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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 13/09/2017 / Testemunha de Lula, FHC diz que em seu governo FAB já tinha preferência por caças suecos



Testemunha de Lula, FHC diz que em seu governo FAB já tinha preferência por caças suecos ...  


Alessandra Modzeleski ...  


Ex-presidente falou à Justiça Federal como testemunha de defesa de Luiz Inácio Lula da Silva em processo que investiga a compra dos caças, realizada em 2013, no governo Dilma Rousseff.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta terça-feira (12) em depoimento à Justiça Federal que, durante o seu governo, a Aeronáutica já tinha escolhido pela compra dos caças suecos. FHC explicou que não concluiu a negociação para não "onerar" o próximo presidente.

Ele prestou depoimento por videoconferência à 10ª Vara da Justiça Federal, em Brasília, como testemunha do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva.

Lula e o filho dele Luiz Cláudio Lula da Silva, além de dois empresários, se tornaram réus após o Ministério Público Federal denunciá-los por tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa na compra dos caças, investigada no âmbito da Operação Zelotes.

A compra dos caças, do modelo Gripen, foi concluída no governo de Dilma Rousseff, em 2013, mas as negociações ocorreram também em governos anteriores.

"No meu período de governo já havia uma demanda da força área que renovássemos a frota. No final de um longo processo, eu me lembro que a Aeronáutica era favorável pelos caças suecos. Como já estávamos nos aproximando do fim do meu mandato, não quis fazer uma compra, que seria paga pelo governo seguinte", disse Fernando Henrique Cardoso durante o depoimento.

Segundo FHC, a Força Aérea optou pelo caça sueco porque poderia haver transferência de tecnologia para o Brasil, e no longo prazo o país poderia produzir as aeronaves.

Na mesma audiência, prestou depoimento o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, que ficou à frente da pasta durante o governo de Dilma.

Cardozo comentou sobre a suposta influência de Lula sobre Dilma na escola dos caças suecos. Segundo ex-ministro, a ex-presidente "nunca cedeu a algum tipo de situação que não fosse estritamente republicana".

"A presidente Dilma tinha uma característica de não permitir opiniões de gerenciamento político, inclusive reagia muito mal quando alguém tentava dizer alguma coisa do ponto de vista político. Razão pela qual em várias vezes diziam que ela não tinha habilidade política", afirmou.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Quadrilha presa usava drone em roubo a casas de luxo da zona leste de SP

Uma quadrilha especializada em furto a residências usava um drone para assaltar casas de alto padrão da zona leste de São Paulo.

Nove pessoas foram presas na segunda-feira (11) pela Polícia Civil sob suspeita de participar do bando, que costumava agir em bairros como Tatuapé e Vila Formosa.
Segundo César Saad, delegado titular da 1ª Divecar (Divisão de Investigações sobre Furtos, Roubos e Receptações de Veículos e Cargas), o grupo estava reunido na casa de um dos assaltantes, na Vila Formosa, para planejar outro furto.
O delegado disse que os assaltantes escolhiam a casa, pesquisavam a rotina dos moradores e colocavam o drone para sobrevoar a região. A intenção era verificar como eles iriam entrar no local e o que poderiam roubar.
A polícia chegou à quadrilha durante uma investigação sobre furtos de veículos nesses bairros. O bando usava esses carros durante as invasões às residências.
Segundo a polícia, na casa onde a quadrilha foi presa foram encontrados diversos objetos furtados –TVs, notebooks, joias e bicicletas, entre outros. "As vítimas reconheceram grande parte como sendo seus pertences", disse o delegado.
Saad afirmou que a quadrilha já foi identificada por participação de sete delitos. Os furtos aconteceram quando os moradores não estavam na casa. A última invasão foi no sábado (9).
"Acreditamos que existem mais vítimas. Também investigamos se eles estão envolvidos em furtos de veículos na região. Três deles já têm passagem pela polícia por roubo e furto", disse.

