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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 15/06/2018 / Embraer, John Slattery: estamos implacavelmente focados em concretizar vendas



Embraer, John Slattery: estamos implacavelmente focados em concretizar vendas ...  


Enquanto as conversas com a Boeing para um potencial acordo se desenrolam em um plano paralelo, a Embraer segue normalmente sua vida e concentra esforços em fechar encomendas das aeronaves da 2ª geração dos E-Jets. E o cenário é promissor: desde que o primeiro avião E2 foi certificado, em fevereiro, a fábrica de São José dos Campos recebe, toda semana, CEOs de companhias aéreas interessadas nos novos modelos da empresa brasileira, contou ao Broadcast o presidente da Embraer Aviação Comercial, John Slattery.

“A analogia de ‘sucesso’ no meu negócio, nesse ponto do ciclo que estamos, são as vendas. Então meu time e eu estamos implacavelmente focados em concretizar vendas”, disse em entrevista exclusiva durante a 74ª reunião da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), em Sydney. O executivo ressalta que a fabricante está fortemente engajada no programa E2 e que tem se empenhado para vencer a competição nas campanhas abertas pelo mundo.

Leia abaixo os principais trechos da entrevista:

As companhias aéreas têm se mostrado mais interessadas no 190-E2 depois de concluída a certificação e a entrada em operação?
A aeronave recebeu certificação tripla, das duas maiores autoridades do mundo a europeia EASA e a norte-americana FAA e da Anac, em fevereiro. Posso dizer que o engajamento por parte das aéreas vai de “interessadas” a “totalmente engajadas”, e isso no mundo inteiro.

Uma demonstração disso é que, se você visitar a fábrica de São José dos Campos, verá que toda semana estamos recebendo pelo menos um CEO de alguma companhia aérea para falar explicitamente sobre o E2. Na verdade, em diversas ocasiões, temos vários CEOs por lá ao mesmo tempo, trocando experiências.

É claro que a Embraer se beneficia por ter 70 operadores da 1ª geração dos E-Jets em 50 países. Mas pelo menos metade das consultas sobre o E2 tem vindo de novos operadores – o que me leva a crer que o mercado a ser atendido e o tamanho da nossa oportunidade são muito maiores em uma base global.

A Embraer havia mostrado a intenção de alcançar as grandes companhias aéreas com o E195-E2. Esse é um plano que se sustenta?
É definitivamente um objetivo estratégico ter o E195-E2 operando com as grandes companhias pelo mundo. E considerando a versatilidade dessa aeronave, também queremos vê-la em operação com as companhias de baixo custo e ultra baixo custo.

O mantra da “frota de um único tipo” já está ultrapassado. Hoje as aéreas buscam lucratividade, retorno sobre capital investido, fluxo de caixa livre. Elas já estão mais engajadas em adicionar às suas frotas um segundo tipo de aeronave, que trará benefícios imediatos à última linha do balanço.

Como está o desenvolvimento do programa E2? Segue dentro do cronograma e do orçamento para todas as três aeronaves?
Sobre o 190-E2, que acabou de entrar em serviço, a aeronave está voando oito ciclos por dia com a Widerøe, a uma taxa de 100% de “schedule reliability” que mede a capacidade do avião de cumprir sua programação de voo sem atrasos ou cancelamentos. Já o 195-E2 também segue dentro do cronograma para certificação na primeira metade de 2019, estou ansioso para ver essa aeronave voando com a Azul.

Em relação ao “bebê” da família, o 175-E2, posso confirmar que está programado para certificação na segunda metade de 2021, como previsto.

Como você sabe, tivemos que fazer uma ligeira alteração do cronograma, mas depois disso o programa prossegue conforme estipulado.

Embora os E2 não tenham vindo necessariamente para substituir a 1ª geração, quais são as perspectivas para os modelos mais antigos?
A fábrica de São José dos Campos funciona hoje com uma linha híbrida, então temos capacidade de produzir o E1 por muitos e muitos anos. Enquanto as aéreas nos pedirem para produzir o E1, com alguma estabilidade em termos de encomendas, faremos isso.

Sendo mais específico, estamos falando do mercado norte-americano e dos 175 e 175-SC. Caso não haja uma mudança na cláusula de escopo determinação do sindicato de pilotos que impede, hoje, as operações do 175-E2 nos EUA e as aéreas ainda demandarem o modelo da 1ª geração, queremos poder nos posicionar para isso.

O que você pode comentar sobre as campanhas que estão acontecendo pelo mundo, como a da JetBlue?
Sobre a JetBlue, eu asseguro que a Embraer está bastante focada nessa batalha. Acredito que o 195-E2 é a solução perfeita para os planos futuros da empresa. Mas, como qualquer outra campanha, é uma luta cruel.

Há muitas campanhas pelo mundo e em vários estágios. Posso dizer que tenho conversado com todos os 70 operadores do E1. E também estou falando com vários potenciais novos clientes, particularmente para o 195-E2.

Acho que este ano será crucial para a Embraer e para o E-Jets. A analogia de “sucesso” no meu negócio, nesse ponto do ciclo que estamos, são as vendas.

Então meu time e eu estamos implacavelmente focados em concretizar vendas.

O ambiente competitivo mais acirrado, com os novos players asiáticos e com a Airbus entrando no programa CSeries, preocupa a empresa?
O fato de estar havendo alguma consolidação na indústria cria uma nova dinâmica – e uma dinâmica séria -, mas o nosso foco está em engajar o cliente.

Estou tranquilo com a competição: em bases iguais, a família E-Jet é uma solução melhor do que os CSeries e melhor do que o ultrapassado CRJ, ambos da Bombardier. Também é uma solução bem competitiva para aéreas que querem complementar sua frota de 737s e A320s.

Nós gostamos do desafio do ambiente competitivo, mas temos de ver como isso se materializará, estamos acompanhando bem de perto.

Em relação ao potencial acordo com a Boeing, como as negociações têm progredido?
Minha posição é a de que devemos respeitar a integridade do processo.

Confiamos no Paulo presidente para nos liderar nisso, temos um amplo grupo que representa o interesse da Embraer, dos acionistas, e do governo. Não posso dar mais visibilidade ou comentar sobre esse assunto.


Letícia Fucuchima
*A jornalista viajou a convite da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês)




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Após quatro meses, intervenção no Rio entrega plano a Temer

