Retrospectiva- Em quatro meses de atuação FAB concluiu 156 missões ao Haiti
Após um ano, militares se emocionam com missão O engajamento da FAB na missão se deu quase que imediatamente após a tragédia. No dia seguinte ao tremor (13/1) decolou para Porto Príncipe a primeira aeronave C-130, com 13 toneladas de suprimentos entre água e alimentos. A partir desse data estabelecia-se uma verdadeira “ponte-aérea” com vôos diários, num primeiro momento, para Porto Príncipe, capital do Haiti. Aviões C-130 e KC-137 (Boeing 707) foram empregados no esforço de socorro ao Haiti. Na rota contrária, os aviões da FAB trasladaram os corpos da fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, do diplomata brasileiro Luiz Carlos da Costa, assim como o dos 18 militares do Exército Brasileiro mortos no terremoto. A atuação da FAB não se restringiu apenas ao transporte de pessoas e mantimentos. Além da ajuda humanitária, a Força Aérea Brasileira enviou para o Haiti o Hospital de Campanha (HCAMP), uma Unidade Celular de Intendência (UCI) e um posto de Comando e Controle, além de equipes de segurança. O HCAMP começou a atender no Haiti no dia 17 de janeiro. E logo nas primeiras 24 horas de funcionamento realizou 196 atendimentos em Porto Príncipe. Cerca de 80 % dos procedimentos foram relativos à ortopedia em decorrência dos ferimentos do terremoto, incluindo cirurgias. No total foram realizados 36 mil atendimentos. 
O Brasil encerrou oficialmente no dia 13 de maio de 2010 as atividades de apoio emergencial ao Haiti. Ao longo de quatro meses, a Força Aérea Brasileira (FAB) concluiu 156 missões de ajuda humanitária perfazendo um total de 3,3 mil horas de voo. Aeronaves de transporte levaram equipes de resgate, equipamentos, alimentos, medicamentos, água, e sobretudo, muita solidariedade para Porto Príncipe. Juntas, a FAB e a Marinha foram responsáveis pelo traslado de 3.991 toneladas de carga.
