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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 12/01/2018 / Venda da Embraer para a Boeing depende de decreto presidencial



Venda da Embraer para a Boeing depende de decreto presidencial ...  


Vanessa Adachi ...


A eventual venda do controle acionário da fabricante de aeronaves Embraer para a americana Boeing só poderá ser concretizada se um decreto assinado pelo presidente da República assim o permitir. Esse aspecto é tão ou mais delicado que a questão da "golden share", a ação de classe especial detida pelo governo na Embraer, e também tem sido objeto das negociações entre a Boeing e o governo brasileiro.

Um parecer da Advocacia Geral da União (AGU) emitido em janeiro do ano 2000 manteve uma restrição pré-existente que limitava a um máximo de 40% a participação do capital estrangeiro na fabricante de aeronaves brasileira. O parecer conclui que a proibição só poderia ser retirada por uma lei específica posterior ou se "o Excelentíssimo Senhor Presidente da República, por razões de Estado, venha a retirar a exigência referente a limitação do capital estrangeiro".

Assim, num cenário em que o governo concorde com algum formato de venda da Embraer, além de usar sua golden share para aprovar a operação na assembleia de acionistas, o presidente Michel Temer terá que assinar de próprio punho o decreto.

Segundo o Valor apurou, a pretensão da Boeing é fazer uma oferta pública de compra de ações por até 100% do capital da Embraer. Por esse desenho, a área de Defesa, cuja venda encontra resistências nas Forças Armadas brasileiras e no governo, poderia ser segregada em uma subsidiária específica. Nesta subsidiária o governo brasileiro poderia manter a golden share com direito a vetos em questões estratégicas.

Hoje, os vetos incluem transferência de controle acionário; criação e/ou alteração de programas militares, que envolvam ou não a República Federativa do Brasil; capacitação de terceiros em tecnologia para programas militares e interrupção de fornecimento de peças de manutenção e reposição de aeronaves militares.

O parecer da AGU foi dado por causa da venda de 20% da Embraer a um consórcio de empresas francesas - Aérospatiale-Matra, Dassault, Snecma e Thomson -CSF - em 1999. Na época, a fabricante brasileira era controlada por Previ, Sistel e Bozano, Simonsen, que haviam arrematado a empresa no leilão de privatização.

Na ocasião, a venda da fatia para os franceses foi contestada pela Aeronáutica, que dizia que a transferência dos 20% teria que ser aprovada pelo governo. A AGU deu seu aval à transação dizendo que o percentual não configurava venda de controle e tampouco feria os limites impostos (40%) aos estrangeiros, mas ao mesmo tempo reafirmou a proibição e condicionou sua retirada a uma ordem expressa do presidente da República.

Em 2006, os controladores da Embraer pulverizaram seu capital em bolsa. Para que o limite de 40% de participação de estrangeiros fosse respeitado, o estatuto da empresa definiu que cada acionista só poderia ter 5% dos votos nas assembleias e que os estrangeiros, em conjunto, não poderiam ultrapassar 40% dos votos. Isso independentemente da quantidade de ações efetivamente detida. Hoje, os acionistas estrangeiros têm cerca de 85% do capital total da companhia.

Uma série de conversas entre representantes da Boeing e diplomatas brasileiros e americanos ocorreram nesta semana. O foco atual é conseguir chegar a um desenho de operação que contemple as restrições dos militares e também do governo.

Representantes da Boeing tentam mostrar que existem modelos que podem ser adotados que preservam a soberania do país nas questões ligadas à Defesa, como a companhia já faz em outros países com os quais tem negócios nessa área.

Seria possível blindar tanto o acesso a áreas da fábrica quanto o acesso a informações. Além disso, os americanos parecem dispostos a negociar em contrato itens como manutenção da sede, de fábricas e postos de trabalho no país por determinado prazo, por exemplo.

De acordo com uma fonte, a segregação do segmento de Defesa do restante da companhia não seria trivial, já que muitas áreas da empresa são compartilhadas. Sem contar que a área de Defesa não tem como cliente apenas a Força Aérea brasileira, mas também a de outros países.

Outra questão a ser considerada é como seria tratado o programa de caças Gripen tocado em parceria com a Saab, da Suécia, e que envolve transferência de tecnologia daquele país à Embraer.

Não são poucos os obstáculos que podem inviabilizar o negócio. Caso uma oferta de compra de ações vá adiante, será necessário negociar com os acionistas atuais da Embraer a retirada das chamadas pílulas de veneno do estatuto social, dispositivos que foram incluídos na época da pulverização do capital da fabricante com o objetivo de dificultar tomadas de controle hostis.

