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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 17/12/2016 / Maior avião militar fabricado no país entra em fase final de testes em SP


Maior avião militar fabricado no país entra em fase final de testes em SP ...

KC-390 concorrerá com o Hércules e terá impacto na balança comercial. Cargueiro de 87 toneladas pode alcançar 870 km/h e levar 80 soldados ...

O maior avião militar fabricado no Brasil, o KC-390, está em fase final de testes em Gavião Peixoto (SP) e foi conferido de perto por uma equipe da EPTV, afiliada da TV Globo - a primeira a acompanhar um voo no gigante da Embraer.

Foram sete anos de estudo em parceira com Argentina, Portugal e República Tcheca para desenvolver o protótipo. Quando ele chegar ao mercado, concorrerá com o Hércules C-130, fabricado nos Estados Unidos. A expectativa é de que poderá injetar até US$ 1,5 bilhão ao ano na economia nacional.
KC-390 x Hércules C-130
Como o modelo é para transporte de carga, tem que ter espaço livre e há poucos bancos de passageiros. O avião já tem mais de 400 horas de voo e, por causa dos testes, fios e outros equipamentos precisam estar expostos. Os computadores avaliam em tempo real o desempenho da aeronave.

Na comparação com o concorrente, o KC-390 pode chegar a 870 km/h - o Hércules não passa de 590 km/h. Além de ser mais rápido, ele é também mais pesado. Tem 87 toneladas, 17 a mais do que o modelo usado atualmente pela Força Aérea Brasileira (FAB).

A capacidade de transporte de carga chega a 26 toneladas, contra 19 do cargueiro Hércules. “A sensação é maravilhosa. Além da gente ficar orgulhoso de estar voando no avião mais pesado, maior, com maior capacidade já produzido no Brasil, a gente fica orgulhoso de ver como o avião é fácil, agradável, gostoso de voar, apesar desse tamanho”, disse o piloto de testes Márcio Brisola Jordão.

O KC-390 só perde no quesito transporte de soldados. Pode levar 80 homens, 12 a menos do que o Hércules.
Simulação
No voo acompanhado pela EPTV, a equipe simulou um resgate e abriu parte do avião. O momento é o mais esperado do voo porque uma rampa é aberta para o paraquedista saltar e também para lançar cargas.

“Além de busca e salvamento, reabastecimento em voo, pouso em pistas não preparadas ou semipreparadas, pouso na Antártica. É um avião fantástico, com uma gama variadíssima de missões”, elogiou Jordão.
Potencial de vendas
Faltam mais dois anos de testes para o avião ganhar certificação e ser vendido, mas a FAB já comprou 28 aeronaves, que devem ficar prontas em 2018.

Segundo a Embraer, existe uma carteira de pedidos, de solicitações, que pode chegar até 500 aeronaves.

“Segundo a Embraer, existe uma carteira de pedidos, de solicitações, que pode chegar a até 500 aeronaves", afirmou o ministro da Defesa, Raul Jungmann.

"Isso significaria dizer que nós teríamos um impacto na nossa balança, ao ano, de mais de US$ 1 bilhão, US$ 1,5 bilhão só com a venda do KC-390”, completou.

“Vamos buscar uma fração importante desse mercado mundial que é bastante bem distribuído no mundo. Cerca de 80 países repartem essa demanda. É a marca brasileira para o mundo inteiro, com certeza”, disse o diretor do programa KC-390, Paulo Gastão.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Jungmann vê banalização no uso de militares em crises de segurança


O ministro da Defesa Raul Jungmann afirmou que vem ocorrendo uma banalização do uso das Forças Armadas para resolver crises de segurança pública nos Estados. Segundo ele, essas situações configuram apenas "férias para bandidos" quando seu enfrentamento é feito exclusivamente pelos militares.

Jungmann também disse que os militares brasileiros encaram como "extemporâneos" e "sem sentido" os movimentos que pedem intervenção militar no país e que o setor pretende dar sua contribuição para as reformas de natureza previdenciária em discussão pelo governo.

Em entrevista à TV Folha nesta quinta-feira (15), o titular da pasta da Defesa criticou o uso recorrente das forças militares nos Estados, nas ações denominadas GLO (Garantia da Lei e da Ordem), após pedidos de ajuda dos governos locais para solucionar crises de segurança pública.

Segundo Jungmann, "de 2010 para cá tivemos 36 GLOs, o que significa uma banalização do uso das Forças Armadas. Não é bom para as forças armadas, que têm outras funções, e também não é bom para a própria segurança".

"Simplesmente colocar soldados na rua, te dá uma sensação de conforto, momentânea, mas não resolve o problema, porque as Forças Armadas vão sair. Se for apenas Forças Armadas, em que pese a sua contribuição, na verdade você está dando férias para bandido", disse.

O ministro afirmou ver com preocupação as manifestações que pedem uma intervenção militar no país.

"Os militares hoje no Brasil, e eu os conheço hoje muito bem, são um ativo democrático, ou seja, nem pensar em sair daquilo que manda a Constituição", afirmou.

"Se alguém tentar arranhar, desfazer ou ameaçar essa democracia, os militares serão um obstáculo a isso, porque estão absolutamente constitucionalizados e encaram esse tipo de movimento [pró-intervenção] como algo absolutamente extemporâneo e sem sentido", completou.

Jungmann rebateu a crítica de que o setor militar estaria sendo preservado nos planos do governo para a reforma da Previdência e afirmou que até fevereiro devem ficar prontos estudos para que a área também dê uma contribuição para os ajustes nas contas.

Segundo o ministro, os militares não fazem parte do regime comum, em razão da natureza de seu trabalho, e possuem um sistema de proteção social que faz parte do orçamento da pasta da Defesa.

Previdência dos militares terá proposta até fevereiro, diz ministro


Tv Folha

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse em entrevista à TV Folha que um projeto específico para as aposentadorias dos militares deverá ser discutido até o final de fevereiro de 2017.
No projeto de reforma da Previdência apresentado há alguns dias pelo governo federal, os militares ficaram de fora. Jungmann afirmou que não existe nenhuma restrição a discutir o assunto e que a área deverá dar sua contribuição se necessário.
O ministro ressaltou, porém, que os militares têm um regime diferenciado, já que parte dos pagamentos são feitos com recursos do próprio orçamento do ministério, e não pelo caixa da Previdência.

Perito sem qualificação fez laudo sobre acidente que matou filho de Alckmin


Rogério Pagnan De São Paulo

A Polícia Científica de São Paulo escalou um perito sem qualificação técnica sobre acidentes aéreos para apurar as causas da queda do helicóptero que matou o filho do governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB).
Foram nas conclusões desse perito, o engenheiro Hélio Rodrigues Ramacciotti, que a Polícia Civil se baseou para indiciar três pessoas sob a suspeita de homicídio culposo (sem intenção de matar).
O Ministério Público Estadual, porém, que tem investigação própria (esta sim com especialistas em acidentes aéreos), refutou o laudo de Ramacciotti e decidiu não denunciar as pessoas acusadas pela polícia e prosseguir com sua apuração própria.
Um dos motivos sustentados pela Promotoria para refutar o laudo, segundo documento enviado à Justiça, foi justamente a "falta de qualificação formal em investigações de acidentes aéreos".
O perito Ramacciotti, segundo documento da Promotoria, tem formação de engenheiro elétrico e de segurança do trabalho, mas não sobre acidentes aéreos.
Segundo peritos do Instituto de Criminalística ouvidos pela Folha, ele necessitaria de um curso no Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) da Aeronáutica para fazer esse tipo de laudo.
A própria Polícia Científica tinha em seus quadros um profissional com esse curso, o perito Antônio de Carvalho Nogueira Neto – que participou das investigações do acidente da TAM em 2007–, mas ele não foi escalado pelo instituto para essa tarefa.
Agora, ele ajuda os técnicos no Ministério Público Estadual a explicar o acidente.
Conclusões
Além de Thomaz Alckmin, 31, filho do atual governador de São Paulo, estavam no acidente outras quatro pessoas - entre elas funcionárias da empresa de manutenção.
Ramacciotti apontou em suas conclusões que a queda do helicóptero, em 2 abril de 2015 em Carapicuíba, na Grande SP, foi provocada pela desconexão de peças da aeronave (alavanca e flexível).
Assim, a falha seria da equipe de manutenção.
O perito chegou a fazer testes em um helicóptero para demonstrar sua tese.
De acordo com o Ministério Público, porém, o modelo utilizado pela perícia de São Paulo era muito diferente daquele que caiu. Foi utilizado um Pantera K2, enquanto o certo seria um 155 B1 –maior e mais moderno.
Já os testes da Promotoria foram feitos com modelo igual ao acidentado. O resultados foram muitos diferentes –o helicóptero nem sequer levantaria voo se tivesse o problema apontado pelo perito do Instituto de Criminalística.
Até um vídeo da própria Airbus foi utilizado na apuração para mostrar que o helicóptero não levantaria voo.
"Não há estudo técnico que aponte ser possível que a aeronave, com aqueles elementos desconectados, pudesse alçar voo como fez", diz a promotora Sandra Reimberg.
Para o Ministério Público, a principal hipótese para o acidente é a quebra das pás de hélice –que tinham sido instaladas horas antes do acidente, depois de reforma do fabricante em Minas Gerais.
Ainda segundo a Promotoria, a única análise feita pela perícia de São Paulo nas "pás do rotor principal, concluiu por exames visuais que os danos foram em consequência da queda e não causas".
Outro lado
Procurada, a Secretaria da Segurança Pública disse que "o perito oficial tem capacitação científica e qualificação para realização das perícias e trabalhou com informações complementares recebidas do Cenipa, que é o órgão especializado no assunto".
As investigações do Cenipa não estão, porém, concluídas. Segundo a Promotoria, mesmo se estivessem, elas não podem ser utilizadas para instrução de inquéritos até por força de lei (12.970/14), por ter outros propósitos – evitar novos acidentes.

TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Solidariedade no acidente da Chapecoense é homenageada

Governo condecora colombianos que resgataram vítimas do voo da LaMia. Menino de 15 anos ajudou no resgate de cinco, dos seis sobreviventes.

Um avião da FAB trouxe os homenageados. Na base aérea de Brasília, tapete vermelho. Recepção digna para autoridades. E entre os engravatados era um menino com a camisa do Atlético Nacional, sem cargo ou título, um garoto que nunca tinha andado de avião, o convidado mais esperado.
Ele tem só 15 anos, mora bem perto do local do acidente e foi um dos primeiros a chegar lá. Johan ajudou no resgate de cinco, dos seis sobreviventes.
“Nesse momento não pensava em nada, só pensava em ajudar as pessoas”, disse.
O Anjo - apelido que ganhou depois da tragédia - foi homenageado ao lado de outros dez colombianos.

O grupo era formado por autoridades como o prefeito de Medellín, Federico Gutierrez, e cidadãos que de alguma forma ajudaram após o acidente com o avião da LaMia.
Eles receberam as medalhas da Ordem do Mérito da Defesa e da Ordem do Rio Branco pelos serviços prestados às Forças Armadas e ao Brasil.
A cidade de Medellín também recebeu a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, a mais alta condecoração brasileira.

Mas foi o Anjo, Johan, quem recebeu tratamento VIP o tempo todo. De repente ele parecia a pessoa mais importante ali naquele palácio.
“Onde é que está o Johan Ramirez Castro? Fica de pé”, pediu o ministro das Relações Exteriores, José Serra.
Para agradecer aos colombianos, as autoridades brasileiras fizeram fila.
“O Brasil recebe hoje nossos irmãos colombianos de braços e de coração abertos”, disse o presidente Michel Temer.
“Muito obrigada aos verdadeiros amigos da Colômbia. Viva a Colômbia”, saudou Serra.
“A todos um grande, um enorme, um infindável obrigada. Colômbia y Brasil un só corazon! Gracias”, disse o ministro da Defesa Raul Jungmann.
Se eles gostaram da homenagem? Pelo que disse o prefeito de Medellín: “A nossa casa é a sua casa”.
A jornalista Monica Jaramillo, que foi mestre daquela inesquecível cerimônia do estádio do Atlético Nacional, o Atanasio Girardot, resumiu bem.
“Nessa ocasião um vínculo indissolúvel entre Chapecó e Medellín. Entre Brasil e Colômbia. Entre brasileiros e colombianos. É um laço de fraternidade e irmandade que vai ficar para sempre”.

PORTAL G-1


Maior avião militar fabricado no país entra em fase final de testes em SP

KC-390 concorrerá com o Hércules e terá impacto na balança comercial. Cargueiro de 87 toneladas pode alcançar 870 km/h e levar 80 soldados.

O maior avião militar fabricado no Brasil, o KC-390, está em fase final de testes em Gavião Peixoto (SP) e foi conferido de perto por uma equipe da EPTV, afiliada da TV Globo - a primeira a acompanhar um voo no gigante da Embraer.
Foram sete anos de estudo em parceira com Argentina, Portugal e República Tcheca para desenvolver o protótipo. Quando ele chegar ao mercado, concorrerá com o Hércules C-130, fabricado nos Estados Unidos. A expectativa é de que poderá injetar até US$ 1,5 bilhão ao ano na economia nacional.
KC-390 x Hércules C-130
Como o modelo é para transporte de carga, tem que ter espaço livre e há poucos bancos de passageiros. O avião já tem mais de 400 horas de voo e, por causa dos testes, fios e outros equipamentos precisam estar expostos. Os computadores avaliam em tempo real o desempenho da aeronave.
Na comparação com o concorrente, o KC-390 pode chegar a 870 km/h - o Hércules não passa de 590 km/h. Além de ser mais rápido, ele é também mais pesado. Tem 87 toneladas, 17 a mais do que o modelo usado atualmente pela Força Aérea Brasileira (FAB).
A capacidade de transporte de carga chega a 26 toneladas, contra 19 do cargueiro Hércules. “A sensação é maravilhosa. Além da gente ficar orgulhoso de estar voando no avião mais pesado, maior, com maior capacidade já produzido no Brasil, a gente fica orgulhoso de ver como o avião é fácil, agradável, gostoso de voar, apesar desse tamanho”, disse o piloto de testes Márcio Brisola Jordão.
O KC-390 só perde no quesito transporte de soldados. Pode levar 80 homens, 12 a menos do que o Hércules.
Simulação
No voo acompanhado pela EPTV, a equipe simulou um resgate e abriu parte do avião. O momento é o mais esperado do voo porque uma rampa é aberta para o paraquedista saltar e também para lançar cargas.
“Além de busca e salvamento, reabastecimento em voo, pouso em pistas não preparadas ou semipreparadas, pouso na Antártica. É um avião fantástico, com uma gama variadíssima de missões”, elogiou Jordão.
Potencial de vendas
Faltam mais dois anos de testes para o avião ganhar certificação e ser vendido, mas a FAB já comprou 28 aeronaves, que devem ficar prontas em 2018.

Segundo a Embraer, existe uma carteira de pedidos, de solicitações, que pode chegar até 500 aeronaves.
“Segundo a Embraer, existe uma carteira de pedidos, de solicitações, que pode chegar a até 500 aeronaves", afirmou o ministro da Defesa, Raul Jungmann.
"Isso significaria dizer que nós teríamos um impacto na nossa balança, ao ano, de mais de US$ 1 bilhão, US$ 1,5 bilhão só com a venda do KC-390”, completou.
“Vamos buscar uma fração importante desse mercado mundial que é bastante bem distribuído no mundo. Cerca de 80 países repartem essa demanda. É a marca brasileira para o mundo inteiro, com certeza”, disse o diretor do programa KC-390, Paulo Gastão.

Um dia após anunciar minipacote, Temer diz que não há espaços para "feitiçaria"

Presidente fez o comentário durante evento com oficiais das Forças Armadas; nesta quinta (15), governo lançou conjunto de ações para tentar estimular a economia.

Luciana Amaral

O presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta sexta-feira (16), em um evento com oficiais das Forças Armadas, que não há mais espaço no país para "feitiçarias" na economia, como "imprimir dinheiro" e "maquiar contas".
O peemedebista fez o comentário um dia após anunciar um minipacote para a economia, que prevê, entre outras medidas, renegociação de dívidas de empresas. Segundo o Executivo federal, as ações lançadas nesta quinta (15) têm como objetivo tentar aumentar a produtividade das empresas, desburocratizar procedimentos e estimular o nível de atividade na economia brasileira e a geração de empregos.
Ao discursar na cerimônia de cumprimentos de fim de ano dos Oficiais-Generais das Forças Armadas, no Clube Naval de Brasília, Temer afirmou que seu governo está "enfrentando de frente" os problemas econômicos. Segundo ele, se não forem tomadas medidas como as que ele tem proposto, "o país quebra".
"Não há mais espaço para feitiçarias, imprimir dinheiro, maquiar contas e controlar preços. Estamos enfrentando os problemas de frente. Se não o fizermos agora, o estado quebra."
"Não há mais espaço para feitiçarias, imprimir dinheiro, maquiar contas e controlar preços. Estamos enfrentando os problemas de frente. Se não o fizermos agora, o estado quebra. Os que mais sofrem com os arremedos do passado são os mais pobres", discursou Temer, fazendo uma referência indireta à chamada "contabilidade criativa" implementada durante o governo Dilma Rousseff que geraram, entre outras coisas, as "pedaladas fiscais".
Boa parte das medidas econômicas anunciadas nesta quinta por Temer será implementada ao longo de 2017. Ja outra parte será viabilizada por meio de medidas provisórias (MPs) que serão enviadas pelo governo ao Congresso. O cronograma de envio da MPs não foi divulgado.
Reforma da Previdência
No encontro com os militares, o presidente voltou a defender a exclusão dos militares da reforma da Previdência enviada pelo governo ao Congresso Nacional.
O peemedebista disse que a primeira reação das pessoas quando ele defende regras previdenciárias diferenciadas para os militares é “invocar o princípio da igualdade”.
“Com muito acerto nós mandamos o projeto de reforma previdenciária naturalmente excluindo os militares porque há uma correlação lógica entre o fato da separação e o fato que leva a separar. Portanto estamos constitucional e juridicamente corretos.”
Na avaliação do presidente, a Constituição determina que todas as pessoas sejam iguais perante a lei, mas negou que se deva tratar “igualmente os iguais e desigualmente os desiguais”.
“Com muito acerto nós mandamos o projeto de reforma previdenciária naturalmente excluindo os militares porque há uma correlação lógica entre o fato da separação e o fato que leva a separar. Portanto estamos constitucional e juridicamente corretos”, acrescentou Temer.
Popularidade
Temer voltou a ressaltar que não busca "aplausos imediatos" nem aprovação a qualquer preço. “O caminho certo, que estamos todos trilhando, nem sempre é o mais popular em determinado momento”, afirmou.
Nesta sexta foi divulgada uma pesquisa do Ibope sobre a aprovação do governo. Segundo o levantamento, 46% reprovam o governo e 13% aprovam.
Para o presidente, seria mais cômodo se promovesse medidas mais populares e deixasse decisões econômicas importantes para o próximo presidente. “Não teria embates, não teria contrariedades, não teria controvérsias”, declarou.
Ele também argumentou que o Brasil não pode mais ficar dividido neste “momento político-administrativo”.
“[O país] pode ficar dividido eleitoralmente, num dado momento, durante o momento político-eleitoral, mas não pode fazê-lo depois das eleições, quando entramos no momento político-administrativo. Não quando todos os brasileiros e os governantes devem ir em busca do bem comum.”
"Defesa e democracia"
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sergio Etchegoyen, também participaram da confraternização.
Jungmann disse que a interação entre a Defesa e a democracia é “absolutamente crucial em nossa história” e ressaltou a boa relação entre as Forças Armadas e o governo. “A Defesa tem sido exemplar nesse papel”, falou.
O ministro então também voltou a defender a exclusão dos militares na Reforma da Previdência. A proposta do governo enviada ao Congresso Nacional não prevê mudanças para membros das Forças Armadas.
“Nos casos dos militares, com regime de trabalho diferenciado, não podem ser comparados a outras categorias e funções, embora reconheçamos a importância delas para o país. Será estudado projeto de lei específico. Os militares não dispõem de um sistema previdenciário, mas de proteção social”, argumentou.
Jungmann ainda citou o maior interesse da sociedade por temas de segurança nacional e ações das Forças Armadas ao longo do ano, como a viagem do navio de projetos de pesquisa Vital do Rêgo de Oliveira pela costa brasileira e um novo satélite a ser lançado em órbita.

AGÊNCIA CÂMARA


Comissão aprova proposta para conter abusos na remarcação de passagens aéreas

Projeto suspende parte de uma portaria que tem sido usada pelas companhias aéreas para cobrar valores exorbitantes para a remarcação ou o reembolso de passagens adquiridas por tarifas promocionais.

Comissão de Defesa do Consumidor aprova proposta para conter abusos na cobrança de remarcação de passagens aéreas compradas em promoções. O projeto de decreto legislativo (PDC 49/15) suspende parte de uma portaria (676/00) do Comando da Aeronáutica que, segundo o deputado Celso Russomano, do PP paulista, tem sido usada pelas companhias aéreas para cobrar valores exorbitantes para a remarcação ou o reembolso de passagens adquiridas por tarifas promocionais. O relator da proposta, deputado Marco Tebaldi, do PSDB catarinense, acredita que a medida vai forçar a Agência Nacional de Aviação Civil a regulamentar o tema com foco na proteção ao consumidor.
"Vai permitir que se definam as regras que as empresas devem seguir, coisa que não tem hoje. As empresas fazem a seu bel prazer, tanto na questão da remarcação das passagens, quanto no reembolso. A partir do momento em que a Anac fizer essa regulamentação, serão definidos os valores, os prazos e os critérios e aí as empresas serão obrigadas a cumprir. Quem vai ganhar com isso é o consumidor".
Já o advogado Luiz Dutra, especialista em direito do consumidor, alerta para os efeitos, segundo ele, negativos do excesso de regulação em tarifas promocionais. Dutra também orienta o consumidor a sempre ler atentamente os contratos apresentados pelas companhias aéreas em caso de promoções.
"Quando se compra uma passagem aérea pelo site da empresa ou até fisicamente, tem que se tomar conhecimento das condições comerciais da passagem aérea. Por ser uma tarifa promocional, são colocadas condições diferenciadas para casos de reembolso e remarcação. Mas há uma preocupação que a gente tem que levar em consideração: nunca é muito bom que o Estado regule preço. Às vezes, o tiro sai pela culatra: por exemplo, se começar a ficar caro demais para uma companhia aérea lidar com tarifas promocionais, isso pode criar um desincentivo para que ela faça promoções".
O projeto de decreto legislativo que visa conter abusos na cobrança de remarcação de passagens compradas em promoções ainda será analisado nas Comissões de Relações Exteriores e de Constituição e Justiça antes de chegar ao Plenário da Câmara.

JORNAL O VALE (S.J. DOS  CAMPOS -SP)


Lay-off da Embraer vai atingir 1.080

Menos gente. A Embraer, em São José, vai colocar em lay-off quase metade dos trabalhadores inicialmente previstos.

Cláudio Vieira

A Embraer cortou quase a metade dos trabalhadores que participarão do processo de lay-off na fábrica de São José a partir de janeiro do ano que vem.

Após reuniões com o Sindicato dos Metalúrgicos, as partes acordaram em incluir 1.080 funcionários no programa, ao contrário dos 2.000 inicialmente estipulados.

O acordo entre ambos prevê a suspensão temporária dos contratos por um período de dois a cinco meses. Os funcionários do processo serão distribuídos em diferentes grupos, ao longo de janeiro de 2017 a dezembro de 2018.

Os metalúrgicos envolvidos no programa passariam o período em lay-off realizando cursos de qualificação, e receberão um valor mensal a ser complementado na renda, chegando ao valor do salário atual.

Segundo a Embraer, o objetivo das medidas é preservar os postos de trabalho e ajustar o ritmo de produção à queda da demanda. "Ao mesmo tempo, o lay-off permite ao empregado preservar o vínculo empregatício, retornando às condições normais de trabalho ao final do período", informou a empresa, em nota.
Funcionários
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, a proposta será votada em assembleia na próxima terça-feira (20). Se aprovada, os trabalhadores com contratos suspensos terão garantia durante o período de lay-off e mais três meses após o retorno. Apenas montagem de aviação comercial e executiva serão atingidas no lay-off.

