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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 30/12/2018 / Mulheres são 40% dos controladores de tráfego aéreo no Brasil




Mulheres são 40% dos controladores de tráfego aéreo no Brasil ...  


Vinícius Casagrande ...  



A tenente Cristiane Lara Prestes, 38, virou controladora de tráfego aéreo de forma "casual", como ela mesmo define. Quando decidiu prestar concurso para ser sargento da Aeronáutica, em 2001, conhecia bem pouco da profissão, mas foi a sua opção na hora de escolher a carreira dentro da Força Aérea Brasileira (FAB).

"Apesar de não ter ainda todas as informações sobre a profissão, escolhi a especialidade de controle de tráfego aéreo porque parecia ser a mais atraente", afirmou. Depois de 17 anos, diz que a carreira é apaixonante. Atualmente, ela trabalha no Centro de Controle de Área Amazônico, responsável pelos voos na região Norte do Brasil.

Participação feminina maior no Brasil
Hoje, Cristiane é uma das 1.560 mulheres controladoras de tráfego aéreo no Brasil. Elas já representam cerca de 40% dos 3.918 profissionais da área no país, segundo dados da FAB.

O índice é o dobro dos Estados Unidos, onde a profissão tem 20% de mulheres, de acordo com dados da consultoria DataUSA.

No Reino Unido, o índice é de cerca de 25%, segundo dados da Nats, maior empresa prestadora desse tipo de serviço no país.

Na Austrália, o índice é ainda menor. Apenas 13% dos controladores de tráfego aéreo são mulheres. A Airservices Australia, que presta esse serviço no país, abriu em outubro um processo seletivo para contratação de novos profissionais com uma campanha para atrair mais mulheres.

Em países mais conservadores, esse mercado foi aberto às mulheres somente nesta década. Nos Emirados Árabes Unidos, por exemplo, Nouf al Afifi foi a primeira mulher controladora de tráfego aéreo do país. Ela ingressou na carreira em 2011.

Para a tenente Cristiane, o fenômeno não está ligado apenas à profissão, mas, sim, ao avanço das mulheres em todos os campos profissionais.

"Não acho que a resposta esteja na atividade de tráfego aéreo em si, mas, sim, num fenômeno generalizado em todas as áreas. As mulheres vêm conquistando respeito e espaço na sociedade. Somos tão capazes quanto os homens para desempenhar atividades em qualquer área de atuação, como política, Justiça, medicina, ciência, aviação, engenharia, entre outros. O número de mulheres no tráfego aéreo é reflexo dessa crescente realidade, e não porque o tráfego aéreo tenha algum atrativo especial para o gênero feminino", afirmou.


Uma das profissões mais estressantes do mundo
A profissão de controlador de tráfego aéreo é constantemente relacionada como uma das mais estressantes do mundo. Apesar de descrever a atividade como envolvente, desafiadora, instigante e até apaixonante, a tenente Cristiane concorda que o nível de estresse é bastante elevado.

"Acredito que sim, pelo grau de responsabilidade, que é intrínseco a cada decisão que é tomada pelo controlador de tráfego aéreo. Toda decisão é única diante de cada situação, e o número de variáveis envolvidas pode ser bastante desafiador", afirmou.

Segundo ela, é necessário 100% de foco no que está acontecendo nos céus. "A profissão exige muito raciocínio lógico, espacial, atenção e concentração o tempo todo. É como um jogo de xadrez constante, em que o que está em jogo é a segurança do transporte aéreo de milhares de pessoas", declarou.

Clima ruim é o pior cenário
Em dias de chuvas e tempestades, não são apenas os passageiros que sofrem com atrasos e cancelamentos de voos. Para a tenente Cristiane, esse é um dos piores cenários para o trabalho de um controlador de tráfego aéreo.

"Condições meteorológicas adversas é uma das situações mais difíceis para o controlador de tráfego aéreo trabalhar, porque tira a possibilidade de planejamento. E planejamento é um dos pilares da nossa atuação", afirmou.

"Esse é um cenário desafiador que poderia ser comparado ao de um médico que se prepara para uma cirurgia de rotina, mas que encontra uma enfermidade muito mais complexa do que a esperada. O paciente começa a sangrar e, o que antes tinha passos previsíveis e estaria sob controle, agora se tornou imprevisível, extremamente complexo e desafiador", comparou.

Ela se recorda especialmente de um dia em que os aeroportos Santos Dumont e Galeão, ambos no Rio de Janeiro, fecharam por causa das condições climáticas.

"Nesse dia, fui auxiliada por um assistente, um coordenador de setor e pelo supervisor, que me ajudavam a enxergar todos os conflitos, já que o cenário era de muitas aeronaves desviando fora da rota, e aeronaves orbitando no céu, aguardando melhoria dos aeroportos", afirmou.

Foram necessárias cerca de duas horas para as condições meteorológicas melhorarem naquele dia e os aviões voltarem à sua rota original. "Foi preciso muito sangue frio, atenção, agilidade e, principalmente, apoio do resto da equipe", disse.

