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Irã: Hillary anuncia duras sanções





A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse ontem que o Irã, devido ao seu programa nuclear, será punido com as sanções mais duras que já enfrentou, na votação do Conselho de Segurança da ONU prevista para hoje, às 11h (horário de Brasília).

Em uma coletiva de imprensa em Quito, Hillary adiantou que “a unidade na comunidade internacional sobre o assunto é muito significativa”.

Diplomatas ocidentais acreditam que 12 membros do Conselho, incluindo os cinco com poder de veto, devem apoiar a resolução.

A previsão é que apenas Líbano, Brasil e Turquia – integrantes provisórios da organização – votem contra as sanções. Os EUA vêm indicando que já conseguiram pelo menos os nove votos necessários do total de 15 no Conselho para aprovar o projeto.

Para o Brasil, a aprovação por ampla maioria de uma quarta rodada de sanções seria uma derrota aos esforços diplomáticos do país, que conseguiu, junto à Turquia, um acordo nuclear com o Irã. A chamada Declaração de Teerã foi consagrada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como um sinal claro de que não havia necessidade de novas sanções. Entretanto, um dia depois da assinatura do acordo, os EUA anunciaram uma nova proposta de sanções na ONU.

Brasil insiste apesar das declarações de Hillary indicando a iminência das novas medidas punitivas contra o Irã, segundo o Itamaraty, o Brasil ainda não desistiu de buscar o apoio de outros países do Conselho de Segurança para o acordo nuclear que costurou com a República Islâmica.

– Nos últimos dias, o Brasil tem se mantido em conversações com outros países do Conselho por meio do ministro Celso Amorim, que inclusive telefonou hoje aos chanceleres da Rússia, China e vários outros – explicou um porta-voz do Itamaraty.

O novo projeto de sanções deve atingir 41 empresas iranianas, bloquear investimentos do país no exterior em certas atividades sensíveis, como minas de urânio, proibir a venda ao Irã de oito novas categorias de armamento pesado, além de autorizar inspeções de navios iranianos em alto-mar.

– É uma resolução forte e com amplo espectro, que terá um impacto real sobre o Irã – estimou a embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice.

Os EUA suspeitam que Teerã esteja desenvolvendo armas atômicas, embora Teerã afirme que as suas atividades nucleares têm fins pacíficos.

Fonte: JORNAL DO BRASIL, via NOTIMP




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