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FX-2: Boeing retoma contato: Confiante de seu caça, Boeing promove nova investida em Brasília








Empresa começa aproximação com o Brasil visando garantir a compra de 36 caças para a FAB.

Isabel Fleck.

Otimista com a possibilidade de uma reviravolta na concorrência F-X2, que definirá a compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), a empresa norte-americana Boeing já começou o trabalho de aproximação com o governo Dilma. Nesta semana, o vice-presidente da empresa para desenvolvimento de negócios nas Américas, Europa e Israel, Joe McAndrew, veio ao Brasil para retomar os contatos com altos militares da FAB e com empresários de São Paulo. Durante passagem pela capital, ele trouxe mais uma vez a mensagem de que os Estados Unidos estão, de fato, dispostos a transferir tecnologia para o Brasil. McAndrew garantiu que não há qualquer risco de que essa decisão seja revertida.

Segundo ele, isso ficou evidente na decisão do Congresso americano de autorizar a venda dos caças ao Brasil, em setembro de 2009, sem que a compra tivesse sido definida — uma postura rara, já que essa autorização geralmente só é feita um mês antes da assinatura do contrato. O executivo da Boeing também destacou o fato de a autorização ter resistido aos desentendimentos mais recentes entre o Brasil e os Estados Unidos, como na questão do programa nuclear do Irã. “Mesmo com essas divergências, o Congresso dos EUA não ameaçou retirar ou embargar a autorização”, disse ao Correio.

McAndrew considera que a visita dos senadores republicanos John McCain e John Barrasso, no início do mandato de Dilma Rousseff, ajuda a reForçar o compromisso dos parlamentares, inclusive da oposição, com a oferta de transferência de tecnologia do governo Obama. E a visita do próprio Obama ao Brasil, anunciada para março deste ano, é vista com ainda mais otimismo pelo representante da Boeing. “É um sinal muito positivo de que a relação bilateral está ficando mais forte”, afirma McAndrew. A expectativa do executivo é de que a compra dos caças seja um dos temas principais debatidos no encontro entre Obama e Dilma.

O novo governo pediu aos três concorrentes — Boeing, a francesa Dassault e a sueca Saab — que confirmem as propostas e os preços ofertados durante o mandato de Lula. A Boeing, no entanto, declarou já estar estudando uma forma de tornar a proposta mais atraente, o que pode significar, inclusive, uma redução no preço da oferta. McAndrew, contudo, não consegue disfarçar a esperança que veio com o adiamento da decisão para o fim deste ano. “Acreditamos que a presidente Dilma vai olhar de uma forma bastante analítica para essas aeronaves, considerando cada plataforma, preço, capacidade e riscos. Acreditamos que o Super Hornet será a escolha lógica.” (IF)

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE / NOTIMP

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Confiante de seu caça, Boeing promove nova investida em Brasília

Angela Pimenta

Capitaneado por Joseph McAndrew, vice-presidente da área de Defesa da Boeing para as Américas, um time de representantes da empresa esteve ontem em Brasília para conversas com militares, técnicos e políticos do governo.

O tema em questão é a disputa que a Boeing trava com a francesa Dassault e a sueca Saab para a venda de caças à Força Aérea Brasileira.

Como se sabe, recentemente a presidente Dilma Rousseff adiou o anúncio da compra de 36 caças — estimada entre 5 bilhões e 10 bilhões de dólares — e encomendou novos estudos comparativos para técnicos da Aeronáutica e do MDIC sobre os três concorrentes: o americano F-18 Super Hornet da Boeing, o francês Rafale da Dassault e o Gripen da Saab.

Se durante o governo Lula a Boeing se ressentia da flagrante preferência do ex-presidente e do ministro da Defesa, Nelson Jobim, pelo Rafale, agora os americanos se sentem mais confiantes de que podem ganhar a parada.

Tal confiança se baseia na crença de que doravante a disputa será racional, baseando-se em parâmetros como superioridade técnica, preço dos aviões e custo de manutenção.

A Boeing também se sente satisfeita no critério transferência de tecnologia — quesito apresentado pelos franceses como uma grande vantagem competitiva sobre os rivais americanos.

Para tal argumento, a Boeing costuma dizer que a questão está resolvida desde 2009, quando o Congresso americano aprovou o pacote de venda ao Brasil com a transferência incluída.

De agora em diante, o desafio da Boeing é provar sua tese aos assessores de Dilma, além de tentar vencer o antiamericanismo que vigora em parte do governo.

A conferir.

Fonte: PORTAL EXAME / NOTIMP




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