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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 16/06/2017 / Trump vai proibir comércio de americanos com empresas ligadas ao Exército cubano


Trump vai proibir comércio de americanos com empresas ligadas ao Exército cubano ...  


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anuncia nesta sexta-feira (16) uma restrição nas viagens de cidadãos do país para Cuba e também proibirá o comércio com empresas cubanas que tenham vínculo com o Exército da ilha.

A emissora CNN e o site Politico tiveram acesso ontem (15) às medidas que o republicano anunciará amanhã em Miami. Ambos os veículos também afirmaram que Trump negará a retirada do embargo econômico a Cuba até que o governo do presidente Raúl Castro avance em questões de direitos humanos.

"A política de meu governo se guiará pelos interesses essenciais da segurança nacional dos Estados Unidos e pela solidariedade com o povo cubano", diz o esboço da revisão de política presidencial de cinco pontos e oito páginas."

"Tratarei de promover um país estável, próspero e livre para o povo cubano.

Com esse fim, devemos garantir que os recursos dos Estados Unidos não sejam canalizados para um regime que não cumpriu com os requisitos mais básicos de uma sociedade livre e justa", acrescenta o texto ao qual a CNN e o Politico tiveram acesso.

Com a mudança, os americanos não poderão fazer nenhuma transação com as empresas pertencentes ao poderoso conglomerado do Exército de Cuba, o Grupo de Administração Empresarial (Gaesa), que controla dois terços do comércio varejista do país.

A ideia de fechar os vínculos comerciais com o Gaesa foi proposta em um projeto de lei de 2015, elaborado pelo senador Marco Rubio, pelo congressista Mario Díaz-Balart e pelo governador da Flórida, Rick Scott, todos republicanos. Mas a proposta não avançou.

Dessa forma, serão confirmados os rumores das últimas semanas sobre o importante papel de Rubio na revisão da política para Cuba.

Quanto às viagens, Trump pedirá que o Departamento do Tesouro fiscalize os voos das companhias aéreas americanas que já começaram a operar rotas com destino ao país.

O presidente acabará com o mistério sobre a reviravolta política em relação a Cuba, revertendo os avanços registrados pelo governo de seu antecessor, o democrata Barack Obama, ainda que não revogue toda a política do democrata, já que não determinará o fechamento das embaixadas nem o bloqueio total das viagens.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Novo avião da FAB faz o primeiro voo

O Gripen E, novo avião adquirido pela Força Aérea Brasileira

Wálter Nunes De São Paulo

A empresa sueca de defesa e segurança Saab divulgou nesta quinta (15) que o primeiro voo do caça Gripen E foi bem-sucedido. Em outubro de 2014 o governo brasileiro fechou um contrato de US$ 5,4 bilhões para a compra de 36 caças Gripen da nova geração com a fabricante europeia.
A aeronave saiu do aeródromo da Saab em Linköping, na Suécia, e voou sobre as partes orientais de Östergötland por 40 minutos. Durante o voo, pilotado por um piloto de testes, a aeronave realizou uma série de ações para demonstrar vários critérios de teste, incluindo a retração e a extensão do trem de pouso.
"O voo foi exatamente o esperado, com o desempenho da aeronave combinando a experiência em nossas simulações. Seu desempenho de aceleração é impressionante com um bom manuseio", disse Marcus Wandt, piloto de teste da Saab. O Gripen E pode alcançar a velocidade de 2.200 quilômetros por hora. Ele carrega quatro misseis e tem autonomia 50% maior do que as versões anteriores.
Os executivos da empresa comemoraram o desempenho do Gripen E. "Hoje (19) esse caça de classe mundial voou pela primeira vez. Nós conseguimos isso com o software totalmente qualificado para o revolucionário sistema de aviônica. Trata-se de dar aos nossos clientes um sistema de combate inteligente com o futuro projetado desde o início" disse Jonas Hjelm, vice-presidente sênior e chefe da área de negócios Saab Aeronautics. "As atividades de teste de voo continuarão a desenvolver essa conquista com o programa no caminho certo para alcançar o cronograma de entrega de 2019 para nossos clientes suecos e brasileiros."
Além do Brasil, o governo da Suécia também encomendou 60 unidades do caça. O acordo entre a fabricante sueca e o governo brasileiro prevê que haja transferência de tecnologia para a indústria brasileira. Parte do lote de caças será produzida pela Embraer na unidade de Gavião Peixoto (SP).
Pela primeira vez em 75 anos a Força Aérea Brasileira terá em sua frota caças com tecnologia compatível com o que há de mais moderno no mercado de defesa. A capacidade de combate e alcance operacional do Gripen E faz com que a aeronave possa cumprir a mesma missão em que seriam necessários quatro caças F-5 Tiger, o avião de combate mais rápido em serviço no Brasil.