Arma do Exército é liberada para policiais fora de serviço no país


Por Rogério Pagan, De São Paulo

O comando do Exército autorizou policiais civis e militares do país inteiro a comprarem pistola calibre 9 mm, usada pelas Forças Armadas e considerada uma das armas curtas mais letais do mundo.
A liberação para uso particular atende, segundo o Exército, à solicitação de entidades ligadas às polícias.
A decisão ocorre em meio a uma grave crise de segurança na qual agentes têm sido assassinados por criminosos em momentos de folga. No Rio, mais de cem PMs já foram mortos neste ano.
FOLGA
Lemos diz que a liberação pelo Exército brasileiro, publicada em agosto, agrada aos policiais que se aposentam e precisam entregar o armamento e, ainda, aos agentes da ativa sem autorização para levar a arma para casa.
Agora, todos esses poderão comprar uma pistola 9 mm. Essa arma custa praticamente o mesmo que uma .40 –cerca de R$ 3.700– ou o equivalente ao salário de um terceiro sargento (R$ 3.814,56) no Estado de São Paulo.
A maioria dos assassinatos de policiais ocorre fora de serviço, segundo estudo recente do Instituto Sou da Paz. O levantamento, baseado em boletins de ocorrência, revela que 70% dos policiais mortos na cidade de São Paulo entre 2013 e 2014 estavam de folga.
Outros policiais afetados diretamente pela medida são aqueles que fazem atividades de segurança fora do serviço, os chamados "bicos".
Com essa arma em mãos, o policial poderá, em tese, matar o oponente com um único disparo em área vital.
"Quando vai realizar um disparo, a ideia é que uma só vez seja o suficiente. Com uma 380, com um 38 ou um 32, pode ser que o cara tome o tiro e ainda continue avançando para cima de você. A probabilidade de ele parar no primeiro disparo com uma pistola 9 mm é quase de 100%", afirma o tenente-coronel da reserva da PM.
O oficial, especialista em armamentos, diz que o fato de essa pistola ser mais perfurante em comparação com uma de calibre .40, por exemplo, não significa que a população será colocada em uma situação ampliada de risco.
"Se for usar indevidamente uma arma, pouco importa o calibre. O importante é a habilidade de quem a manuseia", defende Lemos.

PODEROSO

Para o ouvidor da Polícia de São Paulo, Júlio César Fernandes Neves, essa liberação é equivocada e pode provocar mais mortes de pessoas pelos policiais. "Onde se deveria dificultar, estão, na verdade, facilitando. Isso é um estímulo para o aumento da letalidade policial. Porque um policial com uma arma dessas vai se sentir mais poderoso e com mais facilidade para tirar a vida de alguém", afirma.
O ouvidor disse concordar com o uso de armas por policiais nos horários de folga, mas não com o calibre tão potente. "Não precisavam liberar uma arma capaz de matar duas, três pessoas de uma vez só." Para ele, uma alternativa poderia ser inclusive a difusão de armas não letais.
Já o especialista em armas Lincoln Tendler, responsável pela revista "Magnum", diz ver como benéfica a liberação do armamento aos policiais porque a 9 mm é uma pistola de mais fácil manuseio.
"Interfere também na segurança da população porque, quando ele está à paisana, indo para casa, dormir, após o serviço, ele tem como proteger a ele e a terceiros."
Em São Paulo, a arma padrão da PM é a pistola .40, desenvolvida há mais de 20 anos para atender à polícia federal americana, o FBI, e adotada por boa parte das forças policiais de países das Américas.
A polícia dos EUA, no entanto, está abandonando o calibre .40 após registrar caso em que não conseguiu parar imediatamente um atirador mesmo após atingi-lo cinco vezes no peito e uma no abdômen –usou depois um fuzil para matar o agressor.
Após realização de testes, decidiu retomar o uso da 9 mm pela maior eficiência desse calibre na transfixação do alvo. Está adotando, agora, uma munição especial para aumentar poder de impacto (sem perder a perfuração).
A Polícia Federal brasileira também utiliza a 9 mm.
SUPERIORES
Procurada, a Secretaria da Segurança Pública do governo de São Paulo informou que a compra de armas por policiais paulistas é mediada "diretamente pela Polícia Federal" e "a utilização de armas pessoais em serviço, tanto por policiais civis quanto militares e técnico científicos, pode ser feita mediante autorização dos superiores".
"Atualmente, as portarias internas dos comandos das polícias não preveem a utilização de armas 9 mm, por ser uma decisão recente do Exército", afirma a nota.
Pela portaria publicada pelo Exército, os policiais só podem comprar as pistolas da indústria nacional –que se resume a Taurus e Imbel.
"A portaria nº 967 autoriza a aquisição de armas de fogo, de uso restrito, na indústria nacional, uma vez que a mesma já fabrica diversas armas no calibre 9 mm, não possibilitando a importação", diz resposta do Exército à Folha.
Imagem

TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Furacão Irma deixa cinco milhões de imóveis sem energia na Flórida

Mais de 50 pessoas morreram na passagem do Irma por Caribe e EUA. Moradores de diferentes locais da Flórida começam a voltar para casa

Redação

Mais de 50 pessoas morreram na passagem do furacão Irma pelo Caribe e pelos Estados Unidos. No estado americano da Flórida, cinco milhões de imóveis continuam sem energia.
Olhando do alto, fica tudo pequeno. Imagine, então, aos olhos de um gigante. O furacão Irma não tomou conhecimento do que estava no caminho. No arquipélago de Florida Keys, 90% das construções foram danificadas; 25%, destruídas. Alguns moradores puderam retornar nesta terça (12).
Em outras partes da Flórida, muita gente pegou a estrada de volta para casa, mas nem todo mundo pode voltar. Em muitas cidades, a inundação continua. Árvores caídas bloqueiam as ruas e três em cada quatro moradores ficaram sem energia elétrica. Por isso, supermercados não abrem e as pessoas continuam contando com as reservas de água e comida. Também falta gasolina na Flórida. Os aeroportos, como os de Miami e Orlando, estão voltando a funcionar.
O Irma foi rebaixado nesta terça para ciclone pós-tropical. Ainda assim, derrubou árvores e alagou partes da Geórgia e da Carolina do Sul, ao norte da Flórida.
O Irma continua perdendo força, deve se dissipar na noite desta terça e, ao mesmo tempo, permanecer bem vivo nas áreas atingidas. Para tudo voltar ao normal, deve demorar semanas, meses, principalmente no Caribe.
Nesta terça-feira, sob pressão, o presidente da França, Emmanuel Macron, visitou os territórios franceses devastados pelo furacão. Moradores de São Martinho e São Bartolomeu criticaram a demora do governo francês em ajudar. Macron declarou que a reconstrução vai ser rápida.
São Martinho está inabitável, mas só existem dois pequenos aviões para retirar os moradores. Por isso, eles estão saindo devagar. O governo do Reino Unido também vem sendo alvo de críticas pela resposta lenta nas Ilhas Virgens Britânicas.
O rei da Holanda, Williem-Alexander, esteve, nesta terça-feira, na parte holandesa de São Martinho, onde um terço das construções foram destruídas. Em Cuba, também falta luz e água potável.
Oito brasileiros que estavam na Ilha de São Martinho, no Caribe, foram resgatados nesta terça-feira à noite. O avião da FAB transportou também turistas de outras nacionalidades e deve pousar por voltar de 1h30 de quarta-feira (13), em Brasília.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Portões abertos e muito civismo


Na quinta-feira, a população de Brasília se encantou com a gloriosa Esquadrilha da Fumaça, que participou do encerramento do Desfile da Independência. Os pilotos (foto) apresentaram ao público inovações e evoluções emocionantes, numa demonstração impecável. Depois do evento Portões Abertos, no domingo que antecedeu ao Dia da Pátria, a Força Aérea Brasileira teve oportunidade de demonstrar a pujança, apresentando ao vivo e a cores o resultado de tanto treinamento, disciplina e dedicação ao trabalho. É bom ver a nossa bandeira tremulando no grande mastro da Praça dos Três Poderes e, também, na fuselagem dos A-29 Super Tucanos.

PORTAL G-1


Testemunha de Lula, FHC diz que em seu governo FAB já tinha preferência por caças suecos


Por Alessandra Modzeleski, G1, Brasília

Ex-presidente falou à Justiça Federal como testemunha de defesa de Luiz Inácio Lula da Silva em processo que investiga a compra dos caças, realizada em 2013, no governo Dilma Rousseff.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta terça-feira (12) em depoimento à Justiça Federal que, durante o seu governo, a Aeronáutica já tinha escolhido pela compra dos caças suecos. FHC explicou que não concluiu a negociação para não "onerar" o próximo presidente.
Ele prestou depoimento por videoconferência à 10ª Vara da Justiça Federal, em Brasília, como testemunha do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva.
Lula e o filho dele Luiz Cláudio Lula da Silva, além de dois empresários, se tornaram réus após o Ministério Público Federal denunciá-los por tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa na compra dos caças, investigada no âmbito da Operação Zelotes.
A compra dos caças, do modelo Gripen, foi concluída no governo de Dilma Rousseff, em 2013, mas as negociações ocorreram também em governos anteriores.
"No meu período de governo já havia uma demanda da força área que renovássemos a frota. No final de um longo processo, eu me lembro que a Aeronáutica era favorável pelos caças suecos. Como já estávamos nos aproximando do fim do meu mandato, não quis fazer uma compra, que seria paga pelo governo seguinte", disse Fernando Henrique Cardoso durante o depoimento.
Segundo FHC, a Força Aérea optou pelo caça sueco porque poderia haver transferência de tecnologia para o Brasil, e no longo prazo o país poderia produzir as aeronaves.
Na mesma audiência, prestou depoimento o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, que ficou à frente da pasta durante o governo de Dilma.
Cardozo comentou sobre a suposta influência de Lula sobre Dilma na escola dos caças suecos. Segundo ex-ministro, a ex-presidente "nunca cedeu a algum tipo de situação que não fosse estritamente republicana".
"A presidente Dilma tinha uma característica de não permitir opiniões de gerenciamento político, inclusive regia muito mal quando alguém tentava dizer alguma coisa do ponto de vista político. Razão pela qual em várias vezes diziam que ela não tinha habilidade política", afirmou.

PORTAL R7


Furacão Irma: avião da FAB resgata 8 brasileiros ilhados em Saint Martin

Também há seis resgatados de outras nacionalidades

R7 - Internacional

Um grupo de oito brasileiros, um americano, dois venezuelanos e três holandesas foi resgatado da ilha de Saint Martin no início da noite desta terça-feira (12) por um avião da FAB (Força Aérea Brasileira). A informação é do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
Os resgatados estavam isolados em função da passagem do furacão Irma pela região. O avião deverá pousar em Brasília por volta da 1h da manhã desta quarta-feira (13).
Ontem, o governo brasileiro anunciou que resgataria um grupo de cerca de 60 pessoas que se encontravam no Caribe, após a passagem do furacão Irma pela região deixar ao menos 27 mortos em cinco ilhas.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, "três ilhas apresentaram situação de crise com colapso total ou parcial da infraestrutura de transportes, comunicações e abastecimento: São Martinho, Tortola (uma das Ilhas Virgens Britânicas) e Turcas e Caicos (também sob a soberania britânica)".
Os 60 brasileiros estavam assim distribuídos: cerca de 30 em Saint Maarten (lado holandês de São Martinho), 2 em Saint Martin (lado francês), 22 em Tortola e 11 em Turcas e Caicos.

AGÊNCIA BRASIL


Ministério da Defesa normatiza alistamento online para o serviço militar


Por Andreia Verdélio

O Ministério da Defesa normatizou hoje (12) o alistamento online e outras fases do recrutamento para o serviço militar nas Forças Armadas. Os procedimentos são executados por meio do Sistema Eletrônico de Recrutamento Militar e Mobilização (Sermilmob) administrado pelo Comando do Exército.
Segundo a organização militar, o alistamento já era unificado e realizado pelo sistema desde 2003, porém em uma plataforma off line.
O alistamento poderá ser realizado via internet ou presencialmente em uma Junta do Serviço Militar, mediante o preenchimento de formulário eletrônico disponibilizado pelo Sermilmob. Na seleção geral, o jovem poderá indicar a força na qual pretende prestar o serviço militar: Exército, Marinha ou Aeronáutica, mas isso não significa, necessariamente, que a indicação será atendida. O controle e a destinação dos recrutas competem à força para a qual forem distribuídos.
As organizações militares deverão atualizar o Sermilmob com dados referentes aos jovens dispensados ou incorporados ao serviço militar. Nos municípios tributários (considerado contribuinte à convocação para o Serviço Militar Inicial) para mais de uma força armada, a seleção geral será realizada por comissões compostas pelos militares das forças interessadas.
A portaria normativa do Ministério da Defesa foi publicada no Diário Oficial da União.
O alistamento militar deve ser realizado por todo brasileiro, do sexo masculino, no período do primeiro dia útil de janeiro até o último dia útil do mês de junho do ano em que o jovem completar 18 anos. O alistamento é obrigatório e sem ele o jovem não consegue, por exemplo, tirar passaporte ou ingressar no serviço público.
Anualmente, cerca de 1,8 milhão de jovens fazem o alistamento militar e aproximadamente 100 mil são incorporados às Forças Armadas.

JORNAL DE BRASÍLIA


Acusadas de encomendar morte de oficial do Exército são condenadas a 22 anos de prisão


Após dois dias de sessão no Tribunal do Júri de São Sebastião, chegou ao fim o julgamento das irmãs Cristiana Maria Pereira Osório Cerqueira e Cláudia Maria Pereira Osório, acusadas de encomendar a morte do tenente-coronel do Exército Sérgio Murillo de Almeida Cerqueira Filho, morto em maio de 2015. Elas foram condenadas a 22 anos de prisão, cada uma, por homicídio duplamente qualificado por torpeza e utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima.
O juiz-presidente da sessão explicou que, por se tratar de crime hediondo, é incabível a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos ou a suspensão condicional da pena. Durante a sessão de julgamento, em votação secreta, o júri popular votou a favor da denúncia do Ministério Público para condenar as acusadas. Ao dosar a pena, o juiz lembrou que Sérgio Murillo possuía filha adolescente em comum com a acusada Cristiana.
Entenda o caso
O crime aconteceu entre 22h do dia 15 de maio de 2015 e 0h10 do dia seguinte, no Núcleo Rural Aguilhada, Zona Rural de São Sebastião/DF. Segundo a denúncia, Cristiana e Cláudia planejaram a morte do militar, contrataram quatro pessoas para a execução e forneceram a arma do crime, supostamente porque Cristiana não aceitava o fim do relacionamento e pretendia receber pensão integral e outros benefícios advindos do óbito da vítima, sendo que sua irmã Cláudia também teria ajudado em razão de benefícios econômicos que acabaria recebendo.
Em setembro de 2016, o processo foi desmembrado em relação a outros quatro réus, executores do crime. Eles foram julgados e condenados em fevereiro de 2017, em ação que tramitou, também, na Vara do Tribunal do Júri de São Sebastião.

PORTAL DEFESANET


AFA sedia abertura do Curso de Comandos de Força Aérea 2017

Processo seletivo foi dividido em teste de aptidão física e de conhecimentos práticos

O processo seletivo do Curso de Comandos de Força Aérea (CCFA 2017) teve início no último dia 28 de agosto na Academia da Força Aérea (AFA), localizada em Pirassununga (SP). Contando com a presença de 37 candidatos, foram realizados testes de aptidão física e de conhecimentos práticos.
O teste de aptidão física foi composto por flexão de braços na barra fixa, abdominal, flexão e extensão de braços, subida na corda vertical, corrida de 8 km, marcha a pé de 16 Km, natação, nado submerso e flutuação. Já os testes de conhecimentos práticos avaliaram o desempenho dos candidatos em patrulhas, nós e amarrações, orientação, armamento, comunicações, primeiros socorros, explosivos e demolições.
O Comandante da AFA, Brigadeiro do Ar Mário Augusto Baccarin, realizou a abertura do curso e do ciclo de palestras da fase de nivelamento aos 25 militares aprovados no processo seletivo inicial.
O CCFA, que tem por objetivo capacitar o militar para o desempenho das atividades de operações especiais, terá a duração de 13 semanas e percorrerá os mais variados ambientes operacionais do País: selva, mar, montanha, pantanal, área urbana e rural, entre outros.
Os futuros comandos estarão aptos a comporem os Destacamentos Operacionais do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR), visando o cumprimento das ações de Força Aérea previstas na missão do Esquadrão, como busca e salvamento.
  
JORNAL A CRÍTICA (MS)


Projeto Rondon: Ministério da Defesa assina acordos de cooperação com governo e 11 prefeituras


Por Paulo Yafusso

Campo Grande (MS) – O Ministério da Defesa assina nesta terça-feira (12.9) acordo de cooperação com o Governo do Estado e 11 municípios para a realização do Projeto Rondon. Denominada de Operação Pantanal, as ações serão desenvolvidas no período de 6 a 22 de julho de 2018 em Bandeirantes, Bodoquena, Corumbá, Corguinho, Dois Irmãos do Buriti, Jaraguari, Ladário, Miranda, Rio Negro, Rochedo e Terenos. A cerimônia será às 14h30, no auditório da Governadoria.
De acordo com a Coordenação Geral do Projeto Rondon, a Operação a ser realizada em Mato Grosso homenageia o Pantanal, considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta e que, “em função de sua importância e diversidade ecológica é considerado pela Unesco como Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera”. Em Mato Grosso do Sul, o Projeto conta também com o apoio do 20º Regimento de Cavalaria Blindado, sediado em Campo Grande.
Durante a realização do Projeto Rondon, cada município contemplado receberá por 12 dias duas instituições com 10 integrantes cada, sendo dois professores e oito alunos. As equipes trabalharão com oficinas em várias áreas do conhecimento, como cultura, direitos humanos e justiça, educação e saúde, comunicação, tecnologia e produção, meio ambiente e trabalho.
Participam da iniciativa 21 instituições de ensino superior (IES) de diversos estados do país. Além dos professores, integram os grupos 210 estudantes que nesse período de férias nas universidades estarão, de forma voluntária, realizando ações que contribuem para o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida das comunidades carentes. O edital de seleção das universidades interessadas em participar do Projeto Rondon já foi publica. Confira o edital no endereço http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=3&pagina=31&data=04/09/2017
O Projeto Rondon é uma ação governamental que, em parceria com as instituições de ensino superior, tem como objetivo, junto os gestores municipais e lideranças comunitárias, contribuir com o desenvolvimento local sustentável e na construção e promoção da cidadania.
O Ministério da Defesa coordena a iniciativa, que tem ainda a participação dos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do Desenvolvimento Agrário; da Educação; do Esporte; da Integração Nacional; do Meio Ambiente e da Saúde, além da Secretaria de Governo da Presidência da República.
As Forças Armadas garantem a logística e a segurança necessárias às Operações, por intermédio das unidades militares, que servem de apoio e base para os estudantes e professores.

