Empresa destrói mais 4 aviões-sucata em Congonhas
O programa Espaço Livre, idealizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), começou a demolir desde o dia 2 de abril mais quatro aviões-sucata deixados no aeroporto de Congonhas. A operação teve início em agosto de 2011 e, até o último mês de março, 34 aviões foram destruídos. As aeronaves pertenciam às antigas companhias Transbrasil e Vasp.
Os quatro aviões que são destruídos atualmente no aeroporto de Congonhas pertenciam à Vasp e ocupam 170 mil m² do aeroporto. A empresa responsável pela demolição em São Paulo é a MNO Equipamentos, que já havia retirado outras quatro aeronaves de Congonhas.
O programa Espaço Livre é realizado em sete aeroportos do País. São eles: Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília; Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre; Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador; Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas; Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro; e Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, além do aeroporto de Congonhas.
No total, segundo o Conselho Nacional de Justiça, há 55 aviões-sucata comerciais ocupando espaços úteis nos aeroportos do País. A destruição é feita por equipamento que possui uma espécie de "tesoura", de acordo com a MNO, e pesa mais de 50 t. Cada avião demora cerca de quatro dias para ser destruído.
Além do Conselho Nacional de Justiça, estão envolvidos no programa a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o Ministério da Defesa, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Tribunal de Contas da União (TCU). O Espaço Livre tem como objetivo aumentar o espaço produtivo dos aeroportos, visando a Copa do Mundo de 2014.
Os aeroportos Santos Dumont e de Jacarepaguá, ambos no Rio, de Confins, Belo Horizonte, Uberlândia e Boa Vista, também destinam espaços para aviões-sucata, porém ainda não estão inclusos no Programa Espaço Livre da Justiça.
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