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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 29/04/2016 / Delta encomenda 75 aviões da Bombardier e diz que não terá E190, da Embraer


Delta encomenda 75 aviões da Bombardier e diz que não terá E190, da Embraer ...


Jeffrey Dastil E Sayantani Ghosh ...

A Delta Air Lines encomendou nesta quinta-feira 75 aviões CSeries CS100 da Bombardier no valor de 5,6 bilhões de dólares, dando fôlego ao novo programa de aeronaves da canadense, que está anos atrasado e bilhões de dólares acima do orçamento.

A esperada encomenda marca um ponto de virada para a Bombardier, conforme a empresa realiza grandes esforços para entrar nas frotas das principais aéreas globais e atender o mercado de nicho para aviões de 100 assentos que as rivais maiores Boeing e Airbus negligenciaram.

Com a encomenda da CSeries, a Delta disse que não vai introduzir o E190 da brasileira Embraer à frota como planejado. A Delta tinha dito que adicionaria até 20 aviões E190 da Embraer e 20 novos jatos 737-900ER, da Boeing, à frota.

A Bombardier disse separadamente nesta quinta-feira que o acordo inclui uma opção para que a Delta compre 50 aeronaves CS100 adicionais.

Para a Delta, o acordo permite a retirada da frota de jatos de 50 assentos usados por aéreas regionais contratadas para realizar voos sob sua marca Delta Connection.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



PORTAL SPUTNIK BRASIL


Mídia: Caça russo MiG-31 interceptou avião norte-americano no Extremo Oriente


O caça supersónico russo MiG-31 Foxhound interceptou um avião norte-americano de patrulhamento no Extremo Oriente russo na semana passada, informou o site The Washington Free Bacon na quinta-feira (28), citando o porta-voz do Comando do Pacífico dos EUA.

O comandante Dave Benham caracterizou a intercepção como “segura e profissional” explicando que interceptações ocorrem frequentemente.
“Em 21 de abril, o avião de reconhecimento P-8 da Patrulha Marítima da Marinha norte-americana que realizava uma missão habitual no espaço internacional foi interceptado pelo caça russo MiG-31 nos arredores de península de Kamchatka”, disse Benham.
O incidente teve lugar perto de cidade de Petropavlovsk-Kamchatsky. Mais um oficial que está a par do acontecido disse que o MiG-31 voou a distancia de 15 metros do P-8.
TV GLOBO - BOM DIA BRASIL.


Aumentam os casos de pássaros que atingem aviões perto dos aeroportos

Nesta semana, pássaros atingiram o motor dos aviões de três voos nacionais. Oito mil casos foram registradas nos últimos quatro anos.

Só esta semana os passageiros de três voos nacionais tomaram um susto no ar porque pássaros atingiram o motor dos aviões. Oito mil emergências desse tipo foram registradas nos últimos quatro anos. E para Aeronáutica, este número pode ser ainda maior. O risco aumenta na medida em que há lixões perto dos aeroportos.
Em Alagoas, um lixão foi interditado, depois que uma ave ficou presa na turbina de um avião.
Em Cumbica (SP), onde dois aviões se chocaram com aves, terrenos com lixo continuam atraindo urubus.
O Sindicato Nacional dos Aeronautas acredita que, se a questão dos lixões fosse resolvida, o número de ocorrência cairia para níveis aceitáveis.
PORTAL G-1


Marinha e FAB intensificam buscas por pescadores desaparecidos no RN

Manoel Anchieta e Francisco Rodrigues sumiram sábado (23) em Areia Branca. Jangada usada pela dupla foi encontrada segunda-feira (25) em Icapuí, CE.

Do G1 Rn

A Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira intensificaram as buscas pelos dois pescadores que desapareceram na costa potiguar neste último final de semana. Manoel Anchieta Rodrigues, de 37 anos, e Francisco Antônio Rodrigues, cuja idade não foi divulgada, saíram para pescar na terça-feira da semana passada, dia 19, em uma jangada. Eles embarcaram na praia de Ponta do mel, no litoral de Areia Branca, na região da Costa Branca do estado, e deveriam ter retornado no sábado (23), o que não aconteceu.
A jangada, batizada de "Navegantes", foi encontrada na segunda-feira (25) em uma praia de Icapuí, no Ceará. Desde então, a Marinha e o Corpo de Bombeiros iniciaram buscas pelos pescadores.

Nesta quarta-feira (27), segundo a assessoria de comunicação do 3º Distrito Naval, a Marinha utilizou o Navio-Patrulha Macau e a FAB enviou um avião para sobrevoar a costa do estado. Contudo, não obtiveram sucesso.

A Marinha informou que o navio continua no litoral e que as buscam seguem ao longo desta quinta-feira (28). "Até o momento, as equipes de resgate já percorreram uma área de 1.800 quilômetros quadrados", acrescentou a assessoria do 3º Distrito Naval.
"Descansar o coração"

A dona de casa Francisca Marcelina Nepomuceno, que é prima de Manoel Rodrigues, falou com o G1. Ela disse que a família está muito angustiada, a espera de receber notícias dos pescadores. "Na segunda-feira nós ficamos sabendo que ele teria sido resgatado e que estava em Fortaleza. Foi uma alegria só. Ficamos até gritando pela rua e agradecendo a Deus. Mas, a notícia era falsa. Isso é maldade que não se faz com nenhum ser humano. Agora, estamos muito tristes", disse.

Manoel Anchieta não é casado e não tem filhos. "Fica a angústia porque ninguém acha ele em nenhum lugar. Nós queremos o melhor, mas também queremos descansar o coração de um jeito ou de outro", desabafou.

Vídeo mostra momento em que raio teria atingido avião na Inglaterra

Aeronave pousou em segurança no aeroporto de Heathrow na quarta-feira. Tempestade atingia Londres no momento do voo.

Do G1, Em São Paulo

Um vídeo mostra o momento em que um raio teria atingido um avião perto do Aeroporto de Heathrow, na quarta-feira (27), durante uma tempestade em Londres, na Inglaterra, segundo a Sky News.
De acordo com o Bom Dia Brasil, o avião que vinha de Reykjavik, na Islândia, pousou com segurança. Os passageiros e a tripulação passam bem.
A aeronave voava em baixa altitude em uma nuvem escura quando o raio apareceu e foi seguido por um forte estrondo segundos depois.
Passageiros que estavam no avião ficaram assustados com a luz e o barulho. O vídeo, feito a partir do Oeste de Londres, mostra a aeronave bem na direção do raio.

Avião retorna a aeroporto após se chocar com pássaro nos EUA

Nariz da aeronave da American Airlines ficou amassada com impacto. Voo tinha 150 passageiros e iria para Dallas, mas teve que voltar a Seattle.

Da Ap

Um avião da American Airlines que iria para Dallas teve que retornar ao aeroporto internacional Seattle-Tacoma pouco depois da decolagem, quando um pássaro se chocou contra o nariz da aeronave, deixando um buraco no local.
Funcionários do aeroporto disseram que o voo, que tinha 150 passageiros a bordo, pousou em segurança em Seattle na tarde de quarta-feira (27). Uma foto do avião mostra o quanto a parte dianteira ficou amassada.
A American Airlines se desculpou com os passageiros e disse que estava analisando a aeronave.
Um porta-voz do Port of Seatlle, que administra o aeroporto, disse que não se sabe qual tipo de pássaro bateu no avião. Brian DeRoy disse na quinta que fragmentos do animal estão sendo enviados ao Instituto Smithsonian para análise.

Drones levam mais tecnologia para o agronegócio e já substituem até trator

Além de mapear plantações, vant também é usado para pulverizar lavoura. Empresas estrearam na Agrishow, em Ribeirão Preto, e projetam crescimento.

