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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 09/03/2016 / Misto de avião, helicóptero e dirigível: maior aeronave está pronta para testes


Misto de avião, helicóptero e dirigível: maior aeronave está pronta para testes ...


Em uma questão de semanas, o Airlander 10, a maior aeronave do mundo, fará seu primeiro voo de teste. Uma estranha mistura de dirigível, helicóptero e avião, o veículo decolará de Cardington, um vilarejo 70 km ao norte de Londres. O Airlander 10 tem 92 m de comprimento, 18 a mais que os maiores "gigantes" da aviação comercial, o Airbus 380 e o Boeing 747-8.

Baseado originalmente em um projeto militar americano, o Airlander 10 saiu do papel graças à empresa Hybrid Air Vehicles, que adaptou os planos para desenvolver o que chama de uma nova geração de aeronaves silenciosas, energeticamente eficientes e que não afetam o meio ambiente.

Autonomia
Segundo a empresa, a aeronave é 70% mais "verde" que um típico avião de carga, mas a grande vantagem é a versatilidade: o Airlander 10, além de decolar verticalmente, pode pousar da mesma maneira em uma série de superfícies, inclusive a água.

Isso poderia fazer dele um veículo bastante útil para transportar cargas para locais de difícil acesso, como zonas de desastres sem pistas de pouso. De acordo com o fabricante, o Airlander é capaz de suportar ventos de mais de 120 km/h quando está ancorado no solo.

Com capacidade para transportar até 10 toneladas de carga e 48 passageiros, o Airlander promete também autonomia maior que a concorrência. Pode voar continuamente por até cinco dias a uma velocidade de 148 km/h e pode ser controlado por controle remoto.

A aeronave contra com quatro motores movidos a diesel e uma estrutura inflada com gás hélio, o que resulta em um peso de 20 toneladas, menos de 10% de um Airbus 380, por exemplo. E seus custos também são uma fração em comparação com a concorrência: cerca de US$ 11 milhões - a maior parte deste valor veio de financiamentos do governo britânico e da União Europeia, mas uma campanha de financiamento coletivo arrecadou mais de US$ 3,3 milhões.

O Airlander conta com um charme especial por ter sido construído no Hangar 1, em Cardington, as mesmas instalações em que foi produzido o primeiro dirigível do mundo, em 1918. Agora, a Hybrid Air Vehicles quer fabricar até 2021, pelo menos 10 unidades por ano.

E isso inclui desafiar o que especialistas em transporte aéreo classificam como um tabu da indústria: em 1937, o mais famoso dirigível da época, o Hindenburg, incendiou-se enquanto aterrissava em Nova Jersey, matando 35 pessoas.

"O desastre matou a indústria", escreveu o historiador John Swinfield.

O Airlander, porém, é inflado com hélio, um gás não inflamável, ao contrário do hidrogênio, que era usado pelo dirigíveis como o Hindenburg.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1





Avião da Gol retorna para Maringá após passageiros ouvirem estouro

Problema em aeronave que seguia para Guarulhos ocorreu nesta terça (8). Passageiro diz que viu uma língua de fogo passar pela janela após barulho.
Uma aeronave da Gol Linhas Aéreas, que seguia de Maringá, no norte do Paraná, para Guarulhos, em São Paulo, apresentou um problema técnico na manhã desta terça-feira (8) e precisou retornar ao aeroporto regional Silvio Name Junior para pousar.
Passageiros que estavam no avião contaram que dez minutos depois da decolagem ouviram um estouro. Na sequência, a aeronave se desestabilizou e o piloto informou que havia um problema técnico. A aeronave ainda demorou 15 minutos para pousar.
“A decolagem foi tranquila, mas após dez minutos houve um estouro. Como eu estava sentado na janela, vi uma língua de fogo passar no lado esquerdo. Depois disso, o avião deu uma tremida e o piloto informou que a aeronave teve problema e precisava retornar ao aeroporto. Já havia passado por turbulências em voos, mas nunca algo parecido com isso. Espero nunca mais passar por esse tipo de situação”, relata o passageiro Márcio Apolinário.
O voo estava lotado, e a maioria dos passageiros seguia para Guarulhos para realizar conexão com outras cidades do país. Um dos passageiros era o superintendente do aeroporto de Maringá, Fernando Camargo. Ele seguia para Guarulhos onde faria uma conexão para Brasília.
“Houve um problema técnico no lado esquerdo da aeronave, mas rapidamente o piloto efetuou os procedimentos recomendados e voltou ao aeroporto. Ainda não sabemos o que motivou o problema, estamos esperando a companhia se pronunciar. Por enquanto, a empresa já está acomodando todos os passageiros em outros voos para São Paulo que estavam programados para esta terça”, detalha o superintendente do aeroporto de Maringá.
A Gol informou ao G1 que a aeronave apresentou uma limitação técnica na turbina esquerda após a decolagem, e por questões de segurança, o piloto retornou ao aeroporto de Maringá. A companhia informou ainda que os 162 passageiros foram reacomodados em outros voos da companhia. Veja abaixo a nota na íntegra:
Na manhã de hoje (8 de março), a aeronave que fazia o voo G3 1231 (Maringá - São Paulo) apresentou uma limitação técnica na turbina esquerda após a decolagem e, por questões de segurança, a aeronave retornou ao aeroporto de origem.
A GOL esclarece que preza pelos mais altos padrões de segurança, principal valor de sua política de gestão e, reitera que, em nenhum momento, houve risco aos passageiros.
Os 162 clientes foram desembarcados normalmente e todos já foram reacomodados em outros voos da companhia. A GOL informa também que a aeronave foi encaminhada para manutenção.