PORTAL EL PAÍS


Envio de tropas brasileiras à África Central seria boa notícia para o Brasil e o mundo

Usar problemas domésticos como justificativa para reduzir atuação internacional do Brasil é equívoco

Por Oliver Stuenkel

A ordem global atual caracteriza-se por um vácuo de poder sem precedentes, situação descrita como “mundo G-zero” e “sem líderes” por Ian Bremmer, presidente do grupo Eurasia, consultoria de risco político. Com os Estados Unidos cada vez menos capazes ou dispostos a assumir liderança e prover bens públicos globais, a urgência de que outros fortaleçam sua atuação é imensa para que a comunidade internacional possa lidar com os chamados "desafios sem fronteiras"— como migração, instabilidade financeira e governança da internet. Na área de mudanças climáticas, por exemplo, a União Europeia e a China estabeleceram a chamada “aliança verde” em resposta à retirada dos EUA do Acordo de Paris.
Nesse contexto, a possibilidade de o governo brasileiro enviar tropas para participar da MINUSCA, missão de paz da ONU na República Centro-Africana, é uma excelente notícia, tanto para o interesse nacional brasileiro quanto para a ordem internacional. O Ministério da Defesa considera o envio, em 2018, de aproximadamente 800 soldados, o equivalente a um batalhão de infantaria, ao país onde um quinto da população está internamente deslocado por causa da guerra civil. A situação na República Centro-Africana está pior do que a do Haiti, onde capacetes azuis brasileiros atuaram ao longo dos últimos anos. Mesmo assim, há semelhanças com a ilha caribenha, dando às tropas brasileiras — que têm preparo acima da média na ONU — uma vantagem comparativa, e condições de ajudar a estabilizar a situação. Os ganhos para as Forças Armadas brasileiras seriam significativos, ao manter militares na ativa, ao aperfeiçoar conhecimento em logística e ao reforçar sua projeção de poder (capacidade de um exército de projetar força distante do seu próprio território). Os soldados brasileiros voltariam ao Brasil com uma experiência internacional relevante e mais habilidades de comunicação intercultural. Em função da complexidade da situação na República Centro-Africana, a Força Aérea Brasileira teria aeronaves (inclusive o Super Tucano e helicópteros Black Hawk) atuando em áreas de conflito pela primeira vez desde a 2.ª Guerra Mundial. Dito de outra maneira, sofisticaria e tornaria mais versátil o hard power brasileiro — nada trivial em um cenário global altamente imprevisível.
Além disso, o envio de tropas teria um baixo impacto no orçamento, pois se trataria apenas de uma realocação do número de soldados que saiu do Haiti e não de um aumento na participação brasileira em missões de paz. Outro ponto muitas vezes ignorado é que a ONU repassa ao governo brasileiro uma quantia considerável por sua atuação em uma missão de paz, reduzindo, assim, o custo ao contribuinte nacional. É verdade que seria necessária a abertura de uma embaixada brasileira em Bangui, mas as implicações financeiras seriam modestas.
Críticos poderiam questionar: já que o Brasil atravessa um momento de crise política e econômica, por que não deixar as potências estabelecidas cuidarem dos assuntos internacionais mais complexos? Tal indagação é perigosa por duas razões. Em primeiro lugar, durante as últimas décadas, os países ricos se mostraram incapazes de resolver sozinhos os principais problemas internacionais. Abdicar das responsabilidades, em tempos como estes, para deixar o futuro da ordem global nas mãos de um pequeno grupo de atores carente de legitimidade e, muitas vezes, também de conhecimento adequado, seria altamente imprudente. Os dramáticos fracassos no enfrentamento de questões como as mudanças climáticas, a volatilidade financeira e as violações de direitos humanos ao longo das últimas décadas são claros indicadores de que novos atores — como Brasil, China e Índia — precisam contribuir para a busca de soluções significativas. Pior ainda: estabelece uma narrativa centrada no Ocidente, segundo a qual só países ricos têm obrigação ou legitimidade para dar respostas às questões internacionais complexas.