PORTAL VEJA.COM


Aeroporto: o inferno dos políticos corruptos

Por medo de hostilidades, parlamentares estão evitando viagens. Em Brasília, a Câmara destacou seguranças para proteger deputados e senadores nos terminais

Marcela Mattos

Uma distância de menos de 100 metros separa a entrada do Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, do portão de embarque para voos nacionais. O trajeto, ladeado de guichês para a emissão de bilhetes aéreos, pode ser concluído em menos de um minuto – tempo que passaria despercebido para a maioria dos passageiros que por ali circula, mas o caminho mais assustador para os políticos que voltam para casa todas as semanas. É onde o povo – ou simplesmente manifestantes – tem a oportunidade de um encontro cara a cara com algumas notórias personalidades normalmente inatingíveis.
“Olhem, é o deputado do dinheiro na cueca. Cadê o dinheirinho, deputado?” Assim foi recebido José Guimarães (PT-CE), o ex-líder do governo Dilma Rousseff, na última quinta-feira, ao dar os primeiros passos no corredor do pânico. E seguem os xingamentos: “Safado”! “Corrupto!”. Os manifestantes se referiam ao famoso caso em que um assessor do petista foi flagrado com dólares na cueca, em 2005.
Era a segunda investida dos manifestantes. A primeira foi contra o deputado Celso Russomano, do PRB de São Paulo. “Ladrão!” “La…”! Alguém avisou que Russomano não estava envolvido na Lava Jato. O publicitário Fernando Souza, 29 anos, explica que eles procuram “os peixes grandes da Lava Jato”. “Cadê o Waldir Maranhão?”, perguntou outro.
A passagem pelo saguão do aeroporto é inevitável para deputados e senadores. À exceção dos presidentes das Casas, que têm a exclusividade de uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) à disposição, todos os demais parlamentares que quiserem viajar custeados pelo poder Legislativo têm de circular entre os demais passageiros. Quem não quiser se arriscar tem de seguir os passos da senadora Gleisi Hoffman ( PT.-PR). Ré por corrupção, ela decidiu mudar de vez para Brasília. Hostilizada em Curitiba, ela trouxe os filhos para a capital e pretende dar um tempo de aeroporto.
Ministros do governo Temer também buscam se preservar. Entre os motivos para solicitar voos da FAB, Henrique Meirelles (Fazenda) e o enrolado Eliseu Padilha (Casa Civil) são recordistas em alegar questões de segurança. Ministro demissionário da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima recorria às mesmas argumentações quando viajava para sua residência, em Salvador.
O clima no aeroporto de Brasília anda tão pesado que a equipe da Polícia Federal que atua no saguão deixou de ser considerada suficiente para conter manifestantes mais radicais. Desde o início do mês, seguranças legislativos foram destacados para proteger os parlamentares — na surdina. De calça jeans, camisetas e sem nenhuma identificação, eles ficam à espreita. No bolso, carregam equipamentos de segurança que vão de sprays de pimenta a pistolas. Em dias mais movimentados – normalmente às terças e quinta-feiras – quatro agentes tomam conta do curto trajeto entre o carro e o embarque. Nos demais dias, o contingente cai à metade.
“As manifestações estão cada vez mais frequentes. É a intolerância aliada ao efeito manada. Um vaia, dois vaiam, quando se vê estão todos vaiando sem nem saber o que é”, explica o diretor do Departamento de Polícia da Câmara, Paul Deeter. “Ninguém está ali para proibir manifestação. A gente só não quer que agridam os deputados ou cheguem a uma distância além do tolerável”, continua. Os policias têm autorização para acompanhar os congressistas até a porta do avião.
A ação dos manifestantes é sempre seguida por celulares a postos para gravar o ato e lançar nas redes sociais. No início do mês, o deputado Weverton Rocha (PDT-MA), autor da emenda que incluiu o crime de abuso de autoridade no pacote de medidas contra a corrupção, teve um tomate esmagado no ombro por um homem que o acusava de tentar enterrar a Lava Jato. Ele credita a ação a uma tentativa de criminalizar a política. “Vou continuar com a minha rotina. Nós não vamos nos acovardar para qualquer tipo de prática que beira o fascismo”, afirmou.
Não só os policiais estão disfarçados no aeroporto. Os próprios parlamentares já optam por andar “descaracterizados”: sem os broches específicos dos congressistas, gravata ou até mesmo o paletó. A caminho do embarque, o ex-ministro e deputado Orlando Silva (PCdoB-RJ) transita entre os passageiros de calça jeans, camisa entreaberta e mochila nas costas. O controverso Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) faz questão de trocar de roupa em seu gabinete antes de viajar. Ele garante, porém, que o faz apenas pelo conforto. “A minha segurança está aqui”, diz, mostrando a arma que ele, que é policial federal, carrega.
Vencer a maratona no aeroporto é apenas uma primeira etapa. Confinados dentro das aeronaves, políticos se veem em situação ainda mais desconfortável de terem de ouvir os disparates de passageiros sem ter por onde fugir ou a quem recorrer. Um dos episódios recentes se deu no voo entre Brasília e Belo Horizonte. Ao embarcar, o deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG) logo foi abordado. “Por favor, nos respeite aqui dentro. Nós estamos enojados de vocês. Evite falar de política, o povo não aguenta mais vocês”, disse um passageiro. “Se vierem dar porrada, a gente dá porrada. Quem não tem respeito não merece respeito”, afirmou Quintão à reportagem.

