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Aeronáutica investiga causas de acidente que matou piloto da AFA

Cadete de 22 anos foi ejetado do avião antes de decolar, em Pirassununga. Laudo que vai indicar o que provocou a ejeção sairá dentro de 30 dias .

O comando da Aeronáutica já iniciou nesta segunda-feira (4) as investigações para descobrir as causas do acidente que matou um cadete da Academia da Força Aérea (AFA) durante esta manhã, em Pirassununga (SP). Ele foi ejetado do assento de um avião modelo Tucano T-27 quando se preparava para decolar.

Durante o dia, um helicóptero da Aeronáutica sobrevoou o local do acidente várias vezes. Os peritos da Polícia Civil chegaram à AFA no começo da tarde e fizeram análises durante duas horas. Na saída, ninguém quis dar entrevista.

O laudo que vai indicar o que provocou a ejeção sairá em 30 dias.

Falha mecânica


Fernando Catalano, professor do curso de engenharia aeronáutica da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, suspeita que houve falha mecânica. “Como o avião ainda estava no solo, ele simplesmente ejetou e provavelmente o piloto caiu com a cadeira no chão sem abrir o paraquedas. É difícil que ele tenha acionado o assento ejetável na decolagem ou no solo. Pode ter tido uma falha mecânica. Não é impossível, mas é muito raro”, disse.

Ainda segundo Catalano, os assentos ejetáveis já salvaram mais de 12 mil pilotos.

O acidente


De acordo com o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, o acidente aconteceu por volta das 7h, próximo da cabeceira da pista de decolagem. Quando o cadete se preparava para decolar para um voo de treinamento, o assento foi ejetado.

Ele foi socorrido e levado para o hospital da Força Aérea na academia, mas não resistiu aos ferimentos.

O piloto estava na academia desde 2009 e tinha 100 horas de voo. Ele cursava o último ano do curso de Formação de Oficiais Aviadores.

A família do cadete foi trazida de Brasília no avião da Força Aérea para cuidar do velório e do enterro, que será nesta terça-feira (5), às 16h30, no Cemitério Campo da Esperança.

Modelo


O Tucano T-27, que é usado nas instruções, é um avião turbohélice de treinamento e ataque leve que pode alcançar 500 quilômetros por hora. Todos os dias são feitas 80 decolagens com esse tipo de aeronave.

O modelo é utilizado pela Esquadrilha da Fumaça da Força Aérea Brasileira e é fabricado no Brasil. O avião possui um sistema de ejeção com 12 explosivos.

Fonte: / NOTIMP


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