Após 24 h, avião cargueiro que fez pouso forçado segue no aeroporto DF

FAB disse que piloto comunicou à torre "problemas técnicos" nesta segunda. Voo partiu de Caracas com destino a Brasília; ninguém ficou ferido.

O avião cargueiro da companhia aérea venezuelana Solar que teve que fazer pouso de emergência no Aeroporto de Brasília continuava no local na manhã desta terça-feira (8), 24 horas depois do incidente. Responsável pela administração do terminal, a Inframerica disse que ainda não há previsão para que a aeronave deixe o espaço.
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o piloto comunicou à torre de controle "problemas técnicos" e pediu autorização para pousar, por volta das 11h45. A FAB não informou que tipo de problema afetou o avião.
Uma imagem obtida pelo G1 mostra que os flaps (equipamento na asa que serve para aumentar o atrito com o ar, causando a desaceleração do avião) não estavam abertos pouco antes do pouso. Inicialmente, o órgão havia informado que havia sete tripulantes a bordo, mas depois disse que o número não estava confirmado. Ninguém ficou ferido.
O voo vinha de Caracas, capital da Venezuela, e tinha como destino final Brasília. Após o pouso, a aeronave teve de ficar parada na pista para passar por avaliação.
De acordo com a Inframerica, consórcio que administra o aeroporto, os bombeiros do terminal ficaram de prontidão no momento da aterrisagem. Não houve atrasos em pousos e decolagens por conta do incidente. Procurada, a companhia Solar não se manifestou até a publicação desta reportagem.
Fim de decolagens simultâneas
Na última quarta-feira (2), a FAB suspendeu decolagens simultâneas no Aeroporto JK. Áudio da conversa entre um piloto da Gol e a torre de comando aponta que um erro de digitação quase provocou a colisão entre dois aviões naquele dia. Foi a segunda vez em nove dias que, por interferência do controlador de voo, um acidente do tipo foi evitado.
O áudio foi obtido pelo repórter da TV Globo Fabiano Andrade. A Gol informou que preza pelos mais altos padrões de segurança e que está em contato com as autoridades aeronáuticas para esclarecer o que aconteceu.
O piloto que fala na gravação estava no comando do voo comercial da Gol GLO 1402, para Palmas. O incidente foi por volta das 10h. A outra aeronave era da empresa Avianca, que fazia o voo ONE 6291, com destino a Goiânia.
Minutos após a decolagem, o piloto da Gol – que deveria seguir reto – fez uma curva à direita e invadiu a rota do voo da Avianca. No diálogo, a controladora de voo pergunta ao piloto da Gol o motivo da manobra.
Controladora: 1402, qual foi o motivo da curva à direita após a decolagem?
Piloto: Er... Vou dar uma conferida aqui, só um instantinho, para ver se está tendo alguma diferença entre a carta e o software.
Piloto: 1402. Foi um erro de digitação aqui. Queria desculpar.
A carta de saída padrão (documento que determina as instruções de rota) mostra que o avião da Gol deveria virar para a esquerda só quando chegasse ao ponto identificado como "kotvu", a 18,5 quilômetros de distância.
Após o incidente, a Força Aérea Brasileira (FAB) decidiu suspender as decolagens simultâneas no Aeroporto Internacional JK por tempo indeterminado. Segundo a Aeronáutica, a suspensão não vai prejudicar a operação dos voos no terminal. A medida tem validade até que a FAB conclua as investigações. Brasília é o aeroporto com maior capacidade de pista do país, com até 60 voos por hora.
Outro caso
No dia 23 de fevereiro, duas aeronaves quase se chocaram durante a decolagem no Aeroporto de Brasília depois que uma delas desobedeceu às instruções do controlador de tráfego aéreo. Um deles estava deixando a cidade para buscar o marqueteiro João Santana, preso na Lava Jato, em São Paulo.
Os aviões deixariam simultaneamente o terminal às 7h30, mas em direções diferentes: o da Polícia Federal, de matrícula PR-BSI, faria uma curva para a direita logo após deixar o solo, rumo a Guarulhos (São Paulo), mas acabou virando para a esquerda e invadiu a área do veículo da Força Aérea Brasileira. O controlador percebeu a falha e pediu ao piloto da FAB para interromper o procedimento e, em seguida, alterar a rota.
Os diálogos entre o controlador de tráfego aéreo e os pilotos mostram as manobras para evitar a colisão:
Controlador: Força Aérea 85.282, trace uma posição de uma hora. Curve imediatamente agora para o rumo norte, senhor, a fim de evitar que essa aeronave... Interrompa a subida agora.
Controlador: Força Aérea 2582 controle Brasília, interrompa a subida agora. Trace uma correção agora de uma hora, mesma altitude, senhor.
Piloto da FAB: Tô visual, mantendo separação aqui. A aeronave iniciou curva à direita, a saída nossa ficou conflitante com esse tráfego, ok? A saída era prevista, a decolagem da 11 esquerda com ligeiramente curva à direta. Não tem, não tem mais como fazer essa saída aqui com essa aeronave decolando.
Controlador: O senhor está correto, Força Aérea 2582. Bravo-Serra e Índia (PR-BSI), a sua decolagem deveria ter iniciado a curva à direita, 4,1 mil pés. Suba agora para o nível 270.
Piloto do PR-BSI: Subindo para o 270 pró-sul.
A Aeronáutica apura o caso. “Desde novembro de 2015, o Aeroporto de Brasília opera com decolagem simultânea, tendo em vista que as pistas são paralelas. No caso em questão, foram autorizadas duas decolagens simultâneas: aeronave de matrícula PR-BSI com destino a Guarulhos decolando da pista direita e a aeronave FAB 2582 decolando da pista esquerda", diz nota da FAB.
"A instrução do perfil de decolagem que foi confirmada pelo piloto da aeronave PR-BSI previa curva imediata à direita após a decolagem (conforme descrito na carta de decolagem). Entretanto, o perfil executado pelo piloto contrariou a instrução recebida e a aeronave teve um deslocamento à esquerda, interferindo na decolagem da aeronave FAB 2582, que cumpria corretamente o seu perfil de decolagem”, afirma o texto.
O órgão afirmou ainda que o controlador de tráfego aéreo “agiu prontamente para evitar maiores problemas”.

