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Vazamento de negócio irritou presidente





O vazamento da informação de que os franceses aceitaram reduzir o preço cobrado pelos aviões Rafale, o modelo preferido do Planalto para reequipar a Força Aérea Brasileira, irritou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Para Lula, o valor apresentado “ainda é insuficiente” para fechar o contrato. Por isso o governo, embora insista que há uma “assumida preferência” pelo modelo francês Rafale, quer continuar negociando e insiste que só fechará o contrato se o preço cair ainda mais.

– Tem de reduzir mais. Tem de melhorar as condições – afirmou um auxiliar direto do presidente ao ressaltar que esta questão “é muito mais do que preço e contra-preço”.

Por conta desta insatisfação que chamou de “plantação de informação”, que poderia levar os franceses “a se acomodarem”, o presidente Lula avisou e reiterou que o contrato não está fechado e que as negociações ainda estão em curso, podendo levar ainda algum tempo.

O argumento do governo é que este negócio tem de ser bom para os dois lados. O Brasil precisa do avião, quer comprá-lo e quer a transferência de tecnologia. Além disso, o presidente Lula já classificou a França como o “parceiro estratégico” do Brasil, revelando a preferência pelo caça da empresa francesa Dassault. Mas, por outro lado, o governo brasileiro tem reiterado que a França, para deslanchar o seu projeto, precisa que o avião seja comprado pelo Brasil, já que o caça não ganhou nenhuma outra concorrência no mundo.

O Brasil tem um trunfo ainda maior para baixar o preço do pacote. É que, embora o lote inicial seja de 36 aeronaves, a ideia posterior é de se chegar a 120 aviões, unificando a frota da FAB.

Fonte: ZERO HORA, via NOTIMP





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