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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 18/07/2018 / Embraer fecha acordos para venda de 300 jatos



#Indústria #Aviação - Embraer fecha acordos para venda de 300 jatos ...  


João José Oliveira ...  


SÃO PAULO - A Embraer anunciou nesta semana acordos que elevaram em 300 jatos a quantidade de aviões que a fabricante pode acrescentar à carteira de pedidos da companhia, em novos negócios que podem somar US$ 15 bilhões se somadas vendas, opções e cartas de intenção assinados apenas na segunda-feira e terça-feira.

No fim do primeiro trimestre -- últimos dados públicos de balanço --, a Embraer tinha 421 pedidos firmes e 487 opções de compra na carteira de encomendas, em negócios da ordem de US$ 19,5 bilhões.

Os negócios foram divulgados na feira de aviação Farnborough, na Inglaterra, primeiro grande evento da indústria aeronáutica após a Embraer revelar os detalhes da parceria com a Boeing para criação da joint-venture que vai cuidar de jatos comerciais.

A joint-venture, que será 80% controlada pela Boeing e 20% pertencente à Embraer, terá como principal rival a Airbus, que concretizou em junho a compra da área de jatos regionais da canadense Bombardier.

Essas alianças -- a americana-brasileira e a europeia-canadense -- disputam o mercado de jatos menores, para até 160 passageiros, um mercado que vai gerar US$ 600 bilhões em encomendas para 10,6 mil novos aviões em 20 anos, segundo a Embraer.

Atualmente, a brasileira responde por 60% desse mercado, mas a Airbus anunciou que quer chegar a 50% de participação no segmento com os rebatizados A220, os antigos CSeries da Bombardier.

Após anunciar na segunda-feira a venda de 25 aviões do modelo E-175 para a United Airlines, a Embraer começou a terça-feira revelando acordo com a brasileira Azul, para 21 aeronaves por US$ 1,3 bilhão em novas encomendas.

Depois, anunciou a venda para a companhia aérea regional americana Republic Airways de 100 jatos E175, além de direitos de compra para outros 100 jatos E175 adicionais, em valor estimado de US$ 9,3 bilhões nos atuais preços de lista.

A Embraer também assinou acordo com a Wataniya Airways, do Kuwait, para dez jatos E195-E2, além de 10 direitos de compra para o mesmo modelo, elevando o pedido potencial total para 20 aeronaves -- um pedido de US$ 1,3 bilhão, com entregas que começam em 2020.

A fabricante também assinou com a Mauritania Airlines a venda de dois jatos E175, em contrato tem um valor de US$ 93,8 milhões, além de carta de intenção com um cliente não divulgado da Espanha, para a venda de até cinco jatos E195-E2 em acordo de US$ 342 milhões.

Em uma venda relevante para a empresa na Europa, a Embraer assinou com a suíça Helvetic Airways a venda de 12 aeronaves E190-E2, com direito de compra de mais 12 jatos em acordo de valor estimado em US$ 1,5 bilhão.

No fim do dia, a Embraer anunciou carta de intenção com a Nordic Aviation Capital (NAC) para três aeronaves E190, em contrato de US$ 156 milhões.

Os acordos da Embraer aparecem como contra-ataque após a Airbus ter revelado vendas somadas de 120 jatos do modelo A220 para duas companhias aéreas regionais dos Estados Unidos, em negócios que somam cerca de US$ 11 bilhões a preços de tabela, antes dos descontos tradicionais nesse tipo de transação.

Depois de anunciar semana passada a venda de 60 jatos A220 para a JetBlue, quinta maior companhia aérea dos Estados Unidos -- que vai trocar aviões da Embraer pelos modelos criados pela Bombardier --, a Airbus revelou nesta terça-feira a encomenda para mais 60 aviões do mesmo tipo pela mais nova companhia aérea que o empresário David Neeleman, dono da Azul no Brasil, está lançando nos Estados Unidos.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Governo define aval à venda da Embraer, mas quer evitar críticas antes de eleições

Negócio firmado entre a Embraer e a Boeing envolve venda de 80% da área de jatos comerciais da brasileira para a americana; estratégia do Planalto é aprovar a transação somente a partir de novembro, após definição do segundo turno das eleições