Mau tempo faz Aeroporto JK operar por instrumentos pela 2ª vez em 12 h

Operação ocorreu antes das 5h desta terça e novamente após as 16h33. Inframerica não informou se havia atrasos ou cancelamentos de voos.

Do G1 Df

Pela segunda vez em menos de 12 horas, o Aeroporto Internacional de Brasília operava por instrumentos desde as 16h33 desta terça-feira (8), por causa do mau tempo. O terminal passou pela mesma situação por volta das 4h45. A Inframerica, consórcio que administra o terminal, não soube informar se havia voos atrasados ou cancelados até a publicação desta reportagem.
Em um aeroporto existem três condições operacionais: visual, por instrumentos e abaixo dos mínimos meteorológicos, segundo a Inframerica.
Operação visual é quando uma aeronave pode pousar ou decolar sem o uso de equipamentos, tanto de bordo, quanto de terra. Esta condição ocorre quando a visibilidade não está comprometida.
O voo por instrumentos ocorre quando a visibilidade da pista de aeronaves está baixa e é necessário que equipamentos de bordo e solo sejam acionados. A condição não impede que pousos ou decolagens aconteçam. Apenas aeronaves de pequeno porte e que não possuem o equipamento estão impedidos de realizar o pouso.
Operar abaixo dos mínimos significa que a as condições meteorológicas estão ruins e a visibilidade está muito baixa. Mesmo com instrumentos de bordo e de terra acionados, a realização do pouso está comprometida, por isso a decisão fica a cargo do piloto.
O Aeroporto JK teve o segundo maior movimento do Brasil em 2015, ficando atrás apenas de Guarulhos. O terminal recebeu 19,8 milhões de passageiros no ano passado, número 9% maior do que os 18,14 milhões de usuários do ano anterior, informou a Inframerica. Foram 186.377 pousos e decolagem durante o período.
Brasília tem acesso a 50 cidades brasilieiras e seis destinos no exterior. A média é de 509 voos por dia. A média de fluxo diário é de 54 mil pessoas.
O aeroporto é o único a ter duas pistas para decolagens simultâneas. O serviço, porém, foi suspenso pela Força Aérea Brasília na última semana, depois de duas quase batidas durante partida no intervalo de nove dias.

Ave bate em avião e voo de Manaus com destino a São Paulo é cancelado

Caso ocorreu na tarde de segunda-feira (7); avião aterrissou em segurança. Passageiros foram reacomodados em outros voos, segundo TAM.

Um voo que ia de Manaus a São Paulo foi cancelado após o avião colidir com um pássaro na tarde de segunda-feira (7). O incidente ocorreu logo após a decolagem no Aeroporto Internacional Esduardo Gomes, na Zona Oeste de Manaus. O avião aterrissou em segurança após o ocorrido.
De acordo com nota da assessoria da TAM, o voo JJ3409 (Manaus-São Paulo/ Guarulhos) partiu às 16h25.
Após colidir com o pássaro, o avião retornou à base de origem em segurança.
Ainda segundo a nota da companhia aérea, os passageiros receberam a assistência necessária e foram reacomodados em outros voos em direção ao aeroporto de Guarulhos.
  

