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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 23/02/2018 / Negociações entre Boeing e Embraer para criação de 3ª empresa caminham bem, diz Jungmann



Negociações entre Boeing e Embraer para criação de 3ª empresa caminham bem, diz Jungmann ...  


Lisandra Paraguassu ...  


A Boeing compreendeu a posição do governo brasileiro de não permitir a venda do controle da Embraer para a gigante norte-americana e as negociações entre as duas companhias visando a criação de uma terceira empresa caminham bem, disse nesta quinta-feira o ministro da Defesa, Raul Jungmann.

O governo brasileiro detém na Embraer, uma ex-estatal, uma golden share, ação que lhe dá poder de veto em decisões estratégicas da fabricante de aeronaves, que também é uma importante fornecedora das Forças Armadas brasileiras.

“As negociações estão indo bem. Houve um entendimento de que nós não venderíamos a Embraer e isso foi aceito pela Boeing. Então as negociações têm caminhado e há avanços no caminho da constituição de uma terceira empresa”, disse Jungmann a jornalistas após almoço com o presidente Michel Temer e comandantes militares.

No início deste mês, representantes da Boeing e da Embraer disseram que as companhias ainda negociavam uma possível aliança, mas que pontos importantes ainda precisavam ser definidos.

Também no início do mês, a Reuters informou que a Boeing estava agora buscando aprovação em Brasília para um plano para criar uma nova empresa englobando as operações de jatos executivos e comerciais da Embraer, incluindo os E-Jets de 70 a 130 lugares.

Já na última quarta-feira, o presidente da Boeing disse ver um “excelente encaixe estratégico” em uma possível aquisição da Embraer, mas que o negócio não era essencial para a empresa norte-americana.

As ações da Embraer exibiam alta de 0,7 por cento às 14:41, enquanto o Ibovespa tinha valorização de 1 por cento.

Base de Alcântara
Jungmann também disse na entrevista que algumas empresas visitaram a base de lançamento de foguetes de Alcântara, no Maranhão, e manifestaram interesse, entre elas a própria Boeing, a SpaceX, do bilionário fundador da montadora de veículos elétricos Tesla, Elon Musk, e a também norte-americana Lockheed Martin.

Jungmann estimou ser possível fazer a instalação de cinco plataformas de lançamento em Alcântara e que países como China, França, Estados Unidos, Rússia e Israel também manifestaram interesse.

“A nossa visão é que até cinco países podem participar. Aí tem interesse da China, França, Rússia, Israel, EUA e do próprio Brasil. Esteve aqui uma missão coordenada pela Donna Hrinak, que foi embaixadora dos Estados Unidos no Brasil e hoje é vice-presidente para América Latina da Boeing, com um conjunto de investidores particulares que foram até Alcântara e ficaram muito bem impressionados”, disse o ministro a jornalistas.

“Dentre eles, além da Lockheed e da Boeing estava sim a SpaceX. Acho que é um manifestação de interesse, mas não posso dizer se vai se efetivar.”

Procurada, a Boeing afirmou em comunicado que “parcerias internacionais vão desempenhar um papel importante” no desenvolvimento de novas naves espaciais e tecnologias inovadoras que permitam a vida de humanos em órbita no espaço profundo. “Estamos ansiosos pela participação do Brasil.” Já a SpaceX não respondeu a pedido de comentário.

Ao falar sobre a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, Jungmann defendeu uma velocidade maior na liberação de recursos para o Estado, mas também disse que, se mais dinheiro for necessário para a segurança fluminense, o presidente Michel Temer tem compromisso com isso.

O ministro disse ainda que o general Walter Braga Netto, nomeado por Temer interventor federal na segurança do Rio, deverá apresentar nas próximas semanas um diagnóstico sobre a situação no Estado.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


General da ativa será novo secretário da Segurança do Rio

Por questão hierárquica e disciplinar, interventor optou por escolher oficiais para os postos-chave

Felipe Frazão Publicada Em 22/02/18 - 20h31

Interventor federal no Rio e comandante militar do Leste, o general de Exército Walter Souza Braga Netto anunciará na próxima terça-feira um general da ativa para comandar a Secretaria de Segurança do Estado. Embora ainda não haja confirmação oficial, o general de divisão Richard Fernandez Nunes é o mais cotado e deverá ser o sucessor do delegado da Polícia Federal Roberto Sá.
O policial pediu exoneração da chefia da secretaria na semana passada, assim que o presidente Michel Temer decretou a intervenção na segurança do Estado. Braga Netto passou a semana em Brasília, em despachos com a cúpula das Forças Armadas sobre o planejamento da intervenção, e tinha volta prevista para o Rio para a noite desta quinta-feira.
Sua agenda não foi divulgada. O interventor deve continuar com a rotina de reuniões fechadas hoje no Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste. Ele decidiu manter seu gabinete no palácio durante o prazo da intervenção, até o fim deste ano.
Auxiliares do interventor explicaram que ele passou os últimos dias levantando nomes para compor a secretaria. Por questão hierárquica e de disciplina, o militar optou por escolher generais para os postos-chave, afirmaram.
Assim, militarmente, o comando da secretaria manterá a estrutura de subordinação dos demais órgãos, uma vez que o Comando-Geral da Polícia Militar cabe a um coronel, posto mais alto da carreira, e os batalhões são comandados por tenentes-coronéis.
De acordo com assessores, Braga Netto não decidiu ainda os nomes abaixo do secretário nem se vai nomear generais para o comando direto da Polícia Militar e dos Bombeiros e para a chefia da Polícia Civil. Ele também avalia se vai convocar generais da reserva para cargos de confiança.
Como boa parte da formação dos oficiais do Exército ocorre em instituições no Rio, o general deverá montar uma equipe com vivência na cidade.
Currículo
O general Richard Fernandez Nunes é natural do Rio de Janeiro. Desde setembro de 2016, é comandante da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), na Urca. Ele foi promovido de posto nesta quarta-feira, 21, por tempo no cargo, passando de general de brigada para general de divisão, o chamado “três estrelas”.
Nunes formou-se em Artilharia na Academia Militar das Agulhas Negras e Direito na Universidade do Estado do Rio (UERJ). Ele tem mestrado em Ciências Militares na ECEME e foi professor da Academia Militar de West Point, nos Estados Unidos. Em Madri, na Espanha, concluiu o Curso de Altos Estudos Estratégicos no Centro Superior de Estudos da Defesa Nacional. Serviu em missão das Nações Unidas na Guatemala.
Antes da ECEME, o general coordenou ações de defesa química, biológica, radiológica e nuclear na Copa das Confederações Fifa 2013. Também comandou a 14.ª Brigada de Infantaria Motorizada em Florianópolis (SC). Por três meses, comandou ainda o 5.º contingente da Força de Pacificação no Complexo da Maré, em 2015.

JORNAL O GLOBO


Com quem ficará o corpo de engenheiros da Embraer?