De modo geral, os dispositivos impõem um prêmio de 50% sobre avaliação que for feita da Embraer, o que torna a transação caríssima para a Boeing. Outro aspecto complexo do negócio seria a aprovação por órgãos concorrenciais no mundo todo.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Certificado de viagem será negado para dose fracionada contra a febre amarela


Publicada Em 11/01- 12h:21

SÃO PAULO- Os brasileiros que têm viagem marcada para países que exigem certificado internacional de vacinação contra a febre amarela e ainda não se imunizaram só receberão o documento se tomarem a dose padrão (0,5 ml).
A decisão consta de um comunicado da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), órgão responsável por emitir o documento no país. "Não será emitido CIVP [Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia], em hipótese alguma, para quem apresentar comprovante de vacinação com etiqueta referente a dose fracionada", disse a Anvisa em nota.
Na América do Sul, é preciso comprovar a vacinação para entrar na Bolívia, na Colômbia, no Equador, na Guiana, na Guiana Francesa, no Paraguai e no Suriname. Ao todo, 135 países exigem o comprovante.
A partir do dia 3 de fevereiro, a dose fracionada (0,1 ml) será fornecida de forma emergencial às populações dos Estados de São Paulo, Bahia e Rio. Quem tomar o tipo reduzido da vacina não poderá solicitar o certificado.
Segundo a Anvisa, a dose padrão é exigida internacionalmente por meio de convenções entre os países. Quem precisar viajar e estiver nos Estados onde a imunização fracionada será aplicada deverá apresentar comprovantes da viagem (passagens aéreas ou reservas de viagens) para conseguir a dose padrão.
Mesmo os viajantes que estão no grupo da população onde a vacina fracionada não é indicada, como crianças entre nove meses e dois anos, pessoas com HIV/Aids, em tratamento quimioterápico, pacientes com doenças hematológicas e gestantes, entre outros, poderão solicitar a dose padrão nas unidades de saúde.
A vacina contra a febre amarela precisa ser tomada até dez dias antes da viagem para atingir a proteção esperada.
DOSE FRACIONADA
São Paulo, Bahia e Rio entraram no alvo de uma campanha emergencial de vacinação do Ministério da Saúde para conter o avanço da febre amarela em áreas que até então não tinham recomendação para imunização contra a doença. Nos três Estados, a meta será a de alcançar 19,7 milhões de pessoas.
Para isso, a ideia é utilizar doses fracionadas da vacina, feitas com 1/5 da do tipo padrão. Segundo o secretário paulista de Saúde, David Uip, a imunização começará pelas áreas com maior risco de transmissão do vírus e, posteriormente, se estenderão às demais áreas da capital -mas só numa segunda fase. "A Sé e a Paulista, por exemplo, são as que têm menos risco, devem ser as últimas". Atualmente, a cobertura vacinal nas áreas de recomendação de imunização do Estado é de 85%.
Na capital paulista, a imunização fracionada será disponibilizada em 15 distritos. São eles: Capão Redondo, Cidade Dutra, Cidade Líder, Cidade Tiradentes, Grajaú, Guaianases, Iguatemi, Jardim São Luís, José Bonifácio, Parque do Carmo, Pedreira, São Mateus, São Rafael, Socorro e Vila Andrade.
A campanha de vacinação começará no dia 3 de fevereiro e seguirá até o dia 24. Em todo o Estado de São Paulo, a campanha será realizada em 53 cidades. Em 40 delas, a dose será ofertada para toda a população, devido à alta concentração de mata. Nos 13 municípios restantes, a vacina será dada aos moradores de locais mais vulneráveis. A meta é vacinar 6,3 milhões de pessoas no Estado.
Ao lançar a campanha, a secretaria de Saúde também apelou a doadores de sangue para aumentar os estoques em São Paulo. Os bancos de sangue estão, atualmente, com 40% do estoque esperado. Quem tomou a vacina da febre amarela deve esperar quatro semanas antes de doar.
JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


A CVM e as negociações da Embraer


Blog Direto Da Fonte - Sonia Racy Publicado Em 11/01 - 11h12

A CVM ligou para explicar que tem, sim, cobrado da Embraer explicações sobre informações na imprensa em relação à possibilidade de parceria com a Boeing. Segundo a comissão, a empresa é questionada porque legalmente, é ela, CVM, que tem competência para responder.
Pos é, a CVM, infelizmente, pelo que se entendeu, mesmo sendo a União dona de “golden share”, não pode ir além e cobrar Temer ou seus ministros pelo falatório geral.

