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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 07/10/2017 / Encontro internacional sobre financiamento a produtos de defesa ocorre este mês em SP

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Encontro internacional sobre financiamento a produtos de defesa ocorre este mês em SP ...  


Especialistas brasileiros e estrangeiros apresentam experiências nos dias 17 e 18 de outubro em São Paulo ...  


A necessidade de encontrar novas soluções para financiar a indústria de defesa será o principal foco do II Encontro Internacional sobre Financiamento a Projetos de Defesa. O evento, que tem como tema “Conectando soluções e inovações para o fomento da Base Industrial de Defesa”, é promovido pelo Comando da Aeronáutica e será realizado nos dias 17 e 18 de outubro no auditório 9 do Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo (SP).

“Queremos debater como alavancar a indústria e os produtos da área de defesa, cujas tecnologias têm uso civil e militar. São projetos de longo prazo e não é fácil conseguir financiamento”, afirma o Major-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues, coordenador do evento e Diretor de Economia e Finanças da Aeronáutica (DIREF). O evento é direcionado a empresários, instituições governamentais e entidades acadêmicas.

Responsável por estruturar operações de crédito para aquisições e financiamentos de projetos estratégicos da Força Aérea Brasileira há pelo menos 20 anos, a DIREF propõe fortalecer a interlocução entre os diferentes agentes governamentais e privados na busca de novas soluções para desenvolver projetos. “Entendemos que o offset ou a colaboração entre instituições públicas e privadas são alternativas de financiamento”, complementa o Oficial-General. Os acordos de offset são compensações de natureza industrial, técnica ou tecnológica envolvidas nos contratos de aquisição ou desenvolvimento de produtos ou tecnologias.

Ao facilitar a interlocução entre os agentes que atuam nas áreas de financiamento e exportação, o primeiro encontro, realizado em dezembro de 2016 na capital federal, produziu resultados importantes: o anúncio da abertura de uma linha de crédito para exportação de produtos de defesa por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a inclusão do Ministério da Defesa na Câmara de Comércio Exterior (CAMEX).

Programação
Nesta edição, a organização traz representantes de instituições que têm experiência em inovação, no gerenciamento de projetos que envolvem offset e incentivos a startups. Pelo menos 30 palestrantes devem compartilhar experiências adquiridas no Reino Unido, Suécia, Noruega, Portugal e no Brasil durante os dois dias de evento.

Entre os convidados, estão o presidente do Centro de Pesquisa e Tecnologia da Boeing no Brasil, Antoninni Puppin Macedo; o coordenador do curso de offset da Crandfield University. do Reino Unido, Professor Ron Matthew; e o representante da Associação Europeia das Indústrias de Defesa e Aeroespaciais, Jan Pie.

Também serão realizados três painéis para debater o fomento ao crédito às exportações de defesa, como fortalecer as parcerias neste setor e os acordos de compensação nas Forças Armadas brasileiras. Entre os convidados, estão representantes do BNDES, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, das Secretarias de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e do Ministério da Fazenda e da Agência de Crédito de Exportação da Suécia.

A abertura do II Encontro Internacional sobre Financiamento a Projetos de Defesa contará com a presença do Ministro da Defesa, Raul Jungmann, e com uma palestra sobre a reestruturação administrativa e operacional da Força Aérea Brasileira, com o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Ministro quer o monitoramento das visitas em todos os presídios do país

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, pediu apoio à OAB para a proposta de aumentar o controle das visitas a presos perigosos.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, pediu nesta sexta-feira (6) apoio à Ordem dos Advogados do Brasil para a proposta de aumentar o controle das visitas a presos perigosos.
O ministro da Defesa quer o monitoramento de todas as visitas em todos os presídios do país. São 1,4 mil penitenciárias estaduais. O ministro quer que parentes, amigos e advogados dos presos sejam acompanhados, como já acontece nas quatro penitenciárias federais, em Porto Velho, Campo Grande, Mossoró e Catanduvas. Nesses presídios existem parlatórios, cabines onde o advogado fala com o preso por telefone, através de um vidro.
O ministro se encontrou nesta sexta com o presidente da OAB. Jungmann lembrou que só os três maiores traficantes cariocas, entre eles, Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, tem 37 advogados.
“Nós precisamos monitorar todos aqueles, todos aqueles, e eu faço questão de dizer, não apenas advogados, todos aqueles que entram em contato com os chefes do crime organizado, dos grandes grupos e de alta periculosidade. Sei que tem um custo, sei que isso não pode ser feito do dia para noite, mas eu defendo que isso, de fato, venha a acontecer”, disse o ministro.
Numa rede social, Jungmann disse que a ideia também é defendida pelo juiz Sérgio Moro.
A OAB afirma que o sigilo da conversa entre advogado e preso é garantido pela lei.
“A gravação livre, a Ordem dos Advogados do Brasil ela é contrária, porque isto é uma garantia da sociedade, isto uma garantia do estado democrático de direito, ou seja, a conversa reservada e privada entre o advogado e o cliente é a regra. Mas isto não significa dizer que não se possa ter em casos excepcionais, autorizados pela Justiça, porque o advogado possa estar sendo investigado, eventualmente há quebra deste sigilo. E mais: nas penitenciárias federais hoje existe um sistema de inteligência que já está monitorando diversos desses aspectos”, disse o presidente da OAB, Cláudio Lamachia.
Além de já monitorar as conversas dos presos mais perigosos, os presídios federais controlam as visitas. Uma portaria do Ministério da Justiça, emitida em 30 de agosto, vetou visitas íntimas. As únicas exceções são presos delatores.
As visitas sociais - de parentes e amigos - ocorrem nos pátios, com câmeras e agente penitenciário monitorando, acompanhando o tempo todo.
Apesar disso tudo, a polícia do Rio diz que a recente invasão da comunidade da Rocinha foi ordenada por Nem de dentro do presídio federal em Rondônia.
O ministro da Justiça, Torquato Jardim, disse está estudando como as polícias Federal e Rodoviária, o Departamento Penitenciário e a Força Nacional de Segurança devem atuar na força-tarefa para combater o crime no Rio. Sobre o monitoramento de advogados, disse que é preciso ver caso a caso.
“Os absolutos em geral são burros. Eu prefiro decidir caso a caso. Cada caso, o promotor, a autoridade policial requer perante ao juiz e o juiz delibera se autoriza aquele caso específico”, afirmou o ministro da Justiça.

O ministro Raul Jungmann sabe que a lei impede a aplicação de uma série de medidas para evitar que presos continuem comandando suas quadrilhas de trás das grades. Por isso, ele pretende até propor mudanças na legislação, para que o Brasil passe a vigiar os presos como já acontece, por exemplo, na Itália. Lá, segundo o ministro, todas as visitas a bandidos perigosos, como os mafiosos, são 100% monitoradas.