Tânia Monteiro E Julia Lindner Publicada Em 18/07/2018 - 04h00

O governo federal deverá dar seu aval à venda da Embraer para a Boeing. Apesar de a decisão política já estar tomada, não há possibilidade de o negócio ser chancelado pelo Palácio do Planalto antes do segundo turno das eleições presidenciais. Ainda há trâmites burocráticos a serem cumpridos, e o governo não quer que o tema seja explorado durante a campanha, gerando mais críticas à gestão atual. Com o aval do Planalto no fim do ano, o negócio deverá levar mais quatro meses para ser concluído, segundo fontes ouvidas pelo "Estadão/Broadcast".
A cúpula do governo avalia que qualquer movimentação da União sobre Boeing e Embraer antes das eleições poderia influenciar a discussão entre os candidatos à Presidência e também abrir brechas para ações judiciais que poderiam até inviabilizar o negócio, que foi anunciado no início deste mês e prevê a venda de 80% do negócio de aviação comercial da Embraer à americana Boeing, por US$ 3,8 bilhões (cerca de R$ 15 bilhões).
Conforme as negociações, a área de jatos comerciais será incorporada por uma nova empresa, ainda sem nome, na qual a brasileira deterá uma participação de 20%. Enquanto isso, os segmentos de aeronaves militares e executivos continuarão nas mãos da Embraer.
O acordo entre a brasileira e a americana é uma resposta a uma parceria na mesma área, formada por suas principais rivais, a europeia Airbus e a canadense Bombardier – esta última é a principal concorrente da Embraer na produção jatos médios, para voos regionais.
Além da formação da nova companhia de jatos comerciais, Embraer e Boeing também anunciaram uma joint venture para a distribuição comercial do cargueiro KC-390, desenvolvido pelo braço militar, que seguirá sob gestão nacional. Os detalhes dessa segunda parceria ainda estão em estudo, informaram as duas companhias.
Uma parte do governo entende que a decisão a ser tomada ainda em 2018 não poderá ser revertida mesmo que o novo ocupante do Palácio do Planalto discorde do negócio. Para esse grupo, não seria possível reverter a operação porque, com a anuência da União, a transação avançaria imediatamente, já que ambas empresas são privadas e têm ações negociadas em Bolsa. Há, porém, um grupo que alerta que a Justiça poderia ter entendimento diferente.
Hoje, as empresas trabalham na auditoria e na avaliação jurídica do acordo – processo que normalmente leva alguns meses. Após esse processo, o presidente Temer será formalmente provocado a se posicionar sobre o negócio porque o governo possui uma golden share, ação de classe especial que dá poder de veto em a grandes mudanças na empresa. O estatuto da Embraer prevê que a União tem 30 dias para exercer o direito de veto ou dar seu aval à transação.
Pressa. Como há previsão de que haja segundo turno nas eleições em 28 de outubro, a expectativa é de que a notificação sobre o negócio seja encaminhada pelas companhias ao Planalto em novembro. Assim, o prazo de 30 dias para a posição de Temer terminaria em dezembro – últimos dias de seu governo. O atual presidente, porém, não pretende gastar os 30 dias para dar o aval à transação, para garantir que o negócio seja chancelado o quanto antes.
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Embraer anuncia acordo para venda de 300 aeronaves, no valor de US$ 15 bi

Acordo, que deverá ser totalmente concluído no fim de 2019, está sujeito a aprovação do governo brasileiro e dos agentes reguladores

Célia Froufe Publicada Em 17/07/2018 - 14h46

LONDRES - A Embraer anunciou nesta terça-feira, 17, vendas, opções e cartas de intenção de oito clientes para suas aeronaves. O potencial dos negócios é para 300 aviões – avaliados em US$ 15 bilhões – para serem entregues nos próximos anos, de acordo com a companhia. Os anúncios foram feitos durante a Farnborough Air Show, uma das principais feiras de aviações do mundo, que ocorre na cidade de mesmo nome, a sudoeste de Londres.
A Farnborough Air Show é a primeira feira da qual a Embraer participa após ter anunciado, na primeira semana de julho, a venda de 80% de sua divisão de aviação comercial para a americana Boeing. O acordo, que deverá ser totalmente concluído no fim de 2019, está sujeito a aprovação do governo brasileiro e dos agentes reguladores.
A fabricante brasileira detalhou que a companhia aérea Republic assinou contrato para 100 aeronaves com opção para adquirir mais 100. A Mauritânia Airlines adquiriu dois E-175, avaliados em US$ 93,8 milhões. O modelo é o menor da área de aviação comercial da Embraer, com capacidade para até 90 passageiros. Já a Azul, como havia informado mais cedo a companhia, assinou uma carta de intenção para 21 aeronaves E195-E2, o maior avião da família mais moderna de jatos da Embraer, com cabine para até 146 viajantes.
A Aérea Watanya Airways, do Kuwait, será o cliente-lançador dessa nova família de aeronaves (E2) no Oriente Médio, com a assinatura para 10 aviões E195-E2 com mais 10 direito de compra do mesmo modelo.
Já Hervetic Airways, da Suíça, assinou uma carta de intenção para 12 aeronaves E190-E2 , com capacidade para até 114 pessoas, com direito de compras para mais 12, que podem ser convertidos para E195-E2, um modelo maior. Um cliente não revelado da Espanha adquiriu três unidades de E195-E2, com opção para mais dois. A empresa de leasing NAC comprou três unidades da E190-E2.
Além dessas vendas que foram formalizadas durante a Farnborough Air Show, a United anunciou ontem a compra de 25 aeronaves E175, que foi celebrada oficialmente hoje, totalizando os 300 pedidos potenciais.

Gigante brasileira em nova fase
Boeing e Embraer formarão nova empresa avaliada em US$ 4,75 bilhões
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REVISTA VEJA


Primeiro brasileiro a ir ao espaço receberá visitantes em centro da Nasa

Marcos Pontes foi declarado astronauta da agência aeroespacial americana em 2006 e participou de sua primeira missão no mesmo ano

Publicada Em 17/07/2018 - 18h25

O astronauta Marcos Pontes, primeiro brasileiro a viajar para o espaço, realizará uma visita especial ao Complexo de Visitantes do Kennedy Space Center, o centro de lançamento de veículos espaciais da Nasa na Flórida, nos Estados Unidos, na próxima semana.
De 20 a 22 ele estará no programa Fly With An Astronaut (Voe com um Astronauta) e será o guia por alguns dos lugares mais importantes do complexo de visitantes da Nasa. A visita incluirá um passeio pelas plataformas de lançamento e ao Apollo Saturn V Center, construído para abrigar um veículo de lançamento Saturn V reformado e que conta com outras exibições relativas ao programa Apollo.
Pontes ainda participará, entre 23 e 26 de julho, de um encontro no qual os aficionados pelo espaço poderão conhecer os detalhes sobre a vida de um astronauta e fazer perguntas aos membros da Nasa.
Especialmente nessas datas, os encontros dos horários de 14h serão realizados em português, direcionados aos brasileiros.
Em 2006, Pontes se tornou o único brasileiro e o segundo latino a estar na Estação Espacial Internacional (ISS) em uma missão que levou o nome de Missão Centenário, homenagem aos 100 anos do voo de Santos Dumont. Mas, ao retornar ao Brasil, desligou-se da Força Aérea Brasileira (FAB) e encerrou sua carreira militar.
Nascido em Bauru, São Paulo, Pontes passou a infância sonhando em ser piloto de aviões. O sonho foi bem além do esperado quando em 2000 foi declarado oficialmente “astronauta da Nasa”.
O Kennedy Space Center Visitor Complex, o centro de visitantes do complexo da Nasa, dá vida a épica história do programa espacial americano, com exibição de diversos tesouros do espaço, como a cápsula da tripulação Apollo 14, artefatos do Projeto Mercury, incluindo o foguete e cápsula da Redstone e diversos outros modelos em escala de naves e capsulas espaciais desenvolvidos atualmente por empresas como Boeing e Space X.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Embraer fecha acordos para venda de 300 jatos