Míriam Leitão Publciada Em 22/02/2018 - 11h55

As negociações entre Embraer e Boeing têm um ponto crucial: os atuais engenheiros da empresa brasileira poderão trabalhar nas duas unidades, tanto na área de Defesa quanto na aviação comercial? Hoje o corpo de funcionários da Embraer, que é considerado de alta qualificação, é movido de um lado a outro. Quando há mais encomendas na área de Defesa eles trabalham nesse setor, quando há mais serviço na área comercial eles são removidos.
Hoje há um memorando de entendimento interno que permite esse deslocamento pelas duas áreas. Fontes que participam da negociação dizem que teria que ser feito um contrato entre duas empresas, o que pode ser bem mais complicado. A ideia do negócio com a Boeing é criar uma terceira empresa que ficará com a aviação comercial, justamente para preservar a área de Defesa da Embraer.
— A proposta inicial não contemplava uma divisão tão clara entre Defesa e a área comercial. E a empresa sempre trabalhou assim: quando não há encomenda na Defesa, todo o pessoal ia para a área comercial e vice-versa — disse uma fonte envolvida na negociação.
Uma ideia é usar o modelo do memorando de entendimento que já existe na empresa, estabelecendo que quando a parte da Defesa não tiver um grande projeto em andamento, como foi com o KC-390, a outra parte daria suporte. Hoje existe essa comunicação entre as duas áreas, mas teria que ser feito um contrato entre firmas e pelas leis brasileiras que são mais inflexíveis.
— A Embraer manterá esse nome e ficará no Brasil sempre — diz a fonte.
Por enquanto as conversas continuam, mas nenhum dos dois lados se diz apressado em chegar em um acordo. E quando se pergunta a que altura está a negociação, a afirmação é:
— Infelizmente está ainda no começo. Os dois lados concordam em muitas coisas e agora estamos torcendo para que a negociação evolua. Estamos conversando sobre os detalhes, mas o diabo está nos detalhes.
Um ponto que nem pode ser chamado de “detalhe” e que concentra toda a atenção neste momento é como organizar o trabalho do corpo de engenheiros da Embraer.

PORTAL UOL


CEO da Boeing mira negócios "direcionados" em meio a especulação


Julie Johnsson Publicada Em 22/01/2018 - 09h46

O CEO da Boeing jogou água fria na especulação de que a gigante aeroespacial estivesse estudando uma grande aquisição, reafirmando o foco da empresa em negócios "direcionados" e em devolver dinheiro aos acionistas.
Dennis Muilenburg disse que as principais prioridades da Boeing são investir em suas fábricas e aviões e expandir os retornos dos acionistas. A fabricante de aviões tem os "cavalos de potência" necessários para buscar negócios e destinar dinheiro à recompra de ações e ao pagamento de dividendos, disse Muilenburg.
"Serão aquisições direcionadas e alvos que se alinhem à nossa estratégia", disse em conferência do Citigroup na quarta-feira. Em um momento em que a empresa com sede em Chicago corteja publicamente a fabricante de aviões brasileira Embraer, é crescente a especulação de que a Boeing também poderia mirar as divisões de aviação da General Electric ou da Honeywell International. A adição da unidade de motores de jatos da GE, que já é uma parceira industrial próxima, daria nova cara ao panorama aeroespacial a um custo de cerca de US$ 100 bilhões para a Boeing, disse Carter Copeland, analista da Melius Research, na terça-feira, em nota aos clientes.
Fabricante de assentos
Quanto à sua estratégia de crescimento, Muilenburg apontou como exemplo uma nova joint venture para a fabricação de assentos que a Boeing está formando com a  Adient, o que deverá expandir o leque de peças com margem de lucro elevada vendidas pela fabricante de aviões durante o tempo de vida de uma aeronave, de 30 anos.
A criação de uma nova empresa com as operações comerciais da Embraer expandiria a linha de aeronaves da Boeing, juntamente com suas vendas de peças sobressalentes e serviços. A Boeing também poderia recorrer à ajuda dos engenheiros da empresa brasileira para seu novo jato, chamado de 797, o que manteria os trabalhadores ocupados depois que a nova família de jatos E2 da Embraer chegasse ao mercado.
Embora não se tenha perguntado diretamente a Muilenburg se a GE Aviation está na lista de desejos da Boeing, o executivo mostrou ceticismo em relação ao benefício oferecido por outra fusão importante para o mercado: a aquisição da United Technologies, da Rockwell Collins, por US$ 23 bilhões.
"Até que se prove o contrário não vemos o valor que essa combinação ofereceria em termos de redução de custos", disse

Uma semana após intervenção no Rio, governo diz que ainda não concluiu planejamento


Luciana Amaral Publicada Em 22/02/18 - 14h08

Uma semana após a intervenção federal na área de segurança pública no Rio de Janeiro, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou nesta quinta-feira (22) que o planejamento ainda não está pronto. Ele disse acreditar que um plano seja apresentado até o final da próxima semana pelo interventor, general do Exército Walter Braga Netto.
A declaração foi dada após reunião do Conselho Militar de Defesa em Brasília com o presidente da República, Michel Temer (MDB), em Brasília.
"Ontem nos falamos [Jungmann e Braga Netto] por telefone. Ele já voltou ao Rio de Janeiro e ele me dizia que espera nos próximos dias, acho que nessa semana não mais, mas possivelmente no início da próxima, estar apresentando [o planejamento]. Ele vai fazer uma [entrevista] coletiva e apresentar tudo o que vocês queiram. Já está decidido isso, ele vai fazê-lo", disse o ministro.
Mais tarde, ainda aos jornalistas, questionado novamente sobre a apresentação do plano por parte do interventor, Jungmann falou: "eu espero. I hope so [em inglês]. Ele não deu um dia, mas disse que seria na semana próxima. Eu fico numa... Eu fico na dúvida".
O decreto que estabelece a intervenção foi publicado no Diário Oficial da União na última sexta-feira (16) e já foi aprovado pelo Congresso Nacional, trâmite necessário para ser colocado em prático sem impedimento jurídico.
Segundo o ministro da Defesa, no encontro foram discutidos o orçamento das Forças Armadas em 2018, projetos estratégicos, balanço das ações do ano passado, entre outros temas. De acordo com o próprio Temer e Jungmann, a intervenção no Rio não foi discutida.
Jungmann disse que o orçamento da Defesa não será utilizado para a intervenção, mas somente o já destinado à segurança pública do Estado do Rio. A defasagem e desvio de recursos para a ação é uma das preocupações de militares. Ele voltou a falar que a União destinou R$ 100 milhões a medidas de GLO (Garantia de Lei e da Ordem) em todo o país e faltam ser gastos outros R$ 47 milhões.
"No que diz respeito ao restante [para a intervenção] o senhor general [Braga Netto] vai apresentar suas necessidades. O compromisso do presidente reiterado é de procurar atender essas demandas", falou.
Na saída, Temer falou rapidamente com a imprensa, mas não comentou sobre os assuntos tratados na reunião e disse que "só faria uma declaração".
"Tive o prazer hoje de ser convidado pelo ministro Raul Jungmann, pelos comandantes das forças militares para uma reunião e um almoço aqui no Ministério da Defesa. E, ao mesmo tempo, tive a oportunidade de conhecer aquilo que, parceladamente, eu já conheço. [...] Hoje houve uma exposição sistêmica. Tudo aquilo que as Forças Armadas fazem. E depois ainda fui brindado com um almoço muito agradável", declarou o presidente e foi embora, ao acrescentar que deixaria Jungmann responder às perguntas "mais difíceis".
Participaram do encontro, além de Jungmann e Temer, o ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Sergio Etchegoyen, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, o comandante da Marinha, almirante de esquadra Eduardo Leal Ferreira, o comandante da Aeronáutica, tenente brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato, e o secretário-geral do Ministério da Defesa, general do Exército Joaquim Silva e Luna.
O colegiado tem como objetivo assessorar o presidente da República em relação a normas de organização, preparo e emprego das Forças Armadas. Embora o conselho seja também composto pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, almirante de esquadra Ademir Sobrinho, ele não estava presente. O interventor Braga Netto, também não participou da reunião, segundo informou a Presidência da República.
O ministério informou que esta foi a primeira vez que um presidente da República participou de uma reunião do conselho e fez visita oficial à sede da pasta em Brasília --uma placa comemorativa foi afixada no salão nobre no gabinete de Jungmann. Na chegada, a banda militar tocou o Hino Nacional e Temer passou em revista às tropas. Ele então foi recebido por Raul Jungmann e seguiram para a reunião, a portas fechadas.
Migração de criminosos
Questionado sobre o risco de migração de criminosos para outros Estados, Jungmann afirmou ainda que o crime é nacional, está se internacionalizando, e o fluxo do Rio para Estados vizinhos por causa da intervenção é "plausível".
"É claro que [a migração] preocupa", diz o ministro. "Acredito que o futuro Ministério da Segurança debruçar-se-á sobre isso em conjunto com esses governos. Acho que [é um cenário de migração] plausível. Porque essa migração ocorre, por exemplo, dentro do Rio de Janeiro, dentro de Pernambuco, Goiás, onde você tenha uma eficácia maior das forças de segurança, em certa medida, migra, não é? E temos sim [a preocupação], está correta, essa é uma preocupação que temos de ter e que a gente tem que cuidar para que não se corporifique", declarou.

