|

NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 02/02/2016 / Brasileiros iniciam participação no projeto do caça Gripen NG


Brasileiros iniciam participação no projeto do caça Gripen NG ...


Primeiro grupo de 46 profissionais enviados por empresas do Brasil já está na Suécia para participar do projeto Gripen NG ...

A neve domina a paisagem, o termômetro marca temperaturas negativas e o Sol se põe pouco depois das três da tarde, após nascer quase às nove da manhã. Mas o casal Viviam Lawrence e Marcelo Takase está feliz por trocar o verão brasileiro pelo frio de Linköping, cidade sueca com pouco mais de cem mil habitantes. Os dois fazem parte do primeiro grupo de 46 profissionais enviados por empresas do Brasil para participar do projeto Gripen NG.

“O trabalho de desenvolvimento do avião em conjunto com eles está se iniciando e esta etapa será essencial para a troca de conhecimento, visando à transferência da tecnologia”, diz Viviam. Mestre em engenharia mecânica pela USP, ela leva na bagagem a experiência de 13 anos na Embraer, onde trabalhou nos projetos do Super Tucano, do cargueiro KC-390 e dos jatos E-170/190, Phenom, Lineage e Legacy.

Já Marcelo, engenheiro da Embraer desde 1998, trabalha com sistemas ambientais e pela primeira vez vai enfrentar os desafios do desenvolvimento de um jato capaz de superar a velocidade do som. “Uma das diferenças é que no voo supersônico a temperatura externa do ar é mais elevada, o que dificulta a capacidade de resfriamento dos equipamentos e dos sistemas do avião que trocam calor com o ar externo”, conta.

Marcelo irá trabalhar ao lado do sueco Erik Israelsson, que não esconde a surpresa com a parceria. “O que vem à mente quando escuto a palavra Brasil é o Carnaval no Rio e florestas tropicais exuberantes. Então eu não estava realmente certo do que esperar, e estou agradecido por relatar que até agora a experiência tem sido positiva”, conta o engenheiro.

Erik explica que foram criados cursos rápidos para que os brasileiros comecem a trabalhar o mais rapidamente possível. Para ele, além de transmitir conhecimento, a presença de novos parceiros pode significar mudanças positivas no processo. “Eu acho que será muito útil trabalhar com pessoas não familiarizadas com o ‘jeito Saab’. Penso que isso nos fará refletir sobre como nós fazemos as coisas, e isso dá a esperança de mudanças positivas”, explica.

A troca de conhecimentos será mútua. É essa a aposta do engenheiro Per Randell, um dos coordenadores do processo de transferência de tecnologia. “Mudar o ambiente e a estrutura de como as coisas são feitas desafia a sua percepção e faz você aprender mais”, afirma. “Tanto suecos quanto brasileiros têm conhecimentos e experiências, mas talvez de plataformas e sistemas diferentes”, completa.

Brasileiros na Suécia
Até 2022, mais de 350 brasileiros vão trabalhar com o projeto Gripen NG na Suécia. Além da Embraer, as empresas AEL, Akaer, Atech, Inbra e Mectron também vão enviar profissionais para a sede da Saab em Linköping. Eles vão atuar no desenvolvimento da aeronave, gerenciamento de projeto, desenvolvimento de simuladores e certificação, dentre outras atividades. Com status de parceiro no projeto Gripen NG, o Brasil terá papel de protagonista no desenvolvimento da versão para dois pilotos e nos primeiros estudos de viabilidade do Sea Gripen, modelo com adaptações necessárias para operar a bordo de porta-aviões.

Para 2016 a expectativa da Saab é concluir a montagem do primeiro protótipo do Gripen NG. Daqui a três anos, em 2019, sairá da fábrica em Linköping a primeira aeronave para o Brasil. Das 36 unidades adquiridas, quinze serão produzidas no Brasil, com a última prevista para entrega em 2024. A Força Aérea da Suécia já encomendou outras 60 unidades do modelo. Ao todo, são 96 encomendas firmes, e a expectativa é aumentar os números com novas exportações.

Se ainda faltam alguns anos para o novo caça da FAB ser uma realidade nas bases aéreas brasileiras, no mundo da engenharia o projeto já é motivo de satisfação. “Sou neto de um integrante da FAB e também um pioneiro da Embraer, Raimundo Fernandes Dias, e tenho muito orgulho de poder, assim como ele, contribuir de alguma forma com a nossa Força Aérea”, finaliza o engenheiro Marcelo Takase.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



PORTAL G-1


Parte de carcaça de monomotor que caiu em Florianópolis é recolhida

Destroço foi encaminhado à Base Aérea da capital, onde será analisado. Os dois ocupantes da aeronave não foram encontrados ainda.

