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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 06/09/2016 / Vazam dados de submarino francês que está sendo construído no Brasil


Vazam dados de submarino francês que está sendo construído no Brasil ...


Segredos de embarcação similar às que estão sendo construídas no Brasil foram obtidos por jornal australiano; Ministério da Defesa acampanha ...

Roberto Godoy ...

Segredos técnicos e informações sigilosas contidas em 24,5 mil páginas do projeto original dos submarinos de ataque Scorpène, de tecnologia francesa – quatro dos quais estão sendo construídos no Brasil pela Odebrecht Defesa e Tecnologia para reequipar a Marinha – correm risco. Detalhes dos planos foram revelados há pouco mais de uma semana na Austrália, depois de o governo local ter anunciado a escolha do mesmo navio para renovar sua força naval. A operação envolve 12 embarcações, ao custo de US$ 38,5 bilhões.

O vazamento é acompanhado no Brasil pelo Ministério da Defesa. Uma versão avançada do Scorpène foi comprada pela Marinha. A encomenda das quatro unidades, mais ampla transferência de tecnologia, está sendo cumprida no novo estaleiro de Itaguaí, no litoral sul do Rio de Janeiro. O primeiro navio, o S-BR/1, diesel-elétrico, entra em operação em 2020. O contrato, que inclui o casco de um quinto modelo de propulsão nuclear, o estaleiro e uma nova base operacional, é o maior investimento do País na área militar – € 6.790.862142, cerca de R$ 22 bilhões, com financiamento internacional de 20 anos.

O jornal The Australian, que fez a revelação, teve acesso aos documentos referentes a uma encomenda feita pela Índia aos estaleiros DCNS, da França, abrangendo até nove Scorpène de acordo com o arranjo da classe Kalvari, configurada pela agência indiana de engenharia da defesa. O Chile e a Malásia também selecionaram o submarino.

Modelos. “Podemos definir o Scorpène como um submarino nuclear convertido para usar motores diesel-elétricos e, assim, tornar-se atraente para um mercado muito denso”, explicou ontem ao Estado um engenheiro francês ligado ao projeto. O especialista considera que o conhecimento privilegiado divulgado na Austrália “pouco compromete a segurança das marinhas que adotaram o produto, uma vez que todas elas incorporaram peculiaridades próprias para individualizar seus programas.”

A Marinha do Brasil, em nota assinada pelo contra-almirante Flávio Augusto Viana Rocha, ressalta que, embora sejam “originalmente da classe Scorpène, os submarinos em construção não possuem automaticamente as mesmas características dos submarinos desta classe em testes, construção e até já em operação por Marinhas de outros países” .

De acordo com o almirante, “os S-Br foram projetados atendendo especificações estabelecidas pela Marinha, o que indica haver diferenças entre os submarinos nacionais e os outros”. A conclusão é a de que “mesmo acompanhando atentamente os desdobramentos do ocorrido, a Marinha considera que o suposto vazamento não diz respeito aos compromissos firmados com a DCNS e não vislumbra – no momento – impacto no programa Prosub”.

A crise econômica teve efeitos no empreendimento, que sofreu um alongamento de prazos e de aporte de dinheiro. O quarto navio convencional, o S-Br/04, só entrará em atividade em 2023. O nuclear entrará em detalhamento em 2018. O início da construção do navio não foi definido. A meta fixada em 2010 no Plano de Articulação e Equipamento, o Paemb, está comprometida em definitivo. Quando foi divulgado, o estudo que tratava dos meios “para formação de uma força dissuasória regional” desenhava uma frota de seis submarinos atômicos e 20 convencionais (15 novos, 5 revitalizados) em uso entre 2047 e 2050.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




TV GLOBO - JORNAL DA GLOBO


Atletismo é grande aposta de medalhas brasileiras na Paralimpíada

Em Londres foi o atletismo que garantiu, ao todo, 17 medalhas para o Brasil. Wallace Antonio, do arremesso de peso, é um dos destaques paralímpicos.

Edmilson ávila

O atletismo foi a modalidade que mais trouxe medalhas para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Londres, um total de 17, sendo seis de ouro. Para a Paralimpíada do Rio, as expectativas novamente são altas.
Para Wallace Antonio, do arremesso de peso, "o céu é o limite". “Quero Me tornar recordista do mundo e, quem sabe, campeão paralímpico”, conta ele.

Já o Alessandro Rodrigo se tornou o número 1 no ranking mundial no lançamento de disco. Isso depois de ter perdido a visão, seis anos atrás. “O esporte me trouxe de novo a vontade de viver, o esporte me fez me transformar em uma nova pessoa”, diz.
Segunda-feira (5) foi o primeiro dia de atividades do atletismo no Centro de Treinamento Olímpico da Aeronáutica, na zona oeste da cidade. 1.136 atletas estarão na briga por medalhas nessa modalidade nos Jogos Paralímpicos.
O Brasil vem com força total. O atletismo é a modalidade com o maior número de atletas: 61. Em alguns casos demonstrando mais que muita técnica e precisão. Tem quem mostre solidariedade.
Shirlene Coelho, do lançamento de disco, vai para a sua terceira Paralimpíada e foi escolhida como porta-bandeira do Brasil, mas sem estrelismo. Durante os treinos sempre dá uma força a amiga Adriana Campos, deficiente visual. É o braço amigo na hora de recolher os discos da colega e quer ser o abraço amigo após a competição.
A solidariedade também faz parte. “Batalhou muito para estar aqui hoje defendendo o Brasil e tenho certeza que ela vai fazer o melhor dela”, acredita a atleta Shirlene Coelho.


PORTAL G-1


Na China, Temer reforça planos do Brasil em infraestrutura

Presidente teve encontros bilaterais com premiês de Japão e Espanha. Temer falou de interesse em atrair investimento externo e iniciativa privada.