Militares querem evitar Justiça comum durante intervenção no Rio


Tânia Monteiro Publicada Em 22/02/18 - 10h05

Preocupada com a segurança jurídica das operações no Rio, a cúpula das Forças Armadas defende dar caráter militar a todas as missões realizadas com a participação das tropas federais. O objetivo é evitar que casos envolvendo militares sejam levados à Justiça comum.
Os comandantes de operações ainda vão pedir que, em todas as ações, haja a participação de integrantes do Ministério Público e do Poder Judiciário. Com isso, avaliam militares ouvidos pelo jornal "O Estado de S. Paulo", discussões sobre a concessão de mandados coletivos seriam reduzidas, pois haveria uma compreensão maior de como se darão as ações.
O Exército tem evitado dar detalhes da intervenção no Rio, que terá à frente o comandante Militar do Leste, general Walter Braga Netto. A Força justifica que o planejamento ainda está em andamento.
A principal preocupação é definir as chamadas "regras de engajamento" para o emprego da tropa, que definem o que o soldado pode e o que não pode fazer, para que todos estejam "calçados" juridicamente. Os militares lembram que existem problemas para interpretação de leis e, ao deixar as regras claras, evitarão interpretações divergentes.
Conduta
As regras de engajamento orientam a conduta individual e coletiva dos integrantes das forças e ajudam a dar segurança jurídica. Os militares ressaltam que, em hipótese nenhuma, haverá "autorização para matar".
Um oficial general lembra que o Exército atuou no Haiti com sucesso porque ali existiam regras claras de conduta, estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU), em que o soldado sabia como agir, e quando e como reagir.
Para dar apoio ao general Braga Netto, até mesmo nas questões jurídicas, o Exército decidiu criar uma espécie de sala de situação e acompanhamento da intervenção no Rio, que deverá funcionar no Setor Militar Urbano, em Brasília. Uma equipe de plantão se revezará para acelerar o atendimento das necessidades dos militares no Rio.
Braga Netto ficará, a princípio, até esta sexta-feira (23) em Brasília, onde participa da reunião do Alto Comando do Exército. Ao mesmo tempo, traça as ações de planejamento das operações, que serão comandadas por ele.
Pendências
O procurador-geral de Justiça Militar, Jaime de Cassio Miranda, informou nesta quarta-feira (21) que designou dois membros da Procuradoria para acompanhar as ações da intervenção.
No Rio, a advogada-geral da União, ministra Grace Maria Fernandes Mendonça designou três advogados para ajudar os militares a resolver pendências como a definição sobre compras de munição, coletes a prova de bala e combustível para a PM do Rio.
Os generais querem saber se recursos federais podem ser usados e quem vai ficar com os equipamentos adquiridos. Além disso, o CML se reuniu com o Ministério Público Militar, que deve designar dois procuradores - um deles da área de direitos humanos - para acompanhar as ações das Forças Armadas.
Entre outras dúvidas, os militares querem saber onde serão processados os policiais militares que, por acaso, cometam delitos em companhia das Forças Armadas.
O Comando deve ainda fazer reunião com a Federação das Indústrias do Rio (Firjan) e com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado. Por fim, o general Braga Netto pode antecipar seu retorno ao Estado. O general pode desembarcar hoje no Rio. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Acidentes aéreos diminuem 36% em 2017, segundo Iata


João José Oliveira Publicada Em 22/02/2018 - 15h17

O número de acidentes aéreos diminuiu 35,7% em 2017, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), entidade que reúne as 275 maiores companhias de transporte de passageiros do mundo.
A taxa de acidentes medida em ocorrências por cada um milhão de voos caiu de 1,68, em 2016, para 1,08 em 2017. O percentual de casos também ficou abaixo do indicador médio nos últimos cinco anos, de 2,01 por um milhão de voos.
Os dados referem-se apenas a voos feitos por companhias aéreas de transporte regular de passageiros, a chamada aviação comercial. Voos de fretamento, de aviões particulares ou outros tipos — como treinamento ou militar —, não entram nessas estatísticas.
Os voos por jatos continuam sendo os mais seguros do mundo. Nesse segmento, a taxa de acidentes em 2017 foi de 0,11, ante 0,39 caso por cada um milhão de voos em 2016.
Os aviões a jato registraram em 2017 quatro acidentes, ante 13 ocorrências em 2016. Dos casos registrados no ano passado, um teve vítimas fatais, também uma redução ante os quatro desse tipo ocorridos em 2016.
Já entre voos de turboélices, a aviação mundial teve em 2017 nove acidentes, dos quais cinco com vítimas fatais. Em 2016, foram sete acidentes nesse segmento, com quatro deles resultando em mortes.
Separando as estatísticas de acidentes aéreos por regiões, o pior desempenho da aviação ocorreu entre os países da ex-União Soviética, que registraram 16,4 acidentes por um milhão de decolagens entre aviões turboélices e 0,92 entre jatos em 2017. A África registrou um indicador de 5,7 acidentes por um milhão de decolagens entre turboélices, mas nenhum caso com jatos.
Na América Latina e Caribe, o ano de 2017 teve 0,41 acidente com jatos para cada um milhão de voos, mas nenhuma ocorrência entre os turboélices.
“O ano de 2017 foi muito bom para a segurança da aviação. Cerca de 4,1 bilhões de viajantes voaram com segurança em 41,8 milhões de voos. Vimos melhorias em quase todas as métricas, tanto globalmente como na maioria das regiões”, disse o presidente da Iata, Alexandre de Juniac.

