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Frota de aviação geral cresce na região Centro-Oeste



Frota de aviação geral cresce na região Centro-Oeste ...  


Falta de capilaridade da infraestrutura de transportes ajuda a explicar aquisição de novas aeronaves na região ...  


São Paulo, setembro de 2017 - Dados do mais recente Anuário Brasileiro de Aviação Civil revelam aumento na frota de aeronaves da aviação geral na região Centro-Oeste. Com pouco mais de 3560 unidades, na contramão das exportações, cancelamentos de matrícula, vendas e liquidações, a região incorporou 59 novas aeronaves no período de 2016, sendo 39 apenas no estado de Goiás. O Centro-Oeste é a segunda maior região do país em quantidade de aeronaves, atrás do Sudeste (6260 aeronaves) e à frente do Sul (2460 aeronaves). 

Para Cássio Polli, diretor da Aerie Aviação Executiva, empresa brasileira especializada na compra, venda, importação e exportação de aeronaves executivas, a falta de capilaridade da infraestrutura de transportes do país impõe desafios que a aviação civil segue endereçando.  “No Brasil, aeronaves para transporte privado permanecem como alternativa tanto para o alcance de regiões remotas quanto para ganho de mobilidade nos grandes centros. ”, afirma Polli.
Ainda de acordo com o levantamento, a aviação agrícola registrou queda de 2% no Centro-Oeste em 2016, passando de 428 para 419 aeronaves destinadas a esse fim. Apesar da ligeira redução, a região segue concentrando o maior número de aeronaves para suporte às atividades no campo – 36% da frota brasileira da categoria encontra-se no local. Na avaliação do especialista, as demandas goiana e mato-grossense apresentam oportunidades para comercialização de aeronaves denominadas “utilitários aéreos”. “São aviões com características especificas para operação em pistas curtas e não preparadas, como as de terra, grama ou cascalho, dimensionadas para carregar passageiros e/ou muito peso (1500 a 1800 kg de carga). Esse tipo de aeronave atende bem a demanda do produtor rural, mesmo em dias quentes ou lugares mais altos. ”, explica Cássio Polli.
Nova Zelândia atenta à demanda por utilitários
Mundialmente reconhecida pela forte atuação no setor de agronegócios e com mais de 60 anos na produção de aeronaves civis a Nova Zelândia tem no modelo P-750 XSTOL, fabricado pela Pacific Aerospace, sua maior aposta para o mercado local. O utilitário é adotado internacionalmente em missões especiais na China, Rússia, Estados Unidos e Austrália, entre outros. Na Papua Nova Guiné, cuja topografia e condições de voo são similares às encontradas em áreas do Centro-Oeste, a aeronave é carregada com suprimentos entregues a vilarejos em regiões remotas e montanhosas.
O P-750 XSTOL transporta oito passageiros ou carrega aproximadamente 1800 kg de carga, decola e pousa em 220 metros, no peso máximo de decolagem. A aeronave é comercializada no país desde o segundo semestre de 2016 pela Aérie Aviação Executiva, e tem preço médio final para o mercado brasileiro estimado em US$ 2,4 milhões.
Sobre a Aerie Aviação Executiva
A Aerie Aviação Executiva é uma empresa especializada na compra, venda, importação e exportação de aeronaves executivas, novas e usadas. Sediada no Aeroporto de Jundiaí (SP), a empresa pioneira na importação de aeronaves seminovas e usadas via Tradings e Bancos soma mais de uma centena de aeronaves, entre turboélices, jatos e helicópteros negociados nos últimos 13 anos. Oferece assessoria completa, desde a escolha até a entrega ou transferência de título por meio de equipe técnica própria e escritório nos EUA em associação com a Fortune Jet Group, através da qual nos últimos anos também tem realizado várias exportações.


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