O presidente Michel Temer aproveitou a cúpula do G20 na China para reforçar, em encontros bilaterais com líderes estrangeiros nesta segunda-feira (5), o interesse do Brasil em atrair investimentos externos em projetos de infraestrutura como portos, ferrovias e aeroportos, além da maior participação da iniciativa privada.
Em sua primeira viagem internacional desde que foi efetivado na Presidência na semana passada no lugar de Dilma Rousseff, Temer teve encontros com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e com o premiê da Espanha, Mariano Rajoy, às margens da cúpula do G20 em Hangzhou.
Na reunião com Abe, Temer destacou o "interesse do Brasil em atrair investimentos na área de infraestrutura" e em "exportar carnes e frutas ao Japão, bem como outros produtos agropecuários", de acordo com publicação na conta de Twitter do presidente.
Abe, por sua vez, disse que o Japão está pronto e esperançoso para cooperar com o Brasil e que tem interesse em fechar negócios no país, segundo a assessoria de Temer.
O premiê japonês, cujo país receberá a Olimpíada de 2020 em Tóquio, também cumprimentou o Brasil pela realização dos Jogos Rio 2016, do qual participou da cerimônia de encerramento no Maracanã, e convidou Temer para visitar o Japão. 
Com Rajoy, Temer reiterou o interesse do Brasil em investimentos na área de infraestrutura e expressou "grande interesse em fortalecer relações comerciais com a Espanha", segundo publicação no Twitter do presidente brasileiro.
Ambos os líderes trocaram convites para visitas aos respectivos países, segundo a página de Temer na rede social.
O presidente também teve um encontro bilateral com o vice-primeiro-ministro da Arábia Saudita, príncipe Mohammad, com quem falou do interesse do Brasil em exportar produtos agropecuários e de material de defesa, em especial o cargueiro KC 390 da Embraer, de acordo com publicação no Twitter.

Material explosivo da Imbel em MG é transferido para unidade do Exército

Essa é uma das exigências para indústria voltar a funcionar após explosão. Fábrica em Juiz de Fora segue interditada desde o dia 16 de agosto.

Começou nesta segunda-feira (5) a transferência dos materiais explosivos da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), em Juiz de Fora. Essa é uma das exigências para que a fábrica volte a funcionar depois de uma explosão no mês passado.
O trânsito próximo a Imbel foi controlado para que os caminhões com o armamento pudessem sair. Eles levaram materiais explosivos e munições semiacabadas que estavam nos paióis 2 e 3 da indústria. Os veículos foram escoltados até o campo de instrução do Exército, que também fica na zona Norte da cidade.
“O transporte será feito tendo em vista a característica do material, que tem que ser separado. No destino final no Exército também serão colocados [os materiais] em paióis diferentes, então é uma logística especializada”, explica o assessor da Imbel, Coronel Malbatan Leal.
As munições ficaram comprometidas depois da explosão que aconteceu no paiol 1 no dia 16 de agosto. A transferência era uma das exigências para a reabertura parcial da unidade interditada pelos auditores da Gerência Regional do Trabalho em Juiz de Fora.
Malbatan destacou que o local é adequado e seguro. "É uma área da companhia do 4º Depósito de Suprimento, específica e isolada com estrutura apropriada para armazenar munição. Será completamente seguro, sem oferecer riscos aos moradores", garantiu. 
Após a transferência, a próxima etapa será o reparo dos danos causados pela explosão.
"A retirada dos materiais dos demais paióis era uma das condicionantes colocadas pelo Ministério Público do Trabalho, com propriedade, para o início das obras de engenharia necessárias. Nosso objetivo é, reunindo as condições de segurança, corrigir os pontos apontados no termo de interdição e entregar os laudos solicitados para conseguir a liberação parcial do funcionamento", explicou coronel Malbatan Leal.
De acordo com ele, a meta é liberar primeiro a parte administrativa. No entanto, ainda não há uma previsão porque depende do andamento das obras, das emissões de laudos e de novas vistorias do Ministério do Trabalho e MPT.
"É um trabalho gradativo, que depende do cumprimento de todos estes processos. Deste acidente, vamos tirar todas as lições para reforçar ainda mais nossas normas de segurança", afirmou.
Ressarcimento

Em outra frente, o assessor disse que a Imbel já começou a ressarcir os moradores que tiveram prejuízos com a explosão. Até o dia 31 de agosto, já tinham sido ressarcidas 59 das 279 pessoas que reclamaram.
"Já realizamos 258 visitas e vistorias e os 21 processos restantes estão em andamento. No entanto, 27 moradores que reclamaram não foram encontrados em casa. Por isso, pedimos que eles entrem em contato pelo e-mail que receberam da empresa para agendar a vistoria", disse.
Vistoria

