Operação PERBRA IV: aeronaves no céu, desafio em terra
Realizar o exercício PERBRA IV a partir de Cruzeiro do Sul (AC) também é um grande desafio para a Força Aérea Brasileira nesta operação. “O treinamento também é para a logística”, afirma o Coronel Luis Carlos Albino, Chefe do Grupo Coordenador do Estado Maior do Sétimo Comando Aéreo Regional (COMAR VII).
Aeronaves no céu, pilotos na linha de voo, cheiro de combustível. A atividade aérea chama a atenção em exercício como a PERBRA IV, afinal, um aeroporto como o de Cruzeiro do Sul (AC) dificilmente recebe um volume tão grande de voos, especialmente de aviões de caça. Mas é no solo onde está a maior desafio nesta operação realizada entre as Forças Aéreas do Brasil(FAB) e do Peru (FAP) até sexta-feira.
O principal objetivo da PERBRA IV é fortalecer a parceria entre o sistemas de defesa aérea do Brasil e do Peru. A operação simula aeronaves em tráfego irregular que saem do espaço aéreo de um país para outro. Enquanto os caças partiam para a interceptação, os comandos de controle coordenavam as medidas de policiamento aéreo e a passagem da aeronave suspeita pela fronteira.
No Brasil, o Cindacta IV, em Manaus, e o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileira (COMDABRA), em Brasília, participam ativamente da operação PERBRA IV. Além da integração entre os elos brasileiros, a todo instante é mantido contato com o Comando de Control Aeroespacial (COMCA) , da Força Aérea do Peru.
Apoio em solo
“Todos esses militares precisam de suporte básico como alimentação, hospedagem, transporte”, explica o Coronel. Ele elogia também o apoio do 61° Batalhão de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro.
Na operação, vieram para Cruzeiro do Sul três esquadrões aéreos e seis aeronaves, vindos de Campo Grande (MS) e Manaus (AM). A cidade é ainda sede de um Destacamento de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA).