Sem Previdência, impacto será de R$ 19 bilhões em 2019, diz Meirelles


Edna Simão Publicada Em 22/02/2018 - 19h08

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que o impacto de não se aprovar a Reforma da Previdência Social neste ano será de algo entre R$ 18 bilhões e R$ 19 bilhões em 2019. “São cálculos preliminares”, destacou o ministro em entrevista à rádio CBN.
Segundo o ministro, a reforma da Previdência tem que ser feita e é uma “necessidade matemática”. Ele concordou que essa é uma matéria que, se não for aprovada neste ano, terá que ser apreciada no início do próximo governo. “Ela vai ter que ser feita em um determinado momento porque senão o governo quebra ao longo dos próximos anos e décadas e previdência também”, disse o ministro.
Ele lembrou que na Grécia a Previdência quebrou e o benefício teve que ser cortado várias vezes. “Uma tragédia e certamente isso não acontecerá no Brasil. A reforma deverá ser feita no devido tempo viabilizando que todos brasileiros possam ter a segurança de vão receber sua aposentadoria sem problema”, contou.
Meirelles afirmou que a adequação de contas para 2019 já está em curso e destacou o pacote de 15 medidas prioritárias anunciadas pelo executivo. Para o ministro, houve um mal entendido em relação à lista, que segundo ele não foi feita para fazer novos anúncios. “Foi uma seleção de prioridades, do ponto de vista do Executivo, do que já está em andamento”.
´Agenda 15´
Meirelles afirmou que “houve um mal entendido” com relação à apresentação das 15 medidas prioritárias anunciadas pelo governo devido a impossibilidade de colocar a reforma da Previdência em votação por causa da intervenção na segurança pública no Rio de Janeiro.
Ele respondia ao questionamento sobre as declarações críticas à iniciativa do governo feitas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). “Acho que houve mal entendimento do que foi a lista de prioridade”, disse Meirelles, acrescentando que são as propostas são o que é considerado importante do ponto de vista do Poder Executivo. “Não foi apresentação de novas ideias e novos projetos”, contou.
Meirelles afirmou que os projetos citados já estão em andamento ou em via de envio para o Congresso. Não há nenhum projeto novo. “São todos muito importantes e fundamentais não só para questão fiscal mas para a produtividade do Brasil no futuro”, frisou.
O ministro disse ainda que com a retomada do consumo e consequentemente da produção e da geração de empregos a expectativa é de aumento da arrecadação. “Não há duvida que aumentando consumo, produção e contratação e aumenta também a arrecadação”, destacou.
Meirelles repetiu ainda que não houve discussão para aumento de um imposto devido a intervenção no Rio de Janeiro. “Não houve essa discussão. A intervenção em si é administrativa onde muda comando da segurança no Rio”, disse.
O ministro destacou ainda que, evidentemente, caso as Forças Armadas tenham dificuldade orçamentária o governo federal vai analisar. “Isso é uma avaliação das Forças Armadas no devido tempo, caso seja necessária uso de tropas federais no Rio”, disse.
Candidatura
Meirelles afirmou que vai tomar a decisão sobre se será ou não candidato à Presidência da República até o dia 7 de abril. Ele destacou que é preciso considerar, além da disposição pessoal, a questão partidária.
“Não há dúvida que estou pensando nisso [ser candidato a presidente] e é uma possibilidade. Tanto que eu já anunciei que vou tomar essa decisão. Se fosse algo que não interessasse ou achasse que não adicionaria valor ou que não estou preparado. Evidentemente, não estaria considerando sequer a possibilidade de ser candidato”, disse o ministro.
“No momento, estou considerando essa hipótese e vou tomar essa decisão até 7 de abril. Isso significa que eu acredito que minha carreira, experiência, histórico e etc me dão condições, sim, de postular uma candidatura. Mas se eu vou ou não ser candidato é uma questão que vou decidir”, complementou.
Mas, na avaliação do ministro, tem alguns fatores objetivos de discussão partidária que precisam ser considerados, citando, por exemplo, a questão do tempo de televisão. “Alguns candidatos se lançam avulso. Eu acredito que no Brasil ainda há a estrutura partidária e tempo de televisão, mas não só isso, o apoio da base seja vereadores, prefeitos a uma candidatura é muito importante”, ressaltou. “Não tendo em vista apenas as eleições mas a governabilidade”, complementou.
Outro aspecto que deve ser avaliado são pesquisas qualitativas que vão mostrar que tipo de propostas e de candidato os eleitores estão esperando. “Tem pesquisas qualitativas que vão indicar isso. Não é apenas a pesquisa de intenção de voto que é um dado momentâneo que muda muito”, explicou, citando como exemplo as eleições municipais como em São Paulo.
O ministro ressaltou a importância de avaliar pesquisa qualitativa para saber o que o eleitor está querendo. “Todas as avaliações que eu tenho de pessoas conhecem o assunto e conversam com outras pessoas são no sentido favorável”, frisou.

PORTAL G-1


Avião de pequeno porte cai em terreno perto de avenida em Manaus

Três pessoas morreram e duas ficaram feridas, segundo Corpo de Bombeiros.

Publicada Em 22/02/2018 - 10h34

ImagemUm avião de pequeno porte caiu em um terreno perto da Avenida Torquato Tapajós, na Zona Centro-Sul de Manaus, na manhã desta quinta-feira (22). Três pessoas morreram e duas ficaram feridas. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros.
O acidente ocorreu perto do Aeroclube de Manaus. "Temos a confirmação de três óbitos no local, e dois feridos. Socorridos pelo SAMU [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] e Bombeiros", informou a assessoria do Corpo de Bombeiros. 
Segundo a corporação, a equipe foi acionada pouco depois das 9h (horário local).
O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Seripa-7) disse que apura o ocorrido.
O administrador Fabiano Marques disse que G1 que passava pela avenida Torquato Tapajós, por volta das 9h, quando avistou a aeronave se aproximando do Aeroclube e depois viu o avião cair.
"Eu vi a aeronave em processo de queda. O barulho da aeronave parecia normal, não estava fumaçando, mas ela vinha descendo muito rápido e com bico para baixo", disse.

Avião agrícola faz rasante sobre carro e "rasga" lataria em Assis

Empresa responsável pela aeronave informou que registrou boletim de ocorrência e afastou o piloto de suas funções. Ninguém ficou ferido.

Publicada Em 22/02/2018 - 13h07

O avião agrícola atingiu um carro enquanto sobrevoava uma propriedade rural, em Assis (SP), e deixou várias marcas na lataria do veículo. O caso foi há 10 dias, mas as imagens começaram a circular nas redes sociais nesta quinta-feira (22).
A hélice do avião abriu vários cortes no teto do veículo, como se tivesse rasgado. De acordo com informações da ocorrência, o piloto queria brincar com o motorista e fez um rasante sobre o veículo, mas o avião acabou danificando o carro.
Apesar do susto, ninguém ficou ferido. Segundo a empresa responsável pela aeronave, o piloto não estava em serviço na hora do ocorrido e foi "afastado de suas funções".
Um boletim de ocorrência foi registrado e o Cenipa, órgão responsável da Força Área Brasileira, foi acionado para investigar o caso.
O Sindicato Nacional de Empresas de Aviação Agrícola também ficou sabendo do caso por meio das redes sociais e entrou em contato com a empresa, que informou ter tomado todas as medidas cabíveis. O órgão não tem função fiscalizadora, mas acompanha o caso.