Com forte chuva, avião do Flamengo arremete durante pouso no DF

Aeronave foi desviado para Goiânia depois de voar em círculos por 40 min. Mau tempo cancelou um voo e atrasou 25 ao longo do dia, diz Inframerica.

As fortes chuvas que atingiram Brasília nesta terça-feira (8) fizeram com que o avião que transportava o time do Flamengo precisasse abortar o pouso no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek e arremeter. O voo foi desviado para Goiânia (GO). Ao todo, de acordo com a Inframerica, 14 aeronaves precisaram fazer o desvio.
Assessor de imprensa do time, que enfrenta o Figueirense às 19h30 desta quarta no Mané Garrincha, Reys de Sá disse que o voo saiu às 15h30 do Rio. A previsão era de que ele chegasse às 17h10, mas o pouso só ocorreu às 20h.
“A viagem estava tranquila até chegar perto de Brasília. A gente viu que mudou, que as nuvens estavam carregadas. Quanto mais perto, ficava pior. Houve turbulência. Percebemos que tinha algo diferente quando o avião ficou voando em círculos. Dando volta por cerca de 40, 50 minutos. Até que o comandante anunciou que o tempo estava ruim. Que ele esperava autorização para pousar pois o aeroporto funcionava por aparelhos”, disse.
"Teve a autorização. Mas quando foi pousar, arremeteu. Não sei se chegou a tocar na pista. Foi um susto. O comandante explicou que as condições de frenagem não eram as ideais. Avisou que íamos a Goiânia pois precisava reabastecer a aeronave. Deu mais 40 minutos de voo. Esperamos mais um tempinho lá até reabrir o aeroporto de Brasília. Decolamos um pouco com chuva, mas chegamos bem. Cronometrando a viagem, deu quatro horas e 18 minutos de total. Deu um pouco de susto, mas depois virou resenha. Lanchamos no avião, algo previsto pela nutricionista, e jantamos no hotel. Tudo em ordem.”
Em um aeroporto existem três condições operacionais: visual, por instrumentos e abaixo dos mínimos meteorológicos, segundo a Inframerica.
Operação visual é quando uma aeronave pode pousar ou decolar sem o uso de equipamentos, tanto de bordo, quanto de terra. Esta condição ocorre quando a visibilidade não está comprometida.
O voo por instrumentos ocorre quando a visibilidade da pista de aeronaves está baixa e é necessário que equipamentos de bordo e solo sejam acionados. A condição não impede que pousos ou decolagens aconteçam. Apenas aeronaves de pequeno porte e que não possuem o equipamento estão impedidos de realizar o pouso.
Operar abaixo dos mínimos significa que as condições meteorológicas estão ruins e a visibilidade está muito baixa. Mesmo com instrumentos de bordo e de terra acionados, a realização do pouso está comprometida, por isso a decisão fica a cargo do piloto.
O Aeroporto JK teve o segundo maior movimento do Brasil em 2015, ficando atrás apenas de Guarulhos. O terminal recebeu 19,8 milhões de passageiros no ano passado, número 9% maior do que os 18,14 milhões de usuários do ano anterior, informou a Inframerica. Foram 186.377 pousos e decolagem durante o período.
Brasília tem acesso a 50 cidades brasilieiras e seis destinos no exterior. A média é de 509 voos por dia. A média de fluxo diário é de 54 mil pessoas.
O aeroporto é o único a ter duas pistas para decolagens simultâneas. O serviço, porém, foi suspenso pela Força Aérea Brasília na última semana, depois de duas quase batidas

REVISTA CARTA CAPITAL


A Avibras não sabe o que é crise

Companhia brasileira aposta na tecnologia avançada e no mercado externo e multiplica as receitas Os sócios da Avibras, mais importante indústria de equipamentos militares de alta tecnologia do País, só sabem da recessão brasileira pelos jornais. A receita bruta da empresa, com sede em São José dos Campos e fábricas em Jacareí e Lorena, interior de São Paulo, cresceu 8,6 vezes entre 2012 e 2016, de 154,6 milhões para 1,33 bilhão de reais. Os números estão em valores constantes de 2015 e incluem as vendas contratadas para 2016. O aumento de 1,72 vezes no plantel de empregados, significativamente inferior ao crescimento do faturamento, indica uma elevação da produtividade.