João José Oliveira Publicada Em 17/07 - 16h06. Atualizada às 17h31

SÃO PAULO - (Atualizada às 17h31) A Embraer anunciou nesta semana acordos que elevaram em 300 jatos a quantidade de aviões que a fabricante pode acrescentar à carteira de pedidos da companhia, em novos negócios que podem somar US$ 15 bilhões se somadas vendas, opções e cartas de intenção assinados apenas na segunda-feira e terça-feira.

No fim do primeiro trimestre -- últimos dados públicos de balanço --, a Embraer tinha 421 pedidos firmes e 487 opções de compra na carteira de encomendas, em negócios da ordem de US$ 19,5 bilhões.

Os negócios foram divulgados na feira de aviação Farnborough, na Inglaterra, primeiro grande evento da indústria aeronáutica após a Embraer revelar os detalhes da parceria com a Boeing para criação da joint-venture que vai cuidar de jatos comerciais.

A joint-venture, que será 80% controlada pela Boeing e 20% pertencente à Embraer, terá como principal rival a Airbus, que concretizou em junho a compra da área de jatos regionais da canadense Bombardier.

Essas alianças -- a americana-brasileira e a europeia-canadense -- disputam o mercado de jatos menores, para até 160 passageiros, um mercado que vai gerar US$ 600 bilhões em encomendas para 10,6 mil novos aviões em 20 anos, segundo a Embraer.

Atualmente, a brasileira responde por 60% desse mercado, mas a Airbus anunciou que quer chegar a 50% de participação no segmento com os rebatizados A220, os antigos CSeries da Bombardier.

Após anunciar na segunda-feira a venda de 25 aviões do modelo E-175 para a United Airlines, a Embraer começou a terça-feira revelando acordo com a brasileira Azul, para 21 aeronaves por US$ 1,3 bilhão em novas encomendas.

Depois, anunciou a venda para a companhia aérea regional americana Republic Airways de 100 jatos E175, além de direitos de compra para outros 100 jatos E175 adicionais, em valor estimado de US$ 9,3 bilhões nos atuais preços de lista.

A Embraer também assinou acordo com a Wataniya Airways, do Kuwait, para dez jatos E195-E2, além de 10 direitos de compra para o mesmo modelo, elevando o pedido potencial total para 20 aeronaves -- um pedido de US$ 1,3 bilhão, com entregas que começam em 2020.

A fabricante também assinou com a Mauritania Airlines a venda de dois jatos E175, em contrato tem um valor de US$ 93,8 milhões, além de carta de intenção com um cliente não divulgado da Espanha, para a venda de até cinco jatos E195-E2 em acordo de US$ 342 milhões.

Em uma venda relevante para a empresa na Europa, a Embraer assinou com a suíça Helvetic Airways a venda de 12 aeronaves E190-E2, com direito de compra de mais 12 jatos em acordo de valor estimado em US$ 1,5 bilhão.

No fim do dia, a Embraer anunciou carta de intenção com a Nordic Aviation Capital (NAC) para três aeronaves E190, em contrato de US$ 156 milhões.

Os acordos da Embraer aparecem como contra-ataque após a Airbus ter revelado vendas somadas de 120 jatos do modelo A220 para duas companhias aéreas regionais dos Estados Unidos, em negócios que somam cerca de US$ 11 bilhões a preços de tabela, antes dos descontos tradicionais nesse tipo de transação.

Depois de anunciar semana passada a venda de 60 jatos A220 para a JetBlue, quinta maior companhia aérea dos Estados Unidos -- que vai trocar aviões da Embraer pelos modelos criados pela Bombardier --, a Airbus revelou nesta terça-feira a encomenda para mais 60 aviões do mesmo tipo pela mais nova companhia aérea que o empresário David Neeleman, dono da Azul no Brasil, está lançando nos Estados Unidos.

Ações da Telebras ampliam ganhos após decisão do STF


Rita Azevedo, Ivan Ryngelblum E Ivone Santana Publicada Em 17/07/2018 - 12h14

SÃO PAULO - As ações preferenciais da Telebras saíram pouco antes do meio-dia desta terça-feira (17) de leilão e registram alta de mais de 57%.

Os papéis reagem à decisão da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmen Lúcia, de retomar o programa "Internet para Todos". A decisão foi divulgada na noite de ontem (16).

Pouco antes do meio-dia, os papéis avançavam 57,41%, a R$ 25,50. No momento, o volume financeiro é de R$ 1,4 milhão, acima dos R$ 97,9 mil do dia anterior.

Os programas de banda larga com uso do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC-1), da Telebras, estavam suspensos por liminar desde abril. A Justiça havia vedado a execução de contrato entre a Telebras e a americana Viasat, atendendo a pedido da Via Direta Telecomunicações por Satélite e Internet Ltda, de Manaus.

A liminar havia sido concedida pela juíza Jaiza Maria Pinto Fraxe, da 1ª Vara Federal de Manaus. O STF manteve a decisão enquanto a questão era analisada. A Advocacia-Geral da União pediu o cancelamento da liminar, o que foi atendido pela ministra Carmen Lúcia.