Seripa registra 16 ocorrências com aviões de pequeno porte na área do Aeroclube de Manaus nos últimos 10 anos

Perda de controle no solo, estouro de pneu e colisão com obstáculo estão entre as causas de acidentes e incidentes registrados.

Patrick Marques Publicada Em 22/02/2018 - 22h15

Nos últimos dez anos, 16 ocorrências com aeronaves foram registradas pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Seripa-7), no Aeroclube de Manaus. Quatro pessoas morreram após a queda de um avião de pequeno porte, em um terreno perto da Avenida Torquato Tapajós, na Zona Centro-Sul de Manaus, na manhã desta quinta-feira (22).
De acordo com os dados registrados pelo Seripa-7, desde 2008, 16 aeronaves apresentaram problemas e ocasionaram acidentes ou incidentes graves dentro da área do Aeroclube de Manaus. Entre as causas, estão situações como perda de controle no solo, estouro de pneu e colisão com obstáculo durante decolagem e pouso.
Um dos registros é de um acidente do dia 24 de janeiro de 2013. Na ocasião, um avião de pequeno porte caiu no estacionamento de uma empresa localizada na Rua Barão de Indaiá, Parque das Laranjeiras, Zona Centro-Sul de Manaus. A aeronave explodiu e quatro pessoas ficaram feridas. 
O avião partiu do município de São Paulo de Olivença, fez pouso em Tefé para abastecer, e seguiu para Manaus, onde deveria pousar no Aeroclube. O avião transportava dinheiro. As vítimas foram encaminhadas para o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto.
Quatro morrem após acidente aéreo
O avião de pequeno porte caiu nesta quinta-feira (22) em um terreno perto da Avenida Torquato Tapajós, na Zona Centro-Sul de Manaus, em uma área perto do Aeroclube de Manaus.
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), a aeronave de matrícula PT- VKR decolou do aeródromo de Flores, na capital, com destino a Borba, também no Amazonas. Logo após a decolagem, por volta de 9h30 (local), caiu nas proximidades do aeroporto.
O administrador Fabiano Marques disse ao G1 que passava pela avenida Torquato Tapajós, por volta das 9h, quando avistou a aeronave se aproximando do Aeroclube.
"Eu vi a aeronave em processo de queda. O barulho da aeronave parecia normal, não estava fumaçando, mas ela vinha descendo muito rápido e com bico para baixo", disse.
Cinco pessoas estavam na aeronave. O piloto Robinson Rodrigues Castilho, o co-piloto José Hernandes de Lima Rogério e o empresário Osni dos Santos morreram no acidente.
Valdir Ademir Sestrem teve uma parada cardíaca, foi reanimado, e levado para o centro cirúrgico mo Hospital. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu durante o procedimento. Outra vítima, Fábio Matias da Cunha segue internado em estado grave.
O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Seripa-7) disse que apura o ocorrido.

Jungmann diz que migração de criminosos do Rio é "plausível" e causa "preocupação"

Ministro da Defesa se reuniu com militares e com o presidente Michel Temer na manhã desta quinta-feira. Ele disse que interventor deverá apresentar o planejamento na semana que vem.

Guilherme Mazui Publicada Em 22/02/2018 - 14h07

O Ministro da Defesa, Raul Jungmann disse nesta quinta-feira (22) que a a possibilidade de migração de criminosos do Rio de Janeiro para outros estados é "plausível" e causa "preocupação".
Ele deu a declaração ao ser questionado por jornalistas se há o risco de a intervenção federal na segurança pública do Rio dispersar bandidos para outras regiões. O ministro afirmou que o crime foge de onde há uma "eficácia maior" das forças de segurança e que esse fenômeno ocorre não só de um estado para o outro, mas também dentro dos estados.
“Acho que é plausível [migração de criminosos do Rio], porque essa migração ocorre, por exemplo, dentro do Rio de Janeiro, ocorre dentro de Pernambuco, ocorre dentro de Goiás. Onde você tem uma eficácia maior das forças de segurança, o crime certamente migra. E nós temos, sim, essa é uma preocupação que a gente tem”, disse o ministro. Jungmann também foi foi perguntado sobre o que o governo fará para evitar que o crime migre para estados vizinhos ao Rio. Ele disse que o futuro ministro da Segurança Pública deverá tratar do tema com os governadores.
“É claro que preocupa e é claro que é importante ter a cooperação desses estados. Acredito que o futuro Ministério da Segurança debruçar-se-á sobre isso em conjuntos com esses governos”, disse. Jungmann participou no ministério de uma reunião do Conselho Militar de Defesa, que abrange oficiais das Forças Armadas, na qual também esteve presente o presidente Michel Temer. O ministro disse que a intervenção não foi tema do encontro.
Mais cedo nesta quinta, houve uma reunião com o ministro da Justiça, Torquato Jardim e os secretários da Segurança Pública de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais, estados que fazem divisa com o Rio. Após o encontro, os secretários afirmaram que não estão preocupados com a migração de criminosos do Rio de Janeiro para seus estados e que vão intensificar a fiscalização nas divisas por "precaução".
Plano de trabalho da intervenção
O ministro afirmou ainda que espera que o general Walter Braga Netto, escolhido pelo presidente Michel Temer para ser o interventor, apresente na próxima semana o planejamento da intervenção. O ministro afirmou que, pelas conversas que tem tido com Braga Netto, o interventor deve apresentar o planejamento da operação, prevista para durar até 31 de dezembro deste ano, será apresentado em entrevista coletiva à imprensa.
"Na próxima semana, espero eu, ele estará apresentando, fazendo coletiva, e iniciará, eu diria assim um fluxo de comunicação comum com vocês", disse o ministro a jornalistas.
"Eu creio, pelo o que ele me disse, pela informação que eu tive com ele, sim. Ele fará isso. Está trabalhando intensamente", continuou Jungmann.
Durante a intervenção, Braga Netto tem poderes de governo na estrutura de segurança fluminense, o que inclui as polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros e o sistema carcerário do estado.
Além da intervenção, que o governo classifica como administrativa, desde julho de 2017 militares das Forças Armadas atuam em operações no Rio, mantidas por um decreto de garantia da lei e da ordem (GLO).
Temer na reunião do conselho
A participação do presidente na reunião com militares ocorreu quase uma semana após ele assinar o decreto de intervenção na segurança do Rio de Janeiro e nomear um general do Exército como interventor.
Segundo a assessoria do Ministério da Defesa, essa foi a primeira visita oficial de um presidente ao ministério e a primeira participação de um presidente na reunião do Conselho Militar de Defesa.
Após a reunião, Temer almoçou com o ministros e os militares. Em seguida, deu uma rápida declaração à imprensa, na qual afirmou que houve no encontro uma “exposição sistêmica” das ações das Forças Armadas.
"Ao mesmo tempo eu tive a oportunidade de conhecer aquilo que parceladamente eu já conheço, naturalmente, as várias atividades das Forças Armadas, mas hoje houve uma exposição sistêmica de tudo aquilo que as Forças Armadas fazem", disse Temer.
O conselho é presidido pelo ministro da Defesa e composto pelos comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica e pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
O colegiado realiza reuniões periódicas e, segundo o Ministério da Defesa, assessora a “presidência com relação a normas gerais relacionadas à organização, preparo e emprego das Forças Armadas”. Conforme a assessoria do Planalto, participaram da reunião desta quinta com Temer o ministro Raul Jungmann, os comandantes da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, do Exército, general Eduardo Villas Bôas, e da Aeronáutica, Nivaldo Rossato.
Também estiveram no encontro o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sergio Etchegoyen, e o general Joaquim Silva e Luna, secretário-geral do Ministério da Defesa.

