|

Centro de Lançamento de Alcântara sedia evento científico internacional





Grupo de  pesquisadoresO Centro de Lançamento de Alcântara sedia, até 20 de março, o Núcleo Brasileiro do Programa Internacional de Medidas de Precipitação (GPM-Br), coordenado pela Agência Espacial Brasileira (AEB) e com participação ativa do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). A equipe de pesquisas é composta por 50 cientistas e técnicos, incluindo 10 estrangeiros que atuam em órgãos científicos de outras nações.

A Campanha Seichu (batizada com este nome por ser como os índios tupinambás denominavam o conglomerado de estrelas Plêiades, que indicava o período das chuvas) é a primeira de uma série prevista para este ano, que tem por finalidade a análise da estrutura de nuvens quentes e frias, bem como a realização de atividades de calibração e validação de algoritmos da futura constelação de satélites da Global Precipitation Measurement (GPM), que é um programa internacional de medidas de precipitação coordenado pela NASA (Norte Americana) e pela JAXA (Japonesa) aberto a participações de agências espaciais e meteorológicas internacionais, que visa monitorar, por meio de satélites, as precipitações na atmosfera em alta resolução temporal.

Lançamento de sonda meteorológicaO grupo, além de contar com toda a infra-estrutura e logística do CLA, é apoiado no âmbito operacional de forma ampla e decisiva, visto que o Centro possui equipamentos e instrumentos altamente capacitados a medidas de física das nuvens quentes, tais como o moderníssimo Radar Meteorológico Doppler Banda X de Dupla Polarização, sistemas de radiossondagens e medidas meteorológicas de
superfície. Agrega-se também o elevado nível operacional e de adestramento do Centro de Lançamento de Alcântara, que já realizou experimentos internacionais de intercomparação de medidas de radiossondagens na região tropical, supervisionado pela World Meteorological Organization (WMO) em 2001.

Origem do nome Seichu – “Os tupinambás conheciam muito bem o aglomerado estelar das Plêiades e o denominavam "Seichu". Quando elas apareciam, afirmavam que as chuvas iam chegar, como chegavam, efetivamente, poucos dias depois. Como a constelação aparecia alguns dias antes das chuvas e desaparecia no fim para tornar a reaparecer em igual época, eles reconheciam perfeitamente o intervalo de tempo decorrido de um ano a outro.” (Fonte: Edição 45 da Scientific American Brasil)

“D’Abbeville fez o melhor trabalho sobre astronomia tupinambá encontrado na literatura histórica brasileira. Embora tenha passado apenas quatro meses no Maranhão, foi capaz de descrever mais de trinta termos relacionados à astronomia e alguns conceitos empíricos astronômicos.” (Fonte: Revista da SBHC, Rio de Janeiro, jan. | jun. 2005)

Claude D’Abbeville – Padre francês, missionário Capuchinho, participou de expedição ao Maranhão em 1612 e pesquisou a relação entre os índios e a astronomia.

Fonte: CLA



Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented