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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 27/07/2017 / Como funciona o maior órgão de investigação de acidentes aéreos do mundo



Como funciona o maior órgão de investigação de acidentes aéreos do mundo ...  


Ao longo de seus 50 anos de existência, o NTSB (National Transportation Safety Board) já investigou mais de 132 mil desastres ...  


Ernesto Klotzel ...  


Em 1967, o Congresso dos Estados Unidos resolveu consolidar todas as agências responsáveis pelo transporte humano e de bens dentro de seu novo Departamento de Transportes, estabelecendo o NTSB como uma agência independente. Ao criar o NTSB, o Congresso pretendia que uma única organização, com uma missão bem definida, poderia proporcionar – com maior eficiência - um nível maior de segurança ao sistema de transportes do país, do que agências individuais de diferentes modais operando separadamente. Desde então, o NTSB – para a surpresa de muitos – também investiga acidentes que fogem do âmbito da aviação, como ocorrências em rodovias, ferrovias, em cursos d’água, mares e dutos para a condução de água, óleo e outros produtos gasosos ou líquidos.

Em 1966, o Congresso ampliou os encargos do NTSB, com a assistência às famílias das vítimas de acidentes aéreos, mais tarde estendida a outros modais de transporte. Em 1974, os parlamentares norte-americanos reestabeleceram o NTSB como uma entidade totalmente separada do Departamento dos Transportes, embora destituída de autoridade para regular, financiar ou se envolver diretamente na operação de qualquer modal de transporte. Cabe ao órgão investigar e fazer recomendações de caráter puramente objetivo.

Em agosto de 2003, o Conselho inaugurou o Campus NTSB de Virginia da Universidade George Washington que, em 2006, passou a se chamar Centro de Treinamento NTSB para melhor definir sua importante missão de reciclagem e formação de seus futuros quadros de colaboradores.

Prontidão 24 horas
Desde sua implementação, o NTSB já investigou mais de 132.000 acidentes aéreos e milhares de acidentes de transporte terrestre. De prontidão nas 24 horas dos 365 dias de cada ano, os investigadores do NTSB viajam para todos os pontos do território dos EUA e do restante do mundo concentrando-se em acidentes relevantes, produzindo relatórios confiáveis e recomendações de segurança, tendo um objetivo principal: garantir que a natureza do acidente em questão jamais se repita. Até o momento, o NTSB emitiu mais de 13.000 recomendações de segurança a mais de 2.500 destinatários.

Como o NTSB não tem autoridade formal para regulamentar a indústria do transporte, sua eficiência depende exclusivamente de sua reputação na condução de investigações completas, precisas e independentes, elaborando recomendações oportunas e altamente confiáveis em benefício da segurança de voo.

Investigação: arte e ciência
A investigação de acidentes pode ser considerada uma combinação da arte com a ciência. Testes de materiais em laboratório, modos de falha, análises de amostras etc. são processos científicos que fornecem dados úteis. Mas quais itens devem ser testados? Pode-se querer testar tudo, mas mesmo se fosse possível transportar o avião inteiro para o laboratório, não se descobriria muito mais sobre “o que” aconteceu com ele quando confrontado com o “porquê” dos motivos que causaram o acidente.

O laboratório pode, por exemplo, descobrir que uma peça falhou por fadiga mas... Por quê? É necessário um trabalho de detetive para determinar se ela foi mal projetada, não teve manutenção adequada ou “abusada” para formar uma pequena fissura inicial que não observada ou pior, não atendida, embora detectada.

São agregadas inúmeras explicações plausíveis a estas poucas opções: o projeto ou fabricação da peça são questionáveis devido à deficiência da mão de obra, ou organização no fabricante? Ou existe um problema local de manutenção devido à iluminação, equipamento inadequado ou prazos de entrega? Existe uma cultura de indiferença com relação a manutenção de padrões e de qualidade no fabricante? Tais respostas não são encontradas em laboratório. Entrevistas, muitas fotos e atenção aos detalhes são apenas o começo.

‘Go team’, a linha de frente
O coração das investigações do NTSB é seu “go team”, equipe que responde a um acidente, dirigindo-se imediatamente ao local da ocorrência, mobilizando o amplo espectro de competências técnicas necessárias para resolver os complexos problemas geralmente associados aos acidentes aéreos.

O “go team” pode ser composto por três, quatro ou mais de uma dúzia de especialistas da sede do NTSB em Washington, que são escalados em regime de rotação para a mais rápida reação à ocorrência em questão. O comando de campo de um “go team” é o Investigador Responsável (IIC), profissional sênior com muitos anos de experiência no NTSB e na indústria. Cada investigador é um especialista responsável por uma parte claramente definida dentro da sequência do programa. Quando se trata de acidentes aeronáuticos, estas especialidades e respectivas responsabilidades são:

OPERAÇÕES: Histórico do voo acidentado e trabalho dos tripulantes anterior ao acidente abrangendo um período julgado de relevância com a investigação.

ESTRUTURAS: Documentação sobre os destroços da estrutura e cenas do acidente, incluindo o cálculo dos ângulos de impacto para ajudar na determinação da trajetória pré-impacto e atitude da aeronave.

GRUPOS PROPULSORES: Exame dos motores (eventualmente, hélices) e respectivos acessórios.

SISTEMAS: Estudo dos componentes hidráulico, elétrico, pneumático e sistemas associados, juntamente com instrumentos e elementos do sistema de controles de voo.

CONTROLE DO TRÁFEGO AÉREO: Reconstituição dos serviços de tráfego aéreo prestados à aeronave, inclusive dados do radar do Controle de Tráfego Aéreo e transcrição das radiocomunicações controlador-piloto.

CONDIÇÕES DO TEMPO: Compilação de todas as informações meteorológicas pertinentes ao acidente.

DESEMPENHO HUMANO: Estudo do desempenho da tripulação e de todos os fatores anteriores ao acidente que possam estar envolvidos em um eventual erro humano, como fadiga, medicação, álcool, drogas, histórico médico, treinamento, carga de trabalho, projeto de equipamentos e ambiente de trabalho.

FATORES DE SOBREVIVÊNCIA: Documentação sobre forças de impacto e ferimentos, evacuação, planejamento comunitário para enfrentar emergências e todos os esforços para o resgate de passageiros.

Sob o comando do Investigador Responsável, cada um dos investigadores do NTSB lidera o que é chamado “grupo de trabalho” em uma das áreas de sua especialidade. Cada qual é, na realidade, um subcomitê da equipe geral de investigação. Estes grupos, por sua vez, recebem a colaboração de órgãos representativos como a FAA, da companhia aérea envolvida, dos sindicatos de pilotos e dos tripulantes de cabine, dos fabricantes dos motores e células, e outros do gênero.

Muitas vezes estes grupos agregados são formados no próprio local do acidente para análises adicionais – análises de desempenho, registros de manutenção e testemunhas oculares são um bom exemplo. As equipes especialistas em gravadores de dados e de voz se reúnem na sede do NTSB.

Uma vez ao dia, ao menos, durante a fase das investigações de campo, um dos cinco membros do Conselho que acompanha o time transmite à mídia informações mais recentes oriundas de seus trabalhos. Um profissional de relações públicas também mantém contato com a mídia. Somente são divulgadas informações factuais, não se tolerando especulações.

Em acidentes de maior vulto, especialistas em assistência em desastres nos transportes acompanham a equipe para cumprir as responsabilidades do Conselho segundo a Lei de Assistência à Família em Casos de Desastres Aeronáuticos, votada em 1966.

Recomendações de segurança
Os grupos individuais de trabalho permanecem no local do acidente, o quanto julgarem necessário: de alguns dias a algumas semanas. Alguns se deslocam, como os especialistas em propulsão, que podem acompanhar a desmontagem completa de um motor no fabricante ou instalação de manutenção, os de sistemas na fábrica de instrumentos, os de operações na base de treinamento da companhia aérea envolvida – todos bons exemplos. Recomendações de segurança podem ser emitidas a qualquer momento ao longo do período de investigações.

O NTSB investiga anualmente cerca de 2000 acidentes e incidentes aeronáuticos, e 500 acidentes com outros modais de transporte –ferroviários, rodoviários, marítimos e relativos a transporte de produtos em dutos. Conta para tanto com um quadro permanente em torno de 400 funcionários.

A parte mais importante das atribuições do NTSB são suas “recomendações de segurança”. As áreas que mostram deficiências neste quesito precisam ser atendidas no menor prazo possível, muitas vezes envolvendo anúncios antes que a investigação completa tenha sido concluída.

Um exemplo típico foi o acidente com o voo 800 da TWA tão logo concluído que uma explosão no tanque central de combustível foi a causa da desintegração em voo do 747. O NTSB emitiu uma recomendação urgente de segurança e três outras em 1996, quatro anos antes do encerramento de sua investigação. Esta, apontava para a necessidade de eliminação dos vapores combustível-ar em tanques de combustível dos aviões. Recomendações adicionais foram emitidas em 1997 com relação à detecção de explosivos e mais seis em 1998, no sentido de se melhorar os sistemas indicadores do volume de combustível em seus tanques.

Quando o NTSB, finalmente em 2000, publicou seu relatório final sobre o TWA 800, quatro recomendações adicionais de segurança foram emitidas, agora com relação aos sistemas de fios e cabos elétricos das aeronaves.

Audiência pública
O NTSB pode instituir uma audiência pública em casos de acidentes de grande perfil. Sua finalidade é a de coletar depoimentos juramentados de testemunhas arroladas sobre determinados aspectos detectados ao longo das investigações e ainda para permitir que o público acompanhe o progresso das investigações. Estas audiências são geralmente realizadas cerca de seis meses após sua ocorrência ou postergadas no caso de investigações mais complexas.

Quando chega a hora da conclusão final das investigações, participam de sua elaboração apenas membros do Conselho, embora todos os órgãos presentes ao longo processo sejam convidados a encaminhar suas opiniões e conclusões para serem juntadas à documentação geral.

Uma vez adotado em reunião pelo NTSB, é elaborada uma síntese das conclusões colocada no website do Conselho sob o item “Publications”, enquanto o processo completo fica disponível no mesmo site, após algumas semanas.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Aliados de Temer querem que reforma da Previdência fique para 2019


Daniel Carvalho E Angela Boldrini De Brasília

Partidos aliados do presidente Michel Temer defendem que ele abandone a ideia de votar a reforma da Previdência e que a proposta só seja retomada em 2019, ou seja, no próximo governo.
Apesar de não ser consenso, a ideia ecoa em partidos que somam 173 dos 513 deputados. A Folha ouviu membros de PSDB (46 deputados), PR (38), PSD (37), DEM (29) e PRB (23). Representantes do PP (47) dizem não ter segurança de que o governo conseguirá aprovar a proposta.
Eles levam em conta a proximidade das eleições de 2018 e a previsão de que o governo só conseguiria aprovar uma reforma mínima, desfigurando ainda mais a proposta original e dificultando uma mudança mais robusta.
"Não é hora. Falei isso para o presidente numa conversa, há um mês. Disse "esqueça esse assunto de Previdência", afirmou o líder do PSD, Marcos Montes (MG).
Em contato com suas bases eleitorais durante o recesso parlamentar, deputados dizem reservadamente ter sido mais pressionados por descontentes com a nova Previdência do que por aqueles insatisfeitos com o governo e as denúncias de corrupção.
Eles fazem a conta de que o tema só se tornaria uma prioridade depois que o plenário tirasse do caminho a denúncia contra Temer e a reforma política. Com isso, a votação ficaria muito próxima da campanha eleitoral.
"Obviamente só daria para votar isso agora no segundo semestre, ano que vem nem pensar", afirma Marcus Pestana (PSDB-MG). Ele, que votou pela reforma na comissão especial e é um dos tucanos que defendem Temer, diz que seria importante votá-la agora, mas que é preciso "tranquilidade política".
Até quem quer que a reforma seja mantida afirma que deve ser difícil. "É importante darmos o primeiro passo, ainda que não seja completo", disse Carlos Melles (DEM-MG). "Mas não me surpreenderia se ficasse para 2019."
Os que defendem que a agenda da reforma seja mantida afirmam que seria possível votar uma versão mais flexível da nova Previdência.
"Já não tínhamos os 308 votos. Se for necessário [desidratar a reforma], é pouca coisa para conseguir a aprovação", disse o deputado Carlos Marun (PMDB-MS).
Até o agravamento da crise política, o governo contabilizava 260 votos dos 308 necessários para aprovar o texto na Câmara dos Deputados.
O texto da comissão já representa cerca de 70% da proposta original do governo.
O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), é a favor da votação neste ano "o que for possível". "A chance de vitória do governo é grande? Não. Mas acho irresponsabilidade com o país não tratarmos disso", disse.
Líder de uma bancada de 62 deputados, o deputado Baleia Rossi (PMDB-SP), defendeu que Câmara e Senado discutam juntos qual texto tem condições de ser aprovado.
"Não adianta a gente aprovar e, depois, o Senado engavetar. Fica muito ruim.".
No entanto, há quem diga que, se for para alterar a proposta, é melhor esquecê-la. "Ou vota o texto que foi aprovado na comissão ou não se vota nada neste mandato", disse Cleber Verde (PRB-MA), líder da sigla na Casa.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse à Folha que é preciso votar a reforma da Previdência e negou que o que a Casa irá votar seja uma minirreforma.
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PORTAL UOL


Piloto que sobreviveu a queda de avião não podia pilotar e já havia se acidentado


Eduardo Carneiro

O piloto de 72 anos de um avião monomotor experimental que caiu na última segunda-feira (24) durante tentativa de aterrissagem na pista do aeroclube de Pará de Minas, região central de Minas Gerais, não poderia estar voando.
O UOL confirmou junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) que a habilitação do militar reformado André Barbosa Silva estava suspensa desde 2010, quando ele sofreu um acidente com a mesma aeronave em Divinópolis, também em Minas.
Segundo a ANAC, os pilotos têm a licença para voar suspensa automaticamente por 180 dias após acidentes. O militar reformado chegou a dar início à época aos procedimentos para renovar a habilitação (entrega de documentos, exame, dentre outros), mas não os concluiu e está impedido de pilotar.
A exemplo da queda de 2010, quando fez pouso forçado numa propriedade rural e sofreu apenas ferimentos leves, André Barbosa Silva escapou com vida do acidente desta segunda-feira em Pará de Minas.
Único ocupante da aeronave, o militar reformado sofreu uma fratura exposta na perna direita e uma fratura fechada na esquerda. Ele foi encontrado pelos bombeiros consciente, reclamando de dores nas pernas, e sem mais escoriações visíveis, e está se recuperando no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Pará de Minas.
Divulgação/Corpo de Bombeiros de Pará de Minas
André Barbosa Silva indicou durante o seu resgate que uma possível pane num dos motores o levou a perder o controle e não conseguir fazer o pouso com sucesso - o avião bateu de raspão num poste de energia e atingiu o telhado de uma casa antes de cair na cabeceira da pista.
Em contato com o UOL, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) afirmou que uma equipe do Seripa III (Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) partiu na manhã desta terça-feira do Rio de Janeiro para o local do acidente e iniciará a investigação.
Segundo o órgão, os membros da equipe farão o procedimento padrão conhecido como ações iniciais: eles fotografam o local, ouvem testemunhas, colhem determinadas peças da aeronave de acordo com a dinâmica do acidente, dentre outras atividades, com o intuito de prevenir que acidentes com a mesma característica voltem a ocorrer.

PORTAL G-1


Um ano após queda de caça no mar do RJ, Marinha confirma morte de piloto

Até então, o piloto era considerado, publicamente, como desaparecido pela Marinha. Acidente foi no dia 26 de julho de 2016 em Saquarema.

Por Paulo Henrique Cardoso, G1, Região Dos Lagos

A Marinha confirmou a morte do Capitão de Corveta Igor Simões Bastos em um comunicado na manhã desta quarta-feira (26), dia em que a queda do caça no mar de Saquarema, na Região dos Lagos do Rio, completa um ano. Até então, o piloto era considerado, publicamente, como desaparecido.
Segundo a Marinha, após o encerramento das buscas, em outubro, foi realizada cerimônia religiosa na Capela do Complexo Aeronaval de São Pedro da Aldeia, com a presença da tripulação e da família. Os parentes deixaram a casa na Vila dos Oficiais, em São Pedro, e voltaram para o Nordeste. Eles recebem pensão por morte em serviço.
O Inquérito Policial Militar (IPM), instaurado em 27 de julho, foi arquivado pelo Ministério público Militar e a Comissão de Investigação de Acidentes Aeronáuticos (ComInvAAer), estabelecida no dia 26 de julho, ainda busca identificar os fatores que contribuíram para o acidente, para prevenir novas ocorrências.
Na manhã desta quarta-feira, o G1 ouviu com exclusividade o especialista Alexandre Galante, ex-militar e consultor em defesa e acidentes aéreos. Ele reforçou a hipótese de que o caça tenha se desintegrado no mar, e os pedaços tenham sido cobertos pela areia do mar. As buscas foram encerradas em outubro de 2016.
"A possibilidade da desintegração é a mais provável. Também existe a possibilidade de que a aeronave ou a maior parte dela tenha caído em alguma fenda ou ter sido coberta pela areia no fundo. E o piloto da outra aeronave envolvida no acidente não viu a ejeção nem a abertura do paraquedas", acredita o especialista, sobre a batida durante o treinamento de ataque a porta-aviões.
Em relação às dificuldades nas buscas ao caça, que tiveram, inclusive, a participação de navios sonda e equipamentos de ponta da Marinha, o consultor acrescenta que as características do próprio avião tenham dificultado as busca da fuselagem. Dois pneus do trem de pouso do caça foram encontrados, de acordo com a Marinha.
"O A-4 Skyhawk é um avião compacto, e a possibilidade da desintegração com choque na água, aumentou mais a dificuldade de encontrá-lo, no caso da fuselagem se separar das asas e da causa. O A-4 tem um recurso de manutenção em que a metade de trás do avião se destaca para ter acesso ao motor. Com o choque na água, essa parte pode ter se soltado e partido o avião em dois. Ele tinha comprimento de 12,2 metros e envergadura de 8,4 metros, enquanto o F-14 Tomcat, do filme Top Gun, tem 19 metros de comprimento e 19,5 metros de envergadura. As sondas usadas eram modernas e de alta resolução, tinham capacidade de encontrar o avião", informou.
O acidente
A queda aconteceu durante um treinamento padrão de ataque a alvos de superfície a 44 km da costa. As buscas pela aeronave e pelo Capitão de Corveta duraram 88 dias.

Os caças da Marinha do Brasil participavam do treinamento. Durante o voo de afastamento do navio, que era o alvo no exercício, houve a colisão entre as aeronaves e a queda de uma delas no mar.
O piloto que conseguiu retornar para a base de São Pedro da Aldeia não viu se se o colega ejetou antes da queda da aeronave. O caça não tinha GPS (Sistema de Posicionamento Global), apenas dois equipamentos de localização pessoal do piloto, que não tiveram o sinal detectado, de acordo com a Marinha.
Segundo a Força Aérea, o Capitão de Corveta Igor Simões Bastos era instrutor e tinha experiência com missões de ataques a alvos de superfície, a mesma do treinamento praticado durante o acidente. Cada piloto militar passa por uma formação específica durante 3 anos para pilotar caças. O último ano da formação é feito com a Força Aérea dos Estados Unidos.

Jungmann: inteligência será a base do plano para combater crimes no RJ


Gerson Camarotti

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou ao Blog que a estratégia de inteligência é a base do plano de combate à criminalidade no Rio de Janeiro.
Segundo Jungmann, haverá o chamato "fator surpresa" nas ações integradas das Forças Armadas, Força Nacional de Segurança e polícias.
Leia abaixo a íntegra da entrevista com o ministro:
Blog – O que que vai ser feito para o Rio de Janeiro (enfrentar a crise de segurança pública)?

Jungmann - O que vai ser feito para o Rio de Janeiro é golpear a criminalidade para ampliar a sensação, o sentimento real de segurança dos cariocas. Isso será feito de uma forma permanente porém descontínua. Serão ações sucessivas integradas, puxadas pela inteligência policial e que contará com o apoio da Força Nacional de Segurança e também das Forças Armadas, num apoio a essas ações da polícia. Isso vai ser feito de maneira planejada e deve estar se iniciando nos próximos dias.
Blog - O que já foi feito muito, foi colocar reforço de homens das Forças Armadas e da Força de Segurança Nacional. O que muda agora?

Jungmann - O que muda é exatamente o fator surpresa. O que muda é que em lugar de ter uma atuação meramente ostensiva, que quando as Forças Armadas ou a polícia sai, o crime, que tirou férias, volta! Agora nós vamos, através da inteligência da informação e de atuar integradamente e de uma forma permanente, enfatizo isso, nós queremos atingir o comando do crime, queremos alcançar os seus arsenais, queremos inclusive barrar o caminho da droga. Só assim é que nós vamos reduzir o peso da criminalidade e, que hoje o carioca sente, e que evidentemente tem uma preocupação do Rio de Janeiro e de todos nós.
Blog – Até quando vai durar esta ação?

Jungmann - Essa ação vai até o último dia do governo Michel Temer. Portanto, também aí, ela é inovadora. Porque ela não será uma ação pontual. Ela será uma sequência de ações devidamente orquestradas entre polícia militar, polícia civil, com a Força Nacional de Segurança, com o Exército, com Marinha, com Aeronáutica, enfim, com todas as forças que dispõe o governo federal e também o governo estadual, que é decisivo nisso, porque tem as melhores informações, de forma que a gente possa, repito mais uma vez, golpear o crime organizado. E isso não se faz apenas com policiamento ostensivo. Isso se faz com inteligência, com integração, com planejamento. E é isso que esse plano vai demonstrar muito em breve, que nós estamos fazendo.

Tesouro Nacional admite que pode adiar reajuste de servidores em 2018

Proposta vem em momento em que o governo enfrenta dificuldade para fechar suas contas devido à queda na arrecadação. Segundo a GloboNews, reajuste, previsto para janeiro, pode começar em julho.