JORNAL EXTRA


Comissão de Ética da Presidência arquiva processo contra Moraes


Eduardo Barretto

A Comissão de Ética da Presidência (CEP) arquivou processo contra o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, que era investigado por supostas informações privilegiadas da Operação Lava-Jato. Nesta sexta-feira, o colegiado decidiu também conceder quarentena - seis meses de salário integral, sem trabalho - ao ex-presidente da EBC Ricardo Melo.
Em 25 de setembro, durante ato político em Ribeirão Preto (SP) - cidade do ex-ministro petista Antonio Palocci, preso um dia depois -, Moraes, que é filiado ao PSDB, afirmou a militantes do Movimento Brasil Livre que haveria uma operação nos próximos dias, e que ele próprio seria lembrado.
— Esta semana vai ter mais, podem ficar tranquilos. Quando vocês virem esta semana, vão se lembrar de mim — disse, rindo. Ele foi repreendido pelo presidente Michel Temer dois dias depois.
A CEP também concedeu remuneração compensatória da quarentena para o ex-presidente da EBC Ricardo Melo. Ele poderá ficar sem trabalhar durante seis meses, ganhando salário integral, para evitar conflito de interesses. Por conta de um imbróglio no Supremo Tribunal Federal, Melo comandou a estatal por quatro meses no governo Temer, a contragosto do Palácio do Planalto. Michel Temer havia exonerado Melo no primeiro dia de governo interino, mas a ação foi anulada pelo Supremo.
Mais de 20 ministros ainda são investigados pela Comissão de Ética. Boa parte da Esplanada dos Ministérios terá que responder sobre uso irregulares de aviões da FAB. A conduta de Ricardo Barros também foi colocada em xeque pelo colegiado depois que ele fez promessas eleitorais no Paraná.

PORTAL GLOBO ESPORTE


Prata na Rio 2016, Zanetti teme falta de investimentos: "Estamos com medo"

Ginasta ainda não renovou nenhum de seus patrocínios para o próximo ano e teme pelo futuro: "A gente fez nosso papel, agora esperamos que renovem o contrato"

Por Guilherme Costa São Paulo

Um dos maiores atletas do Brasil em atividade, o ginasta Arthur Zanetti ainda não teve nenhum de seus patrocinadores renovados para o próximo ano. Dono de duas medalhas olímpicas nas argolas (prata no Rio 2016 e ouro em Londres 2012), campeão mundial (2013) e dos Jogos Pan-Americanos (2015), o atleta não sabe o quanto terá de dinheiro para investir em sua carreira no ano que vem:
- Ainda vamos ver se vai renovar ou não, ainda não está definido. Estamos com medo. A gente precisa disso para se manter. Se não tiver isso, como vamos nos manter? A gente fez nosso papel, agora esperamos que renovem o contrato. Está em processo de renovação, não está renovado, mas acho que vai renovar. Não renovei nada, zero - disse, em entrevista nesta quinta-feira no Parque Villa Lobos, em São Paulo.
Zanetti tinha quatro patrocinadores antes da Olimpíada, mas dois deles já tiveram o contrato encerrado. Com os outros dois, as negociações estão em andamento: Adidas e Caixa. O medalhista olímpico ainda conta com o apoio de São Caetano, onde treina, do Ministério do Esporte e da Força Aérea Brasileira.
Atleta da seleção há oito anos, Arthur Zanetti sabe que o investimento não será o mesmo que no último ciclo. O atleta diz entender que o país passa por um momento complicado e o montante investido para uma Olimpíada em casa seria diferente da quantia para os Jogos de Tóquio, em julho de 2020:
- Que não vai ter o mesmo investimento eu tenho certeza. Não tem como ser. Pelo momento do país não dá. Foi investido muito dinheiro nos últimos anos. Foi um momento diferente na história do esporte brasileiro, iria ser muito difícil manter. Mas espero que não diminua tanto, para gente conseguir fazer algo - disse.
Advogado e empresário de Zanetti, Marcel Camilo também se mostrou em dúvida quanto às renovações:
- A gente está em uma espera de tudo, os contratos estão se encerrando. Está tudo em transição, fim de ano olímpico é assim - resumiu.
Arthur Zanetti já está recuperado da cirurgia que fez no ombro logo após a Olimpíada, e voltará a treinar no dia 9 de janeiro, quando acabam suas férias. O objetivo para o ano de 2017 é a disputa do Campeonato Mundial, em outubro, no Canadá. Na carreira, o atleta tem um ouro (2013) e duas pratas (2011 e 2014) na competição.

AGÊNCIA EFE


Universidade suíça fabrica drone com plumas que imita voo das aves


Genebra

Pesquisadores da Escola politécnica federal de Lausanne (Suíça) fabricou um drone com plumas artificiais que imita o voo das aves, informa nesta sexta-feira a revista "Royal Society Interface Focus".
"A maioria dos drones é desenhada para funcionar em condições específicas, enquanto as aves se adaptam às diferentes mudanças do clima", explica o diretor da pesquisa Dario Floreano em um vídeo divulgado pela universidade.
Os pesquisadores do Laboratório de Sistemas Inteligentes construíram um drone alado de baixo consumo energético, capaz de mudar a envergadura de suas asas, voar a grande velocidade e se movimentar em espaços estreitos.
"As aves podem transformar o tamanho e a forma de suas asas porque têm um esqueleto articulado controlado pelos músculos e coberto de plumas, que se sobrepõem quando as asas estão dobradas", explica um dos pesquisadores, Matteo diz Luca.
Um dos grandes desafios foi o desenho do drone, já que é "extremamente difícil encontrar o equilíbrio entre a eficiência aerodinâmica e o peso do dispositivo", afirma outro dos especialistas, Stefano Mintchev.
Para conseguir o máximo movimento das asas, estas contam com plumas artificiais compostas por fibra de cristal recobertas com um tecido de náilon e reforçadas com uma estrutura de fibra de carbono.
O drone abre e fecha suas asas, por isso que pode voar rapidamente com as asas enviadas e resistir fortes ventos quando estão dobradas, asseguram os cientistas.
Ao mudar sua envergadura durante o voo, o dispositivo é capaz de voar entre obstáculos, completando com requisitos aerodinâmicos procurados pela equipe de pesquisadores.
"Com as asas cruzadas, descobrimos que não necessitávamos aerofólios para ajudar o giro durante o voo", diz o diretor da pesquisa.
Este drone alado abre novas possibilidades para a indústria aeronáutica, já que sua capacidade de adaptação poderia resultar muito eficiente a baixa altitude ou em um entorno urbano, onde os ventos mudam rapidamente.
Estas asas que "podem se adaptar ao meio ambiente e as condições meteorológicas" são especialmente relevantes levando em conta que os engenheiros "ainda tratam de encontrar a substituição ideal para as asas rígidas e os aerofólios dos aviões", asseguram os pesquisadores.