Programa pode aproximar indústria e academia


Marli Olmos Publicada Em 18/07/2018 - 05h00

Ao contrário dos pacotes de benefícios oferecidos pelo governo à indústria automobilística no passado, quase sempre voltados exclusivamente às montadoras, o programa lançado no início do mês permite que incentivos fiscais sejam direcionados a institutos de pesquisa. Apesar das incertezas em torno da regulamentação de vários itens, o Rota 2030 traz, pela primeira vez, a chance real de aproximar fabricantes de veículos e de autopeças com a área acadêmica. Segundo o Ministério da Fazenda, somente em 2019, os dois benefícios tributários já disponíveis totalizarão R$ 1,613 bilhão.

Há, no entanto, muitas barreiras a ultrapassar antes que o meio acadêmico possa absorver ao menos uma parte desse dinheiro. Na indústria, falta entender como vai funcionar a gestão dos recursos voltados à pesquisa, seja nas empresas ou nas universidades, além de como o governo vai fiscalizar o uso. Do lado dos pesquisadores, a maior dificuldade será mudar uma cultura que há décadas mantém os centros de pesquisa das empresas praticamente isolados, distantes dos centros de inteligência das universidades.

Para este e o próximo ano, o Rota 2030 vai oferecer dois benefícios tributários, ambos direcionados ao investimento em pesquisa e desenvolvimento. O principal é a possibilidade de deduzir despesas nessa área do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. A previsão da Fazenda é um custo, para os cofres do governo, de R$ 500 milhões este ano, R$ 1,048 bilhão em 2019 e R$ 1,070 em 2020.

O outro é o chamado regime de autopeças não produzidas. Por meio desse benefício, o governo passa a abrir mão do Imposto de Importação de peças que a indústria traz de outros países porque não encontra similares no mercado local. Uma antiga resolução da Câmara de Comércio Exterior (Camex), reduziu a alíquota do II para esse tipo de peça para 2%. Nas demais, o tributo varia entre 14% e 18%. Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes (Sindipeças), nessa lista dos chamados "ex-tarifários", que muda com frequência, há hoje cerca de mil itens. Cálculos da Fazenda indicam que o custo dessa renúncia fiscal, em vigor a partir de 2019, será de R$ 565 milhões no próximo ano e R$ 576 milhões em 2020.

Para o benefício das peças não produzidas, uma novidade em programas automotivos, os dirigentes das montadoras contam com a criação de um fundo, cujos recursos poderão ser usados tanto nas pesquisas das próprias empresas como por institutos de pesquisa. Para evitar que, como já ocorreu outras vezes, o dinheiro só ajude a tapar o buraco do déficit fiscal, o setor vai insistir na criação de uma comissão observadora, segundo Henry Joseph Jr, diretor técnico da Associação dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Joseph Jr acredita que, além de um avanço na pesquisa e desenvolvimento no Brasil, o Rota 2030 aproximará a indústria da área acadêmica. "A Embraer decolou porque havia um ITA", destaca, referindo-se à falta, no setor automotivo, de um braço na área de ensino como sempre foi o Instituto Tecnológico de Aeronáutica, uma referência na área aeroespacial.

Representantes da área acadêmica são menos otimistas. "As montadoras precisam abandonar o preconceito e as universidades precisam estar preparadas para receber esse tipo de demanda, diz Renato Romio, chefe da divisão de motores e veículos do Centro de Pesquisa do Instituto Mauá de Tecnologia, uma das principais instituições de ensino de engenharia no país. Romio diz que a indústria, "com razão", muitas vezes, tem receio de envolver professores ou pesquisadores em projetos para os quais cumprimento de prazos e controle de custos são essenciais. "Basta escolher o professor certo", diz.
Ao contrário do Inovar-Auto, programa que antecedeu o Rota 2030 e cujos incentivos fiscais beneficiaram só montadoras, desta vez a indústria de autopeças também poderá se credenciar para receber incentivos em troca de investimento em pesquisa.

O presidente do Sindipeças, Dan Ioschpe, considera o novo programa "mais moderno e voltado à inserção competitiva do Brasil no mundo". "Desta vez, os incentivos estão sendo dirigidos ao lugar certo: pesquisa e desenvolvimento no Brasil", destaca. A ideia, porém, diz o dirigente, só terá impacto positivo, no médio e longo prazos, se a economia do país "andar bem".

Glauco Arbix, professor titular do departamento de Sociologia e do Observatório de Inovação da USP, diz que hoje a maioria dos projetos da indústria automotiva que envolvem pesquisadores concentram-se, em questões menores. "Estou cansado de ver o suporte da universidade em coisas como desenvolvimento de uma mola ou materiais alternativos para o recheio dos bancos dos carros".

Pesquisadores do Brasil que, segundo Arbix, acompanham tendências internacionais, poderiam, diz, atuar no planejamento estratégico de inovação nessa indústria. Segundo ele, que já foi presidente da Finep, empresa pública voltada ao fomento à inovação, a área acadêmica consegue desenvolver projetos sem a necessidade de grandes quantias de dinheiro. "Com menos de R$ 100 milhões por ano dá para sustentar um super centro de inovação", afirma.

Ao analisar o Rota 2030, Arbix diz que a parte de inovação do programa carece de um foco mais voltado ao que está movendo o desenvolvimento de veículos no mundo, como o carro autônomo. Mesmo assim, ele considera interessante a ideia de descentralizar projetos. Por isso, diz, o meio acadêmico não pode perder essa oportunidade: "Se eu fosse o reitor de uma grande universidade já estaria ligando para a Ford, Volkswagen..." (Colaborou Fábio Pupo, de Brasília)

PORTAL G1


Cármen Lúcia libera contrato da Telebras com empresa americana para fornecer banda larga via satélite

Empresa do Amazonas havia questionado na Justiça a escolha da Viasat para operar o serviço de banda larga cujo sinal vem de satélite geoestacionário brasileiro.