Por Alexandro Martello, G1, Brasília

A secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, admitiu nesta quarta-feira (26) que o governo pode adiar o reajuste dos servidores públicos que já foi acordado para o ano de 2018.
Vescovi informou que se discute o adiamento "em alguns meses", mas não informou quantos. Segundo o jornalista Valdo Cruz, da GloboNews, o governo estuda adiar por seis meses a entrada em vigor do reajuste, de janeiro para julho de 2018.
Se adotada, a medida pode fazer os gastos com o reajuste caírem de cerca de R$ 22 bilhões para R$ 11 bilhões no ano que vem.
A proposta vem em um momento em que o governo enfrenta dificuldades para fechar suas contas. A arrecadação está abaixo da esperada, reflexo da crise econômica, e os gastos do governo estão crescendo.
Com o orçamento apertado, o governo já anunciou corte de despesas, aumento dos tributos sobre combustíveis (suspenso pela Justiça) e vem enfrentando dificuldades para manter o funcionamento de alguns serviços.
O objetivo da equipe econômica com a possibilidade de adiar o reajuste dos servidores públicos é diminuir os gastos com a folha de pagamentos.
A secretária do Tesouro Nacional explicou que está se referindo ao reajuste aprovado no último ano, que foi escalonado em quatro anos. A etapa desse ano já foi concedida para os servidores públicos, mas a do próximo ano pode ser atrasada.
"O que pode se discutir, está se discutindo, é a postergação de um reajuste aprovado em lei. Uma prorrogação em alguns meses, em algum período", disse a secretária do Tesouro.
PDV e jornada reduzida
Nesta semana, o governo informou que deve editar uma medida provisória para criar um programa de demissão voluntária (PDV) para os servidores públicos do Poder Executivo. A adesão começará neste ano, mas o desligamento será feito somente a partir de 2018.
Além disso, informou o Planejamento, está sendo preparada uma proposta de implementação da jornada de trabalho reduzida. Ela vai permitir que, ao invés de 8 horas diárias e 40 horas semanais, os servidores possam optar por:
trabalhar 6 horas diárias e 30 semanais;
trabalhar 4 horas diárias e 20 semanais;
Os gastos da União com o pagamento de servidores aumentaram nos últimos três anos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).
Em 2014, por exemplo, o governo gastou R$ 222,37 bilhões (3,8% do PIB) com pagamento do funcionalismo. O valor passou para R$ 238,49 bilhões em 2015 (o equivalente a 4% do PIB) e para R$ 257,87 bilhões em 2016, o equivalente a 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB).
Desde o início da crise, o governo vem reduzindo a autorização de concursos. Entretanto, as restrições orçamentárias não impediram o presidente Michel Temer de sancionar a lei que reajusta o salário de oito categorias do serviço público.
Ao todo, 68.149 pessoas serão beneficiadas pelo aumento, entre servidores da ativa, aposentados e pensionistas. O texto original previa um impacto em 2017 de R$ 3,7 bilhões e de R$ 10,91 bilhões até 2019.

PORTAL DEFESANET


SJC - 250 anos e o Bandeirante 003 restaurado volta para a Praça

São José dos Campos comemora 250 anos com recuperação de avião da Embraer

Júlio Ottoboni Especial Defesanet

Um dos pontos altos das festividades dos 250 anos de São José dos Campos, que ocorrem nesta quinta-feira (27), será a reinauguração do novo espaço que abrigará o avião Bandeirante, um marco na história da cidade. O protótipo 003 do primeiro modelo da aeronave que possibilitou a criação da Empresa Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER) retornará totalmente restaurado ao Parque Santos Dumont, situado no centro novo da cidade, numa grande cerimônia no local.
Essa foi a maior intervenção que esse avião já sofreu desde que foi doado para o município em 1981, pelo fundador da ex-estatal, Ozires Silva. O aparelho, considerado um ícone da aviação brasileira, serviu por mais de uma década ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE até ser levado para o Parque Santos Dumont, onde ficou durante 36 anos em exposição pública.
Neste período ocorreram pequenas ações para preservar o aparelho, que foi totalmente abandonado nos últimos 4 anos. A última manutenção na pintura ocorreu em 2011, mas no próprio local onde ele se encontrava. Essa foi a primeira vez que o Bandeirante deixou as instalações do parque e retornou para um hangar.
Em fevereiro, o DefesaNet mostrou as péssimas condições do protótipo e a partir da reportagem e postagens em redes sociais, um grupo de ex-empregados da EMBRAER resolveu pedir autorização à prefeitura para o restauro completo do Bandeirante 003.
Foram 89 dias e a atuação de 63 voluntários, sendo que 22 são alunos dos cursos de aeronáutica do Centro de Educação Profissional Hélio Augusto (CEPHAS), entidade ligada a Fundação Hélio Augusto de Souza (FUNDHAS), órgão da prefeitura local.
O avião foi içado e colocado em um caminhão para ser levado ao hangar do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), antigo Centro Técnico da Aeronaútica (CTA), onde nasceram o projeto do Bandeirante e a própria Embraer. Desde o dia 29 de abril o processo de desmontagem das partes, recuperação do interior, como bancos e painel, além de se ter feito todo o trabalho de restauro na fuselagem e pintura, que retomou as cores originais do projeto, inclusive nos tons corretos, demoraram 89 dias.
Um fato curioso, o restauro do Bandeirante foi feito no mesmo hangar de sua construção há 4 décadas, lugar que a linha de montagem da Embraer também teve início. O aparelho que voltou ao parque no dia 21 para acertos, como sua fixação em uma nova plataforma de concreto e instalação da placa comemorativa.
Uma novidade aguarda os visitantes, a partir de agora o avião contará com um sistema especial de iluminação interna e externa que funcionará diariamente das 18h30 às 22h30. Segundo a prefeitura, administradora do parque, essa é uma maneira de destacar o avião na paisagem e de ressaltar a importância deste aparelho na aviação brasileira.

Ministro da Defesa passa a integrar Conselho de Ministros da CAMEX


Foi criado nesta terça-feira (25), o Grupo de Trabalho de Defesa (GT Defesa) para discutir o ingresso do Ministério da Defesa na Câmara de Comércio Exterior (Camex), da Presidência da República. O GT Defesa irá discutir as contribuições da Pasta para o segmento.

A CAMEX também deu anuência para a inclusão do ministro da Defesa no Conselho de Ministros do órgão. A medida é importante para estimular a exportação de produtos de defesa, considerada fundamental para equilibrar a balança comercial, geração de emprego e renda no País.

“A participação do Ministério da Defesa na Camex é muito importante, primeiro, para as exportações da indústria de defesa do Brasil e, segundo, para que possamos participar das políticas que dizem respeito à questão da regulação, do crédito e da catalogação, além de informações sobre a balança comercial", explicou o ministro da Defesa, Raul Jungmann, após o encontro.

O secretário de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, Flávio Basilio, acredita que a criação de um grupo específico para tratar temas de Defesa dentro da Camex deverá estimular a indústria nacional. “Existem várias formas de a defesa contribuir para as exportações brasileiras, mas, para isso, precisamos de instrumentos de financiamentos, de garantias, além de uma politica comercial mais focada. Essa inserção da Defesa na Camex altera esse cenário e permite que instrumentos de Estado e mais robustos possam ser desenvolvidos”, afirmou.

A Camex tem por objetivo a formulação, a adoção, a implementação e a coordenação de políticas e de atividades relativas ao comércio exterior de bens e serviços, com vistas a promover o comércio exterior, os investimentos e a competitividade internacional do País.

Atualmente, integram a Câmara o ministro da Casa Civil da Presidência da República, a quem cabe a presidência do Conselho; os ministros das Relações Exteriores; da Fazenda; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; da Indústria, Comércio Exterior e Serviços; do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; e o secretário-executivo da Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República.