Felipe Turioni - Do G1 Ribeirão E Franca

É do céu que agricultores passaram a cuidar da terra e a gerenciar plantações inteiras de cana-de-açúcar, soja, café e milho no agronegócio brasileiro. Produtores rurais lançaram mão da tecnologia por trás dos drones para monitorar o campo e até substituir máquinas agrícolas usadas em algumas etapas da lavoura. O investimento pode chegar a R$ 300 mil.
Um desses veículos aéreos não-tripulados (vant) começou a ser usado como pulverizador e é uma das estrelas na 23ª edição da Agrishow, feira de tecnologia agrícola realizada em Ribeirão Preto (SP) até sexta-feira (29). Com jatos em cada uma das quatro hélices, a engenhoca chinesa é aliada quando o assunto é agricultura de precisão.
“Ele foi pensado para aplicações localizadas. Vou direto no problema e vou solucionar de imediato”, diz a assistente de suporte técnico Joissy Andrade, da Eficiente Tecnologia, uma das empresas que está pela primeira vez na feira, levando esse tipo de tecnologia para o agricultor.
O drone – que inicialmente foi desenvolvido para atuar em guerras – agora pode salvar a lavoura, segundo o pesquisador Denizart Bolonhezi, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), do governo estadual, e que já começou a usar a tecnologia na safra de cana-de-açúcar deste ano.
“Se temos uma infestação de plantas daninhas no meio do ciclo da cana e não conseguimos entrar com o trator, o drone chega naquela área, faz a intervenção com produto químico e você evita que na safra seguinte o problema vá disseminar pela lavoura”, afirma o pesquisador.
Mais produtividade

A tecnologia nos ares proporciona aos fazendeiros aumento na produtividade e também pode reduzir os danos ao meio ambiente. “Ganha tempo, economiza recurso e é sustentável porque não queima diesel”, comenta Joissy sobre o drone pulverizador que funciona à bateria e com capacidade de 15 litros pode alcançar três hectares por hora.
Outro uso, este cada vez mais comum, é o uso do vant para monitorar as plantações e reduzir riscos ou impactos no campo, que podem causar prejuízo aos produtores. Entre os equipamentos, com preços que podem variar entre R$ 60 mil e R$ 300 mil, há tecnologia embarcada capaz de dar um diagnóstico completo da terra e do que foi plantado.
Equipados com sensores de temperatura e com câmeras em RGB ou infravermelho, os drones fazem mapeamento de áreas com autonomia de voo que pode chegar a 2 horas. Entre os serviços que o objeto voador pode fazer estão vigilância noturna para evitar roubo de madeira, levantamento de falhas de plantio e potenciais riscos ambientais.
Para quem já usa, a ferramenta é fundamental para tomar decisões estratégicas. “Identificadas falhas no canavial, em vez de destruir um canavial inteiro, você pode replantar aquelas falhas usando muda pré-brotada”, diz o pesquisador da Apta. Ao evitar uma reforma completa na plantação, o produtor tem uma economia de R$ 7 mil por hectare.
Economia e investimento

Além do dinheiro economizado, os agricultores também ganham tempo na coleta de dados. “Consigo mapear em um voo mil hectares, o que levaria 4 meses com três equipes no chão”, diz o cartógrafo Manoel Silva Neto, fundador da DronEng, empresa de Presidente Prudente (SP), que fabrica drones no Brasil para o uso na agricultura.
O produto, que lembra um morcego e foi batizado de Batmap começou a ser vendido em fevereiro e teve oito unidades vendidas para estados como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco. O dono da empresa decidiu entrar no agronegócio baseado em projeções nos Estados Unidos sobre o uso de drones no setor.
“A agricultura vai representar 80% do mercado, das vendas anuais nos Estados Unidos, então a gente imaginou que no Brasil, devido à agricultura com uma representatividade maior para a economia, além de possuir uma área maior”, diz Neto

PF tenta decodificar chip que pode dar pista sobre acidente de Campos


Matheus Leitão

Um chip de celular danificado é a mais nova pista a ser analisada pela Polícia Federal no caso do acidente aéreo que matou sete pessoas, entre elas o então candidato a presidente Eduardo Campos (PSB-PE).
Segundo informado ao blog, a perícia da PF está tentando usar uma máquina para decodificar o chip – encontrado no local do acidente, em Santos – para tentar extrair quaisquer dados registrados, como imagens, que tragam alguma informação.
A investigação da Polícia Federal está aberta. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou em janeiro deste ano o relatório final da investigação.
O órgão apontou quatro fatores que contribuíram para a queda do avião: a atitude dos pilotos, as condições meteorológicas adversas, a desorientação espacial e a indisciplina de voo. Relembre aqui quais são as vítimas do acidente.

Helicóptero com 11 a bordo faz pouso forçado próximo a bairro residencial

Acidente aconteceu em Campos dos Goytacazes, no RJ. Aeronave estava com 9 petroleiros e 2 tripulantes; ninguém se feriu.

Stella Freitas Do G1 Norte Fluminense

Um helicóptero com onze pessoas a bordo fez um pouso forçado manhã desta quinta-feira (28) em uma área descampada, próximo ao bairro da Penha, em Campos dos Goytacazes. A aeronave perdeu um dos motores enquanto sobrevoava o mar, de acordo com o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindpetro-NF). Ninguém se feriu.
Em nota, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa) informou que uma equipe foi enviada para fazer fotos, retirar partes da aeronave para análise, ouvir relatos de testemunhas e reunir documentos para a investigação.
Os ocupantes da aeronave foram levados para um hotel em Campos. Segundo o sindicato, os trabalhadores afirmaram que após a decolagem, já sobrevoando o mar, um dos motores do helicóptero deixou de funcionar. A tripulação, então, retornou para a costa, mas acabou perdendo o outro motor quanto seguia para fazer o pouso no aeroporto Bartolomeu Lisandro, em Campos, ainda de acordo com as apurações do sindicato.
O Sindipetro alega que, embora o caso tenha sido tratado inicialmente como pouso forçado, o órgão avalia que o acidente foi grave, já que a aeronave perdeu altitude, e trata o caso como queda de aeronave. Ainda de acordo com o Sindipetro, o acidente não teve consequencias mais trágicas em razão da habilidade da tripulação.
De acordo com o Sindipetro, a aeronave é da empresa Atlas Taxi Aéreo, e levava nove funcionários da Paragon Offshore, que presta serviço à empresa Noble do Brasil para a plataforma SS-62, que fica a 15 minutos de helicóptero da praia de Farol de São Tomé. O sindicato ressaltou que a SS-62 está fora de operação e está sendo utilizada como local de armazenamento de material de ancoragem.
O G1 tentou, mas não conseguiu contato com nenhuma das empresas citadas.
"Justamente hoje, Dia Mundial em Memória das Vítimas de Doenças e Acidentes de Trabalho, temos um caso como esse na Bacia de Campos, que por pouco não se tornou mais uma tragédia. É um aviso dramático de que a luta pela segurança tem que ser diária e todos os trabalhadores têm que ter a consciência de que essa é uma prioridade máxima", afirma o coordenador geral do Sindipetro-NF, Marcos Breda, que foi um dos diretores do sindicato que tiveram contato com os passageiros do helicóptero.
O Sindipetro-NF afirmou que vai continuar a acompanhar o caso e destaca que este é mais um exemplo do elevado risco a que são submetidos os trabalhadores offshore.

Pássaros ameaçam voos que partem e chegam a Congonhas e Guarulhos

Na quarta, ave entrou na turbina de voo da TAM e assustou passageiros. Brasil registrou mais de 8 mil colisões em 4 anos, com 2 mortes, diz FAB.

