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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 21/10/2016 / Há 50 anos, o astronauta Neil Armstrong pisava em São Paulo antes de dar os primeiros passos na Lua


Há 50 anos, o astronauta Neil Armstrong pisava em São Paulo antes de dar os primeiros passos na Lua ...


Foi no dia 21 de outubro de 1966 que os astronautas Neil Armstrong (1930-2012) e Richard Gordon chegaram a São Paulo ...


A visita fazia parte de uma turnê por 22 cidades da América Latina, idealizada pelo governo dos EUA, para “compartilhar” seus feitos espaciais com as demais nações. Antes da capital paulista, a dupla esteve em Brasília (no dia 17 de outubro) e Rio de Janeiro (de 18 a 20).

Um mês antes, Gordon fora ao espaço com Charles Conrad a bordo da Gemini 11. Já Armstrong havia viajado na Gemini 8 em março daquele ano, na companhia de David Scott.

Chamou a atenção em São Paulo, entretanto, a pompa com que Armstrong e Gordon foram recepcionados. Primeiro, pela forma como chegaram, a bordo de um Convair 440, da frota presidencial americana. Depois, pela carreata que promoveram pelas ruas da cidade.

DESFILE
Após serem recebidos pelo secretário do governo estadual, Paulo Machado de Carvalho, em um palanque montado no Aeroporto de Congonhas, os astronautas partiram para se encontrar com o governador Laudo Natel.

O trajeto até o Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi (zona oeste), foi feito por uma comitiva com 15 carros. As estrelas do dia estavam em um Chevrolet conversível azul, seguidos por suas esposas Janet Armstrong e Barbara Gordon, acomodadas em um Cadillac do governo do Estado.

Na frente, dois veículos anunciavam pelas ruas as atrações que estavam por vir: “Alô, Alô, senhores ouvintes. Dentro de alguns instantes estarão passando por aqui os astronautas Gordon e Armstrong, das cápsulas Gemini 8 e Gemini e 11” –na verdade, o locutor inverteu as espaçonaves em que cada astronauta viajou.

No restante da frota estavam os demais integrantes da Nasa, outras autoridades paulistas e, em cima de dois carros do Corpo de Bombeiros, a imprensa. A escolta foi feita por policiais militares e por helicópteros da FAB (Força Aérea Brasileira).

Nas ruas, os curiosos formavam aglomerações para acompanhar os americanos, mas quem se impressionava mesmo com a visita foram as crianças. Ao passar pela rua Joaquim Nabuco, no Brooklin, alunos do Grupo Escolar Mario de Andrade cercaram o carro dos astronautas, que pararam para cumprimentá-las.

‘O BRASIL É UM MUNDO AZUL’
Diante do governador Laudo Natel, no primeiro compromisso oficial da viagem, Armstrong e Gordon o presentearam com um álbum de fotografias coloridas do Brasil, feitas do espaço, durante voo da Gemini 11.

Bastante simpático e à vontade, Armstrong disse que “O Brasil é um mundo azul”, ao explicar a predominância da cor nas imagens. Depois, aproveitou para elogiar o café servido.

Ao deixarem o Palácio dos Bandeirantes, as estrelas do espaço partiram para o Othon Palace Hotel, no centro, onde se hospedaram e falaram com a imprensa. Próximos de seu destino, foram festejados com uma chuva de papel picado atirada dos prédios.

Ao lado de George Low, vice-diretor do Centro de Voos Espaciais da Nasa, os astronautas responderam a todo tipo de pergunta.

A Low coube amenizar a disputa com os soviéticos (“Não é fácil dizer qual dos países está mais adiantado em relação ao programa espacial, pois não se trata de uma corrida de homens ao espaço, nem ela pode ser medida.”) e enfatizar o trabalho que os EUA realizavam com 71 nações para a exploração do espaço, inclusive com a União Soviética.

Já Armstrong e Gordon respondiam a questões que iam desde os trajes utilizados por eles nas recentes missões no cosmos até a visualização de óvnis. As Geminis 8 e 11 foram responsáveis por terem feito a primeira acoplagem no espaço (com o satélite Agena) e batido o recorde de altitude (1.367,94 km), respectivamente.

“Realmente vi, em minha viagem espacial, um objeto que refletia a luz solar. Mas não consegui identificá-lo. Radares na Terra também conseguiram captar, mas não creio que fossem discos voadores”, explicou Gordon.

Armstrong contou sobre a experiência da primeira acoplagem feita no espaço. Apesar do sucesso da missão, a Gemini 8 teve sua volta antecipada por problemas: “O acoplamento com o foguete Agena foi o mais sério perigo enfrentado no programa espacial, a ponto de exigir o uso do sistema de emergência”.

HOMENAGEM
Após se encontrarem com o prefeito Faria Lima -que ganhou uma foto da Gemini 8- no Monumento às Bandeiras, os astronautas seguiram até o Museu da Aeronáutica, em momento histórico.