Em meio à crise histórica na segurança, orçamento do Judiciário e do Legislativo explodiu no RN

Dados da Secretaria de Planejamento e Finanças revelam que também o Ministério Público, Defensoria e Tribunal de Contas expandiram em 110% sua previsão de receitas e despesas futuras, bem acima de setores vitais do Estado que, durante 23 dias, conviveu com uma greve policial por atraso no pagamento dos salários

Luiz Vassallo Publicado Em12/01- 05h00

Em meio à crise sem precedentes que assolou a segurança pública e levou à deflagração de uma greve de policiais que se arrastou por três semanas, em protesto por vencimentos não pagos, o orçamento dos Poderes Judiciário e Legislativo do Rio Grande do Norte cresceu mais que o dobro que o destinado ao Executivo – que engloba áreas vitais como as da Saúde, Educação e também a da Segurança Pública – em oito anos. Com salários de servidores atrasados, o governo negocia a votação de um ajuste fiscal. Policiais Militares ficaram em greve durante 23 dias, levando pânico aos potiguares.
O Rio Grande do Norte enfrenta a mais importante crise financeira de sua história. O governo Robinson Farias (PSD) alega não dispor de recursos para pagar os salários de dezembro e décimo terceiro.

Governo terá 3 frentes de recursos contra suspensão de posse de Cristiane Brasil


Publicado Em 12/01

O presidente Michel Temer acertou ontem com o presidente do PTB, Roberto Jefferson, e sua filha, a deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), em conversa na base aérea de Brasília, antes do presidente embarcar para São Paulo, as providências que serão tomadas contra a decisão da Justiça de suspender a posse de Cristiane como ministra do Trabalho. A parlamentar disse à reportagem que ficaram combinadas três frentes de recursos no Tribunal Regional Federal da 2.ª Região (TRF-2): um da própria Cristiane, outro do PTB e um terceiro da Advocacia-Geral da União (AGU). “Vamos apresentar todos os recursos possíveis (contra a suspensão da posse)”, disse a deputada.
JORNAL VALOR ECONÔMICO