Do G1 Sc

Parte da fuselagem do monomotor que caiu na manhã desta segunda-feira (1) em Florianópolis foi encontrada e encaminhada à Base Aérea da capital, informaram o Corpo de Bombeiros e a Capitania dos Portos de Santa Catarina. Os dois ocupantes seguiam desaparecidos até a publicação desta notícia.
O monomotor, que tinha capacidade para seis pessoas, decolou às 5h15 do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, na capital, e caiu aproximadamente três minutos depois, a seis milhas do aeroporto, perto da Ilha do Campeche.
Investigação
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que os destroços levados à Base Aérea de Florianópolis serão analisados por técnicos do Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa V), responsável pela investigação. O Seripa V tem sede em Canoas, no Rio Grande do Sul.
Em nota, a FAB afirma que técnicos do Seripa V "já trabalham com levantamento de dados (documentação, meteorologia, plano de voo, inspeções, etc). Ainda não é possível levantar hipóteses sobre os fatores que contribuíram para o acidente".

Quando forem analisar os destroços encontrados, os investigadores vão procurar por "indícios (sinais que auxiliam a compreender o comportamento da aeronave no momento do acidente). Caso necessário, algumas partes da aeronave poderão passar por testes", continua a nota da FAB.
Por fim, a Força Aérea afirma que não é possível definir um prazo para a conclusão de investigação. "No entanto, à medida que a equipe identifica um fator contribuinte, uma Recomendação de Segurança é emitida, com o objetivo de prevenir acidentes com as mesmas características".
O Corpo de Bombeiros informou que atuam no local 11 bombeiros militares com três embarcações em busca dos dois ocupantes da aeronave e destroços.
Proprietário e piloto
No monomotor estavam o empresário e fazendeiro Robson Guimarães, dono do monomotor, e o piloto Marlon Neves, que continuam desaparecidos.
Os dois iam para Ji-Paraná, em Rondônia, de onde são as famílias deles e onde ficam os negócios de Guimarães. Ele havia se mudado para Florianópolis há cerca de um mês.
O modelo do monomotor que caiu é o TBM700N, segundo o Corpo de Bombeiros.
Queda
O sistema de controle aéreo da Aeronáutica acionou o Corpo de Bombeiros por volta das 5h30, porque os militares perderam o contato com a aeronave por radar e por rádio.
Em sobrevoo, os bombeiros avistaram do helicóptero Arcanjo destroços e manchas de óleo no mar. As coordenadas do local foram passadas para as equipes de buscas. Mergulhadores do Corpo de Bombeiros e embarcações da Marinha atuam no local.

"É ganhar ou ganhar", diz ministro sobre guerra contra Aedes aegypti

Ministro da Saúde, Marcelo Castro, participou do programa Roda Viva. Castro tinha dito que Brasil estava perdendo a guerra contra mosquito.

Do G1, Em São Paulo

O ministro da saúde, Marcelo Castro, afirmou nesta segunda-feira (1º) que o Brasil vai vencer a guerra contra o mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. “Nós precisamos ganhar e vamos ganhar a guerra contra o inimigo número 1 do país, que é o mosquito Aedes aegypti”, disse. “Se juntarmos as três esferas do governo e a sociedade, vamos vencer essa guerra. Só temos um caminho: é ganhar ou ganhar.”
A declaração aconteceu em um debate no programa Roda Viva, da TV Cultura, cujo tema foi a luta contra o mosquito. O ministro tinha dito, em 22 de janeiro, que o Brasil estava perdendo a guerra contra o mosquito.
Também participaram do debate o secretário de Saúde do estado de São Paulo, David Uip, o secretário de Saúde do município de São Paulo, Alexandre Padilha, o diretor do Instituto Butantan, Jorge Kalil, além de José Guedes, professor de Medicina Social da Santa Casa e José Carvalheiro, professor de Medicina Social da USP de Ribeirão Preto.
O ministro assegurou que não faltarão recursos públicos para o combate ao Aedes aegypti e à microcefalia. “O entendimento do governo federal é de que este é o maior problema que o Brasil está enfrentando e não faltarão recursos públicos.”
Nesta segunda, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou estado de emergência em saúde pública internacional devido ao aumento de casos de microcefalia possivelmente relacionados ao zika vírus.
Mosquito está mais difícil de matar
Discutindo os motivos pelos quais o Brasil não está conseguindo controlar o Aedes aegypti, o diretor do Instituto Butantan, Jorge Kalil, observou que o mosquito está mais difícil de matar atualmente por causa da seleção artificial. “Estudos mostram que o mosquito consegue fugir mais facilmente, colocar ovos em água não tão pura e sobreviver em temperaturas mais amenas (antes era só na época do calor). Ou seja, com a trégua que demos ao mosquito, selecionamos mosquitos mais resistentes.”
O professor do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, José Guedes, citou que um dos principais problemas do combate ao Aedes é a interrupção das ações contra o mosquito que ocorrem em mudanças de governo. “É preciso entender que não é um problema de um governo específico, mas da nação. Ou a nação se estrutura, se organiza, ou não conseguiremos combater o mosquito da dengue.
Vacina pentavalente contra dengue e zika
Kalil lembra que o Instituto Butantan, além de estar iniciando a última fase de testes de uma vacina contra dengue, também começa a desenvolver uma imunização contra o zika vírus. “Estamos trabalhando na vacina da zika aproveitando os estudos que fizemos na vacina contra dengue. Se conseguirmos o que queremos, quem sabe a gente tenha, no futuro, uma vacina pentavalente: contra os quatro tipos de dengue e zika.”
O instituto também deve trabalhar no desenvolvimento de um soro contra o zika vírus, ou seja, uma substância capaz de atacar o vírus já presente no organismo. “A ideia é, quando fizermos um diagnóstico de zika em uma mulher grávida, imediatamente aplicar o soro para acabar com o vírus circulante e evitar que a criança seja afetada.”

JORNAL EXTRA


Funcionários de companhias aéreas entram em greve por 24 horas em 12 aeroportos


Rafaella Barros

ImagemOs sindicatos dos aeroviários e dos aeronautas decidiram paralisar as atividades amanhã, em diversos aeroportos do país. Os aeroviários — que representam os funcionários que trabalham, por exemplo, no check in e no despacho de bagagens — vão cruzar os braços em seis terminais. O sindicato que representa esse grupo de trabalhadores não revelou quais serão afetados, mas adiantou que o protesto atingirá Rio e São Paulo.
Já os aeronautas — categoria que inclui pilotos e comissários de bordo — vão parar em 12 aeroportos: Santos Dumont e Galeão, no Rio, Guarulhos e Congonhas, em São Paulo, além de terminais em Campinas, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza.
Os trabalhadores pedem reajuste de 11%. As companhias aéreas, porém, propõem um aumento dividido em duas vezes: 5,5% em fevereiro e 5,5% em junho. A data-base das categorias é 1º de dezembro.
Luiz da Rocha Cardoso, presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), destaca que os dois sindicatos entregaram a pauta de reivindicações em setembro, três meses antes da data-base dos trabalhadores, para que desse tempo de as empresas analisarem os pedidos e fazerem contrapropostas.
— Não estamos pedindo nada absurdo. Pedíamos 15%, baixamos para 12%, e agora para 11%. As empresas querem pagar 5,5% e depois 5,5% e sem o retroativo (a 1º de dezembro) — disse Luiz, acrescentando que a expectativa é que 70% dos funcionários participem da paralisação.
Segundo o comandante Rodrigo Stader, secretário geral do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), nas cinco primeiras reuniões de negociação as companhias aéreas insistiram em não dar aumento algum:
— Só na sexta reunião, na primeira quinzena de janeiro, eles saíram desse 0% (de aumento). Ofereceram um reajuste escalonado, de 3% em fevereiro, 2% em junho e 6% em novembro. Ou seja, faria reposição da inflação depois de um ano da nossa data-base. Os nossos economistas fizeram os cálculos e a perda salarial, nesse período, seria de um salário. Então, a proposta foi inaceitável. Estamos pedindo apenas a reposição da inflação, não aumento salarial.
Nos 12 aeroportos citados, os pilotos e comissários de bordo vão cruzar os braços das 6h às 20h.
— Mas as empresas ainda têm chance de evitar o movimento se oferecerem o que estamos pedindo até as 18h de hoje. se isso acontecer, o movimento pode ser cancelado — afirmou o comandante Stader, acrescentando que haverá uma assembleia ao final do dia, após a paralisação, para avaliar se a greve continua ou não.
Procurada, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) afirmou que propôs que este ano os trabalhadores ficassem sem reajuste, mas com manutenção de postos de trabalho. Segundo a entidade, na última reunião foi proposto o reajuste de 11% pago parceladamente, em duas vezes: fevereiro e junho.
Em nota, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) atribuiu o impasse à crise econômica e afirmou que, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de 2011 a 2014 a aviação comercial acumula R$ 9,4 bilhões de prejuízo líquido. Além disso, a SNEA disse que “de janeiro a setembro de 2015, um dos piores anos da história da aviação comercial brasileira, as companhias aéreas acumularam prejuízo líquido de R$ 3,7 bilhões”. A entidade afirmou também que está tomando todas as medidas para preservar a viagem dos passageiros durante o carnaval.


JORNAL O DIA


OMS declara zika vírus emergência internacional

Associação entre o vírus e os casos de microcefalia, segundo a organização, é suspeita, mas ainda não foi comprovada

Amanda Raiter

São Paulo - Na semana seguinte ao Brasil atingir a marca de 4 mil casos de microcefalia, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou estado de emergência internacional por conta da alta incidência da malformação em bebês e à forte suspeita de sua ligação com o grande número de casos do Zika vírus na América Latina e Caribe. Com o anúncio, feito ontem, a expectativa é de que os países sejam beneficiados com recursos para pesquisas, incluindo o desenvolvimento de vacinas.
Em nota, o Ministério da Saúde destacou que a recomendação não prevê “restrição de viagens ou comércio com países, regiões e/ou territórios com a transmissão do vírus Zika”. O órgão recomenda, principalmente a grávidas e mulheres em idade fértil, “medidas simples que possam evitar o contato com o Aedes aegypti, como utilizar repelentes, proteger-se da exposição de mosquitos, manter portas e janelas fechadas ou teladas e usar calça e camisa de manga comprida.”
No Rio, o subsecretário estadual de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, enfatizou que o anúncio tem características diferentes de outros alertas da OMS, como o do ebola, em 2014. “A grande preocupação é a associação à microcefalia, enquanto no caso do ebola, era a alta taxa de mortalidade”, explicou.
Segundo ele, o estado de emergência auxiliará no combate à dengue e febre chikungunya, também causadas pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti, porém, com mais alta letalidade.
Apesar de a medida focar a relação entre o zika vírus e a microcefalia, o infectologista e diretor geral da Faculdade de Medicina de Petrópolis, Paulo César Guimarães, alerta para outras síndromes neurológicas, como a Síndrome de Guillian-Barré, também desenvolvida em pacientes de zika. “Não pode ser desprezada a gravidade da síndrome, já que ela afeta a estrutura do neurônio e pode causar deficiência e até óbito”.
O alerta da OMS foi emitido após teleconferência com cientistas. A mesma classificação ocorreu nos últimos anos com a gripe H1N1, a pólio e o ebola. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), entre 3 milhões e 4 milhões de pessoas poderiam ser contaminadas pelo zika vírus em 2016 nas Américas, sendo 1,5 milhão no Brasil.
Amanhã (02) a presidente Dilma Rousseff deve fazer um pronunciamento oficial sobre a questão. Desde ontem, por medida provisória, fica autorizada a entrada forçada das equipes de endemias em imóveis públicos ou particulares abandonados em todo o país, para localizar focos do mosquito. No Rio, a medida é tomada desde 2015.
Agentes de endemias voltam a ameaçar greve no país
Às vésperas so Carnaval, uma ameaça de greve dos agentes de saúde de combate as endemias também tornou-se um desafio em meio às ações intensificadas de combate ao mosquito. “Vamos sair em passeata na quinta-feira, se não tivermos uma resposta do Ministério da Saúde. A ideia é iniciar greve de 7 mil funcionários já na sexta-feira, até que se cumpram nossas exigências”, disse o secretário geral do sindicato da categoria, Sandro Alex de Oliveira. Os agentes de endemias querem fornecimento de insumos para realização das operações, como inseticida, boletim diário e carros, além de itens de segurança como uniforme, repelente e protetor solar.
A ação das Forças Armadas em áreas de risco e urbanas para erradicação dos focos do mosquito será feita de 15 a 19 de fevereiro. No Rio, estão previstas mais entradas compulsórias, já que, segundo o protocolo, expirou os prazos das duas notificações, de 15 dias cada um, necessárias para abrir os locais para inspeção. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, no ano, já foram feitas 15 entradas compulsórias. Enquanto em 2015, o total foi de 61 sem o consentimento do proprietário e 34, com após o anúncio da ação no Diário Oficial.
A prefeitura iniciou ontem também multirões no Centro e Zona Sul para informar a população além de checar denúncias de possíveis criadouros. E ajudou Judevan Barreiro, de 43 anos, a explicar à filha Lara, de 10, que não pode acumular água parada. Com auxílio de uma maquete, deu exemplo. “Filhos são espelhos dos pais. Quero fazer minha parte também para próxima geração”, disse.
A ABIH-RJ informou que “até o momento não houve impacto direto para a atividade hoteleira, já que não foram registrados cancelamentos ou adiamentos com esta motivação”.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


OMS declara microcefalia como emergência internacional

Medida foi adotada para estimular pesquisas sobre a ligação entre a má-formação e outras doenças neurológicas; houve ainda apelo por uma ação agressiva contra o Aedes

