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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 11/03/2017 / China coloca em funcionamento seu primeiro caça furtivo


China coloca em funcionamento seu primeiro caça furtivo ...  


A China colocou em funcionamento seu primeiro caça-bombardeiro furtivo, anunciou a rede de televisão estatal, uma aeronave que simboliza o esforço militar de Pequim diante dos exércitos ocidentais.

“O J-20 e mais armamento novo de alto nível foram colocados a serviço das forças aéreas”, indicou a rede militar CCTV. A reportagem apresenta brevemente a aeronave, mostrando imagens de aviões voando acima das nuvens e de um deserto de areia.

Pequim apresentou o J-20 em novembro durante um salão aéreo na China, mas é a primeira vez que um meio oficial confirma o uso da aeronave por parte do exército.

Equipado com mísseis de longo alcance, o avião, que evita os radares, representa um avanço para a capacidade de projeção das Forças Aéreas chinesas.

A China, que está em meio a um processo de modernização de suas Forças Armadas, prefere proteger suas fronteiras terrestres, mas também afirma suas reivindicações de soberania, especialmente no mar da China meridional, onde vários países vizinhos disputam ilhas e arrecifes desta vasta zona marítima.

A China continua se armando mais rápido que os demais países, a ponto de se dirigir em alguns âmbitos “a uma quase paridade com o Ocidente”, considerou no mês passado o Instituto Internacional para os Estudos Estratégicos (IISS).

O orçamento do exército chinês é o segundo do mundo (143 bilhões de euros para 2017), atrás dos Estados Unidos (575 bilhões de euros), segundo dados do IISS.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Vítimas enterradas nas ilhas Malvinas são tema pendente da guerra


Sylvia Colombo De Buenos Aires

Uma das pendências entre Argentina e Reino Unido na questão das Malvinas é o destino dos 123 soldados argentinos enterrados —a maioria sem identificação— no cemitério de Darwin.
A Folha visitou o local no 30º aniversário da guerra, em 2012. Trata-se de um terreno afastado de centros urbanos, onde apenas um cuidador das sepulturas aparece ocasionalmente para fazer sua manutenção. Por vezes, o local é alvo de depredação por parte de alguns habitantes antiargentinos.
Na época da guerra, o governo da Argentina, que ainda vivia a ditadura (1976-1983), impediu que esses corpos fossem repatriados, pois deveriam ficar ali como prova do sacrifício argentino.
Os parentes das vítimas, porém, desde então protestam por causa do abandono do local, pelo fato de ser difícil visitá-lo e porque ainda não se identificou a maioria dos corpos.
Em dezembro do ano passado, os governos da Argentina e do Reino Unido assinaram um acordo que permitiu que um comitê de peritos liderado pela Cruz Vermelha iniciasse, em fevereiro, o trabalho de analisar os restos mortais no cemitério de Darwin e realizar a identificação dos mortos.
Barry Elsby, membro do governo local, diz que essa "aproximação humanitária é muito bem vista por todos aqui". "Esperamos que os soldados sejam identificados e que as famílias possam finalmente decidir sobre o futuro dessas sepulturas."
VOOS POLÊMICOS
Enquanto isso, segue aberta a polêmica sobre os aviões militares britânicos com destino ao arquipélago que receberam autorização de pouso em solo brasileiro.  A chancelaria da Argentina pediu explicações formais ao Brasil, uma vez que este apoia a reivindicação argentina pela soberania das ilhas.
Na última quinta-feira (9), a chanceler argentina, Susana Malcorra, afirmou à Folha que "a queixa ainda existe e espera uma resposta".  Nesse mesmo dia, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, declarou que os procedimentos com relação a esses voos estão "sendo revistos". Segundo ele, porém, não há crise sobre esse assunto, e o critério usado para autorizar os voos foi "humanitário".

Fim da farra do foro privilegiado tornará responsabilização mais célere


Ronaldo Caiado

No próximo dia 26, a sociedade brasileira volta às ruas para clamar por justiça no âmbito da vida pública. Justiça sem privilégios, nos termos do artigo 5º da Constituição —cláusula pétrea—, de que "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza".
O símbolo que condensa, perante o povo, a ideia de que há privilégios é a instituição do foro por prerrogativa de função, que hoje alcança um número despropositado de beneficiários.
Segundo a Ajufe (Associação dos Juízes Federais), são cerca de 40 mil —isso mesmo!— os beneficiários desse foro, muito a propósito chamado de privilegiado. Só no Judiciário, de longe o mais abrangido pelo foro, são 34.676, segundo a Ajufe.
Uns têm jurisdição no STF (presidente e vice-presidente da República, ministros de Estado, parlamentares federais, integrantes dos tribunais superiores); outros (governadores e desembargadores), no STJ; e outros ainda (magistrados, procuradores, promotores, prefeitos, deputados estaduais), nos Tribunais de Justiça e nos Tribunais Regionais Federais, a segunda instância da Justiça brasileira. O foro ainda beneficia membros de tribunais de contas, comandantes militares e chefes de missões diplomáticas.
Detalhe: têm direito ao foro mesmo em casos de crimes comuns, alheios ao exercício de suas funções públicas.
A percepção popular é que o foro é uma espécie de blindagem judicial, o que agrava a desconfiança da sociedade para com suas instituições.
Na medida em que o alcance do foro vai muito além dos fundamentos que o conceberam —proteger os mais altos cargos da República—, torna-se ele uma excrescência.
Além do sentido moral repudiado pela população, e em claro confronto com o espírito isonômico da Constituição, há, no caso das autoridades com foro no STF, o transtorno operacional que daí advém. Transforma-se o STF em tribunal penal, o que não é de sua índole nem de sua destinação de Corte Constitucional.
O foro é uma sobrecarga a um volume já de si monumental de demandas, acima, em regra, da capacidade estrutural dos tribunais superiores. Veja-se o caso do STF, que, com apenas 11 juízes, julga cerca de 100 mil casos por ano, enquanto a Suprema Corte norte-americana, com o mesmo número de magistrados, julga apenas cem casos.
Em tal contexto, os réus do foro privilegiado beneficiam-se da lentidão processual, decorrente dessa sobrecarga, o que faz com que a imensa maioria se beneficie da prescrição de seus crimes.
Enquanto o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal, de Curitiba, já julgou e sentenciou mais de uma centena de envolvidos na Lava Jato, o STF ainda não condenou ninguém.
Isso explica a resistência de muitos ao fim do foro, hoje proposto por PEC em tramitação no Senado, já aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e que tem meu integral apoio.
Se o foro tem o propósito de resguardar os mais altos cargos da República, que cumpra seu propósito, restringindo-se aos presidentes dos três Poderes e a algumas poucas funções mais —e apenas para os crimes de responsabilidades, isto é, os atos inerentes ao exercício da função.
Nos crimes comuns, todos, como qualquer cidadão, reportam-se à jurisdição de primeiro grau. Além do impacto moral, vital para restabelecer a credibilidade das instituições, o fim da farra do foro tornará o processo de responsabilização mais célere e o clamor da sociedade por justiça será, enfim, atendido.
Privilégio é exceção —e a Constituição (artigo 5º, XXXVII) quanto a isso é claríssima: "Não haverá juízo ou tribunal de exceção".

REVISTA ISTO É


China coloca em funcionamento seu primeiro caça furtivo


Afp

A China colocou em funcionamento seu primeiro caça-bombardeiro furtivo, anunciou a rede de televisão estatal, uma aeronave que simboliza o esforço militar de Pequim diante dos exércitos ocidentais.
“O J-20 e mais armamento novo de alto nível foram colocados a serviço das forças aéreas”, indicou a rede militar CCTV. A reportagem apresenta brevemente a aeronave, mostrando imagens de aviões voando acima das nuvens e de um deserto de areia.
Pequim apresentou o J-20 em novembro durante um salão aéreo na China, mas é a primeira vez que um meio oficial confirma o uso da aeronave por parte do exército.
Equipado com mísseis de longo alcance, o avião, que evita os radares, representa um avanço para a capacidade de projeção das Forças Aéreas chinesas.
A China, que está em meio a um processo de modernização de suas Forças Armadas, prefere proteger suas fronteiras terrestres, mas também afirma suas reivindicações de soberania, especialmente no mar da China meridional, onde vários países vizinhos disputam ilhas e arrecifes desta vasta zona marítima.
A China continua se armando mais rápido que os demais países, a ponto de se dirigir em alguns âmbitos “a uma quase paridade com o Ocidente”, considerou no mês passado o Instituto Internacional para os Estudos Estratégicos (IISS).
O orçamento do exército chinês é o segundo do mundo (143 bilhões de euros para 2017), atrás dos Estados Unidos (575 bilhões de euros), segundo dados do IISS.

JORNAL ESTADO DE MINAS


Exclusivo: "A divisão raivosa tem de acabar", diz Michel Temer sobre reformas

Presidente afirma que é besteira os parlamentares ficarem contra as mudanças nas regras de aposentadoria com receio de perder votos. Durante 50 minutos, falou sobre a Lava-Jato, desafios da gestão e polêmicas

Ana Dubeux, Denise Rothenburg, Luiz Carlos Azedo

Brasília - Às vésperas do bombardeio da Lava-Jato sobre o sistema político nacional, que promete tirar o sono de muitos integrantes da base de seu governo, o presidente Michel Temer demonstra otimismo sobre as realizações dos nove meses de gestão e avisa que, em relação à sua equipe, a situação está “regrada” ou seja: denunciados estarão sujeitos ao afastamento temporário, e quem virar réu de sair definitivamente, conforme já havia estabelecido.
Ele acredita que não precisará demitir ninguém, porque crê que quem estiver citado pedirá para sair. Mas não esconde uma torcida pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha: “Ele faz muita falta ao governo, espero que volte logo.” Enquanto a Lava-Jato e as ações no Tribunal Superior Eleitoral seguem seus cursos, o presidente traça o que chama de metas para o período de dois anos e meio e faz questão de manter um diálogo constante com parlamentares para explicar o que já foi feito e os projetos.
“A expectativa era a de que as coisas só começassem a melhorar no segundo semestre. Mas, felizmente, já vemos bons resultados agora. Algumas áreas começam a respirar. O que significa que, ainda neste semestre, vamos começar a retomar o crescimento”.
Temer recebeu equipe do Estado de Minas/Correio Braziliense para uma conversa informal durante um almoço, sem gravadores nem celulares, apenas caneta e bloquinhos, como nos velhos tempos. A temporada é de reformas. Primeiro, a trabalhista, que começa a ser votada na Câmara na semana que vem, com o projeto de terceirização e do trabalho temporário. Depois, a Previdência.
Para o segundo semestre, desembarcam no Congresso as propostas de simplificação tributária. E, se sobrar tempo, virá a reforma política que terá que ser de iniciativa do Parlamento. Em meio de tudo isso, ele ainda terá que pacificar o país. “Quero entregar um país reformado em 2018. O Congresso é hoje senhor da reforma previdenciária, mas fiz a minha parte, de propor. E propus por necessidade do país. Quem ficar contra as reformas está contra o Brasil”, diz ele. Confira os os principais trechos da conversa: 
FUTURO
Espero que reconheçam lá na frente que fiz o que deveria fazer. Poderia não mexer em nada, fazer só umas medidas populistas e deixar passar o tempo, mas não combina comigo. No futuro, que eu seja visto como alguém que teve coragem para fazer as reformas necessárias, recuperar a economia e colocar o país no caminho certo. Que seja visto como alguém que não teve medo de mudar, que restabeleceu as relações entre as instituições. Falava-se, por exemplo, na reforma do ensino médio. Há 20 anos falava-se nisso. Apesar de todas as críticas, nós implementamos.
PREVIDÊNCIA
É bastante provável que passe. Quem dá a palavra final da reforma previdenciária é o Congresso, mas vamos examinar o que será necessário para aprovar. A gente está vendo que não terá problema, vamos conversando. Fui relator da primeira reforma da Previdência. Era líder do PMDB na Câmara, e o presidente Fernando Henrique, diante das dificuldades, pediu que eu assumisse a relatoria e articulasse a aprovação da reforma. Na época, meu irmão me falou que eu não me reelegeria por causa disso. Eu tinha sido eleito com 71 mil votos. Na eleição seguinte, fui eleito com 206 mil. Essa história de que perde eleição quem vota a favor da reforma é uma bobagem. A continuar as boas notícias na economia, vamos ter mais facilidades para aprovar reformas na Previdência. E, aí, as coisas vão começar a melhorar.
POPULARIDADE
Dizem que a minha popularidade é baixa, que não conto com apoio da imprensa. Ao menos tenho que ter boa relação com o Congresso. Não querer reformar é ir contra o país. Não querer mudar é trabalhar pelo declínio. Se eu não tivesse coragem, ou melhor, ousadia, não faria as reformas. Não teria o menor sentido ficar dois anos e meio e não fazer nada. Passar por aqui e não deixar uma marca. Farei o que devo fazer. Cumprir meu papel. Não tenho objetivo eleitoral.
JUROS
A expectativa é de que as coisas só começassem a melhorar no segundo semestre. Mas, felizmente, já vemos bons resultados agora. Algumas áreas começam a respirar. O que significa que, ainda neste semestre, vamos começar a retomar o crescimento.
RENAN CALHEIROS
Conheço o Renan (a propósito das declarações recentes sobre a reforma previdenciária, Eduardo Cunha e Eliseu Padilha). Ele fez isso a vida toda: vem de uma forma mais feroz e depois se alinha. Tem sido um bom aliado em momentos cruciais. Ele almoça comigo na semana que vem. Ele sempre foi assim, um político habilidoso. (O que ele quer?) Vamos esperar passar uns dias que a gente fica sabendo.
BRIGA DO PMDB
Não posso me meter nisso. Até por uma razão objetiva. Tenho uma base enorme. Não participei das eleições municipais, porque criaria problemas. Não vou entrar na briga dos partidos.
RADICALIZAÇÃO
Tem que acabar com esta divisão raivosa. As coisas estão caminhando bem. E vão melhorar. Ninguém sai ganhando nesse tipo de disputa. Precisamos pacificar o país bem antes das eleições, restabelecer o diálogo. Essa história de fulano não falar com beltrano no mundo político é falta de civilidade.
PARLAMENTARISMO
Falam em consciência parlamentarista. Se quiserem chamar meu governo de parlamentarista, não vejo problema. Temos que mudar essa imagem de que o presidente manda em tudo. Num presidencialismo democrático, tem que governar com o Congresso. Daqui a pouco, viveremos em um país efetivamente parlamentarista.
GURU
O indiano (Sri Sri Ravi Shankar). que esteve por aqui com a atriz Maria Paula, disse que, no fim de março, depois de muitos percalços, tudo vai melhorar. Ele sugeriu que mudasse algumas móveis aqui na sala. Tentamos mudar aquela mesa redonda, mas não deu certo. Decidi deixar do jeito que estava. Continuo trabalhando na mesa redonda.
LULA
Fui visitar o Lula no Sírio-Libanês (quando dona Marisa teve diagnosticada a morte cerebral) depois de falar com ele. Levei alguns ministros. Ele me disse que estaria aberto a uma conversa com todos os ex-presidentes. Vamos dar tempo ao tempo. Talvez ainda não seja a hora de conversarmos. O doutor Kalil me disse que Lula falou para ele: “Conheço Temer há 40 anos, quem veio me dar um abraço na despedida da Marisa não foi o Temer. Foi o presidente da República”.
OPOSIÇÃO
Eu tenho a impressão de que logo essa conversa pode acontecer. Até porque é assim que tem de ser a política. O diálogo é a base de tudo. Amanhã, eles podem estar no poder. Críticas de adversários eu dou importância quando é questão de mérito. Quando é só xingamento, não presto atenção. Não posso me preocupar com isso nem deixar de falar com as pessoas por causa disso. Mais importante é o interesse do país.
LAVA-JATO
Fixei uma regra compatível com o Estado de Direito. Criamos um critério, não há pacto, há regras. Se não criasse esse critério, viveríamos sob pressão a cada denúncia. Bastaria o sujeito condenar previamente e as coisas seriam resolvidas em cima de pressupostos e não de uma investigação séria. A regra vale para todos, inclusive os amigos. Não pretendo exonerar ninguém, até porque, até hoje não precisei demitir ninguém. Quem perdeu as condições políticas, tomou a iniciativa de pedir para sair.
ELISEU PADILHA
É um grande colaborador. Reassumirá a Casa Civil a hora que quiser. Espero que possa continuar, porque me faz muita falta. Só o demito em caso de denúncia. Se estabeleci uma regra fixa e não cumpro o que disse, causo uma insegurança jurídica. Vale também para os meus amigos.
SINDICATOS
As corporações tomaram conta do Brasil. Existem 18 mil sindicatos no Brasil. Mas as reformas serão aprovadas, inclusive a trabalhista. Sairá com facilidade. Foi acordada antes com vários segmentos sociais. Vai sair, sim. Gosto de estudar a Constituição. Reli o capítulo dos direitos sociais. Lá está escrito que os acordos e convenções coletivos de trabalho são direitos assegurados. Se reconhecemos o acordo, estamos prestigiando a vontade das partes. A reforma trabalhista, na verdade, é uma regulamentação desse dispositivo constitucional.
ESTADOS
A situação dos estados é gravíssima. O Brasil é um estado em maior escala. Temos de tomar todos os cuidados para evitar que isso se repita.
CULTURA
Conversei com (o ministro da Cultura) Roberto Freire, ele me disse que está auditando os contratos da Lei Rouanet. São 20 mil contratos com artistas de todo o Brasil, sem qualquer cobrança ou prestação de contas nos últimos anos.
SEGURANÇA
Não vamos abrir mão da garantia da lei e da ordem. Isso é uma responsabilidade de todos. Mas também tem a ver com autoridade presidencial. Reuni os comandantes militares com o ministro da Defesa (Raul Jungmann) no momento crítico da crise dos presídios e discuti esse assunto com eles. Pedi a presença das Forças Armadas em alguns estados: Amazonas, Rio Grande do Norte e Espírito Santo. Se até a PM estava aquartelada, a situação poderia ficar ainda mais grave. Conversei com os três comandantes para saber a opinião deles. Eles disseram: “O senhor é o comandante-chefe, não é? O que o senhor decidir, nós faremos”. O Rio de Janeiro só teve Olimpíada porque mandamos 38 mil homens das Forças Armadas para lá. As Forças Armadas foram para os estados resolver os problemas, mas eles não podem ficar permanentemente. Passada a crise, eles saem.
IMPOSTOS
Pedi um levantamento sobre todos os projetos em discussão no Congresso para estudar o que pode ser feito aí, obviamente, sem aumentar tarifas. Ainda não está pronto. Depois de tudo, ainda podemos pensar na reforma política. Isso é com o Congresso, não vou mandar um projeto, quando resolvermos todas as outras reformas, podemos pensar nisso.
CAIXA 1
Não quero interferir na decisão do Supremo Tribunal Federal, não conheço os pormenores. Ses for para julgar caixa 1, é preciso saber dos detalhes do processo.

PORTAL BBC


Escândalo com distribuição de nudes de soldadas abala Forças Armadas dos EUA


Militares das Forças Armadas dos Estados Unidos têm compartilhado fotos de colegas nuas na internet. Na semana passada, veio à tona a denúncia de que fuzileiros navais usavam o Facebook para compartilhar os "nudes", o que desencadeou uma investigação da Marinha.
A BBC teve acesso, no entanto, a um fórum de discussão, hospedado no site de compartilhamento anônimo de imagens Anon-IB, onde militares de outros setores das Forças Armadas também trocavam centenas de fotos de colegas.
Algumas vezes, eles postam primeiro fotos das mulheres vestidas, retiradas de suas páginas nas redes sociais. Em seguida, perguntam se algum membro tem os "nudes", que eles chamam de "vitória". As imagens então são postadas.
Às vezes, as postagens fornecem o nome das mulheres e identificam o local onde estão lotadas. Muitos posts são acompanhados por comentários de teor sexual. A denúncia inicial, que se restringia aos fuzileiros navais, se referia a um grupo no Facebook. Chamado Marines United, o grupo tinha 30 mil membros e foi fechado depois que o escândalo veio à tona.
"Quando eu vejo denúncias de fuzileiros denegrindo suas colegas, eu acho que esse tipo de comportamento não é digno de verdadeiros guerreiros ou combatentes de guerra", disse o general Robert Neller, comandante dos fuzileiros navais, que classificou as revelações como um "constrangimento".
Embora o grupo do Facebook tenha sido fechado, o fórum de discussão do site Anon-IB continua ativo e indica que tais práticas se estendem por toda as Forças Armadas.
"Acabei de saber que [nome retirado] e a namorada [nome retirado] se separaram", diz um comentário de 19 de dezembro, publicado por um usuário anônimo em um post que parece fazer referência à base aérea de Offutt em Nebraska.
"Talvez ele poste alguma." Uma postagem de outro usuário anônimo, publicada em 12 de setembro, se refere à base da força aérea de Wright-Patterson, em Ohio:
"Alguma vitória de wright patt? Vou começar com algumas".
O usuário posta então selfies de uma mulher de biquíni e, em seguida, fazendo topless. Há imagens mais explícitas publicadas no fórum.

Comportamento incompatível
O Departamento de Defesa dos EUA disse em uma declaração que tinha emitido "uma política de conduta" para prevenir e lidar com questões de "assédio e provocação sexual". Está sendo elaborada uma nova "política de prevenção e combate ao assédio no local de trabalho", informou o porta-voz Myles Caggins à BBC.
"O comportamento alegado é incompatível com nossos valores", acrescentou. Além das plataformas citadas, há relatos de pelo menos meia dúzia de grupos ou sites semelhantes, informaram autoridades da Marinha à CBS News.

A Comissão das Forças Armadas no Senado deve realizar uma audiência para discutir o caso na próxima semana. O Serviço Naval de Investigação Criminal (NCIS, em inglês) abriu, por sua vez, uma investigação e pediu aos denunciantes que fornecessem informações.
Na quarta-feira, duas supostas vítimas se manifestaram publicamente , acompanhadas de seu advogado, e encorajaram outras mulheres a se apresentar.
"Esse comportamento leva à banalização do assédio sexual e até mesmo da violência sexual", disse Erika Butner, de 23 anos, que serviu como fuzileira naval por quatro anos até junho do ano passado.
A atividade do grupo Marines United foi revelada pela primeira vez pelo The War Horse, uma organização sem fins lucrativos dirigida pelo veterano da Marinha Thomas Brennan.
Acredita-se que algumas fotos vazadas foram tiradas sem que as mulheres soubessem. Já outras imagens parecem ter sido consensuais, mas publicadas na rede sem permissão.

PORTAL BRASIL


FAB reforça fiscalização do espaço aéreo no Sul do País

Combate a voos irregulares Operação Ostium deve durar até o fim do ano e monitora fronteira aérea com Bolívia e Paraguai

Para reforçar a segurança no espaço aéreo sobre a fronteira do Brasil com a Bolívia e o Paraguai, a Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou nesta semana a Operação Ostium. O objetivo é coibir voos irregulares que possam estar ligados a crimes como o narcotráfico.
Imagem
Participam da Operação aeronaves de caça A-29 Super Tucano, helicópteros H-60 Black Hawk e AH-2, aviões-radar E-99, aeronaves de reconhecimento R-35A e RA-1, e Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP) RQ-450.
As operações devem prosseguir até o fim do ano e envolvem a instalação temporária de radares móveis em cidades próximas às fronteiras, como Chapecó (SC) e Corumbá (MS); reforço das atividades aéreas nas bases da Força Aérea Brasileira; e deslocamento de aeronaves militares para cidades como Cascavel (PR), Foz do Iguaçu (PR) e Dourados (MS). Em todas essas cidades, haverá tropas para promover a segurança de equipamentos e aeronaves.
Policiamento do espaço aéreo
Definida em lei, há uma sequência de procedimentos que deve ser seguida pelo piloto de defesa aérea durante a interceptação de uma aeronave suspeita. Ele vai avançando na escala à medida que o outro piloto descumpre as abordagens.
O Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) estabelece, em seu artigo 303, a possibilidade de aplicação da medida de destruição de aeronaves voando no espaço aéreo brasileiro classificadas como hostis, após esgotadas as medidas coercitivas, para obrigá-la a efetuar o pouso no aeródromo que lhe for indicado.

JORNAL O VALE (S.J. DOS  CAMPOS -SP)


Embraer começa produção do KC


O jato militar e de reabastecimento KC-390, projetado e construído pela Embraer, já começou a ser produzido em série pela companhia. Atualmente em fase de ensaio de voo e certificações, a produção se limita a peças que estão sendo produzidas por fornecedores, incluindo empresas do Vale do Paraíba, e na unidade da Embraer em Gavião Peixoto, onde o cargueiro será produzido. Em 2016, os dois protótipos do novo jato militar acumularam mais de 1.000 horas de voo. A previsão da Embraer é entregar o primeiro avião para a FAB (Força Aérea Brasileira) no primeiro semestre de 2018. No final do ano passado, a Embraer tinha a receber do governo federal, pelo programa do jato militar KC-390, mais de R$ 850 milhões.

PORTAL VEJA.COM


Acidentes aéreos fatais aumentam em 2016, diz associação

65 acidentes ocorreram no ano passado, o que representa uma queda em relação aos 68 de 2015

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) informou nesta sexta-feira que o número de acidentes aéreos diminuiu em 2016. Entretanto, o número de casualidades que resultaram em mortes aumentou em relação ao ano anterior.
 Cerca de 65 acidentes ocorreram no ano passado, o que representa uma queda em relação aos 68 de 2015 e a média anual de 81 dos últimos cinco anos, de acordo com o relatório anual mais recente da entidade sobre a segurança na aviação.
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Dos acidentes de 2016, dez foram fatais, contra quatro em 2015. “De fato voltamos atrás em alguns parâmetros cruciais do desempenho excepcional de 2015. Entretanto, voar ainda é a forma mais segura de percorrer longas distâncias”, disse Alexandre de Juniac, diretor-geral e executivo-chefe da IATA, em um comunicado.
Conforme informações da IATA, associação que representa cerca de 265 empresas aéreas, os acidentes analisados pelo relatório ocasionaram 268 vítimas fatais, um aumento em comparação com as 136 de 2016, e queda em relação a média de 371 dos últimos cinco anos.
Alguns dos principais acidentes de 2016 foram a queda do avião na Colômbia com o time da Chapecoense, atribuída a um erro humano, matou 71 pessoas em novembro, incluindo a maior parte da equipe brasileira, e o voo da Egyptair que caiu quando ia de Paris ao Cairo em maio, matando todas as 66 pessoas a bordo.