Indústria de Defesa

Apesar de o Brasil ter uma Base Industrial que representa 3,7% do Produto Interno Bruto (PIB) e que tem alto índice de exportação, o Ministério da Defesa, até o momento, não integra a Câmara de Comércio Exterior, não participando, assim, do processo decisório relacionado a exportação, importação e de financiamentos e garantias para essa exportação.

A inserção da Defesa na Camex beneficiará, não só as exportações da indústria de defesa, mas as exportações de produtos nacionais como um todo, principalmente em mecanismos compensatórios comuns em transações de exportação/importação e transferência de tecnologia.

Também estão sendo discutidas questões relacionadas a base de dados. Deverá ser elaborada uma base de dados que integre a nomenclatura comum do Mercosul, o que possibilitará que as indústrias brasileiras de defesa sejam fornecedoras para vários países que utilizam esse sistema.

PORTAL TERRA


Empresa israelense Gilat fornecerá tecnologia para satélite geoestacionário brasileiro


A companhia israelense Gilat Satellite Networks anunciou nesta quarta-feira acordo com a Telebras no valor de 11,4 milhões de dólares para oferecer serviços de comunicação e tecnologia para o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) do Brasil.
O SGDC está em órbita desde 4 de maio e, segundo o governo federal, possibilita "acesso à conexão em banda larga a todos os locais do país", além de usos para inteligência militar e governamental.
O projeto do SGDC, que é fruto de uma parceria do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) com o Ministério da Defesa, recebeu, até maio, 2,7 bilhões de reais em investimentos, segundo informações do governo federal.

PORTAL R3 (SP)


VÍDEO: Caças Gripen NG da Força Aérea Brasileira ficarão na Base de Goiás


Com a recente reestruturação logística da Força Aérea Brasileira, o Brasil passou a contar com 15 Alas, que são organizações militares voltadas para a área operacional. Nesse contexto, a antiga Base Aérea de Anápolis, no Goiás, se tornou a Ala 2 da Aeronáutica em janeiro deste ano.
Futuramente os caças GRIPEN NG, que substituirão os atuais modelos F5, utilizados pela Força Aérea Brasileira, terão como base principal a Ala 2.
Assita o vídeo: www.youtube.com/watch
OUTRAS MÍDIAS


BAND NEWS FM RIO


Secretário de Segurança do Rio garante que Forças Armadas não atuarão dentro de comunidades

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Roberto Sá disse que a intenção é aumentar as fiscalizações em rodovias
Por Ana Lícia Soares
O secretário de Segurança do Rio de Janeiro afirmou que os ministérios da Justiça e da Defesa devem enviar dinheiro e homens de instituições federais ao estado "em breve". 
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Roberto Sá disse que a intenção é aumentar as fiscalizações em rodovias e garantir um impacto visual, já que com mais homens nas ruas fica mais fácil combater ao crime organizado.
Ao apresentador José Luiz Datena, o secretário da Segurança do Rio confirmou que os soldados das Forças Armadas deverão chegar com a proposta de reforçar o patrulhamento e não ficar em favelas. A intenção, segundo Roberto Sá, é evitar o confronto em comunidades:
A avaliação de Sá contraria a informação divulgada pelo ministro da Defesa Raul Jungman de que o efetivo enviado pela União poderia fazer operações em comunidades do Rio. Roberto Sá ressaltou que a preocupação da pasta é com a chegada de armas e drogas pelas estradas.
O secretário da Segurança do Rio pede a ajuda da população para combater o crime organizado: Roberto Sá garante que está trabalhando para evitar esse tipo de situação e cobrou uma legislação mais dura. Parte dá verba enviada pela União será usada para pagar as horas extras dos policiais militares.

BLOG AEREO AGORA


Como acontece um acidente de avião?

Felipe Duque
Dias atrás, me surgiu uma dúvida: quais são as causas que mais contribuem para um acidente na aviação? Desde então estou buscando respostas que se adequem. De ante mão te aviso que nenhum acidente é igual ao outro. É impossível determinar quando será o próximo acidente, mas se conhecermos alguns fatores que contribuem, talvez possamos evita-los.
Tráfego Aéreo
Desde que a aviação comercial iniciou, seu crescimento exponencial pode ser observado em qualquer gráfico. Lógico, estamos falando de um meio de transporte estaticamente seguro, rápido, e por muitas vezes confortável. Fora os mimos, né? Tudo isso teve uma ruptura em 2001, após o ataque ao World Trade Center. Passageiros tinham medo de viajar, muitas empresas quebraram devido as dívidas e aqui foi a ruptura do antigo testamento da aviação para o novo. Entenda, o 11 de setembro foi o estopim para que muitas medidas de segurança em aeroportos e aeronaves fossem adotadas.
Agora, fato essencial é.. O crescimento do tráfego aéreo aumenta, mesmo que indiretamente, a exposição ao risco. Logo, mais aeronaves voando, mais riscos de acidentes certo? Errado bizonho. Na realidade, uma série de medidas foram adotadas, como novos modelos de espaços aéreo, procedimentos de voo e até mesmo equipamentos mais modernos fizeram com que (por exemplo) o primeiro semestre de 2017 fosse o mais seguro para aviação comercial no mundo, segundo dados da FlightGlobal.
Além disso, o número de acidentes não é proporcional o número de fatalidades. Cada vez mais eles se distanciam porque medidas de segurança foram implementadas, e lógico, barreiras foram construídas.
Quando um acidente acontece?
Entre os momentos de táxi e aproximação final, a chance de um acidente ocorrer varia muito. Entenda, a chance de um avião sofrer um acidente em cruzeiro, é imensamente menor a de uma aeronave em aproximação final ou pousando. Na realidade, quase metade de todos os acidentes ocorrem em fases finais de aproximação e pouso. Por esse motivo também são devastadores, e detêm a maior taxa de fatalidades se comparado com os outros.
Agora entenda.. Uma aeronave também está suscetível a deixar o solo com uma falha não detectada (ou evidente), e por conta disso, as falhas podem se tornam evidentes durante a subida. Por conta disso, a maioria dos acidentes ocorrem durante a partida (decolagem e subida) ou na chegada (aproximação e pouso). Tudo dependerá da configuração infeliz de uma série de fatores vulneráveis.
De todos os acidentes, a maioria esmagadora é ligada infelizmente a tripulação técnica. Por isso, pilotos devem se preparar, treinar e ruminar check lists, manuais e simuladores. Em segundo motivo, está a aeronave, que sempre deve estar com seus check e manutenção em dia. Somente estes três fatores (tripulação – aeronave – manutenção) compõem 77% dos motivos e são completamente previsíveis e preveníveis. Outros fatores não dependem (diretamente) de nós pilotos, tais como meteorologia, aeródromo, controle de tráfego aéreo e miscelâneas em geral. Apenas o alinhamento de barreiras de segurança fará com que o voo se torne cada vez mais seguro.
As medidas de segurança aeroportuária também tem cumprido seu papel de vigilância da melhor maneira possível. De 1983 a 2015 o número de atos terroristas relacionados a aviação, como sequestro e bombardeio vem caindo, com exceção é claro do 11 de setembro.
Felizmente muitas medidas tem sido implementadas e este número tem caído cada vez mais, mesmo com crescimento do tráfego.
Então como posso evitar?
Na realidade é quase impossível reduzir a zero as chances de um acidente ocorrer. Isso porque custaria muito caro para empresa, e indiretamente seriam criadas novas variáveis para um acidente. Mas algumas simples atitudes como não negligenciar a manutenção de sua aeronave, reportar defeitos no projeto ou mesmo falhas na manutenção são importantes.
Muitas vezes, a meteorologia nos pega de surpresa sim, mas procure conhecer os seus limites e o do equipamento que está voando. Mas vale levar uma bela chamada do seu empregador por não pousar no seu destino, fazendo-o se atrasar para seus compromissos, do que pagar com a vida.
Não se sujeite também a negligência da sua empresa, seja linha aérea ou mesmo táxi aéreo. É duro, mas sua vida vale mais que um emprego, mesmo que seja o do seus sonhos. Reporte negligências do controlador de tráfego aéreo. Aviação se torna mais segura quando todos fazem sua parte.