Jamil Chade - O Estado De S. Paulo

GENEBRA - A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a microcefalia e as desordens neurológicas em áreas com a presença do zika vírus como emergência internacional e vai lançar-se em uma mobilização de verbas milionárias para acelerar pesquisas que possam esclarecer o motivo da explosão de casos da má-formação no Brasil. Enquanto isso, nenhuma restrição de viagem ou comercial deve ser adotada. Um fundo será criado para financiar pesquisas e a OMS apelou por uma “ação agressiva” para lutar contra o Aedes aegypti no mundo. 
Duramente criticada por não ter agido rapidamente para evitar a proliferação do ebola, a diretora da OMS, Margaret Chan, convocou os principais cientistas do mundo para avaliar nesta segunda a situação do zika vírus. Entre os especialistas estava o brasileiro Pedro Vasconcelos, do Instituto Evandro Chagas.
Até hoje, apenas H1N1, pólio e ebola haviam sido declarados como emergências internacionais. “Esses são eventos extraordinários e precisamos reduzir o risco de proliferação”, disse Margaret.
Diante da falta de comprovações científicas, a decisão dos especialistas foi a de evitar colocar o zika vírus como uma ameaça. O Estado apurou que, com a previsão de 4 milhões de pessoas infectadas apenas nas Américas, a OMS temia que, ao declarar uma emergência internacional pelo vírus, a região fosse tomada por um pânico desnecessário ou sofresse profundos prejuízos econômicos com embargos e medidas de isolamento.
“Zika vírus por si só não é a emergência internacional. Clinicamente, ele não é serio. O vírus só seria declarado assim se ficasse provada a relação (com casos de microcefalia)”, disse David Heymann, médico que presidiu a reunião dos cientistas. O diretor de Emergência da OMS, Bruce Aylward, também confirmou a posição da entidade. “A emergência são os grupos de doenças (neurológicas) que atingiram o Brasil e a Polinésia Francesa em 2013 e 2014.” 
Mesmo sem as comprovações científicas, a OMS optou por agir. “As suspeitas são fortes (de ligação) entre o vírus e a microcefalia, ainda que não provadas cientificamente. Precisamos coordenar esforços internacionais”, declarou Margaret, lembrando ainda a falta de vacina e tratamento. “Isso é tão sério que temos de atuar com medidas preventivas. Imagine: se no futuro essa relação ficar provada, vão nos acusar de não ter atuado, pois o mosquito está em todas as partes”, afirmou. “Essa é uma ameaça para o restante da população mundial.”
“Precisamos de pesquisas. Mas, diante dos casos de má-formação serem tão graves, decidimos declarar uma emergência”, completou Heymann. A OMS ainda recomendou nesta segunda prioridade na pesquisa para encontrar uma vacina, assim como terapias e diagnósticos. O Estado apurou que um dos principais motivos do alerta emitido nesta segunda foi o de mobilizar o mundo científico e político para acelerar os estudos na área.
Ações. As medidas adotadas nesta segunda incluem as recomendações aos governos para que “o monitoramento de microcefalia e dos distúrbios neurológicos seja padronizado e fortalecido, em especial nas áreas conhecidas como locais de transmissão do zika vírus”. A OMS também exigiu que os governos preparem seus serviços de saúde para “um potencial aumento de casos neurológicos”.
Apesar de declarar a emergência, a OMS se recusou a fazer recomendações para que viagens sejam evitadas ao Brasil ou a outros lugares afetados pelo surto. “Não deve haver restrição de viagens ou comércio, nem para mulheres grávidas”, disse Margaret. Uma das preocupações da OMS era a de criar um padrão global para dar uma resposta ao problema, evitando que governos adotem medidas extremas, como a de sugerir a seus cidadãos evitarem os Jogos Olímpicos do Rio ou qualquer cidade brasileira.
A OMS sugere, porém, que os viajantes sejam informados sobre os potenciais riscos e tomem medidas “apropriadas para reduzir a possibilidade de exposição às picadas dos mosquitos”. A entidade também recomenda que aviões sejam desinfetados antes de voarem.
Outros países frisaram que só têm casos importados
Se o Brasil era alvo de todos os questionamentos na reunião de especialistas e governos feita nesta segunda em Genebra, outros governos preferiram aproveitar a reunião para alertar que os casos em seus territórios eram todos “importados”. Ou seja, não tinham registros autóctones.
Uma das representantes dos Estados Unidos, por exemplo, afirmou que todos os casos registrados em território americano eram “de pessoas que estavam em outros lugares e viajaram de volta às cidades americanas”. “Não vemos sinais de que eles tenham sido contaminados no país”, insistiu.