Equipe de paraquedismo da Força Aérea treina na região


Publicada Em 22/02/2018 - 03h08

Treinamento está acontecendo na Base Aérea de Santos, em Vicente de Carvalho

Balão solto em Campinas passa nas imediações do Aeroporto Viracopos

O objeto foi solto no Jardim Planalto de Viracopos. A assessoria de imprensa do aeroporto relatou que o balão passou pelas imediações mas não causou impactos.

Publicada Em 22/02/2018 - 10h32

Um balão foi solto na manhã desta quinta-feira (22) no Jardim Planalto de Viracopos, em Campinas (SP). Como o bairro fica perto do Aeroporto Internacional de Viracopos, o balão chegou a passar pelas imediações mas não causou impacto nas atividades, segundo a assessoria de imprensa do aeroporto.
Fabricar, vender ou soltar balões que possam causar incêndio são condutas consideradas crimes ambientais. A pena prevista para esses casos é de 1 a 3 anos de detenção e multa.
Procurados pelo G1, a Guarda Municipal e a Polícia Ambiental informaram que não foram acionadas para atender o caso.

Para Exército, é essencial investir na estrutura da segurança pública do RJ

Interventor general Braga Netto deve apresentar o planejamento da intervenção na próxima semana. Ideia é deixar legado para próximos anos.

Publicada Em 22/02/2018 - 21h05

O interventor federal na área de segurança pública do Rio de Janeiro vai encontrar muitos problemas para resolver internamente nas forças policiais.
O general Walter Souza Braga Netto deve apresentar o planejamento da intervenção na semana que vem. Os militares que trabalham no plano de ação querem evitar que a intervenção seja apenas um remendo para os problemas graves da segurança pública.
Oficiais envolvidos no processo de intervenção disseram que um dos objetivos é fazer mudanças que tenham reflexos de longo prazo, capazes de deixar um legado para os próximos anos.
Nesse sentido, o Exército considera essencial investir na estrutura da segurança pública: recuperar e aperfeiçoar a capacidade das polícias, mas ainda não sabe se terá dinheiro para isso.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse nesta quinta-feira (22) que não vai faltar dinheiro para ações de intervenção e que a força policial sucateada é um problema:
“A força policial no Rio de Janeiro, e em qualquer lugar, sucateada não atende às necessidades de segurança da população. O senhor general vai apresentar as suas necessidades e obviamente o compromisso do presidente Temer é de procurar atender essas demandas”, disse Jungmann.
Dados do orçamento mostram a redução dos investimentos nas forças policiais do estado nos últimos anos. De acordo com a Contadoria Geral do Estado, o Rio só utilizou 78% do orçamento inicial da área de segurança em 2017.
Foram gastos R$ 8,5 bilhões, mais do que as despesas nas áreas de saúde e de educação. Mas quase 90% dos gastos com a área de segurança foram para o pagamento de pessoal e a administração.
“Acho que a questão da corrupção e da crise no Rio foram muito determinantes para essa deterioração da segurança”, disse o especialista em segurança pública Bruno Langiani.
Analisando o orçamento da segurança pública se descobre por que o setor de inteligência do não chega a ser um 007. É que o setor tem, na verdade, apenas 0,00003% do orçamento, praticamente nada.
Em 2017, o estado gastou com informação e inteligência míseros R$ 2.470. E no ano anterior, apesar da previsão inicial de R$ 10 mil, não gastou nada.
“Sem inteligência e sem investigação de porte você não vai prender os grandes criminosos, as pessoas que fazem receptação de produtos roubados, de carga e de drogas, ele vai ficar eternamente no varejo”, afirmou Arthur Trindade, professor da Universidade de Brasília e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Para o sindicato dos policiais civis, a falta de investimentos vem prejudicando há muitos anos o trabalho das investigações.
“Hoje a gente tem na Polícia Civil uma defasagem de quase 15 mil profissionais de policiais.
Então, hoje a gente tem, além do baixo efetivo, falta viatura, papel. Falta de tudo, e a gente não consegue prestar um serviço de excelência para a população fluminense”, disse Márcio Garcia, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindipol).
A Secretaria de Administração Penitenciária diz que faltam 2.500 agentes. Na PM, o déficit é de 16 mil policiais.
Além disso, metade dos 6.500 carros da PM está parada por falta de manutenção.
Sobrevoando dois batalhões: um na Zona Norte, outro na Baixada Fluminense, foram encontrados pátios lotados de viaturas abandonadas. São dezenas de carcaças. Alguns estão sem pneus, sem portas, falta até motor.
No cemitério de carros, tem até um blindado da PM.
“Na prática, as atividades capazes de dar conta disso, que é fazer rastreamento, combater lavagem de dinheiro, combater todo o circuito econômico que está por trás desse crime, isso não vem sendo feito. E muito pouco investimento em inteligência e em Polícia Civil, que é algo que aparece pouco, mas dá bastante resultado em termos de redução de crime”, disse Bruno Langiani.
A Secretaria de Segurança não quis se pronunciar sobre a reportagem. O interventor no Rio, general Braga Netto, indicou o general Richard Nunes para ser o novo secretário de
Segurança, mas o nome ainda vai ser submetido a outras autoridades, antes de confirmado.

AGÊNCIA REUTERS


Negociações entre Boeing e Embraer para criação de 3ª empresa caminham bem, diz Jungmann