Integrante de um mercado com crescimento proporcional às necessidades de defesa diante do aumento das tensões mundiais, a empresa registrou uma elevação significativa das exportações, naquele período, de um valor marginal para 1,25 bilhão de reais. O fator fundamental para o bom desempenho econômico é o desenvolvimento de tecnologia nacional avançada nas áreas de aeronáutica, espaço, eletrônica e veículos de defesa. “Investimos cerca de 25% do nosso faturamento em pesquisa e desenvolvimento, 15% na forma de contratos com as Forças Armadas e 10% com capital próprio”, detalha Sami Hassuani, presidente da Avibras. 
A empresa vende 20% da produção no Brasil e tem uma atuação internacional intensa. Os países emergentes são o maior mercado. A Avibras identifica dificuldades e necessidades das diferentes nações e procura oferecer produtos inovadores, sem similar nos concorrentes. A análise geopolítica e de mercado, fundamental para identificar tendências, é feita com base na participação em feiras internacionais, em projeções e estudos de publicações especializadas, no contato intenso com embaixadas do Brasil e representações diplomáticas estrangeiras e na presença constante nos mercados.
A soberania consiste em autossuficiência alimentar, energética e de defesa, dizem os especialistas. “Se um país quer ter soberania, necessita de autonomia tecnológica em defesa. O conceito de defesa deve ser um pensamento do Estado, de longo prazo, por causa do tempo e investimento exigidos para formar pessoal e desenvolver tecnologia. Só assim se alcança a soberania, que é a capacidade de, em uma mesa de negociação, dizer não”, define Hassuani. “Para isso, é indispensável ter tecnologias testadas e respeitadas.” O míssil AVTM-300, da Avibras, o cargueiro KC-390 e o avião Tucano, da Embraer, são exemplos de desenvolvimento de tecnologia própria no Brasil, segundo o empresário.
O principal produto da Avibras é o sistema Astros, de artilharia de foguetes e mísseis, detentor de 25% do mercado mundial no segmento, participação idêntica àquela dos Estados Unidos. A Rússia vem logo atrás, com 20%, a China responde por 10% e os 20% restantes são repartidos entre Turquia, Israel e outros. Cada bateria da família Astros II é composta de seis caminhões lançadores de foguetes, mais seis veículos remuniciadores e outro com sistema de radar e meteorologia para controle de tiro. “O carro mais barato custa em torno de 1 milhão de dólares e o mais caro, cerca de 7 milhões, em razão do altíssimo valor agregado. Não somos careiros, mas muito competitivos”, diz Hassuani.
O Astros II foi empregado nos principais embates em guerras convencionais contemporâneas. A Avibras começou a desenvolvê-lo no início da década de 1980 para fornecimento ao Exército iraquiano, que conhecia a empresa por usar seus foguetes ar-solo e bombas para aviação. Antes, estudou vários sistemas de foguetes de artilharia disponíveis no mercado. O produto foi concluído em 1983 e adquirido pelos exércitos do Brasil, Iraque, Arábia Saudita, Indonésia, Malásia e Catar. O Iraque e a Arábia Saudita o utilizaram com frequência na primeira Guerra do Golfo, em 1991. O sistema Astros foi usado também pela coalizão integrada por Estados Unidos e Arábia Saudita, entre outros, no combate ao Estado Islâmico, o Isis, no ano passado, no Iêmen.
“Os clientes precisam sentir-se seguros quanto ao desenvolvimento tecnológico dos produtos. Eles acompanham a produção. Delegações militares de países estrangeiros vêm nos visitar e ficam de boca aberta ao perceber que o País tem autonomia tecnológica total na área”, afirma o presidente da Avibras. “Fazemos diferentes auditorias encadeadas na linha de produção para garantir a qualidade”, diz Márcio Moreira, gerente da Divisão Veicular. Na produção do sistema de defesa Astros, a condição para ser independente tecnologicamente é dominar as áreas aeroespacial, de engenharia mecânico-veicular, engenharia química, eletrônica, softwares e telecomunicações.
A empresa segue uma regra simples para decidir se deve verticalizar a produção de um componente. Se não houver ao menos três fabricantes, ela o produz internamente. “O fabricante de avião compra uma turbina de determinado fornecedor internacional e, no caso de um embargo provocado por fatores geopolíticos, pode escolher um concorrente daquele parceiro. Temos de fazer as turbinas dos nossos mísseis porque, se importássemos, correríamos o risco apontado de corte do fornecimento externo. Para afastar essa possibilidade de comprometimento das entregas de componentes críticos, temos de verticalizar ao máximo. Tornamo-nos especialistas em balancear o que fazemos em casa e o que compramos de fora”, explica Hassuani.
A verticalização ou produção própria de itens de alta tecnologia inclui, além das turbinas, o propelente com perclorato de amônia (PCA), combustível sólido que não precisa de oxigênio para queimar. A eletrônica de guiamento dos mísseis e aquela de controle de radares também são produzidas pela própria empresa, assim como as peças leves e duras de material composto carbono-carbono, incluída a tubeira, uma espécie de escapamento dos mísseis e dos foguetes. “São tecnologias antes só disponíveis nos países avançados, com acesso vetado aos países emergentes.”
No jogo entre as nações, impede-se o acesso a uma tecnologia até o momento em que o país interessado em comprá-la passa a produzi-la por conta própria. Antes dos anos de 1990, a Avibras tinha muita dificuldade para comprar o PCA. Hoje, produz perclorato de amônia e propelentes sólidos de alta energia para aplicação em foguetes, mísseis e engenhos espaciais. É a única com essa tecnologia na América Latina e, nos Estados Unidos, só dois dos oito fabricantes de mísseis e foguetes a possuem. “Hoje, concorrentes da Avibras vendem o PCA para nós, pois agora detemos essa tecnologia. Quando você a possui, eles passam a se interessar em vender-lhe, até para a sua produção não aumentar muito e diminuir a fatia dele no mercado”, diz Carlos Augusto Pereira Lima, assessor técnico da presidência da Avibras.
Em 2008, a indústria foi assediada por concorrentes interessados em comprar a tecnologia de combustível sólido para propulsão de foguetes. A morte, naquele ano, do fundador João Verdi Carvalho Leite, encontrou a empresa com poucos pedidos em carteira e muitos contratos por fechar. João Brasil Carvalho Leite, filho do fundador, herdou 95% do controle acionário da empresa. “Não pensamos em salvar a empresa e deixar o Brasil sem aquela tecnologia avançada. Sempre vinculamos os interesses da companhia àqueles do País. Mesmo em situações de enormes dificuldades, como em 2008, jamais abriríamos mão de permanecer aqui”, diz Hassuani. “A tecnologia tem um valor inestimável. Não só isso. Ter tecnologia é uma coisa, ter tecnologia independente é outra, totalmente diferente.” A empresa ficou em recuperação judicial entre 2008 e 2010, mas resistiu, superou a conjuntura difícil e voltou a registrar bons resultados.
Os primeiros produtos da indústria fundada em 1961 por Carvalho Leite e outros quatro engenheiros do Instituto Tecnológico da Aeronáutica, o ITA, foram os aviões Alvorada, usado em treinamento, e Falcão, elaborados com materiais compostos, derivados da corrida espacial, considerados um avanço tecnológico mundial. Para dar conta das encomendas, a Avibras contratou 30 funcionários. O outro fabricante nacional de aviões naquele período era a Neiva.
Ainda na década de 1960, a Avibras entrou para o Programa Espacial Brasileiro, coordenado pelo Instituto de Atividades Espaciais, atual Instituto de Aeronáutica e Espaço. Foi quando desenvolveu o combustível do primeiro engenho espacial brasileiro, o Sonda I. Construiu, para o Ministério da Aeronáutica, os foguetes Sonda I, Sonda IIB e Sonda IIC, e fez o tratamento térmico do envelope metálico ou tubo externo do Sonda II, além de plataformas de lançamento. Com o avanço em novas áreas de produtos de alta tecnologia, o efetivo foi ampliado para 100 empregados.