Lá, além de assinarem o livro de honra, eles ofertaram uma placa de bronze em homenagem ao pai da aviação do Brasil. “Ao gênio do grande brasileiro Santos Dumont, por suas contribuições para a ciência aeroespacial. Neil Armstrong e Richard Gordon, astronautas dos EUA” foi a mensagem gravada no presente.

As aeronaves expostas no museu chamaram a atenção da dupla americana, em especial o 14-Bis de Dumont e o hidroavião Jahu, que foi de Genova a São Paulo em 1927, sob o comando de João Ribeiro de Barros.

Armstrong e Gordon também fizeram questão de posar para fotos com Ada Rogato (1910-1986), em frente ao monomotor em que ela fez um voo solitário pelas três Américas, em 1951. O feito da aviadora –reconhecido mundialmente– foi contado por ela própria aos visitantes, que não pouparam elogios.

DEGUSTAÇÃO
Antes de partirem para Assunção (Paraguai), Neil Armstrong e Richard Gordon participaram de um último compromisso em São Paulo: uma palestra no Mackenzie, para cerca de 2.000 pessoas.

Os temas não mudaram muito em relação à entrevista concedida naquela tarde. No auditório, alguns doces concentrados, levados ao espaço pelos astronautas, foram distribuídos à plateia. Mas quem experimentou disse que o gosto nada se parecia com os das frutas mencionadas pelos palestrantes.

Os integrantes da Nasa, Armstrong e Gordon puderam falar ao público sobre os próximos passos do programa espacial, como o projeto Apollo. O vice-diretor do Centro de Voos Espaciais da agência norte-americana, George Low, comentou sobre a possibilidade de o homem chegar à Lua até 1970. E ele estava certo em sua previsão.

A bordo da Apollo 11, em 20 de julho de 1969, Neil Armstrong foi o primeiro homem a pisar no satélite da Terra. No momento, uma frase dita por ele acabou eternizada: “Um pequeno passo para um homem, mas um grande salto para a humanidade”.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



PORTAL G-1


Naufrágio em SC deixa um morto e 6 desaparecidos, diz Marinha

Acidente ocorreu na madrugada desta quinta (20) na região de Imbituba. Das 24 pessoas que estavam no barco, 17 foram resgatadas com vida.

Do G1 Sc Do G1 Sc

Um barco pesqueiro naufragou na região de Imbituba, no litoral Sul catarinense, na madrugada desta quinta-feira (20). Até as 16h30, seis pessoas seguiam desaparecidas, conforme a Marinha. Ao todo, 24 pessoas estavam na embarcação. A Marinha tem a confirmação de uma morte.

Ainda de acordo com a Marinha, o barco, identificado como Jorge Seif Junior, que é de Itajaí, naufragou às 5h40, a 80 quilômetros de Imbituba. Outra embarcação que estava na região, proveniente de Antígua e Barbuda, foi acionada pela Marinha para ajudar no resgate.

Ainda pela manhã, 17 pessoas foram resgatadas com vida pela embarcação estrangeira. Um corpo está a bordo da embarcação e, até as 16h50, a Marinha não tinha informações sobre a identidade da vítima ou as circunstâncias da morte.

Uma pessoa, segundo a Marinha, foi retirada da embarcação estrangeira de helicóptero e levada para atendimento médico em Florianópolis. Até as 17h, a Marinha não tinha informações sobre o estado de saúde dos demais resgatadas.

Na tarde desta quinta, a Marinha continuava as buscas com auxílio de um avião e de um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB). A embarcação estrangeira com os resgatados tem previsão de chegar a Itajaí ainda nesta tarde.

Sobreviventes de naufrágio em SC desembarcam: "Onda engoliu barco"

Dezesseis pessoas chegaram a Itajaí no fim da tarde desta quinta-feira. Uma morte foi confirmada; Marinha e FAB procuram 6 desaparecidos.