Do G1 São Paulo

A quantidade de urubus na região do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, e o de Congonhas, no centro da capital, é grande e surpreende os pilotos.
Na última quarta-feira (27), uma ave bateu na turbina de um avião da TAM que havia acabado de decolar para Porto Alegre e teve que retornar a Cumbica. O piloto, ao relatar o problema aos passageiros, anunciou que tinha sido uma ave que tinha entrado dentro da turbina do avião, um quero-quero, segundo passageiros.
Das dez aves que mais se envolveram em colisões com aeronaves, segundo a Aeronáutica, estavam todos os tipos de urubus, tesourões, albatrozes, patos, garças e gaivotas. Segundo dados da Aeronáutica, no Brasil, nos últimos 4 anos, foram relatadas mais de 8 mil colisões de aves com aviões, com duas mortes. Mas as autoridades acreditam que este número seja quatro vezes maior.

O empresário Márcio Françozo estava a bordo do voo da TAM com a mulher, Ellen. Recém-casados, eles foram passar a lua de mel em Gramado, na Serra gaúcha.
"Teve uma explosão, saiu um pouquinho de fogo e aí explodiu de novo, falhou, começou a falhar, tremer tudo o avião, balançar tudo o avião e aí deu umas 6 explosões. Aí o pessoal todo que tava do lado direito, do lado de direito da asa, foi o motor do lado direito que explodiu, todo mundo começou a ficar apavorado, apavorado", disse Françoso.
A estudante Ellen disse que nunca vai esquecer a primeira vez que ela voou. "A gente não sabe o que é normal ou não. Então qualquer oscilação que tenha no avião, já é porque vai cair o avião".
Problema nos EUA

Na quinta-feira (28), o problema foi nos Estados Unidos, quando um pássaro amassou o nariz de um avião bem onde fica o radar meteorológico. O Airbus, que ia para Dallas, teve que voltar para Seattle e os passageiros seguiram em outro avião. A empresa American Airlines vai recolher restos das penas e dos ossos da ave para saber qual espécie era e descobrir porque ela estava junto ao aeroporto.
Em Nova York, em 2009, duas aves entraram nas duas turbinas de um avião que tinha acabado de decolar. O piloto nem pôde voltar para a pista e fez o pouso de barriga no rio Hudson. Salvou toda a tripulação e os 155 passageiros que só sofreram com o frio de -6.
O tenente-coronel Henrique Rubens Balta de Oliveira, do gerenciamento de risco de fauna do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), diz que o impacto da ave é grande.
"Você imagina um avião que caia, que tenha fogo, após o impacto, que não tenha sobrevivente, como é que a gente vai dizer ou achar um resquício de material orgânico pra identificar que foi uma colisão com fauna? Além dessas duas mortes confirmadas, a gente tem também um acidente que aconteceu em 2006 com grande possibilidade de ter sido fauna. Porque, no meio dos destroços do helicóptero, foi encontrada uma carcaça de um urubu", explica ele.
Alagoas

Na terça-feira, um voo foi cancelado em Alagoas, quando um pássaro ficou preso na turbina de um avião. Fiscais interditaram o lixão vizinho ao aeroporto. O diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Mateus Ghisleni, acredita que, se a questão dos lixões fosse resolvida, o número de ocorrências cairia.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


TAM inaugura marca Latam em avião que vai trazer tocha olímpica


Joana Cunha De São Paulo

Anunciada em meados do ano passado, a nova marca Latam, resultante da fusão entre as companhias aéreas LAN e TAM, vai colocar para rodar, pela primeira vez, aeronaves pintadas com a marca única.
A estreia oficial da nova marca aconteceu nesta quinta-feira 28, em São Paulo, onde a presidente da TAM, Claudia Sender, apresentou o novo design que passarão a ter os aviões da frota da empresa.
A primeira aeronave que voará com a imagem Latam já pintada não será usada por um voo comercial. Um Boeing 767 vai decolar do Rio de Janeiro no domingo (1°) para buscar em Genebra a tocha olímpica. O avião retornará a Brasília, onde terá início o tour de revezamento da tocha, que passará por mais de 300 cidades.
Os primeiros voos comerciais sob a nova marca decolarão na próxima quinta-feira (5).
Um Boing 767 fará a rota de São Paulo a Santiago, um Airbus A319 voará de Santiago a Lima e um Airbus A319 fará São Paulo a Brasília.
Uniformes de funcionários, site na internet, sinalização em aeroportos e balcões de check-in serão vistos na versão modificada a partir de maio. Os clientes que procurarem os sites antigos das companhias serão redirecionados ao endereço atualizado, onde será possível reservar passagens, fazer check-in e observar informações dos voos.
"Demorou quatro anos, desde que anunciamos a nossa associação, para efetivamente lançarmos a marca. Quando falamos que é um grupo, uma empresa única, viemos trabalhando na harmonização das práticas. Nossos produtos hoje são muito parecidos. Continuamos harmonizando os interiores das aeronaves para terem as mesmas cores, os protocolos de atendimento, como a comissária serve a refeição, como é feito o comunicado do comandante. Queríamos que quando a marca nascesse para o cliente ela já viesse com um produto harmonizado", afirma a presidente da TAM.
Sender afirma que neste mês a TAM promoveu mudanças no programa de fidelidade para alinhá-lo ao programa da LAN.
CRONOGRAMA
De acordo com o planejamento da empresa, a pintura exterior de mais de 50 aeronaves da frota será finalizada ainda neste ano. A remodelagem da frota toda deve ser concluída até 2018. A pintura de cada avião será feita em seus períodos de manutenção de rotina para que as aeronaves não deixem de rodar. Cada um leva entre 6 e 12 dias para ser pintado.
Os uniformes desenhados pelo estilista brasileiro Pedro Lourenço com a colaboração de funcionários da empresa, que serão usados por 23 mil funcionários, também devem ser trocados até o fim deste ano. Também fazem parte das mudanças a elaboração de uma nova revista, já impressa, e uma nova carta de vinhos latino-americanos.
Em 2012, ao anunciarem a nova holding Latam Airlines, as companhias estimaram entre US$ 600 milhões e US$ 700 milhões - sem descontar impostos - os benefícios com a fusão.

PORTAL BRASIL


Mais de 85 mil profissionais garantirão a segurança nos Jogos Olímpicos

Ministério da Justiça investe R$ 350 milhões em segurança, destinados à aquisição de equipamentos, treinamento e em ações antiterrorismo

Um contingente de mais de 85 mil profissionais, sendo 47 mil de segurança pública, defesa civil e ordenamento urbano e 38 mil das Forças Armadas, será empregado para garantir a segurança nos Jogos Rio 2016, maior evento esportivo já realizado na América do Sul. 
O Ministério da Justiça está investindo R$ 350 milhões em segurança para a competição, empregados na aquisição de equipamentos de proteção individual, ferramentas de treinamento, ações antiterrorismo, capacitação de policiais, bombeiros e guardas municipais, ampliação do sistema de monitoramento, aprimoramento de comando e controle, bem como na melhoria da estrutura das forças de segurança e defesa civil.
Esses investimentos se somam aos R$ 1,17 bilhão que já foram aplicados antes da Copa do Mundo de 2014 e que não serão destinados apenas para os grandes eventos, mas ficarão como legado de segurança.
"O Brasil está preparado. Nenhum outro país do mundo recebeu uma sequência de grandes eventos como nós. Tivemos os Jogos Pan-americanos de 2007, a Rio +20, Jornada Mundial da Juventude, Copa das Confederações, Copa do Mundo e agora teremos o maior de todos esses eventos, que são os Jogos Olímpicos. Essa experiência nos permitiu avançar e amadurecer a cada etapa cumprida", destacou Andrei Rodrigues, titular da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça (Sesge/MJ) e coordenador nacional de segurança dos Jogos Rio 2016.
"Um dos principais aprendizados que fica, e sem dúvida o mais importante legado em termos de segurança pública, é o da integração entre as instituições", observa o secretário. "Os desafios são grandes, mas o Brasil vem se preparando a longo prazo para o evento, com realização de intercâmbios entre instituições nacionais e internacionais, capacitações, treinamentos, aquisição de equipamentos, dentre outras ações", complementa.
A operação de segurança na prática já começou. Sob a coordenação da Sesge, o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), em Brasília, iniciou, no dia 25 de abril, a Operação de Segurança no Revezamento da Tocha Olímpica. A chama, que foi acesa na Grécia na semana passada, chegará ao Brasil na próxima terça-feira (3).
O trabalho de monitoramento é realizado de forma integrada por representantes da Sesge, da Força Nacional de Segurança Pública, do Departamento da Polícia Rodoviária Federal e do Departamento da Polícia Federal, além do Comitê Rio 2016.
A Sesge vem testando o modelo de segurança integrada que será empregado nas competições olímpicas. Nos últimos meses, diversos eventos-teste do Aquece Rio foram cenário para treinamento de instituições que serão empregadas durante o chamado "games time". Na última semana, o Qualificatório Final de Ginástica, realizado na Arena Olímpica do Rio – local onde ocorrerão as competições olímpicas – ativou os Centros Integrados de Comando e Controle e emprego das mesmas instituições que farão a segurança dos jogos.
O modelo já foi testado nas competições de hipismo, badminton, hóquei sobre grama e canoagem slalom, além de modalidades em ambientes abertos, que oferecem desafios adicionais em termos de segurança, como triatlo, paratriatlo, remo e ciclismo de estrada. Em maio, ocorrerá o último evento-teste com operação da segurança integrada: o de Atletismo Paralímpico, dos dias 18 a 21.
Para proporcionar a segurança e tranquilidade esperadas durante os Jogos Rio 2016, a Sesge conta com a parceria de instituições das três esferas públicas (federal, estadual e municipal), além do Comitê Organizador Rio 2016, da área privada e de cooperação internacional. “Ninguém consegue fazer um evento do porte dos Jogos Olímpicos de maneira isolada. Nosso objetivo é ampliar o quanto possível nossas relações, nossas parcerias, nossas trocas de informações, para que possamos ter um ambiente realmente muito seguro”, explica Andrei Rodrigues.

JORNAL DE BRASÍLIA


Militar da Marinha é vítima de tentativa de roubo no Guará


Um militar da Marinha do Brasil precisou ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros após sofrer uma tentativa de assalto, por volta das 5h desta quinta (28), na QI 20 do Guará. Segundo testemunhas, houve uma discussão entre suspeito e vítima, seguida de luta corporal e disparo de arma de fogo.
Segundo a Polícia Militar, o homem foi atingido na cabeça com um tiro de raspão. Os bombeiros encaminharam o homem consciente e estável para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) para ser submetido a exames. Ninguém foi preso até esta publicação.
JORNAL EXTRA


Polícia prende cabo da Aeronáutica acusado de integrar o tráfico do Morro do Juramento


Carolina Heringer

Policiais da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) prenderam, nesta quinta-feira, duas pessoas indiciadas pelos crimes de tortura, sequestro e associação para o tráfico de drogas, praticados no Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, na Zona Norte do Rio. Um deles é Yan Klinio dos Santos Pinto, cabo da Aeronáutica, capturado no seu local de trabalho. A outra é Raiza da Silva Carvalho, presa na comunidade.
A polícia cumpriu ainda dois mandados de prisão pelos mesmos crimes contra Leandro Pereira Cabral, o Magrão, e Yago Reis de Carvalho, o Granada. Os dois já haviam sido capturados pela especializada na Operação Horkos, deflagrada na última sexta-feira, quando 38 traficantes de várias comunidades foram detidos.
Durante a investigação, a polícia apurou que os quatro acusados levaram uma vítima para o alto do Juramento, onde ela foi torturada por horas e, antes de ser liberada, foi obrigada a estender a mão direita para levar um tiro, causando graves lesões e perda de parte dos movimentos. De acordo com agentes, o crime foi cometido a mando de Raíza, que denunciou que a vítima pertence à facção rival.
A vítima narrou a história para a polícia e reconheceu todos os envolvidos na ação. Segundo os agentes, ela mencionou que os presos eram os responsáveis por julgamentos de desafetos no interior da comunidade.

PORTAL TERRA


Embraer vê demanda de 240 novos jatos de 70 a 130 assentos na África


A Embraer prevê a entrega de 240 novos jatos no segmento de 70 a 130 assentos para o continente africano ao longo dos próximos 20 anos, de acordo com perspectivas de mercado divulgadas pela fabricante nesta quinta-feira.
A previsão é de que a frota desse segmento na África avance das atuais 120 unidades para 260 aviões até 2034.
Os catalisadores do crescimento do transporte aéreo no continente devem ser principalmente a expansão econômica, a crescente classe média urbana, a contínua liberalização do mercado e a integração regional, disse o vice-presidente para América Latina, África e Portugal da Embraer Aviação Comercial, Simon Newitt, em comunicado.
De acordo com a empresa, ainda existem muitas oportunidades de conectividade dentro da África, embora o tráfego permaneça concentrado nas grandes cidades. Dos mais de 300 aeroportos operacionais na região no ano passado, somente oito conectam 25 ou mais cidades, enquanto 240 ligam apenas cinco ou menos cidades, disse a Embraer.
A empresa tem mais de 40 por cento de participação de mercado no segmento de jatos até 130 assentos na África.
AGÊNCIA SENADO


Transposição do São Francisco e combate ao Aedes aegypti recebem recursos por lei


Foi sancionada nesta quinta-feira (28) a Lei 13.275/2016, que libera R$ 1,318 bilhão para diversos órgãos públicos. As obras de transposição do Rio São Francisco e as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti foram contempladas com os recursos.
As verbas são direcionadas aos Ministérios da Saúde, da Agricultura, da Defesa, da Integração Nacional, da Cultura, do Turismo, e do Esporte, para as secretarias de Aviação Civil e de Portos, e para transferências a estados e municípios. A lei é originária da Medida Provisória 709/2015, aprovada no Senado no final de março.
O texto foi aprovado sob a forma do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 5/2016. A maior parte dos recursos — R$ 747,5 milhões — foi destinada ao Ministério da Integração Nacional, para ser utilizada, em grande parte, em programas de gestão de riscos e respostas a desastres (R$ 720 milhões). Parcela do dinheiro também será usada nas obras de transposição do Rio São Francisco.
Ao Ministério da Saúde foram destinados R$ 237,9 milhões a serem usados no Sistema Único de Saúde (SUS). No Ministério da Defesa, o crédito de R$ 143,4 milhões permitirá apoiar a operação do Exército Brasileiro no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor do vírus da dengue, zika e febre chikungunha, por pelo menos três meses.
As transferências para estados e municípios são para recomposição de pagamentos referentes à Lei Kandir (Lei Complementar 87/1996), que regulamentou a cobrança de ICMS e instituiu isenção para produtos destinados à exportação. Segundo o senador Paulo Bauer (PSDB-SC), relator da MP no Senado, grande parte dos recursos cobrirá valores já empenhados. Para ele, o texto apenas convalida e legaliza um ato já praticado.
Vetos
A presidente Dilma Rousseff vetou dispositivo que destinava R$ 23 milhões à infraestrutura de turismo nacional e mais R$ 5 milhões ao turismo do Espírito Santo. Foram vetados também outros recursos que seriam para esse estado: R$ 5 milhões para a agropecuária, R$ 5 milhões para a saúde, R$ 5 milhões para o esporte e lazer R$ 3 milhões para projetos de desenvolvimento sustentável.
De acordo com a justificativa do veto, o texto infringe o artigo 63 da Constituição, que não admite aumento da despesa prevista nos projetos de iniciativa exclusiva da Presidência da República.