Entre as décadas de 1960 e 1970, começou a produzir foguetes superfície-superfície e mísseis para o Exército brasileiro, além de sistemas de foguetes ar-terra e armamentos para helicópteros da Força Aérea e da Aviação Naval da Marinha. Nos anos 1970, venceu a concorrência do governo brasileiro para a fabricação de 45 estações de comunicação com satélites, compostas de torres e antenas parabólicas, e aumentou o quadro para 300 empregados. No fim daquela década, começou a produzir bombas de aviação, produto que exigia várias tecnologias dominadas pela empresa.
A crise econômica e industrial no início dos anos 1980 provocou a falência de diversas empresas do setor de defesa, Engesa, DF Vasconcelos e Órbita incluídas. As dificuldades foram seguidas por um período de crescimento das exportações, desenvolvimento de novos sistemas de defesa e ampliação da companhia, com novas instalações e atuação com empresas coligadas para desenvolver produtos, sistemas e serviços nas áreas civil e militar. A criação de um sistema de foguetes de artilharia para saturação de área, o Astros, e o início das exportações, possibilitaram à empresa dar um salto qualitativo e quantitativo e atingir um total de 3 mil funcionários.
O ciclo seguinte seria de desaceleração, depois dos anos 1990, efeito da queda das encomendas e elevação dos estoques mundiais com o fim da Guerra Fria. Por causa das novas dificuldades provocadas também pelos sucessivos planos econômicos do período, a empresa pediu concordata em 1990, suspensa em 1994 com o aumento das exportações. A aposta na indústria da defesa a partir do segundo mandato de Lula impulsionou as encomendas. A manutenção da força de trabalho de alto nível, mesmo nos períodos difíceis, permitia uma retomada rápida de volumes de produção significativos.
“Nunca descuidamos de manter o pessoal e a tecnologia decisivos. Assim, quando há uma retomada do mercado, a empresa decola”, diz Hassuani. “Somos uma empresa de engenharia que, por ser da área de defesa, tem uma razoável capacidade industrial. Precisamos ser uma empresa de engenharia para pensar o novo.” Dos quase 2 mil empregados, 350 são engenheiros ou técnicos. O salário médio na empresa é de 6,5 mil reais e, na engenharia, está acima de 10 mil reais.
Os lançamentos em fase final do período de certificação, previstos para daqui a um ano, incluem o míssil ar-ar A-Darter, um dos mais modernos do mundo, de quinta geração. Fabricado em parceria com as empresas brasileiras Mectron e a Octoeletronica e a sul-africana Denel, pode ser usado pelos aviões de caça Gripen. Entre as próximas novidades está um míssil antinavio produzido em conjunto com a Mectron e a Omnysis, empresa de capital francês instalada no Brasil. O míssil tático de cruzeiro AV-TM300, com alcance de 300 quilômetros, lançado também do Astros, está em desenvolvimento para o Exército brasileiro. Em fase de certificação, encontra-se ainda uma aeronave de pilotagem remota denominada Falcão.
O potencial do setor de defesa brasileiro está represado por uma significativa limitação de recursos. Hoje o orçamento corresponde a 1,4% do PIB, ante 1,71%, em média, na América Latina e 2,31% nos países do bloco BRICS. O Brasil deveria destinar 2% do PIB ao setor, defende o ministro Aldo Rebelo, da Ciência, Tecnologia e Inovação. Se assim fosse, novas Avibras poderiam florescer.