Do G1 Santa Catarina

Dezesseis sobreviventes no naufrágio de um barco pesqueiro durante a madrugada no litoral Sul catarinense chegaram por volta das 18h à delegacia da Capitania dos Portos em Itajaí, onde eram aguardados por familiares. Eles foram resgatados pela manhã por uma embarcação de Antígua e Barbuda. Uma morte foi confirmada. Seis seguem desaparecidos.
"Foi tudo de repente", contou à RBS TV Elias Pereira da Silva, um dos sobreviventes Bastante abalado, ele disse que uma onda "engoliu" a embarcação e que viu companheiros se afogando.
O barco pesqueiro naufragou na região de Imbituba, no litoral Sul catarinense, na madrugada desta quinta-feira (20). Até a noite, seis pessoas seguiam desaparecidas, conforme a Marinha. Ao todo, 24 pessoas estavam na embarcação.
Ainda de acordo com a Marinha, o barco, identificado como Jorge Seif Junior, que é de Itajaí, naufragou às 5h40, a 80 quilômetros da costa de Imbituba. Outra embarcação que estava na região, proveniente de Antígua e Barbuda, foi acionada pela Marinha para ajudar no resgate.
Ainda pela manhã, 17 pessoas foram resgatadas com vida pela embarcação estrangeira. Um corpo está a bordo da embarcação e, até as 16h50, a Marinha não tinha informações sobre a identidade da vítima ou as circunstâncias da morte.
Um dos sobreviventes foi retirado da embarcação estrangeira de helicóptero pouco antes das 13h e levado para atendimento médico em Florianópolis. Até as 17h, a Marinha não tinha informações sobre o estado de saúde dos demais resgatadas.
Conforme a Marinha, a embarcação que naufragou tem 26 metros e é de madeira. Ela era utilizada para a pesca de atum. Até as 17h30, ainda não haviam sido encontrados vestígios do barco.
Buscas
Na tarde desta quinta, a Marinha continuava as buscas com auxílio de um avião e de um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB), em uma area de 150 km². De acordo com o Capitão Marconi Augusto Farias de Oliveira, do Salvaero de Curitiba, que coordena as buscas aéreas, o mar agitado dificultava a localização das vítimas.
A embarcação estrangeira com os resgatados tem previsão de chegar a Itajaí ainda nesta quinta.
Marinha vai investigar causa do naufrágio
Segundo a Marinha, será aberto um inquérito para apurar as causas do naufrágio, que tem prazo de 90 dias para conclusão.
Entretanto, a Marinha informou que, na madrugada, por volta das 5h, foi emitido um alerta de mar grosso na região, o que significa ondas de 3 metros a 4,5 metros.

Polícia e Cenipa vão investigar queda de avião agrícola em Ibirá

Técnico do Cenipa devem vir para o interior de SP analisar o avião. Piloto está internado após o avião, que fazia pulverização, cair.

Do G1 Rio Preto E Araçatuba

Polícia e Aeronáutica vão investigar a queda de um avião agrícola no meio da zona rural de Ibirá (SP), próximo a divisa com Elisiário (SP), na manhã desta quinta-feira (20). A aeronave ficou destruída e de cabeça pra baixo. O piloto ficou ferido.

Os técnicos do Cenipa, órgão investigador da aeronáutica, chegam a Ibirá nesta sexta-feira (21). Serão feitos registros fotográficos, partes da aeronave serão retiradas para análise, relatos de testemunhas e documentos serão colhidos. A investigação, segundo o Cenipa, tem o objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram.
A aeronave é um modelo Ipanema, nacional, monomotor, usado em pulverizações agrícolas. No momento da queda o piloto fazia a pulverização em uma área de cana-de-açúcar. O administrador de usina Benedito Ramassotti foi um dos primeiros a chegar no local e foi quem chamou socorro.

Segundo ele, o piloto estava consciente, mas bem machucado. “Ele estava fora do avião quando cheguei e ele pediu para eu afastá-lo do avião, com medo de pegar fogo, liguei para o resgate e em 10 minutos ele já tinha sido socorrido. Tinha machucado no rosto e com dores no corpo”, afirma.
Antes de cair, o avião se chocou com os fios de alta tensão da rede de transmissão de energia elétrica. Como eles ficaram danificados e podem se romper a área foi toda isolada e nem os peritos puderam chegar perto da aeronave. Durante a tarde desta quinta-feira, uma equipe da empresa responsável pela rede de transmissão esteve no local para verificar as condições dos cabos.
O piloto de 34 anos foi levado ao hospital Padre Albino de Catanduva (SP). Ele tem 34 anos, continua internado, mas a família dele não autorizou informações sobre o estado de saúde.

PORTAL BRASIL


Brasil e Cabo Verde fecham acordos na área de defesa

Cooperação vai intensificar intercâmbio de experiências sobre operações de paz e treinamento militar

Para aprofundar as relações no âmbito da defesa entre Brasil e Cabo Verde, o ministro Raul Jungmann assinou um acordo-quadro de cooperação com o ministro da defesa daquele país, Luís Filipe Tavares, acordo-quadro de cooperação entre os dois países. 
“Trata-se de um documento que acrescenta, ao florescente intercâmbio bilateral já existente, algumas ênfases importantes, como por exemplo, as que incidem sobre as áreas de pesquisa e desenvolvimento, de apoio logístico, de aquisição de produtos e serviços de defesa, experiências em operações internacionais de manutenção de paz, treinamento e instrução militar e exercícios militares conjuntos”, afirmou Jungmann.
Agenda Brasil-Cabo Verde
O ministro disse que o Ministério da Defesa conta com uma representação em Cabo Verde. No segundo semestre de 2013, foi aberto em Praia, capital cabo-verdiana, uma missão naval brasileira. Também em Praia, abriram-se a Aditância de Defesa da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Em seguida, a missão naval brasileira foi transferida para a cidade do Mindelo.
“Nos últimos anos, uma sucessão de eventos de alto nível vem projetando a cooperação da defesa ao patamar mais elevado da agenda bilateral”, disse Jugmann.

