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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 09/05/2017 / Satélite brasileiro chega à posição definitiva até sábado


Satélite brasileiro chega à posição definitiva até sábado ...  

Sabrina Craide ...

O satélite brasileiro lançado ao espaço na semana passada deve chegar à sua posição final no próximo sábado (13). O equipamento está na terceira volta ao redor da Terra, e terá que dar mais quatro voltas para chegar ao local correto, onde ficará nos próximos 18 anos.

“A saúde do satélite está perfeita”, disse o presidente da Telebras, Antonio Loss. Segundo Loss, até agora todas as etapas, após o lançamento, foram concluídas com sucesso, como a abertura dos painéis solares que garantirão a energia ao satélite e o envio dos primeiros sinais de telemetria.

Quando o satélite chegar a seu destino, serão iniciados os primeiros testes de transmissão, que duram 45 dias. A previsão é que no dia 1º de julho a Telebras comece a fazer os primeiros testes para medir a potência do satélite para a transmissão de dados em todas as regiões do país.

“Este é um satélite que vai levar transmissão de dados, que é uma demanda crescente. Em um país continental como o nosso, a única forma de chegar em algumas regiões remotas é com um satélite artificial.”

Parte da capacidade do satélite será alugada para empresas privadas para oferta de banda larga, especialmente em regiões remotas. Segundo Loss, a Telebras vai ficar com a capacidade necessária para oferecer serviços nos setores de saúde e educação, e comercializar outra parte para gerar concorrência na oferta de internet. “Cada região do Brasil vai ser estimulada com a concorrência de, no mínimo, quatro competidores simultaneamente”, afirmou.

Lançamento
O lançamento do foguete que levou o satélite ao espaço ocorreu no Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa, na última quinta-feira (4). O satélite, de 5,8 toneladas e 5 metros de altura, vai ficar posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico.

O equipamento será utilizado para comunicações estratégicas do governo e para ampliar a oferta de banda larga no país, especialmente em áreas remotas. O projeto é uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e envolve investimentos de R$ 2,7 bilhões.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Governo federal prepara plano para combater crise de segurança no Rio

A pedido de Temer, ministérios da Defesa, Justiça e o Gabinete de Segurança Institucional elaboram medidas para frear avanço da criminalidade no Estado

Vinicius Neder E Daniela Amorim

RIO - O presidente Michel Temer determinou aos ministérios da Defesa e da Justiça e ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) a elaboração de medidas para enfrentar a crise de segurança pública no Rio, afirmou nesta segunda-feira, 8, o ministro da Defesa, Raul Jungmann. "Daqui a algum tempo, porque se trata de operações complexas, apresentaremos esse plano. Ou seja, o presidente Temer, eu e os demais ministros temos uma grande preocupação com o Rio de Janeiro e vamos dar respostas", disse Jungmann. Ele participou de solenidade de entrega da Medalha da Vitória, no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo, no Rio.
O ministro não citou prazo para a apresentação do plano para o Rio. Informou que a ideia é fazer uma operação integrada semelhante à utilizada durante os Jogos Olímpicos de 2016. Jungmann criticou a possibilidade de haver apenas o emprego das Forças Armadas, com a publicação de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), a pedido do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB).
"Aquilo dá sensação de segurança, dá um alívio. É como baixar uma febre, mas não resolve os nossos problemas. Quando se põe a tropa na rua, o crime se retrai. Quando as tropas saem, o crime volta. Precisamos fazer com que essa dinâmica não aconteça", ressaltou Jungmann.
A ideia, afirmou o ministro, é que o plano incorpore alguns elementos da GLO, "mas vá bem além, que se pareça, na sua coordenação, articulação e abrangência, com aquilo que fizemos durante a Olimpíada". Segundo Jungmann, Pezão ainda não pediu a decretação de GLO. Tropas das Forças Armadas foram empregadas em GLO, no Rio, uma semana antes do carnaval. "A urgência não é do Rio, é do Brasil", disse o ministro.
Para Jungmann, o plano não pode gastar recursos desnecessários. Ele criticou a operação das Forças Armadas no Complexo da Maré, que durou um ano e meio e, conforme o ministro, custou R$ 400 milhões. "Quando nós saímos, não entrou o Estado com seu conjunto de serviços. O que aconteceu? Em boa medida, voltou ao que era antes", afirmou o ministro.