Venda da Embraer para a Boeing depende de decreto presidencial


Vanessa Adachi Publicado Em 12/01

A eventual venda do controle acionário da fabricante de aeronaves Embraer para a americana Boeing só poderá ser concretizada se um decreto assinado pelo presidente da República assim o permitir. Esse aspecto é tão ou mais delicado que a questão da "golden share", a ação de classe especial detida pelo governo na Embraer, e também tem sido objeto das negociações entre a Boeing e o governo brasileiro.
Um parecer da Advocacia Geral da União (AGU) emitido em janeiro do ano 2000 manteve uma restrição pré-existente que limitava a um máximo de 40% a participação do capital estrangeiro na fabricante de aeronaves brasileira. O parecer conclui que a proibição só poderia ser retirada por uma lei específica posterior ou se "o Excelentíssimo Senhor Presidente da República, por razões de Estado, venha a retirar a exigência referente a limitação do capital estrangeiro".
Assim, num cenário em que o governo concorde com algum formato de venda da Embraer, além de usar sua golden share para aprovar a operação na assembleia de acionistas, o presidente Michel Temer terá que assinar de próprio punho o decreto.
Segundo o Valor apurou, a pretensão da Boeing é fazer uma oferta pública de compra de ações por até 100% do capital da Embraer. Por esse desenho, a área de Defesa, cuja venda encontra resistências nas Forças Armadas brasileiras e no governo, poderia ser segregada em uma subsidiária específica. Nesta subsidiária o governo brasileiro poderia manter a golden share com direito a vetos em questões estratégicas. Hoje, os vetos incluem transferência de controle acionário; criação e/ou alteração de programas militares, que envolvam ou não a República Federativa do Brasil; capacitação de terceiros em tecnologia para programas militares e interrupção de fornecimento de peças de manutenção e reposição de aeronaves militares.
O parecer da AGU foi dado por causa da venda de 20% da Embraer a um consórcio de empresas francesas - Aérospatiale-Matra, Dassault, Snecma e Thomson -CSF - em 1999. Na época, a fabricante brasileira era controlada por Previ, Sistel e Bozano, Simonsen, que haviam arrematado a empresa no leilão de privatização.
Na ocasião, a venda da fatia para os franceses foi contestada pela Aeronáutica, que dizia que a transferência dos 20% teria que ser aprovada pelo governo. A AGU deu seu aval à transação dizendo que o percentual não configurava venda de controle e tampouco feria os limites impostos (40%) aos estrangeiros, mas ao mesmo tempo reafirmou a proibição e condicionou sua retirada a uma ordem expressa do presidente da República.
Em 2006, os controladores da Embraer pulverizaram seu capital em bolsa. Para que o limite de 40% de participação de estrangeiros fosse respeitado, o estatuto da empresa definiu que cada acionista só poderia ter 5% dos votos nas assembleias e que os estrangeiros, em conjunto, não poderiam ultrapassar 40% dos votos. Isso independentemente da quantidade de ações efetivamente detida. Hoje, os acionistas estrangeiros têm cerca de 85% do capital total da companhia.
Uma série de conversas entre representantes da Boeing e diplomatas brasileiros e americanos ocorreram nesta semana. O foco atual é conseguir chegar a um desenho de operação que contemple as restrições dos militares e também do governo.
Representantes da Boeing tentam mostrar que existem modelos que podem ser adotados que preservam a soberania do país nas questões ligadas à Defesa, como a companhia já faz em outros países com os quais tem negócios nessa área. Seria possível blindar tanto o acesso a áreas da fábrica quanto o acesso a informações. Além disso, os americanos parecem dispostos a negociar em contrato itens como manutenção da sede, de fábricas e postos de trabalho no país por determinado prazo, por exemplo.
De acordo com uma fonte, a segregação do segmento de Defesa do restante da companhia não seria trivial, já que muitas áreas da empresa são compartilhadas. Sem contar que a área de Defesa não tem como cliente apenas a Força Aérea brasileira, mas também a de outros países.
Outra questão a ser considerada é como seria tratado o programa de caças Gripen tocado em parceria com a Saab, da Suécia, e que envolve transferência de tecnologia daquele país à Embraer.
Não são poucos os obstáculos que podem inviabilizar o negócio. Caso uma oferta de compra de ações vá adiante, será necessário negociar com os acionistas atuais da Embraer a retirada das chamadas pílulas de veneno do estatuto social, dispositivos que foram incluídos na época da pulverização do capital da fabricante com o objetivo de dificultar tomadas de controle hostis. De modo geral, os dispositivos impõem um prêmio de 50% sobre avaliação que for feita da Embraer, o que torna a transação caríssima para a Boeing. Outro aspecto complexo do negócio seria a aprovação por órgãos concorrenciais no mundo todo.

Embraer informa que consulta assessores financeiros sobre Boeing


Por Marcelle Gutierrez Publicado Em 11/01 - 08h58

SÃO PAULO - A Embraer informou que vem consultando assessores financeiros e legais, entre aqueles que usualmente já utiliza em suas operações, para a eventual combinação de negócios com a Boeing.

O comunicado ao mercado, divulgado nesta quinta-feira, foi uma resposta aos questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre a contratação dos bancos de investimento Citi e Goldman Sachs para a operação, conforme publicado no jornal "O Estado de S. Paulo".

No dia 21 de dezembro, a Embraer confirmou, em comunicado conjunto com a Boeing, a existência de tratativas para uma potencial combinação de negócios.

Desde aquela data, notícias na imprensa abordam eventual resistência do governo com o negócio. Na última segunda-feira, no entanto, a empresa informou, em comunicado, que a operação, se e quando concretizada, deve preservar interesses estratégicos da segurança nacional e a ação de classe especial (golden share) do governo brasileiro.
PORTAL G-1


Após fim da greve das polícias, ministro diz que mil homens das Forças Armadas ficarão no RN em caso de necessidade

Raul Jungmann, da Defesa, afirmou que a operação de Garantia da Lei e da Ordem no estado terminará nesta sexta-feira (12), quando a maior parte dos militares das Forças Armadas deixará o estado.

