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Piloto da Esquadrilha da fumaça morre em show






Aeronáutica investiga causas do acidente

Uma aeronave T-27 Tucano da Esquadrilha da Fumaça da Força Aérea Brasileira (FAB) caiu ontem com uma pessoa a bordo em Lages, Santa Catarina, durante apresentação para comemorar os 49 anos do Aeroclube da cidade. O piloto, o capitão Anderson Amaro Fernandes, morreu na hora. Nascido em Fortaleza (CE), Fernandes, que completaria 34 anos no próximo dia 20, ingressou na FAB em 1996. Atualmente, era o chefe da Subseção de Patrimônio e já tinha ocupado os cargos de instrutor de voo e de líder da esquadrilha. Este era o último ano em que o piloto faria apresentações com o grupo. De acordo com nota divulgada pela FAB, o Comando da Aeronáutica iniciou as investigações para identificar as causas do ocorrido.

O acidente aconteceu por volta das 17h de sexta-feira. O avião caiu a cerca de 100 metros da pista do Aeroporto Federal do Guarujá, quando o piloto da FAB tentava completar uma manobra. De acordo com o Corpo de Bombeiros do município catarinense, cerca de 10 mil pessoas assistiam à apresentação, mas não houve ocorrência de outras vítimas. O local foi isolado pelo Exército e pela Esquadrilha da Fumaça.

De acordo com informações da Aeronáutica, o modelo da aeronave do acidente inovou o mercado e faz parte das forças aéreas de países como Argentina, Colômbia, França, Honduras, Iraque e Venezuela.

Esse não é o primeiro acidente com a Esquadrilha da Fumaça. O município de Lages, inclusive, já havia sido palco de outro episódio, em março de 1997, quando uma aeronave da esquadrilha se acidentou. Em fevereiro de 2004, duas aeronaves, do mesmo modelo T-27, chocaram-se no ar durante treinamento em Santa Rita do Passa Quatro, em São Paulo. No entanto, os tripulantes não sofreram ferimentos graves.

Acrobacias

Situado atualmente na Academia da Força Aérea de Pirassununga, no estado de São Paulo, o Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), mais conhecido como Esquadrilha da Fumaça, fez sua primeira apresentação em 14 de maio de 1952, no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro. Formado por um grupo de pilotos e de mecânicos da FAB, que já fizeram mais de 3 mil demonstrações de acrobacias aéreas em todo o Brasil e também em outros países, o destacamento tem como objetivo ser um importante instrumento de comunicação da Força Aérea Brasileira. Assim, costuma ser o representante da entidade em importantes eventos, como a tradicional comemoração da Independência, em 7 de setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

De acordo com a FAB, para ser um membro da esquadrilha é preciso que o piloto seja formado pela Academia da Força Aérea e tenha, no mínimo, 1,5 mil horas de voo. Antes de fazer apresentações para o público, o oficial passa por dois ou três treinamentos diários até que uma comissão formada por uma equipe do esquadrão o aprove para fazer parte do grupo. A permanência de cada piloto na esquadrilha é de quatro anos.

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE, via NOTIMP




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