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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 17/03/2016 / Comissão de Infraestrutura vai sabatinar três indicados para diretoria da Anac


Comissão de Infraestrutura vai sabatinar três indicados para diretoria da Anac ...


A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) vai sabatinar três novos diretores para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) indicados pela presidente Dilma Rousseff. Nesta quarta-feira (16) foram lidos relatórios sobre as indicações de Juliano Alcântara Noman, Hélio Paes de Barros Júnior e Ricardo Sérgio, e concedida vista coletiva.

Noman é economista, formado pela Universidade de Brasília (UnB). Ocupa atualmente o cargo de secretário de Navegação Aérea Civil da Secretaria de Aviação Civil. Servidor público de carreira da Anac, já foi gerente de acompanhamento de mercado e superintendente de regulação econômica no órgão.

Já Ricardo Sérgio Maia Bezerra é graduado em Direito pelo Centro Universitário do Distrito Federal (UDF) e em Administração de Empresas pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília (Ceub), além de pós-graduado em Gestão da Aviação Civil. Foi diretor de Regulação Econômica da Anac, cargo que ocupou de 2010 até março do ano passado.

Hélio Paes de Barros Júnior, por sua vez, é tenente-brigadeiro do ar. Atualmente, ocupa o cargo de chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (Emaer).

A data das sabatinas ainda será agendada.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Ato no DF tem buzinaço, via fechada, gás de pimenta e gritos contra Lula

Ato chegou a concentrar 5,5 mil, diz PM; segundo organizadores, eram 6 mil. Ex-presidente foi anunciado como ministro da Casa Civil nesta quarta.

Gabriel Luiz E Alexandre Bastos Do G1 Df

Manifestantes contrários à nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como chefe da Casa Civil protestaram fechando todas as faixas do Eixo Monumental, em frente ao Palácio do Planalto, no fim da tarde desta quarta-feira (16). Por volta das 18h15, a PM chegou a disparar gás de pimenta para evitar confronto entre o grupo e partipantes de um ato em favor do petista. Um homem foi detido e solto em seguida por suspeita de explodir uma bomba caseira próximo à sede do Executivo. Houve confronto entre polícia e participantes do ato.
O protesto durou cerca de sete horas – das 17h à 0h – e deixou pelo menos três feridos. Policiais usaram bomba de efeito moral e spray de pimenta. Os manifestantes reagiram atirando garrafas PET.
Cerca de 5,5 mil pessoas estavam no local por volta das 21h10, quando o ato concentrou mais pessoas, segundo a Polícia Militar. Os organizadores disseram que 6 mil participavam do ato.
Motoristas passavam pelo local fazendo "buzinaço". O grupo favorável a Lula se posicionou do outro lado da rua. Membros do Batalhão da Guarda Presidencial reforçaram a vigilância do palácio.
De acordo com o major da Polícia Militar Juliano Farias, que comandava a segurança durante o ato, também foi preciso apartar uma discussão entre uma mulher que apoiava o governo e um grupo contrário.
O protesto começou por volta das 17h, com cerca de cem pessoas em frente ao Planalto. O protesto foi organizado pelas redes sociais. Às 18h30 eram 300 participantes, de acordo com a Comunicação da PM – o aumento ocorreu por causa do fim do expediente de trabalho na capital. A corporação informou ter deslocado efetivo de 50 homens para garantir a segurança.
Pouco antes das 20h30, a PM informou que o trânsito no Eixo Monumental, no sentido Congresso Nacional, era desviado na Alameda dos Estados.
Os policiais fizeram um cordão para separar os manifestantes. Os PMs se posicionaram em uma área próxima ao acesso lateral do palácio. Um grupo de pessoas que trabalham no Planalto (servidores e membros da imprensa) saiu do prédio para acompanhar o ato.
Com gritos de "Lula ladrão, seu lugar é na prisão", manifestantes estenderam uma faixa que chama a presidente Dilma Rousseff de mentirosa. Eles também exibiram faixas com dizeres como "O Brasil não é do PT" e "Lula na cadeia. Buzine".
O protesto teve a participação de parlamentares. O deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) foi vaiado por manifestantes. Outro membro da Câmara Federal que esteve no protesto foi Jair Bolsonaro (PP-RJ), que levou assessores ao ato. Os deputados deixaram o local logo no começo do ato.
A presidente Dilma e o ex-presidente não estavam no Planalto durante a manifestação. A chefe do Executivo deixou o palácio por volta das 18h. Lula deixou Brasília durante a tarde, em direção a São Paulo.
"Nós mandamos fazer três faixas de última hora, assim que saiu a indicação do Lula", afirmou a internacionalista Paola Comin, que foi para a frente do Palácio do Planalto protestar contra a nomeação de Lula para a Casa Civil
Para o produtor cultural Márcio Apolinário, a maioria dos manifestantes antigovernistas é formada por assessores parlamentardes e "pessoas inconformadas com a derrota na eleição". "Ele [Lula] tem a experiência da gestão pra ajudar a articular a governar e ajudar o país a sair dessa crise."
"É muito importante a manifestação porque, depois de tantos milhões de pessoas terem ido à rua hoje, nós vemos praticamente um golpe no Brasil", afirmou a servidora pública Joelma Alves, que disse ter ido ao protesto após sair da academia.
"Este país é feito com a dignidade de cada cidadão. Se o povo não se revoltar em um momento desse, em que momento se revoltará? O ex-presidente Lula virou ministro, e é investigado. Será que a presidente contrataria um empregado que fosse investigado pela polícia?", diz o servidor público Helton Barros.
"Vim protestar contra essa sacanagem que está sendo feita com o povo. A gente trouxe 6 milhões às ruas do Brasil no domingo para, três dias depois, a persistente indicar para a Casa Civil um investigado por corrupção", afirmou o empregado público Rafael Dezan.
Durante o protesto, funcionários do Planalto observavam a multidão pelas janelas do quarto andar da sede do Executivo. No andar funciona o gabinete do chefe da Casa Civil. O gabinete da presidente Dillma fica no terceiro andar.
Um carro de som foi instalado no Eixo Monumental, na via que foi fechada pelos manifestantes. Em coro, os participantes do ato cantaram o Hino Nacional.
ImagemUm drone sobrevoou a manifestação em frente ao Palácio do Planalto. A Polícia Militar informou que notificou a Aeronáutica, que deve identificar o dono do aparelho. A área é de segurança nacional.
Para o vendedor ambulante Hermano Senna, dia de protesto é momento de oportunidade. Ele costuma faturar R$ 500 durante atos do tipo – R$ 400 a mais que em eventos comuns, como shows musicais. “Não sabia da manifestação de hoje. Vi pela GloboNews e, como moro perto, vim correndo”, afirmou o comerciante, que diz comparecer a “todos os protestos desde 2013”.
Pouco antes das 21h, os manifestantes iniciaram uma caminhada até a Praça dos Três Poderes. Manifestantes fizeram uma fogueira no local e tremulavam bandeiras do Brasil.
Às 21h25, parte do grupo se dirigiu até o espaço ao lado da cúpula do Senado. No carro de som, o locutor pedia ao presidente da Casa, Renan Calheiros, que deixasse a base do governo. "Não vai ter posse", afirmou.
Participantes do ato se dirigiram à rampa do Congresso Nacional, que foi bloqueada pela Polícia Legislativa. O grupo gritava palavras de ordem contra o ex-presidente Lula e o PT. Eles chegaram a ameaçar invadir o acesso.
Lula ministro
O anúncio da nomeação de Lula como ministro da Casa Civil aconteceu no início da tarde. o Planalto emitiu uma nota informando que o ex-presidente vai substituir Jacques Wagner.
"A Presidenta da República, Dilma Rousseff, informa que o ministro de Estado Chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, deixará a pasta e assumirá a chefia do Gabinete Pessoal da Presidência da República. Assumirá o cargo de Ministro de Estado Chefe da Casa Civil o ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva", diz trecho.
Segundo a TV Globo apurou, Jaques Wagner manterá o status de ministro, apesar de estar sendo transferido para o cargo de chefe de gabinete da Presidência, que, até então, não era considerado uma vaga de primeiro escalão. Com isso, Wagner manterá o foro privilegiado.
No mesmo comunicado, a Presidência anunciou a ida do deputado Mauro Lopes (PMDB-MG) para o comando da Secretaria de Aviação Civil, que estava, desde dezembro, sob uma chefia interina.
Depois do anúncio, a presidente chamou uma entrevista coletiva. Ela afirmou que o ex-presidente terá "os poderes necessários" para ajudar o país como novo ministro-chefe da Casa Civil. Ela fez a afirmação ao ser questionada sobre a possibilidade de Lula vir a se tornar um "superministro" e ter "superpoderes".
"Tem seis anos que vocês tentam porque tentam me separar do Lula. A minha relação com o Lula não é de poderes ou superpoderes. É uma sólida relação de quem constrói um projeto junto", declarou a presidente.
"O presidente Lula, no meu governo, terá os poderes necessários para nos ajudar, ajudar o Brasil. Tudo o que ele puder fazer para ajudar o Brasil será feito, tudo", afirmou.
Segundo Dilma, um dos motivos para que o ex-presidente Lula tenha sido convidado para integrar o ministério é o compromisso dele com a estabilidade fiscal e o controle da inflação.
Dilma afirmou que esse compromisso não é "meramente retórico" e, segundo disse, "se expressa numa situação muito significativa que é atuação ao longo dos oito anos do governo dele".