Por Guilherme Mazui, G1, Brasília Publicado Em 11/01 - 16h00

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou nesta quinta-feira (11) que, após o fim da greve das polícias do Rio Grande do Norte, mil homens das Forças Armadas ainda permanecerão no estado, em condições de "pronto emprego" para o caso de necessidade.
Jungmann também disse que a ação de garantia da lei e da ordem (GLO) das Forças Armadas no estado, que mobilizou 2.800 homens, terminará na sexta-feira (12).
“Com o fim das greves das polícias do RN, a ação das FAs (GLO) se encerrará dia 12”, escreveu Jungmann em sua conta no Twitter. “Porém, 1.000 militares permanecerão lá, em condições de pronto emprego, caso se faça necessário e o presidente determine. Missão cumprida”, completou.
As polícias civil e militar do Rio Grande do Norte entraram em greve em dezembro, por atraso no pagamento do salário e más condições de trabalho. O estado enfrentou uma onda de crimes, com registros de assaltos, arrombamentos e arrastões. Para reforçar o patrulhamento, o governo federal enviou a Força Nacional e os 2,8 mil homens das Forças Armadas.
Em 6 de janeiro, o governo potiguar decretou calamidade na Segurança Pública. A intenção do decreto era facilitar a compra de equipamentos que melhorem as condições de trabalho dos policiais.
No acordo para encerrar a grave, o governo do estado assumiu o compromisso de não abrir processo administrativo ou motivar qualquer sanção aos policiais. O governo também se comprometeu a pagar os salários de dezembro no dia 12 de janeiro para todos os servidores da segurança.

Chuva causa alagamentos e estragos em 20 cidades de SC; dois morrem e dois estão desaparecidos

Ao menos 20 cidades registram ocorrências. Em Florianópolis, Defesa Civil orienta que moradores evitem sair de casa.

Por G1 Sc Publicado Em 11/01 - 19h

A chuva causa estragos em Florianópolis e outras 19 cidades catarinenses entre a quarta-feira (10) e manhã desta quinta (11), informou a Defesa Civil estadual. Na capital, a orientação da Defesa Civil municipal é que os moradores evitem sair de casa.
A capital decretou situação de emergência, assim como as cidades de Porto Belo e Itapema, ambas no Litoral Norte catarinense.
Devido as fortes chuvas que atingiram a cidade, o Governo Municipal decretou na tarde desta quinta-feira (11/01) Situação de Emergência pelo prazo de 10 dias.
Foram registrados danos em todo o estado, principalmente em rodovias e construções, além de alagamentos e vias com trânsito intenso. Abrigos foram abertos. Uma menina e um homem de 59 anos morreram e outros dois homens estão desaparecidos. Um deles é de origem haitiana.
Em 48 horas, o volume de chuva em Florianópolis chegou a 400 mm, ultrapassando duas vezes o previsto para o mês inteiro. O volume normal previsto para janeiro era de 190 mm.
Mortes e desaparecidos
Uma menina de 8 anos morreu e a irmã dela de 13 ficou ferida em São João Batista, na Grande Florianópolis, depois de uma árvore cair em cima do telhado da garagem na quarta. Um homem de 59 anos também morreu, segundo a Defesa Civil e a PM, após sofrer infarto e bater com a cabeça, no bairro Itacorubi. Por alagamentos, um homem de 34 anos está desaparecido desde a madrugada de quinta-feira após ter caído em um bueiro em Balneário Camboriú.
Os bombeiros finalizaram as buscas desta quinta pelo rapaz por volta das 16h. “Foram feitos sobrevoos com helicóptero, com uso de drones, foi varrida a parte do mar com uma moto aquática, e foi feita a porção inicial da tubulação. Na sexta, a única coisa que resta é fazer a porção final da tubulação. Depois disso, a gente tem que aguardar, porque não tem mais nenhuma ação pra fazer de busca”, explicou o tenente Walter Pereira de Mendonça Neto.
Segundo a Defesa Civil, um homem também é procurado no Morro do Quilombo, em Florianópolis. Testemunhas dizem ter visto ele sendo arrastado pela correnteza.
Ainda segundo a Defesa Civil, até as 16h30 desta quinta, 485 pessoas estavam desalojadas e cinco desabrigados. Ao menos 3.751 pessoas foram afetadas diretamente pelas chuvas, 937 residências tiveram danos.
Além da capital, os municípios de Imbituba, Braço do Norte, São José, São João Batista, Biguaçu, São Francisco do Sul, Penha, Itapema, Lauro Muller (pelos danos na Serra do Rio do Rastro), Porto Belo, Balneário Camboriú, Itajaí, Bombinhas, Navegantes, Taió, Camboriú, Governador Celso Ramos, Palhoça e Tijucas registraram problemas por causa da chuva e contam no último balanço da Defesa Civil estadual, divulgado às 10h44.
Capital
Em Florianópolis, diversas ruas e até garagens de prédios ficaram totalmente alagadas. Residências ficaram sem energia em alguns bairros e até o transporte coletivo registrou problemas.
A Prefeitura de Florianópolis estava em estado de alerta até a quarta-feira e nesta quinta decretou situação de emergência.
Segundo a Prefeitura de Florianópolis, a Defesa Civil está priorizando o monitoramento de áreas com mais risco e as vias públicas. Dois abrigos foram abertos, na Passarela Nego Quirido, no Centro, e na Escola Dionícia Maria da Costa, no Saco Grande.
Houve queda da ponte da Estrada Intendente Antônio Damasco, no bairro Ratones, e famílias ficaram ilhadas, segundo os bombeiros. Moradores precisaram de auxílio dos bombeiros também no Canto da Lagoa.
Na SC-406, na Barra da Lagoa, houve queda de barreira na rodovia. Por volta das 10h30, equipes da prefeitura estavam fazendo retirada de árvores e terra da pista. A pista está liberada parcialmente para o trânsito.
No bairro Itacorubi, por exemplo, moradores de prédios tiveram seus carros inundados. Na Lagoa da Conceição e no Santa Mônica moradores também relataram problemas.
No Sul da Ilha, os ônibus do Consórcio Fênix que atendem a região não conseguiram sair das garagens por causa da água, como mostrou o Bom Dia Santa Catarina. Muitas pessoas estavam nos pontos de ônibus desde às 5h.
Segundo a assessoria do consórcio, por volta das 8h os motoristas já tinham conseguido sair das garagens, mas com muita dificuldade por causa da água e do trânsito e, por isso, muitas linhas estão com atraso de horários.
Por volta das 5h40, muitos motoristas faziam fila no acesso sul da Base Área de Florianópolis para tentar passar, já que a SC-405, no Rio Tavares, estava alagada. O trânsito na área militar foi liberado às 6h30.
Às 12h20 desta quinta (11), a prefeitura divulgou em uma rede social que o prefeito Gean Loureiro acertou com o comando da Base Aérea a liberação dos dois sentidos da avenida no Sul da Ilha. O trânsito será permitido dentro da Base nesta quinta, das 13h às 19h e na sexta (12), das 7h às 19h.