Museu da Casa Brasileira analisa evolução do design de aviões no Brasil


Silas Martí De São Paulo

No ar, aviões não passam de silhuetas mecânicas a cruzar o horizonte a toda velocidade, impossíveis de analisar com atenção. Mesmo no pátio dos aeroportos, estão fora de alcance, atrás de janelas ou bem longe nas pistas.
Uma mostra agora no Museu da Casa Brasileira, tão acostumado a mostrar mesas e cadeiras, traz para perto uma série de modelos aeronáuticos, em especial da Embraer, na tentativa de mostrar outro lado do design do país.
Em pleno regime militar, na década de 1960, surgiu essa empresa que tentou ocupar uma brecha no mercado, a de aviões para curtas distâncias.
Ou seja, quando a aviação já estava na era do jato, com máquinas feitas para vencer longas distâncias, o grupo comandado pelo militar Ozires Silva passou a desenvolver aeronaves menores para ligar cidades em viagens rápidas.
Modelo emblemático dos primórdios da Embraer, o Bandeirante é uma espécie de vedete da exposição.
"Ele nasceu de uma observação de todos os modelos anteriores que não deram certo", observa o artista Guto Lacaz, responsável pela seleção. "Viram que bimotores, para menos passageiros, eram ideais para alguns trechos. Foi um sucesso que deu origem a toda uma série de aeronaves."
Desenhado a princípio pelo francês Max Holste, que depois abandonou o projeto, o Bandeirante, que fez seu primeiro voo em 1968, passou por uma série de ajustes até se tornar um símbolo da Embraer.
Um painel no museu, aliás, contextualiza esse modelo no meio de uma série de outros, desde o Demoiselle, concebido por Santos Dumont em 1907, e o célebre 14 Bis, de 1909, até aeronaves atuais criadas no Brasil, em grande parte exportadas para a Europa e os Estados Unidos.
Outro modelo que chama a atenção, o Urupema é uma máquina levíssima, de traços delicados, capaz de levar um único passageiro-piloto, que viaja quase deitado.
PRIMÓRDIOS
Nesse ponto, mesmo quase restrita a modelos de uma única empresa, a mostra revela mais do que a história de uma indústria e dá a entender como o desenho de uma máquina que voa também passa por etapas semelhantes às da criação de outros objetos.
Imagens de época mostram como desenhos desses aviões eram feitos nos primórdios, com times de engenheiros e designers esboçando tudo à mão em mesas de projeto.
Na sala ao lado, um pedaço real da fuselagem de uma aeronave mostra o resultado desse processo, além de um túnel de vento em miniatura, que deixa ver como uma asa ganha sustentação no ar.
Lá fora, no jardim do museu, está um modelo de séculos antes da aviação industrial –uma réplica em tamanho real de um dos estudos para avião criados por Leonardo Da Vinci. O renascentista pensou numa máquina em que as asas se movimentariam como as de um pássaro a partir das pedaladas do piloto.
"É um projeto conceitual, que nunca funcionaria", diz Lacaz. "Isso é mais para mostrar que a tentativa de resolver o voo é algo ancestral."
Endereço:
DESIGN NA AVIAÇÃO BRASILEIRA
QUANDO: de ter. a dom., das 10h às 18h; até 20/8
ONDE: Museu da Casa Brasileira, av. Brig. Faria Lima, 2.705, tel. (11) 3032-3727
QUANTO: R$ 8