PORTAL IG -ÚLTIMO SEGUNDO


Misto de avião, helicóptero e dirigível: maior aeronave está pronta para testes


Em uma questão de semanas, o Airlander 10, a maior aeronave do mundo, fará seu primeiro voo de teste. Uma estranha mistura de dirigível, helicóptero e avião, o veículo decolará de Cardington, um vilarejo 70 km ao norte de Londres. O Airlander 10 tem 92 m de comprimento, 18 a mais que os maiores "gigantes" da aviação comercial, o Airbus 380 e o Boeing 747-8.
Baseado originalmente em um projeto militar americano, o Airlander 10 saiu do papel graças à empresa Hybrid Air Vehicles, que adaptou os planos para desenvolver o que chama de uma nova geração de aeronaves silenciosas, energeticamente eficientes e que não afetam o meio ambiente.
Autonomia
Segundo a empresa, a aeronave é 70% mais "verde" que um típico avião de carga, mas a grande vantagem é a versatilidade: o Airlander 10, além de decolar verticalmente, pode pousar da mesma maneira em uma série de superfícies, inclusive a água.
Isso poderia fazer dele um veículo bastante útil para transportar cargas para locais de difícil acesso, como zonas de desastres sem pistas de pouso. De acordo com o fabricante, o Airlander é capaz de suportar ventos de mais de 120 km/h quando está ancorado no solo.
Com capacidade para transportar até 10 toneladas de carga e 48 passageiros, o Airlander promete também autonomia maior que a concorrência. Pode voar continuamente por até cinco dias a uma velocidade de 148 km/h e pode ser controlado por controle remoto.

A aeronave contra com quatro motores movidos a diesel e uma estrutura inflada com gás hélio, o que resulta em um peso de 20 toneladas, menos de 10% de um Airbus 380, por exemplo. E seus custos também são uma fração em comparação com a concorrência: cerca de US$ 11 milhões - a maior parte deste valor veio de financiamentos do governo britânico e da União Europeia, mas uma campanha de financiamento coletivo arrecadou mais de US$ 3,3 milhões.
O Airlander conta com um charme especial por ter sido construído no Hangar 1, em Cardington, as mesmas instalações em que foi produzido o primeiro dirigível do mundo, em 1918. Agora, a Hybrid Air Vehicles quer fabricar até 2021, pelo menos 10 unidades por ano.
E isso inclui desafiar o que especialistas em transporte aéreo classificam como um tabu da indústria: em 1937, o mais famoso dirigível da época, o Hindenburg, incendiou-se enquanto aterrissava em Nova Jersey, matando 35 pessoas.
"O desastre matou a indústria", escreveu o historiador John Swinfield.
O Airlander, porém, é inflado com hélio, um gás não inflamável, ao contrário do hidrogênio, que era usado pelo dirigíveis como o Hindenburg.

AGÊNCIA BRASIL


Desaparecimento de avião completa hoje dois anos e ainda é mistério


Da Agência Lusa

O desaparecimento do Boeing 777 de Malaysia Airlines, há dois anos, pouco depois de ter decolado de Kuala Lumpur com destino a Pequim, com 239 pessoas a bordo, ainda é um mistério, indica um relatório publicado hoje. “Até hoje, os destroços do MH370 ainda não foram descobertos, apesar das contínuas buscas no sul do Oceano Índico”, diz um comunicado da equipe internacional de investigação. Pelo segundo ano consecutivo, a equipa de investigadores nada tem para oferecer de novo.
O avião, com o código de voo MH370, partiu de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo, com destino a Pequim, na madrugada de 8 de março de 2014 e desapareceu dos radares da Malásia aproximadamente 40 minutos depois de ter levantado voo.