Salário inicial é de R$ 4.500 a R$ 5.000
Os controladores de tráfego aéreo podem ser civis ou militares. A formação dos civis é feita pelo Instituto de Controle do Espaço Aéreo, em São José dos Campos (SP), e tem duração de até nove meses. O salário inicial da carreira gira em torno de R$ 5.000.

Os militares são formados pela Escola de Especialistas de Aeronáutica, em Guaratinguetá (SP). O curso dura dois anos, com formação militar e técnico especializada, e salário inicial em torno de R$ 4.500, segundo a FAB. Eles iniciam a carreira como terceiro-sargento, podendo chegar à graduação de Suboficial ou ao posto de Oficial após realizar concursos internos.

A duração dos cursos é diferente por causa da formação militar dos controladores que são ligados à FAB e trabalham em aeroportos cujo controle de tráfego aéreo é de responsabilidade do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo). Os controladores civis trabalham em aeroportos cujas torres de controle são administradas pela Infraero.

Para se candidatar, é necessário ter ensino médio completo e conhecimento intermediário da língua inglesa.


Fotos: Tenente Cristiane Lara Prestes com sua equipe no Centro de Controle de Área Amazônico (Divulgação/FAB)




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL UOL


TODOS A BORDO - Mulheres são 40% dos controladores de tráfego aéreo no Brasil; veja rotina


Vinícius Casagrande | Publicada em 30/12/2018 04:00

A tenente Cristiane Lara Prestes, 38, virou controladora de tráfego aéreo de forma "casual", como ela mesmo define. Quando decidiu prestar concurso para ser sargento da Aeronáutica, em 2001, conhecia bem pouco da profissão, mas foi a sua opção na hora de escolher a carreira dentro da Força Aérea Brasileira (FAB).
"Apesar de não ter ainda todas as informações sobre a profissão, escolhi a especialidade de controle de tráfego aéreo porque parecia ser a mais atraente", afirmou. Depois de 17 anos, diz que a carreira é apaixonante. Atualmente, ela trabalha no Centro de Controle de Área Amazônico, responsável pelos voos na região Norte do Brasil.
Participação feminina maior no Brasil
Hoje, Cristiane é uma das 1.560 mulheres controladoras de tráfego aéreo no Brasil. Elas já representam cerca de 40% dos 3.918 profissionais da área no país, segundo dados da FAB.
O índice é o dobro dos Estados Unidos, onde a profissão tem 20% de mulheres, de acordo com dados da consultoria DataUSA.
No Reino Unido, o índice é de cerca de 25%, segundo dados da Nats, maior empresa prestadora desse tipo de serviço no país.
Na Austrália, o índice é ainda menor. Apenas 13% dos controladores de tráfego aéreo são mulheres. A Airservices Australia, que presta esse serviço no país, abriu em outubro um processo seletivo para contratação de novos profissionais com uma campanha para atrair mais mulheres.
Em países mais conservadores, esse mercado foi aberto às mulheres somente nesta década. Nos Emirados Árabes Unidos, por exemplo, Nouf al Afifi foi a primeira mulher controladora de tráfego aéreo do país. Ela ingressou na carreira em 2011.
Para a tenente Cristiane, o fenômeno não está ligado apenas à profissão, mas, sim, ao avanço das mulheres em todos os campos profissionais.
"Não acho que a resposta esteja na atividade de tráfego aéreo em si, mas, sim, num fenômeno generalizado em todas as áreas. As mulheres vêm conquistando respeito e espaço na sociedade. Somos tão capazes quanto os homens para desempenhar atividades em qualquer área de atuação, como política, Justiça, medicina, ciência, aviação, engenharia, entre outros. O número de mulheres no tráfego aéreo é reflexo dessa crescente realidade, e não porque o tráfego aéreo tenha algum atrativo especial para o gênero feminino", afirmou.
Uma das profissões mais estressantes do mundo
A profissão de controlador de tráfego aéreo é constantemente relacionada como uma das mais estressantes do mundo. Apesar de descrever a atividade como envolvente, desafiadora, instigante e até apaixonante, a tenente Cristiane concorda que o nível de estresse é bastante elevado.
"Acredito que sim, pelo grau de responsabilidade, que é intrínseco a cada decisão que é tomada pelo controlador de tráfego aéreo. Toda decisão é única diante de cada situação, e o número de variáveis envolvidas pode ser bastante desafiador", afirmou.
Segundo ela, é necessário 100% de foco no que está acontecendo nos céus. "A profissão exige muito raciocínio lógico, espacial, atenção e concentração o tempo todo. É como um jogo de xadrez constante, em que o que está em jogo é a segurança do transporte aéreo de milhares de pessoas", declarou.
Tenente Cristiane Lara Prestes com sua equipe no Centro de Controle de Área Amazônico (Divulgação/FAB)
Clima ruim é o pior cenário
Em dias de chuvas e tempestades, não são apenas os passageiros que sofrem com atrasos e cancelamentos de voos. Para a tenente Cristiane, esse é um dos piores cenários para o trabalho de um controlador de tráfego aéreo.
"Condições meteorológicas adversas é uma das situações mais difíceis para o controlador de tráfego aéreo trabalhar, porque tira a possibilidade de planejamento. E planejamento é um dos pilares da nossa atuação", afirmou.
"Esse é um cenário desafiador que poderia ser comparado ao de um médico que se prepara para uma cirurgia de rotina, mas que encontra uma enfermidade muito mais complexa do que a esperada. O paciente começa a sangrar e, o que antes tinha passos previsíveis e estaria sob controle, agora se tornou imprevisível, extremamente complexo e desafiador", comparou.
Ela se recorda especialmente de um dia em que os aeroportos Santos Dumont e Galeão, ambos no Rio de Janeiro, fecharam por causa das condições climáticas.
"Nesse dia, fui auxiliada por um assistente, um coordenador de setor e pelo supervisor, que me ajudavam a enxergar todos os conflitos, já que o cenário era de muitas aeronaves desviando fora da rota, e aeronaves orbitando no céu, aguardando melhoria dos aeroportos", afirmou.
Foram necessárias cerca de duas horas para as condições meteorológicas melhorarem naquele dia e os aviões voltarem à sua rota original. "Foi preciso muito sangue frio, atenção, agilidade e, principalmente, apoio do resto da equipe", disse.
Salário inicial é de R$ 4.500 a R$ 5.000
Os controladores de tráfego aéreo podem ser civis ou militares. A formação dos civis é feita pelo Instituto de Controle do Espaço Aéreo, em São José dos Campos (SP), e tem duração de até nove meses. O salário inicial da carreira gira em torno de R$ 5.000.
Os militares são formados pela Escola de Especialistas de Aeronáutica, em Guaratinguetá (SP). O curso dura dois anos, com formação militar e técnico especializada, e salário inicial em torno de R$ 4.500, segundo a FAB. Eles iniciam a carreira como terceiro-sargento, podendo chegar à graduação de Suboficial ou ao posto de Oficial após realizar concursos internos.
A duração dos cursos é diferente por causa da formação militar dos controladores que são ligados à FAB e trabalham em aeroportos cujo controle de tráfego aéreo é de responsabilidade do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo). Os controladores civis trabalham em aeroportos cujas torres de controle são administradas pela Infraero.
Para se candidatar, é necessário ter ensino médio completo e conhecimento intermediário da língua inglesa.