Comissão aprova nova delegada junto à Organização da Aviação Civil Internacional


A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovou, nesta quinta-feira (28), a indicação da diplomata Mitzi Gurgel Valente da Costa para o cargo de delegada permanente do Brasil junto à Organização de Aviação Civil Internacional (Oaci). O processo teve relatoria do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) e segue, agora, para votação no Plenário do Senado.
Segundo informou Mitzi Gurgel, o Brasil é membro fundador da Oaci — sediada em Montreal (Canadá) — e tem participação ativa na entidade desde sua criação, em 1944. Além da atuação da delegação brasileira na área da aviação civil internacional, a diplomata comentou o esforço do país pela implementação da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB) e do Protocolo de Montreal, que criou um fundo multilateral para redução da emissão de gases que destroem a camada de ozônio. Mitzi reconheceu, na ocasião, o constrangimento vivenciado pelos representantes do país nessas três frentes diante da recorrente inadimplência no pagamento das respectivas contribuições anuais.
Atualmente, o governo brasileiro deve US$ 1 milhão para a área de aviação civil; cerca de US$ 900 mil em contribuições ligadas à CDB; e também quase US$ 1 milhão — dívida acumulada ao longo de 13 anos — para o fundo multilateral que apoia países em desenvolvimento no controle da emissão de gases do efeito estufa.

Segurança
Durante a sabatina, a senadora Ana Amélia questionou a diplomata sobre o nível de segurança do espaço aéreo brasileiro. A pergunta foi motivada pela discrepância em avaliação recente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), bastante positiva, e da Federação Internacional de Associações de Pilotos (Ifalpa), que comparou o nível de segurança do espaço aéreo brasileiro ao de uma zona de guerra.
Após informar a ligação da Ifalpa com a Oaci, Mitze Gurgel considerou parcialmente procedente a avaliação dos dois organismos.
— É um pouco das duas coisas. O espaço aéreo brasileiro é seguro, por ter uma boa cobertura em termos de satélites, torres de controle. Mas a associação de pilotos também tem razão em seu alerta por ter havido um acréscimo no número de balões e aves sobrevoando nas proximidades dos aeroportos. Isso é um assunto interno que o Brasil vai ter de trabalhar muito para coibir — observou Mitze.
Unasul
Pouco antes da sabatina, a CRE aprovou três requerimentos do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), relativos a pedidos de informação e à convocação do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para explicar a posição de autoridades brasileiras em recente reunião da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). A preocupação de Ferraço é a repercussão internacional de nota divulgada por Ernesto Samper, secretário-geral da entidade, que reúne 12 países da região, em apoio à presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment que corre contra ela no Congresso.
— Lamentavelmente, Dilma tem promovido uma campanha de desinformação junto a governos estrangeiros e organizações internacionais sobre o que ocorre aqui. No afã de difundir a teoria fantasiosa e farsante de que o processo de impeachment é um golpe, a presidente tenta mobilizar agentes públicos a promover uma campanha difamatória contra o nosso país. E isso configura possível crime de responsabilidade — avaliou Ferraço.
Outro requerimento aprovado pela comissão foi apresentado pelo senador Tasso Jereissatti (PSDB-CE) e pede informações ao ministério sobre a conquista de novos mercados pelo Brasil; ações de proteção a brasileiros no exterior; e a estrutura administrativa do país em postos diplomáticos. As três iniciativas integram plano de trabalho sobre políticas públicas a serem avaliadas pela comissão em 2016.
Por fim, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) fez a leitura de seu parecer sobre a indicação do diplomata João Inácio Oswald Padilha para o cargo de embaixador do Brasil na República de Chipre. Também foram lidos os pareceres sobre as indicações dos diplomatas José Carlos de Araujo Leitão e Raul de Taunay pelos senadores Ana Amélia e Tasso Jereissatti (PSDB-CE), respectivamente. Enquanto José Carlos Leitão foi indicado para atuar como embaixador do Brasil na República de Cabo Verde, Raul de Taunay poderá exercer o posto, cumulativamente, na República do Congo e na República Centro-Africana.

AGÊNCIA BRASIL


Tema Livre debate sobre o atual papel do Exército Brasileiro

Em um país relativamente pacífico em que situações existe o real emprego da Força Terrestre?

O Tema Livre desta quinta-feira (28), discute o atual papel das Forças Armadas, especialmente, do Exército Brasileiro, que em 19 de abril completou 368 anos de existência. Neste longo período, o que mudou? O que a sociedade espera dele?

A cem dias do início dos Jogos Olímpicos, como será sua atuação? Por que se costuma empregá-lo no combate a grandes epidemias e catástrofes? E, ainda, dentro do campo da Estratégia Nacional de Defesa, o que se pode esperar para o futuro da Força Terrestre?
Participaram dessa discussão o historiador e pesquisador do Centro de Estudos e Pesquisas de História Militar do Exército, coronel da reserva, Antonio Ferreira, e o membro do Centro de Coordenação de Operações (CCOp) do Comando Militar do Leste (CML), coronel Alexandre Corrêa.
JORNAL VALOR ECONÔMICO


Centro de Operações integra 30 órgãos


Ana Luiza Mahlmeister São Paulo

Peça chave para monitorar a mobilidade urbana e o funcionamento da cidade durante os Jogos Olímpicos Rio 2016, o Centro de Operações Rio (COR) é uma espécie de quartel-general da prefeitura, integrando cerca de 30 órgãos entre secretarias municipais, estaduais e concessionárias de serviços públicos.
O COR foi o primeiro equipamento olímpico entregue pela prefeitura em 2011 e é parte do legado da Copa do Mundo de 2014. "Durante esse período foi possível ganhar experiência na operação e interligação rápida com diferentes órgãos", afirma Pedro Junqueira, chefe executivo do Centro de Operações Rio.
O COR ganhou 215 câmeras para monitorar a Olimpíada que se interligam às 800 já espalhadas pela cidade, e duas unidades móveis de comunicação, fornecidas pela Cisco. Em torno de cem pessoas de diferentes instituições foram formadas para reforçar as operações durante os jogos e monitorar quatro grandes áreas da cidade.
"Além de incidentes, a equipe acompanhará as redes sociais e os eventos do dia, acionando recursos caso aconteça algum incidente", afirma Junqueira. O COR é responsável pelo Comitê de Mobilidade, criado para controlar os modais de transporte e preparar respostas contingenciais durante os Jogos Olímpicos.
Além de acompanhar de perto a rotina do município em todas as horas do dia e noite, o COR busca antecipar soluções e minimizar o impacto de ocorrências, alertando os setores responsáveis sobre os riscos e as medidas urgentes que devem ser tomadas em casos de emergências como chuvas fortes, deslizamentos e acidentes de trânsito. "Os dados de vários sistemas do município são interconectados para visualização, monitoramento e análise em um telão de 65 metros quadrados com 104 monitores de LED com HD de alta definição", explica Junqueira.
Para dar mais mobilidade às operações, durante os jogos o órgão vai operar duas bases remotas com tecnologia embarcada para facilitar a comunicação instantânea entre os agentes públicos em situações de crise e emergências. Por meio da tecnologia Instant Connect, da Cisco, duas Unidades Móveis (UM-COR) vão se conectar de qualquer ponto da cidade com os operadores na sede do Centro de Operações. O equipamento permite a comunicação de voz, dados e vídeo de alta qualidade, além de oferecer pontos de acesso wi-fi para os usuários que estiverem em local próximo. "A ideia é que a cidade tenha facilidades para operações remotas mesmo em regiões que estejam com comunicação restrita por algum motivo", explica Ana Lucia de Faria, arquiteta de soluções da Cisco.
O UM-COR fornece infraestrutura de rede, câmeras de monitoramento e serviço de voz que permitirão a comunicação entre os agentes de forma instantânea por meio de rádios, telefones celulares ou fixos. Com formato de maleta, pode ser transportado rapidamente para os locais dos eventos. O sistema foi lançado durante o evento-teste da Maratona, no dia 10 de abril, quando foi necessário fazer interdições viárias que nunca haviam sido realizadas pelos órgãos de trânsito. Durante os 42 quilômetros da prova, os atletas percorreram as ruas do centro da cidade, passando ainda pelo Aterro do Flamengo, Glória e pela Praça Mauá, na região portuária.A solução também já havia sido previamente testada durante a Copa Brasil de Marcha Atlética, no dia 28 de fevereiro deste ano, na Praia do Pontal, em mais um dos eventos-teste de preparação para os Jogos Rio 2016. "O COR permite a integração entre agentes públicos e privados para que os operadores envolvidos em incidentes e ocorrências possam transmitir informações e tomar decisões mais rapidamente e de forma mais assertiva", afirma Ana Lucia.
Os usuários da unidade móvel do COR podem simultaneamente acessar a internet, realizar teleconferências e fazer ligações por meio de telefones IP, integrando também rádios e telefones celulares. Uma câmera captura e envia imagens em tempo real para o Centro de Operações, permitindo avaliações mais precisas da situação no local", diz Junqueira.
A Unidade Móvel consiste em duas maletas, fáceis de transportar. Essas unidades oferecem sistemas de voz, dados e imagem, composta por seis telefones fixos IP, dois telefones móveis e dois pagers. É possível ligar para o centro de operações e se comunicar com os agentes de segurança e, no caso de falha da rede celular, usar o wi-fi. "O volume de pessoas conectadas nos grandes eventos exige alternativas de comunicação além da rede celular", afirma Ana Lucia. Faz parte do kit móvel um nobreak, um gerador de energia e um roteador, podendo funcionar durante seis horas de forma autônoma.
Na segunda maleta vão dois telefones fixos, quatro móveis, um sistema de conexão cabeada, um ponto de acesso para uma rede wi-fi e uma câmera, preparada para fornecer voz, dados e imagem. As imagens captadas são armazenadas para serem transmitidas para o centro de controle posteriormente usadas pela Guarda Municipal. A Cisco também implantou na cidade 7 mil pontos de acesso para a comunicação wi-fi durante os jogos que ficarão como legado para a cidade.

