NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 21/04/2018 / Companhias aéreas apoiam criação de registro global de drones
 
Companhias aéreas apoiam criação de registro global de drones ...   Projeto de agência da ONU pretende reduzir o número de incidentes envolvendo drones ...
As  companhias aéreas do mundo estão apoiando a criação de um registro  mundial de drones liderado pela Organização das Nações Unidas, em meio  ao crescimento de episódios em que essas máquinas voadoras quase  colidiram com aviões.
A Associação Internacional de  Transporte Aéreo (Iata) apoia esforços da agência de aviação da ONU para  criar o registro. O cadastro poderia ajudar a acompanhar o número de  incidentes envolvendo drones e aviões, disse Rob Eagles, diretor de  gestão de infraestrutura de tráfego da Iata.
A Iata vai considerar colaborar com a  Organização Internacional de Aviação Civil (Icao) para uso do registro  de drones em trabalhos de análise de dados para melhorar a segurança de  voos.
A Icao desenvolve o registro como parte de esforços mais amplos para criar regras de voo e acompanhar aeronaves não tripuladas.
"Uma das coisas importantes que  gostaríamos de ver no registro é a compilação de dados que incluam  incidentes e registros de acidentes", disse Eagles.
Companhias aéreas e operadores de  aeroportos estão buscando o registro de drones, tecnologias de cercas  geográficas e penas mais duras para operadores de drones que insistem em  voar perto de aeroportos. Eles esperam que estes passos assegurem a  segurança de voos conformes amadores e empresas como a Amazon passam a  utilizar mais drones com propósitos comerciais e para recreação.
Na Inglaterra, o número de registros de  incidentes envolvendo drones e aviões mais que triplicou entre 2015 e  2017, alcançado 92 episódios no ano passado, segundo o U.K. Airprox  Board.
A Air New Zeland afirmou no mês passado  que um voo de Tóquio com 278 pessoas ficou a apenas cinco metros de  distância de um drone durante a descida para pouso.
No final do ano passado, um drone  voando na região do aeroporto de Congonhas (SP) fez o terminal paralisar  operações de pouso e decolagens por duas horas, levando a cancelamentos  e desvios de voos.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado  nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP  apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas  diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.Autores de homicídios são apenas 11% dos que estão presos
Por Fernanda Mena Publicada 20/04 - 14h58
O  resultado manifesta-se no sistema penitenciário brasileiro: abarrotado  de criminosos menos violentos, presos em flagrante pelas polícias  militares por crimes como furto ou tráfico, enquanto autores de  homicídios compõem apenas 11% da população prisional.
A predominância das prisões em  flagrante, discricionárias por natureza, é resultado de uma ideia de  segurança pública centrada na atuação repressiva e ostensiva -que  resulta também em altos índices de mortes em decorrência de intervenção  policial-, em detrimento da inteligência e da prevenção.
A opção pelo modelo de combate atende à  ideia de que a segurança pública é uma guerra entre polícia e bandido,  embora seja um tema multidisciplinar, que envolve educação, renda,  assistência social, política urbana etc.
A ciência criminal tem demonstrado ser  mais efetivo, do ponto de vista do bem-estar social, atuar na prevenção e  dissuasão de crimes do que levar pessoas à cadeia, de onde saem, não  raro, tão ou mais propensas a cometer delitos.
Um dos fatores a serem considerados nessa  equação é que o custo médio mensal para manter uma pessoa atrás das  grades (R$ 2.400) é pouco menor que o custo de manutenção de um jovem na  escola durante um ano (R$ 2.800).
Essa desproporção é relevante quando se  sabe que a evasão escolar, em especial no ensino médio, favorece a  oferta de mão de obra para o crime. Levantamentos de 2017 apontam que a  taxa de evasão escolar de jovens de 15 a 17 anos está entre 11% e 22%.  Isso significa que entre 1 milhão e 2 milhões de adolescentes deixam de  frequentar a escola nessa fase.
"Esse é justamente o período da vida em  que há maior flerte ou transição do jovem para as gangues e o crime",  afirma o economista Rodrigo Soares, professor da Universidade Columbia,  em Nova York, e da Fundação Getulio Vargas, em São Paulo.
"Manter o jovem na escola vai torná-lo  menos propenso a ter problemas com a lei", diz ele. Estudo do Ipea  (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) calculou que manter 1% a mais  de homens jovens na escola gera impacto de 2% a menos na taxa de  homicídios.
Relatório do Banco Mundial de março deste  ano estima que o Brasil tenha 11 milhões de jovens classificados como  "nem-nem": nem trabalham nem estudam. É a receita de maior  criminalidade.
Tanto Soares como Ilona Szabó,  especialista em segurança e colunista da Folha, destacam as crescentes  evidências de eficácia de intervir junto a jovens problemáticos por meio  da chamada terapia cognitivo-comportamental.
Aplicada nas periferias dos EUA e de El  Salvador no contraturno escolar, a terapia orienta jovens com técnicas  de autocontrole e resolução de conflitos, além de envolvê-los em  atividades esportivas e culturais que provêm novas dimensões de  inspiração.
"Seu efeito foi o de manter os jovens na  escola, melhorando sua performance nos estudos e seu comportamento",  relata o economista.
Índice brasileiro de mortes é pior que o de países com IDH similares ou mais baixos
O artigo 144 da Constituição de 1988  descreve as instituições envolvidas na segurança pública e prevê a  elaboração de uma lei que "disciplinará a organização e o funcionamento  dos órgãos responsáveis de maneira a garantir a eficiência de suas  atividades". Trinta anos depois, essa legislação ainda não existe.
Ao contrário de outros direitos sociais  consagrados na Carta -como educação e saúde, em que o governo federal  tem papel central e regulador-, a segurança pública tem menor presença  da União. Só recentemente foi criado um ministério para o setor.
Nesse quadro, nunca foram padronizados  nacionalmente a estrutura mínima das polícias e sua formação básica, os  métodos gerenciais ou os gastos do setor. Também não há protocolos  federais de registros de crimes, procedimentos policiais e sistemas de  monitoramento e avaliação.
Além  disso, inexistem instâncias e mecanismos nacionais de coordenação e  integração, com metas atreladas à liberação de verbas federais.
O Fundo Nacional de Segurança só  foi criado em 2001 e, diferentemente de outros fundos estratégicos  (criados nos anos 1990), não tem vinculação orçamentária. É raro que sua  receita executada ultrapasse os 40%.
Nenhum dos cinco Planos Nacionais de  Segurança lançados pela União desde 2001 criou estruturas institucionais  permanentes, coordenou as três esferas de governo ou reduziu os  homicídios.
No vácuo regulatório, cada instituição e  unidade da federação trabalham a seu modo, diluindo esforços entre  improvisações e voluntarismos.
Com a criação de um Ministério da  Segurança, o governo Temer (MDB), em seus meses finais, faz promessas de  mudanças. O ministro Raul Jungmann diz que "haverá dinheiro novo e  carimbado para a segurança". Os recursos serão objeto de contratos de  gestão com os estados.
"O dinheiro aos estados será condicionado  à entrega de resultados em termos de redução de homicídios, melhoria de  formação e uniformidade de dados. Não se pode fazer um diagnóstico  nacional se todo mundo não estiver falando a mesma língua, coisa que não  temos hoje."
Evidências científicas apontam que os  elementos mais importantes para a ocorrência de um crime estão ligadas  aos espaços físico e social (daí a recorrência de certos crimes em  determinados locais), à quantidade de armas em circulação (quanto maior  seu número, mais mortes ocorrem), à existência de mercados ilegais (como  o de drogas e o de produto de roubos) e à percepção sobre o  funcionamento da polícia e do Poder Judiciário, quando a certeza de  punição tende a ser mais dissuasiva que o tamanho da pena.
No Brasil, a baixa confiança da população  no governo (9%), no parlamento (7%), na polícia (34%) e no poder  Judiciário (23%), segundo o levantamento Latinobarômetro 2017, ilustra o  motor por trás da ideia de que é melhor resolver conflitos fora do  sistema de Justiça Criminal. Ainda que seja no fio da faca ou no tiro.
Precisam explicar o que faziam em `festa de bandido´, diz Jungmann
Ministro defendeu megaoperação contra milícias em Santa Cruz; das 159 pessoas detidas, 139 não tinham antecedentes criminais
Por Constança Rezende E Roberta Jansen Publicada Em 20/04 - 17h08
O ministro  extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou na manhã  desta sexta-feira, 20, que as pessoas sem antecedentes criminais presas  durante operação da polícia em um evento supostamente organizado por  milicianos em Santa Cruz, na zona oeste da capital fluminense, precisam  explicar o que estavam fazendo em uma "festa de bandido". 
No último dia 7, quatro pessoas foram  mortas e outras 159 foram presas, em uma megaoperação policial cujo  objetivo era desbaratar uma das maiores milícias da zona oeste. Do total  de presos, 139 não tinham antecedentes criminais e a polícia foi  acusada de ter prendido aleatoriamente pessoas que participavam de um  evento pago.
Jungmann afirmou, no entanto, que não viu excessos na operação, mas, sim, zelo.
"Se você está numa festa de bandido, de  milícia, com armas e drogas, e você vai preso, não há nenhum exagero  nisso, pelo contrário, acho que é zelo", disse o ministro, que  participou de uma cerimônia na Polícia Federal, ao lado de toda a cúpula  da segurança pública do Rio.
O ministro admitiu que a maioria dos presos na operação não tinha antecedentes criminais, mas fez ressalvas.
"Para mim, não ter antecedentes  criminais não quer dizer que possam ser liberados; eles precisam  explicar o que estavam fazendo lá, numa festa de milícia, numa festa de  bandido", disse Jungmann. "Outra coisa que precisa ser observada é que,  justamente por serem da milícia, eles se protegem; justamente por serem  milicianos, eles estão, de uma maneira ou de outra, ligados a  ex-policiais. Então é preciso ir com calma. De fato, o que aconteceu lá  foi que conseguimos prender talvez a maior das milícias que tínhamos  aqui (no Rio) e também um farto material, fuzis, pistolas, munição."
Governo diz que terá de adiar reajuste de servidores para fechar as contas em 2019
Aumento de até 6,31% para 23 categorias de servidores previsto para o ano que vem terá impacto de R$ 5 bilhões no Orçamento e, segundo ministro do Planejamento, postergação será necessária para evitar paralisação da máquina pública
Por Adriana Fernandes E Idiana Tomazelli Publicada Em 21/04 - 04h00
Para tentar  impedir a paralisação da máquina administrativa e dos investimentos  públicos no ano que vem, o governo vai ter de postergar para 2020 o  reajuste dos servidores públicos previsto para 2019. Com isso, cerca de  370 mil servidores de 23 categorias, como professores, militares,  auditores da Receita e peritos do INSS, ficariam com os salários  congelados. A expectativa, segundo o ministro do Planejamento, Esteves  Colnago, é que essa postergação gere uma economia de cerca de R$ 5  bilhões.
A medida seria necessária porque o  reajuste escalonado negociado pelo governo em 2016, época de inflação  mais alta, está em descompasso com a realidade de agora. Mesmo com o  IPCA rodando abaixo dos 3% ao ano, o reajuste previsto para 2019 é de  até 6,31%. O porcentual garante ganho real do poder de compra dos  servidores às custas de outros gastos que precisarão ser cortados para  que o teto de gastos (regra que limita o crescimento das despesas à  variação da inflação) não estoure.
O governo já havia tentado adiar, via  medida provisória, o reajuste dos servidores de 2018 para 2019, mas  enfrentou fortes resistências dos parlamentares. A MP acabou sendo  suspensa no apagar das luzes de 2017 pelo Supremo Tribunal Federal, por  meio de uma liminar, e perdeu validade no início de abril. Agora, a  avaliação do ministro é que, mesmo se a nova medida for rejeitada pelo  Congresso atual, o ambiente será melhor no ano que vem, dando capacidade  ao novo presidente para aprovar a proposta.
“Poderia ser projeto de lei ou medida  provisória. Seria a mesma tentativa que a gente fez agora, mas talvez  num outro cenário, com presidente eleito”, disse Colnago. O ministro  reconheceu que a proposta enfrentará a resistência dos servidores  públicos, mas ressaltou que ela é necessária para garantir espaço para  os investimentos dentro do teto de gastos.
Essa é uma das medidas que são  necessárias porque o governo precisa abrir espaço para aumentar as  despesas discricionárias, aquelas sobre as quais tem margem de controle,  incluindo obras e outros investimentos, no Orçamento do ano que vem. O  cenário de paralisação na máquina pública está no radar porque o espaço  que a equipe econômica tem para gastar livremente em 2019 será menor que  o necessário para manter os serviços à população.
O presidente do Fórum Nacional Permanente  de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques, disse,  porém, que os servidores públicos têm sido “surpreendidos por medidas  unilaterais da administração” e pediu diálogo com o governo. “Se vierem  mais medidas arbitrárias, só temos uma resposta, que é trabalhar  contra”, afirmou.
Presos em ação contra milícia do Rio não devem ser soltos só por não ter antecedentes, diz ministro
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, diz que a União vai alocar mais recursos para o setor e os Estados terão que mostrar resultado com indicadores...
Por Hanrrikson De Andrade Publicada Em 20/04 - 14h58
O ministro  da Segurança Pública, Raul Jungmann (PPS-PE), afirmou nesta sexta-feira  (20) que parte dos 159 suspeitos presos em um baile da milícia, na zona  oeste do Rio, no começo do mês, não deve ser libertada só pelo fato de  não possuir antecedentes criminais. Ele afirmou que os detidos precisam  explicar o que estavam fazendo em "uma festa de milícia, uma festa de  bandido".
Na última quarta-feira (19), a  Defensoria Pública afirmou que um documento da polícia indica que 139  presos não eram alvo de qualquer investigação a respeito de suposta  participação em grupos criminosos. Na audiência de custódia, o  Ministério Público havia apresentado ficha criminal de somente 11  detidos.
"Para mim, não ter antecedentes  criminais não quer dizer que eles possam ser liberados", declarou  Jungmann na tarde de hoje, na cerimônia de posse do novo superintendente  da Polícia Federal no Rio, delegado Ricardo Andrade Saadi.
Na operação realizada em 7 de abril  contra a milícia, a polícia prendeu, no total, 159 pessoas em um sítio  em Santa Cruz, bairro da zona oeste carioca. Lá eram realizados shows de  pagode em uma comemoração supostamente organizada pelo grupo conhecido  como "Liga da Justiça". Na versão da Defensoria, apenas 20 detidos  estariam, de fato, envolvidos com a quadrilha.
Entre os 139 que não eram alvo de  investigação prévia estava o artista circense Pablo Dias Bessa Martins,  23. Até o momento, ele foi o único a conseguir habeas corpus na Justiça  fluminense.
"Foi comprovado que eles não tinham  antecedentes criminais, o que é bem diferente. E a outra que é preciso  observar é que, por ser milícia, eles se protegem. E, geralmente,  milicianos são de uma maneira ou de outra ligados a ex-policiais. É  preciso ir com calma", afirmou o ministro. "No meu modo de entender,  esses que não tinham antecedentes criminais precisam explicar o que eles  estavam fazendo lá."
Durante a solenidade na sede da Polícia  Federal, foi assinado um acordo de cooperação para que a Polícia Federal  passe a fazer parte do Portal da Segurança do Estado, um sistema  informatizado que integra as forças policiais e os órgãos de  inteligência. Trata-se de um sistema de computador que cruza dados de  inteligência com dados em tempo real de ocorrências de crimes e presença  de unidades policiais no terreno. Ele baseia o planejamento do  policiamento ostensivo no estado.
O acordo deve permitir ainda que as  forças estatuais recebam formalmente dados de inteligência da Polícia  Federal. O convênio é apontado pelas autoridades de intervenção como uma  das ações pensadas para aumentar o compartilhamento de inteligência  entre os órgãos de segurança.
Segundo Jungmann, na prática, um dos  resultados iniciais dessa cooperação será uma investigação sobre as  armas apreendidas na suposta festa organizada por milicianos em Santa  Cruz.
Eu determinei que a PF, com base nos  fuzis importados que foram localizados e apreendidos naquela milícia em  Santa Cruz, que a PF pedisse informações para a Polícia Civil e abrisse  um inquérito por contrabando de armas. E que focasse exatamente nos  aspectos internacionais sobre armas e, sobretudo, armas pesadas que  estão vindo para o Rio de Janeiro."
Entre os detidos estão três  militares das Forças Armadas. Autoridades da intervenção federal  afirmaram que qualquer militar que for flagrado em bailes organizados  pelo crime organizado será punido por estatutos internos, mesmo que  sejam considerados inocentes pela Justiça.
Normas do Exército, por exemplo,  dizem que punições que vão até a prisão ou expulsão podem ser aplicadas a  militares que frequentem lugares "incompatíveis com o decoro".
Informatização de inquéritos
Em discurso, Saadi, o novo chefe da PF no  Rio, afirmou que vai criar ainda este ano um novo posto de emissão de  passaportes e informatizar a tramitação de inquéritos policiais.
O local escolhido para o novo posto de  emissão de passaportes no Rio é o aeroporto Santos Dumont, na região  central da cidade. Disse ainda que, até junho, pretende implementar o  sistema conhecido como "e-proc" em parceria com o TRF-2 (Tribunal  Regional Federal da 2ª Região). A iniciativa permitirá informatizar a  tramitação de inquéritos, "tirando do papel e passando para o meio  eletrônico".
O delegado federal não citou nominalmente  a Operação Lava Jato durante o discurso, mas declarou que "o foco do  trabalho será, sem dúvida nenhuma, o combate ao desvio de recursos  públicos, o combate à corrupção e o combate ao tráfico internacional de  armas, drogas, munições e crimes transnacionais como um todo".
Saadi escolhido para chefiar a PF no Rio  depois de uma polêmica envolvendo o delegado Felício Laterça,  superintendente da regional Macaé (RJ).
Laterça havia sido o escolhido para  comandar a instituição no Estado, porém acabou desistindo de assumir o  cargo depois que reportagem do jornal "Globo" revelou que ele estava  sendo investigado pelo MPF (Ministério Público Federal).
Procuradores apuram se Laterça escolheu  um imóvel pertencente a Clementino da Conceição, ex-prefeito de Santa  Maria Madalena (RJ), em troca da nomeação de um parente para cargo  comissionado na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio). O delegado nega  ter cometido qualquer irregularidade.
Despedida
Saadi substitui o também delegado federal  Jairo Souza da Silva, que estava no cargo desde março de 2017. Em seu  discurso de despedida, o delegado disse ter ampliado em "mais de três  vezes" o número de equipes da Operação Lava Jato, "permitindo dezenas de  operações policiais bem-sucedidas. "Uma média de duas operações por  mês", completou.
Ele citou as prisões de conselheiros do  TCE (Tribunal de Contas do Estado), de ex-governadores do Estado, de  ex-secretários e de deputados estaduais, entre os quais a do presidente  da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), Jorge Picciani  (MDB).
"São os corsários dos tempos modernos",  definiu o delegado. A PF estima que, somados todos os desvios e atos de  corrupção praticados no período investigado, o prejuízo aos cofres  públicos "supera a cifra de R$ 1 bilhão".
19 perguntas para FHC
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de 86 anos, prega o novo na política, mas diz que isso não significa optar por alguém de fora do jogo. “O outsider quebra a cara”
Por Daniela Pinheiro E Plínio Fraga Publicada Em 20/04 - 12h28
Participante  ativo no jogo político, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso  analisa como fragmentadas as eleições presidenciais que se aproximam.  Afirma que o brasileiro quer emprego, dignidade e segurança. Sugere que o  vencedor será aquele que conseguir reencantar o eleitor com a política,  mas concorda: “Risco autoritário sempre existe”.
1. O senhor está otimista em relação ao Brasil e à política?
É preciso manter o otimismo, porque, se ficar só na crise, no ceticismo, não vai para a frente. Tem de abrir o caminho. Existem razões para ter preocupações, mas fizemos muita coisa. Somos 210 milhões de pessoas. É uma responsabilidade imensa. Os líderes têm de sentir isso na alma deles. Não pode deixar evaporar o que já se fez. Não foi fácil construir a democracia. Não foi fácil a luta para reduzir o subdesenvolvimento. Isso tudo custou e custa. Tem de revalorizar isso.
É preciso manter o otimismo, porque, se ficar só na crise, no ceticismo, não vai para a frente. Tem de abrir o caminho. Existem razões para ter preocupações, mas fizemos muita coisa. Somos 210 milhões de pessoas. É uma responsabilidade imensa. Os líderes têm de sentir isso na alma deles. Não pode deixar evaporar o que já se fez. Não foi fácil construir a democracia. Não foi fácil a luta para reduzir o subdesenvolvimento. Isso tudo custou e custa. Tem de revalorizar isso.
(...)
10. O que querem os militares?
Os militares querem que nos entendamos. Querem que os políticos deem rumo ao país. É isso o que eles querem.
Os militares querem que nos entendamos. Querem que os políticos deem rumo ao país. É isso o que eles querem.
11. Não querem poder?
Não.
Não.
12. Na sociedade moderna em rede, que o  senhor cita no novo livro, Crise e reinvenção da política no Brasil, um  regime autoritário é impensável?
Não acho impensável, não. Depende de nossa capacidade ou de nossa incapacidade de dar solução aos problemas da população. É isso que eu disse aqui. A população quer essas coisas e, para isso, tem de sentir que tem rumo.
Não acho impensável, não. Depende de nossa capacidade ou de nossa incapacidade de dar solução aos problemas da população. É isso que eu disse aqui. A população quer essas coisas e, para isso, tem de sentir que tem rumo.
13. Existe risco autoritário?
É claro que existe. Sempre existiu. Você acha que o Trump não é um risco autoritário?
É claro que existe. Sempre existiu. Você acha que o Trump não é um risco autoritário?
14. O culto ao juiz Sergio Moro não é uma anomalia ou debilidade de nossa democracia?
Não é uma debilidade. É um sintoma de que a sociedade está gostando desse tipo de ação. Mas, ao mesmo tempo, há uma idealização que é de nossa cultura, personalizar demais. O Moro não está se empolgando. O Moro não opina sobre outras coisas. Depende do processo. Pegue como exemplo o Lula. Ele tem uma capacidade forte de liderança e que aprendeu na marcha.
Não é uma debilidade. É um sintoma de que a sociedade está gostando desse tipo de ação. Mas, ao mesmo tempo, há uma idealização que é de nossa cultura, personalizar demais. O Moro não está se empolgando. O Moro não opina sobre outras coisas. Depende do processo. Pegue como exemplo o Lula. Ele tem uma capacidade forte de liderança e que aprendeu na marcha.
15. Como o senhor interpretou os momentos anteriores à prisão de Lula?
Ele fez o máximo das circunstâncias. Ele transformou um crime comum em uma perseguição política. É um ponto importante da sociedade brasileira. Existem exageros, como prisão provisória por muito tempo. Tem exagero, mas que foi importante, foi. Simbolicamente, colocou gente importante e poderosa na cadeia. Não gosto de ver fulano que eu conheço na cadeia, mas é importante que a justiça seja feita também. Olha, até hoje vale o que o Montesquieu disse: “O que vale é peso e contrapeso”.
Ele fez o máximo das circunstâncias. Ele transformou um crime comum em uma perseguição política. É um ponto importante da sociedade brasileira. Existem exageros, como prisão provisória por muito tempo. Tem exagero, mas que foi importante, foi. Simbolicamente, colocou gente importante e poderosa na cadeia. Não gosto de ver fulano que eu conheço na cadeia, mas é importante que a justiça seja feita também. Olha, até hoje vale o que o Montesquieu disse: “O que vale é peso e contrapeso”.
16. Muitos reclamam de que nenhum tucano foi preso.
Minha resposta é que não há nenhum tucano no poder.
Minha resposta é que não há nenhum tucano no poder.
17. Por que a narrativa de golpe funcionou lá fora?
É curioso, o procedimento foi igual ao do Collor. Mesma coisa.
É curioso, o procedimento foi igual ao do Collor. Mesma coisa.
18. Em que sentido?
Em relação ao rito. Há uma predisposição em alguns setores do mundo a achar... Porque o Lula fez coisas a favor da população.
Em relação ao rito. Há uma predisposição em alguns setores do mundo a achar... Porque o Lula fez coisas a favor da população.
19. E há o olhar das grandes potências para a “república das bananas” achando que...
Claro. Eu não tenho dúvidas disso. Na Europa, é o bom selvagem. Isso é da vida. É assim. E tem também o fato de que há um sentimento de injustiça, porque ela existe. A desigualdade no Brasil é muita, e isso tem de ser devidamente considerado na palavra e na ação. Qual é o jogo de poder? O que eu tentei fazer? Não sou neoliberal. Nunca fui. Se for olhar na realidade, o aumento de salário mínimo real dado em meu período e o do Lula foram a mesma coisa. Mesma porcentagem, 19%, 20%. A redistribuição de terra foi a mesma coisa ou mais. A política não roda em função de dados, roda em função de discurso. O discurso qual era? “Não está fazendo nada de cunho social, e sim econômico.” Eu quis criar o real e foram contra na época. Chamei todos, inclusive o Lula, para dizer que iria dar certo. Mas na época me tachavam de neoliberal, dizendo que só olho para o mercado, e o outro só olha para o social. Só servem aos poderosos, o que não é verdade. Agora, é o jogo político. Como você se contrapõe a isso? Tem de falar. O PSDB não defendia com energia. Tinha dúvidas sobre o que estava fazendo.
Claro. Eu não tenho dúvidas disso. Na Europa, é o bom selvagem. Isso é da vida. É assim. E tem também o fato de que há um sentimento de injustiça, porque ela existe. A desigualdade no Brasil é muita, e isso tem de ser devidamente considerado na palavra e na ação. Qual é o jogo de poder? O que eu tentei fazer? Não sou neoliberal. Nunca fui. Se for olhar na realidade, o aumento de salário mínimo real dado em meu período e o do Lula foram a mesma coisa. Mesma porcentagem, 19%, 20%. A redistribuição de terra foi a mesma coisa ou mais. A política não roda em função de dados, roda em função de discurso. O discurso qual era? “Não está fazendo nada de cunho social, e sim econômico.” Eu quis criar o real e foram contra na época. Chamei todos, inclusive o Lula, para dizer que iria dar certo. Mas na época me tachavam de neoliberal, dizendo que só olho para o mercado, e o outro só olha para o social. Só servem aos poderosos, o que não é verdade. Agora, é o jogo político. Como você se contrapõe a isso? Tem de falar. O PSDB não defendia com energia. Tinha dúvidas sobre o que estava fazendo.
Companhias aéreas apoiam criação de registro global de drones
Projeto de agência da ONU pretende reduzir o número de incidentes envolvendo drones
Publicada Em 20/04 - 12h59
As  companhias aéreas do mundo estão apoiando a criação de um registro  mundial de drones liderado pela Organização das Nações Unidas, em meio  ao crescimento de episódios em que essas máquinas voadoras quase  colidiram com aviões.
A Associação Internacional de  Transporte Aéreo (Iata) apoia esforços da agência de aviação da ONU para  criar o registro. O cadastro poderia ajudar a acompanhar o número de  incidentes envolvendo drones e aviões, disse Rob Eagles, diretor de  gestão de infraestrutura de tráfego da Iata.
A Iata vai considerar colaborar com a  Organização Internacional de Aviação Civil (Icao) para uso do registro  de drones em trabalhos de análise de dados para melhorar a segurança de  voos.
A Icao desenvolve o registro como parte de esforços mais amplos para criar regras de voo e acompanhar aeronaves não tripuladas.
"Uma das coisas importantes que  gostaríamos de ver no registro é a compilação de dados que incluam  incidentes e registros de acidentes", disse Eagles.
Companhias aéreas e operadores de  aeroportos estão buscando o registro de drones, tecnologias de cercas  geográficas e penas mais duras para operadores de drones que insistem em  voar perto de aeroportos. Eles esperam que estes passos assegurem a  segurança de voos conformes amadores e empresas como a Amazon passam a  utilizar mais drones com propósitos comerciais e para recreação.
Na Inglaterra, o número de registros de  incidentes envolvendo drones e aviões mais que triplicou entre 2015 e  2017, alcançado 92 episódios no ano passado, segundo o U.K. Airprox  Board.
A Air New Zeland afirmou no mês passado  que um voo de Tóquio com 278 pessoas ficou a apenas cinco metros de  distância de um drone durante a descida para pouso.
No final do ano passado, um drone  voando na região do aeroporto de Congonhas (SP) fez o terminal paralisar  operações de pouso e decolagens por duas horas, levando a cancelamentos  e desvios de voos.
Avião sai da pista após pouso no aeroporto de Jundiaí
Incidente ocorreu no início da tarde desta sexta-feira (20). Equipes de resgate foram deslocadas ao local, mas ninguém se feriu.
Publicada Em 20/04 - 18h01
Um avião saiu da pista logo após pousar no aeroporto de Jundiaí (SP) na tarde desta sexta-feira (20).
De acordo com informações da  administração do aeroporto, um dos trens de pouso da aeronave não  travou. Com isso, o avião saiu e foi parar no canteiro lateral da pista.
Equipes de resgate do aeroporto foram deslocadas ao local, mas ninguém se feriu.
O Seripa, Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, vai investigar as causas do acidente.
Encontro de paraquedismo pode virar evento anual em Fernando de Noronha
Por Ana Clara Marinho Publicada Em 19/04 - 23h22
Paraquedismo Noronha
O encontro de paraquedismo, que está  sendo realizado até sábado (21), em Fernando de Noronha, pode virar um  evento anual do calendário da ilha. As fotos e imagens, que começam a  ser divulgadas, estão causando grande repercussão entre os paraquedistas  de todo o mundo, o que pode ajudar para a produção anual do encontro.
Encontro paraquedismo 2
Na noite desta quinta-feira (19), os  participantes se encontraram num coquetel de confraternização na Pousada  Teju-Açu. “Não tenho a menor dúvida que Noronha é o salto mais bonito  do Brasil. Estamos plantando a primeira semente do que o paraquedismo  pode fazer pela ilha em ter termos de turismo para o mundo inteiro. A  gente quer muito fazer esse encontro no próximo ano, aprendemos muito  com esta edição”, avaliou o organizador, Gui Pádua.
Coquetel paraquedistas
A Associação de Pousadeiros participou da  produçãodo encontro, a ideia é que seja um evento anual na baixa  estação. “Acho que é um evento que combina com a ilha, principalmente o  astral do paraquedismo. É um evento diferente, que pode ser repetido na  baixa estação e em várias épocas do ano”, falou o presidente da  Associação de Pousadeiros, Ivan Costa.
Coquetel paraquedistas 2
O encontro de paraquedistas teve  apoio da iniciativa privada, Instituto Chico Mendes, Aeronáutica e a  Administração da ilha. “Nós já temos um turismo já consolidado, agora a  gente que consolidar também a prática de esportes, inclusive os esportes  radicais”, informou a superintende de Turismo do Distrito, Manuela Fay.  “É um evento muito bom para a Fernando de Noronha, mostra a beleza de  Noronha. Essa ação é muito importante, quem sabe entra no calendário”,  falou o administrador da ilha, Plínio Pimentel. 
Jungmann diz que MPs garantirão recursos “vultosos” para segurança
Por Vinícius Lisboa Publicada Em 20/04 - 16h04
O ministro  da Segurança Pública, Raul Jungmann, informou hoje (20) que duas medidas  provisórias que tratam de recursos para a área de segurança pública  devem ser publicadas na próxima semana. Segundo o ministro, uma das  medidas trará recursos novos "vultosos" para a pasta e a outra definirá  recursos previsíveis e carimbados para a segurança pública.
"Essas medidas provisórias devem estar  saindo na semana que vem, e teremos recursos novos. Não me pergunte o  valor, porque cabe ao presidente da República dizer isso. E vamos ter  também, daí para frente, recursos carimbados que darão a previsibilidade  orçamentária", disse, na solenidade de posse do novo superintendente da  Polícia Federal no Rio de Janeiro, Ricardo Saad.
O ministro Jungmann explicou que os  recursos novos serão repassados aos estados por meio de contratos de  gestão, com metas de resultados como redução de índice de mortalidade,  melhoria na formação dos policiais, fornecimento de dados hoje  indisponíveis e a criação de corregedorias independentes para as  polícias.
Apesar de não revelar quanto será  liberado pelas MPs, o ministro adiantou que cerca de R$ 230 milhões a R$  250 milhões serão destinados à Polícia Federal, para aprimoramentos da  estrutura e equipamentos. "O dinheiro vai ser liberado assim que o  Congresso Nacional aprovar a medida provisória, que terá prioridade,  segundo articulações que temos mantido com o presidente da Câmara [dos  Deputados], Rodrigo Maia, e o presidente do Senado, Eunício Oliveira".
Intervenção federal
Em seu discurso, o ministro Jungmann  afirmou que a intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro já  produziu resultados que podem ser comemorados, como mudanças no  treinamento de policiais e reequipamento das corporações.
O ministro comentou a prisão de  mais de 150 pessoas em uma festa que supostamente teria sido organizada  por uma milícia na zona oeste do Rio de Janeiro. Grande parte dos presos  não tinha antecedentes criminais, mas Jungmann disse que, apesar disso,  não houve exageros na prisão.
"Esses que não tinham antecedentes  criminais precisam explicar o que estavam fazendo lá, em uma festa de  milicia, em uma festa de bandido. Para mim, não ter antecedentes  criminais não quer dizer que eles possam ser liberados".
O ministro alertou que as autoridades  brasileiras têm "prendido muito e prendido mal", porque, segundo ele,  jovens que cometeram crimes como roubo e furto e sequer foram condenados  formam grande parte da população carcerária do país, que já é a quarta  maior do mundo.
"Temos uma realidade prisional que é uma  tragédia. Se é a juventude que está sendo levada, então, nós, sociedade,  todos nós, somos os recrutadores dos soldados do crime organizado.  Porque se o sistema penitenciário é controlado pelo crime organizado, e  nós estamos jogando centenas de milhares de jovens nesse aparelho,  evidentemente somos gerentes de recursos humanos desse recrutamento".
PGR e Defensoria Pública reivindicam ações de acolhimento a imigrantes
Publicada Em 20/04 - 09h03
Durante a  audiência pública sobre a MP 820/2018, na quinta-feira (19), o  secretário de Direitos Humanos e Defesa Coletiva da Procuradoria Geral  da República, André Ramos, lembrou que a Procuradora Geral da República,  Raquel Dodge, negou o pedido de fechamento da fronteira do Brasil com a  Venezuela por entender que a ação vai contra a Constituição Federal e a  Declaração Universal de Direitos Humanos, entre outras legislações  seguidas pelo país. Já o Defensor Público Leonardo Magalhães declarou  que a capital de Roraima, Boa Vista, vive um verdadeiro colapso e pediu  maior articulação entre União, estados e municípios. Ouça a reportagem  de Paula Groba, da Rádio Senado.