PORTAL CAMPO GRANDE NEWS


Órgãos de mulher que morreu de AVC são levados para quatro cidades

Aeronave da FAB veio de Brasília e chegou à 0h20 em Dourados; paciente de 39 anos morava em Antônio João

Helio De Freitas De Dourados

Terminou na manhã de hoje (10) a captação de órgãos feita pela Central Nacional de Regulação de Transplantes na doadora Jandira Gonçalves Silva Martins, 39, no Hospital da Vida, em Dourados, a 233 km de Campo Grande.
A equipe vinda de Brasília chegou em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) à 0h20 no aeroporto municipal da cidade. O procedimento foi feito durante a madrugada e terminou às 8h15.
Jandira morava em Antônio João e deu entrada no hospital no sábado (4), com AVC (Acidente Vascular Cerebral). A morte encefálica foi decretada na quarta-feira (8).
De acordo com a assessoria da Secretaria de Saúde de Dourados, os médicos que vieram de São Paulo captaram os rins, as córneas e o fígado. As córneas foram enviadas para Campo Grande, um dos rins para Pernambucano, o outro para São Paulo e o fígado para Brasília.
Outro caso – Essa foi a segunda vez que a equipe veio a Dourados para fazer captação de órgãos no Hospital da Vida, que é administrado pela prefeitura e atende pacientes de toda a região sul e de fronteira com o Paraguai através do SUS (Sistema Único de Saúde).
A primeira ocorreu no dia 11 de janeiro deste ano, quando foram captados os órgãos do guarda municipal Roberto Aparecido Ramos, que também morreu após sofrer um AVC.
Os órgãos retirados de Roberto Ramos foram para pacientes de Campo Grande, do Acre e de São Paulo. O transporte de órgãos passou a ser feio pela FAB após o presidente Michel Temer (PMDB) assinar um decreto no ano passado, autorizando o serviço.

PORTAL TERRA


Transplantes crescem 5%, mas recusa de doação ainda é alta


Agência Brasil

A taxa de doadores de órgãos efetivos aumentou 5% no Brasil em 2016 em comparação com 2015, mas continua abaixo da esperada. A informação faz parte do levantamento estatístico referente à realização de transplantes no País, divulgado hoje (9) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, na sede da Academia Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro. Segundo o ministro, a recusa de doação de órgãos pela família ainda é um desafio para a expansão do serviço.
"A cada ano batemos novos recordes, mas em algumas modalidades de transplante temos cinco anos de fila de espera, cerca de 40% das famílias se recusam a fazer a doação dos órgão de parentes falecidos. Então há um conjunto de medidas a tomar", disse Barros. "Para reduzir as filas, já que temos excelente infraestrutura de hospitais especializados em transplantes, precisamos fazer campanhas de conscientização para que as famílias autorizem a doação de órgãos, facilitar a regulação da legislação que envolve essa questão", acrescentou.
Nas regiões Sul e Sudeste, a taxa de recusa é de cerca de 30%; nas regiões Norte e Nordeste, esse percentual chega a 40%.
Ao todo, 2.983 pessoas foram doadoras de órgãos no ano passado, sendo 357 para o transplante de coração. O aumento desse tipo de procedimento foi de 13% no período.
O número de transportes de órgãos feitos pela Força Aérea Brasileira aumentou de cinco, em 2015, para 172 em 2016. Desde junho do ano passado, a FAB tem uma aeronave à disposição para o transporte de órgãos ou de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Em relação à fila de espera, cerca de 41 mil pessoas aguardavam por um transplante em 2016, a maioria de rim (24.914).

PORTAL DEFESANET


MD realiza reconhecimento do 26º Contingente Brasileiro ao Haiti


O Ministério da Defesa (MD), por meio da Subchefia de Operações de Paz da Chefia de Operações Conjuntas (CHOC), no período de 7 a 14 de março, realiza a “Viagem de Reconhecimento do 26º Contingente Brasileiro da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti” (26º CONTBRAS-MINUSTAH).
Imagem
Participam da atividade militares que ocuparão funções estratégicas no âmbito do Batalhão de Infantaria de Força de Paz (BRABAT), da Companhia de Engenharia de Força de Paz (BRAENGCOY) e do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais (GptOpFuzNav). O objetivo da viagem é proporcionar uma visão “in loco” relativa às missões a serem desencadeadas, a partir de seu desdobramento em solo haitiano, bem como familiarizar esses integrantes com a área de operações onde irão atuar.
O reconhecimento possibilita o estabelecimento dos contatos iniciais entre os próximos “capacetes azuis” brasileiros e seus homólogos do 25º CONTBRAS, proporcionando uma visão atual do cenário operacional.
A comitiva que participa da viagem de reconhecimento do 26º CONTBRAS-MINUSTAH é composta por três militares do Ministério da Defesa, seis da Marinha do Brasil, vinte e dois do Exército Brasileiro e três da Força Aérea Brasileira.
Atualmente, estão na Missão de Paz no Haiti 185 militares da Marinha do Brasil, 755 do Exército e 30 da Força Aérea.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL EXPRESSO (Portugal)


EUA: não são só os fuzileiros que estão a partilhar centenas de fotos de camaradas nuas