Passageira de avião de pequeno porte que caiu em área rural deixa UTI

Jovem era filha de piloto que morreu na queda em Salto de Pirapora. Segundo a polícia, empresário não tinha habilitação para pilotar.

A passageira de uma aeronave de pequeno porte que caiu no fim de semana em uma área rural em Salto de Pirapora (SP) deixou nesta quarta-feira (16) a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Samaritano, em Sorocaba (SP). De acordo com informações da assessoria de imprensa da unidade, Miuka Pereira está bem e no quarto, porém, ainda não tem previsão de alta
Miuka é filha do empresário José Marcos Pereira, de 60 anos, que pilotava a aeronave e morreu no acidente. Ambos moravam na região metropolitana de São Paulo. 
Investigações
Segundo a Guarda Civil Municipal, o avião caiu em uma plantação de feijão pouco tempo após decolar de uma pista particular que fica dentro de um condomínio próximo ao local do acidente.
Somente Miuka e o pai estavam a bordo. José Pereira chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu quando ainda era levado ao pronto-socorro da cidade. O avião modelo Savannah foi comprado em 2013 e era pouco utilizado.
De acordo com o delegado Gilberto Montenegro, o piloto que conduzia a aeronave não possuía habilitação. “Ele ainda estava em treinamento. A habilitação dele era de aluno e não poderia operar a aeronave sem um instrutor ou levando a filha”, diz.
O G1 entrou em contato com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e foi informado que foi realizado o levantamento de dados pelo Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV). O objetivo do trabalho é prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram. Em paralelo, ocorre a investigação conduzida pela autoridade policial, cujo objetivo é apurar culpa ou responsabilidade.

JORNAL ZERO HORA


Brasil terá grupo multipartidário para acompanhar processo de paz

Momento histórico vivido pela Colômbia terá participação de "amigos" brasileiros, de autoridades do governo até parlamentares da oposição

Léo Gerchmann

O governo brasileiro resolveu embarcar na grande história que é o acordo de paz colombiano, uma exceção nos tempos que correr, por ser uma ode ao diálogo. Criou um "grupo de amigos" para apoiar o processo protagonizado pelo governo de Juan Manuel Santos e pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Farão parte do grupo, pluripartidário, o assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) e a deputada Jô Moraes (PC do B-MG), além do embaixador Antonino Mena Gonçalves, cônsul em Washington e representante do Brasil na missão da Unasul que acompanhou as eleições na Venezuela.
Também participarão membros da sociedade civil, como o professor e relator especial das Nações Unidas para a Síria Paulo Sérgio Pinheiro, o reitor da Universidade de Brasília (UnB), Ivan Camargo, e a diretora do Instituto Migrações e Direitos Humanos, Rosita Milesi. Também integra a lista uma agradável surpresa: o jornalista Clóvis Rossi, do jornal Folha de S. Paulo.
Uma das primeiras medidas deve ser a realização de um seminário na Universidade de Brasília (UnB) sobre o tema. O Chile, que tem participado como espécie de observador das negociações de paz em Havana, foi o primeiro país a criar um grupo de apoio e tem estimulado os vizinhos a fazerem o mesmo. El Salvador, México, Uruguai, Argentina e Costa Rica já seguiram seus passos.
Agora, foi a vez do Brasil.
A assinatura do acordo de paz estava prevista para o próximo dia 23. O governo colombiano e as Farc decidiram, em comum acordo, adiar o anúncio. De qualquer forma, isso deve ocorrer até o final do ano. Os diálogos ocorrem em Havana e já estabeleceram um acerto para a maior parte da pauta.
A expectativa é de que a guerrilha entre na política institucional.

