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Infraero pode ser privatizada para Copa e Olimpíada







Mantega diz a jornal que abrir capital da empresa geraria "bilhões de reais" ao governo.

A Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) pode ser privatizada como parte do plano para melhorar os serviços e a infraestrutura dos aeroportos brasileiros para a Copa (2014) e os Jogos Olímpicos (2016). O projeto para abrir o capital da companhia foi confirmado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, a um jornal britânico.

Em reportagem publicada nesta segunda-feira (10), o Financial Times informou que o governo prepara um pacote de reformas dos aeroportos brasileiros. A principal medida, e mais polêmica, seria justamente a capitalização da Infraero.

O jornal diz que a estatal é “tradicionalmente vista como fonte de dinheiro pelos partidos políticos”, mas que uma privatização poderia significar a “geração de bilhões de dólares para o governo”.

- O mais importante é mudar a estrutura da Infraero. Mas antes é preciso melhorar sua administração e modernizar sua estrutura para a entrada na Bolsa.

A Infraero administra 67 aeroportos no país e controla 97% do tráfego aéreo brasileiro. Em 2009, a companhia movimentou em torno de R$ 2,61 bilhões (US$ 1,55 bilhão). O valor foi convertido pela reportagem a partir do preço da moeda americana nesta segunda (R$ 1,69).

Para especialistas, a privatização da Infraero seria a melhor saída para melhorar o transporte aéreo nacional. A ideia evitaria, inclusive, os altos atrasos e cancelamentos de voos, além de facilitar obras e investimentos nos maiores terminais brasileiros.

Aeroportos saturados

Um estudo recente da consultoria McKinsey, mostrou que a capacidade dos aeroportos do país encerrou 2009 em 126 milhões de passageiros, com uma demanda de 111 milhões. Em 2014, o fluxo deverá alcançar os 146 milhões.

O levantamento aponta que dos 20 principais aeroportos, sete estão com pátios e terminais de passageiros saturados. E das 12 cidades-sede da Copa, apenas quatro não têm problemas de limitação nos aeroportos atualmente.

O governo federal trabalha com um orçamento de R$ 6,5 bilhões para investir nos aeroportos até 2014, dos quais cerca de R$ 5,5 bilhões irão para as cidades-sede.

Os valores diferem do que vinha sendo aplicado nos aeroportos. Em 2003, por exemplo, foram apenas R$ 42 milhões. Em 2006, R$ 1 bilhão foi injetado, valor que tombou para R$ 270,3 milhões em 2007, de acordo com o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), ligado ao Ministério do Planejamento.

As estimativas sobre o fluxo de passageiros que será gerado durante a Copa variam. Para a McKinsey, serão de 2,9 milhões a 5,8 milhões de passageiros a mais. Já a consultoria Ernest & Young calcula fluxo adicional de 2,25 milhões de passageiros no período do Mundial.

Fonte: PORTAL R7 / NOTIMP




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