OUTRAS MÍDIAS


CIDADEVERDE.COM (PI)


Cubanos chegam ao Piauí para nova etapa do programa Mais Médicos

Um grupo de médicos cubanos desembarcou, no final da tarde desta sexta-feira (16), no aeroporto Petrônio Portella, em Teresina (PI). São 51 profissionais que irão dar continuidade ao programa Mais Médicos em 40 municípios do Piauí.
Os médicos desembarcaram em um avião da Força Aérea Brasileira e seguirão para os municípios do interior, onde vão atuar na atenção primária. A meta é reduzir as internações hospitalares com o trabalho, que já será iniciado na segunda-feira.
Entre novembro e dezembro, 130 médicos cubanos e dois brasileiros encerraram sua participação no programa. Estes começam a ser substituídos por novos profissionais, que chegarão ao Piauí até janeiro.
"A complementação vai se dar em parte também por médicos brasileiros e se necessário for mais profissionais de Cuba poderão vir ao Piauí", disse o secretário estadual de saúde, Francisco Costa.

AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA (DF)


Na Jornada Espacial, estudantes conhecem a importância do SGDC

O desenvolvimento e a importância do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), previsto para ser lançado ao espaço no primeiro trimestre de 2017, foi tema de palestra, no último dia da 14ª Jornada Espacial, sexta-feira (09.12). O engenheiro da Visiona, Danilo Miranda, explicou aos estudantes as atividades que o satélite irá realizar e os benefícios que proporcionará ao país quando entrar em operação.
No auditório do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP), Danilo falou aos alunos sobre a órbita do satélite e suas vantagens, o tipo de veículo lançador que irá levar o SGDC ao espaço, além das funções do satélite quando estiver em atividade. Os problemas causados pelo lixo espacial e as possíveis soluções para diminuir os danos, também foram discutidos durante a apresentação do engenheiro.
As oportunidades de estudo e trabalho no setor espacial e as áreas de atuação oferecidas no país também foram abordadas. Para quem pretende seguir carreira na área espacial, Danilo aconselhou a trabalhar com pesquisas relacionadas ao lixo espacial. “No futuro o lixo espacial será uma área promissora para se trabalhar, pois além de ser carente de profissionais é um problema que teremos de solucionar”, afirmou.
Perspectivas - Ao responder perguntas dos estudantes referentes a cursos superiores que possibilitam trabalhar com o espaço, o engenheiro ressaltou que todos os cursos de engenharia possibilitam trabalhar com o setor espacial, assim como outras áreas de exatas, como Física e Matemática.
Os alunos assistiram ainda a uma palestra sobre o ingresso e as perspectivas de estudar no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), proferida pelo reitor Anderson Ribeiro Correa. Os professores participaram de uma atividade a parte em que foi abordado o uso de novas tecnologias no ensino de Física, com o professor do ITA, José Silvério Germano.
Para o professor de Física do estado de Alagoas, Ederson Matsumoto, a Jornada é o evento voltado para a área espacial mais completo e mais empolgante que ele já participou. “A gente só tem ideia da importância do setor espacial quando participamos de eventos como a Jornada. O mais importante para os alunos é que eles têm a oportunidade de conhecer as possíveis formas de atuação tanto para estudar quanto para se trabalhar. Outro ponto positivo é a interação que temos com pessoas que vêm do país inteiro”, ressaltou.
O estudante do Amapá, Abraão Victor Tavares, disse que esperava uma ótima semana de atividades, mas que o evento o surpreendeu e foi melhor do que ele pensava. “Essa semana da Jornada Espacial para mim foi a melhor do ano. Pude aprimorar meus conhecimentos e aprender mais, principalmente os assuntos que tenho interesse em estudar”, destacou.
Abraão ainda ressaltou que o lançamento de foguetes no MAB foi muito divertido e que a melhor oficina foi a Brincando com as Constelações, pois abordou as estrelas, um dos assuntos que mais desperta seu interesse.

DEFESA & SEGURANÇA (RJ)