AGÊNCIA BRASIL


Divulgada identidade de ocupantes de aeronave que caiu no mar em Florianópolis


Yara Aquino

A identidade dos dois ocupantes da aeronave de pequeno porte que caiu no mar na manhã de hoje (1°), em Florianópolis, foi divulgada pelo Corpo de Bombeiros do estado. Estavam a bordo o proprietário do monomotor, o empresário Robson Guimarães, e o piloto, Marlon Neves. Os dois permanecem desaparecidos e o Corpo de Bombeiros e a Marinha continuam as buscas no local da queda com 11 bombeiros e três embarcações.
Robson Guimarães é diretor-geral da Bigsal Nutrição Animal, empresa do ramo da agropecuária localizada em Ji-Paraná, em Rondônia. A empresa divulgou uma nota no Facebook confirmando que o avião era de Robson e reforçando que ele e o piloto Marlon Neves ainda não foram encontrados.
A aeronave decolou do Aeroporto Internacional de Florianópolis Hercílio Luz com destino a Ji-Paraná, às 5h14. Logo após a decolagem, a torre de controle perdeu contato com a aeronave. O Corpo de Bombeiros foi acionado e num sobrevoo de helicóptero localizou destroços da fuselagem da aeronave e uma mancha de óleo no mar.
Os destroços foram encontrados próximos da Ilha do Campeche e todo o material recolhido será encaminhado para a Base Aérea de Florianópolis.
A investigação sobre as causas do acidente está a cargo do 5° Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáutico.

Aedes: MP prevê entrada forçada de agentes de saúde em imóveis abandonados


Paula Laboissière - Repórter Da Agência Brasil

O governo publicou hoje (1º) medida provisória (MP) que permite o ingresso forçado de agentes de saúde em imóveis públicos e particulares abandonados para ações de combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika.
O texto autoriza ainda a entrada do agente público em casas onde o proprietário não esteja para garantir o acesso e quando isso se mostre “essencial para contenção de doenças”. O agente poderá, nestes casos, solicitar auxílio de autoridade policial.
A MP estabelece como imóvel abandonado aquele com flagrante ausência prolongada de utilização, situação que pode ser verificada por características físicas do imóvel, por sinais de inexistência de conservação, pelo relato de moradores da área ou por outros indícios.
Já a ausência de pessoa que permita o acesso do agente de saúde ao imóvel fica caracterizada, conforme o texto, pela impossibilidade de localização de alguém que autorize a entrada após duas visitas devidamente notificadas, em dias e períodos alternados, dentro do intervalo de dez dias.
Dados do Ministério da Saúde divulgados na última sexta-feira (29) apontam que, até o momento, 10,9 milhões de domicílios foram vistoriados por agentes de saúde e por militares das Forças Armadas para combate ao Aedes aegypti – o que representa 22% dos 49,2 milhões de imóveis previstos.
O relatório contabiliza 3.183 municípios visitados de um total de 5.570 definidos para serem visitados por equipes em todo o país.
Ainda segundo a pasta, durante as vistorias, foram identificados 355 mil imóveis com focos do mosquito (3,25% do total). A meta do governo é reduzir o índice de infestação para menos de 1% do total de domicílios.
Houve a recusa de acesso a 45.719 imóveis. Cerca 2,7 milhões de domicílios estavam fechados no momento da visita.
Desde dezembro, 266 mil agentes comunitários de saúde reforçam o combate ao Aedes aegypti nas residências. Eles se juntaram aos 6.188 profissionais das equipes de Atenção Domiciliar e aos 46 mil agentes de combate às endemias que já realizam o serviço na comunidade. Além disso, 3,2 mil militares das Forças Armadas reforçam, em 19 estados, as ações de eliminação dos focos do mosquito da dengue.

PORTAL BRASIL


Brasileiros iniciam participação no projeto do caça Gripen NG

Primeiro grupo de 46 profissionais enviados por empresas do Brasil já está na Suécia para participar do projeto Gripen NG