Lisandra Paraguassu Publicada Em 22/02/2018 - 16h41

A Boeing compreendeu a posição do governo brasileiro de não permitir a venda do controle da Embraer para a gigante norte-americana e as negociações entre as duas companhias visando a criação de uma terceira empresa caminham bem, disse nesta quinta-feira o ministro da Defesa, Raul Jungmann.
O governo brasileiro detém na Embraer, uma ex-estatal, uma golden share, ação que lhe dá poder de veto em decisões estratégicas da fabricante de aeronaves, que também é uma importante fornecedora das Forças Armadas brasileiras.
“As negociações estão indo bem. Houve um entendimento de que nós não venderíamos a Embraer e isso foi aceito pela Boeing. Então as negociações têm caminhado e há avanços no caminho da constituição de uma terceira empresa”, disse Jungmann a jornalistas após almoço com o presidente Michel Temer e comandantes militares.
No início deste mês, representantes da Boeing e da Embraer disseram que as companhias ainda negociavam uma possível aliança, mas que pontos importantes ainda precisavam ser definidos.
Também no início do mês, a Reuters informou que a Boeing estava agora buscando aprovação em Brasília para um plano para criar uma nova empresa englobando as operações de jatos executivos e comerciais da Embraer, incluindo os E-Jets de 70 a 130 lugares.
Já na última quarta-feira, o presidente da Boeing disse ver um “excelente encaixe estratégico” em uma possível aquisição da Embraer, mas que o negócio não era essencial para a empresa norte-americana.
As ações da Embraer exibiam alta de 0,7 por cento às 14:41, enquanto o Ibovespa tinha valorização de 1 por cento.
BASE DE ALCÂNTARA
Jungmann também disse na entrevista que algumas empresas visitaram a base de lançamento de foguetes de Alcântara, no Maranhão, e manifestaram interesse, entre elas a própria Boeing, a SpaceX, do bilionário fundador da montadora de veículos elétricos Tesla, Elon Musk, e a também norte-americana Lockheed Martin.
Jungmann estimou ser possível fazer a instalação de cinco plataformas de lançamento em Alcântara e que países como China, França, Estados Unidos, Rússia e Israel também manifestaram interesse.
“A nossa visão é que até cinco países podem participar. Aí tem interesse da China, França, Rússia, Israel, EUA e do próprio Brasil. Esteve aqui uma missão coordenada pela Donna Hrinak, que foi embaixadora dos Estados Unidos no Brasil e hoje é vice-presidente para América Latina da Boeing, com um conjunto de investidores particulares que foram até Alcântara e ficaram muito bem impressionados”, disse o ministro a jornalistas.
“Dentre eles, além da Lockheed e da Boeing estava sim a SpaceX. Acho que é um manifestação de interesse, mas não posso dizer se vai se efetivar.”
Procurada, a Boeing afirmou em comunicado que “parcerias internacionais vão desempenhar um papel importante” no desenvolvimento de novas naves espaciais e tecnologias inovadoras que permitam a vida de humanos em órbita no espaço profundo. “Estamos ansiosos pela participação do Brasil.” Já a SpaceX não respondeu a pedido de comentário.
Ao falar sobre a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, Jungmann defendeu uma velocidade maior na liberação de recursos para o Estado, mas também disse que, se mais dinheiro for necessário para a segurança fluminense, o presidente Michel Temer tem compromisso com isso.
O ministro disse ainda que o general Walter Braga Netto, nomeado por Temer interventor federal na segurança do Rio, deverá apresentar nas próximas semanas um diagnóstico sobre a situação no Estado.

JORNAL DE BRASÍLIA


A noite oficial dos OVNIs


João Carlos Amador Publicada Em 23/02/18

No dia 19 de maio de 1986, 21 OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados) foram detectados pelos radares do Centro Integrado de Defesa Aérea (Cindacta I), que fica no Lago Sul. Os objetos  estavam sobrevoando as regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste.
O Alto Comando da Força Aérea, considerando a possibilidade de uma invasão ao território brasileiro, uma vez que os OVNIs se aproximavam de três cidades estratégicas em nosso País (Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro), deflagrou operações de interceptação com caças F5 e Mirage III. Além dos aviões militares, pilotos de cerca de 50 aeronaves, além de dezenas de pessoas no solo, viram as luzes coloridas que emanavam dos estranhos veículos.
No dia seguinte, o ministro da Aeronáutica, junto aos pilotos do caças, deram uma entrevista coletiva à imprensa confirmando o acontecimento. De acordo com os militares, os OVNIs apresentavam características singulares: variação de altitudes inferiores a 5 mil pés (cerca de 1.500 metros) até 40 mil pés (acima de 12 mil metros), emissão de luminosidade nas cores branca, vermelha e verde, capacidade de acelerar e desacelerar de modo brusco e velocidades que chegavam a 15 mil km/h (os jatos mais rápidos do mundo atingem, em média, 4 mil km/h).
Trechos do documento oficial emitido pela Força Aérea Brasileira em 1986:
- Os objetos produziram ecos nos radares dos sistemas de defesa e também nos jatos que perseguiram os OVNIs;
- Houve contato visual dos pilotos;
- Os fenômenos são sólidos e refletem inteligência pela capacidade de acompanhar e manter distância dos observadores, como também voar em formação.
Em 2015, o Arquivo Nacional disponibilizou, obedecendo à Lei de Acesso à Informação, os áudios das conversas entre pilotos e controladores aéreos naquele dia. Está tudo na internet, atualmente. Foi uma das poucas vezes, na História, em que um governo se pronunciou oficialmente sobre um ocorrido dessa natureza, inclusive reconhecendo não saber do que se tratava. Por sua relevância para a ufologia mundial, o fenômeno foi denominado, internacionalmente, de “A noite oficial dos OVNIs”.
Mistério até hoje. Em 1986, Força Aérea detectou 21 objetos voadores se aproximando da capital. Possibilidade de invasão foi considerada, mas nunca esclarecida.

PORTAL DEFESANET


Pilotos fazem readaptação de voo no A-29

Este ano, três novos pilotos fazem parte da equipe

Tenente Cocate - Eda / Agência Força Aérea - Fab Publicada Em 22/02/2018 - 08h35

A equipe de pilotos do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), conhecido como Esquadrilha da Fumaça, está realizando treinamentos com a aeronave A-29 Super Tucano para retomar em breve as demonstrações aéreas.
A previsão é que a primeira demonstração seja realizada no dia 29 de março, em Porto Alegre (RS). Antes de iniciar as demonstrações, é necessário que o piloto passe por readaptação, que inclui treinamento nos voos.
Os pilotos já deram início aos treinos das células, que são os grupos de aviões que fazem manobras juntos. São eles: o quatrilho (1 a 4), a dupla 5 e 6, e o isolado 7. O próximo passo é o voo com sete aeronaves, número que configura uma apresentação da Fumaça.
A equipe total da Fumaça é composta por 13 pilotos. Este ano, três novos pilotos estão fazendo o treinamento que dura seis meses. Os novos aviadores do Esquadrão são oriundos da Aviação de Caça e já são pilotos de Super Tucano. 
Eles incialmente passaram por um processo de readaptação à aeronave, treinaram no Simulador de Voo do A-29, localizado em Campo Grande (MS), executando procedimentos normais e de emergência, e realizaram voos de treinamento em Pirassununga (SP), na sede do Esquadrão.
"Após os voos de readaptação, eles iniciaram o curso de Piloto Operacional de Demonstração Aérea e passam agora pelo módulo básico, fase em que se inicia a ambientação ao voo de dorso em voos isolados e em formação", explicou o piloto da Seção de Operações, responsável pela doutrina e instrução no Esquadrão, Capitão Lucas Yoshida.
A agenda de demonstrações ainda está sendo definida e, assim que for confirmada, será divulgada no site e nas redes sociais da Esquadrilha da Fumaça e da Força Aérea Brasileira.

JORNAL O POVO (CE)


Foto que viralizou com militares revistando crianças foi tirada há 23 anos

O registro foi feito e publicado há 23 anos pela fotógrafa Márcia Foletto no jornal O Globo durante outra operação militar carioca.

