RS: FAB treina reabastecimento de caças
O treinamento diurno e noturno contou com duas aeronaves responsáveis pelo reabastecimento dos caças em pleno voo, como um Hércules C-130 que estava em Santa Maria. Um Boeing KC-137, do 2 Grupo de Transporte - Esquadrão Corsário, do Rio de Janeiro, além de três caças F5-EM decolaram ontem para mais um exercício nos céus.
As unidades que também participaram em Canoas foram o 1 Grupo de Defesa Aérea - Esquadrão Jaguar, sediado na Base Aérea de Anápolis (GO), com caças Mirage 2000; o 1 Grupo de Caça, da Base Aérea de Santa Cruz (RJ), com caças F5-M; o 1 Esquadrão do 4 Grupo de Aviação - Esquadrão Pacau, vindo da Base Aérea de Manaus, com aviões F5-M, e o 1/14 GAV - Esquadrão Pampa, da Base Aérea de Canoas, com caças F5-M.
No reabastecimento em pleno voo, cuja sigla é Revo, o caça está a 5 mil metros acima do nível do mar, e a aeronave abastecedora fica a 8 mil metros de altura. A operação exige máxima atenção, habilidade e perícia do piloto do caça, que precisa encaixar uma espécie de braço externo de seu avião no cesto no extremo de uma das mangueiras que saem da aeronave abastecedora, estabelecendo contato. As aeronaves devem ter a mesma velocidade, entre 400 km/h e 800 km/h.
Dois caças podem ser reabastecidos ao mesmo tempo, um de cada lado da aeronave abastecedora. Cada manobra dura 15 minutos - cinco dos quais são usados para o combustível ser repassado. Segundo a FAB, o procedimento é essencial para aumentar a autonomia das aeronaves de combate quando são necessários deslocamentos distantes, operações táticas ou exercícios de guerra.
Fonte: Correio do Povo / NOTIMP