Há uma semana foi denunciada a existência de um grupo de Facebook com mais de 30 mil membros onde soldados da Marinha dos EUA partilham fotos de camaradas do sexo feminino sem roupa. BBC diz ter apurado que partilha escandalosa das imagens, que viola a privacidade e os direitos das mulheres envolvidas, está a acontecer noutros ramos das Forças Armadas norte-americanas. Comissão dos Serviços Armados do Senado vai reunir-se na próxima semana para discutir o caso
Joana Azevedo Viana
Até agora acreditava-se que o escândalo de partilha de fotografias de soldados norte-americanas nuas pelos seus camaradas do sexo masculino nas redes sociais se limitava à Marinha. Mas de acordo com uma investigação da BBC, o mesmo tem estado a acontecer noutros ramos das forças armadas dos Estados Unidos. Neste momento, a Marinha já está a investigar o grupo de Facebook com mais de 30 mil membros cuja existência foi denunciada na semana passada, e que foi entretanto encerrado, onde homens que servem ou que já serviram na Marinha partilhavam imagens das militares nuas sem o seu consentimento. O Pentágono diz que tal comportamento é "inconsistente" com os valores incutidos nas tropas.
A BBC aponta que não é so no Facebook que os homens fardados têm estado a violar a privacidade das mulheres com quem trabalham. No Anon-IB, um website de partilha de imagens, soldados do sexo masculino sob anonimato também têm estado a divulgar imagens das camaradas do sexo oposto sem roupa. O modus operandi, aponta o canal britânico, passa por publicarem fotos das mulheres, vestidas, que vão buscar às redes sociais de cada uma, para depois pedirem aos que integram os fóruns que arranjem e publiquem imagens dessas soldados nuas. Muitas vezes, as fotografias são acompanhadas de detalhes sobre as vítimas, como os seus nomes e as bases militares onde estão destacadas, e quase sempre de comentários obscenos.
Até agora julgava-se que o escândalo estava limitado ao ramo da Marinha, cujo comandante já denunciou o "embaraço" do escândalo. "Ouço as alegações de fuzileiros navais a denegrirem as suas camaradas da Marinha e não penso que tal comportamento corresponda ao que é esperado de verdadeiros heróis e combatentes de guerra", disse o general Robert Neller no início da semana. Apesar de a Marinha já estar a investigar o grupo de Facebook com mais de 30 mil membros, o fórum de partilha de imagens no Anon-IB continua em funcionamento, aberto ao público, e a atividade nele registada sugere que a prática se estende a outros ramos das Forças Armadas.
"Acabei de ouvir que [nome ocultado] e sua bf [melhor amiga, nome ocultado] acabaram", lê-se num comentário postado a 19 de dezembro por um utilizador anónimo, numa cadeia de mensagens que parece envolver pessoal de uma base da Força Aérea no Nebraska. "Talvez ele publique algumas [fotos dela nua]." Noutra publicação, datada de 12 de setembro, um outro utilizador anónimo pede aos restantes que publiquem imagens de soldados do sexo feminino destacadas na base aérea de Wright-Patterson, no Ohio. "Alguns "wins" de wright patt? Começo eu com alguns." ("Win" é como se referem às imagens das militares nuas.) Logo a seguir, esse mesmo utilizador publica fotos de uma mulher em bikini e depois em topless. Há imagens ainda mais explícitas da mesma mulher publicadas nesse fórum.
Em comunicado, o Departamento da Defesa dos EUA disse esta semana que vai publicar um "guia de boas práticas" para prevenir e lidar com casos de "assédio sexual e humilhação". À BBC, o porta-voz do ministério, Myles Caggins, disse que já estão a ser delineadas "políticas abrangentes de resposta ao e prevenção do assédio no local de trabalho". "O alegado comportamento [das tropas masculinas] é inconsistente com os nossos valores", sublinha a fonte do Pentágono.
Fontes da Marinha norte-americana avançaram entretando à CBS News que, apesar de o grupo de Facebook "Marines United" ter sido encerrado depois da denúncia, há pelo menos mais uma dúzia de grupos e fóruns da mesma natureza na internet. A Comissão de Serviços Armados do Senado vai discutir o caso na próxima semana. Os serviços navais de investigação criminal (NCIS) já abriram um inquérito às revelações e estão a pedir a delatores que forneçam informações relevantes para que os responsáveis sejam castigados.
"Posso dizer que é precisamente este tipo de comportamento que conduz à normalização do assédio sexual e até a casos de violência sexual", sublinha à BBC Erika Butner, 23 anos, que serviu quatro anos na Marinha dos EUA, até junho do ano passado. A atividade na página "Marines United" foi denunciada há uma semana pelo The War Horse, uma organização de notícias sem fins lucrativos dedicada a questões das forças armadas, que é gerida pelo veterano da Marinha Thomas Brennan.
Algumas das fotos partilhadas terão sido tiradas sem o consentimento das vítimas, muitas vezes sem que elas se apercebessem — como um caso denunciado pelo "The War Horse" no site "Reveal News", de uma fuzileira que, sem se aperceber, foi seguida por um militar do sexo masculino em Camp Lejeune, uma base da Marinha na Carolina do Norte, e subrepticiamente fotografada quando saiu do banho e foi buscar o uniforme. Outras imagens terão sido enviadas pelas próprias militares a camaradas com quem mantiveram relações, que depois as partilharam publicamente sem permissão.

JORNAL O MOMENTO (SC)


Ampliação dos voos da Azul é discutida em reunião entre Acil e Prefeitura

Empresários querem a retomada do plano inicial dos voos da Azul em Lage, e pensam em uma segunda alternativa de serviço
Marciano Corrêa, Local
Os voos regulares mantidos pela Azul Linhas Aéreas em Lages foram motivo de conversações no gabinete do prefeito AntonioCeron, na tarde desta quinta-feira (9), com a participação da diretoria da Associação Empresarial (ACIL). O pedido dos empresários é para que a prefeitura interceda junto à direção da empresa para a retomadados voos na forma inicial. Hoje são mantidos apenas nas quintas, nas sextas e nos domingos, ou seja, o pedido é para que voltem a operar também nas terças e quartas-feiras. E mais, para que haja negociação na vinda de um segundo voo com um novo itinerário. O prefeito compreendeu a preocupação dos empresários locais e se mostrou parceiro em tudo o que for preciso, inclusive, de fazer imediatamente o contato com os diretores da Azul, para avançar no processo de negociações.
Outra questão apresentada pela diretoria da ACIL é com relação à necessidade e a importância da completa manutenção do Aeroporto Antônio Correia Pinto Macedo. Há necessidade, segundo eles, da retirada de um poste, manutenção da cerca, limpeza em geral e um serviço de topografia. É que para os próximos dias são esperadas duas vistorias: dia 20 de março estarão em Lages técnicos do Instituto de Cartografia Aeronáutica – ICA, órgão da Força Aérea Brasileira (FAB), do RS. Já a segunda vistoria será da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), no dia 3 de abril. Tais procedimentos de vistoria dos órgãos externos são normais visando a renovação da certificação operacional do Aeroporto de Lages. Por outro lado, foi sugerido um plano de visitações aos municípios vizinhos com o objetivo de seguir estimulando o uso dos serviços aeroviários a partir de Lages com ligação à São Paulo.
Participaram da reunião, além do prefeito AntonioCeron e a diretoria da ACIL, os secretários de Administração e Planejamento, Antonio Arruda; de Serviços Públicos e Meio Ambiente, Euclides Mecabô, do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Mário Hoeller de Souza, e também o secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR), João Alberto Duarte.