A neve domina a paisagem, o termômetro marca temperaturas negativas e o Sol se põe pouco depois das três da tarde, após nascer quase às nove da manhã. Mas o casal Viviam Lawrence e Marcelo Takase está feliz por trocar o verão brasileiro pelo frio de Linköping, cidade sueca com pouco mais de cem mil habitantes. Os dois fazem parte do primeiro grupo de 46 profissionais enviados por empresas do Brasil para participar do projeto Gripen NG. 
“O trabalho de desenvolvimento do avião em conjunto com eles está se iniciando e esta etapa será essencial para a troca de conhecimento, visando à transferência da tecnologia”, diz Viviam. Mestre em engenharia mecânica pela USP, ela leva na bagagem a experiência de 13 anos na Embraer, onde trabalhou nos projetos do Super Tucano, do cargueiro KC-390 e dos jatos E-170/190, Phenom, Lineage e Legacy.
Já Marcelo, engenheiro da Embraer desde 1998, trabalha com sistemas ambientais e pela primeira vez vai enfrentar os desafios do desenvolvimento de um jato capaz de superar a velocidade do som. “Uma das diferenças é que no voo supersônico a temperatura externa do ar é mais elevada, o que dificulta a capacidade de resfriamento dos equipamentos e dos sistemas do avião que trocam calor com o ar externo”, conta.
Marcelo irá trabalhar ao lado do sueco Erik Israelsson, que não esconde a surpresa com a parceria. “O que vem à mente quando escuto a palavra Brasil é o Carnaval no Rio e florestas tropicais exuberantes. Então eu não estava realmente certo do que esperar, e estou agradecido por relatar que até agora a experiência tem sido positiva”, conta o engenheiro.
Erik explica que foram criados cursos rápidos para que os brasileiros comecem a trabalhar o mais rapidamente possível. Para ele, além de transmitir conhecimento, a presença de novos parceiros pode significar mudanças positivas no processo. “Eu acho que será muito útil trabalhar com pessoas não familiarizadas com o ‘jeito Saab’. Penso que isso nos fará refletir sobre como nós fazemos as coisas, e isso dá a esperança de mudanças positivas”, explica.
A troca de conhecimentos será mútua. É essa a aposta do engenheiro Per Randell, um dos coordenadores do processo de transferência de tecnologia. “Mudar o ambiente e a estrutura de como as coisas são feitas desafia a sua percepção e faz você aprender mais”, afirma. “Tanto suecos quanto brasileiros têm conhecimentos e experiências, mas talvez de plataformas e sistemas diferentes”, completa.
Brasileiros na Suécia
Até 2022, mais de 350 brasileiros vão trabalhar com o projeto Gripen NG na Suécia. Além da Embraer, as empresas AEL, Akaer, Atech, Inbra e Mectron também vão enviar profissionais para a sede da Saab em Linköping. Eles vão atuar no desenvolvimento da aeronave, gerenciamento de projeto, desenvolvimento de simuladores e certificação, dentre outras atividades. Com status de parceiro no projeto Gripen NG, o Brasil terá papel de protagonista no desenvolvimento da versão para dois pilotos e nos primeiros estudos de viabilidade do Sea Gripen, modelo com adaptações necessárias para operar a bordo de porta-aviões.
Para 2016 a expectativa da Saab é concluir a montagem do primeiro protótipo do Gripen NG. Daqui a três anos, em 2019, sairá da fábrica em Linköping a primeira aeronave para o Brasil. Das 36 unidades adquiridas, quinze serão produzidas no Brasil, com a última prevista para entrega em 2024. A Força Aérea da Suécia já encomendou outras 60 unidades do modelo. Ao todo, são 96 encomendas firmes, e a expectativa é aumentar os números com novas exportações.
Se ainda faltam alguns anos para o novo caça da FAB ser uma realidade nas bases aéreas brasileiras, no mundo da engenharia o projeto já é motivo de satisfação. “Sou neto de um integrante da FAB e também um pioneiro da Embraer, Raimundo Fernandes Dias, e tenho muito orgulho de poder, assim como ele, contribuir de alguma forma com a nossa Força Aérea”, finaliza o engenheiro Marcelo Takase.

Santos Dumont terá novas rotas para reduzir ruído em bairros próximos

Novo percurso vai beneficiar cerca de 230 mil moradores da capital carioca e será realizado entre 6h e 7h da manhã

Uma nova rota para aeronaves que pousam no aeroporto Santos Dumont (RJ) vai reduzir o nível do ruído aeronáutico nos bairros de Laranjeiras, Santa Tereza, Botafogo, Flamengo, Cosme Velho e Urca – os mais próximos ao terminal. Inicialmente, o novo percurso será realizado entre 6 horas e 7 horas, horário com maior nível de ruído por conta da pouca movimentação e barulho natural da cidade.
A rota está em teste desde o último dia 7 de janeiro, mas aprovada somente para os quatro voos que operam naquele horário. Assim que as companhias aéreas tiverem adaptado seus pilotos à nova rota, ela deverá ser estendida a outros horários, incluindo os noturnos.
No momento, a rota com menos ruído já vai ser utilizada ao menos pelos 1460 voos entre 6 horas e 7 horas deste ano, que vão deixar de passar pelas localidades próximas ao aeródromo, o que acarreta em menos ruído aeronáutico e mais qualidade de vida aos moradores destas regiões.
“O impacto da nova rota é, principalmente, o de melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nas redondezas, sem acarretar prejuízos operacionais. A intenção é expandir estudos desse porte para outros aeroportos que apresentem problemas semelhantes”, analisa o ministro da Aviação Civil, Guilherme Ramalho.
Nova rota
Realizada pelo setor sul do aeroporto em sua fase final, a nova rota sobrevoa áreas menos habitadas e o mar. O percurso foi escolhido após análise comparativa de outras cinco propostas, onde vários fatores foram considerados, como a emissão de ruído sobre áreas povoadas, o tempo de voo das aeronaves, emissão de gases poluentes, aspectos operacionais de tráfego aéreo, entre outros.
O novo percurso é executado com maior precisão, em descidas contínuas, menor variação de motores e curvas estabilizadas, o que significa um menor nível de ruído e uma diminuição de consumo de combustível se comparado a outras rotas.
Outro ponto levado em consideração no estudo foi a desconcentração de pousos na cabeceira 02. Segundo manifestações feitas pelos moradores ao Ministério Público, sobrevoos para pousos na cabeceira 02 ocasionavam ainda mais ruído aos bairros próximos ao terminal. O relatório aponta, no entanto, que há boa regularidade na distribuição dos pousos pelas cabeceiras - em média, somente 27% das chegadas são efetuadas por essa cabeceira, com poucas variações ao longo dos anos.