PORTAL R7


Militares se preocupam com possível confronto. PM e Bombeiros preparam operação especial

Pessoas contra e a favor do governo devem se encontrar na Praça dos Três Poderes

As manifestações consideradas espontâneas que eclodiram em todo o País por conta da decisão da presidente Dilma Rousseff em nomear o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil preocuparam as Forças Armadas.
Os militares estão acompanhando atentamente o desenrolar dos acontecimentos e o temor deles é de que possa haver confronto entre manifestantes, por exemplo, em frente ao Palácio do Planalto.
A expectativa é que, na manhã desta quinta-feira (17), militantes petistas certamente irão para a Praça dos Três Poderes para prestigiar a posse de Lula e dar apoio ao ex-presidente. O medo é que as pessoas contra a posse de Lula e o governo Dilma voltem a se aglomerar no mesmo local, como fizeram nesta quarta-feira (16), podendo provocar um enfrentamento entre os dois grupos opostos.
A proteção do Planalto foi reforçada pelo Batalhão de Guarda Presidencial (BGP) para evitar que haja algum prejuízo ao patrimônio público. O reforço da guarda permanecerá nesta quinta.
Os militares esperam que os órgãos de segurança pública estejam atentos e presentes não só em Brasília, mas nos demais estados para garantir a ordem pública.
PM e Bombeiros
A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros preparam uma operação especial nesta quinta-feira, data da posse dos novos ministros, no entorno da Praça dos Três Poderes. A previsão é de que haja um contingente bem maior do que o de quarta. Cerca de 200 policiais foram convocados ontem para as manifestações.
O Corpo de Bombeiros enviou 34 agentes para o protesto. Segundo o tenente-coronel Teixeira, responsável pelo batalhão do Corpo de Bombeiros, foram registradas 13 ocorrências com civis e duas envolvendo agentes de segurança. Teixeira disse que nenhuma das ocorrência foi grave, apenas lesões leves e pessoas com dificuldade respiratória por conta do lançamento de gás lacrimogêneo e spray de pimenta durante os protestos em frente ao Congresso.
Os policiais não esperavam um volume tão expressivo de pessoas protestando nesta quarta. "Nosso efetivo foi surpreendido no fim dessa tarde. Só quando chegamos aqui que tivemos a dimensão do que estava acontecendo", disse o tenente-coronel. Manifestantes começaram a deixar o gramado do Congresso Nacional no início da madrugada. Segundo a PM, 5 mil pessoas participaram das manifestações em Brasília.

PORTAL BRASIL


Esquadrões de Transporte Aéreo da FAB realizam treinamento conjunto

Evento reúne 114 militares de três Esquadrões de Transporte Aéreo, da Força Aérea Brasileira, em Fortaleza (CE).

Lançamento de cargas, treinamento de equipes e troca de experiências. Esses foram alguns dos objetivos do encontro que reúne, até esta quarta-feira (16), cinco aviões C-95 (Bandeirante) e 114 militares de três Esquadrões de Transporte Aéreo (ETA) da Força Aérea Brasileira (FAB), em Fortaleza (CE).
“A operação em conjunto de três unidades aéreas, que executam as mesmas missões e com o mesmo tipo de equipamento, proporciona um intercâmbio de conhecimentos que favorecem o aprimoramento da doutrina de emprego da aeronave C-95”, explica o Comandante do Segundo Esquadrão de Transporte Aéreo (2° ETA), Tenente-Coronel Joelson Rodrigues de Carvalho.
A operação começou no dia 1° de março. Os militares do Primeiro, Segundo e Sétimo Esquadrões de Transporte Areo (1° ETA, 2° ETA e 7° ETA), que estão baseados, respectivamente, em Belém (PA), Recife (PE) e Manaus (AM), realizaram diversos tipos de missões de Transporte Aéreo Terrestre (TAET) com formaturas táticas, empregando, inclusive, mais de duas aeronaves simultaneamente.
“Neste exercício, treinamos lançamentos de carga e navegação à baixa altura e formamos novos líderes de elemento e líderes de seção”, explica o Capitão Diego Severo Gualberto, do 7° ETA.
O vídeo abaixo apresenta missão de ressuprimento aéreo. As imagens mostram o lançamento isolado de um fardo e, depois, o lançamento múltiplo de fardos numa mesma passagem aérea. Perceba que a carga quase atinge o ponto de referência utilizado no lançamento. Numa missão real, esses fardos representam cargas para o pessoal de solo, que podem ser alimentos, remédios, armamentos, entre outras.

AGÊNCIA SENADO


Comissão de Infraestrutura vai sabatinar três indicados para diretoria da Anac


A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) vai sabatinar três novos diretores para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) indicados pela presidente Dilma Rousseff. Nesta quarta-feira (16) foram lidos relatórios sobre as indicações de Juliano Alcântara Noman, Hélio Paes de Barros Júnior e Ricardo Sérgio, e concedida vista coletiva.
Noman é economista, formado pela Universidade de Brasília (UnB). Ocupa atualmente o cargo de secretário de Navegação Aérea Civil da Secretaria de Aviação Civil. Servidor público de carreira da Anac, já foi gerente de acompanhamento de mercado e superintendente de regulação econômica no órgão.
Já Ricardo Sérgio Maia Bezerra é graduado em Direito pelo Centro Universitário do Distrito Federal (UDF) e em Administração de Empresas pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília (Ceub), além de pós-graduado em Gestão da Aviação Civil. Foi diretor de Regulação Econômica da Anac, cargo que ocupou de 2010 até março do ano passado.
Hélio Paes de Barros Júnior, por sua vez, é tenente-brigadeiro do ar. Atualmente, ocupa o cargo de chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (Emaer).
A data das sabatinas ainda será agendada.

Projeto que facilita transferência de passagem aérea é aprovado na CCJ e pode seguir para Câmara


A Resolução nº 138/2010 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estabelece que o bilhete de passagem aérea é pessoal e intransferível. A determinação pode mudar com a aprovação pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do PLS 394/2014, do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES). O parecer favorável, do relator Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), foi aprovado nesta quarta-feira (16) com 16 votos favoráveis e nenhum contrário.
A proposta foi aprovada em decisão terminativa na CCJ e pode seguir para a Câmara dos Deputados se não houver recurso para votação pelo Plenário do Senado.
O projeto altera o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) e para permitir a transferência de bilhete aéreo entre passageiros. No entanto, condiciona a operação a regras e restrições impostas pela companhia aérea, bem como a exigências fixadas pela autoridade aeronáutica em relação à identificação dos passageiros.
Ferraço reconhece que a legislação reguladora do transporte aéreo não prevê a possibilidade de transferência de passagem, mas observa que a hipótese só foi vedada em nível infralegal pela resolução da Anac. A agência adotou tal procedimento por questões relacionadas à segurança pública e ao possível surgimento de um mercado secundário de compra e venda de bilhetes aéreos.
As reservas apresentadas pela Anac para aceitar a transferência foram rebatidas pelo senador na justificativa do projeto. Sobre a questão da segurança, ele argumentou que os atuais mecanismos de fiscalização e identificação de passageiros já fariam esse controle. Quanto a um mercado paralelo de comercialização de bilhetes,o senador argumentou que esse risco seria afastado por regras aplicadas pelas companhias.
- Estamos vivendo tempos muito estranhos porque precisamos legislar até sobre o óbvio. Mas o óbvio faz diferença enorme no dia a dia das pessoas. Não tem cabimento alguém comprar uma passagem e não ter chance de transferir para um terceiro, de modo regulamentado - alegou Ferraço.
Para o relator Aloysio Nunes, tal iniciativa beneficiará o consumidor e o mercado concorrencial do setor.

Lei Geral das Religiões é aprovada na Comissão de Justiça e vai a Plenário


Simone Franco E Iara Guimarães Altafin

Após sete anos de tramitação, o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 160/2009, que institui a Lei Geral das Religiões, foi aprovado nesta quarta-feira (16) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). A proposta segue, agora, para votação em regime de urgência no Plenário do Senado.
O texto é apoiado por organizações religiosas, especialmente evangélicas, que querem isonomia em relação ao Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil, segundo acordo firmado entre o governo brasileiro e a Santa Sé, em 2008, e ratificado no Decreto 7.107/2010. O relator, senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), recomendou sua aprovação com quase dez emendas.
A proposta assegura o livre exercício religioso, a proteção aos locais de culto e suas liturgias e a inviolabilidade de crença. Também determina o reconhecimento pelo Estado de “formas de vida religiosa não constituídas como organização religiosa”, conforme emenda aprovada na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e mantida por Crivella.
— A proposição significa a reiteração e a consolidação de uma série de dispositivos constitucionais e legais, direta ou indiretamente ligados à vida religiosa, que se encontram dispersos pelo ordenamento jurídico — explicou Crivella ao elogiar o projeto, de autoria do deputado licenciado George Hilton, atual ministro do Esporte.
Entre as normas em vigor reiteradas na proposta, está a isenção de impostos às entidades religiosas, assim como ao seu patrimônio, renda e serviços, desde que relacionados às finalidades essenciais. É ainda assegurado a instituições religiosas assistenciais e educacionais sem fins lucrativos tratamento idêntico ao dado a entidades filantrópicas.
Patrimônio cultural
O texto explicita que o patrimônio histórico, artístico e cultural, material e imaterial, das instituições religiosas é considerado parte relevante do patrimônio cultural brasileiro. Emenda apresentada por Crivella também explicita que as instituições religiosas integram os grupos formadores da sociedade brasileira, “responsáveis pelo pluralismo da sua cultura, crenças, tradições e memória nacionais”, com direito de acesso a recursos previstos em lei de estímulo à preservação de valores culturais.
As organizações religiosas também têm asseguradas pelo projeto a liberdade para prestar assistência espiritual a pacientes internados em hospitais, a presidiários e a internos de estabelecimentos de assistência social e educacional.
O relator na CCJ acatou ainda emenda da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para que capelães militares de diferentes credos possam prestar assistência religiosa aos membros das Forças Armadas.
Ensino religioso
O ensino religioso, conforme o texto, deve ser facultativo, realizado em horários normais das escolas públicas e deve respeitar a diversidade religiosa. A proposta de lei geral também reforça entendimento, hoje em vigor, segundo o qual casamentos celebrados pelas religiões reconhecidas no Brasil terão efeitos civis, após registro em cartório.
Marcelo Crivella acatou outra emenda da CAE para dispensar manifestações religiosas com participação de músicos, instrumentistas e cantores das obrigações previstas na lei que regulamentou a profissão de músico (Lei 3.857/1960), independentemente de haver vínculo empregatício entre os profissionais e as entidades religiosas.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Aldo Rebelo diz que política não pode ser substituída pela toga

Ministro da Defesa não quis comentar a possibilidade de Tombini deixar o Banco Central com a entrada de Lula no governo; Rebelo ainda afirmou que Brasil não é um ´fracasso civilizatório´