Comissão aprova indenização por atividade de risco para agentes de segurança pública
Por Janary Júnior Publicada Em 20/04 - 09h34
A Comissão  de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou na quarta-feira  (18) o parecer do deputado Cabo Sabino (Avante-CE) ao Projeto de Lei  5492/16, que concede indenização por atividade de risco, de no mínimo  30% da remuneração total, aos servidores integrantes do sistema de  segurança pública.
A medida beneficia policiais  (civis, federais, militares e rodoviários), bombeiros militares, agentes  penitenciários, policiais legislativos federais, agentes  socioeducativos, agentes de trânsito e guardas municipais. As quatro  últimas carreiras foram incluídas no projeto pelo relator, que fez ainda  ajustes no texto para adequá-lo à legislação brasileira.
O projeto original é de autoria do  deputado Cabo Daciolo (PEN-RJ) e trata apenas da concessão do adicional  de periculosidade para policiais e bombeiros. Sabino optou por  substituir “adicional” por “indenização”, pois algumas carreiras  policiais recebem subsídio, um tipo de remuneração que só pode ser  acrescida por indenizações.
O parecer de Sabino determina que a  indenização por Atividade de Risco Policial e Bombeiro Militar será  calculada com base na remuneração total, excetuadas as vantagens de  natureza pessoal. O texto aprovado reconhece também que o exercício de  atividades de segurança pública é exclusivo do Estado.
Crise
Sabino destacou a importância de  aprovar a indenização para os integrantes de carreiras de segurança  pública, principalmente porque as políticas públicas voltadas para a  redução da criminalidade no Brasil “não visam melhorias nas condições de  trabalho dos agentes”.
O deputado disse que os policiais  brasileiros vivem um cotidiano de risco, que se reflete nas condições de  saúde física e mental. Segundo Sabino, a taxa de suicídio entre os  agentes de segurança pública é 2,3 superior à taxa brasileira. O alto  estresse ocupacional atinge mais de um 1/3 da força policial e a idade  média de morte é de 56 anos, inferior à brasileira (75,8 anos).
“Esse cenário representa a contraface da  incapacidade e do descompromisso do poder público para planejar, propor e  executar políticas penais”, disse Cabo Sabino.
Tramitação
O PL 5492/16 tramita de forma conclusiva e  será analisado agora pelas comissões de Finanças e Tributação; e  Constituição e Justiça e de Cidadania.
A Amazônia é o novo Rio
E isso não é um elogio: na rota do tráfico internacional de drogas, alguns estados brasileiros estão se transformando em polos de violência e medo
Por Leonardo Coutinho Publicada Em 20/04 - 06h00
Moradores com  pavor de sair às ruas à noite. Bares e restaurantes que fecham as portas  cada vez mais cedo. Territórios dominados pelo crime organizado. Isso  lembra um certo estado sob intervenção federal? Infelizmente, esse  cenário desolador está longe de ser uma exclusividade do Rio de Janeiro.  O Amazonas é hoje o exemplo mais bem-acabado do processo de  carioquização por que passam estados brasileiros que entraram na rota do  tráfico internacional de drogas — além do Amazonas, Acre, Rondônia e  Ceará.
Em Manaus, o conjunto habitacional Viver  Melhor é a síntese de como a tragédia do Rio se replica no país. Erguido  há seis anos por meio do programa Minha Casa Minha Vida, o residencial  praticamente já se funde com uma favela que brotou ao lado. Somados os  números de moradores dos apartamentos e dos barracos quase contíguos,  são 70 000 as almas que habitam o local, a maioria egressa de áreas de  risco ou de invasões nas bordas de rios e igarapés da região. Da mesma  forma que o bairro Cidade de Deus — que nasceu no Rio como alternativa  de reassentamento para famílias retiradas dos morros cariocas —, o  residencial do Amazonas converteu-se em um terreno fértil para o  tráfico. A facção criminosa Família do Norte (FDN) assumiu o controle do  local. Trata-se, literalmente, de crime organizado: cada um dos blocos  com quatro prédios de quatro andares está hoje entregue ao comando de um  gerente do tráfico.
 Já  no Acre e em Rondônia, que fazem fronteira com a Bolívia, é o Primeiro  Comando da Capital (PCC) que dá as cartas. Vendedor exclusivo da droga  boliviana no Brasil, o PCC controla a faixa de fronteira que se estende  para o sul, até o Paraguai. Em Porto Velho, a organização conquistou o  mais emblemático dos conjuntos habitacionais da cidade. O Orgulho do  Madeira, como é chamado o residencial erguido com financiamento do  governo federal, reúne 7 000 moradores e é um antigo conhecido do  sistema de execução penal de Rondônia. Nas telas de monitoramento de  presos com tornozeleira eletrônica, o Orgulho do Madeira aparece como  uma mancha em destaque. “Ali moram quase todos os bandidos rastreados  pelo aparelho”, conta o secretário de segurança, Lioberto Caetano de  Souza. Aos moradores que não têm conexão com o crime restam apenas duas  opções: submeter-se às regras da facção ou abandonar seu apartamento,  que depois será ocupado pelos criminosos. Além da Amazônia, a tomada do  controle de residenciais destinados à população de baixa renda já foi  identificada em Cuiabá, Fortaleza e Rio de Janeiro.
O Ceará entrou na rota dos criminosos por  ser o lugar a partir do qual a droga segue para a Europa. No mês  passado, o medo se instalou em diversas cidades, incluindo a capital,  Fortaleza. Setenta veículos foram incendiados e uma série de prédios  públicos, atingidos por coquetéis molotov. Era um recado de bandidos  presos às autoridades locais: não aceitariam a instalação de  bloqueadores de celular nos presídios. Na disputa, que já se arrasta por  dois anos, o crime tem levado vantagem. Em 2016, o PCC chegou a  estacionar um carro-bomba em frente à Assembleia Legislativa do Ceará  para intimidar os deputados que votariam uma lei para regulamentar o  bloqueio. As autoridades cearenses não assumem, mas até as conchas da  Praia de Iracema sabem que os bandidos conseguiram o que queriam. Prova  disso é que os bloqueadores jamais foram instalados onde deveriam. Com o  Ceará transformado em palco de uma guerra de facções que disputam o  controle do tráfico na região — estão na briga PCC, Comando Vermelho,  Guardiões do Estado e FDN —, Fortaleza tornou-se a capital mais violenta  do Brasil.
A Organização das Nações Unidas reconhece  o Brasil como o segundo maior mercado mundial de cocaína, atrás apenas  dos Estados Unidos. No que se refere ao crack, droga ainda mais brutal e  agressiva, nosso país é líder. As projeções de consumo mostram que o  negócio gera um faturamento estimado de 34 bilhões de reais. Se fosse  uma única empresa, o tráfico de drogas estaria entre as dez maiores  companhias brasileiras. Para competirem nesse mercado bilionário, os  criminosos lançam mão de armas variadas — e o medo é uma delas. Ele  ajuda a explicar, por exemplo, o que ocorreu no Estado do Amazonas em 2  de janeiro de 2017. Naquele dia, as páginas do noticiário foram tomadas  por manchetes sobre a execução de 56 homens no interior do Complexo  Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus. Os criminosos da FDN fizeram  questão de filmar e difundir, por meio do WhatsApp, as cenas da  selvageria, que tiveram como vítimas preferenciais os integrantes do  rival PCC. Um delegado que esteve no interior da prisão descreveu o que  encontrou: piso tingido de sangue, cabeças decepadas pelo chão, vísceras  expostas e até um coração, que fora arrancado de uma das vítimas,  jogado em um dos corredores. Qual seria o motivo da crueldade? Na guerra  pelo controle do tráfico de cocaína na Amazônia, a tática de expor  publicamente “troféus humanos” virou uma prática tão comum quanto  mostrar os dentes para o adversário.
A violência transborda para muito além  das facções. Em 2016, foram registrados mais de 61 000 assassinatos no  Brasil. VEJA ouviu secretários de Segurança, delegados especializados em  investigar homicídios e policiais de uma dezena de estados. Todos  afirmaram que o tráfico de drogas é o principal impulsionador dos  homicídios no Brasil. São homens e mulheres abatidos em lutas de  quadrilhas, em crimes de acerto de contas ou vítimas colaterais das  organizações movidas a cocaína. Em Rondônia, estado que tem um dos  melhores índices de elucidação de homicídios do país, a estimativa dos  agentes de segurança é que, naquela porção da Floresta Amazônica, 90%  das mortes tenham vínculo com o tráfico. “O crime mudou. O padrão que  marcou a ocupação da fronteira, que era de mortes por rixas, pistolagem,  questão fundiária e brigas em garimpo, deu lugar aos crimes do  tráfico”, afirma o delegado de homicídios Carlos Eduardo Ferreira, que  há mais de três décadas atua na região.