PORTAL UOL


Com cerco do Exército, operação em favela do Rio prende suspeitos de invasão na Rocinha


Fabiano Rocha Agência O Globo

Com apoio das Forças Armadas, as polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro realizam nesta sexta-feira (6) uma grande operação para localizar e prender traficantes do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na zona norte carioca. Até as 11h20, de acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública, dez pessoas haviam sido presas e dois adolescentes, apreendidos (uma das prisões se deu em flagrante). A ação cumpre 31 mandados de prisão.
Dos presos, há indícios de que seis deles participaram da tentativa de invasão na Rocinha no dia 17 de setembro, segundo informou no final da manhã de hoje o delegado Marcus Vinícius Braga, da 20ª DP. "Nós sabemos que eles participaram da invasão", disse ele.
O aplicativo OTT-RJ (Onde Tem Tiroteio), que faz um mapeamento não oficial de tiroteios na cidade, registrou um confronto logo no início da operação, por volta das 5h23. Policiais se depararam com criminosos na rua Silva Pinto, um dos acessos à comunidade. Não foram divulgadas informações sobre eventuais feridos.
Entre os traficantes procurados, o principal alvo da polícia é Leandro Nunes Botelho, o Scooby, apontado como chefe do tráfico de drogas no Morro dos Macacos. As investigações indicam que ele é uma das lideranças da facção ADA (Amigos dos Amigos), a mesma de Antônio Bonfim Lopes, o Nem (preso desde 2011), um dos protagonistas na disputa pelo comando do narcotráfico na Rocinha.
Quatro escolas, duas creches, um espaço de desenvolvimento infantil e uma clínica da família fecharam na manhã de hoje no Morro dos Macacos. No Morro de São João, que fica nas proximidades, uma escola foi fechada. Na Rocinha (zona sul), foram duas creches, e na Praça Seca (zona oeste), um espaço de desenvolvimento infantil. Ao todo, 2.735 alunos ficaram sem aula.
Mapeamento do tráfico nos Macacos
O subsecretário de Comando e Controle, Rodrigo Alves, afirmou que os policiais apreenderam "farta quantidade de drogas" e material de embalagem, mas os números não foram divulgados. Não houve apreensão de armas durante as incursões da PM.
O delegado Braga afirmou que as investigações começaram a partir de imagens gravadas pela UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do Morro dos Macacos. Durante três meses, os PMs filmaram a movimentação de traficantes e mapearam pontos de venda de drogas.
O capitão PM Rafael Bandeira, da UPP Macacos, disse que os militares da unidade se preocuparam em registrar as imagens sempre durante o dia para minimizar a possibilidade de confronto. A estratégia também se justifica, segundo ele, porque há limitações geográficas nas áreas filmadas.
"Em certos pontos que eles [traficantes] atuam, há uma grande dificuldade para o policial. É uma área íngreme e vertical", explicou o PM, ressaltando que as características do terreno são propícias ao confronto armado.
6ª ação das forças federais desde julho
A operação de hoje ocorre nos mesmos moldes do cerco militar à Rocinha, no mês passado. Na ocasião, tropas do Exército subiram a favela da zona sul carioca, em apoio às polícias do Estado, para intervir em uma disputa entre grupos rivais pelo controle do tráfico de drogas.
Desde que as Forças Armadas chegaram ao Rio por meio do Plano Nacional de Segurança Pública, no fim de julho, essa é a sexta vez em que as forças federais atuam ostensivamente em ações de combate à criminalidade em território fluminense.
No Morro dos Macacos, segundo informações da polícia, o Exército realiza o cerco à favela --controlando acessos, vias no entorno e possíveis rotas de fuga. Ao UOL, o porta-voz do Estado-Maior Conjunto, tenente-coronel Marcos Roberto Boaventura, afirmou que foram mobilizados 900 homens das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica), além de 14 tanques de guerra e 88 carros.
O espaço aéreo na região também está sob controle da Força Aérea, afirmou o oficial, com restrições dinâmicas para aeronaves civis. No entanto, isso não provoca alterações em relação à rotina dos aeroportos, conforme há havia sido informado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública.
"A ação de hoje é baseada em um trabalho de inteligência prévio e integrado. Como na Rocinha, houve por parte da Secretaria de Segurança uma solicitação para que o Exército, a Marinha e a Aeronáutica dessem todo o apoio e suporte à operação, da mesma forma como já vem sendo feito. Nosso trabalho é fazer o cerco e dar apoio logístico na parte de inteligência para que os órgãos de segurança do Estado possam cumprir os mandados de prisão", explicou.
Boaventura disse que, diferentemente do que ocorreu na Rocinha --quando as tropas federais ocuparam o terreno por uma semana--, o planejamento da ação no Morro dos Macacos se limita ao cumprimento dos mandados expedidos pela Justiça. Dessa forma, os militares não devem permanecer na comunidade. "A previsão que existe, baseada na solicitação feita pela Secretaria de Segurança, é apenas para cumprimento dos mandados. (...) Mas estamos de prontidão e com disponibilidade permanente."
O porta-voz do Estado-Maior Conjunto declarou ainda que o cerco militar não se restringe aos acessos à favela e vias públicas no entorno. Segundo ele, os militares também estão posicionados na mata que circunda o Morro dos Macacos a fim de evitar a fuga de traficantes, como ocorreu na Rocinha. "As três forças federais, Exército, Marinha e Aeronáutica, também estão na região de mata e atentas a qualquer movimentação", disse.
O Centro de Operações da Prefeitura informou que o túnel Noel Rosa, que fica bem perto do morro, foi fechado nos dois sentidos. A rua Torres Homem, em Vila Isabel, também foi interditada para facilitar o trabalho das equipes. A prefeitura recomenda que os motoristas evitem a região e optem pelo Boulevard 28 de setembro, que apresentava boas condições de tráfego na manhã desta sexta.

Registro de armas pelo sistema do Exército brasileiro quadruplica em dois anos


O número de armas registradas pelo Exército no Brasil disparou desde o ano passado. A média de armas registradas entre 2016 e 2017 quase quadruplicou em comparação aos dois anos anteriores, saltando de 16 registros diários em 2014 para 60 este ano.
No Brasil, existem dois sistemas de registro de armas: o Sigma (Sistema de Gerenciamento Militar de Armas), gerenciado pelo Exército, e o Sinarm (Sistema Nacional de Armas), da PF (Polícia Federal). O Sigma é exclusivo para registro de armas para militares e, no caso de civis, para caçadores, atiradores e colecionadores, os chamados CAC (que representam 90% do total da demanda).
Cada uma das modalidades tem tópicos específicos, mas em nenhum deles é permitido registro de arma para defesa pessoal --o que é restrito ao sistema controlado pela PF.
Na PF, existem duas modalidades: o porte (que é o direito de transitar com a arma e só é concedido em casos devidamente justificados e autorizados) e a posse (que é o direito de ter uma arma em casa).
O Exército afirma que "não há estudos que apontem as causas do aumento de solicitações". Entretanto, para Isabel Figueiredo, integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, advogada e ex-diretora da Secretaria Nacional de Segurança Pública, o crescimento de registros no Exército chama muito a atenção e aponta para um indício de desvio de finalidade de um dos sistemas. Ou seja, a pessoa se registraria no cadastro do Exército para, com ele, ter direito a possuir a arma em casa. Entretanto, ela vê o risco de a pessoa sair de casa com a arma, tendo-a como instrumento de defesa pessoal, o que seria ilegal.
A reportagem do UOL solicitou por duas vezes à PF, nos dias 3 e 4, o número de armas registradas no Sinarm nos últimos anos, mas a instituição não respondeu.
"Você pode praticar tiro com sua própria arma"
Apesar de não ter essa finalidade, na internet não é difícil achar empresas e organizações que orientam e até atuam como despachantes para interessados em ter uma arma para defesa pelo registro do Exército. Há até quem indique a possibilidade de "porte" para quem se registrar como atirador.
"Assim, minha escolha e indicação [entre os dois sistemas], para aquele que quer se proteger e ter uma arma em casa, é o Certificado de Registro de Atirador, pelos seguintes motivos: É um direito, não uma concessão de alguma autoridade. Você pode praticar tiro com sua própria arma. Você pode se locomover minimamente com a arma, por meio da guia de tráfego. Você pode ter um número maior de armas", diz uma página, que se apresenta como "empresa de assessora e consultoria para pessoas que buscam ter uma arma própria".
Minha escolha e indicação é o Certificado de Registro de Atirador: é um direito, não uma concessão de alguma autoridade. Você pode ter um número maior de armas
Orientação de página que se apresenta como "empresa de assessora e consultoria para pessoas que buscam ter uma arma própria"
Segundo a normatização do Sigma, o transporte da arma só pode ser feito entre os locais de guarda e de treinamento.
O UOL solicitou uma entrevista com o responsável do site no contato indicado, mas não obteve resposta até a publicação da reportagem.
Outras páginas oferecem o serviço de despachantes para quem se interessa em ter uma arma. Há lista de profissionais em praticamente todos os grandes municípios do país. Em muitos fóruns de debates é comum ler perguntas de pessoas interessadas em ter armas em casa, mas que querem informações de como se registrar pelo Sigma. Há respostas de pessoas que conseguiram e profissionais que se dispõem a ajudar.
A reportagem ligou para um dos despachantes indicados e perguntou sobre a possibilidade de obter uma arma para proteção pessoal, mas pelo sistema do Exército. "É um pouco mais caro, demora, mas pode também", diz o homem. "Você se cadastra como atirador, mas antes vai ingressar em um clube de tiro... Você poderá praticar [tiro], e para muita gente é melhor [que o sistema da PF] por isso", explica, afirmando ter clubes para indicar filiação. O serviço, segundo ele, custa em torno de R$ 250.
"Estratégia para ter acesso mais fácil a arma"
Para Isabel Figueiredo, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a prática sugerida nos sites são na verdade uma burla à lei que estabelece critérios aos registros. "Eles mostram os dois sistemas e sugerem qual escolher como se isso fosse uma escolha. Não é assim! Tem regras! A questão não é de onde é mais fácil conseguir, a questão é o que tem de ficar onde. Quando começa a ter essa discussão, começa a mostrar que tem uma certa enganação", diz.
Figueiredo afirma que, no pedido à PF para conseguir registrar uma arma, é necessário que a autorização seja dada por um delegado --e isso levou, por exemplo, a críticas dos diferentes padrões de autorização pelas superintendências nos Estados. Isso poderia tornar mais difícil o pedido de posse e porte de arma.
O que me parece é que esses sites e fóruns acabam mapeando o fluxo de registro, percebem que um deles é mais fácil, mais barato, seja o que for. A ideia da escolha é contrária ao que preconizam os sistemas
Isabel Figueiredo, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública
Para ela, isso só ocorre porque a fiscalização nesse setor é falha. "É algo que, se tivéssemos uma política mais séria nessa área, alguém do governo iria investigar para ver porque esse aumento [pelo Sigma] acontece. A suspeita acaba sendo que as pessoas usam a dualidade como uma estratégia para ter mas acesso a arma", afirma.
Como uma solução, ela defende a unificação de registros como uma forma de pôr fim a isso. "Se fosse um sistema único, com regra clara, em todas as unidades da federação, acaba sendo uma decisão mais política do delegado."
"As pessoas se cadastram no Sigma porque querem atirar"
Para Lucas Silveira, presidente do Instituto Defesa e instrutor-chefe da Academia Brasileira de Armas, a legislação para se registrar uma arma não é mais simples no Exército do que na PF. Ao contrário, ele vê mais burocracia. "Para ser atirador, por exemplo, tem que estar filiado a um clube de tiro. Para comprar uma arma, tem que primeiro ter o certificado de registro, depois ter autorização para depois comprar", diz, citando que --como o instituto é defensor do armamento-- o aumento nos registros do Exército é algo "positivo".
Silveira defende a liberdade do cidadão em ter uma arma e diz acreditar que um dos motivos para a alta do Sigma está relacionado às possíveis negativas da PF e às diferenças das possibilidades entre os registros.
"No Exército você se cadastra como atirador. O Sinarm não parece ter compromisso com as armas que vende, porque elas são registradas, mas não se permite que se use. Muitas pessoas acabam se cadastrando no Sigma porque querem atirar, e com as armas no Sinarm não conseguem. É absurdo, e acho que o motivo acaba sendo esse", diz.
Muitas pessoas acabam se cadastrando no Sigma porque querem atirar, e com as armas no Sinarm não conseguem. É absurdo
Lucas Silveira, presidente do Instituto Defesa e instrutor-chefe da Academia Brasileira de Armas
Assim como a integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ele defende que o país tenha apenas um sistema. "O correto seria haver uma gestão única das armas. Não há por que termos dois órgãos", diz.
Exército não sabe razão de aumento
Questionado sobre a razão do aumento abrupto de registros, e indagado sobre se seria indício de que o cadastro seria burlado por pessoas que querem ter arma pessoal, o Exército afirmou que "não há estudos que aponte as causas do aumento de solicitações".
Entretanto, o Exército esclareceu que a lei oferece a qualquer cidadão o direito de ter o registro, desde que siga as normas. "Qualquer cidadão pode requerer, junto ao Exército Brasileiro, o Certificado de Registro (CR) para CAC, para tanto deve atender às condições impostas na seguinte legislação. Cumprido todos os requisitos, terá o direito à concessão do CR e poderá exercer a atividade de CAC", informou.
Entre as normas previstas para conseguir o registro estão a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais e não responder a inquérito policial ou a processo criminal. Além disso, é preciso um atestado de aptidão psicológica.

REVISTA ISTO É


Operação tem dez detidos e dois menores apreendidos no Morro dos Macacos


A operação integrada das forças de segurança estaduais e federais no Morro dos Macacos, na zona norte do Rio, prendeu 12 pessoas e apreendeu “farta” quantidade de drogas, divulgaram hoje (6) órgãos envolvidos na ação. Dois adolescentes apreendidos estão entre os detidos, um deles em flagrante.
Há indícios de que seis presos hoje tenham participado da invasão à Rocinha, há cerca de três semanas, quando criminosos de grupos rivais trocaram tiros na comunidade. Após deixar a Rocinha, os criminosos ainda teriam atacado o Morro de São Carlos, e, novamente frustrados, voltaram para o Morro dos Macacos.
Policiais militares entraram na comunidade da zona norte no início da manhã de hoje e, segundo o delegado Marcus Vinícius Braga, da 21ª DP, foram registrados apenas dois disparos não identificados. A operação continua com o objetivo de cumprir 31 mandados de prisão. Segundo o subsecretário de Comando e Controle, Rodrigo Alves, os policiais e militares continuarão no local enquanto avaliarem que seja possível efetivar as prisões.
Fuzileiros navais fazem o cerco na parte alta da favela, e militares da força aérea e do Exército vigiam a parte baixa, em ruas de Vila Isabel.
Nenhuma arma foi apreendida até às 11h da manhã de hoje. Segundo o delegado, ao se depararem com a operação, criminosos buscam esconder estes artefatos em locais de difícil acesso, preservando seu poderio bélico.
A ação é fruto de três meses de investigação, que contou com a ajuda de policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da favela. Segundo o comandante da UPP, o capitão Rafael Bandeira, os policiais se posicionaram em locais estratégicos e fizeram vídeos que permitissem identificar os criminosos armados na favela.
“Foi um trabalho de vigilância e monitoramento que visou preservar a vida humana e os direitos individuais. Acompanhamos a movimentação desses criminosos e levamos o material conseguido à delegacia”.

TV RECORD


RJ RECORD


Apesar dos intensos tiroteios que tem acontecido na comunidade da Rocinha, zona sul do Rio, e de uma adolescente de 16 anos ter ficado ferida, a Secretaria Estadual de Segurança descartou a volta das tropas das forças armadas a região. O subsecretário de segurança, Rogrigo Alves, afirmou que apesar de haver confrontos no local, a Rocinha tem a situação estabilizada.

JORNAL DA CÂMARA


Cerimônia de Abertura da Exposição Força Aérea Brasileira: de Santos Dumont a Dimensão 22


A Câmara dos Deputados, por meio da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, e a Aeronáutica realizam a exposição Força Aérea Brasileira: de Santos Dumont a Dimensão 22, de 10 a 31 de outubro, no Salão Negro do Congresso Nacional. A abertura será no dia 10 de outubro, às 11 horas, no Salão Negro do Congresso Nacional.
A mostra reunirá réplicas de aeronaves de elevado significado e simbolismo para a aviação brasileira – o 14 Bis e o Demoiselle. Além das réplicas, pretende-se disponibilizar aos visitantes material informativo e ilustrativo de outras frentes de atuação da FAB, de modo que se possa ampliar a interação e a aproximação entre o público e a Força Aérea Brasileira.
A exposição ficará aberta à visitação até dia 31/10, de quinta a segunda-feira, das 9 às 17h30, no Salão Negro da Câmara dos Deputados.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Jungmann busca apoio da OAB no combate ao crime organizado


O ministro da Defesa, Raul Jungmann, participou nesta sexta-feira (06), em Brasília, de uma reunião com o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cláudio Lamachia, para solicitar apoio no enfrentamento à questão de advogados e outros interlocutores de presos, que se tornam agentes do crime organizado, em especial de líderes de facções, ao servirem de mensageiros do crime nas ruas.
“Aqui, eu vim trazer um problema e pedir a ajuda da OAB, que é o fato de que nós temos a comunicação de grandes criminosos, que estão em sua maioria em presídios federais, com o crime que está nas ruas, levando pavor, levando medo, levando, inclusive, a situações como nós tivemos na Rocinha, recentemente, onde o Nem, que está em Rondônia, a cinco mil quilômetros de distância, provocou uma guerra que levou até as Forças Armadas à Rocinha”, explicou o ministro da Defesa após a reunião.
Jungmann esclareceu que a ideia do monitoramento é prevenir crimes futuros. “Nós não temos pretensão de interferir no direito de defesa dos presos, mas sim a prevenção contra crimes futuros. Então, não se trata dos crimes cometidos, mas dos crimes a cometer, e tão pouco interferir na prestação da assistência judiciária, que é fundamental a todo e qualquer cidadão, seja ele preso ou não”, esclareceu.
Parceria
Durante o encontro, o presidente Lamachia apontou limitações legais ao processo, mas sinalizou a compreensão sobre a importância de solucionar o problema do crime organizado em parceria com os demais órgãos de segurança.
Para o ministro da Defesa, o presidente da OAB tem boas propostas e juntos irão conseguir apresentar soluções para esse problema. “Temos que continuar construindo, mas sobretudo, em harmonia, de mãos dadas, essa solução que eu tenho certeza que é interesse de todos”, disse.
A proposta do ministro da Defesa é monitorar, não apenas advogados, mas todos aqueles que entram em contato com os chefes do crime organizado, dos grandes grupos de alta periculosidade, seja em presídios federais e/ou estaduais.
“Bandido preso, chefe de facção, de quadrilha, que aterroriza, que mata, que estupra, que destrói, não pode se comunicar com o exterior, não pode continuar inclusive com a influência, com o comando das quadrilhas que levam o terror às comunidades, ao povo brasileiro”, finalizou.

JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE


Tecnologia de detecção de drones ganha espaço no Brasil

Inovação permite proteger o espaço aéreo em condomínios, escolas, presídios e plantas industriais

As empresas Dedrone e Axis Communications demonstraram nesta semana, em São Paulo (SP), uma tecnologia capaz de evitar o uso de drones para fins criminosos, como a obtenção de segredos industriais, a entrega de objetos para presidiários e a violação da privacidade. A demonstração marcou o uso inovador de câmeras de vigilância para identificar um drone se aproximando de um prédio comercial, complementado a tecnologia DroneTracker.
O software DroneTracker usa uma combinação de sensores de frequência de rádio (RF) e Wi-Fi para detectar a presença de drones nas imediações, além de poder identificar o ponto exato de onde ele está sendo controlado (piloto). Isso permite descobrir quem está controlando o equipamento e quais suas intenções. O software também usa as câmeras de monitoramento da Axis para detectar e visualizar em alta definição o drone e seguir seus movimentos dentro do espaço aéreo, gerando um registro visual de todo o ocorrido.
Na prática, drones podem voar controlados por um piloto, usando radiofrequência detectada pelo sensor da Dedrone, ou de forma autônoma através de coordenadas de GPS. Nesse último caso, as próprias câmeras da Axis detectam a presença e geram alertas que aparecem na hora até mesmo em dispositivos móveis, como o Apple Watch.
Com o tempo, a tecnologia se mantém atualizada. Isso porque o DroneTracker é uma plataforma de aprendizagem de máquinas, permitindo que a Dedrone atualize continuamente o software e assegure que seus recursos de verificação sejam efetivos em encontrar todas as ameaças dos drones. Quando um drone não autorizado entra em espaço aéreo protegido, o DroneTracker envia automaticamente um alerta e pode acionar uma medida de proteção.
"Hoje em dia, não basta proteger com muros e câmeras a área que contorna uma escola, um presídio ou um condomínio, algo que a Axis já faz com excelência. O espaço aéreo se tornou vulnerável à presença de drones, e é preciso expandir a proteção do perímetro para um alcance tridimensional", explica Paulo Santos, gerente de Soluções da Axis Communications.
Parcerias
A Dedrone desenvolveu o primeiro software mundial para detectar drones. Explica Robson Augusto, gerente de Vendas da empresa para América Latina, que também comemorou a demonstração da tecnologia numa região desafiadora do ponto de vista técnico pela proximidade com a Avenida Paulista, que sofre interferências de radiofrequência e concentra muitos edifícios. "A Dedrone fez parceria com a Axis para garantir que nossos clientes possam acessar os melhores sensores e combiná-lo com o software que é líder mundial na detecção de drones".
Para obter mais informações sobre Dedrone e o sistema de software DroneTracker, visite www.dedrone.com

PORTAL TERRA


"Só agora estou tendo a dimensão do meu feito", diz Ana Sátila após medalhas inéditas na canoagem

Brasileira tornou-se a primeira atleta do Brasil a subir ao pódio em um Mundial de canoagem slalom e agora já faz planos para conseguir sua vaga em Tóquio-2020

Há uma semana, a mineira Ana Sátila entrou para a história da canoagem slalom do Brasil. Durante o Campeonato Mundial da modalidade, que foi disputado na cidade francesa de Pau, ela tornou-se a primeira atleta do país a conquistar uma medalha na competição. A brasileira faturou o bronze na prova do C1 feminino, que fará sua estreia no programa olímpico no Jogos de Tóquio-2020. Dois dias depois, outro pódio: uma prata no K1 Extremo, que não é uma prova olímpica.
Foi uma volta por cima e tanto para Ana Sátila, que viveu uma grande frustração durante a Olimpíada Rio-2016. Cotada para brigar por medalhas, ela foi mal nas eliminatórias e nem chegou às semifinais. Pouco mais de um ano depois, a brasileira conseguiu entrar para a história da modalidade.
Em entrevista exclusiva ao LANCE! , Ana Sátila fala sobre a emoção da conquista das medalhas no Mundial da França, sobre a rotina de treinos e dos planos para conseguir sua vaga para a Olimpíada de Tóquio-2020.
LANCE! - já caiu para você a ficha do fato de ser a primeira atleta do Brasil a conquistar medalhas em um Mundial de canoagem slalom?
Ana Sátila - Agora que já estou em casa, me dei conta do quanto importante foi esse feito. Logo que terminei a competição, só pensava em comemorar e depois descansar porque estava exausta, mas agora já tenho ideia da dimensão que é ganhar medalha no mundial, ainda mais sendo a primeira para o meu País.
Quais foram as maiores dificuldades que você encontrou na prova do C1, que lhe deu a medalha de bronze? E para a prata no K1 Extremo, que ainda não é prova olímpica?
A C1 foi um desafio pessoal meu, comecei a levar a categoria mais a sério há pouco tempo, antes me dedicava mais ao K1, então, não estou acostumada com pistas muito difíceis como essa do Mundial, mas estava preparada fisicamente e mentalmente eu queria muito subir ao pódio, foi o que me ajudou. No K1 Extremo, existe muita estratégia de competição, a cada largada alguma coisa diferente acontecia e você tinha que estar preparado e se adaptar, é um desafio ter atletas brigando do seu lado mas estava sempre calma e tentando seguir as melhores linhas.
Como foi superar a decepção pelo seu desempenho na Olimpíada Rio-2016 para buscar este resultado inédito?
A Olimpíada do Rio foi a minha maior experiência esportiva, tinha certeza que eu era capaz de fazer muito mais pelo meu esporte e meu esforço, apenas continuei seguindo em frente e lutando. Estar na água é tudo o que eu sei fazer e amo esse esporte cada dia mais. Esse amor me deu forças para continuar sem abaixar a cabeça.
Você foi uma das mais jovens atletas a disputar uma Olimpíada (15 anos, em Londres-2012). Como você vê sua evolução como atleta de lá para cá? Onde acha que melhorou e onde precisa ainda evoluir?
Tive uma grande evolução depois de Londres 2012, com um dos melhores técnicos da modalidade e todo o apoio e incentivo dos meus patrocinadores e consegui boas condições de treinamento dentro e fora do País. Ainda preciso de muita experiência e continuar treinando ainda mais, porém estamos no caminho certo.
Como é sua rotina de treinamentos?
Minha casa, onde eu faço toda a preparação é em Foz do Iguaçu, no Canal Itaipu com meu técnico de C1, Cassio Ramom Petry, e de K1, Ricardo Martins Taques. A rotina é pesada, basicamente passo o dia inteiro voltada para o treinamento, desde estar na água, até o descanso que é essencial. Consigo descansar no domingo às vezes.
Conta atualmente com algum patrocínio pessoal? Tem apoio de alguma das bolsas do governo (Atleta e Pódio)?
Tenho patrocínio pessoal da Força Aérea Brasileira, Bolsa Pódio, Bolsa Top 2020 (Paraná) e os patrocinadores da Canoagem Brasileira BNDES, GE e Itaipu Binacional.
Passado o Mundial, você já tem definido o calendário de suas próximas competições?
Temos o Campeonato Brasileiro em Três Coroas (RS) no fim do mês, competições internacionais irei participar agora só em 2018.
Como avalia a dificuldade que será chegar classificada para a Olimpíada de Tóquio-2020?
Sempre é um desafio. Estou fazendo meu trabalho com bons resultados nos eventos internacionais. O maior desafio será conseguir classificação em duas categorias, já que a C1 também virou olímpica.
A crise financeira do país, que acaba afetando também os atletas, com a diminuição dos recursos para confederações em patrocínios estatais, pode atrapalhar a sua preparação neste ciclo olímpico?
Felizmente não sentimos efeitos de redução dos projetos, os patrocinadores da canoagem brasileira continuaram após os Jogos Olímpicos, espero que continuem até Tóquio.
Acredita que você possa ter para a canoagem slalom o mesmo papel de importância que o Isaquias Queiroz tem para a canoagem velocidade?
Acredito que a canoagem slalom tem importantes nomes e até 2020 vamos trazer muitos resultados não só meu como dos outros atletas.

PORTAL DEFESANET


Presidente da República visita Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão

Durante a visita, Michel Temer conheceu a Campanha Institucional Dimensão 22

O Presidente da República, Michel Temer, e ministros de Estado visitaram as instalações do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, nesta quinta-feira (05/10). O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, acompanhou a comitiva, que também contou com a presença de oficiais-generais e militares das três Forças Armadas.
Fizeram parte da delegação que acompanhou o presidente os ministros da Defesa, Raul Jungmann; do Planejamento, Gestão e Desenvolvimento, Dyogo Oliveira; das Relações Exteriores, Aloysio Nunes; do Meio Ambiente, Sarney Filho; da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy; do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen; e a Advogada-Geral da União, Grace Mendonça.
O Centro de Lançamento de Alcântara é considerado um dos mais bem localizados do mundo para o lançamento de foguetes e satélites, devido a sua posição geográfica próxima à Linha do Equador. Em 34 anos de operação, o CLA já realizou o lançamento de mais de 470 foguetes nacionais e internacionais. 
A comitiva passou pelo Centro Técnico do CLA, pelo Centro de Controle e pela Torre Móvel de Integração, de onde são lançados os foguetes brasileiros. O próximo a ser enviado ao espaço é o Veículo Lançador de Microssatélites (VLM), em 2019.
O presidente da Comissão de Coordenação e Implantação de Sistemas Espaciais (CCISE), Major-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, fez o briefing de introdução sobre o projeto espacial. O Oficial-General abordou o Projeto de Lei para nova governança do Programa Espacial Brasileiro, a proposta de expansão do território do CLA e tratou também sobre o melhor aproveitamento operacional do Centro, com apresentação do projeto de lançamento de foguetes.
“Em todas as áreas, nós precisamos de satélites, quando entramos na internet, acessamos o celular ou realizamos videoconferência. Necessitamos de imagens para favorecer a segurança pública, a agricultura, planejamento de infraestrutura, recursos hídricos e minerais. Temos diversas demandas, mas ainda agimos de forma bastante acanhada”, afirmou o Major-Brigadeiro Aguiar.
O Diretor do Centro de Lançamento de Alcântara, Coronel Engenheiro Luciano Valentim Rechiuti, falou sobre a necessidade do Brasil em desenvolver veículos lançadores e construir seus próprios satélites. “A partir do momento que temos a capacidade de lançamento de forma autônoma, poderemos lançar satélite de comunicações, de assessoramento remoto para imageamento da superfície terrestre e satélites meteorológicos, por exemplo. Poderemos ter um conjunto de informações integradas que vão permitir que a Força Aérea Brasileira cumpra a sua missão de forma mais eficaz e eficiente possível”, acredita. 
O Presidente Michel Temer, ainda durante o voo, assistiu ao vídeo de apresentação da nova Campanha Institucional da Força Aérea Brasileira, a Dimensão 22. O conceito sintetiza a responsabilidade de atuação da instituição que soma a área de 22 milhões de quilômetros quadrados.
A Dimensão 22 inclui também o Setor Aeroespacial. Segundo a Estratégia Nacional de Defesa, a FAB é responsável pelo desenvolvimento de projetos do setor, além de operação e o monitoramento de satélites. 

