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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 19/07/2017 / Airbus e Siemens querem definir o futuro das aeronaves elétricas



Airbus e Siemens querem definir o futuro das aeronaves elétricas ...  


A Airbus é bastante empenhada em projetos de aviões totalmente elétricos, ela provou isso ao lançar o E-Fan, o primeiro avião elétrico de dois lugares do Grupo Airbus, e apesar da idéia ser excelente sobre o conceito, o projeto serviu somente para testes de tecnologias.

Mas há tempos a Siemens já se prepara no mercado de aeronaves elétricas, mais do que desenvolver baterias especiais, o motor é algo de extrema importância em uma aeronave, pois ele simplesmente não pode falhar, ao mesmo tempo que precisa ser muito eficiente, visto que você não pode carregar muito peso durante o voo.

E para isso a Siemens desenvolveu o motor elétrico mais potente para uma aeronave, com apenas 50kg e 260 KW (-340 cv) de potência. Entre suas inovações está a nova liga feita para o estator em cobalto-ferra, fora uma montagem especial dos ímãs que contribui para jogar o fluxo para um só lado. O arrefecimento é feito por fluidos e a estrutura que liga o motor à hélice teve redução de quase 6kg em seu peso anterior.

Mas antes mesmo desse motor a Siemens já tinha feito uma parceria com a EADS (atualmente Airbus Group) e a Diamond Aircraft, testando um motor de apenas 13 kg e 60 KW (-81 cv) de potência em uma aeronave DA 36. Em 2016 a Airbus finalmente anunciou uma parceria com a Siemens para desenvolver uma aeronave grande somente com motores elétricos.

De acordo com a Airbus os sistemas de propulsão híbrida podem reduzir significativamente o consumo de combustível das aeronaves, além de reduzir o ruído sonoro e ajudar a atingir as metas de poluição. O esperado é uma redução de até 75% das emissões de CO2 até 2050 em comparação com os valores para o ano de 2000. Estes objetivos ambiciosos da União Européia não podem ser alcançados por tecnologias convencionais, utilizadas atualmente.

Assim como estão dando um jeito nos carros, seja aumentando o rendimento dos propulsores ciclo otto e diesel, a aviação de pequeno porte provavelmente será a primeira que enfrentará essa mudança, os defasados propulsores à pistão que movem uma hélice nada leve ou aerodinâmica estão com os dias contados, são muitos litros para poucos cavalos produzidos. O rendimento dos motores a reação é bem maior, e provavelmente esse será o grande impasse do futuro.

E assim a Airbus juntamente com a Siemens resolveram responder algumas perguntas sobre esse tema, confira tudo abaixo:

Por que a propulsão elétrica é tão importante para o futuro da aviação?
Existem os óbvios benefícios de reduzir as emissões de CO2 e os níveis de ruído, mas a eletrificação também nos permite reavaliar todo o projeto de um veículo aéreo. É muito mais fácil inclinar motores elétricos, por exemplo, pois são muito menos sensíveis à rotação do que os motores comuns.

É por isso que estamos começando a olhar para os veículos de decolagem e pouso na vertical, conhecidos como VTOL, que podem decolar e pousar como um helicóptero, mas possuem uma velocidade de cruzeiro e um alcance equivalente a uma aeronave de asa fixa.

A tecnologia VTOL não só abre a possibilidade de mobilidade aérea urbana (veículos pequenos para voos no centro da cidade), mas também pode ajudar a reduzir os custos de infraestrutura, visto que diminui a necessidade de grandes pistas para pouso e decolagem de pequenas aeronaves.

Qual o tipo de projetos de propulsão elétrica que a Airbus está olhando agora?
Em termos de veículos, estamos estudando uma variedade de opções. A primeira é pequena e de curto alcance, com tecnologia VTOL, simplesmente para demonstração de mobilidade aérea urbana, como o Vahana e o CityAirbus. Estas seriam aeronaves completamente elétricas com capacidade de um e quatro passageiros.

Mas a longo prazo também estamos pensando grande, ao fazer aviões comerciais de grande porte. Para essas aeronaves maiores provavelmente veremos propulsão híbrida antes de entrar em energia elétrica, pois as proporções de potência, para a atual tecnologia das baterias, ainda não estão de acordo com o necessário para um projeto aeronáutico.

As baterias atuais tem uma densidade muito baixa para a carga armazenada, o que resulta em mais baterias para um motor mais potente, e consequentemente um peso final maior. Dito isso, afirmamos que pesquisas com baterias talvez tenham o maior investimento do que qualquer tecnologia no mundo neste momento, então precisamos nos preparar para um futuro em que isso seja possível.

A Airbus já pilotou com sucesso aeronaves híbridas ou completamente elétricas?
Exatamente isso. O E-Fan tem sido um tremendo sucesso e aprendemos muito com as centenas de voos feitos. Para dar apenas alguns exemplos, isso inclui os efeitos do eletromagnetismo na aviônica e como monitorar e gerenciar o uso de energia em voo.