O assessor disse que a vistoria do Ministério do Trabalho e do MPT, no dia 29 de agosto, representou mais uma etapa para o restabelecimento da rotina da fábrica.
"Eles verificaram as instalações e os materiais acondicionados. Nós já havíamos retirado as munições dos paióis 2 e 3, porque sofreram danos na estrutura e destelhamento. No entanto, eles solicitaram que fossem guardados em outro local, mais adequado, e então providenciamos a transferência, com o apoio do Exército Brasileiro", esclareceu.
O Ministério do Trabalho informou à TV Integração que a vistoria foi realizada, mas que não pode antecipar detalhes do laudo.
A assessoria do MPT em Belo Horizonte explicou que auditores do Ministério do Trabalho e o procurador responsável pelo inquérito fizeram a inspeção e conheceram as instalações da fábrica. Agora está em elaboração o laudo pericial sobre o caso. Para isso, é necessário entender todo o processo de produção da empresa, além da análise dos dados levantados pelos peritos e da documentação entregue pela empresa. Enquanto isso, a fábrica permanece interditada.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias Químicas, Farmaceuticas e de Material Plástico de Juiz de Fora e Região (Stiquifamp), Scipião da Rocha, o sindicato não acompanhou a vistoria, mas irá receber uma cópia do laudo.
Ele também contou ao G1 que esteve na reunião na Praça CEU, na zona Norte, no dia 30 de agosto, quando representantes da empresa apresentaram esclarecimentos aos moradores. O sindicato solicitou um posicionamento da Imbel para os trabalhadores sobre como fica a situação durante a interdição. E ainda segundo Scipião, a empresa pediu 30 dias para entregar um laudo sobre as causas da explosão.
A diligência na fábrica foi decidida após uma reunião do Ministério Público do Trabalho e do Ministério do Trabalho com representantes da fábrica sobre as condições de trabalho, após denúncia do Stiquifamp. A Procuradoria abriu um inquérito e agora quer descobrir se as condições a que estão submetidos os empregados são satisfatórias ou se a empresa não está respeitando as normas.
De acordo com a MPT, a Imbel se comprometeu a encaminhar aos promotores, em cinco dias, a documentação que descreve o processo de restauração do ambiente de trabalho. A Imbel também terá que mandar para o Ministério Público o inventário do material armazenado nos outros dois paióis e cópias das inspeções de segurança realizadas desde 2015.
A unidade da empresa permanece interditada até a administração tomar providências para garantir a segurança dos 270 funcionários.
Explosão assustou moradores

A explosão ocorreu no fim da noite do dia 16 de agosto. De acordo com a nota oficial da Imbel, o paiol 1 concentrava munições e foi totalmente destruído. Outros dois foram destruídos parcialmente e houve um princípio de incêndio em um depósito de material químico.
Além de ter causado danos em residências, o acidente deixou moradores de bairros vizinhos assustados. Ao G1, eles contaram que a explosão trouxe uma sensação de terremoto, com um barulho muito alto.
A equipe de controle de danos da fábrica e o Corpo de Bombeiros isolaram a área e realizaram o rescaldo do incêndio. Não houve feridos nem mortos.
De acordo com a Imbel, a instalação fica em área afastada de locais de circulação de pessoas e da área urbana e era destinada ao armazenamento de explosivos, sob condições de temperatura e umidade permanentemente controladas.
As causas da explosão estão sendo investigadas pelo Exército e um inquérito técnico-administrativo interno foi aberto pela Imbel. O laudo deve sair até o dia 18 de setembro. 
Imbel foi inaugurada em 1938

Além da unidade da Zona da Mata, a Imbel também está presente no Rio de Janeiro (RJ), Magé (RJ), Itajubá (MG) e Piquete (SP). A fábrica de Juiz de Fora foi inaugurada em 1938, mas já funcionava em 1937.
A empresa tem tecnologia própria para a fabricação de materiais de emprego militar, com qualidade assegurada por Certificado de Sistemas da Qualidade e Serviços Pós-entrega para Material Bélico Aeroespacial, foguetes e munições de 40 a 155 milímetros e suas embalagens.
No local, são produzidas munições para morteiros 60, 81 e 120 milímetros, para canhões de 90 milímetros e para obuseiros 105 e 155 milímetros; motor foguete SBAT 70 M4B1 e cabeças de guerra AP e AC.
Não é a primeira vez que a empresa registra um grande acidente na cidade. Em março de 1944, uma oficina da fábrica explodiu matando 14 trabalhadores.

JORNAL EXTRA


Ministério da Defesa confirma exportação de armamento pela Forjas Taurus para governo de Djibuti


Lisandra Paragrassu

BRASÍLIA (Reuters) - O Ministério da Defesa informou nesta segunda-feira que constam nos registros do Exército autorizações para exportações de armamento leve pela empresa Forjas Taurus para o governo de Djibuti, e não para o Iêmen, em 2014 e 2015, após reportagem da Reuters informar que a empresa vendeu armamento a um conhecido traficante iemenita.
De acordo com nota do ministério, essas exportações possuem certificados de usuário final, "apresentados como requisito técnico nos processos de autorizações de exportações, impossibilitando legalmente a reexportação desses produtos para terceiros países".
Em reportagem publicada nesta segunda-feira, a Reuters informou que a maior fabricante de armas da América Latina, a Forjas Taurus, vendeu armamento a um conhecido traficante iemenita que enviou as armas ao seu país em guerra civil, em um ato de violação a sanções internacionais.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Vazam dados de submarino francês que está sendo construído no Brasil

Segredos de embarcação similar às que estão sendo construídas no Brasil foram obtidos por jornal australiano; Ministério da Defesa acampanha

