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Voar vai sair mais caro






Governo prepara a nova tabela das tarifas aéreas para este semestre.

Os valores devem variar conforme o horário do voo.

Apesar dos serviços ruins nos aeroportos do país, a Infraero aumentará taxa de embarque até junho.

Rosana Hessel /Jorge Freitas.

Apesar dos constantes atrasos de voos nos aeroportos brasileiros — seja em função da falta de uma infraestrutura aeroportuária decente ou mesmo pelas constantes falhas das empresas aéreas nas escalas das tripulações —, as tarifas aeroportuárias vão ficar mais caras. Os novos valores da taxa de embarque doméstico — hoje de R$ 8,01 a R$ 19,62 — e internacional — de R$ 20,08 a R$ 60 ,25—ainda não estão definidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A entidade deverá anunciar, em breve, uma tabela na qual cria os critérios para o reajuste tarifário, que ocorrerá no primeiro semestre.

Segundo a autarquia, o aumento terá como base o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2010, menos um fator de produtividade que será calculado pela agência para cada aeroporto do país. Os reajustes passarão a ser anuais e as revisões das metas de eficiência ocorrerão a cada cinco anos, a partir de 2013.

Acréscimo

A nova tarifa contará ainda com uma particularidade: ela terá preços de acordo com os horários de pico. Assim como as passagens de avião são mais baratas quando a procura é menor e mais caras quando ela é maior, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) terá a autorização da Anac para praticar acréscimos de até 20% nos horários de pico sobre essa nova tarifa. Ela também poderá aplicar descontos superiores a esse percentual nos horários de menor movimento.

Antes, informou a Anac, não havia um critério para os aumentos tarifários. Esse foi o motivo pelo qual a agência resolveu criar uma metodologia e deverá publicar em breve uma resolução com a tabela de preços reajustados para as taxas de embarque, de pouso e de permanência cobradas das companhias aéreas e dos passageiros. As tarifas de embarque cobradas pela Infraero não eram reajustadas desde 2005.

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE / NOTIMP




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