Moradores sem luz
Muitas residências também ficaram sem luz em diversos bairros da capital. Às 5h50, pelo menos 11,7 mil unidades consumidoras estavam sem energia. Às 10h40, eram 2,3 mil unidades sem luz. Segundo o gerente da divisão técnica da Grande Florianópolis da Celesc, Adriano Luz, até a noite o fornecimento de energia deve ser normalizado na maioria dos bairros, podendo ficar alguns problemas pontuais para sexta-feira.
“Aproveitamos para reforçar com a população o cuidado com postes indo ao chão. Os cabos podem estar energizados, não se aproximem, ligue para a Celesc no 0800 48 0196. E quando a água baixar, é importante contratar um eletricista para fazer toda revisão da parte elétrica”, explicou o engenheiro.
Principal acesso ao Norte da Ilha, a SC-401 registrava muita fila no sentido centro por causa de pontos de alagamentos. Um carro precisou ser empurrado por volta das 7h e complicou ainda mais a situação do trânsito.
No bairro Santa Mônica, em razão do acúmulo de umidade no forro de gesso provocado pela chuva, parte do piso G3 do Shopping Iguatemi Florianópolis precisou ser isolada para revisão e manutenção. Segundo a assessoria, não houve qualquer impacto na operação e o estabelecimento segue funcionando normalmente.
Litoral Norte
Em Porto Belo, no Litoral Norte catarinense, a prefeitura informou que decretou situação de emergência por causa da chuva. Segundo a NSC TV, pelo menos 50 famílias estão desabrigadas e foram para um abrigo aberto na cidade. O acesso ao município de Bombinhas, no Morro de Bombas, teve deslizamento de terra e ficou parcialmente interditado.
Segundo a Defesa Civil estadual, até as 10h30, os decretos de Porto Belo e de Florianópolis não tinham sido repassados ao Estado.
Ainda no Litoral Norte, Itapema também teve problemas. Pelo menos 60 ruas tiveram alagamentos e 1,5 mil pessoas foram afetadas pela chuva, conforme a prefeitura da cidade.
Acumulado de chuva
Em Florianópolis já choveu 400 mm nas últimas 48 horas, segundo a Secretaria de Estado da Defesa Civil de Santa Catarina. Isso é pelo menos duas vezes o previsto para todo mês. Cidades como Penha e São Francisco do Sul também tem altos acumulados de chuva.
AGÊNCIA REUTERS