REVISTA ISTO É


Temer pediu plano para Segurança pública do Rio, diz Jungmann


O presidente Michel Temer determinou aos ministérios da Defesa e da Justiça e ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) a elaboração de medidas para enfrentar a crise de segurança pública no Rio, afirmou nesta segunda-feira, 8, o titular da primeira pasta, Raul Jungmann. “Daqui a algum tempo, porque se trata de operações complexas, apresentaremos esse plano. Ou seja, o presidente Temer, eu e os demais ministros temos uma grande preocupação com o Rio de Janeiro e vamos dar respostas”, disse Jungmann, após participar de solenidade de entrega da Medalha da Vitória, no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo, no Rio.
O ministro não citou prazo para a apresentação do plano para o Rio, mas informou que a ideia é fazer uma operação integrada semelhante à utilizada durante os Jogos Olímpicos de 2016.
Jungmann criticou a possibilidade de haver apenas o emprego das Forças Armadas, com a publicação de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), a pedido do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB).
“Aquilo dá sensação de segurança, dá um alívio. É como baixar uma febre, mas não resolve os nossos problemas. Quando se põe a tropa na rua, o crime se retrai. Quando as tropas saem, o crime volta. Precisamos fazer com que essa dinâmica não aconteça”, ressaltou Jungmann.
A ideia, afirmou o ministro, é que o plano incorpore alguns elementos da GLO, “mas vá bem além, que se pareça, na sua coordenação, articulação e abrangência, com aquilo que fizemos durante a Olimpíada”. Segundo Jungmann, Pezão ainda não pediu a decretação de GLO. Tropas das Forças Armadas foram empregadas em GLO, no Rio, uma semana antes do carnaval. “A urgência não é do Rio, é do Brasil”, disse o ministro.
Para Jungmann, o plano não pode gastar recursos desnecessários. Ele criticou a operação das Forças Armadas no Complexo da Maré, que durou um ano e meio e, conforme o ministro, custou R$ 400 milhões. “Quando nós saímos, não entrou o Estado com seu conjunto de serviços. O que aconteceu? Em boa medida, voltou ao que era antes”, afirmou o ministro.

JORNAL DO COMMERCIO (PE)


Construção de Satélite Geoestacionário promove intercâmbio tecnológico

Engenheiros da Agência Espacial Brasileira passaram dois anos nas instalações da Thales Alenia Space, na França

Engenheiros da Agência Espacial Brasileira (AEB) participaram da construção do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), o que permitiu que o País absorvesse tecnologia de ponta empregada na indústria aeroespacial. O SDGC foi lançado na quinta-feira (4).
A jornada dos engenheiros mecânicos Cristiano Queiroz, Erlam de Souza, Pedro Kaled e Ronne Toledo começou com a seleção interna feita pela AEB em 2013. Desde então, cada um deles passou pelo menos dois anos nas instalações da Thales Alenia Space, em Cannes e em Toulouse, na França.
Ronne Toledo atuou especialmente na área de sistemas térmicos do SGDC, além de ajudar no desenvolvimento dos painéis da bateria do satélite. Erlam de Souza conseguiu aumentar a vida útil do satélite em seis meses ao desenhar um formato diferente para ampliar a capacidade do tanque de combustível. Pedro Kaled, por sua vez, desenhou e qualificou os suportes de quatro antenas do equipamento, enquanto Cristiano Queiroz integrou a equipe de montagem.
"Toda foto do satélite que vejo, fico procurando para tentar ver os suportes que eu desenhei e instalei. É muito emocionante saber que uma coisa que eu fiz está no SGDC, que vai ajudar as pessoas em todo o País", disse Kaled.
"Tive esse contato direto com o satélite, foi uma experiência diferente por realmente ver e trabalhar para que ele ficasse pronto. Atuar na montagem dá uma visão diferente, de acompanhar o satélite tomando forma. Ver o resultado final, como o SGDC realmente pronto, é muito gratificante", contou Queiroz.
Para o presidente da AEB, José Raimundo Braga Coelho, a transferência de tecnologia decorrente do SGDC fortalece o Programa Espacial Brasileiro. "Os benefícios desse intercâmbio são imediatos. Os próximos satélites que construiremos serão desenvolvidos por pessoal nosso, capacitado durante a construção do SGDC. Isso coloca o Brasil em uma boa posição", ressaltou.
O satélite
Lançado nesta quinta-feira (4) a partir do Centro Espacial de Kourou, na Guiana, o SGDC é o primeiro satélite geoestacionário brasileiro de uso civil e militar. Adquirido pela Telebras, possui uma banda Ka, que será utilizada para comunicações estratégicas do governo e para ampliar a oferta de banda larga no País, especialmente nas áreas remotas, e uma banda X, que corresponde a 30% da capacidade do satélite, de uso exclusivo das Forças Armadas.
Com 5,8 toneladas e 5 metros de altura, o satélite ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico. A capacidade de operação do SGDC é de 18 anos.

PORTAL G-1


"Precisamos pegar a cadeia de comando do crime", diz ministro da Defesa sobre ajuda ao RJ

Raul Jungmann participa de evento no Rio nesta segunda-feira. Ele disse que plano para conter avanço da violência será semelhante ao implantado na Olimpíada.