De mísseis a dúvida sobre carro aberto: veja 6 pontos da posse de Bolsonaro


Publicada em 30/12/2018 04:00

Por algumas curiosidades e pelo esquema de segurança extremamente rigoroso, a posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), será singular. A presença tanto de líderes conservadores, como os primeiros-ministros Viktor Orbán (Hungria) e Benjamin Netanyahu (Israel), quanto de referências sul-americanas, como o presidente boliviano Evo Morales, será só um dos ingredientes.
Entre os milhares de policiais militares escalados para trabalhar na posse e os mísseis antiaéreos colocados à disposição pelas Forças Armadas, o UOL listou seis pontos da posse de Jair Bolsonaro, que acontecerá no próximo dia 1º em Brasília.
Terrorismo e carro aberto
A Polícia Federal revelou estar investigando uma ameaça de ataque terrorista durante a posse de Jair Bolsonaro. A autoria seria de um grupo radical que reivindicou ter colocado uma bomba em uma igreja em Brazlândia, região administrativa do Distrito Federal, na madrugada de Natal, no dia 25 - o artefato explosivo foi desarmado pela Polícia Militar. No site do grupo autodenominado antipolítico e terrorista, há um texto considerado pela Polícia Civil como ameaça ao presidente eleito. "Se a facada não foi suficiente para matar Bolsonaro, talvez ele venha a ter mais surpresas em algum outro momento, já que não somos os únicos a querer a sua cabeça", diz o trecho do texto. A Polícia Federal, no entanto, informou que a posse correrá normalmente, independentemente das ameaças. Uma das questões mais delicadas e que está diretamente atrelada à segurança da posse é o desfile em carro aberto - ainda não confirmado por Bolsonaro, que deve decidir sobre o assunto em cima da hora.
Mísseis antiaéreos
A segurança não será reforçada só em terra. A Força Aérea Brasileira (FAB) já afirmou que estará com aeronaves e mísseis antiaéreos para coibir qualquer ameaça. A logística montada segue a dos grandes eventos que o Brasil sediou nos últimos anos, como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, onde o espaço aéreo será restrito. O presidente Michel Temer ainda assinou um decreto em que autoriza as Forças Armadas a abaterem aeronaves "suspeitas ou hostis, que possam apresentar ameaça à segurança", no dia da cerimônia de posse de Jair Bolsonaro. O texto leva em conta todo o espaço aéreo brasileiro, e não apenas a área em que haverá restrições de voo.
Plano rígido de segurança
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e as Forças Armadas vão se unir no dia 1º para garantir a segurança da posse do presidente eleito. Cerca de 2,6 mil policiais militares, 36 agentes do Detran e outros 350 militares do Corpo de Bombeiros serão responsáveis pelas 500 mil pessoas que devem acompanhar a posse. Os interessados em comparecer ao evento terão de passar por vistorias e revistas em quatro pontos próximos à Rodoviária do Plano Piloto. Está vetada a entrada de objetos como fogos de artifício, objetos cortantes, drones, armas de fogo, produtos inflamáveis, animais de estimação, carrinhos de bebê e guarda-chuvas.
140 convidados e 12 chefes de Estado
Jair Bolsonaro (PSL) tomará posse diante de uma lista extensa de convidados. A celebração será em quatro etapas, começando na Catedral de Brasília e terminando com um coquetel no Palácio do Itamaraty. 140 pessoas foram convidadas pelo presidente e pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em sua maioria familiares e funcionários do gabinete. A previsão é que cerca de duas mil pessoas, entre deputados, senadores, ex-parlamentares e os eleitos para o Legislativo em outubro, acompanhem a parte da cerimônia que será no Congresso Nacional. No Planalto, onde Temer passará a faixa presidencial para Bolsonaro, o número deve ser mais enxuto por conta do limite de 1,5 mil convidados para o espaço. A posse ainda vai contar com 12 chefes de Estado e de governo, incluindo os premiês conservadores Benjamin Netanyahu e Viktor Orbán, além de outras autoridades.
Primeira vez de um chefe do governo de Israel no Brasil