Documento estratégico tem 82 páginas e propõe reduzir criminalidade

Publicada Em 14/06 às17h42

RIO DE JANEIRO- Após quase quatro meses de atuação no Rio, o comando da intervenção federal na segurança do estado apresentou nesta quinta-feira (14) o plano estratégico das ações ao presidente Michel Temer. 
O governo federal decretou intervenção na segurança do Rio em 16 de fevereiro com prazo até 31 de dezembro. Na ocasião, ficou claro que a decisão foi tomada de forma apressada.
O general do Exército nomeado como interventor, Walter Braga Netto, levou cerca de duas semanas para escolher sua nova equipe.
Segundo Braga Netto, as bases do plano estratégico já estavam definidas e em andamento antes da entrega do documento de 82 páginas ao presidente Temer.
Os principais objetivos apresentados ao presidente já são conhecidos: redução dos índices de criminalidade, aumento da sensação de segurança e a retomada da capacidade operativa das polícias, que sofrem com equipamento obsoleto e falta de materiais.
A intervenção obteve do governo um orçamento de R$ 1,2 bilhão. Os valores, no entanto, demoraram a chegar e agora, já no caixa do gabinete da intervenção, estão com dificuldade de serem empregados.
O general Braga Netto tem dito que a demora na alocação de recursos ocorre em razão da necessidade de os gastos serem amparados pela lei de licitações. O interventor tenta obter autorização para fazer compras sem necessidade de licitação.
O documento apresenta oito princípios da intervenção, entre eles a cooperação entre os órgãos, liderança única nas ações e respeito à diversidade e dignidade humana da população.
Apesar da crença, militares do Exército foram criticados por entidades de defesa de direitos humanos quando promoveram fichamentos de moradores de favelas alvos de operações policiais. Moradores eram revistados e tinham seus rotos e documentos fotografados por militares, numa prática que, após críticas, não voltou a ocorrer.
As ações da intervenção estão dividas em emergenciais, com operações armadas e trabalho de retiradas de barricadas do tráfico em áreas de conflito, além das ações estruturantes, para melhorar a capacidade operativa das polícias.
Quatro veículos blindados do Exército foram cedidos à PM e à polícia civil, além de outros dois veículos antigos que foram reformados.
A intervenção recebeu ainda 100 fuzis e 100 mil munições doados de empresas privadas, além de munições e armamentos não letais para controle de distúrbios. A intervenção também lista 13 ameaças ao sucesso das ações no Rio, entre elas a atuação ostensiva de grupos criminosos em áreas carentes, a insuficiência de recursos e a falta de apoio da população à intervenção.
O aumento dos indicadores de violência na vigência da intervenção também é considerado uma ameaça às ações estruturantes planejadas pela intervenção.
Os dados de maio de criminalidade ainda não foram fechados pelo ISP (Instituto de Segurança Pública), mas na última quarta-feira (13), durante palestra para empresários no Rio, o general Braga Netto afirmou que alguns índices caíram de abril para maio, como roubo de carga e de veículos. 
No entanto, quando a intervenção completou dois meses de atuação, os principais indicadores tinham aumentado. Segundo Braga Netto, já foram apreendidos 137 fuzis pela PM neste ano. Cerca de 140 obstáculos e barricadas montadas por criminosos em acessos a favelas foram retirados, assim como três posições de tiro foram demolidas, uma delas na favela do Jacarezinho, zona norte da cidade.
"A ação estruturante não apresenta resultado a curto prazo", disse Braga Netto no evento. Ele afirmou que o objetivo de curto prazo é reduzir a quantidade de traficantes transitando com armamento pesado pelas comunidades carentes do estado. "Temos que diminuir aquela ostensividade que estava existindo no Rio", disse.
Apesar de o documento listar o general Mauro Sinott Lopes como o segundo na hierarquia da intervenção federal do Rio, o militar deixou o posto na semana passada.
Sinott era considerado o braço direito de Braga Netto. Ele era apontado como o oficial responsável por idealizar a logística das operações contra o crime organizado. Sinott deixou o cargo para assumir o comando da 3ª Divisão do Exército, em Santa Maria, Rio Grande do Sul.

Influência de militares é efeito de crise do poder civil, diz Jungmann

Ministro da Segurança Pública diz que discurso de intervenção militar vem de "vozes isoladas"

Marina Dias, Rubens Valente Publicada Em 14/06 - 19h15

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, admitiu o aumento da influência das Forças Armadas no governo Michel Temer e disse que isso se deu em razão da crise política e do poder civil.
Em entrevista à Folha, o ministro minimizou o risco de uma possível intervenção militar no país e disse que esse tipo de proposta —ecoada por oficiais da ativa e da reserva— parte de “vozes isoladas” diante da falta de encaminhamento de soluções para o país.
“O que preocupa é exatamente o poder civil e o estamento político, que perde credibilidade e legitimidade e abre espaço para que surja esse tipo de proposta. Mas não creio que isso tenha possibilidade de avançar ou de colocar qualquer tipo de ameaça para a institucionalidade e a democracia”, afirmou.
Após três meses dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes, Jungmann não estabeleceu prazo para o fim das investigações, disse que hoje não é possível afirmar que a morte da vereadora foi um crime político e que a intervenção no Rio “vai muito além de Marielle”.
Nesta quinta-feira (14) completam-se três meses do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. O sr. se sente derrotado por ainda não haver solução para o caso?
Derrotado não posso dizer. Primeiro, porque o processo não está concluído; segundo, porque ele tem caminhado; terceiro, lembro sempre que casos com grande repercussão, como a morte da juíza Patrícia Acioli [em 2011] e do Amarildo [2013], demandaram esse tempo ou até mais. Ainda há pouco ouvi do general Braga Netto [interventor no Rio] que há indícios muito claros em termos tanto da autoria como dos mandantes [do assassinato de Marielle e Anderson], mas que eles precisam construir provas sólidas para poder apresentar e fazer a denúncia.
Mas ele havia dito isso há meses e não apresentou nada.
Apresentou, sim. Se queremos uma investigação fruto da nossa ansiedade ou se achamos que o tempo implica em dizer que não vai ter resultado, de fato fica difícil estabelecer algum parâmetro. Ansiedade e angústia existem, agora o trabalho é complexo e difícil, mas tem caminhado.
A Polícia Federal tem experiência vasta, mas não entrou no caso. Foi um erro não federalizar a investigação?
A PF colabora totalmente e tem trabalhado nesse caso como se dela fosse, participando com tudo o que dispõe. A Procuradoria-Geral da República estava vendo a possibilidade de deslocamento de competência, mas houve reação do Ministério Público do Rio, que decidiu que não deveria ser solicitada a federalização.
Isso não foi um erro?
O que posso dizer é que essa é uma decisão do Ministério Público do Rio, não nossa. Por que tirar uma equipe que é considerada competente por todos, inclusive pela família e pelos amigos da Marielle?
Um delegado da Polícia Civil do Rio divulgou uma carta pedindo desculpas à família de Marielle porque não havia recursos para a investigação.
Sabemos que a segurança do Rio chegou a um ponto de sua quase destruição, mas o interventor me disse que R$ 400 milhões, daquele R$ 1,2 bilhão [liberado pelo governo federal], estão em processamento de aquisição de material. Essa situação tende a ser superada. A intervenção está no rumo certo e vai apresentar resultados.
No início das apurações do caso Marielle as autoridades se diziam otimistas e próximas a um desfecho, mas agora se calaram. O caso de Patrícia Acioli demorou 47 dias para ser resolvido, então o prazo é bem menor que os 90 dias que já leva o de Marielle. O desfecho está longe?
Mas está próximo do outro [Amarildo, 70 dias], então o bom senso fica no meio. O silêncio a que você se refere foi fruto daquele vazamento [do depoimento de uma testemunha, ex-integrante de uma milícia que atua do Rio, que disse que o ex-policial Orlando Vieira de Araújo e o vereador Marcello Siciliano (PHS) planejaram a morte de Marielle em um restaurante]. Depois se constatou que aquilo era uma tentativa para desviar o foco das investigações. A impressão que se tem é que aquele tipo de situação tinha outros interesses, que não apenas de elucidar. A partir daí, todos os suspeitos que estavam sendo monitorados se fecharam. De fato, aquele vazamento prejudicou imensamente as investigações.
Então o desfecho não está longe?
A investigação tem caminhado, mas não tem como estabelecer um prazo. Tem-se hoje indícios de participação de milícia? Tem. Tem-se indicadores, em termos, de quem é o mandante e quem é o executante? Tem. Mas você tem que construir provas para apresentar uma denúncia.
É possível dizer que a morte da Marielle foi um crime político?
Não.
A questão do prazo era importante para o núcleo político do governo. Na época do crime, ministros diziam que a resolução do caso significaria o sucesso da intervenção no Rio. Não ter resolvido até agora prejudica a imagem da intervenção?
Discordo dessa avaliação. Marielle é algo importantíssimo, mas a intervenção vai muito além do caso Marielle. Evidentemente, se você tivesse desvendado [o crime] seria melhor para o governo. Mas temos que entender que esse é um processo complexo e que leva tempo.
Após quatro meses desde o decreto da intervenção, o sr está contente com o resultado?
Diria que a intervenção é um copo meio cheio, meio vazio. Na parte vazia você ainda vê tiroteio, problema da bala perdida, dos enfrentamentos, roubos etc. Mas tem a parte cheia, que é a de reestruturação do sistema de segurança, com troca de comando, fortalecimento da corregedoria, você treina, você recicla o pessoal, com readequação do sistema penitenciário. Os grandes exemplos mundiais de recuperação de cidades que viveram uma grande degradação, como Medellín (levou 8 anos), Bogotá (levou 9 anos), Ciudad Juarez (levou 5 anos)... imaginar que o Rio, nesse espaço de tempo, vai ter uma percepção universal de que houve melhoria é pedir algo mágico, impossível de acontecer.
Qual a prioridade da intervenção?
Redução do nível de criminalidade. Tem que esperar um segundo e terceiro mês para mostrar firmeza do que está acontecendo.
O modus operandi será mantido?
É preciso refazer e recompor as forças policiais do Rio, o que não é uma coisa fácil. O Rio vive uma crise econômica, fiscal, moral e de segurança. Em quatro meses, a gente conseguir universalizar a percepção de que as coisas mudaram não é realista.
O sr. falou em redução da criminalidade. Qual a meta de redução de homicídios até dezembro?
Não há uma meta. Você tem que fazer uma queda continuada.
A Polícia Militar do Rio está contaminada pelo crime?
Não só ela, outras polícias militares também passam por isso. No Rio esses níveis de contaminação são críticos e isso você tem que combater.
A influência das Forças Armadas tem aumentado no governo Temer. Militares participam de decisões políticas e econômicas e o presidente efetivou um general como ministro da Defesa, uma medida inédita. Qual o motivo para ter militares tão próximos e influentes no governo?
A crise da política e do poder civil. Não são os militares que estão forçando maior presença em termos de poder e de cargo. Os militares têm sido requisitados para assumir funções. No caso do general Joaquim Silva e Luna ter sido efetivado como ministro da Defesa, acho positivo. Quando foi criado o Ministério da Defesa se pensou em uma subordinação dos militares ao poder civil mas, de fato, a subordinação dos militares tem que ser à Constituição. Nossos militares hoje são um ativo democrático. Vivemos essa turbulência e os militares têm estado dentro daquilo que demanda a Constituição.
Há oficiais da ativa e da reserva estimulando e falando em “impor uma solução” pelas Forças Armadas. Não preocupam esses focos de rebeldia, não teme que isso cresça e se torne um movimento mais grave que possa ameaçar a institucionalidade?
São vozes absolutamente isoladas, não há nada de institucional com relação a isso. As Forças Armadas estão preocupadas com suas condições profissionais de trabalho e o seu equipamento e defender efetivamente o Brasil. Agora, você ter uma voz ou outra isolada que prega intervenção militar ou seja o que for, acho que isto é muito mais preocupante sob a ótica do poder político, do poder civil que, ao não encaminhar soluções para o país, está fazendo com que algumas pessoas venham com essas propostas, mas isso não vem das Forças Armadas. O que preocupa, volto a dizer, é exatamente com o poder civil e o estamento político, que perde credibilidade, que perde legitimidade e aí assim abre espaço para que surja esse tipo de proposta, mas não creio que isso tenha possibilidade de avançar ou de colocar qualquer tipo de ameaça para a institucionalidade e a democracia que a gente tem hoje.
Mas com um governo tão fraco e impopular quanto o do presidente Temer, como é possível resolver essa situação e evitar que esses focos, mesmo que isolados, ganhem corpo?
Quanto à questão da impopularidade, é uma coisa que vai e que vem. O governo continua funcionando. Recentemente enfrentamos a greve dos caminhoneiros, um desafio imenso, um dos maiores que nós tivemos. E o governo teve capacidade de se coordenar, se reunir, de enfrentar aquela crise, difícil para qualquer governo em qualquer situação, e conseguir sair do outro lado. Acho que no país há estabilidade. Não existe força democrática relevante nesse país que não aposte na democracia. Agora, claro, existem insatisfeitos que propõem essa coisa de intervenção militar constitucional, que é inclusive esdrúxula, pois não existe intervenção militar constitucional, já dá exatamente uma noção do quão tosco, quão primitivo é isso. Mas o governo segue governando e vai governar até o dia 31 de dezembro sem, tenho certeza, que você tenha qualquer risco à institucionalidade, não realização de eleições ou seja o que for.
Tem gente na oposição que fala que o Temer pode decretar um estado de sítio e assim, baseado em toda a crise que está aí, não haver eleição. Há uma possibilidade de isso ocorrer?
Estado de sítio tem que ser aprovado pelo Congresso Nacional. O presidente pode simplesmente decretar, mas ele só irá [valer] se o Congresso Nacional assim entender. Você acha que o Congresso vai abrir mão de suas eleições e se suicidar?
O sr. não está subestimando essa onda intervencionista?
Acho que você está superestimando. Pelo que conheço, de fato, não subestimo, tenho clareza de que não há esse tipo de pretensão. Às vezes eu vejo muita paranoia. Há algum tipo de ameaça à segurança nacional hoje? Estamos com algum tipo de inimigo interno? Intervenção para quê?
O crime não é uma ameaça?
Sim, mas Exército para entrar nisso, não. Pode episodicamente, como no caso do Rio, atuar, mas não é a função dele. Onde se tornou permanente, o exemplo não é bom.
Alguns policiais federais têm falado em uma necessidade de fazer uma espécie de Operação Lava Jato contra o PCC. O sr. concorda com essa ideia?
O que me tira mais o sono é o sistema prisional brasileiro, com a terceira maior população carcerária do mundo. Estamos prendendo de uma maneira que é insustentável, seja em termos de recursos, seja o que for, mas na verdade, estou recrutando recursos humanos para que se incorporem ao crime organizado. A Polícia Federal acaba de criar uma coordenação do combate às facções criminosas e vai repassar os seus conhecimentos de tecnologia para as polícias que cuidam disso nos estados. Se Lava Jato é sinônimo de enfrentar algo com sucesso e fazer avançar, eu diria, sim, precisamos ter alguma coisa nesse campo.