JORNAL DIÁRIO CATARINENSE


Resgatados de naufrágio no Sul de Santa Catarina chegam a Itajaí


Chegaram ao porto de Itajaí, no fim da tarde desta quinta-feira, 16 sobreviventes resgatados do naufrágio do barco pesqueiro "Jorge Seif Junior". O corpo da única vítima confirmada até o momento também foi levado para a cidade do Litoral Norte Catarinense. Seis tripulantes seguem desaparecidos. A embarcação de madeira, com 26 metros de comprimento, naufragou por volta das 5h40min, antes do nascer do sol, a 80 quilômetros da costa de Imbituba, no sul do Estado. Um outro tripulante ferido foi encaminhado de helicóptero ao Hospital Celso Ramos, em Florianópolis. 
Amigos e familiares aguardavam com ansiedade a chegada das lanchas da Marinha que trouxeram os sobreviventes ao porto. De acordo com o tripulante Elias Pereira da Silva, o mar estava revolto no momento em que o barco adernou.
— Foi tudo de repente. A onda engoliu o barco. Só deu para escutar os gritos. Só isso que eu me lembro. Esperamos o resgate por 40 minutos, talvez uma hora. Só deu para escutar os gritos dos nossos parceiros se afogando, morrendo — falou o pescador à repórter Gabriela Machado, da RBSTV.
Os sobreviventes foram resgatados pelo navio mercante "BBC Citrine", com bandeira de Antígua e Barbuda, que passava pela região. Ao longo de todo o dia, aeronaves da Marinha e da Força Aérea realizaram buscas pelos pescadores desaparecidos por uma área de 150 km². O trabalho das aeronaves foi finalizado com o pôr do sol e deve recomeçar na manhã desta sexta-feira, de acordo com o capitão Alekson da Silva Porto.
Durante a noite, navios mercantes ficarão na região do naufrágio, porém eles não possuem um sistema de buscas apropriado. Um navio especializado da Marinha, o patrulha Benvente, está se deslocando desde o porto do Rio Grande, no sul do Rio Grande do Sul, e deve se juntar ao trabalho de busca por volta das 13h desta sexta-feira.
Segundo o capitão Alekson, o Benevente e as aeronaves possuem um moderno sistema de busca, com radares, buscas térmicas e visuais. O oficial não quis opinar sobre a chance de encontrar sobreviventes com vida, porém afirmou que há relatos de pessoas que foram resgatadas após três dias à deriva.
— Enquanto estivermos trabalhando, buscaremos vidas — afirmou.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Há 50 anos, astronauta Neil Armstrong pisava em São Paulo antes de dar primeiros passos na Lua