Entre os líderes de Estado que comparecerão à posse de Bolsonaro, chama atenção a presença de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel. Pela primeira vez, nos 70 anos de existência do país, um chefe de governo do Estado judeu vem ao Brasil. O encontro entre o presidente eleito e o líder israelense acontece em meio à acusações de corrupção em Israel. No começo de dezembro, a polícia israelense denunciou o premiê pela terceira vez em sua gestão. As acusações citam recebimento de propina, fraude e quebra de decoro. Outro fator importante dessa visita são as relações econômicas entre os países. Bolsonaro já afirmou que pretende estreitar as negociações entre Brasil e Israel, principalmente na área da tecnologia de segurança, maior item de exportação israelense.
Boicote da esquerda
O Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) decidiram boicotar a cerimônia de posse de Bolsonaro. Em uma nota divulgada em seu site oficial, o PT afirmou que seus deputados e senadores não participarão da posse. O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, endossou os petistas e afirmou que os representantes do partido também não estarão na posse. O texto divulgado pelo PT diz que o resultado obtido por meio das urnas é legítimo, mas "isso não impede [o PT] de denunciar que a lisura do processo eleitoral de 2018 foi descaracterizada pelo golpe do impeachment, pela proibição ilegal da candidatura do ex-presidente Lula e pela manipulação criminosa das redes sociais para difundir mentiras contra o candidato Fernando Haddad".

Segurança da posse terá detector de metais e proibição de objetos


Agência Brasil | Publicada em 29/12/2018 15:54

Quem for acompanhar de perto a posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, na próxima terça-feira (1º), terá que seguir regras de segurança estabelecidas pela organização do evento.
O acesso da população à Esplanada dos Ministérios será exclusivamente pela Rodoviária do Plano Piloto. A partir deste ponto, as pessoas que quiserem assistir à posse terão que descer a Esplanada a pé. Não será permitido o acesso com bicicletas, skates e patins, por exemplo.
A lista de proibições também inclui guarda-chuva, objetos cortantes, máscaras, carrinhos de bebês, fogos de artifício, bebidas alcoólicas, garrafas, sprays, além de bolsas e mochilas. 
Quatro linhas de revistas serão montadas a partir da Rodoviária do Plano Piloto, com fiscalização manual da Polícia Militar. Quanto mais próximo ao Congresso Nacional, mais rigoroso fica o controle.
Detectores de metais também serão usados, aleatoriamente, ao longo do percurso. A população só poderá passar pelas barreiras com frutas e pacotes de biscoitos, preferencialmente em sacola transparente.
A previsão da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal é que a Esplanada dos Ministério receba de 250 mil até 500 mil pessoas para a posse. Mais de 2,6 mil policiais militares trabalharão na região da Esplanada. A Operação contará com ações conjuntas de órgãos federais e distritais, entre os quais Exército, Polícia Federal, Secretaria da Segurança Pública, as polícias militar e civil, o Corpo de Bombeiros e Detran.
Lago Paranoá e espaço aéreo
A navegação no Lago Paranoá também será limitada. Segundo nota da Marinha do Brasil, entre os dias 30 de dezembro de 2018 e 02 de janeiro de 2019, estará terminantemente proibida a permanência de embarcações a uma distância inferior a 100 metros da Ponte JK e 50 metros das demais pontes e barragem do Lago Paranoá.
Segundo o Comando do 7º Distrito Naval, quem não respeitar a advertência será tratado como "uma ameaça à segurança, consequentemente, um risco à navegação, estando sujeitas à rigorosa inspeção, seguida de apreensão'.
Também haverá um esquema especial para defesa aérea e o controle de tráfego aéreo na capital federal. Um decreto autoriza a interceptação e o abate de aeronaves consideradas suspeitas ou hostis pela Força Aérea Brasileira (FAB), que possam apresentar ameaça à segurança.
A medida tem validade de 24 horas e estará em vigor de a partir da zero hora do dia 1º de janeiro ao mesmo horário do dia 2 de janeiro.
Pelo planejamento haverá áreas de exclusão, com três níveis de restrição. Nesses locais, somente aeronaves autorizadas irão sobrevoar. Caças sobrevoarão a área de segurança delimitada para impedir que aeronaves não autorizadas se aproximem.
PORTAL G1