JORNAL O GLOBO


O ESTRANHO CASO DO ESQUELETO DA URCA


Coluna Ancelmo Gois Publicado Em 15/06

ImagemRepare só no “motorista” deste carro estacionado na Rua Dr. Xavier Sigaud, na Urca, no Rio. O esqueleto foi colocado aí pelo marinheiro Giovani Soares, 53 anos, que mora num barco ancorado no bairro. Trata-se, diz, de um protesto. É que, conta, o veículo da foto, um Ômega 1998, sofreu perda total num acidente provocado por um carro da Aeronáutica, há três anos. E, desde então, ele espera o pagamento da indenização, que calcula ser entre R$ 8 mil e 9 mil. “Esperei tanto que virei esqueleto”, diz. A ossada, afirma, é de verdade, pertencia a uma faculdade e chegou a ele quando “fez um negócio com um cara”. Quando não está no carro, o esqueleto fica no barco e tem até nome: Stela. Mas essa é outra história...






"Não recebo R$ 1,2 bi junto com um talão de cheque e saio fazendo"

Interventor na segurança diz que iniciou licitação para gastar 40% das verbas federais

Karla Gamba Publicado Em 15/06

BRASÍLIA -  Após uma reunião com o presidente Michel Temer no Palácio do Planalto, o interventor federal na segurança pública do Rio, general Walter Braga Netto, informou ontem que já iniciou um processo de licitação para gastar o correspondente a 40% dos R$ 1,2 bilhão liberados pelo governo federal ao estado. O oficial não detalhou os investimentos, mas explicou por que ainda não conseguiu começar a usar uma verba que foi liberada em março, por medida provisória:
— Desde a data em que o presidente prometeu o recurso, ele chegou. Só que eu não recebo R$ 1,2 bilhão junto com um talão de cheque e saio fazendo. O TCU está me observando, a mim a às pessoas que trabalham comigo. Já estamos em processo de licitação de aproximadamente 40% dos valores que foram fornecidos, mas tenho que seguir especificando; o mais difícil é especificar o material que será comprado.
Anteontem, o Tribunal de Contas da União autorizou o gabinete da intervenção a realizar contratações diretas, sem licitação. Braga Netto disse que até setembro espera concluir as aquisições necessárias para ações de combate à violência no Rio:
— Nosso planejamento é que aproximadamente em setembro eu tenha concluído ou antecipado as aquisições, e aí começo um processo de transição e legado. Interpretaram como se eu dissesse que em setembro terminaria a intervenção. Até o momento, ela acaba no dia 31 de dezembro, conforme o decreto presidencial.
O interventor apresentou a Temer o plano de gestão estratégica da segurança do Rio elaborado pelo gabinete da intervenção, que contém objetivos como a redução dos índices de criminalidade, a recuperação da capacidade operativa dos órgãos, a articulação entre os entes federativos, o fortalecimento do caráter institucional das polícias Civil e Militar e a melhora da gestão e da qualidade do sistema prisional.
Braga Netto afirmou que algumas metas já foram atingidas, como a redução de homicídios dolosos e de roubos de cargas e veículos.

PORTAL G-1


"Tenho dor nas mãos", diz suspeito de latrocínio quando questionado porque não trabalha ao invés de roubar

Durante 40 minutos, o rapaz falou sobre o crime em MS. "Ele confessou que saiu para roubar sim, já que estaria devendo pensão de R$ 300 e tinha contas do cartão para pagar.