Tradicionalmente, temos uma resistência fixa com base na quantidade de combustível deixada no tanque, mas com as baterias precisamos de um sistema muito mais inteligente, pois as baterias são mais dinâmicas. Além do E-Fan também há outros projetos que aprofundaram nossa experiência em propulsão elétrica: nosso pseudo-satélite Zephyr de alta altitude, que mantém o registro do maior voo UAV, as baterias são recarregadas por energia solar nesse equipamento. E nossa equipe de helicópteros também testou um motor elétrico de reserva projetado para assumir o controle em caso de falha do motor.

Já vimos várias versões do E-Fan - vocês continuarão desenvolvendo ainda mais?
Nós planejamos começar a trabalhar em breve em uma futura versão do demonstrador, o E-Fan X, um modelo bastante ambicioso. Ele será alimentado por um motor de 2 megawatts, que é uma ordem de grandeza maior do que E-Fan 1.0. Para dar uma idéia do que isso significa, o projeto de uma aeronave híbrida de corredor único exigiria um motor ainda maior do que esse.

Se uma aeronave da Airbus tivesse quatro motores Siemens de 260 KW, como o apresentado no início da matéria, essa propulsão geraria 1 MW de potência, ou aproximadamente 1360 cavalos-vapor.

Como a parceria da Airbus com a Siemens ajuda a fazer isso acontecer?
Temos uma equipe trabalhando conjuntamente em Ottobrunn como parte do nosso programa E-Aircraft Systems. Essencialmente, a parte da equipe da Airbus é responsável por atividades de integração do motor com a aeronave, e estabelece os requisitos em níveis de desempenho para um sistema de propulsão elétrica.

A Siemens está mais dedicada ao desenvolvimento dos componentes dentro desse sistema, que são os motores elétricos, conversores de energia, geradores e assim por diante. Eles têm uma enorme habilidade e um patrimônio industrial estabelecido nesta área, por isso é uma parceria muito valiosa para nós.

Em 2018 esta equipe vai se mudar para o novo centro E-Aircraft Systems Test House, também em Ottobrunn, as construções começaram em 2017 e terão cerca de 18 meses de duração. Lá estaremos testando componentes para conseguir a propulsão de pelo menos 20 MW em uma aeronave.

Será que a Airbus sabe de onde vem a eletricidade para alimentar esses veículos?
Essa é uma pergunta interessante e muitas vezes ausente do debate. Nós certamente precisamos de países e indústrias de energia pensando sempre em produzir energia cada vez mais limpa, porque nós só podemos prometer para eles uma coisa: a aviação estará pronta para usar essa energia limpa.

Resumir o potencial de propulsão elétrica - quão importante poderia ser essa tecnologia?
Com essa tecnologia podemos revolucionar a forma como usamos a terceira dimensão da atmosfera, seja para a mobilidade aérea urbana, o "intercâmbio" ou voos transcontinentais. Isso também poderia mudar a forma dos veículos que usamos e o tipo de operações das quais os veículos são capazes. Eu realmente acredito que haverá um benefício significativo para a sociedade e também para o meio ambiente.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL UOL


Acidente que matou Teori completa 6 meses, e investigação não tem prazo para acabar


Luciana Amaral Do Uol, Em Brasília

Após seis meses da queda do avião que matou o então ministro do STF (Superior Tribunal Federal) Teori Zavascki, completados nesta quarta-feira (19), a investigação do acidente continua e não tem prazo para ser finalizada.
Em 19 de janeiro, o relator da operação Lava Jato no STF morreu aos 68 anos após a queda do avião em que estava junto a outras quatro pessoas no litoral de Paraty, no Estado do Rio de Janeiro. Os demais ocupantes eram o empresário do grupo Emiliano Empreendimentos e dono do jatinho Carlos Alberto Filgueiras, de 69 anos, a massoterapeuta Maira Lidiane Panas Helatczuk, de 23 anos, a mãe dela, Maria Ilda Panas, 55, e o piloto Osmar Rodrigues, 56.
No momento, o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), responsável pela apuração de acidentes de avião no Brasil, espera laudos da Polícia Federal e realiza as últimas análises para elaborar a minuta do relatório final, conforme informou a FAB (Força Aérea Brasileira), à qual o Cenipa é subordinado.
A etapa seguinte será traduzir o documento preliminar para o inglês e enviá-lo para os órgãos de investigação National Transportation Safety Board, nos Estados Unidos, onde a aeronave foi fabricada, e Transportation Safety Board of Canada, no Canadá, onde o motor foi fabricado. Ambos terão até 60 dias para fazer comentários sobre a minuta. Quando receber as observações, o Cenipa concluirá o relatório final, considerado o documento oficial da investigação.

O texto vai resgatar o histórico da ocorrência, apresentar informações factuais e análises realizadas, informar as conclusões e fazer recomendações de segurança para que casos como este não voltem a acontecer. O relatório será publicado no portal do Cenipa na internet. No entanto, não há previsão para o fim do processo.
Fases da investigação
Para se chegar ao relatório final, a investigação do acidente conta com duas fases. A primeira começou no próprio dia 19 de janeiro e consistiu na coleta de evidências. Na ocasião, os investigadores fotografaram cenas do avião no mar, retiraram destroços para serem analisados, ouviram testemunhas e reuniram documentos.
Mergulhadores do Corpo de Bombeiros retiraram os corpos das vítimas da água, que ficaram na cabine de passageiros. A fuselagem do avião teve de ser cortada pelos bombeiros para a ação. Três corpos foram resgatados durante a madrugada e, os outros dois, pela manhã. Só depois é que os mergulhadores da Marinha puderam remover os destroços da água e recuperar o gravador de voz da cabine do piloto.
Investigadores do Cenipa também colheram mais informações no Aeroporto Campo de Marte, na capital paulista, de onde o jatinho decolou, e em Sorocaba, onde fica a empresa responsável pela manutenção da aeronave.
A segunda e atual fase do processo consiste na análise dos dados colhidos para estabelecer a relação entre o que pode ter causado o acidente. São considerados fatores materiais – como o sistema do avião e sua construção –, humanos – condição médica e psicológica do piloto e dos passageiros –, e operacionais – rota utilizada e meteorologia no momento da queda, por exemplo. A equipe responsável é formada por pilotos, engenheiros, médicos e mecânicos, entre outros, informou a FAB.
Acidente no mar de Paraty
O avião modelo Hawker Beechcraft King Air C90 de matrícula PR-SOM era de porte pequeno e tinha capacidade para acomodar até oito pessoas. O bimotor turbo-hélice decolou às 13h01 do Campo de Marte, em São Paulo, e caiu por volta das 13h45, quando estava a 2 km de distância da cabeceira da pista do aeroporto de Paraty, próximo à Ilha Rasa.
Testemunhas afirmam que chovia forte no momento do acidente e que o piloto teria feito uma curva, abandonando a aproximação final para a pista de Paraty, que só pode acontecer em condição visual. Nesse momento, o avião perdeu altitude e se chocou com a água. Pelo menos uma pessoa afirma ter visto uma fumaça saindo da aeronave antes da queda.
De acordo com a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), a documentação da aeronave estava regular, com validade até abril de 2022, e a inspeção da manutenção anual era válida até abril de 2017.
Após a morte de Teori Zavascki, a relatoria da Operação Lava Jato no STF foi redistribuída, via sorteio, ao ministro Edson Fachin. Já a vaga deixada na Corte ficou com Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer (PMDB) e aprovado pelo senado.

PORTAL G-1


Soldado da Aeronáutica leva tapa de PM durante abordagem no ES; veja vídeo

Segundo a Polícia Civil, homem foi levado pelos PMs à delegacia, onde assinou termo circunstanciado por desacato. Agressão foi gravada por câmeras de monitoramento em Santa Teresa.

Por Loreta Fagionato A Gazeta

Um soldado da Aeronáutica denunciou uma agressão que sofreu por parte de um policial militar na noite de sábado (15), no Centro de Santa Teresa, na região Serrana do Espírito Santo. Câmeras de videomonitoramento flagraram o momento em que o soldado leva tapas no rosto e é levado por dois PMs à delegacia da cidade.
O vídeo mostra quando o soldado da Aeronáutica, de camiseta e boné, tenta se aproximar do carro e os policiais tentam impedi-lo. Eles começam a discutir e o militar coloca um dedo no peito do policial; é quando o PM reage e o agride com tapas no rosto.
Após a agressão, o vídeo é encerrado com os policiais saindo com o militar da Força Aérea Brasileira.
O soldado foi levado para a delegacia, assinou um termo circunstaciado por desacato e foi liberado.
Versão do soldado da Aeronáutica
De acordo com o soldado da Aeronáutica, que pediu para não ter o nome divulgado, ele passava de carro quando os policiais o abordaram.
Ele afirma que se identificou como militar, estacionou e desceu do veículo. Foi quando os PMs pediram que ele ficasse de costas e abrisse as pernas para ser revistado. Neste momento, ele afirma ter sido chutado na perna por um dos policiais.
O militar reclamou da violência da abordagem, pois não teria impedido a revista. Os policiais decidiram revistar o veículo e o militar da Aeronáutica pediu para acompanhar a revista, mas teria sido impedido, segundo ele.
"Fui algemado e levado à delegacia. Foi feito um boletim de ocorrência por desacato", afirmou o militar. Ele contratou um advogado e disse que busca Justiça.
Procurada pela reportagem da TV Gazeta na segunda-feira (17), a Força Aérea Brasileira não enviou uma resposta até a noite desta terça-feira (18).
Outro lado
Procurada, a assessoria de imprensa da Polícia Militar informou apenas que a Corregedoria da PM adotará as providências cabíveis para apurar os fatos.
Já a assessoria da Polícia Civil informou que o soldado da Aeronáutica assinou um termo circunstanciado por desacato e foi liberado.
Em uma rede social, o policial que teria agredido o militar da Aeronáutica fez uma postagem em que afirma que, enquanto for policial, vai trabalhar para manter a ordem em Santa Teresa.

JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE


Concurso para sargentos e oficiais oferece 210 vagas

Há oportunidades para os níveis médio e superior com postos de trabalho em diversas regiões do País

O Comando da Aeronáutica recebe a partir de hoje as inscrições para seleção de voluntários à prestação do Serviço Militar Temporário para Oficiais e Sargentos. As oportunidades são para profissionais de nível superior e médio de inúmeras especialidades. São 210 vagas para diversas regiões do País. As inscrições ocorrerão de 17 a 28 de julho. A seleção será por avaliação curricular.