PARAÍBA ONLINE (PB)


Deslocamentos de Temer serão feitos com o uso de helicóptero

O deslocamento do presidente Michel Temer na Paraíba e no Sertão de Pernambuco será feito através de um helicóptero da Força Aérea Brasileira, que já se encontra em Campina Grande (foto).
 Imagem
Essa aeronave o conduzirá de Campina Grande, após a visita ao Complexo Aluízio Campos, próximo ao Aeroporto João Suassuna, até a cidade de Sertânia (PE), um dos polos da obra de transposição do Rio São Francisco.
Em seguida, também ocorrerá de helicóptero o deslocamento para a cidade paraibana de Monteiro, onde acaba o Eixo Leste da transposição, com a ‘entrega’ das águas na cabeceira do Rio Paraíba, de onde seguirá, sempre em gravidade, até a barragem de Boqueirão, distante cerca de 150 quilômetros.
Toda a visita presidencial é acompanhada por integrantes da Polícia Federal, Exército e Força Aérea Brasileira.
Desde as primeiras horas da manhã que vários aviões transitam pelo aeroporto campinense.


JORNAL DIA DIA (MS)


Do PCC à Lava Jato: Lideranças e especialistas reúnem-se no Rio para discutir o aperfeiçoamento do combate ao crime organizado e corrupção 

Temas como o sistema prisional brasileiro e o novo cenário de compliance e investigações de corrupção nas empresas serão debatidos durante o VI Seminário de Segurança, que acontece durante a LAAD Defence & Security 2017, em abril
Ray Santos
A presença do crime organizado nas recentes rebeliões registradas nas penitenciárias brasileiras e a Operação Lava Jato, dois temas aparentemente distintos, reacenderam um debate em comum: como os governos e as empresas podem aperfeiçoar a inteligência em gestão para combater o crime organizado e a corrupção? O desafio é enorme. Só os peritos da Polícia Federal já coletaram cerca de 1,2 milhão de gigabyte de dados e informações em operações de busca e apreensão em servidores e computadores das empreiteiras envolvidas em negócios suspeitos investigados pela Lava Jato.
Por outro lado, as corporações brasileiras começam a investir cada vez mais em programas de ética e compliance. Realizada pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle (MTFC) e pelo Instituto Ethos para identificar publicamente as empresas comprometidas com prevenção e combate à corrupção, o Pró-Ética registrou a participação, em 2016, de 195 companhias, de diversos portes e ramos de atuação, número 101% superior à edição de 2015 e recorde no comparativo dos últimos seis anos, desde a criação do programa.
Neste cenário surgem algumas perguntas: Como a polícia e a justiça podem organizar e apurar as informações para dar maior celeridade aos processos judiciais? Como as autoridades podem aprimorar as gestões dos presídios para evitar mais revoltas e mortes? Como as empresas podem ampliar os programas de ética e compliance? As questões serão respondidas no VI Seminário de Segurança, que acontece durante a LAAD Defence & Security 2017 no Rio de Janeiro, entre os dias 4 e 7 de abril. Com o tema Como manter e aperfeiçoar o trabalho integrado em segurança, o encontro tem três módulos: no dia 4 aborda Integração de Seguranças; no dia 5, Segurança Pública; e, no dia 6, Segurança Corporativa.
“O objetivo é apresentar o que há de inovador em gestão da segurança pública e corporativa, apontando qual o futuro desses segmentos na visão de lideranças e especialistas”, afirma Sergio Jardim, diretor geral da Clarion Events Brasil, organizadora do evento. Já confirmaram presença no seminário o general Sergio Etchegoyen, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; Célio Ribeiro, presidente Executivo da ABRID (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação Digital); Gilmar Esteves, IT Security Officer na Stone Payments; e Fernando Macedo, coordenador geral da Diretoria de Conformidade na Eletrobras.
Programação – O Módulo Integração de Seguranças, que acontece dia 4, das 14 às 17 horas, trata de temas como “Monitoramento de grupos organizados, manifestações e combate ao terrorismo e danos ao patrimônio” e “Uso de VANT´s e RPAs para a Vigilância de grandes áreas”. Na programação consta, ainda, o painel “Visões sobre integração e compartilhamento de dados em segurança”.
O módulo Segurança Pública abordará, no dia 5, das 10 às 17 horas, as apresentações “Modelo mundial de integração em segurança pública: Sistema gerencial da Polícia Civil do Rio de Janeiro”; “Os instrumentos de menor potencial ofensivo e sua correlação com os modelos de uso da força”; “Organizações criminosas: desafios no século XXI”; e “Gestão em sistema prisional: Estruturação, modernização e profissionalização”, além de um painel composto por comandantes da Polícia Militar.
E, por fim, no dia 6, no módulo Segurança Corporativa, os temas discutidos, das 10 às 17 horas, serão “Estratégias de prevenção contra atos de interferências ilícitas às estruturas críticas”; “Os Desafios da Identificação Digital”; “O novo cenário de compliance e investigações de corrupção nas empresas”; e “Visões sobre o mercado de segurança”. Dois painéis ainda compõem a programação: “Questões atuais em Cibersegurança corporativa” e “Ferramentas de gestão em segurança corporativa”.
A programação completa do VI Seminário de Segurançapode ser consultada em http://www.laadexpo.com.br/br/seminarios/agenda/vi-seminario-seguranca-laad e o credenciamento de imprensa para cobrir o evento deve ser feito em credencial.online/laad2017/imprensa/.
Sobre a LAAD Defence & Security – Maior e mais importante feira de defesa e segurança da América Latina, a LAAD Defence & Security chega em 2017 a sua 11ª edição. Reúne bienalmente no Riocentro, no Rio de Janeiro, empresas brasileiras e internacionais especializadas no fornecimento de soluções para as três Forças Armadas e Forças Policiais. Além de exposição, o evento conta com programa de conteúdo exclusivo como o Seminário de Defesa LAAD e o Seminário de Segurança LAAD. Na última edição, em 2015, o evento reuniu 642 marcas expositoras de 41 países, 36.250 visitantes de 90 países e 170 delegações oficiais de 74 países.
Clarion Events – Por mais de 65 anos, a Clarion Events dedica-se à promoção e organização de feiras de negócios, eventos e congressos. Reúne aproximadamente 700 mil visitantes e congressistas e 12 mil expositores e patrocinadores em mais de 200 eventos realizados ao redor do mundo. A Clarion Events tem presença global – atua em 12 escritórios em 9 países e está no Brasil desde 2008.
LAAD Defence & Security 2017 – Feira Internacional de Defesa e Segurança
Data: 04 a 07 de abril
Local: Riocentro – Av. Salvador Allende, 6.555 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro – RJ
Horário da Exposição: 04 a 06 de Abril – das 10h às 18h / 07 de Abril – das 10h às 17h
Horário dos Seminários: 04 de Abril – das 14h às 17h / 05 e 06 de Abril – das 10h às 17h

JORNAL CIRCUITOMATOGROSSO (MT)


Cimi diz que posição de ministro é “vergonhosa”