Roberto Godoy

Segredos técnicos e informações sigilosas contidas em 24,5 mil páginas do projeto original dos submarinos de ataque Scorpène, de tecnologia francesa – quatro dos quais estão sendo construídos no Brasil pela Odebrecht Defesa e Tecnologia para reequipar a Marinha – correm risco. Detalhes dos planos foram revelados há pouco mais de uma semana na Austrália, depois de o governo local ter anunciado a escolha do mesmo navio para renovar sua força naval. A operação envolve 12 embarcações, ao custo de US$ 38,5 bilhões.
O vazamento é acompanhado no Brasil pelo Ministério da Defesa. Uma versão avançada do Scorpène foi comprada pela Marinha. A encomenda das quatro unidades, mais ampla transferência de tecnologia, está sendo cumprida no novo estaleiro de Itaguaí, no litoral sul do Rio de Janeiro. O primeiro navio, o S-BR/1, diesel-elétrico, entra em operação em 2020. O contrato, que inclui o casco de um quinto modelo de propulsão nuclear, o estaleiro e uma nova base operacional, é o maior investimento do País na área militar – € 6.790.862142, cerca de R$ 22 bilhões, com financiamento internacional de 20 anos.
O jornal The Australian, que fez a revelação, teve acesso aos documentos referentes a uma encomenda feita pela Índia aos estaleiros DCNS, da França, abrangendo até nove Scorpène de acordo com o arranjo da classe Kalvari, configurada pela agência indiana de engenharia da defesa. O Chile e a Malásia também selecionaram o submarino.
Modelos. “Podemos definir o Scorpène como um submarino nuclear convertido para usar motores diesel-elétricos e, assim, tornar-se atraente para um mercado muito denso”, explicou ontem ao Estado um engenheiro francês ligado ao projeto. O especialista considera que o conhecimento privilegiado divulgado na Austrália “pouco compromete a segurança das marinhas que adotaram o produto, uma vez que todas elas incorporaram peculiaridades próprias para individualizar seus programas.”
A Marinha do Brasil, em nota assinada pelo contra-almirante Flávio Augusto Viana Rocha, ressalta que, embora sejam “originalmente da classe Scorpène, os submarinos em construção não possuem automaticamente as mesmas características dos submarinos desta classe em testes, construção e até já em operação por Marinhas de outros países” .
De acordo com o almirante, “os S-Br foram projetados atendendo especificações estabelecidas pela Marinha, o que indica haver diferenças entre os submarinos nacionais e os outros”. A conclusão é a de que “mesmo acompanhando atentamente os desdobramentos do ocorrido, a Marinha considera que o suposto vazamento não diz respeito aos compromissos firmados com a DCNS e não vislumbra – no momento – impacto no programa Prosub”.
A crise econômica teve efeitos no empreendimento, que sofreu um alongamento de prazos e de aporte de dinheiro. O quarto navio convencional, o S-Br/04, só entrará em atividade em 2023. O nuclear entrará em detalhamento em 2018. O início da construção do navio não foi definido. A meta fixada em 2010 no Plano de Articulação e Equipamento, o Paemb, está comprometida em definitivo. Quando foi divulgado, o estudo que tratava dos meios “para formação de uma força dissuasória regional” desenhava uma frota de seis submarinos atômicos e 20 convencionais (15 novos, 5 revitalizados) em uso entre 2047 e 2050.

PORTAL BRASIL


Desfile e Paraolimpíada movimentam o Rio durante feriado

Turistas e moradores poderão aproveitar os dois eventos no Rio de Janeiro. Apresentações do Dia da Pátria ocorrem na avenida Presidente Vargas

O feriado da Independência promete movimentar o Rio de Janeiro na próxima quarta-feira (7). Além de sediar a abertura dos Jogos Paralímpicos, a cidade também será palco das comemorações do 7 de Setembro. O desfile, marcado para começar às 9h30, ocorre na Avenida Presidente Vargas, no Centro. 
O Comando Militar do Leste estima que as comemorações do Dia da Pátria devem durar cerca de duas horas. As apresentações terão a participação de quase 4,3 mil militares das Forças Armadas, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária e Guarda Municipal. Alunos de escolas militares e municipais, além da União dos Escoteiros do Brasil, da Cruz Vermelha e da Legião da Boa Vontade também vão desfilar para o público presente.
Um pouco antes do início do desfile de 7 de Setembro, às 9h, haverá a condução do Fogo Simbólico do Jogos Paralímpicos. Neste ano, o sargento Felipe Wu, que conquistou a primeira medalha do Brasil na Olimpíada do Rio, vai conduzir a chama. Wu conquistou a medalha de prata na pistola de dez metros.
Acesso
O Centro de Operações do Rio de Janeiro montou um esquema especial de trânsito para o dia do desfile. A interdição começa na madrugada, às 5h, e fica proibido estacionar ao longo destas vias. Entre as pistas que serão alvo do bloqueio estão: avenida Marechal Floriano, rua Azeredo Coutinho, rua Moncorvo Filho e rua Pereira Franco. Todas as vias de acesso à Avenida 31 de Março (viaduto São Sebastião) e suas respectivas vias de saída para a Avenida Presidente Vargas.
Já no cruzamento da rua de Santana com a pista lateral, sentido Candelária, e as pistas centrais da avenida Presidente Vargas ficarão livres para passagem de veículos. Além disso, a área de lazer da Praça Cruz Vermelha ficará suspensa até o término do desfile cívico.

Michel Temer abre desfile de 7 de Setembro em Brasília

Apresentações farão homenagem aos Jogos Olímpicos, além de contar com formação de pirâmide humana e Esquadrilha da Fumaça

