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Peru pode integrar segurança nas fronteiras

Prestes a assinar um plano binacional com a Colômbia, o Brasil decidiu envolver o Peru nas conversações sobre ações conjuntas de proteção às fronteiras. Brasil, Colômbia e Peru dividem um limite amazônico comum, à margem do rio Solimões (AM). Selvas e rios dessa tríplice fronteira têm sido utilizados com frequência como rotas para o narcotráfico e ao contrabando.

Nesta terça-feira (26), De Nardi reúne-se em Lima com o general Luis Ricardo Howell Balena para informar as bases do plano binacional de segurança fronteiriça com a Colômbia. As conversações fazem parte do Plano Estratégico de Fronteiras, que foi lançado em junho.

Coordenado pelos ministérios da Defesa e da Justiça, o plano prevê a atuação integrada entre órgãos de segurança pública e as Forças Armadas na repressão aos ilícitos, além de ações de cooperação com países vizinhos para intensificar a fiscalização nas fronteiras.

Os acordos bilaterais dão viabilidade jurídica e operacional a ações de combate articulado entre os países, uma vez que os crimes geralmente começam em um país e continuam em outro.

Plano binacional

O plano binacional com a Colômbia deve ser assinado na primeira semana de agosto. A intenção é criar uma espécie de blindagem ao longo dos 1.645 km de fronteira entre os dois países, fazendo com que a atuação de criminosos diminua e permitindo que as comunidades que vivem na região possam se integrar social e culturalmente.

Nos últimos anos, Brasil e Peru têm intensificado a cooperação em matéria de vigilância na fronteira amazônica. Em 2009, os dois países assinaram o “Compromisso de Rio Branco”, declaração conjunta com uma série de medidas para a integração fronteiriça, como o incremento da cooperação na vigilância do espaço aéreo e as jornadas bilaterais cívico-militares nas bacias dos rios comuns.

O acordo com a Colômbia, por sua vez, será o primeiro a ser assinado pelo Brasil após o lançamento do Plano Estratégico de Fronteiras. A intenção do governo é usá-lo como modelo, estendendo esse tipo de negociação com os outros nove países com os quais o Brasil faz fronteira.

Fonte: Diário do Pará / NOTIMP









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