O ministro da Defesa Raul Jungmann disse nesta segunda-feira (8) após evento com militares no Rio que o governo federal elabora uma forma de atuação efetiva das Forças Armadas no Rio de Janeiro para conter o avanço da violência.
Questionado sobre o envio imediato de tropas da Força Nacional ao estado, ele disse que ela não será feita nos moldes da chamada Garantia da Lei e da Ordem (GLO) como a que foi aplicada antes do carnaval, mas em esquema semelhante ao implantado na Olimpíada.
"Não adianta você ficar pegando o pequeno traficante, o pequeno criminoso, quando os barões continuam soltos. Nós precisamos pegar a cadeia de comando do crime para poder de fato ajudar a mudar a sensação de insegurança que o carioca vive", afirmou o ministro.
Jungmann sugeriu que a atuação terá como foco atacar o problema da criminalidade em sua base.
"Aquilo [a GLO] dá uma sensação de segurança, dá um alívio, como baixar uma febre, mas não resolve os nossos problemas. Quando você põe as tropas nas ruas, o crime se retrai, quando você sai ele volta. Nós precisamos fazer com que essa dinâmica não aconteça", enfatizou o ministro.
Jungmann ressaltou que a elaboração do plano de segurança para o Rio de Janeiro foi determinada pelo presidente Michel Temer para ser desenvolvido em conjunto entre os ministérios da Defesa, Justiça, do Gabinete de Segurança Nacional juntamente com as forças de segurança do estado.
"De uma forma genérica, eu diria que nós vamos utilizar todos os meios [de atuação], tanto técnicos quanto em termos de recursos humanos", disse o ministro. Ele enfatizou que o foco central do plano será "inteligência". "Nós precisamos saber onde está o crime, saber a cadeia dele, saber onde está o comando e agir cirurgicamente".
Ao ser questionado sobre um prazo para implantação deste esquema de segurança, Jungmann foi evasivo, dizendo não poder adiantar uma data.
"Daqui a um tempo nós estaremos apresentando este plano para vocês", disse, enfatizando se tratarem de "operações complexas" e garantindo que "a urgência não é do Rio, é do Brasil".
Críticas à situação da Maré
O ministro ressaltou que a atuação deferal para auxiliar nas ações de segurança pública envolve altos custos e que o governo não pode gastar mais dinheiro "em coisas que não são efetivas". Ele citou como exemplo a ocupação do Exército no Conjunto de Favelas da Maré, que durou cerca de um ano e meio e demandou cerca de R$ 400 milhões.
"Quando nós saímos, não entrou o estado com seu conjunto de serviços. O que foi que aconteceu: em boa medida, aquilo [o domínio local por parte das facções criminosas] voltou", criticou Jungmann.
Preocupação com a Colômbia
O ministro da Defesa participou nesta manhã de uma solenidade em comemoração pelo 72º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, batizado de Dia da Vitória. Após a cerimônia, ele conversou com jornalistas sobre a importância da data para lembrar à nação a importância de se lutar pela garantia da paz no mundo.
Na conversa com jornalistas, Jungmann declarou que o Brasil está preocupado com o destino de fuzis colombianos após ter sido decretado acordo de paz entre o governo do país e as Forças Armadas Revolucionárias (Farc). "É uma grande preocupação", afirmou o ministro sobre a entrada no Brasil de armas do país vizinho.
O ministro afirmou que o governo brasileiro irá se reunir com autoridades colombianas para discutir a divisão da fronteira de forma a integrar e duplicar os esforços em relação ao tráfico de armas e drogas.

AGÊNCIA BRASIL


Satélite brasileiro chega à posição definitiva até sábado


Sabrina Craide

O satélite brasileiro lançado ao espaço na semana passada deve chegar à sua posição final no próximo sábado (13). O equipamento está na terceira volta ao redor da Terra, e terá que dar mais quatro voltas para chegar ao local correto, onde ficará nos próximos 18 anos.
“A saúde do satélite está perfeita”, disse o presidente da Telebras, Antonio Loss. Segundo Loss, até agora todas as etapas,após o lançamento, foram concluídas com sucesso, como a abertura dos painéis solares que garantirão a energia ao satélite e o envio dos primeiros sinais de telemetria.
Quando o satélite chegar a seu destino, serão iniciados os primeiros testes de transmissão, que duram 45 dias. A previsão é que no dia 1º de julho a Telebras comece a fazer os primeiros testes para medir a potência do satélite para a transmissão de dados em todas as regiões do país.
“Este é um satélite que vai levar transmissão de dados, que é uma demanda crescente. Em um país continental como o nosso, a única forma de chegar em algumas regiões remotas é com um satélite artificial.”
Parte da capacidade do satélite será alugada para empresas privadas para oferta de banda larga, especialmente em regiões remotas. Segundo Loss, a Telebras vai ficar com a capacidade necessária para oferecer serviços nos setores de saúde e educação, e comercializar outra parte para gerar concorrência na oferta de internet. “Cada região do Brasil vai ser estimulada com a concorrência de, no mínimo quatro competidores simultaneamente”, afirmou.
Lançamento
O lançamento do foguete que levou o satélite ao espaço ocorreu no Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa, na última quinta-feira (4). O satélite, de 5,8 toneladas e 5 metros de altura, vai ficar posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico.
O equipamento será utilizado para comunicações estratégicas do governo e para ampliar a oferta de banda larga no país, especialmente em áreas remotas. O projeto é uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e envolve investimentos de R$ 2,7 bilhões.

JORNAL DO BRASIL


´Le Monde´: Brasil se impõe no setor espacial após satélite geoestacionário

Jornal francês conta que equipamento permitirá blindar comunicações militares

Matéria publicada neste sábado (6) pelo jornal francês Le Monde conta que o primeiro satélite geoestacionário brasileiro para defesa e comunicações estratégicas foi lançado no Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa.
O diário destaca que "o Brasil se tornou um país de peso no setor espacial" e "realizou um sonho que acalentava há 18 anos". Após seis semanas de espera, provocada pela greve geral na Guiana Francesa, finalmente o foguete Ariane 5 colocou em órbita na quinta-feira (4) o satélite brasileiro de defesa e telecomunicações (SGDC), a partir do centro espacial de Kourou.
Le Monde ressalta que o Brasil estava ansioso para assumir sua segurança cibernética e sua soberania nas áreas de defesa e telecomunicações. O satélite fabricado pelo grupo franco-italiano Thales Alenia Space (TAS) foi construído na França, com a participação de engenheiros brasileiros.
O noticiário informa que o equipamento permitirá blindar as comunicações militares e ampliar a capacidade das Forças Armadas em operações nas fronteiras terrestres e em resgates em alto mar, além de melhorar o controle do espaço aéreo.
Monde acrescenta que o satélite também irá democratizar o sistema de banda larga, levando a internet para todo o país, conforme destacou o presidente Michel Temer após assistir o lançamento em Brasília.

PORTAL DEFESANET


Militar centenário relembra fim da Segunda Guerra

Tenente Jayme ingressou nas Forças Armadas em 1934

Ele não atravessou o Oceano Atlântico para lutar durante a Segunda Guerra Mundial, embora estivesse fardado e servisse às Forças Armadas. Ainda assim, o Primeiro Tenente Jayme Fontoura Carpes, hoje com 100 anos recém-completados, é uma das memórias vivas que comemoram o Dia da Vitória, celebrado em 8 de maio de 1945 - data formal da derrota da Alemanha nazista e a vitória do grupo dos países Aliados.
Na época da guerra, o então Sargento Jayme atuava em missões de patrulhamento da costa brasileira. Embarcado em aeronaves, auxiliava no apoio ao País, uma vez que o mundo se dividia em duas partes.
O militar relembra como foi o retorno de colegas que foram para a Itália. “Lembro desse dia com muito carinho e emoção. Lamento não ter ido”, comenta.
Aos 17 anos, o jovem de Santa Maria (RS) ingressou nas Forças Armadas através do Exército, servindo no Núcleo do Terceiro Regimento de Aviação do Exército (3º RAV), unidade que foi transferida para Canoas (RS) tempos depois, em 1937. Com a criação do Ministério da Aeronáutica, em 1941, a unidade passou para a FAB, que denominou essas unidades como Zonas Aéreas.
Durante dez anos da carreira militar, o Sargento ajudou também no transporte de passageiros do Rio de Janeiro para o estado do Acre. Com essa experiência, acumulou mais de seis mil horas de voo. Grande parte, embarcado num Douglas C-47, versão militar do DC-3. Mesmo não carregando o título de herói de guerra, o Tenente Jayme guarda com honra e carinho a oportunidade de ter servido à FAB e ao País.
O centenário, que recebeu uma homenagem da Ala 3 durante o aniversário comemorado em 12 de março, ressalta: “Fui um guerreiro e estava disposto a arriscar a vida”.
(Fonte: Agência Força Aérea, por Ten Cynthia Fernandes)

OUTRAS MÍDIAS


A VOZ DE PETRÓPOLIS


Militares celebram participação do Brasil na 2ª Guerra

A cobra Fumou FEB – Força Expedicionária Brasileira
A Força Expedicionária Brasileira, conhecida pela sigla FEB, foi o nome dado à força militar brasileira de 25.300 homens que lutou ao lado dos Aliados, na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Constituída inicialmente por uma divisão de infantaria, acabou por abranger todas as forças militares brasileiras que participaram do conflito. Adotou como lema A cobra está fumando, em resposta aos críticos que afirmavam ser mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra.
A FEB desembarcou na Itália em Julho de 1944 e entrou em combate em Setembro, no vale do rio Serchio, ao norte da cidade de Lucca. Nesta área de operação era muito importante a colaboração fornecida pela formação partidária italiana 11^Zona Patrioti encabeçados pelo Chefe Manrico Pippo Ducceschi. As primeiras vitórias da FEB ocorreram já em setembro com a ocupação de Massarosa, a tomada de Camaiore e Monte Prano. Durante o rigoroso inverno daquele ano combateu nos Apeninos onde enfrentou temperaturas de até vinte graus negativos e muita neve.
Integrada inicialmente por uma divisão de infantaria, a FEB acabou por abranger todas as tropas brasileiras envolvidas no conflito. Adotou como lema “A cobra está fumando”, em resposta àqueles que consideravam ser mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra.
Por que se duvidava tanto da entrada do Brasil na guerra?
Durante todo o período em que se manteve neutro diante da guerra que começou na Europa em 1939, o governo brasileiro sofreu fortes pressões dos Estados Unidos para permitir às tropas norte-americanas o uso de portos e aeroportos do Norte-Nordeste, considerados fundamentais para a defesa do continente. O presidente Getúlio Vargas aproveitou a ocasião para obter dos Estados Unidos a promessa de reaparelhamento das Forças Armadas brasileiras e de construção de uma grande usina siderúrgica.
Com o ataque japonês à base norte-americana de Pearl Harbor (7/12/1941), o governo Roosevelt condicionou a cooperação técnica e econômica ao envolvimento FEB, Força Expedicionária Brasileira direto do Brasil no conflito. O fator decisivo entrou em cena entre fevereiro e agosto de 1942, quando navios mercantes brasileiros foram torpedeados por submarinos alemães, provocando no Brasil indignação generalizada: manifestações de rua, em campanha desenvolvida pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e pela Liga de Defesa Nacional, passaram a exigir a declaração de guerra. Em agosto, caiu por terra a neutralidade do Brasil, primeiro com a declaração de rompimento das relações diplomáticas, no dia 22, e em seguida, com a declaração do estado de guerra contra a Alemanha e a Itália, através do Decreto nº 10.358, do dia 31.
A criação da FEB
A idéia de se criar uma força militar para participar do conflito surgiu em fevereiro de 1943, no encontro dos presidentes dos Estados Unidos e do Brasil, Franklin Roosevelt e Getúlio Vargas, na cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte. Na ocasião, Getúlio argumentou que o envio de tropas dependeria exclusivamente do reaparelhamento bélico das Forças Armadas Brasileiras.
No início de março, Vargas aprovou proposta do ministro da Guerra, general Eurico Dutra, sugerindo a criação da força expedicionária, mas condicionando-a ao recebimento do material bélico necessário inclusive para as tropas que garantiriam a defesa do território brasileiro. A proposta concretizou-se em 9 de agosto, através da Portaria Ministerial nº 4744, que criou a Força Expedicionária Brasileira, formada pela 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE) e órgãos não-divisionários. Sua chefia foi entregue ao general João Batista Mascarenhas de Morais.
A estruturação da FEB propriamente dita teve início com o envio de oficiais brasileiros aos Estados Unidos, para treinamento. Tratava-se de familiarizá-los com os métodos e táticas militares empregadas pelas tropas norte-americanas, substituindo os franceses, já ultrapassados, que ainda predominavam. Esses oficiais permaneceram por três meses na Escola de Comando e Estado-Maior de Fort Leavenworth.
No final de 1943 decidiu-se o destino da FEB: o teatro de operações do Mediterrâneo. Os poucos meses decorridos até o início do embarque das tropas foram gastos com planejamento das Acampamento de soldados do 2° Escalão da FEB, 1944/1945. Itália. ações e treinamento. Finalmente na noite de 30 de junho, embarcou o 1º Escalão da FEB, composto por cerca de cinco mil homens e chefiado pelo general Zenóbio da Costa. Junto com eles, o general Mascarenhas de Morais e alguns oficiais de seu estado-maior. Em setembro, foi a vez do 2º e 3º Escalões, comandados respectivamente pelos generais Osvaldo Cordeiro de Farias e Olímpio Falconière da Cunha. Até fevereiro de 1945, dois outros escalões chegariam à Itália, juntamente com um contingente de cerca de 400 homens da Força Aérea Brasileira (FAB), estes comandados pelo major-aviador Nero Moura. Ao todo, a FEB contou com um efetivo de um pouco mais de 25 mil homens.
Na Itália, a FEB uniu-se às tropas do V Exército norte americano – integrante do X Grupo de Exércitos Aliados. Nesse momento, o objetivo das tropas aliadas ali sediadas era impedir o deslocamento alemão para a França, onde se preparava a ofensiva final aliada. Era necessário, assim, manter o exército alemão sob constante pressão. As primeiras vitórias brasileiras ocorreram em setembro de 1944, com a tomada das localidades de Massarosa, Camaiore e Monte Prano. No início do ano seguinte, os pracinhas participaram da conquista de Monte Castelo, Castelnuovo e Montese. O conflito, no entanto, não se estendeu por muito mais. A 2 de maio, o último corpo do exército alemão na Itália assinou sua capitulação, e a 8, a guerra na Europa chegava ao fim, com a rendição definitiva da Alemanha.
A FEB perdeu 454 soldados que durante muitos anos permaneceram no cemitério de Pistóia (Itália). Em outubro de 1960, suas cinzas foram transferidas para o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, erguido no Rio de Janeiro, no recém-criado aterro do Flamengo. Sua participação no conflito foi importante pois tornou evidente a contradição vivida pelo Estado Novo, que enviava tropas para lutar pela democracia no exterior, mas internamente mantinha um regime ditatorial. O retorno dos contingentes da FEB precipitou, assim, a queda de Vargas em 1945.