Publicada Em 22/02/2018 - 12h48

ImagemUma imagem de soldados do exército revistando crianças tem causado polêmica e sido atribuída aos dias atuais, no contexto da intervenção federal que o Rio de Janeiro vive na segurança pública. O registro foi feito e publicado há 23 anos pela fotógrafa Márcia Foletto no jornal O Globo, durante outra operação militar carioca.
"Isso não pode ser real, é surreal! A pior imagem que você vai ver hoje, o Exército brasileiro humilhando crianças", denuncia uma das publicações no Facebook já foi compartilhada mais de 44 mil vezes e possui 15 mil comentários.
A revista às crianças aconteceu em uma das entradas do Morro Dona Marta, no bairro Botafogo, durante a Operação Rio I, que levou cerca de 2 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica às ruas cariocas em novembro de 1995 para combater o tráfico de drogas e de armas.
A foto saiu na capa do O Globo do dia 23 de novembro daquele ano com a legenda "soldados revistam escolares num dos acessos ao Dona Marta, para descobrir se alguns deles estão sendo enganados e usados para transportar drogas". No dia seguinte o jornal carioca repercurtiu o caso e o então general Gilberto Serra defendeu que “todo mundo tem que ser revistado, porque ninguém tem a palavra “bandido” escrita na testa”.
O jornal também entrevistou as criança fotografadas. Um deles, de 10 anos, disse que não achar certo a abordagem. "o cara veio por trás e enfiou a mão nos meus bolsos, não acho certo ficarem revistando as crianças. A gente não estava fazendo nada errado. Quando eu for soldado, não vou assustar as crianças”, afirmou.
Dias atuais
Trazendo para este ano, situações similares acontecem. Nessa última terça-feira, 20, as Forças de Segurança, que assumiram o Estado após decreto assinado pelo presidente Michel Temer, realizaram operação na favela Kelsons, na penha, Zona Norte do Rio e uma foto de crianças com farda escolar impressionadas com a presença dos militares e suas armas também está circulando e causando polêmica na internet.

TV BANDEIRANTES - JORNAL DA BAND


Temer avalia escolha de militar para novo ministério


Publciada Em 22/02/2018

Michel Temer avalia a escolha de um militar para comandar o ministério da Segurança Pública. Grande parte do orçamento da Justiça será destinada à nova pasta, que terá entre as principais atribuições auxiliar os estados no combate ao crime organizado.
Reportagem completa disponível em: http://noticias.band.uol.com.br/jornaldaband/videos/ultimos-videos/16399678/temer-avalia-escolha-de-militar-para-novo-ministerio.html

Queda de avião mata quatro pessoas em Manaus


Publicada Em 22/02/2018

Quatro pessoas morreram na queda de um avião de pequeno porte, em Manaus. Um sobrevivente está em estado grave. Uma câmera de segurança registrou o momento em que o monomotor perde altura.

OUTRAS MÍDIAS


CAVOK - Esquadrilha da Fumaça divulga primeira pré-agenda de 2018


Fernando Valduga Publicada Em 22/02/18

O Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), ou popularmente conhecido como Esquadrilha da Fumaça, divulgou hoje sua pré-agenda das demonstrações aéreas para os meses de março e abril deste ano. O termo “pré-agenda” é usado porque ainda não é uma confirmação definitiva, uma vez que é necessária a realização de uma missão precursora no local. O destaque é a presença do esquadrão na Feira Internacional do Ar e Espaço (FIDAE), que será realizada no começo de abril em Santiago do Chile.
Mas somente após a missão precursora é que as demonstrações serão confirmadas na agenda definitiva. A missão precursora consiste na presença de um piloto que visita a cidade que receberá a demonstração, acertando todos os detalhes necessários para a demonstração, como local do público, veículos de emergência, combustível, etc.
Na agenda prevista constam três cidades do Rio Grande do Sul, uma em Santa Catarina, duas na Argentina e a FIDAE no Chile, que poderão ver os aviões A-29 Super Tucano da Esquadrilha da Fumaça, que tem a missão de representar a Força Aérea Brasileira e a indústria aeronáutica nacional.
Pré-agenda (março e abril de 2018):
29/03 – Porto Alegre (RS) – evento cívico
30/03 – São Gabriel (RS) – aniversário do município
05/04 – Santiago – FIDAE
06/04 – Santiago – FIDAE
07/04 – Santiago – FIDAE
08/04 – Santiago – FIDAE
11/04 – Córdoba – Evento Cívico Militar
14/04 – Buenos Aires (Argentina) – Evento cívico militar
18/04 – Santa Rosa (RS) – Fenasoja
20/04 – São Miguel do Oeste (SC) – evento cívico

CAVOK - BRASIL: Boeing e Lockheed estariam interessadas em lançar foguetes a partir de Alcântara


Fernando Valduga Publicada Em 22/02/18

O Ministro da Defesa do Brasil disse na quinta-feira que a Boeing, Lockheed Martin, SpaceX e outras empresas aeroespaciais dos EUA manifestaram interesse em lançar foguetes da base militar de Alcântara, perto da Linha do Equador, e visitaram a instalação em dezembro.
“Eles ficaram muito impressionados”, disse o ministro da Defesa, Raul Jungmann, a repórteres. “Eles mostraram interesse, mas não posso dizer se isso se materializará”.
A localização de Alcântara torna atrativo porque cerca de um quinto menos de combustível é usado para lançar satélites em órbita próximo da linha do Equador, em comparação com locais mais ao norte ou ao sul.
Além da SpaceX, da Lockheed Martin e da Boeing, a visita de Alcântara incluía pequenas empresas aeroespaciais dos EUA, como a Vector Space Systems, que lança pequenos satélites, e a Microcosm, que se concentra em fornecer acesso de baixo custo ao espaço, disse um organizador da viagem.
Rubens Barbosa, ex-embaixador brasileiro nos Estados Unidos que organizou a visita à base, disse que as empresas dos EUA estavam ansiosas para usar a base em Alcantara.
No entanto, o SpaceX de Elon Musk, que realizou o lançamento bem sucedido neste mês do foguete Falcon Heavy, disse que os comentários não estavam corretos.
“Reportagens dizendo que a SpaceX está interessada em lançar do Brasil são imprecisos”, disse o porta-voz John Taylor em um comunicado.
A Lockheed Martin e Vector Space Systems não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.
A Boeing disse que enviou dois executivos para visitar a base.
“A Boeing vê isso como um momento emocionante na indústria espacial à medida que construímos foguetes para lançamento, testar novas naves espaciais e desenvolver tecnologias inovadoras para manter os seres humanos vivos em órbita no espaço profundo”, disse a fabricante dos EUA. “As parcerias internacionais desempenharão um papel importante para tornar isso realidade e aguardamos a participação do Brasil”.
A Boeing está atualmente buscando comprar a brasileira Embraer, a terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo e a principal player da indústria aeroespacial no país.
As empresas americanas não poderão lançar foguetes do Brasil até que o país sul-americano assine um Acordo de Proteção de Tecnologia (TSA) com Washington para proteger a propriedade intelectual dos Estados Unidos.
Uma tentativa anterior de fazê-lo em 2000 foi deixada de lado pelo governo esquerdista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando assumiu o poder em 2003 e nunca foi ratificado pelo Congresso.
Os legisladores brasileiros devem aprovar uma nova TSA que agora está sendo negociada com os Estados Unidos.
Jungmann disse, além das empresas americanas, que a China, a Rússia, a França e Israel estavam interessados em uma parceria com o Brasil para usar a base em Alcântara. O Brasil prevê vários usuários para a base.
“Eu acho que poderíamos configurar cinco plataformas de lançamento”, disse Jungmann.
Diversos países trabalharam com o Brasil em questões espaciais. Nas últimas duas décadas, a China colocou cinco pequenos satélites que o Brasil usa para observar a agricultura, o meio ambiente e a destruição da floresta amazônica.
O Brasil abandonou planos para construir seus próprios foguetes após uma explosão e um incêndio em 2003 em Alcântara matou 21 pessoas.
O Brasil, então, se voltou para a Ucrânia para fornecer tecnologia espacial, mas cancelou o acordo em 2015, após os problemas financeiros da república da ex-União Soviética ficar incapaz de fornecer foguetes como prometido.



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