Após 10 dias no Rio, Bolsonaro desembarca em Brasília para posse na terça-feira

Presidente eleito deve passar o resto deste sábado (29) na residência oficial da Granja do Torto. Neste domingo (30), Bolsonaro receberá roteiro para o dia da posse.

Fernanda Vivas | Publicada em 29/12/2018 17:11

Depois de 10 dias no Rio de Janeiro, onde passou o Natal com a família, o presidente eleito Jair Bolsonaro desembarcou na Base Aérea de Brasília na tarde deste sábado (29), a três dias da posse presidencial, marcada para a próxima terça (1º).
Bolsonaro ficará o resto do sábado na Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência da República.
Um grupo de cerca de 40 motociclistas apoiadores de Bolsonaro foi até a Granja do Torto para receber o presidente eleito, com faixas em que se lê "Ele sim" e "Missão cumprida". Quando chegou ao local, Bolsonaro cumprimentou o grupo e agradeceu o apoio.
Neste domingo (30), Bolsonaro receberá informações sobre o roteiro da posse presidencial por parte dos funcionários responsáveis pela organização do evento.
O presidente eleito deverá passar a noite de réveillon com familiares e amigos na Granja do Torto, segundo a assessoria.
Posse presidencial
As etapas da posse presidencial, na próxima terça, vão ocorrer em quatro locais: Catedral Metropolitana de Brasília, Esplanada dos Ministérios, Congresso Nacional e Palácio do Planalto.
Devem participar entre 250 mil a 500 mil pessoas, que poderão acessar a região central da cidade como pedestres a partir de entradas próximas à rodoviária, onde haverá quatro linhas de revista.
A Esplanada será interditada para veículos a partir da 0h do dia 30 de dezembro até 8h de 2 de janeiro.
Roteiro
Confira a programação prevista da posse de Jair Bolsonaro na próxima terça:
14h30: Jair Bolsonaro sairá da residência da Granja do Torto acompanhado pela futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em carro fechado rumo à Catedral de Brasília. Existe a possibilidade de o presidente participar de um breve culto ecumênico no local.
14h45: Da Catedral, Bolsonaro e a esposa seguirão para o Congresso Nacional. Ainda não está definido se o percurso será em carro fechado, um modelo blindado, ou aberto no Rolls Royce, fabricado em 1952 e que, desde a chegada ao Brasil, transportou todos os presidentes da República.
15h: está previsto o início da sessão solene do Congresso na qual será assinado o termo de posse por Jair Bolsonaro e pelo futuro vice-presidente Hamilton Mourão. A partir deste momento, inicia-se o mandato do político do PSL. A sessão será presidida pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE).
16h10: haverá uma cerimônia na área externa ao Congresso em que Bolsonaro passará em revista as tropas militares e, se não estiver chovendo, haverá uma salva com 21 tiros de canhão.
16h25: Encerradas as homenagens militares, Bolsonaro seguirá ao Palácio do Planalto. Ele subirá a rampa principal do palácio e será recebido por Michel Temer.
16h35: O atual presidente da República passará a faixa presidencial para Bolsonaro, que poderá fazer um discurso à população.
17h30: Bolsonaro dará posse aos 22 ministros indicados para compor a Esplanada dos Ministérios no seu governo.
18h45: Após dar posse aos ministros, Bolsonaros seguirá ao Palácio do Itamaraty. Na sede do Ministério das Relações Exteriores, o presidente empossado oferecerá um coquetel para as missões estrangeiras que vão participar da posse presidencial.
20h30: previsão de encerramento do coquetel; Bolsonaro deve seguir ao Palácio da Alvorada.
Autoridades internacionais
De acordo com informações do Itamaraty, foram convidados para a cerimônia de posse presidencial todos os países com os quais o Brasil mantém relações diplomáticas, assim como todos os organismos internacionais que contam com a participação brasileira. O Brasil tem relações com todos os outros 192 países membros da Organização das Nações Unidas.
De acordo com o Itamaraty, confirmaram presença 12 chefes de Estado e de Governo, três vice-presidentes, 10 chanceleres, 14 enviados especiais e três diretores de organismos internacionais.
Dentre os chefes de Estado, comparecerão o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente do Chile, Sebastian Piñera. O representante dos Estados Unidos será o secretário de Estado, Mike Pompeo.
AGÊNCIA BRASIL