Renan Ramalho, G1, Brasília Publicada Em 17/07/2018 - 11h36

A presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, autorizou a manutenção de um contrato entre a Telebras e a empresa norte-americana Viasat para retomar o funcionamento integral de um satélite usado pela estatal para fornecer banda larga ao governo federal.
A ministra reconsiderou uma decisão de junho, na qual havia mantido a suspensão da parceria determinada pela Justiça Federal em primeira e segunda instâncias. Na decisão, ela considerou os prejuízos com a paralisação de parte da conexão e a vida útil de 18 anos do satélite.
O governo federal diz que investiu R$ 1,73 bilhão (cerca de R$ 6,7 bilhões, na cotação desta terça) para construir e lançar no espaço o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC- 1), para prover internet rápida para o Exército e outros órgãos públicos.
O equipamento entrou em órbita em maio de 2017, mas ficou subutilizado até fevereiro deste ano, quando a Telebras firmou uma parceria com a Viasat, sediada na Califórnia. Em março, a Via Direta, sediada no Amazonas e parceira da americana Idirect, contestou a contratação na Justiça e obteve decisões liminares (provisórias) para suspender parceria.
A Via Direta diz que foi preterida na disputa pelo contrato, mas a Telebras argumenta que a Viasat foi a única empresa apta a fornecer os equipamentos necessários para operar o satélite.
Prejuízo
Na decisão que liberou a manutenção do contrato, proferida na noite desta segunda-feira (17), a ministra Cármen Lúcia levou em conta alegação da União de que teria de gastar mais R$ 42 milhões a partir deste mês em razão da falta de banda larga do satélite para órgãos públicos.
Também considerou alegação da União de que o satélite tem vida útil de no máximo 18 anos e que, sem utilização de 100% de sua capacidade, causa prejuízo ao governo, agravado pela demora da resolução da disputa judicial entre as empresas na Justiça Federal.
"O perigo inverso de danos, mesmo que potenciais, ao interesse público brasileiro, justificam, pela configurada demonstração de risco concreto às ordens pública e econômica, a suspensão dos efeitos da decisão objeto da presente medida de contracautela", escreveu a ministra na decisão.
O processo da Via Direta contra a parceria entre a Telebras e a Viasat continuará em tramitação na Justiça Federal, mas com a decisão de Cármen Lúcia, o contrato retoma validade para manter o fornecimento da banda larga.

Moradora de imóvel atingido por avião de Eduardo Campos será indenizada

Determinação foi divulgada pelo TJ-SP. Aeronave caiu em Santos, no litoral paulista, em 2014, matando o então presidenciável e mais seis pessoas.

Por G1 Santos Publicada Em 17/07/2018 - 16h42

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) condenou dois empresários e o Partido Socialista Brasileiro (PSB) a indenizar uma moradora de um prédio do bairro Boqueirão, em Santos, no litoral paulista, atingido pelo avião em que estava o então candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, e outras seis pessoas, em agosto de 2014.
A determinação foi divulgada nesta semana pela 8ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP. A indenização foi fixada em R$ 10 mil, a título de danos morais. Outro morador custeou os reparos no edifício, o que fez com que fosse ajuizada ação diversa para ressarcimento dos danos materiais.
Assinada pelo desembargador Pedro de Alcântara da Silva Leme Filho, a apelação afirma que os empresários condenados e o partido político tinham posse e exploração direta e indireta da aeronave na época do desastre, motivo pelo qual podem responder por danos a terceiros.
Além disso, o documento reitera que, na época, a vítima possuía 76 anos de idade, e que o dano moral prescinde de provas, uma vez que “gerou o susto, o medo, a angústia e os transtornos decorrentes do acidente, sentimentos íntimos que geram o dever de indenizar”.
Outro fator determinante para a condenação é que a vítima precisou ficar fora de casa por alguns dias, um agravante devido à idade avançada da moradora na época. Também foi citado o choque por conta das "imagens dos restos mortais dos tripulantes”, que pararam na garagem da vítima.
Ao G1, a defesa da AF Andrade Empreendimentos e Participações, dos empresários João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho e Apolo Santana Vieira, condenados, reiterou que não tem responsabilidade em relação ao desastre, uma vez que a operação da aeronave foi cedida ao PSB, o que foi comprovado com notas oficiais em que as partes se comprometeram a reparar os danos acarretados.
Além disso, toda a documentação que efetivava a transferência de posse do jato e ausência de responsabilidade da AF Andrade também foi fornecida. O PSB não respondeu ao contato da reportagem até a publicação desta matéria.
O acidente
De acordo com a Aeronáutica, a aeronave Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino à Base Aérea de Santos, em Guarujá. O avião arremeteu devido ao mau tempo e, pouco tempo depois, perdeu o contato com o controle de tráfego aéreo.
O avião caiu em um terreno baldio em meio a comércios e prédios residenciais, no bairro Boqueirão. Os destroços atingiram outras residências vizinhas. Dez pessoas tiveram ferimentos leves e precisaram ser encaminhadas para hospitais da região, sendo liberadas em seguida.
Além de Eduardo Campos, morreram no desastre Alexandre Severo e Silva, fotógrafo; Carlos Augusto Leal Filho, assessor; Pedro Valadares Neto, assessor e ex-deputado federal; Marcelo de Oliveira Lyra, cinegrafista; e os pilotos Geraldo Magela Barbosa da Cunha e Marcos Martins.