Prefeitura do Rio busca reforço de tropas federais para segurança no Carnaval


Redação Reuters Publicado Em 11/01 - 14h00

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Prefeitura do Rio de Janeiro quer reforçar a segurança da cidade durante o Carnaval com tropas federais e mais de 3 mil agentes privados para garantir a tranquilidade de 6 milhões de foliões, sendo 1,5 milhão de turistas estrangeiros esperados para as festividades.
O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, e o presidente da Riotur, empresa de turismo da cidade, Marcelo Alves, disseram nesta quinta-feira que a prefeitura já solicitou ao governo federal a ajuda das tropas para os dias de folia, em fevereiro.
“Quando você reúne mais de 6 milhões de pessoas numa festa é mais do que necessário o apoio federal”, disse o presidente da Riotur, Marcelo Alves, a repórteres.
”Já foi oficializado, e o governo está apto a nos ajudar a oferecer mais segurança... Queremos policiamento ostensivo. Em breve teremos um resposta, e o governo federal sempre esteve conosco nos grandes pedidos e as tropas vão dar apoio”, acrescentou.
Oficialmente, o pedido de apoio de tropas federais tem que ser encaminhado pelo governo do Estado, e não pela prefeitura. Uma fonte do governo estadual disse, no entanto, que “não estava sabendo de nada” sobre a solicitação de reforço na segurança, e que “a prefeitura até agora não falou com o Estado” sobre essa necessidade.
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, vai se reunir na sexta-feira com os ministros da Defesa, Raul Jungman, da Justiça, Torquato Jardim, e da Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, para tratar da atuação das Forças Armadas no Rio, e a questão do reforço no Carnaval pode entrar na pauta.
A atuação das Forças Armadas no Estado em apoio às forças de segurança locais já está prevista até o fim do ano, mas um protocolo de atuação ainda está em fase de elaboração.
As tropas federais, entre elas a Força Nacional de Segurança e as Forças Armadas, foram usadas inúmeras vezes no Rio de Janeiro nos últimos anos, em especial durante os grandes eventos como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.
Além disso, as tropas também foram mobilizadas para apoiar as forças locais na proteção a tentativas de invasão de manifestantes na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) e em ações de apoio durante intervenções em favelas para prender criminosos.
A estimativa da prefeitura é que o Carnaval de 2018 atraia cerca de 6 milhões de foliões ao Rio, sendo 1,5 milhão de turistas estrangeiros. A previsão é que a festa movimente 3,5 bilhões de reais.
Paralelamente ao pedido de apoio das tropas federais, a prefeitura vai fazer uma licitação para contratar para o Carnaval deste ano aproximadamente 3.400 agentes privados que vão atuar nas ruas da cidade e na Arena do Carnaval, na Barra da Tijuca, onde vai haver apresentação de blocos.
“Será uma ação complementar à Guarda Municipal e à Polícia Militar para nós gerarmos a necessária percepção de segurança nos locais dos grandes acontecimentos”, afirmou Alves, da Riotur, sobre os agentes privados de segurança.

AGÊNCIA BRASIL


Exército investiga sumiço de munição no Ceará


Edwirges Nogueira - Repórter Da Agência Brasil 11/01/2018 11h35

O Exército abriu Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar o desaparecimento de munição da 2ª Companhia de Suprimento, localizada no município de Maranguape, na região metropolitana de Fortaleza.
Em nota, o Comando da 10ª Região Militar, informa que o sumiço foi constatado em vistoria realizada no dia 29 de dezembro de 2017 em um dos paióis da companhia.
“Foram constatadas divergências quantitativas entre a existência física e o Sistema de Controle Físico (Siscofis), instrumento de controle sistemático vigente em todo o território nacional que permite a gestão contínua de todo o material controlado do Exército Brasileiro”, diz a nota.
O Inquérito Policial Militar foi instaurado no 10º Depósito de Suprimento, ao qual a 2ª Companhia de Suprimento é subordinada, e as investigações contam também com a colaboração da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS).
O Comando da 10ª Região Militar não informou o tipo nem a quantidade de munição que desapareceu, como não disse se houve prisões. A assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança declarou que não se pronuncia sobre o caso.