Polícia do DF descarta suspeita de bomba na Esplanada dos Ministérios


Publicada em 29/12/2018 18:30

O esquadrão antibomba da Polícia Militar do Distrito Federal descartou no início da tarde de sexta-feira (29) a existência de um artefato explosivo na Esplanada dos Ministérios. A equipe foi acionada durante a manhã, depois de receber denúncia sobre o aparecimento de uma mala nesta região central de Brasília.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social informou que as investigações mostraram que se tratava apenas de uma mala com roupas. O material já foi recolhido, de acordo com o órgão.
A suspeita foi levantada às vésperas da cerimônia de posse de Jair Bolsonaro que tomará grande parte da região. São esperadas cerca de 500 mil pessoas para a festa que terá um forte esquema de segurança montado.

Aeroporto de Brasília pede reforço na segurança por causa da posse


Carolina Gonçalves | Publicada em 29/12/2018 18:31

A posse do presidente eleito Jair Bolsonaro, em 1º de janeiro, intensificou o movimento de turistas em Brasília. Desde a última quinta-feira (27) até o dia 2 de janeiro, a expectativa é que, apenas no Aeroporto Internacional de Brasília, sejam registrados mais de 2,3 mil pousos e decolagens.
A Inframerica - que administra o terminal - pediu o reforço de autoridades de segurança ao longo desse período. As polícias Federal, Militar e Civil aumentaram o efetivo no local. O terminal e arredores também estão sendo monitorados por equipes do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) e agentes do Batalhão de Trânsito (BPTrans).
O aeroporto, que já tem uma base fixa militar e mais de 1.300 câmeras de monitoramento, ainda intensificou a segurança com funcionários da vigilância privada da concessionária. “As equipes acabaram de passar por treinamento de técnica antiterrorismo com o exército brasileiro”, destacou a concessionária em nota.
O maior movimento deve ocorrer 1º de janeiro com a chegada de autoridades, convidados e pessoas interessadas em acompanhar a cerimônia, mas a Inframerica também espera um maior fluxo por conta do retorno de passageiros que comemoraram as festas de final de ano em outras cidades e retornam para Brasília.
Para evitar transtornos, a orientação é para que passageiros cheguem para seus voos com duas horas de antecedência para embarques domésticos e três horas para os internacionais.
OUTRAS MÍDIAS


AEROFLAP - Com autorização do Presidente, Forças Armadas podem usar artilharia anti-aérea no dia da posse


