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Pistas de pouso clandestinas também são usadas por cidadãos, diz deputado

Para o deputado Miriquinho Batista (PT-PA), na discussão sobre pistas clandestinas na Amazônia é necessário separar as utilizadas para atividades ilícitas e aquelas usadas pela população. “A grande maioria destas pistas está em zona urbana, os 12 municípios de Marajó têm pistas de pouso e só duas são legalizadas”, relatou.

Para a deputada Janete Capiberibe (PSB-AP), essas pistas devem ser regularizadas e recuperadas porque representam a única forma de levar serviços públicos à população. “Na Amazônia, a maior parte das situações não está nas estatísticas do Estado brasileiro, caracterizado por imensa ausência na região. Precisamos debater essa situação”, sustentou.

Os dois deputados participaram de audiência pública realizada pela Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional para debater a situação das pistas de pouso clandestinas na Amazônia Legal.

Brasil ainda não sabe quantas pistas clandestinas existem na Amazônia

O diretor geral substituto do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Fernando Campagnoli, ressaltou há pouco que o órgão ainda não sabe ao certo quantas pistas clandestinas existem de fato na Amazônia. Segundo Campagnoli, o mapeamento da região ocorre desde 2005 e o objetivo é concluir a identificação das pistas em uso até janeiro do próximo ano.

O representante do Sipam participa de audiência pública realizada pela Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional para debater a situação das pistas de pouso clandestinas na Amazônia Legal.

Segundo Funai, índios utilizam pistas de pouso clandestinas na Amazônia

A assessora da presidência para assuntos parlamentares da Fundação Nacional do Índio, (Funai), Francisca Picanço, defendeu há pouco a regularização de pistas de pouso em terras indígenas pelo Governo Federal. “A maioria dos povos indígenas em áreas de fronteiras utiliza aviões para seu deslocamento. O Estado deve assumir a responsabilidade de regulamentar as pistas para garantir direitos fundamentais dessas populações”, afirma.

Como exemplo, a assessora da Funai relatou que somente na reserva Caiapó, em São Felix do Xingu (PA), vivem 8 mil indígenas. Segundo Francisca Picanço, a aldeia conta com cerca de 25 pistas irregulares e apenas uma legal. “A Funai conduz os índios, frequentemente, até as cidades. Os custos com fretes chegam a R$ 800 mil anuais”, sustenta.

Francisca Picanço participa de audiência pública realizada pela Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional para debater a situação das pistas de pouso clandestinas na Amazônia Legal.

Fonte: Camara dos Deputados / NOTIMP









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