Uma descoberta recente ajuda a  mapear a dimensão do problema. Em 2017, os satélites do Sistema de  Proteção da Amazônia (Sipam) detectaram no lado peruano da fronteira uma  área desmatada de 9 000 hectares. Seria algo irrelevante no contexto da  devastação medida anualmente na Floresta Amazônica. Ao processarem  essas imagens, porém, os técnicos brasileiros chegaram a um diagnóstico  assustador. Na amostra, detectaram-se lavouras de coca com o potencial  de produzir 270 toneladas de cocaína por ano. Pela localização, é certo  que essa produção em escala monumental escoa apenas por um caminho  possível: os rios amazônicos. Escondida em navios de carga e de  passageiros, a droga vai parar nas mãos das organizações criminosas que  hoje aterrorizam o país e transformam áreas até há pouco pacíficas em  caldeirões de sangue.
“O Estado levou um monte de pessoas para  áreas remotas e as deixou nas mãos de bandidos”, diz o delegado  Guilherme Torres, diretor do Departamento de Repressão ao Crime  Organizado da Polícia Civil do Amazonas. A nascente do problema que  deságua no Brasil em forma de morte e tragédia está do lado de lá das  fronteiras nacionais, e, enquanto ela não secar, qualquer tentativa de  combater o crime organizado e seus efeitos deletérios será inútil.  Enquanto a polícia tenta enxugar o gelo, uma parte cada vez maior do  Brasil arde nas chamas da violência.
FAB fecha parceria para instalação de Parque Tecnológico em Parnamirim
Documento foi assinado na Campus Party Natal
Por Rafael Nicácio Publicada Em 20/04
Um parque  tecnológico voltado para pesquisas na área aeroespacial deve ser  construído nos próximos anos no município de Parnamirim, através de uma  parceria entre a Força Aérea Brasileira e a Prefeitura. Uma carta de  intenções foi assinada pelo comandante da Ala 10, Brigadeiro do Ar Luiz  Guilherme Silveira de Medeiros, e pelo prefeito da cidade, Rosano  Taveira. O ato ocorreu no palco central “Feel the Future”, na Campus  Party Natal, principal evento de internet e tecnologia do país.
No documento, a FAB e a Prefeitura  de Parnamirim declaram a intenção de cooperação para a criação do Parque  Tecnológico Trampolim da Vitória. Para isso, a Força Aérea cederá,  mediante contrapartidas, a área para construção da sede do  empreendimento.
“Nosso objetivo é dar uma  finalidade social para a área que até 2016 era ocupada pelo antigo  Aeroporto Augusto Severo. Essa carta de intenções é o reconhecimento,  tanto da Força quanto da Prefeitura de Parnamirim, desse compromisso.  Será muito importante para ampliar a capacidade tecnológica da cidade.  Afinal de contas, a inovação tecnológica não depende só das empresas,  mas também do comprometimento das instituições e da sociedade de uma  forma geral”, avaliou o comandante da Ala 10.
De acordo com o prefeito de Parnamirim, a  criação do Parque Tecnológico representa um importante passo para o  desenvolvimento da cidade. “A Força Aérea é o marco de Parnamirim,  a criação da cidade está intimamente ligada à FAB, por isso não  podíamos ficar de fora desse avanço tecnológico”, afirmou Rosano  Taveira. Segundo ele, a expectativa é que o empreendimento atraia de dez  a quinze empresas da área tecnológica, além de contar com a parceria do  Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do  Norte (IFRN).
Campus Party Natal – O evento foi  realizado entre os dias 11 e 15 de abril, no Centro de Convenções da  capital potiguar. Além do ato envolvendo a Ala 10, o Centro de  Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) também representou a Força  Aérea. No dia 11 de abril, durante a abertura da CP Natal, o lançamento  de um foguete de treinamento do CLBI foi a primeira atividade da  programação. Além disso, o Centro participou ainda de mesa redonda,  palestras e workshops sobre tecnologia aeroespacial.
MONEY TIMES (SP) - Embraer lidera ganhos do Ibovespa com proximidade de acordo com Boeing
Publicada Em 20/04 - 11h22
Investing.com  – O início da sessão desta sexta-feira é marcado pela forte valorização  das ações da Embraer (EMBR3), que operam com ganhos de 3,69% a R$  23,61, com a divulgação de notícias dando conta que a conclusão do  negócio com a norte-americana Boeing está próximo de acontecer.
De acordo com informações do jornal O  Globo, o grupo de trabalho montado pelo governo para avaliar os termos  da proposta da Boeing à Embraer deu sinal verde para a venda da  brasileira à gigante americana. Segundo a publicação, o anúncio oficial  do negócio está “muito próximo".
Ontem, o grupo se encontrou em Brasília para aquela que deve ser a última reunião antes do anúncio do negócio.
Ainda segundo O Globo, a divisão dos  negócios deve ser de 80% à americana e 20% para a Embraer, modelo mais  palatável ao governo. Além disso estaria também acertado que as áreas da  aviação executiva e a defesa da Embraer ficarão fora da venda. A Boeing  comprará, portanto, a fatia de aviação comercial da brasileira — que  fabrica aviões de até 150 lugares (os E-Jets).
Com isso, serão mantidas a aviação  executiva e a defesa juntas, em uma única empresa, sendo essa a forma  encontrada para garantir receita e sustentabilidade à defesa. A FAB  desde o início foi quem mais colocou empecilhos para o fechamento do  negócio justamente por não aceitar a venda da Embraer Defesa.
DIÁRIO DE NOTÍCIAS (LISBOA) - Governo cancela modernização dos C-130
O projeto inicial de modernização das aeronaves de transporte da Força Aérea C-130 foi cancelado e a frota será antes alvo de modificações e manutenção até os KC-390, que os vão substituir, estarem operacionais, prevê um despacho.
Por Reuters/rafael Marchante Publicada Em 20/04 - 16h07
O projeto  inicial de modernização das aeronaves de transporte da Força Aérea C-130  foi cancelado e a frota será antes alvo de modificações e manutenção  até os KC-390, que os vão substituir, estarem operacionais, prevê um  despacho.
O despacho do ministro da Defesa  Nacional, hoje publicado em Diário da República, cancela o projeto de  modernização das aeronaves C-130 tal como tinha sido definido num  despacho de 2016, que previa um investimento de 29 milhões de euros.
Face ao início das negociações para  a aquisição de cinco aeronaves KC-390 para substituir os C-130,  autorizadas em junho de 2017, o Governo optou por cancelar o projeto  inicial e transferir as verbas para "garantir a sustentação" dos C-130  "até ser atingida a Capacidade Operacional Final do KC-390".O  despacho prevê o aproveitamento do "cofinanciamento europeu" para a  modificação dos sistemas internos dos C-130 e dos aviões Falcon 50  (três) para os adaptar com sistemas mais precisos face aos requisitos  europeus criados devido ao aumento do tráfego aéreo na Europa.
A modificação dos C-130 deverá implicar  um investimento no valor máximo de 19 milhões e 60 mil euros, prevê o  despacho, que autoriza também 2,6 milhões de euros para a "sustentação  da frota C-130" até ser atingida a Capacidade Operacional Final do  KC-390.
A modificação dos sistemas dos aviões Falcon 50 custará no máximo 4,4 milhões de euros, indica o despacho.
AEROFLAP - Aeroporto de Foz do Iguaçu recebe temporariamente voos de Puerto Iguazú, na Argentina
O Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu (PR) está recebendo os voos antes direcionados ao terminal de Puerto Iguazú, localizado na província de Missiones, na Argentina, que passa por obras.
Por Caio Lobo Publicada Em 20/04
O aeroporto  brasileiro, que tinha apenas um voo internacional diário (para Lima, no  Peru), passou a operar, desde o último dia 15, em média, 10 voos  internacionais a mais por dia, entre chegadas e partidas.
O terminal de Foz do Iguaçu recebe nos  meses de abril e maio aproximadamente 6 mil passageiros por dia, mas com  a transição temporária dos voos de Puerto Iguazu, passou a ter uma  movimentação média diária de 8,5 mil pessoas. O volume, no entanto, é  menor do que o registrado na alta temporada (dezembro a fevereiro),  quando chegam a viajar, por dia, 11 mil passageiros pelo aeroporto. A  previsão é que a operação dure até 15 de maio, mas, segundo o  superintendente do terminal, Joacir Araújo dos Santos, as autoridades,  entidades e empresas envolvidas estão preparadas para atuar por até 90  dias.
“Reformulamos todo o arranjo das  equipes para atender aos voos extras para não haver contratempos. Esse  planejamento inclui Infraero, Polícia Federal, Receita Federal, Anvisa,  Polícia Rodoviária Federal, Secretária da Aviação Civil, Agencia  Nacional de Aviação Civil, Comando da Aeronáutica, Ministérios dos  Transportes, da Agricultura, Secretaria de Turismo e Secretaria de  Trânsito de Foz do Iguaçu, entre outros órgãos envolvidos. Temos,  ainda, uma força-tarefa disponibilizada pela Superintendência de Gestão  da Operação, atuando no serviço de emigração para fazer fluir o  embarque e o desembarque dos voos internacionais com rapidez. Com isso, o  tempo médio de atendimento ao passageiro está abaixo dos padrões  recomendados está bem menor”, informou o gestor.