Publicada em 29/12/2018 13:06

Cerca de 130 militares de Organizações pertencentes ao Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA), que vão atuar durante a Operação Posse 2019, participaram nesta sexta-feira (28) da Cerimônia de Apronto da Defesa Antiaérea.
O objetivo é cumprir a determinação do Comando de Operações Aeroespaciais de estabelecer a Defesa Antiaérea da Esplanada dos Ministérios e da Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), e o Decreto nº 9.645, publicado nesta sexta-feira (28) no Diário Oficial da União, assinado pelo Presidente da República, Michel Temer, que estabelece os procedimentos a serem observados com relação a aeronaves suspeitas ou hostis durante a posse presidencial no dia 1º de janeiro.
“Caso seja necessário, estaremos dispostos a abater uma aeronave porque está previsto no Decreto e temos uma responsabilidade muito grande com as pessoas que estarão presentes no evento, como os Chefes de Estado, os nosso líderes e governantes. É uma obrigação do Estado Brasileiro prover essa segurança e nós montamos um sistema adequado e operativo, no mesmo nível dos demais outros grandes países. A Esplanada dos Ministérios será o ponto mais bem defendido da história do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro”, declara o Comandante de Operações Aeroespaciais, Major-Brigadeiro do Ar Ricardo Cesar Mangrich.
A Defesa Antiaérea faz parte do esquema especial para garantir a segurança durante o evento. O planejamento prevê a criação de três áreas (vermelha, amarela e branca), que serão acionadas ao meio-dia do dia 1°, além de medidas que serão tomadas contra as aeronaves consideradas hostis, que são aquelas que não cumprirem as determinações da Defesa Aérea. Conforme a posição da aeronave e a classificação de hostilidade, as medidas vão ser adotadas progressivamente da interceptação, passando pelo tiro de aviso até o tiro de destruição.
“Tudo isso será coordenado de uma sala de controle do prédio do Comando de Operações Aeroespaciais [COMAE], onde nós observamos a aeronave entrando na área. A ordem é toda feita por palavras-código e tudo é gravado. Quem pode autorizar a destruição de uma aeronave é o Presidente da República, que, por meio do Decreto, delegou isso ao Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato”, explica o Major-Brigadeiro Mangrich.
Defesa Antiaérea
Para que isso ocorra, a Defesa Antiaérea será composta por 12 Unidades de Tiro empregando dois tipos de armamentos: o míssil antiaéreo RBS 70 e o míssil antiaéreo IGLA S e envolve militares do 11º Grupo de Artilharia Antiaérea, do Exército Brasileiro (EB), que pertence à 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea; e o 3° Grupo de Defesa Antiaérea, da Força Aérea Brasileira (FAB), pertencente à 1ª Brigada de Defesa Antiaérea.
O míssil RBS 70, de origem sueca, é um dos armamentos antiaéreos mais modernos da atualidade e tem a capacidade de engajar aeronaves na faixa de velocidade de 0 a 300 metros por segundo dentro de um raio de sete quilômetros de sua posição.
“Esse é um sistema de mísseis telecomandados, ou seja, por intermédio da iluminação do alvo por um facho de laser, o sistema comanda o míssil até o alvo designado pela autoridade de Defesa Aeroespacial, com capacidade de neutralizar a ameaça que possa aparecer no espaço aéreo”, destaca o Comandante do 11º Grupo de Artilharia Antiaérea do EB, Tenente-Coronel Marcos César Oliveira de Assis.
Já o míssil IGLA S, de fabricação russa, é capaz de engajar aeronaves dentro de um raio de seis quilômetros de sua posição e possui um guiamento de atração passiva por infravermelho.
“Esse tipo de míssil, após ser feito o disparo, não precisa ser guiado. Ele automaticamente se guia na direção do alvo sem nenhuma ingerência do atirador, seguindo a fonte de calor que ele acoplou, indo na direção do alvo até impactar”, especifica o Comandante do 3º Grupo de Defesa Antiaérea da FAB, Tenente-Coronel de Infantaria Fernando Maurício Gomes.
Para a detecção das aeronaves hostis, além do sistema de radares da Força Aérea que varrem a totalidade do espaço aéreo brasileiro, serão empregados, também, radares de baixa altura portátil SABER M 60, que possuem a capacidade de detectar alvos a baixa altura a um raio de até 60 quilômetros, complementando a cobertura radar para promover a proteção do espaço aéreo do Distrito Federal.

TECNODEFESA - 100 anos da Aviação Militar no Brasil (1919-2019) já tem bolacha oficial