Victor Martins

Brasília – O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, fez um discurso inflamado em defesa da união do País em meio a crise política e econômica na manhã desta quarta-feira, 16. Durante evento de lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo, ele disse a uma plateia formada majoritariamente por políticos de oposição ao governo que “não se pode dividir o País entre esquerda e direita”. “Em nenhum momento desses do passado (outras crises) se criou um abismo entre os brasileiros”, afirmou. Ele também fez críticas ao Judiciário. “Se a política tem defeitos, se ela sofre processo de degradação, precisa ser corrigida e não substituída por aqueles que pensam que podem substituir a política pela toga”, disse.
Rebelo ainda argumentou que a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no governo é uma decisão que cabe a presidente Dilma Rousseff. Ele ainda se mostrou surpreso quando questionado sobre a possibilidade de o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, deixar o governo. “Não posso comentar sobre a situação de outro ministro, nós não conversamos sobre isso”, disse. Aos parlamentares no evento, ele afirmou que faz a leitura do Brasil pelo que deu errado e rebateu críticas de deputados ao afirmar que o Brasil “não é um fracasso civilizatório, onde tudo é corrupto”. Ele, inclusive, listou o que considera os pontos fortes do País: “Somos a sétima economia do mundo, os primeiros em agricultura e pecuária, temos uma indústria aeronáutica das mais modernas”, relatou.
Ele afirmou, em vários trechos de seu discurso, que os interesses que orientam o País não podem ser divididos pelas “querelas” das disputas partidárias e ideológicas. “Não divida o País entre esquerda e direita que o interesse nacional desaparece. No Código Florestal dividimos o País entre os interesses nacionais e os não-nacionais. Dividir o País entre pró-isso e pró-aquilo só levanta poeira”, argumentou. Ele disse ainda que seu discurso não tentava minimizar os interesses partidários e políticos e que ele os considera como necessários e legítimos. O ministro ainda fez um alerta sobre as alianças políticas que possam ser formadas em função da crise.
“As composições de hoje se tornam recomposições amanhã e o que é permanente é o interesse nacional. Por isso faço um apelo a serenidade”, argumentou. “Os governos até mudam, mas as acusações permanecem alterando apenas quem as faz e aqueles que delas se defendem. É preciso ter tranquilidade. Cada um deve cumprir seu papel”, disse. Rebelo ainda defendeu que em um País democrático não se pode viver sem situação e oposição e classificou a oposição como legítima. “Só não se pode superar o interesse nacional, esse não é passageiro, é permanente”, enfatizou.

AGÊNCIA BRASIL


Instalações militares são reformadas para receber delegações olímpicas


Vinicius Lisboa - Repórter Da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso

15/03/2016 19h43
Os ministros da Defesa, Aldo Rebelo, e do Esporte, George Hilton, visitaram hoje (15), no Rio de Janeiro, instalações esportivas das Forças Armadas à disposição de delegações estrangeiras para treinos durante os Jogos Olímpicos.
Os ministros estiveram no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, da Marinha, no Centro de Capacitação Física do Exército e na Universidade da Força Aérea, onde inauguraram um ginásio e visitaram obras de uma piscina olímpica coberta.
O ministro Aldo Rebelo destacou que as Forças Armadas participam da Olimpíada de três formas: garantindo a segurança, investindo em atletas de alto rendimento e disponibilizando equipamentos esportivos.
Além das instalações visitadas, também poderão ser usadas por delegações olímpicas a Escola Naval, o Clube de Aeronáutica, o Centro de Instrução de Gericinó e o 31º Grupo de Artilharia de Campanha.
Manifestações
Aldo disse acreditar que a situação política do país não deve interferir nos Jogos. "Não creio que vá afetar, porque não é um evento da política do Brasil." Para o ministro, não se repetirá o cenário de manifestações observado durante a Copa das Confederações. "As manifestações, temos toda a vida para fazer. Somos um país democrático."
Sobre as manifestações de domingo, o ministro informou que "é cada vez mais residual o número de pessoas que pede intervenção militar no país". "Não há no país alguém com juízo que cogita pedir intervenção militar por causa da situação política do país. A não ser um ou outro desavisado, esse número é cada vez mais insignificante", concluiu Aldo Rebelo.

Nelson Jobim critica PEC da demarcação das terras indígenas


Maíra Heinen

O ex-ministro da Defesa Nelson Jobim declarou hoje que uma possível aprovação da PEC 215 não poderá resolver conflitos relativos a demarcações de terras indígenas no país. 
Em depoimento durante a CPI da Funai e do Incra na Câmara dos Deputados Jobim reforçou que, ao transferir para o Congresso o poder de demarcar áreas indígenas, haverá um juízo político sobre algo necessário e para o qual já existem regras definidas pela Constituição Federal de 88.
Sonora: "Quando você rejeita ou aprova uma lei você emite um juízo político de conveniência daquela legislação. Não é um juízo político de necessidade, é de conveniência. Aí imagine a seguinte situação: está tudo levantado de que são preenchidos todos os requisitos constitucionais. Vem o projeto, e o projeto é rejeitado pelo poder legislativo. O que vai acontecer? Judicialização. Porque vejam, é a constituição que reconhece o direito dos índios. Não é a lei que demarca que vai reconhecer o direito indígena. Não vai resolver o problema!"
O ex-ministro também reforçou a importância do marco temporal para demarcações. Segundo ele, já foi interpretado pelo Supremo Tribunal Federal que, para efeito de estudos e demarcações, deve-se considerar a presença de indígenas na área, na data da promulgação da Constituição.
Alguns deputados questionaram se a demarcação realizada em áreas de fronteira não colocaria em risco a soberania nacional. Jobim repudiou a hipótese e reforçou que, como as áreas indígenas são de propriedade da União, elas são importantes para facilitar o acesso de forças armadas às regiões fronteiriças.
Como proposta para diminuir conflitos em relação ao assunto, o ex-ministro sugeriu que os legisladores transformem em Lei, as regras que ficaram definidas pelo STF à época do julgamento da terra indígena Raposa Serra do Sol. Sugeriu também que sejam transformados em lei outros decretos e portarias já editadas pelo governo federal que regulam as demarcações, a exemplo da Portaria 303, publicada pela Advocacia Geral da União.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