CORREIO 24 HORAS (BA)


Força Aérea Brasileira abre 288 vagas para sargento da Aeronáutica

As provas do exame devem ser realizadas em 29 de outubro
A Força Aérea Brasileira (FAB) está com 288 vagas para a segunda turma do Curso de Formação de Sargentos da Aeronáutica (CFS) do ano de 2018. As provas poderão ser realizadas em Salvador.
Com duração de aproximadamente dois anos, o CFS é ministrado sob regime de internato militar, na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá - SP, e abrange instruções nos Campos Geral, Militar e Técnico-Especializado.
As vagas direcionadas aos candidatos com nível médio completo estão distribuídas nas especialidades de: Aeronavegantes - BCO Comunicações (14), BFT Foto Inteligência (9); Não Aeronavegantes - BEI Eletricidade e Instrumentos (18), BMT Meteorologia (10), BSP Suprimento (14), SAI Informações Aeronáuticas (10), SCF Cartografia (6), SDE Desenho, (5) BEP Estrutura e Pintura (8), SEM Eletromecânica (12), SML Metalurgia (6), SBO Bombeiro (18), BCT Controle de Tráfego Aéreo (128); e SGS Guarda e Segurança (30).
Os formados no CFS serão distribuídos e classificados nas Organizações Militares do COMAER para exercerem atividades em todo o território nacional, conforme as necessidades da Administração.
O candidato deve realizar a inscrição no site até o dia o dia 14 de agosto de 2017, às 15h. A taxa custa R$ 60.
Em três etapas, a classificação ocorrerá por: prova escrita composta por questões sobre língua portuguesa e inglesa, matemática, e física; concentração intermediária constituída por inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, e teste de avaliação do condicionamento físico; e concentração final que consiste na validação documental por meio da análise e conferência da documentação prevista para a matrícula no curso.
Serão aplicadas provas escritas nos municípios de Belém - PA, Recife - PE, Fortaleza - CE, Salvador - BA, Rio de Janeiro - RJ, Belo Horizonte - MG, São Paulo - SP, São José dos Campos - SP, Campo Grande - MS, Canoas - RS, Santa Maria - RS, Curitiba - PR, Brasília - DF, Manaus - AM, e Porto Velho - RO.
Vale lembrar que, a validade deste Exame de Admissão do CFS terá o prazo de oito dias, a contar da data posterior à realização da Concentração Final.

OLHAR DIRETO (MT)


Depois de Sinop e Cuiabá, Esquadrilha da Fumaça se apresenta em Rondonópolis no sábado

Da Redação - Isabela Mercuri
Depois de arrastar 70 mil pessoas em Cuiabá e Sinop, a Esquadrilha da Fumaça faz apresentação em Rondonópolis (219km da capital) no próximo sábado (29), no Aeroporto Maestro Marinho Franco, à partir das 15h30.
O show tem cerca de 50 minutos de duração. Serão ao todo sete aeronaves da Força Aérea Brasileira A-29 Super Tucano, fabricadas pela Embraer, fazendo vôos invertidos e acrobacias como a “Lancevaque”, com giros em posições verticalizadas, bem como o “Chumboide”, que tem como base um voo mais horizontal.

A população vai assistir à apresentação do pátio do aeroporto, e logo após o show será possível conhecer os aviões. De acordo com a assessoria da Prefeitura, a expectativa é que o evento atraia mais de dez mil pessoas, que foi a marca atingida em 2011, última passagem da Esquadrilha pela cidade.
A visita da Esquadrilha a Mato Grosso faz parte de uma turnê que inclui o Centro Oeste, o Norte do Brasil e a Colômbia. A "Esquadrilha da Fumaça" surgiu há 65 anos, na Escola de Aeronáutica, no Rio de Janeiro, com os instrutores de voo treinando acrobacias aéreas a bordo dos aviões T-6 Texan em seus momentos de folga.

DIÁRIO DO GRANDE ABC (SP)


Morando pede acesso de contrato entre União e Saab

Humberto Domiciano
Em audiência realizada ontem, o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), solicitou ao ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS-PE), acesso ao contrato firmado entre o governo brasileiro e a Saab para produção de caças e instalação de fábrica no município.
O chefe do Executivo destacou que, nos próximos dias, será feita reunião com uma comissão de compras do ministério para conhecer os detalhes do acordo.
“Queremos saber o que foi de fato pactuado entre as partes. O próprio ministro Jungmann mostrou interesse em ter transparência no assunto e determinou que as informações sejam disponibilizadas para a comissão. Assim, saberemos se de fato a instalação da fábrica está prevista para ocorrer no município”, detalhou o prefeito, que afirmou que os dados do acordo não são públicos por se tratarem de temas da defesa nacional.
Caso não esteja prevista a instalação da sede em São Bernardo, Morando acredita ser possível reverter o quadro. “Se não tiver (a sinalização) abriremos nova discussão para saber o que poderá ser feito na cidade. Pelo que vimos, a montagem dos caças será em Gavião Peixoto (Interior de São Paulo), mas algumas peças devem ser feitas em São Bernardo. Temos todo o interesse em ter a indústria no município”, prosseguiu o tucano.
Segundo o Diário apurou, existe o temor do Paço de que não exista obrigação contratual para que a Saab se estabeleça no município e que as discussões sobre a fábrica teriam ganho contornos meramente políticos, principalmente no governo anterior, do ex-prefeito Luiz Marinho (PT).
Recentemente, Orlando Morando teve encontro com o diretor da Saab, Bengt Janér, para discutir a possível vinda da empresa sueca. Após a conversa, no entanto, o executivo não confirmou o empreendimento. No ano passado, cogitou-se a possibilidade de início da produção de peças para as aeronaves em Mauá.
Uma das apostas do governo municipal é o pacote de incentivos fiscais, a ser lançado em 2018, que pode favorecer os planos da empresa, que pode ser contemplada com a redução do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).
Os aviões-caça Gripen NG substituirão a frota de 36 aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira) entre os anos de 2019 e 2024.
O projeto, estimado em US$ 5,4 bilhões, faz parte de um acordo bilateral entre a Saab e o governo brasileiro para a compra de caças. O contrato também é contemplado por acordo de cooperação industrial, que inclui transferências de tecnologia à indústria brasileira pelos próximos dez anos.
A Saab foi procurada, mas não respondeu até o fechamento desta edição.