AGÊNCIA REUTERS


Boeing buscará cortes adicionais de preço de fornecedores após acordo com Embraer


Tim Hepher E Eric M. Johnson Publicada Em 17/07/2018 - 14h44

FARNBOROUGH, Inglaterra (Reuters) - A Boeing pressionará por cortes de preços mais acentuados de fornecedores com operações sobrepostas assim que concluir a aquisição planejada da unidade de jatos comerciais da brasileira Embraer, disse nesta terça-feira à Reuters o presidente-executivo da fabricante de aviões norte-americana, Dennis Muilenburg.
“A principal coisa que você verá é que com a combinação entre Boeing e Embraer seremos capazes de aumentar o volume para nossa cadeia de suprimentos, que em geral será benéfico. E esse volume benéfico deve se traduzir também em mais competitividade e acessibilidade”, afirmou Muilenburg.
Perguntado se ele esperaria cortes adicionais de preço além daqueles englobados na parceria de redução de custos da Boeing, ele disse: “Sim. Porque você verá aumentos adicionais no volume. E uma discussão muito típica que teremos com nossa cadeia de suprimentos é se há uma oportunidade para eles aumentarem o volume ou o acesso a plataformas adicionais, se pudermos obter uma vantagem de custo no mercado, isso é um benefício mútuo.”
A Boeing, enquanto isso, continua “acompanhando de perto” as tendências de consolidação entre seus principais fornecedores e continuará expandindo onde achar necessário dar suporte a seus negócios.
“Em alguns casos, a consolidação pode ser benéfica quando permite que a cadeia de suprimentos reduza os custos. Se chegarmos a um ponto em que a consolidação está reduzindo nossas fontes a um nível em que não podemos permanecer, teremos a oportunidade de construir novas fontes de suprimento. Sempre temos essa flexibilidade”, disse Muilenburg.
Ele indicou que a Boeing continuaria atuando em áreas tradicionalmente dominadas por seus fornecedores, trazendo algumas partes da cadeia de suprimentos para dentro da empresa, um processo conhecido como integração vertical.

Embraer faz acordos para venda de nova família de jatos em feira britânica


Redação Reuters Publicada Em 17/07/2018 - 14h59

SÃO PAULO (Reuters) - A Embraer (EMBR3.SA) anunciou nesta terça-feira durante a feira britânica de aviação de Farnborough novas encomendas e intenções de compra da nova família de jatos comerciais E2, em acordos com potencial de reforçar a carteira de pedidos da fabricante brasileira em alguns bilhões de dólares nos próximos meses.
A maior parte dos anúncios, porém, envolveu intenções de compra, que podem ou não ser confirmadas mais adiante, num total até agora de 136 aviões. Deste volume, 100 unidades envolvem o jato E175, encomendado pela norte-americana Republic Airways, e incluem possibilidade de conversão do pedido para o novo modelo E175-E2. A intenção da companhia, se confirmada, valerá 9,3 bilhões de dólares a preços atuais dos aviões.
Além disso, a companhia aérea brasileira Azul AZUL4.SA assinou intenção de ampliar em 21 jatos seu pedido de 30 E195-E2 acertado em 2015, a suíça Helvetic Airways pretende levar 12 E190-E2 nos próximos meses e uma companhia aérea espanhola cujo nome não foi revelado mostrou interesse firme em três E195-E2.
Em termos de pedidos firmes, a fabricante brasileira conseguiu nesta terça-feira 10 encomendas de E195-E2, que carregam opção de serem ampliadas em mais 10 unidades do mesmo modelo. O pedido foi feito pela Wataniya Airways, do Kuwait, tem um valor potencial de até 1,3 bilhão de dólares e será incluído na carteira de encomendas firmes do terceiro trimestre. Na véspera, durante a feira britânica, a Embraer anunciou pedido firme feito pela norte-americana United Airlines envolvendo 25 jatos E175, em um contrato avaliado em 1,1 bilhão de dólares.
As ações da Embraer ampliavam o movimento de alta iniciado após o anúncio da carta de intenção da Azul mais cedo. Às 14:35, os papéis subiam 3 por cento, a 21,62 reais, enquanto o Ibovespa .BVSP mostrava alta de 2,4 por cento.
Em abril, o presidente da divisão de jatos comerciais da Embraer, unidade que pode ser passada ao controle da norte-americana Boeing (BA.N), John Slattery, afirmou que ficaria “decepcionado” se a empresa não conseguisse vendas significativas da nova família de aviões este ano.
As versões modernizadas dos aviões comerciais da Embraer começaram a ser entregues em abril. O primeiro modelo a ficar pronto foi o E190-E2, entregue para a norueguesa Widerøe.
A família de aviões E2, que ainda tem os modelos 175 e 195, tem capacidade de 80 a 146 passageiros e deve ter o lançamento concluído até 2021. O modelo 195 deve ficar pronto no final do próximo ano.
Na semana passada, a norte-americana JetBlue, do mesmo fundador da Azul, anunciou decisão de trocar sua frota de cerca de 60 jatos da Embraer por modelos produzidos pela parceria Airbus-Bombardier, o que pressionou as ações da fabricante brasileira.