ITA vai trazer professores para dentro do campus


Virgínia Silveira

O projeto de expansão do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) para os próximos quatro anos vai além de dobrar o número de vagas para alunos (120 para 240) e professores. A intenção é retomar o conceito de professor residente no campus, um modelo implementado na década de 50 pelo americano Richard Smith, primeiro reitor da escola.
A ideia na época, segundo conta o ex-aluno Ozires Silva, era seguir o modelo praticado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), onde Smith era professor antes de ser contratado como responsável pelo plano de desenvolvimento do ensino da engenharia aeronáutica no Brasil.
"Essa foi uma medida importante para o sucesso do ITA", afirma Silva, ex-presidente da Embraer, atual reitor da Unimonte e presidente do conselho de administração do grupo Anima Educação.
"A proximidade entre alunos e professores de alto nível intelectual, propiciada por um ambiente escolar de qualidade, mas também interativo e humano, ajuda a explicar a presença expressiva de líderes empresariais e acadêmicos formados na escola e que estão atuando no Brasil e no mundo", diz o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Leonel Perondi.
As atividades sociais desenvolvidas no ITA com grande participação dos professores, segundo o diretor, deram a ele a oportunidade de ir além da formação técnica e de aprender a interagir de forma mais positiva nos trabalhos em equipe.
Ainda hoje os professores do ITA assumem a função de "conselheiro" de um grupo de cinco ou seis alunos, para ajudá-los a resolver problemas acadêmicos ou pessoais. A missão é orientar os estudantes durante sua trajetória escolar, considerando que a maioria vive distante das famílias.
Como o curso de graduação do ITA é em tempo integral, todos os 700 alunos residem no alojamento da escola (conhecido como H8), que também oferece alimentação. Aqueles que optam pela carreira de engenheiro militar, além de morar no campus, são remunerados durante os estudos.
No momento, estão sendo construídas mais 360 residências para os professores e suas famílias. São apartamentos com tamanhos que variam de 50 a 131 metros quadrados. "Além de otimizar o tempo do professor, queremos proporcionar a ele um ambiente seguro e com maior interação com os alunos", comentou. Na consulta feita com os atuais professores, segundo Correia, a maioria afirmou que prefere morar dentro da escola.
O ITA possui atualmente 139 professores (90% possuem doutorado), mas a meta é chegar a 300 até 2020. "Para este ano a prioridade é contratar 60 professores, mas esse número irá apenas repor os que estão se aposentando", disse. As novas instalações, segundo o reitor Anderson Ribeiro Correia, facilitarão a implementação de um modelo de ensino mais próximo ao que existiu no passado.
Walter Schalka, presidente da Suzano Papel e Celulose, foi da turma de 82 do ITA. Ele lembra que a aproximação com os docentes naquele período não acontecia apenas para resolver questões técnicas.
"Falávamos da vida, da carreira, jogávamos vôlei e basquete juntos e também recebíamos dicas valiosas de como equilibrar o sentimento de rebeldia com a necessidade de uma mudança política", diz.
O engenheiro aeronáutico Conrado Engel, hoje vice-presidente sênior de varejo do Santander, diz que essa relação com os professores do ITA e também com os colegas residentes foi muito importante em sua trajetória profissional. "Às vezes eu ia até a casa dos professores nos fins de semana para tirar dúvidas sobre exercícios ou para pedir alguma orientação", diz o executivo, que na época de estudante só visitava a família, em Santa Catarina, nas férias.
O presidente da Suzano destaca que o convívio intenso com pessoas de QI elevado e de classes sociais e origens diversas também estimulava os debates, o que aumentava a capacidade analítica dos alunos, em um clima de desafio constante. "Essa capacidade de raciocinar, de questionar e de tentar resolver problemas eu tento levar o tempo todo para minha equipe na empresa e para o momento que estamos vivendo na política e na economia", diz.
O vice-presidente do Santander acredita que essas habilidades são desenvolvidas desde muito cedo porque o aluno do ITA aprende a trabalhar sob pressão, a lidar com as diferenças e a desenvolver trabalhos em equipe.
O engenheiro chefe da Embraer, Henrique Langenegger, conta que o alto nível de exigência dos professores do ITA era também uma forma de o aluno ir além do raciocínio mecânico ao se deparar com um problema. "Eles forçavam o estudante a pensar em uma solução razoável."

Essa cobrança por um raciocínio lógico no ITA, na opinião do presidente da Procter & Gamble do Brasil, Alberto Carvalho, ajuda o aluno a pensar em saídas para as situações com as quais ele vai se deparar ao longo da vida profissional. "Recentemente tomei a iniciativa de conectar e promover o networking dos alunos do ITA para alavancar o potencial desse grupo de altos executivos e grandes profissionais", comenta.
A inquietude, segundo o presidente da Avibras, Sami Hassuani, sempre foi uma marca dos `iteanos´. "A gente aplicava a máxima de que não existe problema insolúvel. É só uma questão de tempo, dedicação e conhecimento", ressalta o executivo, da turma de 83 do ITA, a mesma de Frederico Fleury Curado, presidente da Embraer.
O presidente da Capes, Carlos Nobre, lembra que a taxa de desistência de alunos de graduação do ITA é a mais baixa entre todas as escolas de engenharia de universidades do Brasil. "Dos 111 alunos da minha turma inicial, 106 se formaram juntos", comenta o presidente da Avibras.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL JCNET (BAURU-SP)


Aeronave está de ‘portas abertas’ para o público nesta quarta-feira

O ex-diretor do Aeroclube de Bauru, Mário Bevilacqua, mostrará Bandeirante
Cinthia Milanez
O avião EMB-110 Bandeirante, que se tornará um monumento permanente da Praça Duarte Silva, na região da Vila Aviação, em Bauru, está de “portas abertas” nesta quarta-feira (16), das 13h às 17h. Na ocasião, o ex-diretor do Aeroclube de Bauru, Mário Bevilacqua, mostrará a aeronave por dentro e contará sua história aos visitantes do local.
Conforme noticiado pelo JC, a previsão é de que a inauguração do equipamento seja no próximo sábado. Desenvolvido na década de 60 sob a supervisão do engenheiro bauruense Ozires Silva, o modelo impulsionou o crescimento da Embraer. Além disso, a unidade servia à base da Força Aérea Brasileira (FAB) de Pirassununga.
Eduardo Abrantes Valério, presidente da Associação dos Maçons de Bauru (Assoma), que adotou a praça Duarte Silva, localizada entre as ruas Professor Reis Filho e Arnaldo de Jesus Carvalho Munhoz (perto do antigo Espaço Bauru), em agosto do ano passado, a preservação do monumento será de responsabilidade da prefeitura.

