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Crítica da Iata é ''terrorismo'', diz Jobim






Para ministro, a Iata, que classificou de desastrosa a situação dos aeroportos brasileiros, reflete apenas o interesse das empresas aéreas.

Tânia Monteiro

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, classificou como terrorismo o conteúdo do relatório da Iata - Associação Internacional do Transporte aéreo que criticou severamente a infraestrutura aeroportuária do Brasil dizendo que ela é um "desastre" e uma "vergonha".

Para o ministro da Defesa, a Iata não protege os usuários e na verdade, reflete apenas o ponto de vista das empresas. E contra-atacou: nunca vi posição da Iata, por exemplo, em relação ao conforto dos passageiros nos voos nas empresas brasileiras. Esta é uma manifestação unilateral, sem conhecimento profundo de causa. Não há esta visão terrorista estabelecida pela Iata, que é meramente uma manifestação do setor comercial.

A Iata representa cerca de 230 empresas aéreas no mundo que, de acordo com seu estatuto, opina sobre segurança, regularidade e economia no transporte aéreo em benefício dos usuários.

Guarulhos. Questionado sobre os problemas apontados pelo relatório em 13 dos 20 principais aeroportos brasileiros, com destaque para as deficiências de Guarulhos, o maior do País, o ministro Jobim reagiu justificando que o governo está realizando obras nos aeroportos e melhorando as suas instalações.

Há problemas (em Guarulhos) sim, mas estamos trabalhando nele, estamos em obras. Há obras de melhoria de pistas, estacionamento, o terminal está basicamente pronto, a construção do outro terminal está em andamento. As coisas estão caminhando e serão atendidas, declarou Jobim, após cerimônia no dia da Bandeira, no Quartel General do Exército.

Terrorismo. Para o ministro da Defesa, sempre que se aproxima o fim do ano, época de férias, festas e de maior fluxo de passageiros, as empresas tentam fazer este terrorismo e, no final, as coisas transcorrem normalmente. Todo este terrorismo que sempre se procura fazer no fim do ano não dá certo. No final, as coisas correm normalmente e não se fala mais no assunto, comentou.

O ministro informou que, na semana que vem, será realizada uma reunião com representantes da Anac e Infraero, justamente para tratar deste tema e assegurar que não haverá problemas no final do ano.

A situação está controlada. É a mesma coisa que aconteceu no ano passado. Haverá todo um processo de recepção e atendimento ao turista. No ano passado, neste momento, todo mundo dizia que iríamos ter um caos e o caos não houve, lembrou.

Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO, via NOTIMP




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