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A vida é uma viagem








O tráfego aéreo dentro do Brasil avançou 20,2% em maio deste ano, comparado com maio de 2009, segundo informa a Anac. Só este ano (nos cinco primeiros meses), o crescimento bateu em 29,86%. A taxa de ocupação nos aviões atingiu 60,31%, mais do que em maio de 2009 (59,19%).

É passageiro demais para aeroporto de menos. Nesse ritmo, não tem pista, sala de embarque e posições nos fingers que aguentem. Não dá para dobrar a operação num ano sem que o bicho pegue. Cresceu todo o mercado, embora as pequenas companhias juntas só operem 18% dos assentos, com destaque para a Azul (que não existia em 2008 e já tem 5,93% do mercado). E o problema não é a TAM ter 40,88% do mercado. Ou a Gol outros 40,18%. O preocupante é que com o aumento do poder aquisitivo, gente que não pisava na porta de um aeroporto agora compra passagem pela internet, pagando com cartão de débito.

O ritmo de crescimento das vendas de passagens no Brasil, via internet é um dos que mais cresce no mundo. Na medida em que a inclusão digital aumenta, o freguês se acostuma a viajar de acordo com o menor preço que a companhia oferece no site. Gente que viaja regularmente faz programação de meses, usa milhagens e até combina milhagem com tarifa. Esse fenômeno social não estava nas análises de crescimento do mercado aéreo no Brasil e muito menos nos cronogramas da Infraero. O mercado Brasil não vai esperar para a Copa do Mundo de 2014 para estrangular nossos aeroportos. Ano que vem, viajar de avião vai ser um sufoco.

Fonte: JORNAL DO COMMERCIO, via NOTIMP




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