PORTAL ECONOMIASC


Astronauta Marcos Pontes dá entrevista exclusiva ao Portal EconomiaSC

"Crítica é o modo de defesa emocional daqueles que não têm nem coragem, nem competência, para realizar alguma coisa", diz astronauta Marcos Pontes
Formado em engenharia aeronáutica e com experiência como piloto de testes da Força Aérea Brasileira (FAB), Marcos Pontes ingressou em 1998 na Nasa, a Agência Espacial Norte-americana.
O governo brasileiro da época não arcou com os compromissos firmados e a parceria foi encerrada. Hoje é empresário e sua principal atividade é dar palestras. Leia as principais ideias do astronauta brasileiro sobre tecnologia, educação e conhecimento:
O acesso universal à internet tem sido foco de interesse de transnacionais como o Google e o Facebook. Como o senhor vê a adaptação das tecnologias de satélite no Brasil? O senhor considera que existe essa preocupação no governo brasileiro também?
Como Einstein dizia: “A mente que se abre para uma nova ideia nunca voltará ao seu tamanho original”. Em tecnologia e informação, ou mesmo na tecnologia da informação, simplesmente não existe “retornar”. Imagine se voltássemos para a internet discada via telefone por par metálico. Simplesmente inaceitável. Hoje em dia, os sistemas de comunicação via fibra óptica são o topo da tecnologia existente para a transmissão de uma demanda crescente de banda e velocidade.
Contudo, existe a necessidade de uma infraestrutura instalada de redes ópticas e, para certas regiões remotas do Brasil, o custo-benefício comercial da implantação dessas ainda não é justificável. Nesse contexto, a utilização de satélites é a solução mais técnica e economicamente viável para conectar pessoas e trazer acesso às informações pela internet com a banda e velocidade adequadas para as exigências dos sistemas atuais.
O governo tem preocupação sobre o assunto, porém, infelizmente projetos de ciência e tecnologia costumam cair na prioridade perante assuntos emergenciais. Se não houver um bom planejamento para destinação de esforços e recursos para projetos de futuro (como esses satélites), vamos continuar “correndo atras do rabo”, trabalhando 100% do tempo para resolver assuntos emergenciais.
O senhor considera que o planejamento estratégico brasileiro nesse quesito está restrito à TV digital?
A TV digital é um passo interessante. Como se diria em matemática: “necessário, mas não suficiente”.
Onze anos depois da sua experiência no espaço, qual foi o avanço do Brasil, se é que teve algum, no programa espacial brasileiro?
Na minha opinião, trabalhando hoje ainda com a NASA e vendo o que acontece pelos Estados Unidos no setor, o Brasil praticamente regrediu no setor. Obviamente essa regressão não tem nada a ver com a missão espacial, mas devido a uma política acomodada no setor. São necessárias muitas coisas para tornar nosso programa mais “agressivo” e eficiente. Por exemplo, é necessário maior integração com a educação para motivar estudantes para o setor e para as carreiras de ciência e tecnologia (a NASA, por exemplo, tem um setor enorme de “outreach” com inúmeros projetos de STEM – minha Fundação www.astropontes.org.br investe nessa luta pela educação, mas obviamente não temos nem 1% do alcance que o governo teria).
É necessário ter maior integração entre centros de pesquisas, empresas e academia para os projetos de tecnologias críticas para o setor espacial (propulsão e controle, por exemplo); é necessário incentivar a pesquisa espacial nas universidades e como base de startups; é necessário mais participação do programa na solução dos problemas de outros setores, como agricultura, comunicação, segurança, defesa, etc.; é necessário mais integração do programa com o setor privado e público local (por exemplo, tornar Alcântara em uma base de lançamento comercial, com a participação privada e trazendo formação profissional e empregos para as pessoas do entorno).
Também é necessário mais comprometimento no cumprimento de acordos internacionais; em geral, é necessário menos política e mais eficiência. A missão espacial de 2006 poderia, por exemplo, ter sido muito mais utilizada no programa, em ciência, divulgação, acordos internacionais, etc. Seria falta de competência dos nossos cientistas? (duvido!). Veja MUITOS outros detalhes e informações no meu livro “Missão Cumprida” (já apresentado em questão anterior).
Como o Modelo do Processo de Comunicação (PCM®), usado pela Nasa, pode ser levado para as empresas? Quais os ganhos que elas terão?
A nossa atividade como astronautas é uma das mais exigentes no Planeta (e fora dele, literalmente). Isso não tem absolutamente nada a ver com capacidade física, que é a coisa mais simples em todo esse processo. O desafio verdadeiro está no controle emocional entre a tripulação, o conhecimento técnico e operacional e as competências de liderança, trabalho em equipe todas as derivadas dependentes da comunicação eficiente. Tudo isso em situação normal e de emergência. De forma interessante, todos esses elementos podem ser imediatamente traduzidos para o dia a dia corporativo.
Eu sou empresário e executivo e conheço bem os desafios da atividade. O PCM foi utilizado no nosso treinamento de astronauta visando desenvolver competências essenciais para os desafios das operações espaciais e pode ser levado para as empresas para preparar recursos humanos para as atividades de liderança, trabalho em equipe, gerenciamento de crises, gerenciamento de conflitos, vendas, atendimento ao cliente, etc. Os ganhos desse tipo de treinamento são grandes e imediatos, resultando em maior performance individual e de equipes, maior criatividade, mais estabilidade em crises, menor tempo para recuperação de crises, maior lucro, etc.
Na sua avaliação, qual o “ruído” que mais dificulta a comunicação entre as pessoas?
Existem muitos fatores que interferem na eficiência do processo de comunicação de qualquer tipo de sistema. Contudo, em se tratando de comunicação entre seres humanos, as emoções e as diferentes maneiras como cada tipo de personalidade “entende” e “reage emocionalmente” às informações que recebe (palavras, expressão facial, corporal, etc.), são as principais causas de má comunicação. O PCM é uma ferramenta lógica e provada para que possamos entender esse processo, prever e solucionar problemas de comunicação entre pessoas.
Hoje, uma de suas principais atividades é fazer palestras. O que os congressistas da Expogestão vão ouvir em Joinville?
Nessa palestra falarei sobre eventos da minha vida e elementos da preparação e da carreira de astronauta, incluindo a emoção de estar no espaço e olhar para a nossa espaçonave Terra, como ilustrações da importância da comunicação adequada para a liderança e o trabalho em equipe, essenciais para o sucesso de qualquer projeto.
O que levou o menino de família simples de Bauru a sonhar com a vida de um astronauta, já que o sonho de voar estava realizado como piloto das Forças Armadas?
Marcos Pontes – No início, o objetivo era ser piloto, mas eu já tinha “um olhar para o espaço”. Meu irmão colecionava fotos do programa Apollo, e aquilo era definitivamente interessante. Após conseguir realizá-lo e já ´graduado´ na profissão, como piloto de caça e de testes de aeronaves, a ideia era voar mais alto e mais rápido. Com o sonho do espaço em mente, eu já tinha construído meu currículo baseado no currículo dos astronautas americanos. Com a entrada do Brasil no programa da ISS através da NASA, surgiu a oportunidade do concurso público feito pela Agência Espacial Brasileira (AEB) em 1998. A NASA exigiu que ela viesse ao Brasil para escolher um astronauta para o grupo de astronautas da NASA para manutenção da ISS. Eu me inscrevi e fui selecionado pela NASA.
Os detalhes de toda essa história estão no meu livro “Missão Cumprida. A História Completa da Primeira Missão Espacial Brasileira.” (www.conexaoespacial.com.br). 
Como você recebeu as críticas por não parar de sonhar e correr atrás dos seus sonhos? Qual foi a decisão mais difícil?
Assim como quando alguém te oferece ou dá alguma coisa, um presente, por exemplo, é sempre SUA a escolha de receber ou não o que lhe é dado. Portanto, não havia decisão a tomar. Era simplesmente seguir com os meus planos. Críticas construtivas são sempre bem vindas como ferramenta de aprimoramento na direção dos seus sonhos. Críticas ou opiniões negativas, são simplesmente ignoradas. Aliás, crítica é o modo de defesa emocional daqueles que não têm nem coragem, nem competência, para realizar alguma coisa. Na verdade, quem precisa receber críticas construtivas e auxilio são exatamente os “críticos negativos”. No meu livro “É Possível! Como Transformar Seus Sonhos em Realidade”, abordo o tema com detalhes.

