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Amorim visita Bolívia para fortalecer combate ao narcotráfico na fronteira

O ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, visitará hoje a Bolívia com o objetivo de aprofundar a cooperação militar com este país e o combate ao narcotráfico. “A visita tem como objetivo aprofundar o diálogo e a cooperação na área de Defesa e em temas estratégico-militares”, afirma um comunicado da Embaixada do Brasil em La Paz.

“Entre outros assuntos, será abordado o fortalecimento do controle das fronteiras por meio da monitoração do tráfego aéreo, elemento do combate ao narcotráfico. Isto envolve esforços coordenados de monitoração por radar, veículos aéreos não tripulados e outros meios técnicos”, completa o documento.

A agenda oficial de Celso Amotim no país vizinho inclui reuniões com o ministro das Relações Exteriores, David Choquehuanca, e com seu colega, Rubén Saavedra. Ainda não foi confirmada uma reunião de Amorim com o presidente Evo Morales.

Fonte: / NOTIMP

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Amorim "relança" cooperação com Bolívia

Objetivo de visita é colaboração militar para monitorar fronteira; 80% da cocaína que entra no Brasil vem do país vizinho Inclusão dos EUA em acordo para monitorar o cultivo da folha de coca é descartada, por desconfiança boliviana

FLÁVIA MARREIRO

O ministro Celso Amorim faz hoje sua primeira visita à Bolívia como titular da Defesa com agenda centrada na segurança da fronteira -especialmente monitoramento do tráfico aéreo- e no combate ao narcotráfico.

A visita de Amorim, que assumiu a pasta em agosto, tem o objetivo de enviar uma mensagem política.

Na avaliação de Brasília, é preciso "relançar" a cooperação militar bilateral após os últimos anos de distanciamento, provocados, entre outros elementos, pela maior proximidade da Bolívia com Cuba e Venezuela.


O ministro terá reuniões com seu colega da Defesa, Rubén Saavedra, e com o chanceler David Choquehuanca. Encontro com o presidente Evo Morales ainda não foi confirmado.

O Brasil deseja aprofundar o intercâmbio de inteligência militar e tornar eficaz o frágil monitoramento da fronteira, gargalo no combate ao narcotráfico, com uso compartilhado de radares e veículos aéreos não tripulados.

De acordo com a Polícia Federal, mais de 80% da cocaína que entra no Brasil é proveniente da Bolívia.

CONVÊNIO ANTIDROGAS

Nas próximas semanas, o governo brasileiro espera assinar com a Bolívia convênio antidrogas para monitorar o cultivo de folha de coca, cuja negociação, no âmbito do Ministério da Justiça, se arrasta desde junho passado.

A ideia de fazer um acordo tripartite, com a inclusão dos EUA, foi abandonada. Agora serão dois acordos bilaterais.

O Brasil tentava há anos incluir os americanos em um pacto trilateral e lutava contra a desconfiança da Bolívia, que acusava os EUA de usarem o combate às drogas para interferir politicamente.

O governo brasileiro diz que o "espírito" de cooperação tripartite foi mantido e que a divisão em dois documentos bilaterais se deve a questões técnico-jurídicas.

Fonte: / NOTIMP









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