Em segundo lugar, uma política externa assertiva não é incompatível com a priorização de problemas domésticos. Muito pelo contrário: é uma ferramenta essencial para enfrentar esses desafios. Por exemplo, levar adiante negociações comerciais com a União Europeia (que beneficiam a economia brasileira), fortalecer relações com a China (para aumentar investimentos em infraestrutura) e promover a integração regional (para combater tráfico de armas e de pessoas, assim como fortalecer a segurança nas fronteiras) são questões diretamente ligadas a interesses nacionais que afetam a vida diária da população brasileira. Relacionadas de forma mais indireta, porém não menos importante para os interesses nacionais, estão questões como a promoção da paz no Oriente Médio (com impacto direto no terrorismo global) e as negociações acerca da cibersegurança (para evitar ataques contra o sistema eleitoral). Mesmo quando interesses brasileiros não são diretamente afetados — como no caso da crise na República Centro-Africana —, uma atuação ativa do Brasil fortaleceria a legitimidade do país para influenciar debates sobre o futuro da África, tema prioritário devido à crescente crise migratória.
Não devemos, é claro, ignorar os riscos e os custos de o Brasil participar de mais uma missão de paz. Como foi o caso no Haiti, é possível antecipar a chegada de migrantes da República Centro-Africana às cidades brasileiras. Enquanto o Haiti enfrenta elevado grau de violência em função da pobreza e da desigualdade, a República Centro-Africana — um dos dez países mais pobres do mundo — vive uma complexa e sangrenta guerra civil sectária entre o governo do presidente Faustin Touadéra, milícias cristãs chamadas Anti-Balaka e uma coalizão das milícias muçulmanas Séleka, envolvendo estupros em massa e, segundo a ONU, o risco de um genocídio. Não por acaso é uma das maiores missões da ONU, com quase treze mil soldados e um orçamento de quase um bilhão de dólares.
Mesmo assim, a presença brasileira no país não só aumenta a chance de reduzir o sofrimento da população local, mas também enviaria um sinal inequívoco à comunidade internacional de que o Brasil mantém seu compromisso de trabalhar para um mundo mais estável, do qual dependemos para prosperar economicamente — mesmo no meio da pior crise política em décadas. A participação brasileira em uma eventual missão de paz na África, neste momento, merece, portanto, aprovação parlamentar e apoio da população. Afinal, cumpre lembrar que, internacionalmente, é de pouca relevância um país que se destaca no palco global em tempos de bonança, mas sai de cena em momentos de dificuldades domésticas.

OUTRAS MÍDIAS


Portal Defesa e Segurança


EXÉRCITO autoriza adiantamento de recursos para aquisição de C23+ SHERPA

O Exército Brasileiro (EB) autorizou o adiantamento de pagamento dos recursos financeiros relativos à doação de 04 (quatro) aeronaves de asa fixa modelo C23+ SHERPA, à aquisição de 02 (dois) pacotes de assistência e pagamento de taxas associadas, por meio do programa Foreign Military Sales (FMS). A decisão foi publicada no Boletim do Exército do dia 30 de agosto. Segundo o EB, a transação corresponde a US$ 41.062.
As aeronaves fazem parte do o projeto de implantação da aeronave de asa fixa na Força Terrestre até 2019. O objetivo é que as aeronaves americanas estejam em operação no Brasil até 2021. Ainda de acordo com o EB, os C23+ SHERPA terão vida útil de 15 anos.
Fonte: Indústria de Defesa & Segurança



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