Em comemoração aos 194 anos de Independência do Brasil, a Esplanada dos Ministérios recebe o tradicional desfile militar na próxima quarta-feira (7). Em Brasília, o evento está marcado para começar às 9h em frente ao Ministério da Defesa. Um pouco mais cedo, às 8h45, o presidente da República, Michel Temer, vai passar em revista às tropas em frente ao Palácio do Planalto.
Com a autorização para o início do desfile cívico, haverá apresentações de representantes das guardas de honra e grupamentos militares, do qual fazem parte atletas de alto rendimento.
Programação
Neste ano, alunos da rede pública vão fazer uma homenagem aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, com a apresentação de modalidades esportivas, como futebol, vôlei, judô, ginástica artística e futsal. Os alunos, além de caminharem com as bandeiras de todos os Estados e do Brasil, também vão executar canções consagradas, como o "Tema da Vitória" e a música tema de "Carruagens de Fogo".
Para cantar o Hino Nacional, foi escolhido Alysson Takaki. Destaque na cena musical de Brasília, o músico brasiliense é graduado em Música pela Universidade de Brasília, além de ser professor do Curso de Canto Popular na Escola de Música de Brasília. Também conquistou prêmios em festivais nacionais e internacionais e já lançou dois discos.
As bandas marciais da Marinha, Exército e Aeronáutica, além da banda sinfônica da Polícia Militar, também participam do desfile. E o público que estiver na capital federal terá a oportunidade de conferir de perto o desfile aéreo, com helicópteros utilizados em operações de resgate, atendimento pré-hospitalar e combate a incêndios florestais.
Destaque dos desfiles anteriores, a formação da pirâmide humana está entre as atrações mais esperadas. Em uma motocicleta, 47 militares irão se equilibrar para o público presente. O evento cívico-militar deve ser encerrado com a apresentação da Esquadrilha da Fumaça.
Acesso
A pista no lado norte da Esplanada será interditada para os carros para permitir que as apresentações aconteçam até as proximidades do Ministério da Indústria e Comércio Exterior.
As arquibancadas serão instaladas ao longo e todo o percurso, até a altura do Buraco do Tatu. Todas as vias do Eixo Monumental até a L4 e as vias S1 e N1 estarão bloqueadas para os carros a partir das 22h do dia 6 de setembro (terça-feira) até as 14h do dia 7.
Por isso, a melhor opção é pegar o metrô até a estação Central para acessar o desfile. Quem optar por vir de carro, os estacionamentos dos anexos (S2 e N2) e do setor de autarquias Sul e Norte estarão liberados e de lá é possível chegar à pé até as arquibancadas.
De acordo com o DFTrans, as linhas de ônibus vão operar conforme a escala de domingo. Além disso, haverá reforço nas linhas que saem das regiões administrativas em direção à Rodoviária do Plano Piloto. O metrô também funciona em esquema de feriado, das 7h às 19h.
A estimativa é de que haverá lugares para 20 mil pessoas. Segundo a Defesa, pelo menos 35 mil são esperadas para o evento.
Serviços
Durante o feriado, alguns serviços estarão fechados.
O que abre:
- Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e emergências de hospitais funcionam normalmente.
- Delegacias da Polícia Civil funciona em esquema de plantão.
- Parques funcionam normalmente.
- Zoológico.
- Torre de TV.
- Torre de TV Digital.
O que fecha:
- Agências do BRB não funcionarão.
- Fundação Hemocentro estará fechada.
- Postos do Na Hora.
- Postos do Procon.
- Planetário.
- Ambulatórios e centros de saúde.
Na página do governo da cidade é possível acessar a lista completa.

AGÊNCIA SENADO


Projeto prioriza servidores militares e civis no Minha Casa, Minha Vida


Aguarda relatório na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) projeto de lei que destina 10% das unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida para servidores da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, da Marinha, do Exército, da Aeronáutica, da Polícia Civil, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Ferroviária Federal.
De autoria do senador Magno Malta (PR-ES), o Projeto de Lei do Senado (PLS) 263/2016 será relatado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Segundo o autor, o Minha Casa, Minha Vida enumera vários critérios para a indicação dos beneficiários, acrescentados posteriormente à lei original. Entre eles, está a priorização às famílias residentes em áreas de risco e insalubres ou que tenham sido desabrigadas.
Magno Malta afirma, no entanto, que nenhuma das alterações à lei dá um tratamento preferencial aos servidores militares e civis da Polícia, do Corpo de Bombeiros e das Forças Armadas.
“Parece haver um contrassenso na lei, ao conferir tratamento preferencial a famílias residentes em áreas de risco e insalubres e não o fazer em relação àqueles servidores que têm entre suas atribuições a responsabilidade pela segurança pública e a defesa da integridade das pessoas e do seu patrimônio, e que, portanto, enfrentam diariamente situações de igual ou maior risco”, justifica o senador.
Se for aprovado na CDR, o projeto seguirá diretamente para a Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para votação em Plenário.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Temer deve estrear faixa presidencial nesta quarta-feira


Recém-empossado no cargo, o presidente Michel Temer deverá estrear a faixa presidencial no próximo dia 7 no desfile em comemoração à Independência do Brasil já que ao tomar posse, na semana passada, no Senado, não recebeu o objeto de sua antecessora, Dilma Rousseff.
Pela primeira vez no evento, o presidente ainda não decidiu se irá desfilar em carro aberto ou fechado. A decisão deverá ser tomada momentos antes do desfile.
O evento custará aos cofres públicos R$ 1,1 milhão, valor semelhante ao que foi desembolsado no ano passado.
A estrutura comportará até 20 mil pessoas nas arquibancadas, que terão telões para que as pessoas possam ver os detalhes das apresentações. Haverá também banheiros químicos espalhados ao longo do trajeto do desfile que acontece na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Próximo a estes locais, 10 postos de saúde serão distribuídos pelo gramado e atrás do desfile.
De acordo com o Palácio do Planalto, a expectativa é de que até 35 mil pessoas assistirão às apresentações, que contarão com a famosa e já tradicional pirâmide humana realizada em cima de uma motocicleta e os voos da Esquadrilha da Fumaça. Quem não conseguir lugar nas arquibancadas, poderá ficar de pé em áreas próximas ao desfile.
Serão 3,3 mil militares da Marinha, Exército e Aeronáutica, Polícia Militar do Distrito Federal, Corpo de Bombeiros e Polícia Federal no desfile a pé, motorizado e aéreo. Além deles, haverá também 1200 alunos de escolas públicas de Brasília.
MANIFESTAÇÕES
O governo está monitorando a articulação de grupos que organizam manifestações contra o governo Temer neste dia. A preocupação principal é que haja confrontos entre manifestantes e a polícia, principalmente, durante o desfile quando várias autoridades deverão estar presentes acompanhando o peemedebista.
O ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) afirmou que o governo entende que os protestos são "absolutamente legítimos e legais" mas minimizou a preocupação do governo em relação a eles.
"O limite para eles é o da convivência democrática. As manifestações são nitidamente fruto da mobilização de partidos políticos e de sindicatos vinculados ao governo deposto por crime de responsabilidade fiscal. É algo que a gente observa, como tudo o que acontece no país, mas sem preocupação efetiva", disse.
Para evitar que isso aconteça, a Polícia Militar do DF mobilizará um efetivo de 1,5 mil policiais militares. O perímetro da Esplanada dos Ministérios e da Praça dos Três Poderes estará sob responsabilidade do Exército.
Quem for assistir ao desfile terá que passar por uma revista pessoal. Não será permitido levar objetos de vidro ou que sejam cortantes, fogos de artifício, hastes para bandeiras e máscaras. Ninguém poderá assistir ao desfile em cima de árvores ou grades de proteção.
Geddel deu a declaração após uma reunião de mais de duas horas entre o governo e representantes do MST e Contag. Os dois grupos ocuparam parte do Ministério do Planejamento na manhã desta segunda (5) mas já deixaram o local.
De acordo com o ministro, o governo marcou uma série de reuniões com o segmento para discutir as reivindicações apresentadas, dentre elas, a recriação do Ministério do Desenvolvimento Agrário, e a liberação da reforma agrária. Eles também são contrários à reforma da previdência, uma das principais pautas do novo governo. Além de Geddel, participaram do encontro os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Dyogo Oliveira (Planejamento).