De acordo com o superintendente de Gestão  da Operação da Infraero, Marçal Rodrigues Goulart, a operação é uma  vitrine para mostrar que Foz do Iguaçu tem a infraestrutura necessária e  condições operacionais para atender voos internacionais, além de  atrativo para despertar o interesse das companhias aéreas que hoje  operam essas rotas no terminal do país vizinho.
“Estamos todos trabalhando, empenhados no  atendimento dos voos para mostrar para às empresas que nosso aeroporto  tem condição tarifária, de infraestrutura e operacional para migrar  esses voos para Foz do Iguaçu de forma definitiva. Além disso, o  aeroporto está em processo de Certificação Operacional junto ao  Regulador e em breve contaremos com mais esse elemento de credenciamento  da infraestrutura aeroportuária”.
Foz do Iguaçu, segundo pesquisa da  Embratur, é o segundo destino brasileiro na preferência dos turistas  estrangeiros que visitam o país. A cidade conta com riquezas naturais  incomparáveis, como o Parque Nacional do Iguaçu, tombado pela  Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura  (UNESCO) como Patrimônio Natural da Humanidade, onde estão localizadas  as Cataratas do Iguaçu, considerada uma das Sete Maravilhas da Natureza.
JORNAL FLORIPA (SC) - Esquadrilha da Fumaça faz apresentação na Capital
Publicada Em 20/04
A  Esquadrilha da Fumaça retorna a Florianópolis neste sábado (21), em  parceria com a prefeitura da Capital. A Esquadrilha já esteve na cidade  em 14 de outubro do ano passado. Mesmo com chuva, os pilotos deram um  verdadeiro show no céu, em uma apresentação mais curta devido à condição  climática. 
Neste retorno, a apresentação dos  aviões da Força Aérea Brasileira poderá ser vista, especialmente, da  Avenida Beira-mar Continental. A torcida é para que o tempo  colabore e a demonstração possa ser completa. “Será uma grande homenagem  ao patrono das Policias Civil e Militar, Joaquim José da Silva Xavier, o  Tiradentes, neste feriado de 21 de abril. Quem ganha é a comunidade com  diversas atrações”, destaca o Secretário de Cultura, Esporte e  Juventude de Florianópolis, Marcio Luiz Alves.
Assim como em outubro, haverá também as  atrações do projeto Floripa em Movimento. Shows, recreação infantil e  praça de alimentação com food trucks são algumas das atividades já  confirmadas para a data.
Um grande público é esperado para a  demonstração que poderá ser vista de vários pontos da cidade. No  entanto, os aviões farão as acrobacias em direção à Avenida Beira-mar  Continental, onde também estará o integrante da Fumaça que narra e  explica todas as manobras. A via será aberta exclusivamente para o  público acompanhar o espetáculo.
A apresentação acontece às  15h45min, tem duração de 35 minutos e será marcada por mais de 50  acrobacias, além de várias surpresas. A Esquadrilha da Fumaça é formada  por cerca de 70 militares e ao longo de sua história, que teve início em  1952, já realizou mais de 3.770 demonstrações realizadas no Brasil e em  21 países.
VEJA RIO - Trafego aéreo intenso perturba moradores da Lagoa e Jacarepaguá
Enfrentando diferentes realidades de operação, aeroporto e heliponto são alvos de reclamações devido ao movimento acentuado e aos riscos à população
Por Dilson Júnior Publicada Em 20/04 - 15h00
O  espaço aéreo brasileiro é uma imensidão de 22 milhões de quilômetros  quadrados atravessada, diariamente, por cerca de 650 aviões de linhas  comerciais. Sobre as grandes cidades, em especial, o tráfego ainda é  movimentado por uma frota de 2 020 jatos e turboélices, a segunda maior  do mundo. No Rio, o principal destino desses aviões de menor porte é o  Aeroporto de Jacarepaguá. Em 2018, a curta pista da Zona Oeste carioca  já atingiu média de 5 442 voos por mês, mais do que o registrado em 2017  (4 932) e 2016 (4 648), no mesmo período. Segundo a Infraero, as  operações seguem dentro da capacidade, mas essa evolução não é  bem-vista por quem convive de perto com o sobe e desce diário. “Mais  voos significam risco maior de acidentes, principalmente pelo fato de o  aeroporto estar em uma região residencial, com casas e prédios muito  próximos, sem falar no barulho provocado”, alerta Delair Dumbrosck,  presidente da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca. Não por acaso,  Heitor Wegmann, presidente da Associação de Moradores e Amigos do Jardim  Botânico (AMAJB), usa quase as mesmas palavras ditas por Dumbrosck  quando se refere ao Heliponto da Lagoa.
No complexo de Jacarepaguá, um aplicativo  vem sendo apontado como a razão para o aumento do número de pousos e  decolagens. Criada em 2016, a Flapper desenvolveu um pioneiro serviço de  compartilhamento de voos executivos. Através do programa, o viajante  reserva lugar em uma das aeronaves que transitam pelo aeroporto. A  partir desse momento, o voo aparece disponível para outros passageiros e  decola se tiver, no mínimo, dois assentos confirmados. Desde novembro,  quando a plataforma virtual entrou em atividade, os 
mais  de 60 000 usuários já cadastrados empurraram a taxa de ocupação das  aeronaves para 65%. A novidade inspira atenção nos órgãos reguladores.  Um exemplo: a oferta de ponte aérea Rio-São Paulo em datas e horários  preestabelecidos caracteriza transporte regular, formato vedado ao táxi  aéreo. Na Flapper, a explicação é tecnológica: a empresa antecipa  necessidades do mercado, picos de movimento e põe seu serviço à  disposição. “A previsão de receita para este ano é de 18 milhões de  reais. Em 2019, lançaremos uma assinatura mensal. O passageiro pagará  valor fixo, entre 4 000 e 8 000 reais, para voar à vontade”, avisa o  polonês Paul Malicki, CEO da Flapper. A Agência Nacional de  Aviação Civil (Anac) chegou a abrir um processo administrativo contra a  Flapper, encerrado por falta de evidências de irregularidades. Em  informe oficial, a instituição admite que “tecnologias e modelos  disruptivos são um desafio aos órgãos reguladores, mas trazem benefícios  a usuários”, e ainda revela que há um estudo para a viabilização de  voos regulares de táxi aéreo no país inteiro.
mais  de 60 000 usuários já cadastrados empurraram a taxa de ocupação das  aeronaves para 65%. A novidade inspira atenção nos órgãos reguladores.  Um exemplo: a oferta de ponte aérea Rio-São Paulo em datas e horários  preestabelecidos caracteriza transporte regular, formato vedado ao táxi  aéreo. Na Flapper, a explicação é tecnológica: a empresa antecipa  necessidades do mercado, picos de movimento e põe seu serviço à  disposição. “A previsão de receita para este ano é de 18 milhões de  reais. Em 2019, lançaremos uma assinatura mensal. O passageiro pagará  valor fixo, entre 4 000 e 8 000 reais, para voar à vontade”, avisa o  polonês Paul Malicki, CEO da Flapper. A Agência Nacional de  Aviação Civil (Anac) chegou a abrir um processo administrativo contra a  Flapper, encerrado por falta de evidências de irregularidades. Em  informe oficial, a instituição admite que “tecnologias e modelos  disruptivos são um desafio aos órgãos reguladores, mas trazem benefícios  a usuários”, e ainda revela que há um estudo para a viabilização de  voos regulares de táxi aéreo no país inteiro.
 Na Zona Sul, o problema é mais antigo. A  construção do Heliponto da Lagoa, em 1991, desde então administrado  pela empresa Helisul, foi autorizada pelo então prefeito, Marcello  Alencar, sem processo licitatório. Um acordo de operação assinado em  2008 entre a Helisul e a prefeitura, válido por mais dez anos, expandiu  seu uso para táxi aéreo, além dos fins turísticos (voos panorâmicos). “O  barulho é perturbador e incessante para quem mora sob as rotas, fora o  medo de acidentes”, reclama Heitor Wegmann, presidente da Associação de  Moradores e Amigos do Jardim Botânico. Ele lembra ainda que a pista de  caminhada à beira da Lagoa tem um trecho fechado a cada pouso ou  decolagem. Em dezembro, a Justiça determinou o fechamento do heliponto e  a criação de uma área de lazer no local, mas a Procuradoria-Geral do  Município recorreu. O desfecho está nas mãos do Tribunal de Justiça. “O  tempo do julgamento das apelações é incerto, mas costuma levar de seis  meses a um ano”, ensina o promotor Carlos Frederico, lotado na  Promotoria de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Cultural. Por  enquanto, a briga nas alturas continua.