São 143 para Oficiais Médicos, Farmacêuticos e Veterinários, em diversas localidades do território nacional. Há também 49 vagas para Oficiais Técnicos, com formação superior em diversas áreas. Em Guarulhos, na Grande São Paulo, as vagas são nas áreas de Administração, Análise de Sistemas, Arquitetura, Biblioteconomia, Biologia, Ciências Contábeis, Engenharia Civil, Engenharia Agronômica, Estatística, Pedagogia, Serviços Jurídicos. Em Pirassununga, no interior paulista, há oportunidade na especialidade de Engenharia Química.

Para Oficiais Técnicos, é exigido diploma de ensino superior e, dependendo da especialidade, Registro Profissional. Para Oficiais Médicos, é necessário ter diploma de ensino superior, registro no Conselho Regional de Medicina e Residência Médica na especialidade pleiteada, com exceção da especialidade Clínica Médica. Para Oficiais Médicos da especialidade Clínica Médica, Farmacêuticos e Veterinários, serão exigidos diploma de ensino superior e registro no Conselho Regional da Profissão.

Sargentos

São 18 oportunidades para o nível médio para Arrumador, Cozinheiro e Motorista-bombeiro. Os interessados nas vagas para arrumador precisam ter diploma de ensino médio e diploma de curso técnico. Dependendo da especialidade, o candidato deverá apresentar o diploma de Curso Técnico em Eventos ou em Restaurante e Bar, conforme Catálogo Nacional de Cursos Técnicos do Ministério da Educação – 3ª edição.

Para a especialidade de Cozinheiro, será exigido diploma de ensino médio e diploma de curso técnico. Conforme a especialidade, o candidato deverá apresentar diploma de Curso de Formação Inicial e Continuada de Cozinheiro ou de Cozinheiro Industrial, conforme Guia PRONATEC de Cursos de Formação Inicial e Continuada do Ministério da Educação – 4ª edição.

Já os interessados na especialidade de Motorista-bombeiro precisarão apresentar diploma de ensino médio, comprovante de realização do curso para condutores de veículos de Emergência (com carga horária mínima de 50 horas) e comprovante de realização do curso de treinamento de prática veicular em situação de risco, conforme Art. 145 do Código de Trânsito Brasileiro.

JORNAL A CRÍTICA (AM)


Esquadrilha da Fumaça faz apresentação na quinta-feira (20), na Ponta Negra

Apresentação faz parte da celebração do 144° aniversário de nascimento de Alberto Santos-Dumont, o inventor do avião

Markus Nagawo

Em comemoração ao 144º aniversário do aeronauta e inventor brasileiro Santos Dumont, o 7º Comando Aéreo Regional da Forca Aérea Brasileira (7º Comar) vai realizar uma apresentação militar de grande porte na quinta-feira (20), às 15h30. O espetáculo ficará por conta do Esquadrão Demonstração Aérea, na praia da Ponta Negra, Zona Oeste.
Popularmente conhecido como “Esquadrilha da Fumaça”, o grupo retorna a cidade após dez anos sem se apresentar por aqui. Em grupo, os sete pilotos treinados utilizarão as aeronaves para realizar acrobacias e demonstrar a segurança dos equipamentos, com objetivo de desenvolver o sentimento patriotico nas novas gerações admiradoras da Aeronáutica.
Segundo o comandante do 7º Comar, Waldeísio Ferreira Campos, a apresentação é importante não apenas para a Força Aérea, mas para todo o País. Para ele, figuras nacionais como Santos Dumont devem ser motivo de orgulho, pois representam a capacidade civil e militar do povo brasileiro.
“Este será um evento fora das paredes do nosso quartel-general, em que a população, de todas as faixas etárias, vai poder presenciar e dar valor a personalidades históricas como Dumont, para que não caiam no esquecimento. Nosso propósito é cultivar símbolos nacionais e despertar o interesse e identificação pela aviação”, ressalta Campos.
O evento vai iniciar com uma cerimônia solene para entrega de condecoração à pessoas que se destacam na área da aviação, prestando serviços à comunidade amazonense. Após a solenidade, haverá uma apresentação com paraquedistas profissionais.
Para a execução integral do evento, serão destacados 700 militares da Força Aérea até o local. O espetáculo contará também com o apoio de órgãos de segurança e transporte do Governo do Estado, como o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito (Manaustrans) e a Polícia Militar do Amazonas (PM), que estarão divididas por toda a área da Ponta Negra e Rio Negro, para eventual proteção dos pilotos.
“Esquadrilha da Fumaça”
A Esquadrilha da Fumaça começou pela iniciativa de instrutores de voo que, nas horas de folga, treinavam acrobacias em grupo, com intuito de incentivar os cadetes a confiarem na segurança da pilotagem. O grupo é um dos principais dedicados a este tipo de serviço militar em todo o mundo. Seus pilotos ficam, em média, cinco anos na equipe.
O verdadeiro inventor
Questionado sobre a relevância de Santos Dumont na aviação, em relação à polêmica que dá os créditos ao pioneirismo aos ir mãos norte-americanos Wilbur e Orville Wright, o major-brigadeiro Waldeísio Campos afirma que estes foram apenas catapultados. “Dumont foi o primeiro a criar uma maquina capaz de alçar voo, ser controlada e pousar”, disse.