Roberto Caiafa | Publicada em 29/12/2018 18:38

Berço da aviação militar brasileira, o Campo dos Afonsos completou em 2012 um século de história.
A vocação para a aviação iniciou em 1912, quando o Aeroclube Brasileiro recebeu da União parte do terreno da “Invernada dos Afonsos”, para que nele fosse construído o aeródromo.
No ano seguinte, surgiu ali a primeira escola de aviação do Exército, a Escola Brasileira de Aviação (EBA), criada por uma parceria do Ministério da Guerra com a firma particular de aviação “Gino, Buccelli & Cia”.
A escola, inaugurada em 1914, recebeu 60 militares do Exército e da Marinha e contava com instrutores estrangeiros.
Poucos meses depois, a escola faliu, em consequência do início da 1ª Guerra Mundial.
Ficaram, contudo, os hangares e os aviões para uso do Aeroclube Brasileiro civil, que também desenvolvia ampla atividade aviatória no Campo dos Afonsos, no mesmo período.
Ao fim da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o Campo dos Afonsos passou a ser, novamente, utilizado pelo Exército Brasileiro em atividades aeronáuticas.
Em maio de 1916, o inventor do avião, Alberto Santos Dumont visitou o local e elogiou as instalações.
Assim, em 1919, foi criada a Escola de Aviação Militar (EAM), com o apoio da Missão Militar Francesa de Aviação, que preparou aviadores militares e mecânicos para o Exército até a década de 40.
O desenvolvimento da Aviação no Brasil encorajou à criação da “Arma de Aviação”, em 1927.
Em seguida, Bandeirantes do Ar, com o aviador militar Lysias Augusto Rodrigues, passaram a defender a criação do Ministério do Ar, como um instrumento fundamental de Defesa Nacional.
Foi nos Afonsos que o então Major Eduardo Gomes, comandando o Grupo Misto de Aviação e o 1 Regimento de Aviação do Exército, iniciou a trajetória aeronáutica.
Essa foto, feita no início de 1940, mostra o Campo dos Afonsos, e em primeiro plano, a frota de Vultee V-11–GB2s adquiridos dos Estados Unidos no início de 1939.
Neste Campo, também, a indústria aeronáutica deu os seus primeiros passos e possibilitou o surgimento de talentos da engenharia brasileira, como o então Capitão Antônio Guedes Muniz, projetista do primeiro avião a ser construído em série no Brasil, o M7.
O local também foi o berço do Correio Aéreo Nacional (CAN), uma das mais importantes iniciativas de integração do território brasileiro.
É importante destacar que, nos Afonsos, desenvolveu-se parte significativa da história do Ministério da Aeronáutica.
A passagem de Comando das Armas de Aviação Naval e de Aviação Militar ocorreu em 1941.
A antiga Escola de Aviação Militar foi desativada e, em seu lugar, criou-se a Escola de Aeronáutica, também em 1941, que passou a formar os aviadores militares do país até 1971, quando foi foi transferida para cidade de Pirassununga-SP e passou a denominar-se Academia da Força Aérea (AFA).
Uma Escola que gerou vários resultados ao longo de 100 anos
Em 29 de janeiro de 1919, o Exército viria a ocupar definitivamente o Campo dos Afonsos, com a criação da Escola de Aviação Militar (EAM), acompanhando a implementação do Serviço de Aviação do Exército.
Era o início de um longo período de desenvolvimento aeronáutico no local, levado a cabo pelo Exército até o ano de 1941.
De 1919 a 1941 a evolução da aviação no Brasil esteve sob responsabilidade do Exército Brasileiro cuja modificação e modernização de sua estrutura de ensino sofreram forte influência da Missão Francesa de instrução.
Logo após sua chegada, a Missão Militar de Aviação tratou da fundação de uma Escola de Aviação, para esse feito foi escolhida as antigas instalações da Escola Brasileira de Aviação.
Os oitos hangares geminados desta escola, havia funcionado por apenas cinco
meses e serviram de berço para o novo estabelecimento de ensino, embora a sede da Escola Militar de Aviação, e todos os outros departamentos funcionassem, temporariamente, em prédios existentes na Vila Proletária de Marechal Hermes.
Aos hangares da Escola Brasileira foi aos poucos sendo acrescidas novas instalações, inclusive hangares franceses de campanha, desenvolvidos durante a guerra de 1914 e, posteriormente, até mesmo a construção do primeiro hangar de concreto armado no Brasil.
Vista Aérea do Campo dos Afonsos, final da década de 1920.
Em 1941, a Criação do Ministério da Aeronáutica determina a junção das aviações militares de Exército e Marinha, bem como toda a estrutura organizacional e encargos do Departamento de Aeronáutica Civil.
Neste contexto, a Escola de Aviação Militar transformava-se na Escola de Aeronáutica.
O Campo dos Afonsos, no final de 1945, já sob a responsabilidade do Ministério da Aeronáutica e Força Aérea Brasileira.

JOVEM PAN - Jair Bolsonaro vai tomar posse com sistema de segurança inédito

Equipe de segurança faz ensaio para posse do presidente eleito Jair Bolsonaro na Esplanada dos Ministérios

Arthur Scotti | Publicada em 29/12/2018 09:03

Jair Bolsonaro (PSL) assumirá a presidência da República na próxima terça-feira (1°) com um sistema de segurança inédito. A posse do presidente eleito, terá reforço de segurança no chão e no céu de Brasília. O esquema que está sendo preparado é um dos maiores da história do país: mais de vinte aeronaves da Força Aérea vão ficar de prontidão, entre elas, caças F-5, que ficarão responsáveis por fazer rondas.
O comandante das Operações Aéreas da Força Aérea Brasileira (FAB), major-brigadeiro Ricardo César Mangrich, explicou que o sistema vai ser parecido com o usado na Copa e nas Olimpíadas, mas desta vez concentrado em um único local: a Esplanada nos Ministérios.
A posse será feita em quatro etapas: vai começar a tarde com um culto ecumênico na Catedral de Brasília. De lá, Bolsonaro deve desfilar ao lado da futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em um veículo oficial que vai leva-lo ao Congresso Nacional, onde ele tomará posse como presidente.
Na sequência, Bolsonaro seguirá ao Palácio do Planalto, para receber a faixa do atual presidente da República, Michel Temer. À noite, o casal participará de um coquetel no Palácio do Itamaraty, o ministério das Relações Exteriores.
Doze chefes de Estado e de governo já confirmaram que virão à posse de Bolsonaro. Dentre eles, Marcelo Rebelo de Souza, presidente de Portugal, Sebastian Piñera, presidente do Chile, e Viktor Orbân, premiê da Hungria.
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) definiu regras de restrições de circulação na Esplanada no dia da posse. Não é permitido levar à Esplanada: animais, bebida alcoólica, guarda-chuva, bolsas e mochilas, carrinhos de bebes, mascaras, fogos de artificio, apontador laser, inflamáveis, drones, sprays, armas e matérias cortantes.
O GSI já realizou um ensaio da posse no último domingo e um novo teste é previsto para o próximo domingo, que deve contar com a participação de dublês de Bolsonaro e de sua mulher.
Ainda não há definição, por exemplo, se o presidente eleito desfilará em carro aberto ou fechado no dia da posse. De acordo com aliados, isso será decidido de última hora, com base em dados de segurança.



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