Foi no dia 21 de outubro de 1966 que os astronautas Neil Armstrong (1930-2012) e Richard Gordon chegaram a São Paulo.
A visita fazia parte de uma turnê por 22 cidades da América Latina, idealizada pelo governo dos EUA, para “compartilhar” seus feitos espaciais com as demais nações. Antes da capital paulista, a dupla esteve em Brasília (no dia 17 de outubro) e Rio de Janeiro (de 18 a 20).
Um mês antes, Gordon fora ao espaço com Charles Conrad a bordo da Gemini 11. Já Armstrong havia viajado na Gemini 8 em março daquele ano, na companhia de David Scott.
Chamou a atenção em São Paulo, entretanto, a pompa com que Armstrong (à dir., na foto acima) e Gordon (à esq., na foto acima) foram recepcionados. Primeiro, pela forma como chegaram, a bordo de um Convair 440, da frota presidencial americana. Depois, pela carreata que promoveram pelas ruas da cidade.
DESFILE
Após serem recebidos pelo secretário do governo estadual, Paulo Machado de Carvalho, em um palanque montado no Aeroporto de Congonhas, os astronautas partiram para se encontrar com o governador Laudo Natel.
O trajeto até o Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi (zona oeste), foi feito por uma comitiva com 15 carros. As estrelas do dia estavam em um Chevrolet conversível azul, seguidos por suas esposas Janet Armstrong e Barbara Gordon, acomodadas em um Cadilac do governo do Estado.
Na frente, dois veículos anunciavam pelas ruas as atrações que estavam por vir: “Alô, Alô, senhores ouvintes. Dentro de alguns instantes estarão passando por aqui os astronautas Gordon e Armstrong, das cápsulas Gemini 8 e Gemini e 11” –na verdade, o locutor inverteu as espaçonaves em que cada astronauta viajou.
No restante da frota estavam os demais integrantes da Nasa, outras autoridades paulistas e, em cima de dois carros do Corpo de Bombeiros, a imprensa. A escolta foi feita por policiais militares e por helicópteros da FAB (Força Aérea Brasileira).
Nas ruas, os curiosos formavam aglomerações para acompanhar os americanos, mas quem se impressionava mesmo com a visita foram as crianças. Ao passar pela rua Joaquim Nabuco, no Brooklin, alunos do Grupo Escolar Mario de Andrade cercaram o carro dos astronautas, que pararam para cumprimentá-las.
‘O BRASIL É UM MUNDO AZUL’
Diante do governador Laudo Natel, no primeiro compromisso oficial da viagem, Armstrong e Gordon o presentearam com um álbum de fotografias coloridas do Brasil, feitas do espaço, durante voo da Gemini 11.
Bastante simpático e à vontade, Armstrong disse que “O Brasil é um mundo azul”, ao explicar a predominância da cor nas imagens. Depois, aproveitou para elogiar o café servido.
Ao deixarem o Palácio dos Bandeirantes, as estrelas do espaço partiram para o Othon Palace Hotel, no centro, onde se hospedaram e falaram com a imprensa. Próximos de seu destino, foram festejados com uma chuva de papel picado atirada dos prédios.
Ao lado de George Low, vice-diretor do Centro de Voos Espaciais da Nasa, os astronautas responderam a todo tipo de pergunta.
A Low coube amenizar a disputa com os soviéticos (“Não é fácil dizer que qual dos países está mais adiantado em relação ao programa espacial, pois não se trata de uma corrida de homens ao espaço, nem ela pode ser medida.”) e enfatizar o trabalho que os EUA realizavam com 71 nações para a exploração do espaço, inclusive com a União Soviética.
Já Armstrong e Gordon respondiam a questões que iam desde os trajes utilizados por eles nas recentes missões no cosmos até a visualização de óvnis. As Geminis 8 e 11 foram responsáveis por terem feito a primeira acoplagem no espaço (com o satélite Agena) e batido o recorde de altitude (1.367,94 km), respectivamente.
“Realmente vi, em minha viagem espacial, um objeto que refletia a luz solar. Mas não consegui identificá-lo. Radares na Terra também conseguiram captar, mas não creio que fossem discos voadores”, explicou Gordon.
Armstrong contou sobre a experiência da primeira acoplagem feita no espaço. Apesar do sucesso da missão, a Gemini 8 teve sua volta antecipada por problemas: “O acoplamento com o foguete Agena foi o mais sério perigo enfrentado no programa espacial, a ponto de exigir o uso do sistema de emergência”.
HOMENAGEM
Após se encontrarem com o prefeito Faria Lima -que ganhou uma foto da Gemini 8- no Monumento às Bandeiras, os astronautas seguiram até o Museu da Aeronáutica, em momento histórico.
Lá, além de assinarem o livro de honra, eles ofertaram uma placa de bronze em homenagem ao pai da aviação do Brasil. “Ao gênio do grande brasileiro Santos Dumont, por suas contribuições para a ciência aeroespacial. Neil Armstrong e Richard Gordon, astronautas dos EUA” foi a mensagem gravada no presente.
As aeronaves expostas no museu chamaram a atenção da dupla americana, em especial o 14-Bis de Dumont e o hidroavião Jahu, que foi de Genova a São Paulo em 1927, sob o comando de João Ribeiro de Barros.
Armstrong e Gordon também fizeram questão de posar para fotos com Ada Rogato (1910-1986), em frente ao monomotor em que ela fez um voo solitário pelas três Américas, em 1951. O feito da aviadora –reconhecido mundialmente– foi contado por ela própria aos visitantes, que não pouparam elogios.
DEGUSTAÇÃO
Antes de partirem para Assunção (Paraguai), Neil Armstrong e Richard Gordon participaram de um último compromisso em São Paulo: uma palestra no Mackenzie, para cerca de 2.000 pessoas.
Os temas não mudaram muito em relação à entrevista concedida naquela tarde. No auditório, alguns doces concentrados, levados ao espaço pelos astronautas, foram distribuídos à plateia. Mas quem experimentou disse que o gosto nada se parecia com os das frutas mencionadas pelos palestrantes.
Os integrantes da Nasa, Armstrong e Gordon puderam falar ao público sobre os próximos passos do programa espacial, como o projeto Apollo. O vice-diretor do Centro de Voos Espaciais da agência norte-americana, George Low, comentou sobre a possibilidade de o homem chegar à Lua até 1970. E ele estava certo em sua previsão.
A bordo da Apollo 11, em 20 de julho de 1969, Neil Armstrong foi o primeiro homem a pisar no satélite da Terra. No momento, uma frase dita por ele acabou eternizada: “Um pequeno passo para um homem, mas um grande salto para a humanidade”.

AGÊNCIA BRASIL


Conheça o Centro de Excelência contra a Fome da ONU

Representante das Nações Unidas fala das ações de assistência humanitária realizadas no Haiti

Em entrevista ao Revista Brasil, desta quinta-feira (20), o diretor do Centro de Excelência contra a Fome ao Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas, Daniel Balaban, fala do trabalho realizado para socorrer a população do Haiti.
O centro de excelência é uma parceria entre o governo brasileiro e o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA-ONU). Balaban explica que o objetivo é apoiar outros países no desenvolvimento de políticas de combate à fome e à pobreza.
O Brasil apoia o Haiti, por meio de ajuda humanitária. Segundo ele, alimentação e infraestrutura são as principais demandas dos haitianos e conta algumas ações realizadas pelo governo brasileiro.
Segundo Balaban, a Agência Brasileira de Cooperação, vinculada ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil, fez uma doação de US$ 250 mil para atender a distribuição de alimentos, beneficiando mais de 50 mil pessoas no país. A Força Aérea Brasileira (FAB) distribuiu 120 barracas para alojar várias pessoas que estão desabrigadas.
A organização é aberta a receber doações. Mais informações no site www.wfp.org.