Conselho afirma que declaração visa abrir caminho para aprovação de medida que flexibiliza venda de terras a estrangeiros
O Cimi (Conselho Indigenista Missionário) divulgou nota de repúdio à declaração do ministro da Justiça, Osmar Serraglio. A entidade lamentou posição considerada “vergonhosa” e disse que o território é uma questão de direito, garantia de alimentação e, principalmente, de construção cultural de povos indígenas.
“É vergonhoso que um ministro, ao assumir [cargo], venha a público desdenhar do direito fundamental dos povos indígenas às suas terras. Ao usar a expressão ‘terra não enche barriga’ para justificar a não demarcação das terras indígenas no país, o ministro demonstra, no mínimo, um grau elevado de ignorância, que o descredencia para a função que assumiu”, pontua o conselho.
“Para os povos indígenas, a terra é de importância fundamental não só para suprirem suas necessidades alimentares, como também para preencherem de sentido e plenitude sua existência individual e coletiva”.
A declaração do ministro foi feita em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo e avaliada pelo Cimi como “combustível que abastecerão motosserras e tratores daqueles que historicamente invadiram e continuam se apossando ilegal e criminosamente das terras indígenas no Brasil”.
“Vamos dar boas condições de vida para eles, vamos parar com essa discussão sobre terras”, disse ao jornal.
O ministro também insinuou que ONGs do setor estariam desviando dinheiro público. “Ouço muito essas ONGs levando dinheiro, inclusive dinheiro oficial na saúde”, afirmou o titular da Justiça, que acrescentou que os indígenas estão sendo tratados “como uns animais”.
O Cimi ainda que a fala do ministro Serraglio está “umbilicalmente” conectado a iniciativas ruralistas e do governo Michel Temer em promover ampla e irrestrita mercantilização e concentração privada da terra.
O conselho fez referência a projeto em análise pelo presidente Michel Temer que pode facilitar a venda de terras brasileiras para estrangeiros. A mudança já recebeu aval do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, mas não foi bem recebida pelas Forças Armadas, Funai e MST.
“Nesse contexto, a não demarcação das terras indígenas servirá para ampliar o alcance da pretendida venda de terras para estrangeiros (PL 4059/12), das alienações e concessões de terras públicas situadas em faixa de fronteira (Lei no. 13.178/15), da reconcentração de terras desapropriadas para a reforma agrária (MP 759/15), dentre outras”.

JORNAL A NOTÍCIA (SC)


Claudio Loetz: "A Reforma da Previdência é necessária. Inevitável, até. Mas, nos moldes do que quer o governo? Não."

Colunista de economia fala sobre proposta do Governo Federal
Claudio Loetz
Sindicatos de trabalhadores e movimentos sociais prometem ir às ruas na próxima quarta-feira, dia 15 de março, em todo o País, para protestar contra a proposta de reforma da Previdência Social, assunto que mobiliza empresariado, sindicalistas, políticos e governo. Menos o povo, que, mesmo bombardeado pelas mídias com informação a respeito do assunto, ainda desconhece o princípio que orienta a ideia, embora seja assunto obrigatório nas rodas de conversas, tal é o alcance que terá sobre os destinos da população. Quanto mais se aproxima a costura política para o texto ir à votação, mais aumenta a pressão sobre os parlamentares, que vão apreciar a matéria nos próximos meses. Pressão de todos os lados. Essa será uma das mais polêmicas e graves votações do Congresso.
Em Joinville, o ato público, no Dia do Consumidor, está previsto para ocorrer no Centro da cidade. Alguns sindicatos de trabalhadores vão dispensar seus funcionários para que possam ir à manifestação. Uma forma de engrossar o grupo de manifestantes.
Sabemos que nestes atos, especialmente em dias de semana, via de regra, a adesão nem sempre é tão ampla quanto os organizadores esperam. Porém, desta vez, pode ser diferente. Principalmente nos grandes centros. No caso de a oposição conseguir reunir milhões pelas ruas e praças, os rumos das negociações políticas em torno de pontos-chave podem podem se modificar.
A reforma da Previdência Social é necessária. Inevitável, até. Estamos atrasados. Era para já ter sido feita há anos. Mas nos moldes do que quer o governo? Não. É politicamente indefensável do jeito que está formatada. Deputados federais e senadores terão coragem de aprovar um texto que impõe idade mínima de 65 anos para aposentadoria, num mundo selvagem como o de hoje, em que os trabalhadores, em sua grande parcela, ganham menos de R$ 2 mil por mês – e, portanto, não têm como fazer planos de previdência complementar para se defender financeiramente adiante?
Com a reforma, do jeito que o governo deseja, aposentadoria, para a maioria, será uma miragem. Vão trabalhar até o penúltimo suspiro. Por quê? Simples: além de ter de cumprir 49 anos de trabalho para pedir aposentadoria integral – o que é uma insanidade e remonta aos tempos pré-capitalistas –, milhões de brasileiros nunca conseguirão contribuir à Previdência por décadas e décadas. Os motivo são simples: 1. Haverá aquele período de subemprego, sem registro em carteira, a inviabilizar contagem de tempo; e 2. Novas ondas de desemprego se sucederão ao longo do período, de modo a impedir que se atinja a combinação tempo de trabalho com registro e idade.
O povo tem uma certeza: o projeto vai exaurir a capacidade de trabalho da atual e das próximas gerações, sem que haja tempo razoável para o desfrute de descanso com qualidade de vida. Ela, a população, não sabe fazer contas atuariais – nem entende o significado dessa expressão. Sabe, isto sim, que vai ter de “ralar”muito mais do que até agora. Enxerga o projeto do governo como uma maldade extrema.
Como o governo não sabe comunicar os benefícios futuros da reforma, sobrou, na prática, a percepção negativa. Diante dessa convicção, a população que vota nas urnas identificará um inimigo pessoal em cada político que votar a favor da proposta. Alguém duvida disso? Eles, os políticos profissionais, vão correr o risco de não se reeleger ou galgar outras posições na estrutura de poder? A eleição de 2018 está aí, próxima. Apostar que o povo sempre esquece tudo poderá ser um grande equívoco desta vez.
Há 30 anos, esboça-se um diálogo sobre o assunto. A omissão foi imensa e raros ousaram tocar no assunto indigesto. Michel Temer ousou. Ganhará as bençãos de todos os que aprenderam o que é matemática atuarial, tão ao gosto de contadores e economistas. Temer tem repetido, várias vezes, que quer ser lembrado na história como o presidente que fez as reformas que o País reclamava. Talvez consiga fazer as reformas. Poderá ser lembrado de maneira menos desfavorável se concordar em reduzir a idade mínima para 62 anos, por exemplo. Isso, por si só, daria um respiro. Tão importante quanto é incluir toda a classe política e os militares, indistintamente, no mesmo balaio dos brasileiros comuns.
Equidade, pelo menos.



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