PORTAL DEFESANET


Membros do Poder Judiciário conhecem atuação das Forças Armadas na Região Norte

Comitiva era composta por membros do Poder Judiciário e Órgãos que exercem funções essenciais à Justiça

Ten Lorena Molter

Uma nova forma de olhar para a Amazônia: essa foi a experiência vivida por uma comitiva formada por membros do Poder Judiciário e de Órgãos essenciais da Justiça.
Entre os dias 13 e 15 de julho, a Assessoria Parlamentar e de Relações Institucionais do Comandante da Aeronáutica (ASPAER) e o Gabinete do Comandante do Exército Brasileiro receberam o grupo e apresentaram o trabalho da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Exército Brasileiro (EB) na Amazônia Ocidental.
Um dos participantes, o Desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Jamil Rosa de Jesus Oliveira, falou sobre os benefícios desse tipo de ação. “É importante porque nos proporciona ver de perto o trabalho que a Força Aérea desenvolve não só como Força de defesa, mas no seu aspecto social e de integração de todas as regiões da Amazônia com suas tarefas, atividades humanitárias, de apoio a outras Forças, de maneira que a gente possa ver isso de perto”, disse.
A visita da comitiva na Amazônia teve início em Manaus (AM), porém, antes, os visitantes conheceram o Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), na Serra do Cahimbo (PA).
Na capital amazonense, iniciaram as atividades assistindo a uma palestra sobre o trabalho da FAB na Amazônia, ministrada pelo Comandante da Ala 8, Major-Brigadeiro do Ar Waldeísio Ferreira Campos.
O oficial-general disse considerar relevante a apresentação do trabalho da Aeronáutica para esse público. “É muito profícua essa visita do Judiciário para que eles possam ter conhecimento de causa e, a partir daí, julgar melhor as questões, esclarecer melhor as dúvidas e ter uma visão mais aproximada do que podem fazer para nos guiar no caminho da correção de nossas atitudes, de nossos documentos, e, enfim, da nossa legalidade, da qual não podemos fugir em hipótese alguma”, falou.
Dando prosseguimento às atividades, o grupo foi conhecer, de perto, as aeronaves operadas pelos Esquadrões Aéreos sediados na capital do Amazonas. A primeira parada foi no Esquadrão Pacau (1°/4° GAv) onde foi apresentada a aeronave de caça F5-EM.
Este avião, inclusive, fez uma demonstração de escolta da aeronave que trouxe a comitiva. Durante a apresentação em solo, também ocorreu o acionamento do alerta de defesa do 1°/4° GAv, que acontece quando uma aeronave não identificada ou hostil é detectada no espaço aéreo brasileiro.
Os visitantes também conheceram materiais do Grupo de Segurança e Defesa da Ala 8 (GSD 8) e alguns dos cachorros do Pelotão de Cães de Guerra que, entre outras atividades, neste ano de 2017, participaram de estratégicas operações de faro em presídios. Ainda na área de infantaria, o grupo conheceu alguns dos equipamentos do Segundo Grupo de Defesa Antiaérea (2° GDAAE).
Finalizando a visita na área operacional da Ala 8, foram apresentadas as aeronaves, materiais e equipagens dos Esquadrões Cobra (7° ETA), Arara (1°/9° GAv) e Harpia (7°/8° GAv), Organizações focadas na integração, na logística, no apoio a diferentes órgãos da nação e no desenvolvimento da Amazônia. “Para mim, foi sensacional.
A gente percebe a dimensão da Amazônia, embora a gente já saiba disso, mas, de longe, temos uma outra impressão e me deu muito orgulho do Brasil, das Forças Armadas, do trabalho deles, principalmente a integração regional, todo aquele trabalho de bastidor que a gente não costuma saber.
A gente acha que as coisas acontecem com muita facilidade, a gente percebe que a Amazônia é um outro país”, disse a Procuradora-Regional da Fazenda Nacional da 1ª Região, Adriana Gomes de Paula Rocha. O primeiro dia de visitas foi finalizado com uma palestra no Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), bem como a apresentação do zoológico localizado nessa Organização.
Na fronteira noroeste brasileira Do outro lado do Estado do Amazonas, mais precisamente no município de São Gabriel da Cachoeira (856 km de Manaus), o grupo conheceu o trabalho da Aeronáutica e do EB na fronteira noroeste do Brasil.
Para o Subprocurador-Geral da União, José Roberto da Cunha Peixoto, esse tipo de missão é importante pelo conhecimento que ela traz. “Se a gente não tem essa experiência, a gente não tem como saber o que acontece nos rincões do País, nos nossos limites extremos, na selva amazônica. Então, é importante saber o trabalho que é feito, o trabalho de limpeza dos marcos do País, que delimitam as fronteiras do País e que salvaguardam o território brasileiro” explicou.
Na ocasião, os visitantes conheceram o Destacamento de Aeronáutica de São Gabriel da Cachoeira. O Destacamento tem importante papel estratégico na fronteira, recebendo Unidades desdobradas em operações voltadas para proteção das fronteiras e abastecimento de pelotões localizados nos limites do País.
A comitiva também foi à fronteira do Brasil com a Colômbia, na comunidade de Iauaretê. Na localidade, conheceram o Destacamento de Engenharia da Comara (DECO-YA), responsável pela ampliação da pista de pouso local, fundamental para abastecer o Pelotão Especial do Exército sediado naquela área.