Brasil doa US$ 250 mil para ajudar população do Haiti


Patrícia Leite

O Brasil anunciou a doação de US$ 250 mil ao Programa Mundial de Alimentos para compra e distribuição imediata de alimentos e outros itens de primeira necessidade nas regiões afetadas pela passagem do furacão no Haiti.
A Força Aérea Brasileira (FAB) já enviou 120 barracas para abrigar as famílias atingidas pelo furacão no Haiti. Os recursos fazem parte do orçamento de cooperação internacional humanitária da Agência Brasileira de Cooperação. 

JORNAL ZERO HORA


Adolescentes que invadiram bagageiro de avião teriam morrido se inspeção não evitasse decolagem

Jovens acessaram a aeronave pulando tapumes e passando por obras que são realizadas no Aeroporto Internacional Salgado Filho

Léo Gerchmann

Em uma história que começou como traquinagem adolescente, mas que poderia ter acabado em tragédia, dois garotos de 14 anos foram flagrados no bagageiro de um avião da companhia Avianca às 7h de quarta-feira, antes da decolagem do voo para o Rio de Janeiro. O avião tinha o aeroporto do Galeão como destino, e os meninos, que são primos, provavelmente conseguiram acesso à aeronave pulando tapumes na noite anterior e passando pelas obras que são realizadas no terminal 1, conforme o delegado da Polícia Federal José Antônio Dornelles.
Já acomodados no bagageiro e esperando a decolagem, os adolescentes foram localizados por agentes da Infraero durante inspeção. Após prestar depoimento, foram liberados pela polícia e voltaram a Canoas, onde moram.

Foram feitos dois registros: um para o Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca), por se tratar de menores, e outro para a Polícia Federal, por envolver questões de segurança aeroportuária.
Nos depoimentos, os garotos disseram que escolheram aleatoriamente o voo no qual embarcariam. Não tinham uma companhia ou um voo em mente e pretendiam apenas fazer uma aventura.
A Infraero emitiu comunicado segundo o qual a invasão do bagageiro poderia ser considerada uma infração, mas que isso dependeria das autoridades. A delegada do Deca Eleonora Ronchetti Martins Xavier disse que não deverá haver consequências penais, porque os menores colocaram apenas a própria vida em risco.
— Não chegou a haver risco de incolumidade pública, e eles não tinham a intenção de cometer ato ilícito à aviação civil. Só queriam viajar para outro Estado — disse a delegada.
O professor de aeronáutica Cláudio Roberto Scherer, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), calcula em algo como 30ºC negativos a temperatura que pode chegar o interior do bagageiro. Apenas um dos bagageiros é aquecido como o ambiente dos passageiros — aquele em que são conduzidos animais. Não era, porém, o caso. A temperatura pode chegar a até -50ºC, dependendo o voo.
— Os meninos chegariam mortos, se o avião decolasse com eles dentro — afirmou.
Outro problema seria a possibilidade de os garotos serem sufocados pelas bagagem que seriam colocadas no local.
A Polícia Federal, conforme o delegado Dornelles, preocupou-se em alertar a Infraero para que casos semelhantes sejam evitados no futuro. A ressalva é de que a inspeção funcionou, mas a preocupação se dá em relação às etapas de segurança que os dois garotos conseguiram superar.

JORNAL O GLOBO


FAB condecora personalidades em todo o Brasil e no exterior


Blog Do Moreno

A Força Aérea Brasileira (FAB) realiza, na sexta-feira (21/10), a entrega da Ordem do Mérito Aeronáutico (OMA). A maior condecoração da FAB será destinada a 453 agraciados em todo o País e 58 no exterior. No Distrito Federal (DF), 170 personalidades serão homenageadas em cerimônia militar, às 10h, na Base Aérea de Brasília (BABR). O evento é uma homenagem ao Dia do Aviador, comemorado em 23 de outubro.
A Ordem do Mérito Aeronáutico é concedida pela FAB a personalidades civis e militares, brasileiras ou estrangeiras, por terem se destacado no exercício da sua profissão ou em reconhecimento aos serviços prestados ao País. A distinção pode ser concedida em cinco graus: Grã-Cruz, Grande-Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro.
História

