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Embraer vende 50 Phenom 300 à NetJets, dos EUA









Virgínia Silveira

A NetJets, maior operadora de jatos executivos do mundo, assinou ontem com a Embraer acordo de compra de 50 jatos executivos Phenom 300, além de 75 opções. O valor total do negócio, o mais importante conquistado pelo segmento de aviação executiva da Embraer este ano, pode superar a cifra de US$ 1 bilhão, tendo como base o preço de lista da aeronave. O modelo custa cerca de US$ 8 milhões. A assinatura do contrato, segundo a Embraer, deve acontecer até o fim deste ano, e depende da finalização de algumas cláusulas contratuais por parte da NetJets.

O início das entregas para a NetJets está programado para 2013. O acordo inclui suporte à manutenção, com fornecimento de uma ampla cobertura logística, de materiais e de serviços para a nova frota, tanto no mercado americano quanto no europeu. A NetJets, empresa do grupo de seguros e investimentos Berkshire Hathaway, do bilionário Warren Buffett, tem uma frota de 800 aeronaves, composta por 13 modelos de jatos executivos mais populares do mundo.

A Embraer vai desenvolver a edição "Platinum do Phenom 300" em cooperação com a NetJets, empresa pioneira e líder mundial em propriedade compartilhada de jatos executivos. O jato, segundo a Embraer, terá requisitos de tecnologia e conforto definidos pelos proprietários dos aviões da NetJets. "Temos a satisfação de estar em uma posição forte no setor em que atuamos e o orgulho de anunciar esta encomenda de uma aeronave de alto desempenho, ideal para as necessidades dos nossos proprietários em confiabilidade, alcance, conforto interno e eficiência operacional", disse o presidente e CEO da NetJets, David Sokol.

Ontem, o consórcio formado por Helibras e Eurocopter anunciou os dois primeiros contratos fechados com fornecedores brasileiros que participarão do programa de desenvolvimento de partes do helicóptero EC-725, destinado às Forças Armadas. A Inbra Aerospace vai fornecer capôs e carenagens do cone de cauda e a estrutura intermediária do helicóptero em material composto. A tecnologia, ainda não disponível no Brasil, será desenvolvida no país e poderá ser fornecida para outros modelos da Eurocopter, como Tiger e NH90. A Toyo foi selecionada para fazer a usinagem de peças complexas.

O processo de seleção de empresas brasileiras para o EC-725, que prevê a compra de 50 helicópteros por R$ 5,9 bilhões, é acompanhado pelas Forças Armadas, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial. O processo já dura dois anos.

Fonte: VALOR ECONÔMICO, via NOTIMP




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