Balões cuidam de imagens aéreas


Ana Luiza Mahlmeister De São Paulo

Um sistema de imagens aéreas, usado em helicópteros durante a Copa do Mundo, será instalado em balões estacionários nos Jogos Olímpicos do Rio 2016  capturando imagens com mais precisão e enviando informações para os órgãos de segurança. O recurso será empregado pelo Grupamento Aéreo da Polícia Militar (GAM) em quatro estruturas em um conjunto de 13 câmeras capazes de registrar os arredores em detalhes.
Cada balão pode alcançar 200 metros de altura e tem capacidade de detectar a presença humana a 13 quilômetros de distância. A solução faz parte do Plano Estratégico de Segurança Integrada (PESI) do governo federal com investimentos de R$ 23 milhões que serão doados à Polícia Militar e à Guarda Municipal como legado dos jogos.
O sistema permite o monitoramento da escolta de delegações e da entrada de autoridades nas competições, além de ser usado em operações nos arredores de acessos aos estádios e áreas olímpicas. Cada balão conta com duas câmeras que captam as imagens das áreas e são lançadas para três antenas localizadas no 31º Batalhão, na Ilha Rasa, e no Abrigo Santo Cristo, chegando ao Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da Polícia Militar ou a qualquer ponto com internet.
As imagens permitem uma avaliação da situação em terra de forma geral e com zoom em rostos de pessoas, permitindo tanto a visão ampla como os detalhes. "Com essas informações é possível tomar decisões em diferentes situações, seja no caso de uma criança perdida, um objeto abandonado no estádio ou um crime", explica Cristiano Barbosa Sampaio, diretor de operações da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (SESGE) do Ministério da Justiça, órgão responsável pela operação dos equipamentos. O uso dos balões, ao invés de helicópteros, permitiu baixar o custo da operação com combustível e manutenção das aeronaves.
As câmeras podem armazenar 15 horas de imagens de alta definição, acompanhando acontecimentos no local e arredores. No caso de um crime, por exemplo, é possível identificar rostos e placas de carro. "Durante a Copa, foi possível tomar decisões com base em imagens captadas ao sobrevoar trechos e antecipar situações, pedindo apoio operacional em terra", afirma Sampaio.
O conjunto de câmeras em quatro balões estacionários vai monitorar quatro áreas da cidade: a Barra da Tijuca, Maracanã, Deodoro e Copacabana. E o sistema pode ser movido de acordo com a dinâmica dos jogos, entre as regiões. O Maracanã, por exemplo, pode receber mais de um balão na abertura e no encerramento da Olimpíada ou mover um ou mais sistemas para a região do Sambódromo para a cobertura da maratona.

"A segurança dos jogos segue conceito de operação integrada entre os centros de controle, tendo como apoio diversas tecnologias, entre elas as imagens dos balões", ressalta Sampaio.

A transmissão da imagem se dá por cabo ou rede de rádio para comunicação com serviços terrestres. O SESGE conta com uma equipe de aproximadamente 200 pessoas que se comunicam com outros centros de comando e controle da cidade e com uma unidade de backup em Brasília. As imagens dos quatro balões são distribuídas para 30 centros dos diversos órgãos de segurança do Rio e Brasília e as imagens vão para quatro centros setoriais que estão integrados à Polícia Militar e à Guarda Municipal que podem atuar em campo quando necessário. A operação do sistema começou com a tocha olímpica, que vai passar por 27 capitais e mais de 300 cidades, coordenada pelo centro de controle de Brasília e apoio de um centro antiterrorismo.

Destacamento do Exército reúne especialistas em defesa cibernética


Martha Funke De São Paulo

Mais de uma centena de especialistas dos Destacamentos de Defesa Cibernética devem compor o efetivo do Centro de Defesa Cibernética (CDCiber) do Exército Brasileiro, colocado à disposição dos Jogos Olímpicos.
Caso seja contabilizada a rede de instituições parceiras, o tamanho da equipe colaborando na proteção cibernética da Olimpíada e dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 deve alcançar 200 pessoas.
O CDCiber atua na defesa cibernética no âmbito do Ministério da Defesa e oferece serviços de análise de riscos, detecção automática e análise de incidentes, difusão de alertas, recomendações e estatística, entre outros. Durante os grandes eventos, a abrangência do centro é estendida, passando a atuar de forma direta na proteção cibernética das redes e dos sistemas empregados nos eventos, além da coordenação e integração dos esforços. O centro vem atuando em grandes eventos desde a Rio+20, passando pela Copa das Confederações, pela Jornada Mundial da Juventude e pela Copa do Mundo.
Durante a Olimpíada, será empregado como Centro de Coordenação de Segurança e Defesa Cibernéticas (CCSDCiber). Sua missão será cooperar com diferentes instituições a fim de coordenar e integrar as ações de segurança e defesa cibernética em ambiente interagências, contando com a participação dos meios públicos e privados responsáveis.
Entre elas, o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Coordenador Geral de Defesa de Área (CGDA), Coordenador de Defesa de Área (CDA), Comandos Centralizados, centros de Coordenação de Defesa Setoriais (CDS) e instituições parceiras.
Desde o ano passado, o centro participa de reuniões de preparação coordenadas pelo Comitê Olímpico, ao mesmo tempo em que adquiriu sistemas e promoveu a capacitação de pessoal.
O treinamento é realizado em instituições de ensino no Brasil e no exterior. Um dos cursos é o de Guerra Cibernética, ministrado no Centro de Instrução de Guerra Eletrônica (CIGE) com o emprego do Simulador de Operações de Guerra Cibernética (SIMOC), sistema desenvolvido por uma empresa brasileira.
Segundo comunicado do órgão, o CDCiber adquiriu ferramentas computacionais para incrementar as ações durante os jogos, proporcionando nível de segurança superior ao ocorrido nos grandes eventos anteriores, como Copa do Mundo e Jornada da Juventude.Depois deles, diz o comunicado, "houve aprimoramento da capacidade de operar em ambiente interagências, com aquisição de maior experiência no planejamento deste tipo de operação e aumento do conhecimento a respeito das capacidades dos recursos humanos disponíveis e das possibilidades do material tecnológico empregado".