AGÊNCIA REUTERS


Setor de aviação europeu pede regulamentação mais rígida para usuários de drones


Victoria Bryan

FRANKFURT (Reuters) - As associações setoriais representando companhias aéreas, pilotos e aeroportos na Europa pediram nesta segunda-feira o registro obrigatório e treinamento de usuários de drone após vários casos em que quase houve acidente envolvendo os dispositivos não tripulados e aeronaves.
Drones estão cada vez mais sendo utilizados em áreas como agricultura, filmagens, lazer e monitoramento de usinas elétricas e instalações petrolíferas. Isto levou a um aumento no número de quase acidentes com aeronaves relatados por pilotos, especialmente na aproximação para o pouso, uma das fases mais críticas de um voo.
A autoridade Britânica de Aviação Civil, por exemplo, emitiu um alerta no ano passado após sete incidentes em menos de 12 meses, nos quais os drones haviam pairado perto de aviões em diferentes aeroportos britânicos. Houve mais incidentes este ano.
Atualmente, não há regulamentações harmonizadas na Europa para drones, embora a agência de segurança aérea da Europa esteja trabalhando em um conjunto de regras.
Em um comunicado conjunto emitido nesta segunda-feira, as associações europeias de aviação pediram o registro de todos os drones nos atos de compra e revenda, treinamento obrigatório para os usuários de drones e a instalação de tecnologias que os impeçam de voar muito alto, muito longe, ou em áreas restritas, como aeroportos.

Forjas Taurus confirma ação que denuncia venda ilegal de armas a traficante do Iêmen


Raquel Stenzel

SÃO PAULO (Reuters) - A fabricante brasileira de armas Forjas Taurus confirmou nesta segunda-feira a existência de uma ação penal contra dos ex-funcionários da empresa por suposta venda irregular de armas para o Djibuti, em 2013, cujo destino final seria o Iêmen, conforme a Reuters revelou mais cedo nesta segunda-feira com exclusividade.
A ação do Ministério Público Federal, apresentada à Justiça Federal do Rio Grande do Sul e que corre sob sigilo, afirma que dois ex-executivos da empresa teriam vendido armas de uso exclusivo de forças policiais para um conhecido traficante internacional de armas do Iêmen.
As armas foram supostamente enviadas pela Taurus para Djibuti e redirecionadas para o Iêmen pelo traficante, de acordo com documentos judiciais.
Em fato relevante, a Forjas Taurus disse que as exportações foram para o governo do Djibuti, e que não há e não havia qualquer restrição ao comércio com aquele país.
"Após tomar conhecimento das suspeitas levantadas em torno do cidadão iemenita ...a companhia, por medida de cautela: cancelou qualquer tipo de negociação com o Djibuti; determinou a retenção da mercadoria em trânsito", disse a empresa no fato relevante.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL PLANALTO


Governo italiano propõe missão com 300 empresários ao Brasil

Em encontro bilateral em Hangzhou, na China, Temer reforça interesse brasileiro na venda de aeronaves KC-390 e apresenta oportunidades de investimento em infraestrutura no País
O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, propôs, nesta segunda-feira (5), a realização de uma missão de 300 empresários italianos ao Brasil. A ideia foi apresentada em reunião bilateral em Hangzhou com o presidente Michel Temer, que fez uma exposição de oportunidades de negócios com o Brasil.
Ficou acertado que o planejamento da missão italiana será encaminhado, do lado brasileiro, pelos ministros das Relações Exteriores, José Serra, e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira.
No encontro, Temer reiterou o interesse do Brasil na venda da aeronave KC-390 para a Itália. Um supercargueiro brasileiro desenvolvido pela Embraer em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB). O presidente também manifestou o interesse em atrair investimentos italianos para projetos de infraestrutura no Brasil. Aproveitou ainda para agradecer o apoio italiano ao acordo Mercosul-União Europeia.
Durante a visita à China, paralelamente à Cúpula do G20, a comitiva brasileira promoveu encontros com o objetivo de abrir ou ampliar mercados para as exportações brasileiras. Também foi apresentado a governos e investidores estrangeiros oportunidades de investimento em infraestrutura no Brasil.
Solidariedade

No encontro, Michel Temer prestou solidariedade às vítimas do terremoto que atingiu a Itália em 24 de agosto, deixando centenas de feridos e destruindo várias cidades.