Vinte e três de outubro, Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira, foi a data em que Alberto Santos Dumont realizou o primeiro voo com um aparelho mais pesado do que o ar, o 14 Bis. O feito ocorreu em 1906, no Campo de Bagatelle, Paris. Santos Dumont percorreu 60 metros em sete segundos, voando a dois metros do solo com o 14 Bis perante a Comissão Oficial do Aeroclube da França (instituição de reconhecimento internacional autorizada a homologar descoberta aeronáutica marcante) e mais de mil espectadores.
Fonte: Portal da FAB

PORTAL CAMPO GRANDE NEWS


Órgãos de motociclista morto em acidente salvarão vidas em 3 estados


Yarima Mecchi

A família de um motociclista de 35 anos, que morreu em acidente de trânsito após dias internado na Santa Casa de Campo Grande, doou os rins, coração e as córneas dele. Os órgãos vão socorrer pacientes que aguardam por transplantes no Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Espírito Santo, em uma mobilização que envolve, além de equipes médicas, bombeiros e militares nesta quinta-feira (20).

Com a autorização da família, o coração foi levado para Brasília (DF), os rins para Porto Alegre (RS) e Espírito Santo e as córneas vão permanecer no banco de olhos do hospital.
Na manhã desta quinta-feira (20), a operação de transporte do coração do hospital para a Base Aérea contou com a participação do Corpo de Bombeiros. O órgão é preservado em até seis horas fora do corpo.
Seis motos da corporação, mais uma viatura, fizeram a escolta do carro. No caso dos rins, ambos vão em voo comercial, uma vez que podem ficar até 48 horas fora do corpo e as córneas uma semana.
De acordo com a assessoria da Santa Casa, o homem teve morte encefalica ontem (19). O hospital não pode informar quando o paciente deu entrada na unidade. Ainda segundo a assessoria, o tempo de espera para família quando autoriza a doação de órgãos é de 60 horas.
FAB – O avião que levou o coração para Brasília é da FAB (Força Aéra Brasileira) e chegou em Campo Grande às 5h50 desta quinta, trazendo a equipe médica que fez a retirada do órgão. De acordo com assessoria da Basea Aéra, o avião pertence ao 6º ETA (Esquadrão Transporte Aéreo). A equipe decolou para a Capital Federal às 9h25.

AGÊNCIA SENADO


Lasier Martins celebra 110 anos do voo do 14 bis


O senador Lasier Martins (PDT-RS) lembrou que no próximo domingo, dia 23 de outubro, será comemorado o 110º ano do primeiro voo de um aparelho mais pesado do que o ar, feito atribuído ao brasileiro Alberto Santos Dumont.
Lasier Martins relatou a vida de Santos Dumont, dedicada à realização de um sonho, que começou com os pioneiros balões dirigíveis até o voo do 14 Bis, ocorrido em Paris. Segundo o senador, o brasileiro, por causa da façanha, recebeu o equivalente a US$ 100 mil, dinheiro que foi distribuído entre as pessoas que colaboraram para a realização do feito.
Ainda de acordo com Lasier Martins, Santos Dumont, ao saber que os irmãos Wright reivindicaram para si a realização do primeiro voo de um equipamento mais pesado do que o ar, disse que a verdade viria à tona, porque tudo fora feito diante de todos.
O senador lembrou que a controvérsia ressurgiu novamente este ano, quando, na cerimônia de abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro, houve uma homenagem ao brasileiro.
— Pelo gênio e coragem daquele homem, os aviões iriam disputar espaço com as aves nos céus de Paris, nos céus do Brasil e nos céus do planeta. Se não tivesse havido o 14 bis, por que não dizer, haveria hoje os boeings, os airbus, os aviões da Embraer e as aeronaves interplanetárias? — questionou.
Lasier lembrou ainda que hoje se comemora o dia internacional do controlador de tráfego aéreo, profissional responsável pela segurança dos voos em todo o mundo. No Brasil, segundo o senador, a categoria, subordinada à área militar, pede autonomia civil e a instituição de gratificação por mérito.

OUTRAS MÍDIAS


CORREIO DO ESTADO (MS)


Vítima de acidente morre e militares se mobilizam para transporte de coração

Motociclista teve morte cerebral constatada em três testes

Kleber Clajus e Valdenir Rezende
Militares foram mobilizados, hoje, para transporte de coração de doador de Campo Grande para Brasília. Familiares de motociclista que teve morte encefálica constatada, ontem, doaram ainda rins e córneas.
Sexto Esquadrão de Transporte Aéreo (ETA), da Força Aérea Brasileira, trouxe pela manhã médicos para proceder com a retirada do órgão e transporte para receptor na capital federal. Bombeiros estruturaram logística para que o trânsito não fosse problema até a Base Aérea.
O doador, conforme assessoria de imprensa da Santa Casa, era motociclista de 35 anos que teve morte encefálica constatada ontem depois de três testes. Familiares autorizaram doação de rins, que aguardam testes de compatibilidade, além das córneas que irão compor banco de doações da própria unidade hospitalar.
No caso do coração, o tempo máximo de preservação do órgão fora do corpo é de até seis horas. Já no caso dos rins são 48 horas e das córneas até uma semana.
De acordo com a FAB, a aeronave que pousou na Capital pouco depois das 5 horas decolou às 9h25.
TRANSPLANTE
Caminho dos transplantes tem início pelo diagnóstico de morte encefálica, quadro irreversível onde se constata parada total das funções cerebrais decorrente de traumatismo craniano ou acidente vascular. A circulação, neste caso, permanece de modo artificial até autorização da família para doação
Manifesto tal desejo, entrevista estabelece histórico clínico do paciente para averiguar seus hábitos. Essa etapa é complementar aos testes biológicos e físicos de compatibilidade com receptores na fila de transplantes. Só então os órgãos são retirados e transportados.
Estimativa do Ministério da Saúde aponta que a sobrevida de pacientes depois da cirurgia é de 80% nos casos de transplante de rim, 70% de coração e 60% para fígado e pulmão.