Por Graziela Rezende, G1 Ms Publicada Em 14/06 - 09h45

A justificativa chegou a causar revolta na equipe policial plantonista, que fez a oitiva com o suspeito de latrocínio contra o estudante e militar da Força Aérea Brasileira (FAB), Rafael Lucas Soares, de 23 anos. Segundo o delegado Camilo Kettenhuber, o rapaz de 20 anos disse que tinha "dor nas mãos", quando questionado porque não trabalha ao invés de roubar. "Mas, para atirar, você não tem dor nas mãos", emendou o delegado durante depoimento.
Durante 40 minutos, o rapaz esteve frente a frente com a autoridade policial e falou sobre o crime. "Ele confessou que saiu para roubar sim, já que estaria devendo pensão de R$ 300 e tinha contas do cartão para pagar. Pouco antes do latrocínio, o que chamou a atenção é que soubemos pela PM [Polícia Militar] que outra vítima o reconheceu e disse que também foi roubada por ele", explicou ao G1 Kettenhuber.
No caso desta primeira vítima, ela não chegou a registrar ocorrência. Sobre a arma, o suspeito comentou que a adquiriu "há muito tempo" no município de Coxim, a 257 km de Campo Grande. "Sobre a luta com a vítima, ele alegou que o estudante se aproximou e foi pra cima dele e a todo instante tentou tirar a arma até que, em certo momento, o suspeito atirou quatro disparos contra a vítima", comentou o delegado.
Na manhã desta quinta-feira (14), o jovem passa por audiência de custódia. "Nós pedimos a prisão preventiva dele e acredito que o juiz deve converter. Ele foi indiciado por latrocínio e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. O caso agora segue para a Derf [Delegacia Especialziada de Repressão à Roubos e Furtos]", finalizou o delegado.
Entenda o caso
O rapaz foi preso na madrugada dessa quarta-feira (13), suspeito de matar Rafael durante assalto, no bairro Coophatrabalho, em Campo Grande. O crime aconteceu na frente da casa da vítima, enquanto ele mexia no celular e seguia para faculdade, no início da noite de terça-feira (12).
De acordo com informações do boletim de ocorrência, o militar estava na calçada de casa quando o suspeito se aproximou em uma moto, mostrou o revólver e pediu o celular. O estudante reagiu, lutou com o assaltante e foi morto com dois tiros: um no tórax e outro na perna esquerda.
Depois do crime, o bandido fugiu a pé com capacete. Câmeras de segurança gravaram toda a ação. As imagens foram entregues à polícia. Conforme a Polícia Militar (PM), o assaltante deixou a moto usada por ele no local do latrocínio, correu, jogou o revólver calibre 32 e depois foi de ônibus até a casa da sogra, onde foi preso e confessou o crime.
Ainda conforme o registro policial, o suspeito disse aos policiais que, enquanto fugia, ligou para o amigo, de 21 anos, dono da moto que havia pego emprestada e contou o que havia acontecido. Este então fez a mãe ir até a delegacia fazer a falsa comunicação de furto com o objetivo de dificultar a ação policial.
O assaltante que matou o militar é suspeito ainda de roubar outros celulares na noite do latrocínio. Moradores da região viram ele correndo e entregaram à polícia celulares que ele deixou cair. O revólver usado nos crimes foi apreendido depois que o bandido disse onde havia jogado.
O bandido foi autuado em flagrante por roubo seguido de morte e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. O amigo dele vai responder por comunicação falsa de crime.

ES considera ir à Justiça contra concessão conjunta do aeroporto de Vitória

União propôs concessão conjunta dos aeroportos de Vitória e Macaé, no RJ. Audiência pública vai ser realizada nesta sexta-feira (15) sobre o assunto.

Publicada Em 14/06 - 20h49

O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, disse que, se for preciso, vai acionar a Justiça para evitar a inclusão dos aeroportos de Vitória e Macaé, no Rio de Janeiro, num bloco único de privatização. Uma audiência pública vai ser realizada nesta sexta-feira (15) sobre o assunto.
“Amanhã, vamos apresentar uma posição do Estado sobre a atual modelagem proposta. Evidentemente, vamos nos preparar para outros passos. Se não formos ouvidos, vamos peticionar junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) e, se a questão for em frente, vamos ao Poder Judiciário questionar essa situação”, disse Paulo Hartung, nesta quinta-feira (14).
O modelo de concessão conjunta dos aeroportos foi proposto pela União. Um ofício já foi enviado para o ministro de estado dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Valter Casimiro Silveira, informando a posição contrária do Estado à medida.
Para o governo do Estado, há um desequilíbrio na modelagem, que pode prejudicar economicamente o Espírito Santo.
“O aeroporto de Macaé não tem voo regular e funciona como base para suprimento na área de petróleo e gás. No esboço desta concessão, está previsto a construção de uma nova pista. É uma obra caríssima. Isso pode criar custos à operação aeroportuária ao terminal de Vitória”, afirmou.
O procurador-geral do Estado, Alexandre Nogueira Alves, esclareceu que o aeroporto de Vitória acabará por servir de alavanca econômica a outro terminal que não pertence ao Espírito Santo.
“Ao se exigir que o concessionário do aeroporto de Vitória também opere em um aeroporto que não dá retorno e necessita de investimentos em infraestrutura, haverá um aumento de tarifa para os usuários capixabas, com benefício único e exclusivo para o Estado do Rio”, explicou.

AGÊNCIA CÂMARA


Câmara aprova MP que criou o Ministério da Segurança Pública


Publicado Em 13/06- 22h49

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (13) a Medida Provisória 821/18, que cria o Ministério da Segurança Pública para absorver atribuições relacionadas ao tema que estavam vinculadas ao Ministério da Justiça. A proposta será enviada ao Senado.
Cabe ao Ministério da Segurança Pública coordenar a integração com os outros entes federativos (Distrito Federal, estados e municípios) nessa área, além de planejar e administrar a política penitenciária nacional.
A MP foi aprovada na forma do projeto de lei de conversão do senador Dário Berger (MDB-SC), que detalha outras atribuições, como a criação de uma escola superior de altos estudos sobre a temática em instituição federal já existente.
O novo ministério, que na redação original da MP era extraordinário, ou seja, temporário, passa a ser permanente e deverá articular-se também com os órgãos e as entidades de coordenação e supervisão das atividades de segurança pública. Poderá ainda propor a esses órgãos planos e programas integrados de segurança pública, desenvolvendo uma estratégia comum por meio de gestão e integração tecnológica para troca de informações.
Todos os órgãos federais de policiamento ficarão sob a jurisdição do novo ministério: polícias federal, rodoviária federal e ferroviária federal. A organização e manutenção das polícias do Distrito Federal ficará com a nova pasta, à qual caberá também a defesa dos bens da União, a função de ouvidoria das polícias federais e a política de organização e fiscalização das guardas portuárias.
Instituto
A votação foi viabilizada após um acordo entre os partidos para retirar trecho do texto sobre o desmembramento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O projeto de lei de conversão prevê a criação do Instituto Nacional de Estudos sobre Segurança Pública (Inesp), com natureza jurídica de fundação pública. Um destaque do PT retirou do texto a criação por desmembramento do Ipea. Assim, a estrutura do instituto de pesquisa não será alterada, e a criação do novo instituto dependerá de outra lei.
Cargos
Para a criação dos cargos de ministro e de secretário-executivo, são extintos 19 cargos em comissão DAS-1. Até 1º de agosto de 2019, a requisição de servidores para o Ministério da Segurança Pública não poderá ser recusada, a exemplo do que ocorre com as requisições feitas pela Presidência da República.
A estrutura do órgão contará com 157 cargos da inventariança da antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA), que eram temporários e serão convertidos em permanentes. Serão 56 cargos DAS-1; 36 cargos DAS-2; 30 DAS-3; 25 DAS-4; 9 DAS-5; e 1 DAS-6.
Forças Armadas
Outra novidade no relatório de Dário Berger é a permissão para que o ministro da Segurança Pública, após entendimento com o ministro da Defesa, solicite ao presidente da República o uso de militares das Forças Armadas.
Polícia do DF
Um tema incluído pelo relator e que não fazia parte do objeto original da MP é a disciplina de regras para a cessão de policias e bombeiros militares do Distrito Federal e policiais civis do DF para exercício em órgãos do governo do Distrito Federal ou da União.
No caso dos servidores militares, eles poderão ser cedidos somente após cinco anos de efetivo serviço na corporação, e o total de cessões será limitado a 5% do efetivo.
Se o servidor for cedido a órgãos como a Presidência da República, aos ministérios da Justiça ou Segurança Nacional ou ao governo do Distrito Federal, isso será considerado de interesse policial militar, resguardando todos os direitos e vantagens da carreira.
O ônus do pagamento da remuneração ficará com a corporação que ceder o profissional se for para órgão da União, para o Tribunal de Justiça do DF ou para determinados órgãos do governo distrital, como Justiça Militar, Casa Militar, Defesa Civil, Secretaria de Segurança e vice-governadoria.
De maneira geral, a cessão é considerada como exercício de função de natureza ou interesse policial militar, o que pode ser refletido no tempo necessário para a reforma.
Para o policial civil, os órgãos para os quais esses servidores poderão ser cedidos são semelhantes aos dos policiais militares, exceto aqueles relacionados à área militar.
Igualmente são resguardados os direitos e vantagens em cessões para determinados órgãos federais e distritais, e a cessão somente poderá ocorrer depois do estágio probatório, de três anos.
Com acordo entre os partidos, dois destaques do PT foram aprovados para retirar do texto a restrição para cessão, a diversos órgãos federais e distritais, de policiais civis, policiais militares e bombeiros militares do Distrito Federal apenas para o exercício de cargo ou função correlata às atividades de sua carreira.