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Golfe: Brasil leva cinco ouros, uma prata e dois bronzes no Mundial de Golfe Militar

Atletas brasileiros venceram todas as categorias de evento disputado na Holanda
O Brasil conquistou cinco ouros, uma prata e dois bronzes para ser o grande destaque do 10º Campeonato Mundial de Golfe Militar, disputado de terça a sexta-feira no Golfclub Houtrak, em Amsterdã, na Holanda. O País venceu todas as cinco categorias da disputa - equipes masculina e feminina, e individual masculino, feminino e sênior.
Esta foi a primeira vez que a equipe das Forças Armadas brasileiras participou do evento, que tem a chancela do Conselho Internacional do Desporto Militar (CISM). O torneio reuniu 82 atletas de 13 países. Pelas regras, cada equipe poderia ter no máximo oito integrantes, sendo seis homens e duas mulheres. O País participou com sete sargentos - duas mulheres e cinco homens.
No individual masculino, só deu Brasil. O ouro foi para o paranaense Daniel Stapff, com 284. O paulista Rodrigo Lee somou 285 para levar a prata, e o carioca André Tourinho marcou 288 para ficar com o bronze. O gaúcho Rafael Barcellos, que havia empatado com 288 tacadas com Tourinho e perdeu o bronze no desempate, levou o ouro na categoria sênior.
No feminino, a paranaense Miriam Nagl, que recentemente foi uma das representantes brasileiras nos Jogos Olímpicos Rio 2016, foi ouro com 288 tacadas, e a carioca Clara Teixeira foi bronze, com 312, depois de embocar de fora do green em sua última tacada na competição para garantir a medalha.
O Brasil levou ainda as medalhas de ouro por equipe no masculino e no feminino. As mulheres ficaram na frente da França, que levou prata, e dos EUA, que ganhou bronze. No masculino, a prata ficou com o Paquistão e o bronze, com a Alemanha.
A delegação foi formada pelos sargentos da Aeronáutica Daniel Stapff, Ronaldo Francisco, Rafael Barcellos, Rodrigo Lee, Miriam Nagl e Clara Teixeira e pelo sargento da Marinha André Tourinho.
No ano passado, o Brasil conquistou a prata na modalidade nos Jogos Mundiais Militares disputados na República da Coréia, e o ouro no masculino e no feminino, com Lucas Lee e Luciane Lee.

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Defesa na Paralimpíada contará com cerca de 50 aeronaves

As aeronaves cumprirão medidas de monitoramento e policiamento para que não haja voos nas nas áreas determinadas pela estratégia de segurança do evento
O espaço aéreo sobre a cidade do Rio de Janeiro terá regras especiais; aeronaves da FAB farão o monitoramento
A defesa aérea e o transporte aerologístico durante os Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro contarão com cerca de 50 aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB). O número contempla aviões F-5M, A-29 Super Tucano, veículos aéreos não tripulados e helicópteros.
As aeronaves cumprirão medidas de monitoramento e policiamento para que não haja voos nas nas áreas determinadas pela estratégia de segurança do evento. Elas também ficarão em prontidão na capital fluminense e em outros pontos do País para acionamento em casos emergenciais.
“Nosso objetivo é manter o mesmo padrão dos Jogos Olímpicos", garante o coronel Dias Gomes, Chefe do Estado-Maior do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), órgão do Comando da Aeronáutica sediado em Brasília (DF), responsável por gerenciar as ações de defesa aérea. Durante os Jogos Olímpicos, as aeronaves da FAB cumpriram 1,3 mil horas de voo.
Regras especiais
O espaço aéreo sobre a cidade do Rio de Janeiro terá regras especiais. Qualquer veículo aéreo que descumprir as orientações poderá ser interceptado em voo da FAB.
De 7 a 19 de setembro serão ativadas áreas de exclusão aérea com restrições de voo sobre Deodoro, Maracanã, Engenhão, Copacabana e Barra. As medidas não causarão impacto sobre os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, que terão pousos e decolagens mantidos. O esquema é igual ao que ficou em vigor entre os dias 24 de julho e 21 de agosto durante os Jogos Olímpicos.
Divisão do espaço áereo
Em uma área denominada “Branca”, que abrange de Angra dos Reis até Cabo Frio, e do Oceano até quase a divisa com Minas Gerais, estarão proibidos voos de treinamento, instrução e turísticos, dentre outros.
Também estarão proibidas operações de paraquedas, parapentes, balões, dirigíveis, ultraleves, aeronaves experimentais, asas-deltas, pulverização agrícola, reboque de faixas, aeromodelos, foguetes e veículos aéreos remotamente pilotados.
A área denominada “Amarela”, em que será permitido sobrevoo apenas de aeronaves devidamente autorizadas, tem 27,78 quilômetros de raio (15 milhas náuticas). A abrangência inclui os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, e vai desde Niterói até a praia de Grumari, e do Oceano Atlântico até Nova Iguaçu.
As chamadas áreas "Vermelhas" que serão ativadas sobre os complexos esportivos da Barra, Deodoro, Maracanã, Engenhão e Copacabana contam com 7,4 quilômetros de raio (4 milhas náuticas).
Neste espaço, somente poderão voar aeronaves com autorização expressa do COMDABRA, incluindo as das Forças Armadas, órgãos de segurança pública, chefes de Estado e autoridades públicas, aeronaves-ambulância e aquelas utilizadas pelas organizações dos eventos esportivos. As informações são do Portal Brasil.

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Brasil desenvolve tecnologia de SAR inédita no mundo