AGÊNCIA BRASIL


Janot reforça pedido de prisão de Aécio com foto de reunião postada no Facebook


Kariane Costa - Repórter Do Radiojornalismo

O procurador-geral da república, Rodrigo Janot, reforçou o pedido de prisão do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) por entender que o parlamentar continua exercendo funções políticas, contrariando decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, que o afastou do cargo no dia 18 de maio.
Ao reiterar o pedido, Janot citou uma postagem no Facebook feita por Aécio no dia 30 de maio, em que o senador afastado aparece em uma foto acompanhado dos senadores Tasso Jereissati (CE), Antonio Anastasia (MG), Cássio Cunha Lima (PB) e José Serra (SP), colegas de partido. “Na pauta, votações no Congresso e a agenda política”, escreveu Aécio na legenda.
Segundo Janot, Aécio Neves faz “uso espúrio do poder político” e isso é possibilitado pelo “aspecto dinâmico de sua condição de congressista representado pelo próprio exercício do mandato em suas diversas dimensões, inclusive a da influência sobre pessoas em posição de poder”.
O procurador-geral argumenta que o senador afastado pode atrapalhar as investigações, pois tem plena liberdade de movimentação e de acesso a pessoas e instituições, “o que lhe permite manter encontros indevidos em lugares inadequados”.
O julgamento do pedido de prisão de Aécio pelo STF está marcado para a próxima terça-feira, 20. O pedido da procuradoria será analisado pela primeira Turma da Corte.
Em nota, a assessoria de Aécio Neves informou que o senador afastado tem cumprido integralmente a decisão do ministro Edson Fachin e se mantém afastado das atividades parlamentares. “Entre as cautelares determinadas não consta o impedimento de receber visitas e discutir como cidadão, e não como parlamentar, assuntos diversos”, diz o texto.

Trump vai proibir comércio de americanos com empresas ligadas ao Exército cubano


Agência Efe

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anuncia nesta sexta-feira (16) uma restrição nas viagens de cidadãos do país para Cuba e também proibirá o comércio com empresas cubanas que tenham vínculo com o Exército da ilha.
A emissora CNN e o site Politico tiveram acesso hoje (15) às medidas que o republicano anunciará amanhã em Miami. Ambos os veículos também afirmaram que Trump negará a retirada do embargo econômico a Cuba até que o governo do presidente Raúl Castro avance em questões de direitos humanos.
"A política de meu governo se guiará pelos interesses essenciais da segurança nacional dos Estados Unidos e pela solidariedade com o povo cubano", diz o esboço da revisão de política presidencial de cinco pontos e oito páginas."
"Tratarei de promover um país estável, próspero e livre para o povo cubano. Com esse fim, devemos garantir que os recursos dos Estados Unidos não sejam canalizados para um regime que não cumpriu com os requisitos mais básicos de uma sociedade livre e justa", acrescenta o texto ao qual a CNN e o Politico tiveram acesso.
Com a mudança, os americanos não poderão fazer nenhuma transação com as empresas pertencentes ao poderoso conglomerado do Exército de Cuba, o Grupo de Administração Empresarial (Gaesa), que controla dois terços do comércio varejista do país.
A ideia de fechar os vínculos comerciais com o Gaesa foi proposta em um projeto de lei de 2015, elaborado pelo senador Marco Rubio, pelo congressista Mario Díaz-Balart e pelo governador da Flórida, Rick Scott, todos republicanos. Mas a proposta não avançou.
Dessa forma, serão confirmados os rumores das últimas semanas sobre o importante papel de Rubio na revisão da política para Cuba.
Quanto às viagens, Trump pedirá que o Departamento do Tesouro fiscalize os voos das companhias aéreas americanas que já começaram a operar rotas com destino ao país.
O presidente acabará com o mistério sobre a reviravolta política em relação a Cuba, revertendo os avanços registrados pelo governo de seu antecessor, o democrata Barack Obama, ainda que não revogue toda a política do democrata, já que não determinará o fechamento das embaixadas nem o bloqueio total das viagens.
PORTAL NE10 (PE)