JORNAL DO OESTE (PR) - Eduardo Lass compete o Challenge Cerrado no próximo domingo
Triatleta larga na prova half distance em Brasília
Publicada Em 20/04 - 16h56
O triatleta  Eduardo Lass (Tradener) compete neste domingo (22) o Challenge Cerrado,  em Brasília (DF). O evento é composto por cinco provas, entre elas o  Half-Distance, Sprint Distance, Challenge Junior e o Challenge For All e  Challenge 5k Women. O paranaense larga na prova principal, o Challenge  Half-Distance.
"Espero fazer uma boa prova e com isso  buscar um bom resultado, as últimas três semanas de treino foram  específicas para essa disputa, então espero poder colocar tudo em  prática no domingo!", contou Eduardo Lass, um dos principais nomes do  triathlon brasileiro.
O paranaense terá pela frente 1900m de  natação no Lago Paranoá, 90km de ciclismo e 21km de corrida. Sem  competir na distância nesta temporada, o triatleta prevê uma prova dura,  mas importante para testar seu ritmo de treinamentos.
"A expectativa pra prova é de que ela  será dura, o nível está forte e será bom para analisar como estou nas  provas de longa distância depois de um grande período sem largar esse  tipo de prova", comenta Lass.
Aos 26 anos, Lass, que tem patrocínio da  Tradener Comercialização de Energia, por meio da Lei de Incentivo ao  Esporte do Governo Federal, vai atrás de mais uma vitória entre os  principais triatletas do pais. A primeira largada será no Pontão do Lago  Sul e tem inicio as 6h30 (horário de Brasília).
Sobre Eduardo Lass
O triatleta é um dos principais  nomes da modalidade do País com resultados expressivos em provas do  calendário nacional e internacional. Lass tem 26 anos e é patrocinado  pela Tradener Comercialização de Energia, por meio da Lei de Incentivo  ao Esporte do Governo Federal, e também é Terceiro Sargento da Força  Aérea Brasileira. 
AEROFLAP - FAB realiza cerimônia em homenagem a pilotos da FAB mortos em combate
Publicada Em 20/04
A Ala 12,  em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro (RJ), realizou sua  tradicional cerimônia em homenagem aos pilotos brasileiros mortos em  combate durante a Segunda Guerra Mundial na manhã desta sexta-feira  (20/04).
O evento, chamado de Preito aos  Jambocks – como eram denominados os combatentes – reuniu diversas  autoridades e pilotos de caça, além de um veterano, o Major João  Rodrigues. Como mecânico do P-47 Thunderbolt, lutou na Segunda Guerra  durante um ano e meio. Ele avalia que a Força Aérea Brasileira se  consolidou e se fortaleceu durante o conflito. “Perdemos muitos  companheiros, mas não foi em vão”, disse.
Durante a cerimônia, foi acesa uma chama  representando o espírito dos combatentes; o monumento de homenagem aos  mortos recebeu uma coroa de flores e houve o hasteamento da flâmula do  esquadrão – a mesma que era hasteada no campo de batalha. O nome de cada  um dos pilotos falecidos também foi relembrado, seguido de uma salva de  tiros. “A Força Aérea Brasileira tinha sido criada apenas quatro  anos antes da nossa participação na guerra. Então era uma Força  extremamente jovem. Foram oficiais e graduados, comandados por Nero  Moura, que se tornaram heróis e não podemos esquecê-los. São modelos  para nós”, diz o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar  Nivaldo Luiz Rossato.
Embora as comemorações sejam realizadas  nos esquadrões de caça de todo o País, a cerimônia da Ala 12 se destaca  por ser a sede do Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA) –  esquadrão criado e treinado para combater na guerra. “Desde a formação  do piloto de caça, procuramos incentivar características intrínsecas,  como o profissionalismo, o culto às tradições e o espírito aguerrido.  Aqui em Santa Cruz, onde foi o berço da Aviação de Caça, estamos  comemorando o dia 22 de abril de 1945 – data em que mais tivemos  sortidas na Segunda Guerra”, explica o Comandante do 1º GAVCA,  Tenente-Coronel Marco Aurélio Soares Garcia.
Formatura e entrega de medalhas
Após o Preito aos Jambocks,  aconteceu a formatura militar alusiva ao Dia da Aviação de Caça, com  imposição da medalha Mérito Operacional Nero Moura e da Medalha Eduardo  Gomes – esta última, entregue pela primeira vez. O objetivo da nova  condecoração é premiar a dedicação aos estudos, destacando os primeiros  colocados dos cursos de carreira da Força Aérea.
No ato, entre os oito condecorados  com a Medalha Eduardo Gomes, estiveram, lado a lado, o ex- Comandante da  Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista, e o  Chefe de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa, Tenente-Brigadeiro  do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior – pai e filho. Ambos foram  primeiros colocados no Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais – um no ano  de 1965, o outro em 1991.
“As coincidências nas nossas carreiras  não param por aí. Ambos estávamos servindo no Grupo de Caça [1º GAVCA]  quando fizemos os cursos em que fomos primeiros colocados”, disse o  Tenente-Brigadeiro Baptista. Já o Tenente-Brigadeiro Baptista Junior  relembra as dificuldades e a dedicação aos estudos. “Foi muita leitura  de apostila na Avenida Brasil”, afirmou o oficial-general, fazendo  menção ao deslocamento entre as Organizações Militares onde servia e  onde realizou o curso, ambas na cidade do Rio de Janeiro.
Via – Força Aérea Brasileira
JORNAL O ESTADO DO MARANHÃO - Cenipa diz que hélice de aeronave que caiu no dia 1º se partiu no ar
Investigação sobre acidente com helicóptero que vitimou quatro pessoas, prossegue, mas a Aeronáutica diz que o aparelho sofreu falha estrutural e pane antes de cair
Por Ismael Araújo Publicada Em 20/04
SÃO LUÍS -  Segundo relatório preliminar do Centro de Investigação e Prevenção de  Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), uma hélice quebrada pode ter ocasionado  a queda da aeronave de modelo Robinson R44, matrícula PP-WVR, que  ocorreu no 1º deste mês, no povoado Nambuaçu, zona rural de Rosário.  Esse acidente aéreo resultou na morte de três médicos, José Cleber Luz  Araújo, Jonas Eloi da Luz e Rodrigo Capobiongo Braga; e do piloto do  helicóptero, o policial civil e ex-integrante do Centro Tático Aéreo  (CTA), Alfredo Oliveira Barbosa Neto.
A assessoria de comunicação da  Aeronáutica informou que a investigação desse acidente ainda está em  andamento pelos profissionais do Cenipa, mas já ficou constatado que a  aeronave sofreu uma falha estrutural ou uma pane antes de cair,  resultando na morte de quatro pessoas.
A Aeronáutica informou, também, que  o objetivo desse trabalho é prevenir que novos acidentes com  características semelhantes ocorram no espaço aéreo brasileiro e  descobrir todos os fatores contribuintes que garanta a liberdade de  tempo para a investigação. A conclusão de qualquer investigação  conduzida pelo Cenipa possui o menor prazo possível e depende sempre da  complexidade do acidente.
Há informações de que o helicóptero do  mesmo modelo, o Robinson R44, que funcionava como Globocop, que caiu em  Recife, Pernambuco, em janeiro deste ano, teve essa mesma causa. A  hélice da aeronave partiu no ar e abriu como uma casca de banana.
In loco
Os investigadores da Cenipa  estiveram no local do acidente no dia seguinte ao acidente e coletaram  dados sobre esse caso. Eles fotografaram destroços, retiraram partes da  aeronave para analise e ouviram relatos de pessoas, que teriam observado  a sequência do acidente.
Também nesse dia, os peritos do Instituto  de Criminalística (Icrim) de São Luís também foram ao local e de acordo  com as informações do delegado regional de Rosário, Murilo Tavares,  realizaram a perícia na área do acidente, cujo resultado será  encaminhado para a Polícia Civil.
Acidente
O delegado Murilo Tavares informou que a  aeronave e as vítimas vinham da cidade de Lima Campos com destino a Paço  do Lumiar. Segundo ele, o helicóptero acabou pegando fogo no ar, bateu  em uma árvore e caiu, causando a morte de seus ocupantes.
Os corpos das vítimas foram resgatados  pelo Corpo de Bombeiros Militar e levados para o Instituto Médico Legal  (IML), em São Luís, onde foram periciados e identificados para em  seguida serem entregues aos familiares.
Essa mesma aeronave já havia sofrido pane  no motor em novembro de 2011e no momento era pilotada pelo policial  civil Alfredo Neto que conduzia três passageiros. O helicóptero havia  saído de São Luís com destino à praia de Camocim, no estado do Ceará.
A aeronave devido ao problema fez um  pouso forçado na praia de Atalaia, no município de Luís Correa, no  estado do Piauí. Não houve registro de feridos. Inclusive, a direção do  aeroporto da cidade piauiense de Parnaíba foi informada dessa  ocorrência.
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