DIÁRIO DE NOTÍCIAS (PORTUGAL)


OGMA envia peças para montar segunda aeronave militar KC-390 no Brasil

Empresa de Alverca é responsável pelo fabrico da fuselagem central das aeronaves que já estão a ser produzidas em série.
Manuel Carlos Freire
A OGMA iniciou o envio para o Brasil dos componentes destinados ao segundo KC-390 a ser montado de série e um dos 28 destinados à Força Aérea Brasileira, informou a empresa esta quarta-feira.
Estas aeronaves de transporte militar, em cuja conceção Portugal participa desde o início e como principal parceiro do fabricante brasileiro Embraer, são apontadas como as grandes sucessoras dos lendários Hércules C-130 a nível mundial.
Portugal é precisamente um dos países que vai adquirir aqueles aparelhos, inicialmente cinco e com opção de compra de mais um, para substituir a sua frota de C-130 e respetivas missões, com destaque para as do transporte e lançamento de tropas e carga, busca e salvamento ou evacuações aeromédicas - a que se juntam as do combate a incêndios e reabastecimento em voo.
Na OGMA são produzidos os 10 painéis que compõem a fuselagem central do KC-390, bem como os lemes de profundidade, as carenagens do trem de aterragem e os painéis que formam o seu revestimento, precisou a OGMA, lembrando que os componentes destinados ao primeiro dos aparelhos produzidos em série foram enviados há pouco mais de meio ano para a fábrica da Embraer em Gavião Peixoto.
"A entrega do segundo kit de componentes para a produção em série do KC-390 espelha a competência técnica e humana da OGMA no domínio das aeroestruturas e sublinha o papel que vem desempenhando desde o arranque do projeto para que o KC-390 seja um marco incontornável no panorama aeronáutico internacional", afirmou Ana Isabel Fernandes, chefe da área de operações da empresa de Alverca.
O protótipo do KC-390, em cujo consórcio participam também a Argentina e a República Checa, foi apresentado em 2014 e o seu primeiro voo ocorreu em fevereiro de 2015.
O programa foi afetado por restrições financeiras decorrentes da crise no Brasil, provocando atrasos de vários meses na sua produção, mas manteve-se e Portugal foi o primeiro país fora do Brasil a receber a aeronave (junho de 2016).
Note-se que a OGMA é uma empresa em que o Estado detém 35% do capital e a Embraer 65%, desde a sua privatização - decidida pelo então ministro da Defesa Paulo Portas - em 2005.
Atualmente com mais de 1700 trabalhadores, a OGMA registou um volume de negócios de 195,4 milhões de euros no ano passado, segundo dados da empresa.

REVISTA AERO MAGAZINE (SP)


Como funciona o maior órgão de investigação de acidentes aéreos do mundo

Ao longo de seus 50 anos de existência o NTSB já investigou mais 132 mil desastres
Por Ernesto Klotzel
Em 1967, o Congresso dos Estados Unidos resolveu consolidar todas as agências responsáveis pelo transporte humano e de bens dentro de seu novo Departamento de Transportes, estabelecendo o NTSB como uma agência independente. Ao criar o NTSB, o Congresso pretendia que uma única organização, com uma missão bem definida, poderia proporcionar – com maior eficiência - um nível maior de segurança ao sistema de transportes do país, do que agências individuais de diferentes modais operando separadamente. Desde então, o NTSB – para a surpresa de muitos – também investiga acidentes que fogem do âmbito da aviação, como ocorrências em rodovias, ferrovias, em cursos d’água, mares e dutos para a condução de água, óleo e outros produtos gasosos ou líquidos. 
Em 1966, o Congresso ampliou os encargos do NTSB, com a assistência às famílias das vítimas de acidentes aéreos, mais tarde estendida a outros modais de transporte. Em 1974, os parlamentares norte-americanos reestabeleceram o NTSB como uma entidade totalmente separada do Departamento dos Transportes, embora destituída de autoridade para regular, financiar ou se envolver diretamente na operação de qualquer modal de transporte. Cabe ao órgão investigar e fazer recomendações de caráter puramente objetivo.
Em agosto de 2003, o Conselho inaugurou o Campus NTSB de Virginia da Universidade George Washington que, em 2006, passou a se chamar Centro de Treinamento NTSB para melhor definir sua importante missão de reciclagem e formação de seus futuros quadros de colaboradores.
Prontidão 24 horas
Desde sua implementação, o NTSB já investigou mais de 132.000 acidentes aéreos e milhares de acidentes de transporte terrestre. De prontidão nas 24 horas dos 365 dias de cada ano, os investigadores do NTSB viajam para todos os pontos do território dos EUA e do restante do mundo concentrando-se em acidentes relevantes, produzindo relatórios confiáveis e recomendações de segurança, tendo um objetivo principal: garantir que a natureza do acidente em questão jamais se repita. Até o momento, o NTSB emitiu mais de 13.000 recomendações de segurança a mais de 2.500 destinatários.
Como o NTSB não tem autoridade formal para regulamentar a indústria do transporte, sua eficiência depende exclusivamente de sua reputação na condução de investigações completas, precisas e independentes, elaborando recomendações oportunas e altamente confiáveis em benefício da segurança de voo.
Investigação: arte e ciência
A investigação de acidentes pode ser considerada uma combinação da arte com a ciência. Testes de materiais em laboratório, modos de falha, análises de amostras etc. são processos científicos que fornecem dados úteis. Mas quais itens devem ser testados? Pode-se querer testar tudo, mas mesmo se fosse possível transportar o avião inteiro para o laboratório, não se descobriria muito mais sobre “o que” aconteceu com ele quando confrontado com o “porquê” dos motivos que causaram o acidente.
O laboratório pode, por exemplo, descobrir que uma peça falhou por fadiga mas... Por quê? É necessário um trabalho de detetive para determinar se ela foi mal projetada, não teve manutenção adequada ou “abusada” para formar uma pequena fissura inicial que não observada ou pior, não atendida, embora detectada.
São agregadas inúmeras explicações plausíveis a estas poucas opções: o projeto ou fabricação da peça são questionáveis devido à deficiência da mão de obra, ou organização no fabricante? Ou existe um problema local de manutenção devido à iluminação, equipamento inadequado ou prazos de entrega? Existe uma cultura de indiferença com relação a manutenção de padrões e de qualidade no fabricante? Tais respostas não são encontradas em laboratório. Entrevistas, muitas fotos e atenção aos detalhes são apenas o começo.
‘Go team’, a linha de frente
O coração das investigações do NTSB é seu “go team”, equipe que responde a um acidente, dirigindo-se imediatamente ao local da ocorrência, mobilizando o amplo espectro de competências técnicas necessárias para resolver os complexos problemas geralmente associados aos acidentes aéreos.
O “go team” pode ser composto por três, quatro ou mais de uma dúzia de especialistas da sede do NTSB em Washington, que são escalados em regime de rotação para a mais rápida reação à ocorrência em questão. O comando de campo de um “go team” é o Investigador Responsável (IIC), profissional sênior com muitos anos de experiência no NTSB e na indústria. Cada investigador é um especialista responsável por uma parte claramente definida dentro da sequência do programa. Quando se trata de acidentes aeronáuticos, estas especialidades e respectivas responsabilidades são:
OPERAÇÕES: Histórico do voo acidentado e trabalho dos tripulantes anterior ao acidente abrangendo um período julgado de relevância com a investigação.
ESTRUTURAS: Documentação sobre os destroços da estrutura e cenas do acidente, incluindo o cálculo dos ângulos de impacto para ajudar na determinação da trajetória pré-impacto e atitude da aeronave.
GRUPOS PROPULSORES: Exame dos motores (eventualmente, hélices) e respectivos acessórios.
SISTEMAS: Estudo dos componentes hidráulico, elétrico, pneumático e sistemas associados, juntamente com instrumentos e elementos do sistema de controles de voo.
CONTROLE DO TRÁFEGO AÉREO: Reconstituição dos serviços de tráfego aéreo prestados à aeronave, inclusive dados do radar do Controle de Tráfego Aéreo e transcrição das radiocomunicações controlador-piloto.
CONDIÇÕES DO TEMPO: Compilação de todas as informações meteorológicas pertinentes ao acidente.
DESEMPENHO HUMANO: Estudo do desempenho da tripulação e de todos os fatores anteriores ao acidente que possam estar envolvidos em um eventual erro humano, como fadiga, medicação, álcool, drogas, histórico médico, treinamento, carga de trabalho, projeto de equipamentos e ambiente de trabalho.
FATORES DE SOBREVIVÊNCIA: Documentação sobre forças de impacto e ferimentos, evacuação, planejamento comunitário para enfrentar emergências e todos os esforços para o resgate de passageiros.
Sob o comando do Investigador Responsável, cada um dos investigadores do NTSB lidera o que é chamado “grupo de trabalho” em uma das áreas de sua especialidade. Cada qual é, na realidade, um subcomitê da equipe geral de investigação. Estes grupos, por sua vez, recebem a colaboração de órgãos representativos como a FAA, da companhia aérea envolvida, dos sindicatos de pilotos e dos tripulantes de cabine, dos fabricantes dos motores e células, e outros do gênero.
Muitas vezes estes grupos agregados são formados no próprio local do acidente para análises adicionais – análises de desempenho, registros de manutenção e testemunhas oculares são um bom exemplo. As equipes especialistas em gravadores de dados e de voz se reúnem na sede do NTSB.
Uma vez ao dia, ao menos, durante a fase das investigações de campo, um dos cinco membros do Conselho que acompanha o time transmite à mídia informações mais recentes oriundas de seus trabalhos. Um profissional de relações públicas também mantém contato com a mídia. Somente são divulgadas informações factuais, não se tolerando especulações.
Em acidentes de maior vulto, especialistas em assistência em desastres nos transportes acompanham a equipe para cumprir as responsabilidades do Conselho segundo a Lei de Assistência à Família em Casos de Desastres Aeronáuticos, votada em 1966.
Recomendações de segurança
Os grupos individuais de trabalho permanecem no local do acidente, o quanto julgarem necessário: de alguns dias a algumas semanas. Alguns se deslocam, como os especialistas em propulsão, que podem acompanhar a desmontagem completa de um motor no fabricante ou instalação de manutenção, os de sistemas na fábrica de instrumentos, os de operações na base de treinamento da companhia aérea envolvida – todos bons exemplos. Recomendações de segurança podem ser emitidas a qualquer momento ao longo do período de investigações.
O NTSB investiga anualmente cerca de 2000 acidentes e incidentes aeronáuticos, e 500 acidentes com outros modais de transporte –ferroviários, rodoviários, marítimos e relativos a transporte de produtos em dutos. Conta para tanto com um quadro permanente em torno de 400 funcionários.
A parte mais importante das atribuições do NTSB são suas “recomendações de segurança”. As áreas que mostram deficiências neste quesito precisam ser atendidas no menor prazo possível, muitas vezes envolvendo anúncios antes que a investigação completa tenha sido concluída.
Um exemplo típico foi o acidente com o voo 800 da TWA tão logo concluído que uma explosão no tanque central de combustível foi a causa da desintegração em voo do 747. O NTSB emitiu uma recomendação urgente de segurança e três outras em 1996, quatro anos antes do encerramento de sua investigação. Esta, apontava para a necessidade de eliminação dos vapores combustível-ar em tanques de combustível dos aviões. Recomendações adicionais foram emitidas em 1997 com relação à detecção de explosivos e mais seis em 1998, no sentido de se melhorar os sistemas indicadores do volume de combustível em seus tanques.
Quando o NTSB, finalmente em 2000, publicou seu relatório final sobre o TWA 800, quatro recomendações adicionais de segurança foram emitidas, agora com relação aos sistemas de fios e cabos elétricos das aeronaves.
Audiência pública
O NTSB pode instituir uma audiência pública em casos de acidentes de grande perfil. Sua finalidade é a de coletar depoimentos juramentados de testemunhas arroladas sobre determinados aspectos detectados ao longo das investigações e ainda para permitir que o público acompanhe o progresso das investigações. Estas audiências são geralmente realizadas cerca de seis meses após sua ocorrência ou postergadas no caso de investigações mais complexas.
Quando chega a hora da conclusão final das investigações, participam de sua elaboração apenas membros do Conselho, embora todos os órgãos presentes ao longo processo sejam convidados a encaminhar suas opiniões e conclusões para serem juntadas à documentação geral.
Uma vez adotado em reunião pelo NTSB, é elaborada uma síntese das conclusões colocada no website do Conselho sob o item “Publications”, enquanto o processo completo fica disponível no mesmo site, após algumas semanas.

