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Rio afasta militares acusados de furto






Exército afasta 30 homens que atuavam no Complexo do Alemão após acusações.

23 PMs também foram afastados.

Após a ocupação do Alemão pelas Forças de segurança, moradores da região fizeram várias denúncias de abusos.

Gabriela Canseco.

O Exército afastou das atividades 30 homens que atuavam na região da Fazendinha, no Complexo do Alemão, zona norte do Rio, após acusações de furto. Foram afastados ainda 23 policiais militares que faziam patrulhamento na localidade.

Durante a retomada dos complexos da Penha e do Alemão pelas Forças de segurança, em novembro, surgiram dezenas de denúncias de moradores sobre abusos cometidos por policiais. Mas essa é a primeira vez que há a suspeita de envolvimento de militares das Forças Armadas e que a denúncia parte dos próprios integrantes da Força de Pacificação.

No dia 4, homens do Exército denunciaram o tenente que comandava a tropa. O nome dele não foi divulgado. Ele teria furtado, no dia anterior, um aparelho de ar-condicionado e outros objetos de uma casa abandonada.

Segundo o major Fabiano Lima de Carvalho, da Comunicação Social da Força de Pacificação, os demais militares -sargentos, cabos e soldados- não estão sendo acusados formalmente.

Como estariam presentes durante o suposto furto, constam inicialmente como testemunhas. Mas a investigação apura o envolvimento dos integrantes do batalhão. Dependendo da conclusão, poderá ser instaurado um inquérito policial militar.

Se houver comprovação de crimes, os suspeitos podem ser expulsos, por meio de condenação na Justiça Militar ou por quebra de código de ética em decisão de um Conselho de Justificação.

SINDICÂNCIA

A Polícia Militar também abriu sindicância. Os policiais foram afastados logo após a PM receber um documento do comandante da Força de Pacificação, general Fernando José Lavaquial Sardenberg, solicitando o afastamento.

Outras 55 denúncias de abusos relatadas por moradores estão sendo investigadas pela Polícia Militar. Já o Exército afirma que esse caso é o único com suspeita de envolvimento de militares.

A Força de Pacificação, que atua desde dezembro, é composta por 1.937 homens, entre militares das Forças Armadas, policiais militares e policiais civis.

Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO / NOTIMP




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