Paulo Câmara libera 50% do décimo dos servidores de municípios atingidos pelas enchentes


Cássio Oliveira

Em reunião com a Comissão Especial da Câmara Federal de Acompanhamento das Enchentes, nesta quinta-feira no palácio do Campo das Princesas, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), anunciou que antecipará o pagamento de 50% do 13º salário para servidores de 23 cidades da Mata Sul e do Agreste declaradas em “Situação de Emergência”.
O decreto será publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (16) e o pagamento deve ser efetuado pelo Governo no próximo dia 29 de junho, injetando R$ 8 milhões na economia da região.
Estão sendo beneficiados os municípios com maior quantitativo de habitantes diretamente afetados pelas chuvas de maio. Assim, receberão antecipadamente o benefício servidores residentes em Água Preta, Amaraji, Barra de Guabiraba, Barreiros, Belém de Maria, Catende, Cortês, Escada, Gameleira, Jaqueira, Joaquim Nabchuvasuco, Lagoa dos Gatos, Maraial, Palmares, Primavera, Quipapá, Ribeirão, Rio Formoso, São Benedito do Sul, São José da Coroa Grande, Sirinhaém, Tamandaré e Xexéu.
O governador ressaltou que o objetivo é de que o comércio e as escolas das cidades voltem a funcionar e que os hospitais retomem atendimentos. “O adiantamento é muito importante para as famílias neste momento de emergência. É um esforço grande que estamos fazendo nas contas do Estado, neste momento de crise econômica, mas que o nosso povo merece, precisa e é isso que esperam de nós, governantes”, afirmou Paulo Câmara.
A gratificação natalina, mais conhecida como 13º, será concedida exclusivamente aos servidores, empregados públicos e militares do Estado, ativos, aposentados e pensionistas do Poder Executivo Estadual residentes nos referidos municípios com Situação de Emergência declarada mediante decreto.
Entre as medidas que já foram anunciadas pelo Governo de Pernambuco dentro da Operação Prontidão, criada para atender de imediato e amenizar os danos causados à população, estão a postergação da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) para os comerciantes das áreas atingidas; o cancelamento da cobrança da conta de água para os locais abastecidos pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa); e a antecipação do pagamento do Programa Chapéu de Palha para as modalidades de pesca e cana-de-açúcar.
BALANÇO
O Gabinete de Crise, que cuida da Operação Prontidão, registrou um total de 2.064 pessoas desabrigadas e de 33.779 desalojadas. Ao todo, já foram distribuídos 150.400 metros quadrados (m²) de lonas; 10.355 kits dormitórios; 9.771 colchões; 197,7 toneladas de alimentos; 237.580 litros de água; 8.849 kits de limpeza; 3.350 kits de higiene; e 96,8 toneladas de roupas. Foram implantados 19 escritórios locais em 25 municípios mais atingidos pelas chuvas.
Segundo o Governo, o efetivo diário da força de segurança chegou a 484 homens, entre profissionais da Defesa Civil, PMPE, CBMPE, Exército, Aeronáutica e Marinha. Foram usadas 2 aeronaves do Estado e 3 das Forças Armadas para salvamento, resgate e distribuição de alimentos e água; 99 máquinas alocadas nos municípios para auxiliar na limpeza das cidades; e 28 carros pipas. Um Hospital de Campanha foi instalado em Rio Formoso e 19 equipes da Secretaria Estadual de Saúde estão atuando nos municípios.
O Governo de Pernambuco decretou Estado de Emergência em 27 municípios. São eles: Amaraji, Água Preta, Barra de Guabiraba, Belém de Maria, Catende, Cortes, Jaqueira, Maraial, Palmares, Ribeirão, Rio Formoso, São Benedito do Sul, Barreiros , Gameleira, Caruaru, Ipojuca, Joaquim Nabuco, Jurema, Lagoa dos Gatos, Primavera, Quipapá, Sirinhaém, Tamadaré, Xexéu, São José da Coroa Grande, Bonito e Escada.
PARCEIROS
A Coca-Cola doou 25 mil litros de água; a Celpe 500 geladeiras; a Brasil Kirin 20.592 litros de água; a Tupan 200 botas galocha, a Sobral Calçados mais de 100 pares; a Vitarella 13 toneladas de biscoito e 1 tonelada de macarrão; a ASA 20 fardos fraldas e 20 caixas de absorventes; a Baby Roger 320 pacotes de fraldas; a SELMI 23 toneladas de alimentos (macarrão e bolacha); a Brilux 10 caixas de detergente e 70 de água sanitária; a Even 10 caixa de creme dental e 20 de sabonete; a FEDEX disponibilizou caminhões; a TUTANAT 200 cosméticos de higiene pessoal; a Flamin corte de lençóis e roupas infanto-juvenil; a Studio Zero: 450 peças de roupas e a Eta 1.200 garrafas de 2 litros de suco e 262 sacos de leite em pó.

PORTAL DEFESANET


Treinamento em conjunto é realizado entre a FAB e o Exército Brasileiro

Exercício teve apoio dos helicópteros H-36 Caracal. Durante o treinamento, foram realizadas técnicas de infiltração.

Aspirante Aline Fuzisaki

A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, entre os dias 7 e 8 de junho, um treinamento conjunto com militares do Exército Brasileiro (EB). O exercício denominado Onça Alada contou com militares do efetivo do Comando Militar do Norte, visando ao adestramento da tropa em operações helitransportadas e a reciclagem de militares do 2º Batalhão de Infantaria de Selva que já tinham realizado esse tipo de treinamento.
O apoio ao EB foi oferecido pelo 1º/8º Grupo de Aviação (Esquadrão Falcão), sediado na Ala 9, na cidade de Belém (PA), com o uso dos helicópteros H-36 Caracal.
 Durante os dois dias de exercício, os militares receberam instruções teóricas no auditório do Esquadrão, além de treinamentos estáticos nas aeronaves, que, posteriormente, foram praticados em voo.
O primeiro exercício colocado em prática foi o Helocasting, uma técnica de infiltração de tropa em que os militares saltam na água enquanto o helicóptero realiza um voo com baixa velocidade e altura.
 Num segundo momento, foi realizado rapel, outro método de infiltração de tropa que utiliza cordas, com o helicóptero em voo pairado.
“É uma oportunidade extremamente válida trabalhar com as forças amigas, uma vez que há um crescimento doutrinário e operacional tanto da tropa quanto dos pilotos e tripulantes que participam da missão”, avaliou o Tenente Aviador João Paulo Molina, piloto do 1º/8º GAV

REVISTA EXAME


Por que mulheres comandam a Defesa na Europa

Evolução notável de um reduto tradicionalmente masculino reflete a atitude europeia atual em relação à força militar e à sua razão de ser Por Leonid Bershidski, da Bloomberg

Redação


Ursula Von der Leyen: ministra alemã é formada em Medicina e suas primeiras nomeações políticas foram na área tradicionalmente “feminina” de política social (Tobias Schwarz/Reuters)
Na reunião de ministros da Defesa da União Europeia, as cinco maiores economias do bloco (menos o Reino Unido) foram representadas por mulheres — grupo completado pela recente nomeação de Sylvie Goulard como chefe da Defesa do governo do presidente francês, Emmanuel Macron.
Essa evolução notável de um reduto tradicionalmente masculino reflete a atitude europeia atual em relação à força militar e à sua razão de ser.
As cinco mulheres à mesa eram Ursula von der Leyen, da Alemanha, Goulard, da França, Roberta Pinotti, da Itália, María Dolores de Cospedal, da Espanha, e Jeanine Hennis-Plasschaert, da Holanda. Nenhuma delas tem nenhuma experiência militar.
Von der Leyen é formada em Medicina e suas primeiras nomeações políticas foram na área tradicionalmente “feminina” de política social.
Goulard e Hennis-Plasschaert são ambas ex-membros do Parlamento Europeu cujo trabalho anterior se centrou na integração da UE.
Pinotti tem formação em Literatura e histórico político de extrema esquerda. Cospedal é diplomata de carreira. Elas são nomeadas políticas — mas não é nada acidental que todas tenham terminado nas pastas de Defesa ao mesmo tempo.
Em 2015, Tiffany Barnes, da Universidade de Kentucky, EUA, e Diana O’Brien, da Universidade de Indiana, EUA, estudaram a prática de nomear ministras de Defesa mulheres — mais de 40 países fizeram isso até o momento, sendo que cerca de 30 deles escolheram a primeira mulher para o cargo após o ano 2000 — e chegaram à conclusão de que apesar de a fatia total de políticas e altas executivas em um país predizer o surgimento de mulheres como ministras da Defesa, há mais fatores que contribuem para esse fenômeno além de uma igualdade maior.
Ditaduras militares, países envolvidos em conflitos internacionais e aqueles com grandes orçamentos militares em relação ao tamanho de suas economias não colocam mulheres nos principais cargos de Defesa, descobriram Barnes e O’Brien: “Os grandes gastos militares sugerem um clima político que não é propício para a mudança das normas da exclusão feminina.”
Em quatro dos cinco países europeus que atualmente têm mulheres como ministras da Defesa, o tamanho das Forças Armadas encolheu recentemente mais rapidamente que o do Exército dos EUA, onde o cargo máximo da Defesa ainda é exclusividade masculino.
Ao mesmo tempo, em três dos quatro países o gasto com defesa por membro das Forças Armadas aumentou, e em outro mais caiu menos significativamente do que nos EUA.
Os países europeus avançam rumo a Forças Armadas menores, porém mais bem equipadas. A Itália é a exceção em ambos os casos, mas isso revela mais sobre a falta de reformas e sobre os problemas econômicos do país do que sobre a direção geral de sua política militar.
Nenhum dos orçamentos militares dos cinco países atinge o limite autoimposto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de 2 por cento do produto interno bruto. A Espanha é o mais distante: gastou 0,9 por cento de seu PIB com Defesa em 2016.
Isso não impediu Cospedal de prometer ao secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, em março, que a Espanha chegaria lá até 2024, apesar de sua permanência no cargo ser pouco provável até lá.
A Alemanha também promete chegar aos 2 por cento e até prevê modestos aumentos nos gastos, mas tem um longo caminho pela frente, considerando que seu gasto com Defesa representou apenas 1,2 por cento do PIB em 2016, fatia que se manteve estável nos três anos de Von der Leyen no cargo.
É claro que os orçamentos militares dos países europeus ricos ainda são significativos. Mas boa parte do dinheiro é destinada a operações de paz, nas quais os cinco países estão entre os participantes mais ativos, sob os auspícios da Otan ou da Organização das Nações Unidas.
Barnes e O’Brien descobriram que a participação de um país em operações de paz torna mais provável a escolha de uma mulher como ministra da Defesa.
As mulheres que comandam as máquinas militares europeias são ministras da paz, não da guerra. Isso explica por que as especialistas em integração europeia Hennis-Plasschaert e Goulard conseguiram seus cargos: a ideologia de seus governos é que a UE é a melhor defesa de seus países contra conflitos militares. Essa visão, claro, se baseia no passado bélico das potências europeias. Barnes e O’Brien escrevem:
“Como a feminilidade é muitas vezes associada à paz, para os governos que buscam se desassociar de antigos abusos de poder militares, a nomeação de uma mulher como ministra da Defesa pode oferecer uma separação visível do passado e sinalizar mudança e renovação.”
Há mais uma questão: os militares europeus são muitas vezes guardiões das tradições conservadoras, nacionalistas, masculinas. Von der Leyen atualmente está presa a um escândalo envolvendo uma conspiração da direita com membros da Bundeswehr.
Vários militares planejaram lançar um ataque terrorista fazendo-se passar por pessoas que buscam asilo.
Um deles chegou a criar uma falsa identidade síria com esse propósito. Para piorar o problema, objetos nazistas foram encontrados recentemente em barracas do exército. Von der Leyen agiu rapidamente e criticou a cultura dentro do exército alemão, dizendo que “a Bundeswehr precisa sinalizar com clareza para as pessoas de dentro e de fora que não mantém a tradição da Wehrmacht”, ou seja, do exército da era nazista.
Militares aposentados e generais responderam irritados, pedindo à ministra e a todo o governo respeito pelas forças armadas. Von der Leyen emitiu um vago pedido de desculpas e procedeu a investigar as inclinações de extrema direita dos militares.
Os governos europeus em geral acham difícil acreditar que seus países possam ser arrastados a grandes conflitos. Há pouco temor em relação às ameaças militares que dominam o discurso da política externa dos EUA.
Por isso, apesar de ainda serem prestigiosos e importantes, os ministérios da Defesa exigem qualificações e visões diferentes daquelas de países mais bélicos. Von der Leyen, Goulard, Cospedal, Pinotti e Hennis-Plasschaert simbolizam e personificam essa realidade política.
Por outro lado, nos cinco países os ministros do Interior, responsáveis por manter a ordem interna, atualmente são homens. A igualdade entre gêneros ainda não chegou a essa área tradicionalmente masculina de conhecimento em um momento em que os eleitores europeus exigem cada vez mais uma segurança melhor.
Esta coluna não reflete necessariamente a opinião do conselho editorial ou da Bloomberg LP e seus proprietários.

OUTRAS MÍDIAS


AGENCIACTI


Redação Agência Abipti

Ministros discutem oportunidades na parceria entre Brasil e Suécia em defesa

Os ministros da Defesa do Brasil, Raul Jungmann, e da Suécia, Peter Hultqvist, reuniram-se nesta terça-feira (13), em Estocolmo, para discutir as oportunidades crescentes de cooperação bilateral em defesa entre os dois países. Um exemplo é o caça de combate Gripen NG, além de demais contribuições em outros setores da economia de ambos os países.
"Estamos avançando na parceria entre o Brasil e a Suécia. E o Gripen NG é uma colaboração importante, pois permitirá que o Brasil tenha autonomia para construir aviões de caça no futuro", afirmou o ministro Jungmann.
O governo brasileiro, a Embraer e a empresa sueca fabricante do novo caça, Saab, inauguraram em novembro de 2016, em Gavião Peixoto (SP), o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen. Até 2024, 350 profissionais participarão de cursos e treinamentos no centro de pesquisa nórdico. Ao final do programa, eles deverão dominar todo o conhecimento crítico necessário para o desenvolvimento das aeronaves.
Ao todo, 36 unidades devem ser entregues em cinco anos, a contar a partir de 2019, e deste total, 23 serão produzidos pela Embraer, sendo 15 totalmente fabricados no Brasil. Em abril deste ano, a Saab garantiu que todos as aeronaves do modelo receberão peças brasileiras a partir do acordo de transferência de tecnologia com o Brasil. O avanço na cooperação com a Suécia deverá garantir que não somente as bases industriais aeronáuticas serão beneficiadas, mas também outras áreas das economias dos dois países.
Durante a reunião bilateral, Jungmann e Hultkvist também abordaram as parcerias estratégicas e a cooperação entre as Forças Armadas brasileira e sueca. O ministro Jungmann destacou as pesquisas em biodiesel realizadas na Suécia, a troca de experiências em relação às missões de paz e o conhecimento brasileiro em treinamentos de guerra na selva.


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