“O desaparecimento do MH370 não tem precedentes e a sua busca tem sido um dos maiores desafios da história da aviação. Equipes de busca trabalham sem descanso numa das zonas mais inóspitas do mundo”, afirmou hoje o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak.
Uma operação - liderada pela Austrália, em que também participa a Malásia e a China - prevê terminar, em junho, os trabalhos em uma área de 120 mil quilometros quadrados numa zona remota do Índico. O aparecimento, no ano passado, de um fragmento na ilha francesa de Reunião, figura como o único vestígio confirmado do avião descoberto até ao momento.
Ontem, as autoridades aeronáuticas de Moçambique entregaram, em Maputo, a um grupo de peritos uma peça encontrada no sul do país que pode pertencer ao avião da Malaysia Airlines.
O presidente do Instituto de Aviação Civil de Moçambique, João Abreu, disse à Agência Lusa que a peça, encontrada por um turista norte-americano, ia seguir para análises na Austrália, considerando prematuro estabelecer uma ligação entre a peça e o avião desaparecido.

Lei que amplia licença-paternidade para 20 dias é sancionada


Paulo Victor Chagas E Mariana Jungmann

O governo federal sancionou a lei que cria a Política Nacional Integrada para a Primeira Infância e estabelece marco regulatório com uma série de direitos voltados para crianças de até 6 anos de idade.
O texto, aprovado no início do mês passado pelo Senado Federal, foi sancionado sem vetos pela presidenta Dilma Rousseff nesta terça-feira (8). O principal avanço da legislação é o aumento da licença-paternidade dos atuais cinco dias para 20 dias.
Por enquanto, o aumento da licença não será obrigatório para todos, mas apenas para as empresas que aderirem ao programa Empresa Cidadã, que também possibilita o aumento da licença-maternidade para seis meses. A licença-paternidade de 20 dias também valerá para adoção.
O marco legal também prevê identificação e prevenção dos casos de violência contra gestantes ou crianças, em mecanismo semelhante aos já adotados em outros países, por meio do sistema de saúde. 

OUTRAS MÍDIAS


DE OLHO NO TEMPO METEOROLOGIA (SP)


Chuva de 53,8 mm provoca rompimento de represa em Louveira, SP

Uma forte pancada de chuva atingiu parte do município de Louveira, no centro-leste de São Paulo, nas últimas 24 horas provocando muitos estragos.
No interior do município, o córrego Barreiro transbordou contribuindo para o estouro de uma represa, onde cercas foram quebradas, árvores e postes arrastados pela força da água.
Um veículo chegou a ser arrastado pelo córrego que transbordou, mas segundo a Defesa Civil, não houve registro de feridos.
Dados meteorológicos

O pluviômetro automático operado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) no bairro Jardim Esmeralda acumulou precipitação de 53,8 milímetros sendo 44,9 mm em apenas 60 minutos.
Já o radar meteorológico mantido pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (Redemet) captou elevada taxa de refletividade sobre o município.

PORTAL CIDADEVERDE (PI)


Força Aérea vai investigar ultraleve que invadiu rota de aviões comerciais em Teresina 

A Força Aérea Brasileira (FAB) vai investigar um ultraleve que atrapalhou a decolagem de voos comerciais no aeroporto Senador Petrônio Portella, em Teresina. Na tarde de domingo (06), o avião estava voando em altura que poderia interferir, e até causar um acidente, quando recebeu uma solicitação da torre de controle para deixar o eixo de decolagem da pista.
Por telefone, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou ao Cidadeverde.com que o ultraleve não havia informado o plano de voo para a torre. "A torre do aeroporto identificou uma aeronave que não fez contato e estava voando em uma altura que poderia interferir, emitiu um aviso alertando, mas não houve risco", explicou a assessoria de imprensa.
A Infraero informou que o ocorrido passará por investigação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da FAB.
"A Infraero é responsável apenas pela administração do aeroporto, enviamos as informações para o Cenipa e ele fará a investigação do ocorrido", disse a assessoria.
Um membro do clube de ultraleves do Piauí, que preferiu não se identificar, afirmou que não houve decolagem da pista do clube no último domingo (06).
"Ontem nenhum avião decolou daqui e quem decola daqui tem que decolar com plano de voo", assegurou.

FOLHA NOBRE (RO)


Concurso da FAB abre as inscrições hoje! Veja como concorrer às mais de 300 vagas de Sargento

Começam as inscrições para o concurso da FAB! Os jovens interessados em participar das seleções devem se inscrever até o dia 31 de março pelo site da Força Aérea, com taxas de R$60,00.
A Força Aérea Brasileira irá selecionar 333 alunos para ingresso no Curso de Formação de Sargentos. Podem participar candidatos de ambos os sexos. Após conclusão do curso de formação com duração de dois anos, o aluno será nomeado Terceiro-Sargento e receberá salário inicial de R$ 3.686,25.
Para participar é necessário ter ensino médio completo, idade mínima de 17 anos e máxima de 25 anos até 31 de dezembro de 2017.
As provas objetivas estão previstas para o dia 9 de junho de 2016.



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