Azul encomenda mais 21 jatos E195 de 2ª geração da Embraer


Alberto Alerigi Jr. Publicada Em 17/07/2018 - 12h03

Alberto Alerigi Jr.SÃO PAULO (Reuters) - A Azul anunciou nesta terça-feira encomenda adicional de 21 jatos E195 de segunda geração da Embraer, ampliando o total de pedidos firmes feitos à fabricante brasileira para 51 unidades, afirmou a terceira maior companhia aérea do Brasil.
A Azul não informou o valor da encomenda, mas, no final de fevereiro, a Embraer afirmou que o preço de tabela do E195 de segunda geração era de 58 milhões de dólares.
Segundo a companhia aérea, “como maior operador E195 do mundo, a Azul se beneficiará de condições de compra favoráveis, incluindo flexibilidade de acordo com as oportunidades de crescimento do mercado”.
As ações da Embraer tocaram máxima da sessão a 21,52 reais, em alta de 2,48 por cento, após o anúncio, mas perdiam o fôlego. Às 12:36, os papéis avançavam 1 por cento, em linha com o Ibovespa.
O aumento das encomendas firmes da Azul, feito durante a feira britânica de aviação de Farnborough, acontece depois que a companhia aérea norte-americana JetBlue decidiu na semana passada trocar sua frota de jatos da Embraer por modelos comercializados pela parceria Airbus-Bombardier.
A companhia aérea norte-americana, uma das principais clientes da fabricante brasileira, tem entre os fundadores David Neeleman, presidente do conselho de administração da Azul. Receios de que a Azul poderia acompanhar passos da JetBlue chegaram a pesar sobre as ações da Embraer nos últimos dias, embora a companhia aérea brasileira tenha afirmado que, apesar do “relacionamento próximo, Jetblue e Azul são companhias independentes”.
A encomenda elevada ocorre em um momento em que a Azul renova sua frota. A empresa se prepara para devolver metade dos aviões de primeira geração da Embraer nos próximos cinco anos. “Esse novo pedido garante a substituição destas aeronaves por aeronaves de nova geração, mais eficientes na queima de combustível”, afirmou a Azul em comunicado.
As entregas dos aviões da Azul fabricados pela Embraer começam em 2019. Os modelos serão configurados com 136 assentos, 15 por cento a mais que a versão anterior da aeronave. Segundo a Azul, os novos aviões permitirão redução de pelo menos 26 por cento no custo por assento comparado com a geração anterior por conta de consumo menor de combustível.
“Nossa frota de aeronaves da Embraer sempre foi e sempre será fundamental para nossa malha e estratégia de frota”, afirmou o presidente-executivo da Azul, John Rodgerson, em comunicado à imprensa.

GAZETA DO POVO


Avião faz pouso de emergência em praia do litoral do Paraná


Raquel derevecki Publicada Em 17/07/2018 - 13h38

A aeronave de pequeno porte apresentou problemas mecânicos no fim da tarde desta segunda-feira (16) e teve de fazer a manobra em Matinhos
Moradores de Matinhos, no Litoral do Paraná, se assustaram na tarde de segunda-feira (16) ao visualizarem um avião de pequeno porte pousando na orla da praia. O fato foi registrado por volta das 18h20, quando um monomotor precisou fazer um pouso de emergência na areia do Balneário Saint Etienne.
De acordo com a Polícia Militar (PM), a aeronave pertence à Escola Paranaense de Aviação (EPA), localizada no Aeroporto do Bacacheri, em Curitiba. No entanto, ela havia decolado da filial da instituição, no Aeroclube de Guaratuba, também no Litoral do estado.
Após a decolagem, segundo a PM, o monomotor apresentou problemas mecânicos e precisou pousar no município de Matinhos. O piloto estava acompanhado por um aluno. Apesar do susto, nenhum deles ficou ferido, pois a aterrissagem aconteceu de forma segura, sem danos à aeronave.
Ainda segundo a PM, o piloto notificou rapidamente a Força Aérea Brasileira (FAB) , que enviou um representante para a remoção do monomotor. Esse deslocamento foi realizado pelos proprietários do avião e agora ele será avaliado por peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) para identificar a falha.

JORNAL CORREIO DO ESTADO (MS)


Evento sobre segurança na fronteira terá participação de dois ministros

Raul Jungman e general Joaquim Silva e Luna confirmaram presença

Aline Oliveira Publicada Em 17/07/2018 - 17h22

Nesta quinta-feira (19), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS) e a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) realizam o Fórum Permanente de Segurança na Fronteira de Mato Grosso do Sul, a partir das 8h, no auditório da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), em Campo Grande.
Segundo o diretor da ACICG, Paulo de Mattos, as fronteiras representam grande preocupação para os comerciantes, especialmente em relação ao contrabando de mercadorias e produtos sem procedência de origem.
“O contrabando de produtos, que atrapalham e concorrem com os produtos que pagam impostos é uma concorrência predadora. A ACICG tem o papel constitucional de representar e defender os interesses dos nossos associados, e ao realizar um evento dessa envergadura queremos buscar alternativas para que o comércio não sofra mais com os produtos contrabandeados, que enfraquecem as vendas locais, até porque são os nossos comércios que geram empregos e impostos para manter a máquina governamental funcionando”, explica.
Ao abordar o tema “Inteligência, Tecnologia e Desenvolvimento”, o encontro contará com a presença dos ministros da Segurança Pública, Raul Jungmann, e da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, convidados pelo vice-presidente a entidade, Pedro Chaves.
“A fronteira é a entrada do contrabando e do tráfico em nosso país, por isso, precisamos de apoio político para defendê-la e garantirmos maior segurança aos nossos estados. Além da presença dos ministros, o debate vai contar com a participação de agentes de segurança, como Abin (Agência Brasileira de Inteligência), polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar, Civil, Forças Armadas, além de membros do Judiciário, Legislativo e Executivo”, comentou.
PARAGUAI E BOLÍVIA
Com aproximadamente 17 mil quilômetros de fronteira seca e 7,5 mil quilômetros de fronteira marítima, o país sofre com o crescimento da violência e disputa entre facções na região. Mas a escolha de Mato Grosso do Sul para começar o debate ocorreu devido as fronteiras com Paraguai e Bolívia, rotas de contrabando e tráfico.
“A vinda dos ministros significa o reconhecimento da relevância do Estado no desenvolvimento de uma política pública focada na região de fronteira. Esperamos que esse fórum resulte em melhorias para a população. É muito importante a plena integração de MS ao Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) e o mais relevante de tudo, que se defina, com clareza, quais são as atribuições da União, do Estado, dos Municípios quanto a segurança pública na região de fronteira”, explica a Presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB/MS, Claudia Paniago.