PORTAL CENÁRIO MT


Ministro da Defesa diz que clima político não vai afetar Jogos Rio 2016

Em agenda olímpica no Rio de Janeiro nesta terça-feira (15), os ministros da Defesa, Aldo Rebelo, e do Esporte, George Hilton, inauguraram o novo ginásio na Universidade da Força Aérea (Unifa), no Campo dos Afonsos, na Zona Oeste, e visitaram centros de preparação e formação de atletas militares e civis para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
Ao fim da visita, o ministro Aldo Rebelo, comentou sobre o clima político vivido pelo país e disse acreditar que isso não vai afetar o andamento dos Jogos 2016.
Perguntado sobre possíveis manifestações, ele lembrou que durante a Copa das Confederações, em 2013, ocorreram manifestações violentas no Brasil.
"Manifestações a gente tem a vida inteira para fazer. O país é um país democrático e na hora de um grande evento o melhor que o país tem a fazer é tratar bem os visitantes", disse Aldo Rabelo.
´Entendimento e conciliação´
Todos desejam, segundo Rabelo, que o país esteja em um "momento de entendimento e conciliação". O ginásio da Força Aérea foi construído no modelo padrão dos Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs) que estão sendo implantados em todo o País.
O espaço será usado para treinamento para os Jogos. A Universidade servirá de base para o atletismo, natação, vôlei e vôlei sentado (paralímpico).
Outros locais da Unifa também passam por obras como a construção de pista e campo de arremessos e lançamentos do atletismo; piscina olímpica coberta e aquecida para natação, vestiários e área para equipamentos esportivos e fisioterapia e alojamentos de atletas.
Na preparação para os Jogos Rio 2016, o investimento dos ministérios da Defesa e do Esporte foi de aproximadamente R$ 146 milhões nos centros localizados em instituições militares.
Após as Olimpíadas, as estruturas continuar servindo como apoio e base de treinamento para os atletas brasileiros.

PORTAL LANCE


Troca de equipe, perda do pai, cansaço: a trilha de Gideoni Monteiro até a Rio-2016

Classificação garantiu o Brasil no ciclismo de pista olímpico após 24 anos. Cearense quase desistiu quando o pai morreu e foi mandado embora da equipe em 2014
Jogos Sul-Americanos de Santiago, no Chile. Era março de 2014. Última das seis corridas da Omnium, complexa prova do ciclismo de pista. Junto com o esforço, fluiu a emoção contida de Gideoni Monteiro.
- Foi pouco tempo depois da morte do meu pai. Na última prova, as lágrimas desciam. Estava fazendo força para não sentir aquela dor. Meu pai me apoiava, eu sempre ligava para ele nas provas que fazia. Quando ele morreu, foi difícil - conta o atleta, de 26 anos.
José Lusmar, maior incentivador de Gideoni, faleceu em um acidente de carro em janeiro de 2014, na mesma época em que o ciclista saiu da equipe onde treinava em Ribeirão Preto (SP).
- Quando eles me mandaram embora, pensei: ‘Meu pai gostava tanto do que eu fazia, tenho que continuar’. Decidi que iria até a Olimpíada, que era meu sonho, nem que fosse avulso. E a equipe de Santos me contratou logo depois - recorda Gideoni.
Ali começava o caminho rumo ao Rio-2016. Gideoni entrou para a Aeronáutica, o que lhe garante um apoio importante, segundo o atleta. Foi campeão brasileiro na Omnium em 2014 e quarto no pan-americano do mesmo ano. Isso lhe deu a classificação para a Copa do Mundo da modalidade, competição que marcava o início da contagem de pontos para o ranking olímpico.
Gideoni estava iniciando um namoro e se acostumando à nova equipe quando teve de tomar uma decisão: sair da zona de conforto e ir para a Suíça, treinar com a seleção no centro que é referência do ciclismo de pista do mundo. A namorada, Raíssa Lira, deu apoio e a mudança ocorreu. Gideoni foi participando das etapas da Copa do Mundo e conseguiu a vaga para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, em 2015.
- Quando eu soube da vaga no Pan, pensei: ‘Já que vou, quero brigar’. Dormia e acordava pensando nos Jogos. Cheguei a liderar a prova no primeiro dia. Não ganhei, mas fiquei com o bronze, uma emoção muito grande - conta o atleta, que também relembra o tombo na terceira etapa da prova.
- Eu me preparei tanto para chegar ali que, quando caí, só pensava em voltar. Não podia deixar um tombo me afetar. Voltei e terminei em segundo naquela prova.
Passado o Pan, a busca por pontos no ranking seguiu para tentar a vaga olímpica. Era a reta final da luta pelo sonho que tanto lhe deu estímulo quando tudo parecia perdido. O Mundial, disputado em março na Inglaterra, era a chance final de somar pontos e ficar entre os 18 melhores no ranking, garantindo a vaga olímpica. O apoio do treinador Emerson Silva foi fundamental.
- São seis provas em dois dias. A Omnium requer estratégia e resistência. Para o Mundial, já estava muito cansado. Foram dois anos sem Natal, Ano Novo, e no final eu não estava aguentando. Meu técnico foi fundamental. Prova a prova, ele me colocava de volta sempre que ficava difícil”, conta Gideoni.
Deu certo: com o 18º no Mundial, Gideoni ficou em 15º no ranking e garantiu o Brasil nos Jogos após 24 anos de ausência no ciclismo de pista.
- Desde que abriu o ranking, em 2014, houve planejamento, treinamento e sacrifício. É a primeira Olimpíada da América do Sul, vai ser uma festa legal e estou feliz de fazer parte. Até arrepio só de pensar - diz Gideoni, que não se satisfaz apenas em participar.
- Sempre foi meu sonho. Agora que consegui, vou brigar. Não caí de paraquedas. Todo mundo que vai estar lá tem chance de medalha. O ranking começou com o mundo inteiro e ficaram 18. Vou dar 110% a cada dia para chegar competitivo, pronto, com a cabeça tranquila e colocar tudo em prática - garante.
Influência do tio
Nascido em Groaíras, interior do Ceará, Gideoni se mudou com a família ainda pequeno para Aracaju (SE). Foi lá, aos 13 anos, que começou no ciclismo de estrada, por influência de um tio. Pelo esporte, mudou-se para Iracemápolis (SP), onde a primeira porta para o então adolescente se abriu em 2005, aos 15 anos. No lugar do vestibular, preferiu as pedaladas.
Após boa participação no Mundial, Gideoni foi convidado para treinar na Itália em 2009, ainda no ciclismo de estrada. Foram mais de dois anos na Europa e, na volta, o técnico Emerson Silva o convidou a experimentar as provas de pista.
- O Emerson me chamou para fazer um teste em 2012, em Maringá (PR), onde treina a Seleção. No mesmo ano, fui campeão pan-americano de perseguição individual na pista. Gostei e continuei. Conheci a Omnuim e vi que tinha muitas provas que se enquadravam nas minhas características - conta o atleta.
Gideoni passou a treinar as duas modalidades, estrada e pista. Mudou-se para Indaiatuba (SP), onde um velódromo foi construído. A pista oficial, que contou com investimento de R$ 975 mil do Ministério do Esporte, foi inaugurada em outubro de 2014. O restante da obra, que inclui arquibancada para 5 mil pessoas, tem entrega prevista para abril.
O ciclista atualmente se divide entre os treinos em Indaiatuba (SP), no Centro de Treinamento da seleção no velódromo de Maringá (PR) e os intercâmbios no Centro Mundial de Ciclismo da União Ciclística Internacional, em Aigle, na Suíça, realizados pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) com apoio da Caixa Econômica Federal. Ele continua se dedicando ao ciclismo de estrada, que dá a resistência necessária para encarar bem as seis etapas da Omnium.
Se o cansaço é um grande obstáculo, Gideoni se apega à crença de que José Lusmar está feliz com toda a dedicação do filho.
- Sempre que a coisa estava difícil, alguma coisa clareava. Meu pai não viu minha formatura na Aeronáutica, não viu minha medalha no Pan e não viu eu me classificar para Olimpíada, mas onde ele estiver, vai estar torcendo por mim - diz.