FOLHA MT


FAB realiza palestra sobre Esquadrilha da Fumaça para estudantes de Barra do Garças; veja vídeo:

Adriana Xavier
A equipe da Esquadrilha da Fumaça realizou na manhã de quarta-feira (26/7) uma palestra na Câmara Municipal de Barra do Garças destinada para estudantes falando sobre a esquadrilha e a vida do militar na Força Aérea Brasileira (FAB).
O capitão Glauber atendeu a reportagem do site Araguaia Notícia e da Tv Band onde falou um pouco sobre os 65 anos de história da Esquadrilha da Fumaça e sobre como os jovens podem ingressar na carreira da Aeronáutica. A presença da Esquadrilha da Fumaça novamente em Barra do Garças é fruto de um pedido do prefeito Roberto Farias com apoio do deputado federal Valtenir Pereira.
Acompanhe reportagem: www.youtube.com/watch

JORNAL BEM PARANÁ (PR)


Policiais de Curitiba recebem treinamento para usar drones

Policiais do 10º Distrito Policial de Curitiba passaram por uma instrução técnica sobre utilização e normas para uso de drones com representantes do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da Segurança Pública do Paraná, na tarde de terça-feira (25).
O capitão da PM Eduil Nascimento Junior e o escrivão Rodrigo Taborda Ribas, ambos do CICC, foram os responsáveis por repassar informações teóricas e explicações sobre veículos aéreos não tripulados, conhecidos como Vant, à equipe da unidade policial (com área de atuação na região do Sítio Cercado, Pinheirinho e Umbará), chefiada pelo delegado Rinaldo Ivanique.
Foram discutidos itens pertinentes à legislação vigente, que permite o uso dos drones por órgãos de segurança pública. “Foi esclarecido que não é possível operação deste tipo de veiculo próximo de aeródromos (aeroportos, pistas de pouso e decolagem), sem um plano de voo. É necessário um período de 48h de antecedência para liberação pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea)”, explica o capitão Nascimento.
Os integrantes da Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária possuem documentação e drones cadastrados no Sistema de Aeronaves Não Tripuladas (Sisant) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Após os comentários teóricos, foi feita uma demonstração com voo de um dos drones do CICC e outro utilizado pelos policiais do 10º DP. Os drones utilizados são classe 3 (até 25 quilos) e podem ser utilizados respeitado o teto de 400 pés (120 metros). Os veículos possuem o cadastro de aeronave não tripulada – uso não recreativo, que é a categoria destinada ao uso policial dos drones.
CENTRO INTEGRADO – Comandado pelo major Adilson Luiz Correa dos Santos, o CICC é uma estrutura de videomonitoramento que conta com tecnologia de ponta para auxiliar o trabalho dos policiais nas ruas.
Além de inibir ações delituosas e de auxiliar na apuração de crimes e infrações, as câmeras direcionadas para o CICC acompanham o desenrolar de eventos com grandes aglomerações de pessoas, como eleições, provas do Enem, jogos esportivos e manifestações populares. O aparato tecnológico também permite o monitoramento dos indivíduos que receberam o benefício da tornozeleira eletrônica como parte do cumprimento da pena, concedido pelo Poder Judiciário.



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