JORNAL O LEME (RJ)


Anac aprova uso de drones no Brasil

Segundo a assessoria da agência, já foram emitidas cerca de 400 autorizações, a maioria para órgãos de segurança pública.
Luisa Abreu
O presidente da Anac, Ricardo Botelho, comentou que a utilização de drones em desacordo com as novas regras implicam em processo administrativo, civil e criminal ao usuário. "Embora o DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) já tivesse um conjunto de normas e procedimentos, a regulamentação da ANAC era necessária para tornar o mercado mais estável para as mais de 700 empresas brasileiras que já atuam no setor", explica Emerson Granemann, idealizador da feira DroneShow. As regras criaram três classes de drones com base no peso: acima de 150 kg; acima de 25 kg e abaixo ou igual a 150 kg; e superior a 150 kg. Ou seja, fica proibido o voo de drones em espaços públicos com grandes aglomerações.
Extenso, o regulamento será disponibilizado na íntegra para o público a partir de amanhã no site da Anac.
Voos em que o piloto remoto não é capaz de intervir, ou seja, operações totalmente autônomas, continuam proibidas. Todas as aeronaves deverão ser cadastradas na Anac, independentemente de o uso ser recreativo ou comercial. Por último, é obrigatório que pilotos tenham mais de 18 anos, independentemente do peso do drone. Não há regras de idade em relação a pilotagem dos aeromodelos.
egundo a Anac, a oferta também registrou crescimento em março, de 3,5% na mesma comparação, após 18 meses consecutivos em queda. Além disso, o número número de identificação gerado na certidão de cadastro precisa estar legível, ser produzido em material que não inflame e deve ser de fácil acesso na aeronave ou outro local.
O regulamento determina normas para registro dos equipamentos e habilitação dos pilotos.
Para as aeronaves com mais de 25 quilos, é preciso registro no Sistema Aeronáutico Brasileiro, como ocorre com as aeronaves tripuladas. Além disso, está incluso também na regra as aeronaves da categoria 3, de até 25kg, cujo os operadores pretendem voar acima de 400 pés. Quanto maior o peso, maior a exigência para pilotar.
O regulamento para utilização do drone especifica que apenas artigos perigosos relacionados às atividades de agricultura, horticultura, florestais podem ser transportados. O transporte de pessoa e animais não é permitido.

NOTÍCIAS AGRÍCOLAS


Satélite brasileiro: Em setembro, fazendas e máquinas terão maior facilidade para se conectar com banda larga pela internet

Finalmente as maquinas (plantadeiras/colhedoras) poderão ser conectadas à internet, com o satélite brasileiro lançado na semana passada. O sinal estará à disposição para as áreas mais longÍnquas do País (até mesmo nas florestas e litoral do Brasil)
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
O lançamento de um novo satélite pela Telebrás pode ser uma esperança para permitir o acesso à banda larga nas áreas mais remotas. De acordo com Miriam Aquino, diretora do Portal Telesíntese, hoje existe uma constelação de satélites privados que cobrem parcialmente o território brasileiro e focam onde há grande mercado. Este novo satélite irá cobrir totalmente o território nacional.
Este satélite vem com uma tecnologia relativamente nova. Foi descoberta, há pouco tempo, a possibilidade de oferecer acesso à internet em alta velocidade por meio de satélite, a chamada Banda KA, que permite que seja oferecido o acesso com uma antena pequena, instalada na casa do usuário. Com isso, pessoas de qualquer lugar poderão usufruir de uma boa conexão.
Este novo satélite da Telebrás deve demorar seis meses para entrar em operação comercial. Como ele é um satélite geoestacionado, demora alguns meses para ficar no lugar certo e começar a operar. A Telebrás e o Governo Federal ainda não anunciaram como será o modelo de negócios desse satélite.
A Telebrás também pensa em vender a capacidade do satélite para empresas privadas, o que tende a retardar esse maior acesso à banda larga para grande parte do território. A tecnologia da Banda KA está presente em diversos outros satélites privados e, até 2020, a expectativa é que surjam novos satélites com essa tecnologia.
Como não há competição no mercado, a Banda KA ainda é um serviço caro - de cerca de R$500 a R$600 para 10MB de acesso. Entretanto, como destaca Aquino, há um mercado enorme e a expectativa é que, a partir do próximo ano, haja ofertas direcionadas especificamente para o campo. Ela lembra que há uma grande dívida da privatização com o setor rural e que é preciso uma política de banda larga para atender o setor.



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