OUTRAS MÍDIAS


FOLHAMAX (MT)


Esquadrilha da Fumaça se apresenta em Sinop no próximo sábado

As sete aeronaves da Esquadrilha da Fumaça desembarcam em Sinop, no próximo sábado (22), para um grande Show Aéreo. Serão 54 pilotos da Força Aérea Brasileira que se apresentarão a partir das 15h, em frente ao Centro de Eventos Dante de Oliveira. Também já estão confirmadas apresentações culturais e praça de alimentação.
A demonstração da Esquadrilha da Fumaça é uma parceira entre a Força Aérea Brasileira e a Prefeitura de Sinop, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Orçamento. Além das sete aeronaves de apresentação pousará no município um oitavo avião de transporte com os militares que participarão do evento.
A Esquadrilha da Fumaça chegará em Sinop, depois de passar por Rondônia, Amazonas e Colômbia. O circuito de apresentações inclui demonstrações aéreas em quatro cidades do Norte do país e em sete municípios do Centro-oeste do Brasil.

AEROFLAP.COM.BR


Airbus e Siemens querem definir o futuro das aeronaves elétricas

A Airbus é bastante empenhada em projetos de aviões totalmente elétricos, ela provou isso ao lançar o E-Fan, o primeiro avião elétrico de dois lugares do Grupo Airbus, apesar da idéia ser excelente sobre o conceito, o projeto serviu somente para testes de tecnologias.
Mas há tempos a Siemens já se prepara no mercado de aeronaves elétricas, mais do que desenvolver baterias especiais, o motor é algo de extrema importância em uma aeronave, pois ele simplesmente não pode falhar, ao mesmo tempo que precisa ser muito eficiente, visto que você não pode carregar muito peso durante o voo.
E para isso a Siemens desenvolveu o motor elétrico mais potente para uma aeronave, com apenas 50kg e 260 KW (-340 cv)de potência. Entre suas inovações está a nova liga feita para o estator em cobalto-ferra, fora uma montagem especial dos ímãs que contribui para jogar o fluxo para um só lado. O arrefecimento é feito por fluidos e a estrutura que liga o motor à hélice teve redução de quase 6kg em seu peso anterior.
Mas antes mesmo desse motor a Siemens já tinha feito uma parceria com a EADS (atualmente Airbus Group) e a Diamond Aircraft, testando um motor de apenas 13 kg e 60 KW (-81 cv) de potência em uma aeronave DA 36. Em 2016 a Airbus finalmente anunciou uma parceria com a Siemens para desenvolver uma aeronave grande somente com motores elétricos.
De acordo com a Airbus os sistemas de propulsão híbrida podem reduzir significativamente o consumo de combustível das aeronaves, além de reduzir o ruído sonoro e ajudar a atingir as metas de poluição. O esperado é uma redução de até 75% das emissões de CO2 até 2050 em comparação com os valores para o ano de 2000. Estes objetivos ambiciosos da União Européia não podem ser alcançados por tecnologias convencionais, utilizadas atualmente.
Assim como estão dando um jeito nos carros, seja aumentando o rendimento dos propulsores ciclo otto e diesel, a aviarão de pequeno porte provavelmente será a primeira que enfrentará essa mudança, os defasados propulsores à pistão que movem uma hélice nada leve ou aerodinâmica estão com os dias contados, são muitos litros para poucos cavalos produzidos. O rendimento dos motores a reação é bem maior, e provavelmente esse será o grande impasse do futuro.
E assim a Airbus juntamente com a Siemens resolveram responder algumas perguntas sobre esse tema, confira tudo abaixo:
Por que a propulsão elétrica é tão importante para o futuro da aviação?
Existem os óbvios benefícios de reduzir as emissões de CO2 e os níveis de ruído, mas a eletrificação também nos permite reavaliar todo o projeto de um veículo aéreo. É muito mais fácil inclinar motores elétricos, por exemplo, pois são muito menos sensíveis à rotação do que as motores comuns.
É por isso que estamos começando a olhar para os veículos de decolagem e pouso na vertical, conhecidos como VTOL, que podem decolar e pousar como um helicóptero, mas possuem uma velocidade de cruzeiro e um alcance equivalente a uma aeronave de asa fixa.
A tecnologia VTOL não só abre a possibilidade de mobilidade aérea urbana (veículos pequenos para voos no centro da cidade), mas também pode ajudar a reduzir os custos de infraestrutura, visto que diminui a necessidade de grandes pistas para pouso e decolagem de pequenas aeronaves.
Qual o tipo de projetos de propulsão elétrica que a Airbus está olhando agora?