Soldados em formação participam de atividades de campanha em Boa Vista

Os futuros soldados tiveram instruções teóricas e práticas sobre combate e sobrevivência na selva

Tenente Ranyer / Tenente João Elias

Os soldados alunos que estão realizando o Curso de Formação de Soldados (CFSD), na Ala 7 em Boa Vista (RR), participaram de um exercício de campanha promovido pela Esquadrilha de Segurança e Defesa (EaSD) da unidade.
Na oportunidade, os militares recém-incorporados à Força Aérea Brasileira (FAB) puderam participar de instruções teóricas e práticas que visam ao preparo e adestramento para desempenhar atividades de combate terrestre.
Nos dois primeiros dias, ainda nas instalações administrativas da Ala 7, os 30 soldados alunos puderam participar de diversas atividades teóricas para entenderem os principais conceitos das operações militares terrestres e sobrevivência na selva.
Já no terceiro dia, após uma marcha de cinco quilômetros em direção à área do acampamento, tiveram a oportunidade de assimilar tudo aquilo que aprenderam em sede e aplicar em um ambiente com pouco conforto.
Em três dias de atividades, aprenderam a obter alimentos de origem vegetal e animal, a se orientar em locais de mata fechada, obter água e fogo, confeccionar armadilhas para defesa e alimentação, entre outras necessidades para o combate e sobrevivência na selva.
“Durante a realização das atividades, o jovem oriundo do meio civil começa a conhecer a resistência de seu corpo e a importância do cuidado da sua saúde”, afirma o Tenente de Infantaria Othon Jandir de Sousa Cardoso, oficial da EaSD da Ala 7, responsável pela condução das atividades.
“Após o exercício de campanha, os futuros soldados da Força Aérea Brasileira estarão adaptados às condições naturais de clima e terreno da região de Boa Vista, além de capacitados a situações de sobrevivência e progressão no terreno em cenários de combate”, complementa.
O Soldado Aluno Adir de Jesus Ferreira Aquino, um dos participantes desse exercício, relata que tudo que aprenderam nesses dias servirá para unir mais a turma como um todo, melhorar o desempenho deles como militares e, também, para suas vidas.
“Conseguir alimentos e água de diversas formas como as quais eu pude aprender vai me fazer melhorar como pessoa, pois aprendi que não há obstáculos diante das dificuldades”, conclui.

Iniciados procedimentos em busca de posição orbital para segundo Satélite Geoestacionário de Defesa


A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recebeu do Ministério da Defesa (MD) os arquivos referentes ao “filing” da rede de satélite SISCOMIS-9, do Sistema de Comunicações Militares por Satélite (SISCOMIS), para que sejam iniciados os trâmites junto à União Internacional de Telecomunicações (UIT), para obtenção de uma posição orbital para o Segundo Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC-2).
Os arquivos foram entregues na última quinta-feira (5) ao superintendente de Outorga e Recursos à Prestação (SOR) da Anatel, Vitor Elísio Góes de Oliveira Menezes, pelo subchefe de Comando e Controle, do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general Gláucio Lucas Alves.
“Essa é a oportunidade que nós temos de entregar todos os detalhes técnicos da carga útil militar que vai compor o satélite. É o marco inicial de toda a trajetória até o lançamento do SGDC-2”, explicou o general Gláucio.
O documento define as características técnicas de uma rede de satélite que, por sua vez, representa a proposta de um satélite para a UIT. No caso, a rede de satélite SISCOMIS-9, apresenta a proposta de carga útil (ou payload) de Defesa para o SGDC-2.
O superintendente Vitor agradeceu a atuação do MD junto a Anatel e desejou boa sorte nas ações que envolvem o satélite. “A parceria com o Ministério da Defesa tem dado muito certo. Parabéns pelo início das operações do SGDC-2. A Anatel estará sempre à disposição”, afirmou Vitor.
O SGDC-2 trará a banda Ka (militar), que permitirá acesso à banda larga em operações militares. A previsão é que o satélite seja lançado até 2022.
Programa SGDC
Com uso dual, ou seja, civil e militar, o SGDC utiliza a banda Ka para acesso à conexão em banda larga a todos os locais do País, de modo a tramitar informações afetas à área de defesa.
O primeiro dos três satélites que integram o programa SGDC foi lançado em maio deste ano da base de Kourou, na Guiana Francesa.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL AEROFLAP


Encontro internacional sobre financiamento a produtos de defesa ocorre este mês em SP

Especialistas brasileiros e estrangeiros apresentam experiências nos dias 17 e 18 de outubro em São Paulo
ImagemA necessidade de encontrar novas soluções para financiar a indústria de defesa será o principal foco do II Encontro Internacional sobre Financiamento a Projetos de Defesa. O evento, que tem como tema “Conectando soluções e inovações para o fomento da Base Industrial de Defesa”, é promovido pelo Comando da Aeronáutica e será realizado nos dias 17 e 18 de outubro no auditório 9 do Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo (SP).
“Queremos debater como alavancar a indústria e os produtos da área de defesa, cujas tecnologias têm uso civil e militar. São projetos de longo prazo e não é fácil conseguir financiamento”, afirma o Major-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues, coordenador do evento e Diretor de Economia e Finanças da Aeronáutica (DIREF). O evento é direcionado a empresários, instituições governamentais e entidades acadêmicas.
Responsável por estruturar operações de crédito para aquisições e financiamentos de projetos estratégicos da Força Aérea Brasileira há pelo menos 20 anos, a DIREF propõe fortalecer a interlocução entre os diferentes agentes governamentais e privados na busca de novas soluções para desenvolver projetos. “Entendemos que o offset ou a colaboração entre instituições públicas e privadas são alternativas de financiamento”, complementa o Oficial-General. Os acordos de offset são compensações de natureza industrial, técnica ou tecnológica envolvidas nos contratos de aquisição ou desenvolvimento de produtos ou tecnologias.
Ao facilitar a interlocução entre os agentes que atuam nas áreas de financiamento e exportação, o primeiro encontro, realizado em dezembro de 2016 na capital federal, produziu resultados importantes: o anúncio da abertura de uma linha de crédito para exportação de produtos de defesa por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a inclusão do Ministério da Defesa na Câmara de Comércio Exterior (CAMEX).
Programação
Nesta edição, a organização traz representantes de instituições que têm experiência em inovação, no gerenciamento de projetos que envolvem offset e incentivos a startups. Pelo menos 30 palestrantes devem compartilhar experiências adquiridas no Reino Unido, Suécia, Noruega, Portugal e no Brasil durante os dois dias de evento.
Entre os convidados, estão o presidente do Centro de Pesquisa e Tecnologia da Boeing no Brasil, Antoninni Puppin Macedo; o coordenador do curso de offset da Crandfield University. do Reino Unido, Professor Ron Matthew; e o representante da Associação Europeia das Indústrias de Defesa e Aeroespaciais, Jan Pie.
Também serão realizados três painéis para debater o fomento ao crédito às exportações de defesa, como fortalecer as parcerias neste setor e os acordos de compensação nas Forças Armadas brasileiras. Entre os convidados, estão representantes do BNDES, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, das Secretarias de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e do Ministério da Fazenda e da Agência de Crédito de Exportação da Suécia.
A abertura do II Encontro Internacional sobre Financiamento a Projetos de Defesa contará com a presença do Ministro da Defesa, Raul Jungmann, e com uma palestra sobre a reestruturação administrativa e operacional da Força Aérea Brasileira, com o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato.