OUTRAS MÍDIAS


CANALTCH - Boeing constrói drone gigante capaz de transportar cargas de até 226 kg


Por Redação Publicado Em 11/01 - 13h13

Os drones parecem que estão se tornando mais do que tendência da indústria. Além dos já tradicionais quadricópteros, agora já tem um modelo subaquático. E a Boeing está dando um passo além, ao construir um modelo peso-pesado.
A empresa de aviação anunciou que está produzindo um drone que pode modificar a forma como se transporta carga no mundo. O resultado é um monstro que impressiona pelas dimensões e especificações.
Ele foi batizado de protótipo de veículo elétrico aéreo de carga de decolagem e pouso não tripulado — que pode ser resumido na sigla em inglês eVTOL. Em vez dos tradicionais quatro rotores, o drone gigante da Boeing é equipado com oito hélices. Ele mede 4,57 metros de comprimento por 5,49 metros de largura e 1,22 metros de altura. Seu peso: 317 kg, o que permite carregar cargas de até 226 kg. Como comparação, o popular Phantom 4, da DJI, é capaz de conduzir cargas de até 900 gramas, mo máximo.
Totalmente elétrico, com baterias projetadas pela própria Boeing, o drone tem capacidade para conduzir cargas pesadas em distâncias curtas. Para transportar mercadorias de até 226 kg, o drone tem autonomia para viajar num raio de 16 km a 32 km.
Segundo a Boeing, o drone foi projetado e construído em três meses e aprovado em testes realizados no laboratório da empresa no Missouri (EUA).

Caminho aberto para a Amazon
Esse lançamento acontece meses depois de a Boeing ter adquirido a Aurora Flight Sciences, empresa que desenvolve drones avançados e automatizados e plataformas aeroespaciais. A nova aquisição também tem parceira com a Uber, para desenvolver projetos relacionados a uma rede de "táxis aéreos".
Ainda não se sabe quais são os planos da Boeing para o seu eVTOL. Mas é possível imaginar um cenário em que a Amazon utilize essa tecnologia, por exemplo, para entregar TVs e eletrodomésticos, um avanço em relação ao Prime Air — o serviço de entrega rápida da varejista.

O ANTAGONISTA - Jungmann esclarece pedidos de apoio das Forças Armadas


Publicado Em 11/01 - 18h00

Hoje o presidente da Riotur, Marcelo Alves, disse que quer o Exército nas ruas do Rio de Janeiro durante o Carnaval. Na semana passada, o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr., pediu a ajuda das Forças Armadas para o julgamento de Lula no TRF-4.
Raul Jungmann, ministro da Defesa, acaba de publicar o seguinte em seu Twitter:
 Imagem

TUDO CELULAR - Você sabe quanto custa usar o satélite lançado pelo governo brasileiro?


Publicado Em 11/01

Em maio do ano passado, o governo brasileiro lançou na órbita terrestre o primeiro satélite estatal nacional. Batizado de Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) foi adquirido da francesa Thales Alenia Space e possui duas bandas de comunicação: a Ka, usada para aplicações comerciais (como internet banda larga), e a X, reservada para uso militar. As frequências de subida e de descida disponíveis são de, respectivamente, 17,7 a 20,2 GHz e 27 a 30 GHz.
Pois bem. Saiba que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abriu hoje (11) uma convocação pública para que empresas interessadas em utilizar a banda Ka do satélite registrem suas ambições junto ao órgão. O mais interessante de tudo foi que a entidade divulgou o valor a ser desembolsado pelas companhias dispostas a explorar o satélite: é necessário investir R$ 3.885.393,04 para ter o direito de utilizá-lo. O equipamento foi comprado pelo governo por R$ 2,8 bilhões.
É importante observar ainda que esse dinheiro todo não garante a exclusividade no uso do satélite: se a sua concorrente estiver disposta a gastar esse montante, ele poderá usar a mesma banda de comunicação para oferecer seus próprios serviços também. Isso significa que, se a Anatel conseguir cinco "clientes", a agência conseguirá arrecadar nada menos do que R$ 11,6 milhões. A convocação estará aberta ao longo dos próximos 30 dias.
Outro fracasso?
Vale a pena lembrar que, em novembro do ano passado, a Anatel chegou a organizar um leilão para oferecer as faixas comerciais do satélite; contudo, nenhuma empresa apareceu, comprovando que o interesse das operadoras nacionais pelo SGDC é nulo. De acordo com o jornal TeleSíntese, o uso do equipamento não é atraente para as teles justamente por conta do alto preço pedido pelo governo brasileiro pela sua exploração. Será que o episódio vai se repetir desta vez?




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