RETROSPECTIVA> 10 fatos que marcaram a FAB em 2016

No ano que comemorou 75 anos de ativação do Ministério da Aeronáutica, a Força Aérea Brasileira (FAB) ensaiou uma reformulação da sua estrutura interna. O planejamento, divulgado pelo comandante Rossato já em janeiro, tem o objetivo de preparar a Força para seus 100 anos. Além disso, a FAB viu avançar três dos seus projetos estratégicos: Gripen NG, KC-390 e Satélite Geoestacionário. Veja 10 fatos que marcaram a Força neste ano.
Início da Reestruturação
O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, assinou a Diretriz do Comando da Aeronáutica, a “Concepção Estratégica– Força Aérea 100”, que projeta como será o futuro da instituição. As mudanças contaram com o esforço pessoal do comandante, que visitou diversas unidades ao longo do ano para explicar a nova estrutura proposta aos oficiais. Uma das mudanças já realizadas foi a desativação do esquadrão Adelphi, do Rio de Janeiro, e a transferência dos caças A-1 para Santa Maria, RS. (LEIA MAIS AQUI)
10 anos do primeiro brasileiro no espaço
O Brasil comemorou os 10 anos do lançamento do Foguete Soyuz. O veículo espacial decolou em 2006, do Cazaquistão, levando a bordo o primeiro astronauta brasileiro, o Tenente-Coronel Aviador Marcos César Pontes.
Apresentação internacional da Esquadrilha da Fumaça
A Esquadrilha da Fumaça realizou a primeira demonstração internacional com o Super Tucano A-29. A apresentação foi em Santiago, no Chile, na Feira Internacional do Ar e Espaço (FIDAE).
Início da transferência de tecnologia do Gripen NG
O Gripen E/NG foi apresentado em uma cerimônia na sede da empresa Saab, na Suécia. O rollout do “smartfighter” (caça inteligente) contou com a presença do Comandante da Aeronáutica. Ainda neste ano, foi inaugurado o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (na sigla em inglês: GDDN – Gripen Design Development Network). Sediado em Gavião Peixoto (SP), o Centro é o primeiro marco no processo de transferência de tecnologia do novo caça da FAB. (LEIA MAIS AQUI)
Consolidação do KC-390
O novo cargueiro da FAB, o KC-390, realizou seu primeiro teste de emprego militar com o lançamento de paraquedistas. A aeronave, que já acumula mais de 400 horas de voo, fez sua primeira turnê internacional, passando por Cabo Verde, Portugal, República Tcheca, Egito, Emirados Árabes Unidos e Malta. (LEIA MAIS AQUI)
Satélite geoestacionário
No início deste mês, o Brasil recebeu o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC) na França. O Satélite, adquirido pela Telebras, terá uma banda KA, que será utilizada para comunicações estratégicas do governo e implementação do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), e uma banda X, que corresponde a 30% do equipamento, de uso exclusivo das Forças Armadas. O Ministério da Defesa investiu cerca de R$ 500 milhões para utilização da banda X pelos próximos 18 anos, tempo de vida estimado do produto. Com isso, o Brasil passará a fazer parte do seleto grupo de países que contam com seu próprio satélite geoestacionário de comunicações, não tendo mais a necessidade de alugar equipamentos de empresas privadas, o que vai gerar uma economia significativa aos cofres públicos e maior segurança em suas comunicações. (LEIA MAIS AQUI)
Modernização do H-36 Caracal
A FAB também recebeu o primeiro H-36 Caracal capaz de ser reabastecido em voo. A aquisição do H-36 Caracal faz parte do programa H-XBR, que prevê o reaparelhamento das Forças Armadas. Desenvolvido pela Airbus Helicopter, o H-36 é um helicóptero de dois motores da classe de 11 toneladas. De acordo com a Airbus, a família Super Puma/Cougar conta com mais de 550 unidades fabricadas e um total de mais de 2 milhões de horas em todo o mundo.
Aluguel do Boeing C-767
A FAB recebeu seu novo jato, o Boeing 767-300ER, em julho. A aeronave foi alugada nos EUA pelo Comando da Aeronáutica para recuperar a capacidade da Força Aérea em transporte logístico, ajuda humanitária e de atuação em missões diplomáticas. O grande jato, chamado de C-767 na FAB, tem alcance intercontinental e pode cobrir a rota Brasília – Tóquio com uma única escala e receber até 257 passageiros. A aeronave substitui os antigos KC-137, conhecidos como “sucatões”, aposentados em 2013. A Força ainda espera a liberação de orçamento para a aquisição dos Boeing 767, capazes de fazer reabastecimento no ar. (LEIA MAIS AQUI)
Transporte de órgãos
Por determinação de um decreto presidencial, a FAB passou a empregar aeronaves para o transporte de órgãos no Brasil. Somente de junho a outubro, a Força chegou a realizar 60 missões de transporte de órgãos. (LEIA MAIS AQUI)
Operação de reabastecimento conjunta com a Marinha
O Primeiro Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque da Marinha do Brasil (MB), o Primeiro Grupo de Caça e o Primeiro Grupo de Defesa Aérea, ambos da Força Aérea Brasileira (FAB), realizaram uma operação de Reabastecimento em Voo (REVO) entre aeronaves de caça. Na operação, inédita no Brasil, as aeronaves AF-1 da MB proveram um apoio aéreo aplicável à tarefa de sustentação ao combate, transferindo combustível para as aeronaves de uma esquadrilha de caças F-5M da FAB e, consequentemente, ampliando a autonomia e o alcance das aeronaves recebedoras. (LEIA MAIS AQUI)

AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA (DF)


Primeiro astronauta brasileiro compartilha experiência com estudantes

No encerramento da 14ª Jornada Espacial, na última sexta-feira (09.12) os estudantes tiveram a oportunidade de participar da palestra que abordou a Missão Centenário, ministrada pelo primeiro brasileiro a ir ao espaço, Marcos Pontes, no auditório do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP).
Há dez anos, a Missão levou à Estação Espacial Internacional (ISS em inglês) a tripulação Soyuz TMA-8, formada pelo comandante russo Pavel Vinogradov, o astronauta americano Jeffrey Williams e o primeiro cosmonauta brasileiro, o tenente-coronel Marcos Pontes. Durante a viagem, Pontes realizou experimentos em ambiente de microgravidade.
Marcos Pontes compartilhou suas experiências, curiosidades e as fases dos treinamentos a que foi submetido antes de ir ao espaço. Ele apresentou ainda o livro Missão Cumprida, um relato detalhado para quem deseja saber tudo que ocorreu durante a Missão.
O astronauta deixou aos estudantes uma mensagem de cunho motivacional. Pontes reforçou que todos devem acreditar em seus sonhos e nunca deixar de fazer algo que tenha vontade. De acordo com o astronauta, suas experiências e dificuldades serviram de exemplo para os brasileiros. Pontes contou que veio de família simples como a maioria no Brasil, mas sempre carregou consigo o sonho de viajar pelo espaço.
“O que realmente quero que entendam nessa apresentação é a importância do sonho e da persistência. Peço que guardem a seguinte afirmação: É possível ter tudo na vida, desde que estude, trabalhe, persista e sempre faça mais do que as pessoas esperam de você”, afirmou o astronauta. Ao final da cerimônia de encerramento Marcos Pontes distribuiu a todos os professores e estudantes o certificado de participação na Jornada Espacial.
Centros de Lançamento – Na quinta-feira (08.12), os professores e estudantes conheceram as atividades realizadas no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão e no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), em Parnamirim, no Rio Grande do Norte.
O capitão Élio Cesar Fonseca do CLBI falou das operações nos Centros de Lançamentos, como a Operação Rio Verde, que levou ao espaço, por meio do veículo suborbital VSB-30, oito experimentos de pesquisas da comunidade técnico-científica do país, no último dia 7 de dezembro.
Élio apresentou aos estudantes o Centro Vocacional Tecnológico Espacial (CVT), iniciativa da Agência Espacial Brasileira (AEB) em parceria com o CLBI, que está prestes a ser inaugurado em Natal (RN).
No mesmo dia os professores e alunos fizeram uma visita ao Museu Aeroespacial Brasileiro (MAB) e depois participaram do lançamento de foguetes de rojão e de garrafa. Os lançamentos aconteceram na área externa do MAB.
A Jornada Espacial, realizada anualmente, destina-se a alunos que conquistaram os melhores resultados nas questões de astronáutica na prova da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).
Em 2016 foram selecionados 74 estudantes e 48 professores, representantes de 21 estados brasileiros e do Distrito Federal. Os participantes tiveram uma semana intensa de atividades, como visitas, palestras e oficinas, todas voltadas para a área espacial.



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