DE OLHO NO TEMPO (SP)


Temporal provoca alagamentos em Brusque, SC

O deslocamento de uma linha de instabilidade (LI) associada à propagação de um cavado – área alongada de baixa pressão – e o escoamento do Jato de Baixos Níveis (JBN) – ar quente amazônico – resultou na ocorrência de temporais em vários municípios de Santa Catarina nesta sexta-feira (06).
Em Brusque, no leste do estado, a precipitação caiu em grande quantidade, onde construções e vias públicas ficaram alagadas.
De acordo com a Defesa Civil, além do Centro, bairros das zonas leste, oeste e sul foram afetados, onde a enxurrada obstruiu algumas vias deixando moradores ilhados dentro de casa. O bairro Limoeiro foi o mais afetado.
Dados meteorológicos registrados
O radar meteorológico mantido pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (Redemet) no município de Bom Jardim da Serra mostrou às 16h20min (Brasília), elevadas taxas de refletividade.
Já o radar meteorológico de propriedade da Defesa Civil de Santa Catarina instalado no município de Lontras, mais uma vez, esteve inoperante, não sendo possível monitorar os temporais.
O radar de Lontras, aliás, é sinônimo de críticas por parte de membros da própria Defesa Civil, pois passa a maior parte do tempo “em manutenção”, e principalmente quando sistemas de maior escala impactam o território catarinense.
Atualmente, a eficácia do radar meteorológico de Lontras é muito baixa. O equipamento custou aos cofres públicos mais de R$ 10 milhões e desde a sua efetivação, em 2014, passou quase a metade do tempo inoperante.

SÓ NOTÍCIAS (MT)


Sinop: Aeronáutica faz levantamentos de dados no aeroporto para homologar equipamentos e estrutura melhorar

David Murba
ImagemUma equipe do Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA) fez, esta semana, diversos levantamentos no aeroporto presidente Figueiredo para dar continuidade no processo de homologação da Estação Prestadora de Serviço de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo (EPTA) e na confecção das cartas de procedimentos de navegação aérea. Entres eles, o nivelamento de pista e dados de coordenada de cabeceira. “Já estamos no final da conclusão dos trabalhos de campo. Posteriormente, começaram os trabalhos de escritório. Enviaremos todos os dados para o Grupo Especial de Inspeção e eles realizaram um voo de homologação”, disse, há pouco, em entrevista coletiva, o sargento Cleber Luis Correia, da Aeronáutica. Não foi estabelecido prazo para a conclusão da homologação e o equipamento entrar em operação melhorando a estrutura do aeroporto.
Segundo o tenente Luiz Felipe Ochotorena Fartura, também foram feitos todos os levantamento de dados para a conclusão das Rotas de Navegação Área (RNAV). “Quantos tivermos uma condição climática ruim, estas rotas possibilitaram que a aeronave pouse no aeroporto. Agora, temos que inserir todos este dados no banco do ICA e aguardar a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) finalizar o procedimento e abrir portaria. Esta também é uma das etapas da homologação", detalhou.
A prefeita Rosana Martinelli explicou que, até o final do ano, o aeroporto já deve estar certificado com todos os equipamentos de segurança. “São várias etapas que terão se ser concluídas. Hoje, realizamos mais uma. Os trabalhos ainda continuam em uma força tarefa junto com a União das Entidades de Sinop (Unesin), vereadores e população. Também pedimos ajuda para o governo do Estado para podermos regularizar todo este processo. Os aviões não podem mais voltar para Cuiabá. Também temos que conseguir novas companhias", defendeu.
A Unesin (União das Entidades de Sinop) que tem sido muito atuante para resolver as pendências do aeroporto e proporcionar maior estrutura acompanhou o trabalho do ICA.

METRÓPOLES (DF)


Governo corta sete generais do Exército para economizar R$ 2,3 milhões

Número de oficiais-generais vai passar de 154 para 147. Formação de oficiais também será afetada e efetivo total cairá 10% em curto prazo
Ian Ferraz
O Governo Federal decidiu reduzir o número de oficiais-generais do Exército Brasileiro em 2018. A diminuição de 154 para 147 profissionais, sete a menos do que em 2017, vai gerar uma economia de R$ 2,3 milhões por ano aos cofres do governo. A informação foi obtida com exclusividade pelo Metrópoles. A contenção diz respeito apenas às despesas com salários.
Segundo o Exército, haverá redução também no quantitativo de ingresso nas escolas de formação, caindo de 500 para 440 alunos na preparação de oficiais e de 1.400 para 1.100 na de sargentos. Em curto prazo, a queda total do efetivo do exército será de 10%.
A reportagem apurou que cortes semelhantes na Marinha e na Aeronáutica estão sendo estudados. O efetivo dos generais é distribuído por determinação. O Decreto nº 9.001, de 8 de março de 2017, previu a quantia de 154. O novo documento reduzirá para 147.
Navalha
Em meio à discussão da mudança da meta fiscal e de corte de gastos, as Forças Armadas pressionam pela recomposição no Orçamento, que, nos últimos cinco anos, sofreu redução de 44,5%. Desde 2012, os chamados recursos “discricionários” caíram de R$ 17,5 bilhões para R$ 9,7 bilhões. Os valores não incluem gastos obrigatórios com alimentação, salários e saúde dos militares.
Segundo o comando das forças, neste ano, contingenciou-se 40%, e o recurso basta para cobrir gastos até setembro. Se não houver liberação de mais verba, o plano é reduzir expediente e antecipar a baixa dos recrutas. Atualmente, há substituição do quadro de efetivos por temporários para abrandar o custo previdenciário. Integrantes do Alto Comando do Exército, Marinha e Aeronáutica avaliam que há risco de “colapso”.

D24AM (AM)


Em Manaus, exposição retrata superação de mulheres diagnosticadas com câncer de mama

“Uma lição”. Estas são as palavras da fotógrafa amazonense Erica Melo após a criação da exposição ‘Eu continuo mulher’. A mostra – que volta ganhar exibição em Manaus, neste fim de semana – retrata, através de 16 quadros, a luta e a superação de mulheres que foram diagnosticadas com câncer de mama e, por conta disso, precisaram se submeter à mastectomia (retirada parcial ou total dos seios). A exposição ficará aberta neste sábado e domingo, das 10h às 19h e das 10h às 17h, respectivamente, no Clube dos Suboficiais e Sargentos da Aeronáutica (Cassam). A entrada é franca.
A ideia para ‘Eu continuo mulher’, que está, atualmente, em sua 9ª edição, surgiu depois que a mãe de uma amiga de Erica foi diagnosticada com a doença. “No início, pensei em fotografar e apenas dar de presente essas fotos, mas esse projeto pedia mais. Dividi a ideia com um grupo de amigos e, então, surgiu o projeto, que ainda conta com documentário, música e videoclipe”, disse a fotógrafa, em entrevista ao PLUS.
No total, a mostra possui 16 quadros, divididos entre um ensaio fotográficos e os preparativos para os cliques. Oito mulheres participam da exposição. “Quando a ideia já estava amadurecida, fiz um contrato de uso de imagem e uma apresentação do que seriam as fotos (o que elas iriam usar, etc.). Em seguida, entrei em contato com ONGs que trabalham com esse público e, então, encontrei a Joana (uma da modelos). Ela tem uma associação de mulheres”, destacou Erica.
“Foram muitas coisas, frases e histórias. Só quem viveu o projeto em si pode falar o quanto foi transformador. Foi um mês de produção, um período que fez de nós ainda mais humanos. Um mês que me fez ver, também, que existem pessoas muito boas nesse mundo.”
A partir daí, a fotógrafa pegou uma lista de mulheres que passaram pela cirurgia nos seios e marcou uma reunião. “Conversamos, a ideia foi apresentada e, lógico, nem todas toparam. Nada muito diferente do que eu já imaginava, porque, como tudo na vida, a gente já tinha o ‘não’. Estávamos em busca do ‘sim’”, frisou. Após a primeira edição de ‘Eu continuo mulher’, em 2014, as mulheres que haviam se recusado a participar do projeto procuraram Erica para participar. “Achei muito bacana a atitude delas. Eu não era ninguém para essas mulheres, elas nunca tinham me visto e, mesmo assim, acreditaram no poder do projeto. Como uma das modelos disse: ‘A gente precisa fazer isso pelas outras, também’”, concluiu.
Mudança de vida
Não foi somente na vida das modelos e das mulheres que lutam contra o câncer de mama que a exposição teve um efeito transformador. Por de trás das lentes, Erica Melo também viu suas prioridades inverterem completamente. “Ouvimos cada história e dividimos cada momento. Não consigo falar do projeto sem me emocionar e ficar muito grata por tudo que ele me proporcionou”, ressaltou a fotógrafa.
“A vida da gente é muito boa. Eu reclamava de várias coisas (leseiras de adolescente) e entendo que cada um tem a sua dor e a sente do seu jeito. Mas, quando parei para ouvir a história dessas mulheres, eu vi o quanto minhas ‘dores’ eram tão pequenas. Tem gente que sofre de verdade e sofre um preconceito sem igual. Sabe o que é ouvir de uma mulher que, quando ela estava em tratamento e entrava no ônibus, as pessoas ficavam olhando e se afastavam? Dói ouvir isso. E é vergonhoso. Um soco no estômago. Tudo que envolveu o ‘Eu continuo mulher’ me fez refletir muito sobre e vida e a fé”, emocionou-se.
Novidade
Além da exibição no Cassam, a exposição ‘Eu continuo mulher’ também ganhará sessões, nos dias 16 e 17, na Câmara dos Vereadores. “Estamos preparando algo novo (para essas exibições), mas que ainda é segredo. Só vou adiantar que debateremos sobre outro assunto bem importante para a mulher”, revelou Erica Melo.