Em termos de veículos, estamos estudando uma variedade de opções. A primeira é pequena e de curto alcance, com tecnologia VTOL, simplesmente para demonstração de mobilidade aérea urbana, como o Vahana e o CityAirbus. Estas seriam aeronaves completamente elétricas com capacidade de um e quatro passageiros.
Mas a longo prazo também estamos pensando grande, ao fazer aviões comerciais de grande porte. Para essas aeronaves maiores provavelmente veremos propulsão híbrida antes de entrar em energia elétrica, pois as proporções de potência, para a atual tecnologia das baterias, ainda não estão de acordo com o necessário para um projeto aeronáutico.
As baterias atuais tem uma densidade muito baixa para a carga armazenada, o que resulta em mais baterias para um motor mais potente, e consequentemente um peso final maior. Dito isso, afirmamos que pesquisas com baterias talvez tenham o maior investimento do que qualquer tecnologia no mundo neste momento, então precisamos nos preparar para um futuro em que isso seja possível.
A Airbus já pilotou com sucesso aeronaves híbridas ou completamente elétricas?
Exatamente isso. O E-Fan tem sido um tremendo sucesso e aprendemos muito com as centenas de voos feitos. Para dar apenas alguns exemplos, isso inclui os efeitos do eletromagnetismo na aviônica e como monitorar e gerenciar o uso de energia em voo.
Tradicionalmente, temos uma resistência fixa com base na quantidade de combustível deixada no tanque, mas com as baterias precisamos de um sistema muito mais inteligente, pois as baterias são mais dinâmicas. Além do E-Fan também há outros projetos que aprofundaram nossa experiência em propulsão elétrica: nosso pseudo-satélite Zephyr de alta altitude, que mantém o registro do maior voo UAV, as baterias são recarregadas por energia solar nesse equipamento. E nossa equipe de helicópteros também testou um motor elétrico de reserva projetado para assumir o controle em caso de falha do motor.
Já vimos várias versões do E-Fan - vocês continuarão desenvolvendo ainda mais?
Nós planejamos começar a trabalhar em breve em uma futura versão do demonstrador, o E-Fan X, um modelo bastante ambicioso. Ele será alimentado por um motor de 2 megawatts, que é uma ordem de grandeza maior do que E-Fan 1.0. Para dar uma idéia do que isso significa, o projeto de uma aeronave híbrida de corredor único exigiria um motor ainda maior do que esse.
Se uma aeronave da Airbus tivesse quatro motores Siemens de 260 KW, como o apresentado no início da matéria, essa propulsão geraria 1 MW de potência, ou aproximadamente 1360 cavalos-vapor.
Como a parceria da Airbus com a Siemens ajuda a fazer isso acontecer?
Temos uma equipe trabalhando conjuntamente em Ottobrunn como parte do nosso programa E-Aircraft Systems. Essencialmente, a parte da equipe da Airbus é responsável por atividades de integração do motor com a aeronave, e estabelece os requisitos em níveis de desempenho para um sistema de propulsão elétrica.
A Siemens está mais dedicada ao desenvolvimento dos componentes dentro desse sistema, que são os motores elétricos, conversores de energia, geradores e assim por diante. Eles têm uma enorme habilidade e um patrimônio industrial estabelecido nesta área, por isso é uma parceria muito valiosa para nós.
Em 2018 esta equipe vai se mudar para o novo centro E-Aircraft Systems Test House, também em Ottobrunn, as construções começaram em 2017 e terão cerca de 18 meses de duração. Lá estaremos testando componentes para conseguir a propulsão de pelo menos 20 MW em uma aeronave.
Será que a Airbus sabe de onde vem a eletricidade para alimentar esses veículos?
Essa é uma pergunta interessante e muitas vezes ausente do debate. Nós certamente precisamos de países e indústrias de energia pensando sempre em produzir energia cada vez mais limpa, porque nós só podemos prometer para eles uma coisa: a aviação estará pronta para usar essa energia limpa.
Resumir o potencial de propulsão elétrica - quão importante poderia ser essa tecnologia?
Com essa tecnologia podemos revolucionar a forma como usamos a terceira dimensão da atmosfera, seja para a mobilidade aérea urbana, o "intercâmbio" ou voos transcontinentais. Isso também poderia mudar a forma dos veículos que usamos e o tipo de operações das quais os veículos são capazes. Eu realmente acredito que haverá um benefício significativo para a sociedade e também para o meio ambiente.