PORTAL DEFESANET


Ministério celebra 19 anos comandando o esforço integrado em defesa da soberania do País


Publicada Em 14/06 -12:15

Em uma cerimônia interna revestida de grande significado, presidida pelo ministro Joaquim Silva e Luna, foi comemorado nesta terça-feira (12), os 19 anos do Ministério da Defesa (MD). O evento contou com a presença do Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, almirante Ademir Sobrinho, do Chefe de Operações Conjuntas do MD, brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, do Secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto, brigadeiro Ricardo Machado Vieira, Diretor-Geral do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, Rogério Guedes Soares, do Secretário de Orçamento e Organização Institucional, Francelmo Araújo Costa, militares da Marinha, do Exército, da Aeronáutica e servidores civis.
Durante a cerimônia, o ministro relembrou que o Brasil é País com a maior área, população, PIB e fronteira do continente sul-americano, e que todos os países com a nossa grandeza e responsabilidades têm Ministério da Defesa. Ressaltou que a ideia da criação do MD foi mais que um acerto, foi uma necessidade. "O Ministério é composto por dedicados profissionais em todas suas áreas e que as Forças têm se esmerado para contribuir com seus melhores representantes", destacou o ministro.
Disse também que com o potencial que o MD possui é impossível não ter um Ministério forte. Sendo assim, é impossível não cumprir as missões que nos foram atribuídas. Ele citou a Operação São Cristóvão, recordando que em menos de dez dias alcançou-se um enorme sucesso, que só foi conseguido graças ao comprometimento, dedicação e a troca de horas de lazer e de convívio familiar pela responsabilidade do trabalho. “Não há como não se sentir feliz na hora de celebrar o aniversário do Ministério”, afirmou Silva e Luna.
Como perspectivas para o futuro, o ministro Silva e Luna ressaltou o aumento da interoperabilidade, que é uma meta permanente, e, citou, principalmente, a complementaridade, entre as Forças e o Ministério, ou seja, desenvolvimento de operações no mar, na terra e no ar.
O capitão de fragata Sérgio Cysne, da Subchefia de Assuntos Internacionais do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), falou em nome dos militares. Ele fez uma analogia entre o aniversário de uma pessoa e o de uma organização, destacando que o aniversário do primeiro pode ser celebrado em função do passar do tempo, da longevidade da sua presença física ou mesmo pelos resultados alcançados.
Mas, ao celebrarmos o aniversário de uma organização, comemoramos o nascimento de uma ideia que se transformou em atos e ações concretas. Celebramos a contribuição de toda a coletividade, completou o oficial. Para ele, no caso do MD, significa entregar-se a uma nova oportunidade, sem distinção da cor da farda.
O comandante Cysne destacou ainda que nesses 19 anos as ideias foram transformadas em operações militares e ações humanitárias. Os projetos desenvolvidos e sintetizados sob a forma de legislação, manuais e normas.
Escolhido para falar em nome dos servidores civis do ministério, o diretor do Departamento de Pessoal da Secretaria de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto (SEPESD), Herval Lacerda, disse que o reconhecimento da relevância do MD perante à sociedade e aos demais órgãos da administração pública federal é um motivo de orgulho.
Por fim, Lacerda ressaltou a cooperação com os representantes das Forças Armadas que atuam no MD: “A parceria civil-militar ocorre com distinta harmonia e em consonância com ações e conduta, como a cooperação, credibilidade, a criatividade, a ética, a flexibilidade e a transparência”, disse ele.
A comemoração dos 19 anos do Ministério continua durante toda esta semana. Finalizando com a entrega da medalha Ordem do Mérito da Defesa a personalidades civis, militares e instituições, na próxima sexta-feira (15), no Clube da Aeronáutica de Brasília.

SERIPA V realiza Curso de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos para a Aviação Agrícola

Programação prevê temas como aspectos médicos e psicológicos, gerenciamento do risco e manutenção de aeronaves

Ten João Elias E Cap Oliveira Publicada Em 14/06 - 11h:55

Estão abertas, até o dia 22 de junho, as inscrições para o Curso de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos - Aeroagrícola (CPAA-AG), que será realizado no período de 30 de julho a 10 de agosto, em Canoas (RS). Podem participar pilotos, diretores e proprietários de empresas, além de técnicos que atuam na atividade aeroagrícola. As vagas são limitadas.
O objetivo é transmitir os conhecimentos básicos necessários ao desenvolvimento das atividades de prevenção de acidentes aeronáuticos nas empresas e organizações da aviação agrícola. Visa também promover o conceito de que o êxito na prevenção de acidentes depende, em cada nível de organização, da gestão profissional e do gerenciamento do risco.
O curso, em sua oitava edição, faz parte do calendário de capacitação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA). A supervisão e o monitoramento das atividades educativas ficam a cargo do Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA V).
A programação prevê os seguintes temas: aspectos médicos e psicológicos, gerenciamento do risco, manutenção de aeronaves, vistoria de segurança de voo, planejamento operacional, combustíveis e lubrificantes, sobrecarga autoprovocada manuseio de agrotóxicos, prevenção de acidentes na aviação agrícola e outros.
A abordagem sobre “vistoria de segurança de voo” será desenvolvida na forma de exercício prático, que proporcionará aos alunos o contato direto com a atividade aeroagrícola, sob a supervisão do SERIPA V.
O candidato deverá solicitar matrícula pelo site do CENIPA, em http://sistema.cenipa.aer.mil.br/cenipa/cursos/, e formalizar sua inscrição, conforme indicação da empresa ou organização em que trabalha, informando o nome completo e o CPF. O SERIPA V pede a todos que colaborem com 1 kg de alimento não perecível, a ser recolhido no ato do credenciamento. O material arrecadado será destinado a instituições de caridade pelo Núcleo de Serviço Social.
Serviço:
Evento: Curso de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos - Aeroagrícola (CPAA-AG).
Inscrições: até 22 de junho.
Site: www.sistema.cenipa.aer.mil.br/cenipa/cursos/
Realização: 30 de julho a 10 de agosto.
Horário: das 9h às 17h.
Local: Auditório do Clube de Oficiais da Guarnição de Aeronáutica de Porto Alegre (COGAPA), na Avenida Guilherme Schell, 3950, Canoas-RS (área V COMAR).
Outras informações: (51) 3462-1333 ou 1332


PORTAL VERMELHO


Parlamentares cobram Aloysio Nunes defesa da base de Alcântara

Ministro das Relações Exteriores participou de audiência pública na Câmara para falar sobre as prioridades da política externa brasileira.