Três "cérebros" coordenam a cidade como um corpo único


Letícia Cordeiro De São Paulo

Para coordenar a realização de um evento do porte da Olimpíada 2016, é preciso pensar o Rio de Janeiro como um único corpo com quatro grandes clusters onde se realizarão os jogos, um sistema nervoso de redes de fibra ótica e sem fio e coberto por sensores, medidores e câmeras. Tudo isso comandado por não apenas um, mas três cérebros, distribuídos e integrados - os centros tecnológicos e de operações.
O Centro de Operações Rio (COR), um edifício de três andares, cem salas e um telão de 104 telas de LED full-HD na Cidade Nova, foi inaugurado em dezembro de 2010 para integrar 30 órgãos de administração pública, Polícia Militar, Defesa Civil e emprega 500 profissionais que monitoram 24 horas por dia as câmeras espalhadas pela cidade.
Outro cérebro é o Main Operations Center (MOC) do Comitê Olímpico Rio 2016, ainda a ser instalado, e que cuidará de todas as áreas funcionais dos jogos, incluindo transporte, acomodação, equipes olímpicas e serviços de mídia. Os serviços de tecnologia ficam a cargo de um terceiro cérebro, o Centro de Operações Tecnológicas (TOC), uma instalação de 800 metros quadrados construída pela Atos na sede do Comitê Olímpico Internacional (COI).
De acordo com a gerente de relacionamento do cliente e PMO da Atos na América do Sul, Lilian Eiras, o TOC centralizará o controle e comando de TI nos 144 locais olímpicos, incluindo infraestrutura e sistemas de segurança, telecomunicações, energia, credenciamento, recrutamento de voluntários e de resultados das competições em tempo real. "São 187 posições de monitoramento e o time vem crescendo exponencialmente. Durante os Jogos receberemos mais de 500 profissionais de tecnologia dos times dos parceiros que vão suportar os jogos, divididos em dois turnos 24x7", conta.
A Cisco instalou no Rio seu Centro de Inovação IoE (Internet de todas as coisas) para fomentar a melhoria de serviços públicos e privados com a criação de soluções urbanas inteligentes. "Ele foi inaugurado em 2013, mas a decisão foi tomada há quatro anos porque o Rio sediaria os Jogos", explica o diretor de novos negócios e coordenador do projeto Rio 2016 da Cisco, Rodrigo Uchoa. O Centro, que ocupa 1.300 metros quadrados num edifício no Centro, reúne laboratório, data center, salas de incubação e de colaboração. "Temos 15 profissionais fixos de diferentes áreas e é nele que está sendo desenvolvido o projeto do Porto Maravilha, em parceria com a Prefeitura do Rio. São mais de cem pessoas envolvidas para a modernização de uma área de 5 milhões de metros quadrados em frente ao Pier Mauá". A Cisco também montou na sede do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), na Barra, o Núcleo de Integração Olímpica (NIO). São estações de vídeo-colaboração integradas com câmeras de vídeo monitoramento de alta definição para otimizar a comunicação com confederações, centros de treinamento e delegações no e no mundo.

Airbus tem queda de 50% no lucro do 1º trimestre, com menos encomendas


João José Oliveira

SÃO PAULO - A francesa Airbus Group, que disputa com a americana Boeing a liderança mundial na indústria de aviação e defesa, registrou no primeiro trimestre queda de 50% no lucro líquido, quando comparado o resultado com o mesmo período de 2015, ao apurar ganho de 399 milhões de euros.
Na mesma base de comparação, a receita da holding teve leve aumento de 1%, para 12,183 bilhões de euros. O lucro antes de juros e impostos (Ebit) apurado entre janeiro e março deste ano recuou 71%, para 365 milhões de euros.
A geração líquida de caixa livre no primeiro trimestre foi negativa em 2,876 bilhões de euros, ante uma geração positiva de 483 milhões de euros um ano antes.
Em relatório de administração, a Airbus afirma que as encomendas recebidas no primeiro trimestre somaram 7,2 bilhões de euros — ante 21 bilhões de euros em igual período de 2015 —, levando o total de pedidos acumulados da companhia a 957 bilhões de euros (queda ante o 1,006 trilhão de euros um ano antes).
As entregas feitas pela Airbus entre janeiro e março somaram 125 unidades, nove menos que no primeiro trimestre de 2015.
Para 2016, a Airbus informou como “guidance” — projeções — que espera somar entregas de 650 aviões, com o crescimento das encomendas de aeronaves comerciais. A holding projeta estabilidade para o lucro por ação e para o Ebit quando excluídos os itens não recorrentes.
O executivo citou como problemas a serem superados o projeto do cargueiro militar A400M e “desafios” com as novas versões da turbinas dos novos modelos A320 e A330. “É muito frustrante, mas nós vamos ter que trabalhar com os nossos parceiros do motores. Apesar destes desafios, mantemos nosso guidance de 2016”, disse Enders, citando ainda a necessidade de encontrar mais compradores para o modelo A380, o maior avião comercial do mundo, com capacidade para mais de 500 passageiros.
Após a divulgação do balanço, a China Eastern Airlines anunciou a encomenda de 20 aviões do modelo A350, em um pedido que pode somar US$ 6,2 bilhões.

AGÊNCIA REUTERS


Delta encomenda 75 aviões da Bombardier e diz que não terá E190, da Embraer


Jeffrey Dastil E Sayantani Ghosh

A Delta Air Lines encomendou nesta quinta-feira 75 aviões CSeries CS100 da Bombardier no valor de 5,6 bilhões de dólares, dando fôlego ao novo programa de aeronaves da canadense, que está anos atrasado e bilhões de dólares acima do orçamento.
A esperada encomenda marca um ponto de virada para a Bombardier, conforme a empresa realiza grandes esforços para entrar nas frotas das principais aéreas globais e atender o mercado de nicho para aviões de 100 assentos que as rivais maiores Boeing e Airbus negligenciaram.
Com a encomenda da CSeries, a Delta disse que não vai introduzir o E190 da brasileira Embraer à frota como planejado. A Delta tinha dito que adicionaria até 20 aviões E190 da Embraer e 20 novos jatos 737-900ER, da Boeing, à frota.
A Bombardier disse separadamente nesta quinta-feira que o acordo inclui uma opção para que a Delta compre 50 aeronaves CS100 adicionais.
Para a Delta, o acordo permite a retirada da frota de jatos de 50 assentos usados por aéreas regionais contratadas para realizar voos sob sua marca Delta Connection.
OUTRAS MÍDIAS


FOLHA MAX (MT)


Deputado debate melhoria no atendimento a índios

A Secretaria Especial de Saúde Indígena – SESAI, juntamente com o deputado federal Valtenir Pereira (PMDB/MT) promoveu uma audiência nesta quarta-feira, 27, com representantes da Força Aérea Brasileira para debater sobre ações de melhoria no atendimento aos indígenas. A prioridade é atender aos chamados de emergência em locais remotos, seja por meios aéreo ou lacustre. “O que for preciso para aprimorar e dar celeridade às demandas da área de saúde nós vamos fazer. A população indígena do Mato Grosso precisa desse apoio”, disse Valtenir.
Os comandantes da Aeronáutica, Brigadeiro Márcio Bonotto e o Coronel Vincent Dang, expuseram as necessidades da instituição em aperfeiçoar as ações e ainda destacaram a relevância dessa parceria. “O apoio junto à Secretaria é relevante e prioritário para todos, pois as ações da saúde lidam com vida”, acrescentou o Brigadeiro. Já o secretário de saúde indígena, Rodrigo Rodrigues, afirmou que a expertise dos militares dará mais agilidade no atendimento em localidades de difícil acesso.

