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Aeroporto terá pista para folia






Carlos Prates: Depois de ser descartado como sede da Cidade Administrativa, terminal deve ceder terreno a arena para até 100 mil pessoas

Pedro Rocha Franco

A Prefeitura de Belo Horizonte negocia com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) a liberação de parte do Aeroporto Carlos Prates, na Região Noroeste da capital, para construção de uma arena de eventos. Uma enorme área compreendida entre a pista de decolagem e o Anel Rodoviário está ocioso e pode ser a solução para um problema histórico da capital: a falta de espaços para organização de eventos de grande porte. “O local pode ser destinado a eventos abertos para até 100 mil pessoas”, afirma o prefeito Marcio Lacerda (PSB), que explica ainda que, no caso da concretização do acordo, será preciso construir um acesso viário até o local.

Amanhã, representantes dos dois órgãos se reúnem para definir detalhes do acordo. A Infraero já se declara interessada em negociar o espaço que, atualmente, encontra-se vago. No encontro, deve ser decidido o tamanho da área e o que a prefeitura oferecerá em troca, se um montante mensal em dinheiro ou algum bem público municipal.

Com o fechamento do Mineirão para reforma, visando à Copa’2014, e a reconstrução do Independência, a cidade praticamente fica sem espaços disponíveis para eventos, exceto a Praça da Estação, que tem capacidade limitada a 15 mil pessoas. No ano passado, sob o argumento de evitar atos de vandalismo em festas, a prefeitura chegou a vetar eventos no local. Depois de vários protestos, o município montou uma comissão para analisar a questão. A equipe fixou a lotação máxima para uso do espaço, que foi liberado para as fun fests durante os jogos da Copa’2010.

A ociosidade do espaço anexo ao Aeroporto Carlos Prates é motivo de negociações desde 2006. Antes de definir o antigo Hipódromo Serra Verde para abrigar a Cidade Administrativa, a ideia do governo estadual era construí-la na área ocupada pelo terminal aéreo, num espaço de 496 mil metros quadrados. Depois de levantar a possibilidade, o governo alegou que a demora na liberação do terreno inviabilizou o projeto.

Atualmente, o Aeroporto Carlos Prates recebe voos não-regulares das empresas de táxi aéreo e helicópteros. Abriga ainda uma escola de aviação e a sede do Aeroclube de Minas Gerais – os dois responsáveis pela formação de profissionais.

METRÔ: A Prefeitura de BH prepara um estudo de viabilidade, em mais uma tentativa de conseguir expandir o metrô da capital. Como o governo federal não confirma o repasse integral da verba necessária para implantação das linhas 2 (Barreiro/Calafate) e 3 (Pampulha/Savassi) e extensão do ramal Eldorado-Venda Nova, o município avalia a possibilidade de tocar as obras a partir de parcerias público-privadas (PPP). “Até setembro, o governo federal deve decidir quanto a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) vai destinar à obra nos próximos quatro anos”, diz o prefeito Marcio Lacerda (PSB). Para ele, a entrada de investidores privados pode garantir maior rapidez na ampliação do sistema.

Fonte: ESTADO DE MINAS, via NOTIMP




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