Por Ana Luiza Bitencourt Publicada Em 14/06 - 17h15

Em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara (CREDN) nesta quarta-feira (13), deputados receberam o ministro da pasta, Aloysio Nunes Ferreira, para falar sobre as prioridades da política externa brasileira para 2018.
Dentre outros pontos, o ministro afirmou que o Brasil mantém diálogos com a Venezuela e ofereceu ao vizinho cooperação em vigilância epidemiológica e participação no programa de segurança de fronteiras.
Durante a audiência, a deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), que integra o colegiado, disse que fica satisfeita por, na condição de ministro de Estado, Nunes ter alterado suas opiniões e convicções sobre algumas questões como a Venezuela.
“É muito bom ouvir o possível anúncio de um acordo de fronteiras com o país. Respeitamos a individualidade e a liberdade dos povos, prevista e defendida na nossa Constituição, mas essa construção de parceria em um movimento e em um momento de grande instabilidade geopolítica é a posição correta”, defendeu.
Mas a parlamentar questionou uma série de outros posicionamentos do governo brasileiro quanto a questões estrangeiras, como o apoio do Brasil à entrada da Colômbia na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), o que para os comunistas, é algo que não se relaciona com o país.
“As operações militares da Colômbia não devem estar ao nosso alcance. Nosso continente quer continuar em paz, sem precisar de tropas estrangeiras ou enviá-las”, argumentou.
Jô Mores também pontuou que o governo brasileiro ficou “um pouco paralisado” quanto à decisão do presidente norte-americano Donald Trump de sobretaxar o aço e o alumínio brasileiro. Para ela, “não poderíamos ter ficado calados”.
Ao final da audiência, a deputada ainda propôs ao ministro Aloysio Nunes a construção de uma espécie de documento no qual fossem discutidos os pressupostos para estabelecer um acordo de salvaguarda tecnológico relativo à base de Alcântara, algo que interessasse primeiramente ao Brasil.
“Nós devemos defender o uso comercial do centro de lançamento de Alcântara. Me assusta quando embaixadores brasileiros vão falar sobre essas questões diretamente nos Estados Unidos. Temos que pensar primeiro na soberania nacional, no que interesse a nós enquanto nação. A partir daí, sim, discutir com todos os países. Nós não podemos começar dizendo que o uso comercial estará sob controle e hegemonia das norte-americanos”, enfatizou Jô.
O governo federal tem sinalizado avanço nas negociações entre Brasil e Estados Unidos sobre a utilização da Base de Alcântara, localizada no estado do Maranhão. Fundamental para o desenvolvimento tecnológico espacial no lançamento de foguetes, a entrega desenfreada da estação representa grave ameaça.
Com visita marcada ao Itamaraty para o final de junho, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, deve dar celeridade em acordos de cooperação entre os dois países. Entre os temas da conversa com o chanceler Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), o ponto central será a base de lançamento de foguetes que tem caráter estratégico para as áreas de defesa e tecnologia.

PORTAL JANES (Inglaterra)


Saab`s Gripen positioned for Philippines fighter requirement


Jon Grevatt, Bangkok - Ihs Jane`s Defence Industry Publicado Em 13/06

Swedish defence group Saab is advancing its engagement with the Philippine Air Force (PAF) as part of efforts to meet the service`s stated requirement to procure a multirole combat aircraft over the coming few years.
The planned acquisition – known in the Philippines as the Multi-Role Fighter (MRF) programme – has not yet been formalised through the issue of a request for information (RFI), but Saab has already strongly positioned its Gripen platform to meet the requirement when it goes to tender.
Recent reports from the Philippines that President Rodrigo Duterte has now approved the MRF acquisition in principle suggest that the programme may move ahead soon in line with the Armed Forces of the Philippines (AFP) `second horizon` modernisation programme, which runs 2018–23.
Funding for second horizon, which includes the MRF as one of its key acquisition projects, has been set at PHP289 billion (USD5.46 billion).
Commenting on the reported progress in the MRF programme, a Saab spokesperson told Jane`s on 11 June, "It`s a positive development for us in the Philippines, and we are encouraged by the momentum that is now building around the MRF programme."
The spokesperson added that Saab has been in dialogue with the PAF and AFP about military requirements in the country for several years and that it has held detailed talks with the former about the MRF requirement.
`We have had detailed discussions with the PAF`s technical working group that has been studying the options for the Philippines, and Saab is fully committed to supporting whatever acquisition path [the Philippines] moves forward along.”
According to reports, the MRF programme is likely to progress as a requirement for two squadrons acquired over two batches, although the total number of aircraft that will be procured and the value of finances set aside for the procurement have not yet been confirmed by the Philippine government.
REVISTA ISTO É DINHEIRO


Embraer: estamos implacavelmente focados em concretizar vendas


Estadão Conteúdo Publicada Em 14/06 - 21h42

Enquanto as conversas com a Boeing para um potencial acordo se desenrolam em um plano paralelo, a Embraer segue normalmente sua vida e concentra esforços em fechar encomendas das aeronaves da 2ª geração dos E-Jets. E o cenário é promissor: desde que o primeiro avião E2 foi certificado, em fevereiro, a fábrica de São José dos Campos recebe, toda semana, CEOs de companhias aéreas interessadas nos novos modelos da empresa brasileira, contou ao Broadcast o presidente da Embraer Aviação Comercial, John Slattery.
“A analogia de ‘sucesso’ no meu negócio, nesse ponto do ciclo que estamos, são as vendas. Então meu time e eu estamos implacavelmente focados em concretizar vendas”, disse em entrevista exclusiva durante a 74ª reunião da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), em Sydney. O executivo ressalta que a fabricante está fortemente engajada no programa E2 e que tem se empenhado para vencer a competição nas campanhas abertas pelo mundo.
Leia abaixo os principais trechos da entrevista:
As companhias aéreas têm se mostrado mais interessadas no 190-E2 depois de concluída a certificação e a entrada em operação?
A aeronave recebeu certificação tripla, das duas maiores autoridades do mundo a europeia EASA e a norte-americana FAA e da Anac, em fevereiro. Posso dizer que o engajamento por parte das aéreas vai de “interessadas” a “totalmente engajadas”, e isso no mundo inteiro.
Uma demonstração disso é que, se você visitar a fábrica de São José dos Campos, verá que toda semana estamos recebendo pelo menos um CEO de alguma companhia aérea para falar explicitamente sobre o E2. Na verdade, em diversas ocasiões, temos vários CEOs por lá ao mesmo tempo, trocando experiências.
É claro que a Embraer se beneficia por ter 70 operadores da 1ª geração dos E-Jets em 50 países. Mas pelo menos metade das consultas sobre o E2 tem vindo de novos operadores – o que me leva a crer que o mercado a ser atendido e o tamanho da nossa oportunidade são muito maiores em uma base global.
A Embraer havia mostrado a intenção de alcançar as grandes companhias aéreas com o E195-E2. Esse é um plano que se sustenta?
É definitivamente um objetivo estratégico ter o E195-E2 operando com as grandes companhias pelo mundo. E considerando a versatilidade dessa aeronave, também queremos vê-la em operação com as companhias de baixo custo e ultra baixo custo.
O mantra da “frota de um único tipo” já está ultrapassado. Hoje as aéreas buscam lucratividade, retorno sobre capital investido, fluxo de caixa livre. Elas já estão mais engajadas em adicionar às suas frotas um segundo tipo de aeronave, que trará benefícios imediatos à última linha do balanço.
Como está o desenvolvimento do programa E2? Segue dentro do cronograma e do orçamento para todas as três aeronaves?
Sobre o 190-E2, que acabou de entrar em serviço, a aeronave está voando oito ciclos por dia com a Widerøe, a uma taxa de 100% de “schedule reliability” que mede a capacidade do avião de cumprir sua programação de voo sem atrasos ou cancelamentos. Já o 195-E2 também segue dentro do cronograma para certificação na primeira metade de 2019, estou ansioso para ver essa aeronave voando com a Azul.
Em relação ao “bebê” da família, o 175-E2, posso confirmar que está programado para certificação na segunda metade de 2021, como previsto. Como você sabe, tivemos que fazer uma ligeira alteração do cronograma, mas depois disso o programa prossegue conforme estipulado.
Embora os E2 não tenham vindo necessariamente para substituir a 1ª geração, quais são as perspectivas para os modelos mais antigos?
A fábrica de São José dos Campos funciona hoje com uma linha híbrida, então temos capacidade de produzir o E1 por muitos e muitos anos. Enquanto as aéreas nos pedirem para produzir o E1, com alguma estabilidade em termos de encomendas, faremos isso.
Sendo mais específico, estamos falando do mercado norte-americano e dos 175 e 175-SC. Caso não haja uma mudança na cláusula de escopo determinação do sindicato de pilotos que impede, hoje, as operações do 175-E2 nos EUA e as aéreas ainda demandarem o modelo da 1ª geração, queremos poder nos posicionar para isso.
O que você pode comentar sobre as campanhas que estão acontecendo pelo mundo, como a da JetBlue?
Sobre a JetBlue, eu asseguro que a Embraer está bastante focada nessa batalha. Acredito que o 195-E2 é a solução perfeita para os planos futuros da empresa. Mas, como qualquer outra campanha, é uma luta cruel.
Há muitas campanhas pelo mundo e em vários estágios. Posso dizer que tenho conversado com todos os 70 operadores do E1. E também estou falando com vários potenciais novos clientes, particularmente para o 195-E2.
Acho que este ano será crucial para a Embraer e para o E-Jets. A analogia de “sucesso” no meu negócio, nesse ponto do ciclo que estamos, são as vendas. Então meu time e eu estamos implacavelmente focados em concretizar vendas.
O ambiente competitivo mais acirrado, com os novos players asiáticos e com a Airbus entrando no programa CSeries, preocupa a empresa?
O fato de estar havendo alguma consolidação na indústria cria uma nova dinâmica – e uma dinâmica séria -, mas o nosso foco está em engajar o cliente. Estou tranquilo com a competição: em bases iguais, a família E-Jet é uma solução melhor do que os CSeries e melhor do que o ultrapassado CRJ ambos da Bombardier. Também é uma solução bem competitiva para aéreas que querem complementar sua frota de 737s e A320s.
Nós gostamos do desafio do ambiente competitivo, mas temos de ver como isso se materializará, estamos acompanhando bem de perto.
Em relação ao potencial acordo com a Boeing, como as negociações têm progredido?
Minha posição é a de que devemos respeitar a integridade do processo. Confiamos no Paulo presidente para nos liderar nisso, temos um amplo grupo que representa o interesse da Embraer, dos acionistas, e do governo. Não posso dar mais visibilidade ou comentar sobre esse assunto. (Letícia Fucuchima – leticia.fucuchima@estadao.com)
*A jornalista viajou a convite da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês)