JORNAL O DIA


Militar do Exército é baleado na Cidade de Deus

Ele foi atingido no braço, socorrido no Hospital Lourenço Jorge, na Barra, e depois levado ao Hospital Central do Exército, em Benfica

Publicada Em 18/07/2018 - 03h37

Rio - Um militar do Exército foi baleado no braço, por volta das 23h desta segunda-feira, na Cidade de Deus, em Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade. O agente foi socorrido no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra, e depois levado ao Hospital Central do Exército (HCE), em Benfica, na Zona Norte. Ainda não há informações sobre seu estado de saúde e as circunstâncias em que ele foi ferido.
Nas redes sociais, moradores da comunidade e de bairros vizinhos relataram terem ouvido disparos de tiro no mesmo momento em que o militar foi baleado.
"Ouço tiros aqui na (Rua) Edgard Werneck", informou um morador, da principal via da Cidade de Deus. "Estou ouvindo daqui da Curicica", avisou outro, de um bairro vizinho. "Daqui da (Estrada) Santa Efigênia ouço tiros", disse mais um, bem próximo. "Ouço daqui do Tangará", relatou um quarto, de uma localidade da comunidade.
As Forças Armadas têm mantido presença constante na Cidade de Deus, desde uma megaoperação realizada em seis comunidades da Zona Oeste, no início de junho. De lá pra cá, o efetivo dos militares no bairro tem sido reduzido gradativamente, embora alguns agente permaneçam por lá.
Nesse período de mais de um mês, barricadas montadas pelo tráfico de drogas foram destruídas e houve até uma denúncia de morador sendo agredido por militares em uma confusão.
A Cidade de Deus é a segunda maior comunidade da Região Metropolitana do Rio a registrar número de tiroteios até o último dia 13 de julho. Segundo levantamento do aplicativo Fogo Cruzado, a região só perde para a Praça Seca, também na Zona Oeste, em número de disparos no período. Foram 211 (Praça Seca) contra 167 (Cidade de Deus).


JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE


Homenagens


Tom Barros Publicada Em 18/07/2018 - 00h00

Domingo, às 16 hs, em Umirim, show da Esquadrilha da Fumaça. Antes, às 10 hs, será entregue a Praça Cap Av Anderson Amaro, que terá no pedestal um avião da Esquadrilha. O cearense Anderson morreu num acidente, quando pilotava o "Fumaça #7", em 2010. Justas homenagens.

REVISTA EXAME


Cresce otimismo de Boeing e Airbus com encomendas de jatos comerciais

A Boeing prevê que o setor aéreo mundial demandará 42.730 jatos comerciais até 2037. Para a Airbus, as entregas nos próximos 20 anos somarão 37.400 jatos

Letícia Fucuchima, Do Estadão Conteúdo Publicada Em 17/07/2018 - 11h56

São Paulo – Protagonistas das grandes movimentações no setor aeroespacial nos últimos meses, a norte-americana Boeing e a francesa Airbus projetam um horizonte de longo prazo mais promissor para seus negócios do que enxergavam há um ano.
Conforme o relatório Current Market Outlook, publicado nesta terça-feira, 17, de manhã, durante a tradicional feira Farnborough, a Boeing prevê que o setor aéreo mundial demandará 42.730 novos jatos comerciais até 2037 (avaliados em US$ 6,3 trilhões), número 4,1% maior que as 41.030 unidades previstas no relatório de 2017. Já pelas contas da Airbus, as entregas nos próximos 20 anos somarão 37.400 jatos (US$ 5,8 trilhões), ante 34.900 esperadas no documento do ano passado.
As projeções desagregadas por porte das aeronaves evidenciam por que as gigantes do setor estão tão interessadas em se juntar com as fabricantes menores. Boeing e Airbus esperam que mais de 70% da demanda de longo prazo venha do segmento de corredor único (narrow-body ou single aisle, em inglês), mercado em que ambas já têm atuação consolidada, mas que vinha sendo ampliado com os maiores modelos das fabricantes de jatos regionais, como Embraer e Bombardier.
A Boeing já se encaixa no segmento de corredor único com a família 737 e sua nova geração, os MAX, por exemplo. Com o acordo com a Embraer, a norte-americana busca abocanhar mais um pedaço desse mercado em crescimento, com os E-Jets 190 e 195 e os 190-E2 e 195-E2, da recém-lançada geração – fazendo frente à sua principal concorrente, que já tinha em seu portfólio a família A320 e sua nova geração (A320neo) e incorporou, há menos de um mês, os antigos CSeries da Bombardier, rebatizados de A220.
Em um recorte de mercado diferente, a Embraer projeta uma demanda mundial de 8.230 novos jatos até 150 assentos (excluindo turbopropulsores) nos próximos 20 anos – mercado que engloba seus jatos regionais menores (como os 170, 175 e 175-E2) e também os maiores. “Aeronaves com até 150 assentos formarão uma parte cada vez mais integral do ecossistema de transporte aéreo global, transpondo a lacuna no mercado entre as maiores aeronaves regionais e os principais jatos de corredor único”, avalia a fabricante, em relatório com estimativas até 2037 publicado no último sábado.
Embora também veja um mercado em crescimento para seus próprios negócios, a Embraer acredita que terá dificuldades para sobreviver no longo prazo caso não feche acordo com a gigante norte-americana para uma joint venture em aviação comercial, conforme os próprios argumentos da brasileira. Além disso, as fabricantes sustentam que o ambiente já altamente competitivo vem sendo pressionado por novas entrantes asiáticas, como Comac, Sukhoi e Mitsubishi.




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