PORTAL CENÁRIO MT


Estados e municípios devem priorizar compra de alimentos para assistência social

Gestores de assistência social nos estados, Distrito Federal e municípios devem ter prioridade na aquisição de alimentos da agricultura familiar, por meio da modalidade Compra Institucional, do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). A medida foi pactuada hoje (16) pela Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que une representantes do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e das secretarias estaduais, distrital e municipal de assistência social.
O objetivo é abastecer a rede de assistência social pelo país e atender as pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social e pessoal e de insegurança alimentar e nutricional.
No modelo de Compra Institucional, estados, municípios e órgãos federais da administração pública direta e indireta podem comprar alimentos da agricultura familiar por meio de chamadas públicas, com seus próprios recursos financeiros, com dispensa de procedimento licitatório.
O PAA foi criado em 2003 dentro das iniciativas do Programa Fome Zero para fortalecer os circuitos locais de produção agrícola e a agricultura familiar. Além de atender a rede socioassistencial, os produtos são destinados, por exemplo, a hospitais públicos e universitários, creches e escolas filantrópicas, presídios e Forças Armadas. Também são usados para formar estoques públicos de alimentos e para a formação de estoques pelas organizações da agricultura familiar.
A execução do programa pode ser feita por meio de seis modalidades: Compra com Doação Simultânea, Compra Direta, Apoio à Formação de Estoques, Incentivo à Produção e ao Consumo de Leite, Compra Institucional e Aquisição de Sementes.
A resolução da CIT foi publicada no Diário Oficial da União e entra em vigor hoje.

PORTAL METRÓPOLES


Dengue já matou 13 pessoas no DF este ano e 14 grávidas foram contaminadas pelo zika

Ministério da Saúde confirmou dois casos de microcefalia em bebês que nasceram na capital do país associados ao vírus transmitido pelo mosquito Aedes
O mosquito está vencendo a guerra no Distrito Federal. Os registros das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti não param de crescer. Em apenas uma semana, a Secretaria de Saúde confirmou 1.116 novos casos de dengue na cidade, que apenas este ano, até 14 de março, contabilizou 7.146 registros, o que representa um número quase cinco vezes maior do que o registrado no mesmo período de 2015. Em 2016, 13 pessoas já morreram vítimas da dengue. Já o zika vírus contaminou 30 pessoas, sendo 14 mulheres grávidas. De acordo com o Ministério da Saúde, dois casos de microcefalia em bebês associados ao zika foram registrados na capital do país e 10 estão em investigação.
Os dados mostram que apesar de todos os esforços realizados pela força-tarefa de combate ao mosquito, não há trégua nas estatíticas. Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga e São Sebastião são as regiões administrativas com maior número de casos de dengue confirmados. Os registros de febre chikungunya também estão em alta. São 328 notificações até 14 de março, com 26 casos confirmados.
Desde que as ações da força-tarefa do Governo do DF contra o Aedes aegypti começaram em 14 de dezembro do ano passado, 850.048 imóveis passaram por inspeção em busca de possíveis focos de larva do mosquito transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya. Foram aproximadamente 9,8 mil residências vistoriadas diariamente nesse período, segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.
Os trabalhos estão divididos em dois ciclos, com a visita e o retorno aos locais para intensificar o resultado. No primeiro, encerrado em 29 de fevereiro, foram 838.613 moradias. O segundo teve início em 1º de março e será concluído no dia 31. Até o momento, visitaram-se 11.435 residências.
A equipe das vistorias é formada por militares do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, do Exército Brasileiro, da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira, e agentes da Vigilância Ambiental, da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, vinculada à Secretaria de Saúde.
Outros órgãos também participam de ações de enfrentamento ao Aedes aegypti. O Serviço de Limpeza Urbana, por exemplo, recolhe materiais que podem contribuir para a proliferação do inseto, como galhos de árvores, pneus e outros entulhos.
Desde o início da força-tarefa até quarta-feira (9), o SLU recolheu 197.518,08 toneladas de lixo — o equivalente ao peso de 201.961 carros populares. Em dezembro, coletou 34.286,89 toneladas de resíduos; em janeiro, 68.016,62; e em março, 19.622,39. (Com informações da Agência Brasília)



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