IT FORUM 365 (SP)


Projeto regulamenta operação de drones e veículos aéreos não tripulados

Tecnologias poderão ser usadas para diversos fins e tema deve ficar sob responsabilidade do Ministério da Defesa, por meio do Comando da Aeronáutica
Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 16/15, do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ), que estabelece regras sobre o licenciamento e a operação de veículos aéreos não tripulados e aeronaves remotamente pilotadas, bem como os drones. A proposta será analisada por uma comissão especial e, depois, submetida ao Plenário.
A proposta trata de veículo aéreo projetado para operar sem piloto a bordo, que possua uma carga útil embarcada e que não seja utilizado para fins meramente recreativos. A definição abrange aviões, helicópteros e dirigíveis controláveis nos três eixos, excluindo-se balões tradicionais e aeromodelos.
O objetivo do projeto, segundo Leite, é deixar claro que o tema deve ficar sob plena responsabilidade da autoridade pública militar brasileira: o Ministério da Defesa, por meio do Comando da Aeronáutica, em especial o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).
Hoje, o uso é regulado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e pelo Decea, que expediu uma instrução intitulada Veículos Aéreos Não Tripulados (AIC-N 21/10), concebida no âmbito dos sistemas de aeronaves remotamente pilotadas. O projeto, no entanto, permite ao Decea delegar à Anac prerrogativas subsidiárias e complementares em relação ao tema.
De acordo com o deputado, embora os normativos atuais regulem aspectos específicos quanto à utilização desses veículos, especialmente sobre restrições de voo, o PL 16/15 visa estabelecer regras mínimas básicas que constituirão marco legal da atividade no Brasil.
Leite lembra que as Forças Armadas já utilizam veículos aéreos não tripulados, especialmente no âmbito do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) e que a Polícia Federal pretende utilizá-los no combate ao crime.
Critérios de licenciamento
Segundo o projeto, o uso de veículo aéreo não tripulado e de aeronave remotamente pilotada é privativo das Forças Armadas, dos órgãos de segurança pública e de inteligência, e de outros órgãos ou entidades públicas de pesquisa. Casos excepcionais serão admitidos desde que sigam as regras previstas no projeto.
Pela proposta, o Decea deverá avaliar os seguintes critérios no processo de licenciamento:
finalidade de uso incorporada à Estratégia Nacional de Defesa, em especial na vigilância e monitoramento das fronteiras respeito à inviolabilidade do direito à privacidade dos cidadãos e de propriedade, inclusive quanto à captura de imagens, quando de cunho familiar pesquisa e o desenvolvimento científico, desde que chancelados por órgão acadêmico nacional ou apoiado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação finalidade de uso para operações de segurança pública, desde que não se coloque em risco a população aferição prévia da aptidão do profissional habilitado para pilotar veículo aéreo não tripulado e aeronave remotamente pilotada
Será pressuposto para licença de voo a definição explícita do local da estação remota de pilotagem.
Também será admitido o uso de veículo aéreo não tripulado, mediante autorização do Comando da Aeronáutica, nas atividades cartográficas, meteorológicas, de vigilância patrimonial, de prospecção mineral e em outras atividades econômicas de interesse público, como monitoramento ambiental de plantações, monitoramento de linhas de gás e de transmissão, e monitoramento de trânsito.
Já a comercialização de veículo aéreo não tripulado, de aeronave remotamente pilotada e de drones para fins de entretenimento e lazer deverá obedecer regras fixadas pelo Comando da Aeronáutica e pela Agência Nacional de Avião Civil, respeitados os critérios previstos no projeto.
Uso indevido
O Comando da Aeronáutica poderá negar autorização ou determinar a suspensão de atividade ou pesquisa em andamento com utilização de veículo aéreo não tripulado ou aeronave remotamente pilotada cuja ação possa ensejar vulnerabilidade à soberania nacional e à livre concorrência ou que afete, indevidamente, a privacidade das pessoas.
O infrator estará sujeito a pena de um a cinco anos de reclusão. Já o licenciamento fraudulento e a autorização para o uso em desconformidade com as regras importará ao agente público a expulsão de sua respectiva corporação, independentemente das consequências penais.

JORNALDOAR.COM


Austrian Airlines transporta 2 milhões de passageiros com aeronaves da Embraer

A companhia aérea de bandeira austríaca conta com 16 aeronaves do modelo E-195 e até o final de agosto espera receber a 17ª unidade
A Austrian Airlines, está a comemorar hoje, 2 milhões de passageiros transportados com sua frota de aeronaves da Embraer E-195. O voo que entra para história da companhia de bandeira austríaca foi realizado entre Viena e Oslo, capital da Noruega.
Os passageiros que embarcaram no voo OS335 receberam uma etiqueta de bagagem especialmente concebida justamente para comemorar o número de 2 milhões de passageiros transportados em pouco mais de um ano.
A primeira aeronave a integrar a companhia de bandeira austríaca aconteceu em janeiro de 2016. Neste momento, a Austrian Airlines conta com uma frota de 16 aeronaves E-195 e espera receber até o final de agosto de 2017, o 17º jato da fabricante brasileira de aeronaves.
A integração de aeronaves E-195 vem através de um plano de reestruturação da frota de aeronaves de médio-longo curso que irão substituir as aeronaves Fokker 70 e 100.
Os jatos E-195 realizam rotas europeias de curto e médio alcance para mais de 60 aeroportos diferentes.

BRASIL AO MINUTO (RJ)


Após 6 meses: investigação da morte de Teori não tem prazo

As investigações da morte são realizadas pelo Cenipa, que informou não ter prazo para concluir os resultados
Por Notícias ao Minuto
O acidente que que matou o então ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, completou 6 meses nesta quarta-feira (19). As investigações da morte são realizadas pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), que informou não ter prazo para concluir os resultados.
Acidente
Como lembrou o UOL, em 19 de janeiro, o relator da operação Lava Jato no STF morreu aos 68 anos após a queda do avião em que estava junto a outras quatro pessoas no litoral de Paraty, no Estado do Rio de Janeiro. Os demais ocupantes eram o empresário do grupo Emiliano Empreendimentos e dono do jatinho Carlos Alberto Filgueiras, de 69 anos, a massoterapeuta Maira Lidiane Panas Helatczuk, de 23 anos, a mãe dela, Maria Ilda Panas, 55, e o piloto Osmar Rodrigues, 56.
No momento, o Cenipa, responsável pela apuração de acidentes de avião no Brasil, espera laudos da Polícia Federal e realiza as últimas análises para elaborar a minuta do relatório final, conforme informou a FAB (Força Aérea Brasileira), à qual o Cenipa é subordinado.




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