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Oferta de voos para fora do Brasil aumenta 63% desde 2003, diz Anac






Tarso Veloso, de Brasília

As companhias nacionais de aviação operam menos da metade das decolagens para o exterior, segundo levantamento divulgado ontem pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas vêm elevando sua presença nessas rotas. Do total de movimentos ao exterior, 591 são realizados por empresas internacionais e 329 por companhias nacionais. Atualmente são realizadas 920 decolagens por semana para 30 destinos internacionais. Em 2003, eram 563 - um aumento de 63,4%.

O número não inclui voos que transportam somente carga e nem possibilidades de conexão para outros destinos internacionais.

A TAM é a aérea nacional com maior participação nos voos para outros países, com 203 decolagens semanais. A Gol/Varig realiza 122 e a Meta 4. Em 2003 as companhias nacionais realizavam 229 movimentos. O número em 2010 é 43,7% maior. Os voos operados por empresas estrangeiras passaram de 334 para 591. O aumento foi de 76,9%. O número de empresas estrangeiras também cresceu de 31 companhias em operação para 42.

Os destinos de empresas nacionais com maior número de voos a partir do Brasil são Argentina, com 210 decolagens semanais, Estados Unidos (194), Uruguai (67) e Portugal, com 58.

Existem duas explicações principais para o aumento do número de voos. A primeira é a queda do dólar. Em abril de 2003, a moeda estava cotada a R$ 3,31. Hoje o valor é praticamente metade, R$ 1,75. O segundo motivo é o fim dos preços tabelados. Anteriormente, com preços tabelados, as companhias não podiam praticar promoções abaixo de valores determinados, mesmo na baixa temporada.

Segundo uma resolução da Anac, editada no ano passado, os descontos sobre a tabela de referência foram iniciados em abril de 2009, com 20%. A redução passou a 50% em julho e 80% em outubro. No dia 23 deste mês os descontos estarão totalmente liberados. Os voos para a América do Sul já são livres desde setembro de 2008. Nos domésticos, a liberdade tarifária foi autorizada em 2005.

Com o fim das restrições de desconto, as companhias poderão lançar mais promoções, beneficiando o consumidor.

Fonte: VALOR ECONÔMICO, via NOTIMP




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