CATRACA LIVRE


Conheça os cursos on-line gratuitos oferecidos pelo ITA

O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), criado em 1950, oferece 10 cursos gratuitos por meio da plataforma de ensino on-line Coursera. O serviço conta com 12 milhões de usuários e dispõe de mais de mil cursos de instituições renomadas do mundo todo.
Os professores que comandam as aulas virtuais são todos do ITA, instituto de ensino superior do Comando da Aeronáutica (COMAER), localizado no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).
Confira cada um dos cursos e faça sua inscrição:
1. Introdução ao Controle de Sistemas
2. Controle Usando a Resposta em Frequência
3. Arquitetura de Software em Projetos Ágeis
4. Desenvolvimento Ágil com Padrões de Projeto
5. Desenvolvimento Ágil com Java Avançado
6. Projeto Final: Aplicativo para Web com Componente Gamificado
7. Princípios de Desenvolvimento Ágil de Software
8. Técnicas Avançadas para Projeto de Software
9. TDD – Desenvolvimento de Software Guiado por Testes
10. Orientação a Objetos com Java

CAMPOS24HORAS ( RJ)


Helicóptero faz pouso forçado em Campos

Aeronave estava transportando nove passageiros e dois pilotos; ninguém se feriu

Um helicóptero foi obrigado a realizar um procedimento de emergência na manhã desta quinta-feira (28) e pousou dentro de uma área descampada, atrás da Usina Santo Antônio, nas proximidades do bairro Parque Imperial e Penha. Apesar do susto, a aeronave, que estava transportando nove passageiros e dois pilotos, ninguém se feriu.
A aeronave, que pertence a uma empresa de táxi aéreo e é prestadora de serviço da empresa Petrobras, saiu por volta das 09h30 de Macaé e seguia para a plataforma MSS2, na Bacia de Campos.
O piloto percebeu que um dos motores estava com um problema e pelo GPS, visualizou a área descampada para realizar o pouso. O local foi isolado para que os responsáveis e técnicos da Aeronáutica descubram o que pode ter causado o pouso forçado.

PANROTAS ( SP)


Sem infra, hub da Latam no Nordeste segue indefinido

Henrique Santiago
Fortaleza, Natal ou Recife? A resposta sobre a definição do hub da Latam Airlines no Nordeste ainda segue em aberta. E a explicação, de acordo com a presidente da Tam, Claudia Sender, é uma só: falta de infraestrutura.
Com prazo indefinido, ela aponta que é importante pensar nesse ponto antes de bater o martelo. “É óbvio que a situação da demanda e macroeconomia do Brasil traz preocupações. Eu brinco que o Nordeste não saiu do seu lugar ainda. Mesmo com todas as mudanças que aconteceram no País, a região continua sendo a ‘esquina’ do nosso continente”, disse, em referência à proximidade com América do Norte e Europa.
Claudia Sender destaca que as negociações com os três Estados - Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte - ainda acontecem. Mas, antes de tudo, é preciso também investir para a comodidade do passageiro, seja para se conectar a outro voo, se alimentar ou fazer compras. E utiliza os aeroportos do Oriente Médio como referência para eficiência a ser adotada no Brasil.
“Com Fortaleza e Recife têm um projeto de desenvolvimento e Natal e seu crescimento e plano diretor de longo prazo, eles, sim, atenderam nossa demanda. Mas precisamos de segurança institucional”, avaliou.

PORTAL SISTEMA MPA (MG)


Aeronáutica desliga radares por falta de recursos

REDEMET, Rede de Meteorologia da Aeronáutica, deixou de operar na manhã de hoje (28) onze radares meteorológicos espalhados por todo território brasileiro. Os radares, estimados em 4 milhões de reais cada, faziam parte do serviço oferecido pela Aeronáutica aos operadores aéreos militares e comerciais como forma de transmitir em tempo real as condições climáticas garantindo assim um maior nível de serviço e segurança aos viajantes brasileiros e internacionais.
Em contato com a assessoria da Aeronáutica fomos informados que os seguintes radares foram desativados por tempo indeterminado:
 Imagem
O motivo foi confirmado como sendo necessário em decorrência das restrições orçamentárias enfrentadas pela Aeronáutica com a falta de repasse do Governo Federal. O fato ocorre dias após o rebaixamento do espaço aéreo pela IFALPA (International Federation of Air Line Pilot’s Association), órgão internacional responsável pela classificação dos espaços aéreos pelo mundo.
O rebaixamento ocorreu devido ao alto número de incidentes envolvendo aeronaves e balões ilegais. Após este rebaixamento o Brasil passou a ser classificado como Black Star (Criticamente Deficiente), tal rebaixamento tem efeitos muito sérios, não apenas em relação à segurança, mas também financeiros para as companhias aéreas.
Com a desativação dos radares fica claro o descaso do poder público com a situação crítica do espaço aéreo brasileiro, aumentando de forma significativa o risco de acidentes.

PORTAL MEON (SP)


Cargueiro KC-390 faz abertura de portas em voo; veja vídeo

Aeronave militar é o maior avião já fabricado no país
Henrique Macedo
O cargueiro KC-390 alcançou uma nova etapa na campanha de ensaios em voo. A aeronave fez testes com a abertura, em voo, da porta de carga, rampa traseira e porta de paraquedista. Um vídeo divulgado nas redes sociais pela Embraer mostra as operações em voo.
Produzido pela Embraer com investimentos da FAB (Força Aérea Brasileira), o KC-390 é fruto de um acordo de US$ 2 bilhões fechado em 2009. Em maio de 2014, com o projeto já concluído, a FAB selou a parceria e encomendou 28 aeronaves, em um contrato de US$ 7,2 bilhões. O cargueiro KC-390 vai substituir os aviões Hercules C130 usados pela FAB.
www.youtube.com/watch

ANAC.GOV


ANAC certifica novo tipo de helicóptero da FINMECCANICA

Modelo AW189 já possui certificação em outros países
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) emitiu o Certificado de Tipo de aeronave importada para o helicóptero AW189 (AgustaWestland), fabricado pela empresa italiana FINMECCANICA. A entrega do certificado ocorreu na última quarta-feira (20) durante evento realizado na ANAC em São José dos Campos. Com a certificação emitida pela Agência, a aeronave já pode ser comercializada e operada em todo o território brasileiro. Além da certificação da ANAC, o modelo AW189 é certificado pela Agência Europeia de Segurança para a Aviação Civil (EASA) e pela Agência de Aviação Civil Norte-Americana (FAA).
O helicóptero AW189 pertence à família de helicópteros FINMECCANICA categoria transporte, e é similar aos tipos AW139 e AW169 quanto às características de desempenho, de segurança e de projeto. O AW189 tem 2 (dois) motores turbo-eixo General Electric CT7-2E1, com potência de 1.492 kW cada, que disponibilizam velocidade de até 278 km/h em altitude de cruzeiro e alta performance na condição pairado e em Cat. A.
A fuselagem aerodinâmica e o projeto das pás do rotor reduzem o consumo de combustível e maximizam o alcance que pode chegar a até 907 km/h. Dependendo da configuração de modelo, o AW189 pode acomodar até 19 passageiros. De acordo com o fabricante, a principal aplicação do helicóptero AW189 é em operações de longo alcance e em missões extensas sob a água, típicas de operações offshore.
O processo de certificação do helicóptero na ANAC contou com a participação de 13 servidores da Agência e resultou em torno de 1.730 horas efetivas de trabalho, bem como o envolvimento da autoridade de aviação civil primária EASA e do fabricante FINMECCANICA.



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