OUTRAS MÍDIAS


SITE SAPO (Portugal) - Drone da NASA voa com sucesso no meio dos aviões

O sucesso da missão abre portas à futura utilização de aeronaves não tripuladas em missões de combate a incêndios e salvamento.

Publicado Em 14/06 às 10h49

ImagemO drone Ikhana da NASA recebeu pela primeira vez autorização da FAA para voar no espaço aéreo destinado aos aviões comerciais e privados, sem a necessidade de uma aeronave de apoio. Por norma, este avião de suporte serve para garantir o “lugar” do drone na circulação aérea à vista dos radares.
No caso do Ikhana, foram testadas novas tecnologias que a agência espacial tem vindo a desenvolver há vários anos, que garantem a deteção e a capacidade de evitar outros aparelhos voadores. O teste centrava-se na capacidade do drone voar entre outros aviões tripulados e passou, segundo o comunicado da NASA.
Esta experiência vai potenciar a utilização de aviões tripulados remotamente nos céus dos Estados Unidos, abrindo portas a diversos serviços, desde a monitorização e combate aos incêndios, ao suporte das operações de procura e salvamento, entre outras utilizações.
No seu teste, o Ikhana levantou voo na base da Força Aérea Edwards, na Califórnia, e navegou através de diversos pontos de controlo de tráfego aéreo em diferentes jurisdições. A NASA testou o drone em diversas altitudes, desde os 6 km para a aviação comercial aos 3 km para a circulação geral. O teste visava a coordenação e navegação entre o piloto remoto e as operações terrestres. Quando regressou, o aparelho coordenou-se em tempo real com os controladores de tráfego aéreo do aeroporto, regressando depois à base.

PORTAL AEROFLAP - Museu Aeroespacial inicia distribuição de passaportes para acesso ao Público


Publicada Em 14/06

A partir de hoje, 14 de junho, o Museu Aeroespacial (MUSAL), no Campo dos Afonsos, começará a distribuição dos Passaportes de Museus, ação promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). O MUSAL é um dos sete museus que fará a distribuição dos passaportes para o público no Rio de Janeiro, nas terças e quintas-feiras, das 9h às 16h.
Neste ano, o Passaporte de Museus homenageia os 200 anos de museus no Brasil, contando com a parceria das Secretarias de Estado da Cultura e do Município do Rio de Janeiro. Até 31 de dezembro, quem tiver o passaporte pode visitar gratuitamente 77 museus e centros culturais do Rio e cidades próximas.
Mais informações e detalhes sobre a distribuição podem ser acessadas no site do Ibram: www.museus.gov.br.
Via – FAB



PODER AÉREO - Fuselagem traseira do Gripen E, projetada pela Akaer, passa nos testes de carga


Publicada Em 14/06

A Akaer – empresa certificada como EED (Empresa Estratégica de Defesa), com controle acionário nacional e gestão independente – projetou a fuselagem traseira do caça Gripen que foi aprovada após passar pelos testes de carga.
Engenheiros e técnicos brasileiros da Akaer desenvolveram uma nova fuselagem traseira para as aeronaves de caça Gripen E/F da Força Aérea Brasileira (FAB). O projeto baseia-se na tecnologia desenvolvida pela Saab para a versão anterior da aeronave. Porém, a Akaer precisou redesenhar algumas estruturas desde o conceito básico até o detalhamento total da estrutura.
A Akaer mudou a arquitetura da estrutura, dando uma solução inovadora para atender os requisitos da nova versão do caça, mais potente, com novos aviônicos, novas funcionalidades, além de maior durabilidade. Para isso, além de redesenhar a estrutura da fuselagem traseira, foi preciso redesenhar a ligação entre o motor e a fuselagem, definir novo design para os painéis laterais, projetar uma nova porta do compartimento do motor e redesenhar a ligação da empenagem, para atender às severas cargas térmicas, voo, pouso e decolagem típicos de um caça supersônico. O mesmo acontece com os pontos de fixação do motor, atendendo às necessidades de durabilidade exigidas pela FAB.
A empresa revisou algumas estruturas com o objetivo de adotar novos conceitos. O novo projeto da porta do compartimento do motor utilizou material e conceitos diferentes das versões anteriores do caça, resultando em melhorias significativas na relação peso / resistência / durabilidade.
A baia do APU (Auxiliary Power Unit – Unidade de Energia Auxiliar), espécie de gerador, também foi redesenhada para atender aos novos requisitos do caça, com temperaturas e vibrações elevadas.
“Agregamos muito valor a essa estrutura. Foram anos desenvolvendo o projeto e mais um ano de testes de carga na sede da Saab, na Suécia, que validou o nosso projeto. Isso nos deixa muito orgulhosos por comprovar o quanto nossa empresa está capacitada para desenvolver projetos de extrema complexidade como esse”, explica o presidente e CEO da Akaer, Cesar Augusto Teixeira Andrade e Silva.
Os testes de carga da fuselagem traseira simulam todas as manobras previstas pela aeronave em operação sobre a estrutura do avião, acrescidas de 50%, para atender as normas de certificação. Esses testes utilizaram 140 sensores de tensão para medir o estresse nos pontos críticos da estrutura.
Sobre o Grupo Akaer
O Grupo Akaer, fundado em 1992, é especializado no fornecimento de soluções tecnológicas em diferentes áreas de atuação como aeroespacial, defesa, energia e automotiva. Com mais de 350 funcionários altamente capacitados, tem atuado no desenvolvimento em projetos estratégicos para o Brasil como o Gripen, KC-390, além de câmeras para satélites.