Dispositivo desenvolvido no País otimizará buscas de aeronaves acidentadas. Brasil é pioneiro no desenvolvimento de dispositivo para que aeronaves emitam sinais de maneira autônoma.
Ten Glória Galembeck / Ten Emília Maria
E se fosse possível que uma aeronave, antes mesmo de entrar em emergência e de, talvez, se acidentar, pudesse informar a sua localização para os órgãos de busca e salvamento espalhados ao redor do mundo? E se, ao decolar para uma missão de busca e salvamento, as equipes de resgate já soubessem em qual área a aeronave caiu, eliminando a demorada tarefa de localizar fuselagens e vítimas em enormes massas de água? Isso aumentaria a chance de encontrar sobreviventes e salvar suas vidas.
Esse é o futuro da busca e salvamento, e o Brasil é pioneiro no desenvolvimento do dispositivo que permitirá que as aeronaves emitam sinais de maneira autônoma durante o voo sempre que alguma anormalidade na operação for detectada. Por meio desse sistema, a aeronave será capaz de, sem a intervenção do piloto, identificar panes e enviar, a cada minuto, o sinal de emergência com a sua localização ainda em voo. Até mesmo em caso de falha elétrica total, a aeronave terá essa capacidade.
Desenvolver um dispositivo que permita o rastreamento de uma aeronave antes do acidente é o objetivo do grupo de trabalho criado pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), da qual o Brasil é signatário. A necessidade foi identificada após o desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines, em março de 2014, que transportava 239 pessoas e provocou a maior operação de busca marítima e terrestre. Destroços que podem ser do avião desaparecido foram localizados mais de um ano depois, mas sem confirmação.
A proposta da OACI é que o sistema esteja disponível para as aeronaves a partir de 2021, podendo permitir a localização da aeronave desaparecida num raio de até seis milhas. O mundo está pesquisando soluções para atender a esses requisitos, e o Brasil estuda meios de fazer uma adaptação no Transmissor Localizador de Emergência (conhecido como ELT, sigla de Emergency Locator Transmitter) para criar uma tecnologia com a capacidade requerida.
A coordenação do projeto é do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e conta com a participação de empresas internacionais, já que o Brasil não fabrica o ELT. Os testes serão feitos em aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).
Essa tecnologia que está sendo pesquisada é uma adaptação do ELT, que é acionado no momento do acidente, pelo efeito mecânico do impacto, e transmite o sinal para um dos SPOCs (sigla de SAR points of contact), antenas capazes de receber o sinal. Essas antenas pertencem a um dos provedores terrestres COSPAS SARSAT, um sistema que reúne 42 países e organizações.
Uma aeronave pode ter até dois ELTs, entretanto, alguns fatores podem impedir o seu acionamento como, por exemplo, se forem danificados durante o choque da aeronave com a água ou o solo. Além disso, embaixo d’água a onda que transmite o sinal não se propaga. Por essas razões, além da questão da precisão da localização, é que a nova tecnologia, que possivelmente se chamará ELT - DT (Emergency Locator Transmitter for Distress Tracking), será tão importante para aprimorar as missões de busca e salvamento.

PORTAL DEFESANET


General Etchegoyen diz que Abin foi reforçada

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Sergio Etchegoyen, disse ao Valor que uma das principais diretrizes da Política Nacional de Inteligência (PNI), o marco legal da atuação dos órgãos de inteligência do governo federal, será a prevenção à espionagem. Em maio, ao assumir o governo de maneira interina, o presidente Michel Temer reestruturou os ministérios e recriou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), extinto no governo de Dilma Rousseff.
A PNI foi fixada por decreto em 29 de junho, tendo como foco a área de inteligência estratégica produção de dados sobre a situação nacional e internacional para o assessoramento de decisões do Poder Executivo. O tema ficou parado por seis anos, esperando regulamentação.
Sobre os primeiros meses do governo de Michel Temer, que na semana passada foi efetivado na Presidência após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, Etchegoyen disse que foi ligeiramente confuso devido às mudanças no órgão. "Foi um começo como quando se troca a roda do carro andando".
Uma das mudanças na área foi a reincorporação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na estrutura do GSI. A Agência estava integrada à Secretaria de Governo. Pela lei, a Presidência é o cliente preferencial da Abin. "Cada caminho é levado ao presidente. As decisões dependem do conhecimento. Quem produz dado é a inteligência, ele decide", disse.
A mudança de comando na Abin não vai alterar esse plano, disse o ministro. "Não muda a Política Nacional de Inteligência, o que muda é o modelo de liderança. (Agora) Se introduz preocupação maior com a valorização da inteligência estratégica." Janér Tesch, oficial de inteligência, tomou posse na semana passada como diretor-geral da Abin no lugar de Wilson Trezza, que ficou oito anos no cargo. Não há prazo de permanência para ocupar o cargo.
No discurso de posse, Tesch disse que os cinco eixos da Abin nos próximos anos serão: a elaboração de uma estratégia nacional de inteligência e de um plano nacional de inteligência, balizados pela PNI? a consolidação da Abin na gestão de inteligência estratégica? o fortalecimento dos cursos de formação para os oficiais e a criação de uma unidade para modernizar os processos e integrar os trabalhos? e a atuação mais forte na área de segurança cibernética.

PORTAL PLANALTO


Temer defende fortalecimento de missões econômico-comerciais com Arábia Saudita
Governo brasileiro tem interesse em exportar ao país árabe produtos agropecuários e material de defesa, como o supercargueiro KC-390
Ao se reunir com o vice-primeiro-ministro da Arábia Saudita, príncipe Mohammad bin Salman Al Saud, o presidente Michel Temer defendeu o fortalecimento das missões econômico-comerciais entre os dois países. O encontro bilateral foi realizado nesta segunda-feira (5) na China, onde Temer participa da Cúpula do G20.
Como pautas a serem desenvolvidas, o presidente destacou o interesse brasileiro em exportar produtos agropecuários. Outro objetivo brasileiro é fornecer material de defesa, como o supercargueiro desenvolvido pela Embraer em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB), o KC-390. "Temos grande interesse em intensificar a relação entre Brasil e Arábia Saudita", ressaltou o presidente.
Temer também destacou ao líder saudita o interesse em atrair investimentos daquele país em infraestrutura no Brasil e apresentou o Programa de Parcerias de Investimentos.
Por sua vez, Salman Al Saud, afirmou que a Arábia Saudita tem grandes oportunidades de negócios para o País. “O Brasil é um parceiro muito importante. As duas nações são muito próximas. Vamos aumentar a nossa relação."
Ele convidou o governo brasileiro a realizar visita ao seu país e já ficou acertado que uma missão técnica deve ir ao país árabe em data a ser definida.




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