CORREIO DE NOTÍCIAS (RS)


V COMAR comemora 110 anos do Voo do 14 Bis

A última solenidade a ser realizada pelo V COMAR na Base Aérea de Canoas, antes da reestruturação que dará início à nova era da ALA 5, promete emocionar os mais de 200 convidados e autoridades que confirmaram presença.
O Dia do Aviador (23 de outubro) é a data mais importante do calendário da Aeronáutica, e, neste ano, completa 110 anos do feito histórico do Brasileiro Alberto Santos Dumont que, em 1906, em Paris, realizou o que até então era considerado impossível: “fazer o homem voar”. O primeiro voo do “mais pesado que o ar”, o 14 BIS, foi, segundo o inventor do avião, o resultado de um trabalho teimoso: “inventar é imaginar o que no ninguém pensou, é arriscar o que ninguém ousou, é realizar o que ninguém tentou, inventar é transcender”.
A solenidade Militar promete relembrar esse fato aos seus convidados no melhor estilo da Força Aérea Brasileira. Além disso, será comemorado o 75º (septuagésimo quinto) aniversário do V COMAR, localizado em Canoas, e que comanda todas as unidades da Aeronáutica nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, incluindo as Bases Aéreas de Canoas, Santa Maria e Florianópolis, o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, os Esquadrões de voo e os Destacamentos de Controle do Espaço Aéreo.
Na ocasião serão homenageados com o título de “Membro Honorário da FAB”, militares e cidadãos brasileiros que se destacaram nas suas áreas de atuação a serviço do País. Além desta comenda serão entregues, também, as condecorações “Ordem do Mérito Aeronáutico” e “Medalha Militar por tempo de serviço”, totalizando mais de 20 agraciados.
Ao final, a cerimônia presidida pelo Comandante do V COMAR, Major-Brigadeiro do Ar Jeferson Domingues de Freitas e com a presença do General de Exército Edison Leal Pujol, haverá o desfile militar da Guarnição em uma tropa formada por mais de 300 militares, de áreas de combate e operacionais, saúde e administrativa, junto a convidados civis e das Forças Armadas e Auxiliares.
SERVIÇO:
Cerimônia Militar do Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira, e 75º Aniversário do V COMAR.
Data: 21 de outubro, às 10 horas.
Local: Base Aérea de Canoas (Rua Augusto Severo nº1700, bairro Nossa Sra. das Gracas, Canoas

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS


Brasil e Suécia avançam em parceria estratégica

O secretário-executivo do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Fernando Furlan, coordenou nesta terça-feira (18) reuniões do Grupo de Alto Nível (GAN) Brasil-Suécia em Aeronáutica e do Grupo de Alta Tecnologia Industrial (SIN).
Durante as reuniões, que tiveram a presença do secretário de Estado do Ministério das Relações Exteriores da Suécia, Oscar Stenström, foram definidos os próximos passos da parceria entre os dois países.
Brasil e Suécia aprovaram o Plano de Trabalho para os próximos anos, que envolve a transferência de tecnologia no Projeto Gripen, que prevê a compra de 36 caças de fabricação sueca. Segundo Furlan, a fabricação de algumas partes do caça devem ser feitas no Brasil.
“A parceria não prevê apenas a produção de partes do caça no Brasil. Futuramente, pode envolver o desenvolvimento de um novo caça com dois assentos, um para o piloto e outro para o navegador, e até mesmo um caça de quinta geração”, disse. De acordo com Furlan, a tecnologia desenvolvida para os caças poderá ser empregada na fabricação de aeronaves civis.
“Os efeitos benéficos derivados do Projeto Gripen também podem atingir outras áreas como mineração, eficiência energética, internet das coisas e bioeconomia”, afirmou.
Brasil e Suécia também decidiram implementar projetos de inovação co-financiados e a criação de uma rede de colaboração entre governo, indústria e academia.
O Grupo de Alto Nível Brasil-Suécia foi criado em 2015 com o objetivo de delinear uma estratégia conjunta para o apoio ao desenvolvimento do setor aeronáutico e à implementação de projetos em parceria buscando o benefício mútuo.



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