Esquadrilha da Fumaça - História

A Esquadrilha da Fumaça conquistou seu nome por uma idéia que o tenente Domenech aprimorou e é a base até os dias de hoje. A técnica que faz os aviões expelirem fumaça consiste no seguinte: um tanque armazenando óleo fino está ligado por uma mangueira ao escapamento do avião. Acionado pelo piloto, o óleo é injetado no escapamento direito, que é o mais quente. No ar, o óleo se vaporiza e condensa, transformando-se em fumaça.

A Esquadrilha da Fumaça fez sua primeira apresentação em 14 de maio de 1952, com aviões North American T-6 Texan, modelo utilizado até 1977. Entretanto, entre 1968 e 1972, foram utilizados jatos franceses Aeropastiale CM-170-2 Fouga Magister, que se mostraram inadequados às condições brasileiras.

As apresentações foram interrompidas em 1977 e retomadas em 8 de dezembro de 1983, com aviões Neiva Universal T-25, logo substituídos por modernos Embraer EMB-312 Tucano, usados até hoje.

Os membros da esquadrilha permanecem 4 anos em atividade e depois são transferidos para outra unidade da FAB. A base atual é na Academia da Força Aérea em Pirassununga, em São Paulo e o piloto mais famoso da Esquadrilha da Fumaça foi o Coronel Braga que pilotava um T-6.

Desde a fundação, outros modos de produzir fumaça, além da técnica criada pelo tenente Domenech foram utilizados ao longo da história da Esquadrilha até se chegar ao sistema atual, desenvolvido pelos Anjos da Guarda, melhorando sensivelmente o rendimento das aeronaves.

OBJETIVO

O Esquadrão de Demonstração Aérea da FAB (EDA), ou a Esquadrilha da Fumaça, tem por objetivo conquistar o respeito internacional. Serve como espelho tanto para os profissionais brasileiros do ramo da aviação quanto à indústria aeronáutica local. Estimula, ainda, os jovens que seguem a carreira militar.

As arrojadas manobras da nossa Esquadrilha são admiradas no mundo inteiro. Não há, no entanto, um ranking que aponte qual é a melhor do planeta. As diversas esquadrilhas usam aviões diferentes, o que impede o comparativo, segundo o site da EDA.

Fonte: Atibaia News, via NOTIMP