JORNAL A CIDADE (SP) - Instituições representam a região em evento promovido pelo astronauta Marcos Pontes

O evento foi promovido pela Fundação Astronauta Marcos Pontes, no Aeroclube de Bauru

Publicada Em 14/06

No último final de semana, o Instituto La Bruma de Equoterapia e Legoterapia de Américo de Campos e a Star Bots Votu, projeto do Lar Frei Arnaldo, em parceria com o IFSP de Votuporanga, participaram do Arraiá Aéreo 2018. O evento foi promovido pela Fundação Astronauta Marcos Pontes, no Aeroclube de Bauru, onde promoveram oficinas e apresentações no local.
Cerca de 100 mil pessoas visitaram o evento e conheceram o trabalho de nossas duas entidades, que dividiram seus stands em um hangar, juntamente com a NASA, Academia da Força Aérea Brasileira, Instituto Militar de Engenharia - IME, Academia Militar das Agulhas Negras, entre outras.
“Um orgulho saber que projetos assistenciais e de educação tecnológica inclusiva de nossa região estejam divulgando seus trabalhos em um evento tão grandioso e ao lado de instituições tão importantes, o que prova a importância do trabalho que estamos realizando”, analisou o professor Rodolfo Vera, criador e mantenedor do Instituto La Bruma.
Os trabalhos foram elogiados pessoalmente pelo Astronauta Marcos Pontes, que conheceu pessoalmente voluntários, pais e crianças com necessidades especiais, que viajaram para Bauru em uma comitiva de cerca de 50 pessoas para prestigiar o evento.


EFE - Astronauta alemão alerta do espaço para deterioração da Terra


Publicada Em 13/06

O astronauta da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) Alexander Gerst, que chegou no último dia 8 à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), alertou nesta terça-feira para a deterioração da atmosfera da Terra e assinalou que é possível ver do espaço o efeito do desmatamento sobre as florestas.
Gerst deu uma entrevista coletiva da ISS para um grupo de jornalistas reunidos no centro de astronautas da ESA em Colônia, no oeste da Alemanha.
O astronauta, que assumirá o comando da Estação durante a segunda parte da missão Horizons, disse que "a mudança climática não é evidente, não é algo que pode ser visto com clareza da rua, ou que possa ser mostrado em uma foto".
"Não é que eu possa dizer que o ar é verde ao invés de azul, não é tão fácil, mas se não conseguirmos evitar a deterioração da atmosfera, será o fim da humanidade", comentou Gerst.
"Não temos um planeta B", frisou o astronauta alemão, que acrescentou que, devido à fragilidade da atmosfera terrestre, "é nosso dever e nossa responsabilidade" preservar o sistema climático da Terra "para as próximas gerações".
O geofísico alemão vai testar formas de operar e trabalhar com robôs para desenvolver as técnicas necessárias e avançar na exploração humana e robótica do Sistema Solar, como o uso de rovers, como os que estão na superfície de Marte.
Gerst relatou que a viagem espacial de dois dias até a ISS não foi muito romântica, pois houve um problema técnico com um sensor do qual ele teve que se ocupar como copiloto e, por isso, não teve tempo de olhar pela janela.
A tripulação da missão Horizons, formada por Gerst, pelo cosmonauta russo Sergei Prokopyev, comandante da nave, e pela astronauta americana Serena Auñón-Chancellor, chegou na última sexta-feira à ISS depois de uma viagem de dois dias a bordo de uma nave Soyuz MS-09.
Com a sua chegada o número de ocupantes da Estação volta a ser de seis pessoas, pois já estavam no módulo o comandante da Expedição 56, o americano Drew Feustel, seu compatriota Ricky Arnold e o russo Oleg Artemyev.
Feustel, Arnold e Artemyev permanecerão a bordo da ISS até outubro, enquanto Auñón-Chancellor, Gerst e Prokopyev retornarão à Terra em dezembro.

TELETIME (SP) - Ex-ministro André Figueiredo questiona plano de exploração do SGDC


André Silveira Publicada Em 14/06 - 16h31

O deputado André Figueiredo (PDT/CE) apresentou Requerimento de Informações ao ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, sobre o plano de exploração do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC) por parte da Telebras. No documento, que foi apresentado à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados e aguarda parecer do relator, deputado Fábio Ramalho (MDB/MG), o ex-ministro das Comunicações faz 21 questionamentos sobre o tema.
Figueiredo inicia questionando sobre os motivos que levaram o governo a optar por licitar para fazer a exploração comercial do satélite. Também pergunta qual o motivo de a licitação não ter despertado o interesse das empresas no mercado. O parlamentar questiona quais os fundamentos jurídicos que levaram a Telebras a iniciar negociações individuais com as empresas.
No requerimento, o autor também quer saber com quantas empresas a Telebras negociou a exploração comercial do satélite e por quais critérios a americana Viasat foi escolhida. Além disso, questiona se o acordo celebrado com a empresa atende a todos os requisitos da licitação.
Em relação ao programa Internet Para Todos, o deputado André Figueiredo questiona se a Telebras tem mapeada a demanda dos entes governamentais para o atendimento às políticas públicas estabelecidas e se o acordo com a Viasat considera esta demanda.
No que diz respeito à Via Direta, que entrou na Justiça e obteve liminar para suspender o contrato entre Telebras e Viasat, o parlamentar pergunta se houve negociação prévia com a empresa manauara. O autor do requerimento pergunta se o andamento do processo não poderá atrasar a entrada em operação da capacidade em banda Ka do satélite. O parlamentar também questiona se a Telebras tem alternativas para "mitigar os prejuízos causados pela perda da vida útil do satélite".
Na sequencia de questionamentos, André Figueiredo quer saber o que falta de recursos e infraestrutura física para que o SGDC "tenha sua plena utilização de acordo com os objetivos que motivaram o projeto". Também pergunta se a Telebras teria condições de implantar a estrutura física sem depender de parceiro privado.
Em relação ao aspecto comercial, o deputado quer saber se o atual modelo de exploração do satélite, por meio de parceiros privados, foi contemplado no Plano de Negócios inicial do Satélite. Ele questiona ainda se no momento do lançamento do SGDC, a Telebras já possuía um plano de comercialização, um contrato de prestação de serviço, ou uma estimativa de entrada em operação. E indaga quanto tempo após o lançamento a estatal esperava ter as primeiras comercializações.
O parlamentar ainda pergunta se foi considerada a possibilidade de adiamento do lançamento do satélite, "até que a Telebras estivesse pronta para uma comercialização mínima". E finaliza ao questionar se a empresa estatal fez alguma análise dos riscos e custos envolvidos pelo lançamento ou adiamento.

CAPITAL NEWS-Justiça decreta prisão preventiva de jovem que matou soldado da aeronáutica


Esthéfanie Vila Maior Publicada Em 14/06 - 15h:33

O juiz de plantão Mauro Nering Karloh decidiu pela prisão preventiva de João Victor Gomes Costa, de 20 anos, em audiência realizada na manhã desta quinta-feira (14). O jovem foi preso em flagrante acusado de matar o militar da aeronáutica Rafael Lucas Soares, de 23 anos, durante tentativa de assalto no bairro Coophatrabalho, em Campo Grande.
O jovem teria tentado roubar o celular e a carteira do soldado, que estava em um ponto aguardando o ônibus para ir à faculdade no final da tarde de terça-feira (12). Ao reagir, a vítima foi baleada e morreu no local. O suspeito fugiu a pé, deixando a moto na cena do crime.
 A ação foi filmada pela câmera de monitoramento de um endereço próximo. A polícia encontrou João Victor na casa da sogra, no bairro Aero Rancho. O jovem levou os policiais até o local onde havia descartado a arma, um revólver calibre 32, utilizada para matar Rafael Lucas.
 O rapaz tem passagens pela polícia por posse de drogas para consumo pessoal e pela Lei Maria da Penha. Na decisão, o juiz ressaltou o extenso registro de atos infracionais. “Nada obstante, revela-se que o seu histórico infracional, somado ao fato que possui em seu desfavor medida protetiva, e a prática do crime de latrocínio, demonstram não só a gravidade em concreto, mas também a periculosidade do agente, o que implica em dizer que a soltura do autuado tornar-se-ia inócua para o acautelamento da ordem pública”, afirmou.


BAHIA NOTÍCIA - Comando da Aeronáutica é favorável à ampliação de aterro sanitário em Salvador


Publicada Em 14/06 - 18h03

O Comando da Aeronáutica informou nesta quinta-feira (14) que concedeu um parecer em favor de duas ações do Aterro Metropolitano Centro, em Salvador. No documento datado de 24 de maio, o órgão se demonstrou favorável à Licença de Instalação da célula 7 do empreendimento e também à renovação de Licença de Operação da célula 6.



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