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Webjet na rota do Ministério Público









MP dá prazo de 10 dias para empresa e Anac explicarem atrasos e voos cancelados.

Venda de bilhete está suspensa

Tereza Rodrigues

Os transtornos causados pelos atrasos e cancelamentos de voos da Webjet Linhas Aéreas nos últimos dias terão que ser explicados ao Ministério Público Federal (MPF). O procurador da República Marcus Marcelus Goulart, do Distrito Federal, instaurou ontem um inquérito civil para apurar quantos e quais voos foram cancelados entre os dias 27 e 30 de setembro.

A empresa terá que explicar, ainda, a quantidade e o tempo de demora dos voos que atrasaram mais de uma hora; o número de consumidores prejudicados; os motivos para os cancelamentos e atrasos, e se eles eram previsíveis. Informações sobre as providências tomadas para amenizar os prejuízos causados aos passageiros também foram requeridas.

Além da Webjet, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem prazo de 10 dias úteis, a contar do recebimento do pedido, para responder aos mesmos questionamentos. No entanto, até o início da noite de ontem, nenhum comunicado oficial do MPF foi protocolado na Anac ou na Webjet. Por meio de suas assessorias de imprensa, ambas pronunciaram que prestarão esclarecimentos ao MPF.

Ontem, a movimentação no guichê da empresa no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, foi tranquila. O balanço de atrasos e cancelamentos divulgado pela Infraero na parte da tarde mostrava que 11 dos 81 voos (13,6%) da Webjet tinham previsão de atrasos superiores a meia hora. O número de voos cancelados pela empresa desde a 0h chegou a 44 (54,3%).

Em nota, a empresa informou que os voos já estavam previamente cancelados e que os passageiros foram reacomodados em aeronaves da Webjet e de outras empresas.

VENDA SUSPENSA - A Anac não prevê medidas punitivas para a Webjet, pelo menos nos próximos 15 dias prazo que a equipe que acompanha a atuação da empresa nos principais aeroportos do país tem para divulgar o relatório.

Depois, se forem constatadas irregularidades no atendimento aos passageiros de acordo com a Resolução nº 141, poderão ser tomadas medidas infracionais, informou a agência.

A venda de bilhetes da companhia para voos programados até amanhã continua suspensa. A promessa é que a situação seja normalizada neste prazo. (Com agências)

Esquema especial

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou que um esquema especial foi montado nos aeroportos pela Anac e Infraero para evitar transtornos aos passageiros no fim de semana das eleições. Em relação à Webjet, que foi proibida pela Anac de vender passagens até sexta-feira por causa dos inúmeros cancelamentos de voos, o ministro Jobim disse que o problema está sendo normalizado nos próximos dias. Este foi um problema interno da empresa, mas nós queremos fazer com que a TAM e a Gol possam substituir na falhas da Webjet, declarou Jobim.

Fonte: ESTADO DE MINAS, via NOTIMP

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MP investiga os atrasos da Webjet

O Ministério Público Federal no Distrito Federal instaurou inquérito civil público para apurar causas e responsabilidades dos atrasos e cancelamentos de voos da Webjet Linhas aéreas registrados em todo o País desde a última segunda-feira.

Foram solicitadas informações à empresa aérea e à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), órgão regulador do setor. Elas têm um prazo de dez dias para se manifestar.

A Webjet deve informar quantos e quais voos foram cancelados entre os dias 27 e 30 de setembro, a quantidade e o tempo de demora dos voos que atrasaram mais de uma hora, o número de consumidores prejudicados, tomando-se por base a quantidade de bilhetes comercializados para tais voos, os motivos para os cancelamentos e atrasos, e se eles eram previsíveis.

O Ministério Público requisitou também informações sobre as providências tomadas pela empresa para amenizar os transtornos e prejuízos causados aos passageiros.

O procurador da República Marcus Marcelus Goulart quer saber, por exemplo, se o consumidor foi informado sobre os motivos dos atrasos e cancelamentos e sobre a nova previsão de partida dos voos.

A Anac deve informar sobre as providências tomadas para regularizar a situação e evitar transtornos aos clientes da Webjet.

O órgão regulador também deve encaminhar ao MPF a relação de todas as reclamações de passageiros formalizadas na Anac contra a Webjet sobre o episódio.

Fonte: JORNAL DO COMMERCIO, via NOTIMP




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