H2FOZ (PR)


Youtuber Schwarza vai mostrar a importância de olhar para o céu

Uma das atrações da Semana Casimiro Montenegro Filho, o youtuber tem mais de 74 milhões de visualizações no canal Poligonautas
O youtuber Schwarza, do canal Poligonautas, que tem mais de 74 milhões de visualizações, pretende mostrar a importância de olhar para o céu na palestra que fará no Parque Tecnológico Itaipu (PTI) durante a 8ª edição da Semana Casimiro Montenegro Filho. O evento será nos dias 23 e 24 de outubro. Schwarza vai falar sobre “Os benefícios da exploração espacial no nosso dia a dia”, no primeiro dia, quando também serão entregues as premiações dos concursos de desenho e história em quadrinhos.
“Muitos não sabem, mas diversos acessórios e tecnologias do dia a dia nasceram da ida à Lua e de outras empreitadas com foco espacial”, comenta Schwarza, sobre o tema de sua palestra na Semana Casimiro Montenegro Filho, organizada pelo Polo Astronômico do PTI. Ele vai destacar que os investimentos na área são fundamentais. “Mandar uma sonda até Júpiter não é jogar dinheiro fora”, garante.
O youtuber vai falar para públicos de todas as idades. Assim como os vídeos do canal, onde trata temas complexos, como a física quântica, de forma simples, divertida e didática, Schwarza promete simplificar termos técnicos, para facilitar a assimilação de pessoas que não têm conhecimento sobre o assunto.
O objetivo da Semana Casimiro Montenegro Filho é aproximar os jovens da ciência e da astronomia, e incentivar o espírito empreendedor para pesquisa e desenvolvimento. Schwarza “casa” muito bem com essa proposta, tanto pelo canal, em que pública vídeos sobre astronomia, missões da agência espacial americana (NASA) e outras curiosidades relacionadas ao universo, como pela sua própria história.
O youtuber conta que sempre foi entusiasta sobre astronomia. “Vi Cosmos ainda menino, e isso me deu um estalo. Porém, acabei seguindo outro rumo, fui pintar histórias em quadrinhos. Então, surgiu a oportunidade de ter um canal no Youtube e, em determinado momento, decidi falar sobre astronomia e o feedback foi super positivo”. Schwarza afirma que queria ir além de replicar o conteúdo de outros sites. Por isso, fez uma série de cursos na Escola Municipal de Astrofísica e recentemente fez um curso para professores no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP). “E pretendo me especializar mais”, ressalta.
A palestra é gratuita e aberta para todos os interessados. As inscrições podem ser feitas por meio do link: https://webforms.pti.org.br/exploracaoespacial.
Premiações
Também no dia 23, serão entregues as premiações dos concursos de desenhos e de histórias em quadrinhos, em que participaram alunos de escolas da rede estadual pública ligadas ao Núcleo Regional de Educação de Foz do Iguaçu. O vencedor do concurso de desenhos receberá um binóculo e o segundo colocado recebe um kit de astronomia. Já o vencedor do concurso de quadrinhos receberá um telescópio refrator e o 2º lugar receberá um kit de astronomia.
Sobre a Semana Casimiro Montenegro Filho
Esta é a oitava edição da Semana Casimiro Montenegro Filho, realizada desde 2009. O evento é uma iniciativa do PTI, em parceria com o Núcleo Regional de Educação de Foz do Iguaçu e a Secretaria Municipal de Educação de Foz do Iguaçu.
A Semana leva o nome de Casimiro Montenegro Filho em homenagem ao aeronauta e professor cuja visão ampla e empreendedora impulsionou o incentivo à educação voltada para as ciências no Brasil. Conhecido como o Marechal-do-Ar e Patrono da Engenharia da Aeronáutica, outros grandes feitos do professor incluem sua participação na fundação do Centro Técnico Aeroespacial (CTA), hoje conhecido como o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), e do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

FOLHA BV (BV)


Diretor do Calha Norte pede ajuda para manutenção de unidades militares na fronteira

Como relator das questões orçamentárias relacionadas à Defesa e Justiça, o deputado federal Edio Lopes (PR) visitou o diretor do Departamento do PCN (Programa Calha Norte), brigadeiro Roberto de Medeiros Dantas para ouvir as várias dificuldades e necessidades enfrentadas pelo Programa Calha Norte.
O diretor Roberto Dantas destacou ao deputado duas ações específicas que necessitam de apoio e equilíbrio orçamentário entre elas, que são: manutenção das unidades militares e de desenvolvimento.
Ele explicou que desde 2012 para cá, o apoio na conservação dos pelotões sofreu uma redução abrupta. “Desenvolvimento trabalha junto com soberania. Não existe país soberano que não seja desenvolvido, e não existe país desenvolvido que não seja soberano”, salientou Dantas.
Outra questão abordada pelo deputado foi a de assegurar no orçamento, recursos suficientes para a implantação de um sistema de energia solar com capacidade de fornecer toda a energia necessária aos pelotões de fronteiras de Surucucus e Auaris e, também, garantir recursos para que o 6º BEC (Batalhão de Engenharia de Construção) em Roraima, possa adquirir máquinas para a equipe de terraplanagem.
O Programa Calha Norte existe há 35 anos em Roraima. “Estou muito satisfeito e agradeço ao brigadeiro Roberto Dantas pelas informações abordadas na reunião, pois o Calha Norte é de grande importância para região e precisa ser reestruturado e valorizado”, declarou.
CAMPANHAS ELEITORAIS - O deputado federal Edio Lopes salientou que é contra a instituição do FEFC - PL 8703/17 (Fundo Especial para Financiamento de Campanha), estimado em R$ 1,7 bilhão.
“Me posicionei contra a criação do fundo eleitoral. Inclusive, fiz vários pronunciamentos. E quanto ao voto, votei contra o requerimento que deu ao projeto o regime de urgência, sem o qual o projeto não poderia ser votado no prazo para ter vigência para a próxima eleição. Essa votação foi nominal e votei contra. Quanto ao mérito da matéria, usando uma manobra regimental o presidente decretou a votação pelo sistema simbólico o que causou muitos protestos, meus inclusive”, afirmou.



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