JORNAL DIÁRIO CATARINENSE


Monomotor cai minutos depois de decolar do aeroporto de Florianópolis


Julia Ayres

Um monomotor desapareceu três minutos depois de decolar da pista 14 do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, na manhã desta segunda-feira. Destroços da aeronave foram encontradas próximas a Ilha do Campeche, na região Sul da cidade.
O monomotor TBM7, de prefixo PP-LIG, decolou às 5h20min do aeroporto em direção a Ji-Paraná, em Rondônia - a 3 mil km da Capital catarinense. Quando estava a seis milhas (9,6 quilômetros) do Hercílio Luz, ele perdeu a comunicação com a torre de controle. A Base da Aeronáutica acionou o Corpo de Bombeiros às 5h30min, mas não forneceu mais informações à reportagem.
Segundo o Capitão Ferreira, do Helicóptero Arcanjo, manchas de combustível e destroços da carcaça vermelha e branca foram avistadas durante sobrevoos por volta das 7h. Ao todo, 12 bombeiros participam das buscas em uma área de cerca de 50 m² na parte leste da Ilha. Ainda segundo o capitão, as buscas estão concentradas embaixo da mancha de combustível.
Mergulhadores dos bombeiros do Grupo de Busca e Salvamento (GBS) dos Bombeiros também participam das buscas por desaparecidos a cerca de 26 metros de profundidade. Informações iniciais apontam que duas pessoas estavam a bordo, o proprietário da aeronave e um piloto. A identidade deles ainda não foi divulgada.
Quatro militares da Marinha também participam das buscas na região a bordo de uma embarcação de salvamento:
— Estamos focando nossa atenção na parte leste da Ilha do Campeche, que é onde encontramos alguns destroços que condizem com os do monomotor. A prioridade, no momento, é encontrar os desparecidos. Mas até agora só encontramos uma mochila, que não possuía nenhuma identificação — afirma o comandante Juarez Mello, da Marinha.
A mochila, assim como pedaço dos destroços, foram resgatados em uma rede de um pescador de 48 anos. Ainda no amanhecer, ele estava pescando próximo ao local quando verificou os destroços e acionou os bombeiros.
De acordo com o centro de comunicação social da Força Aérea Brasileira (FAB), as investigações das causas do acidente serão realizadas pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronauticos (Seripa 5), locado em Canoas, no Rio Grande do Sul. Uma equipe já está em deslocamento para Florianópolis para as primeiras análises. Ainda de acordo com a FAB, não há tempo máximo para a conclusão do relatório.
Segundo a assessoria da Infraero, o tempo estava chuvoso na Capital, mas não apresentava condições extremas que impossibilitariam um voo.

Aeronáutica diz que ainda não é possível levantar hipóteses sobre a queda de avião em Florianópolis


Por meio de sua assessoria de comunicação social, a Aeronáutica informou que ainda não é possível levantar hipóteses sobre os fatores que contribuíram para o acidente do monomotor que caiu na manhã desta segunda-feira, 1º, em Florianópolis. A aeronave caiu com duas pessoas dentro três minutos depois da decolagem no aeroporto Hercílio Luz. Equipes de busca já encontraram os destroços do avião e seguem procurando o piloto e o passageiro, empresário de Rondônia.
Ainda segundo a Aeronáutica, a investigação das causas do acidente ficará a cargo do Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA V), sediado em Canoas (RS), que já está fazendo o levantamento de dados (documentação, meteorologia, plano de voo, inspeções, etc).
Assim que a maior parte dos destroços for localizada, diz a Força Aérea Brasileira, uma equipe de investigadores irá até Florianópolis para a coleta de indícios (sinais que auxiliam a compreender o comportamento da aeronave no momento do acidente). Caso necessário, algumas partes da aeronave poderão passar por testes.
A Aeronáutica informa também que não é possível definir um prazo para o término das investigações. No entanto, à medida que a equipe identifica um fator contribuinte, uma Recomendação de Segurança - documento no qual informa a descoberta - é emitida e enviada à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), com o objetivo de prevenir acidentes com as mesmas características, mesmo que a investigação não esteja concluída.

Santa Catarina já registra 40 acidentes aéreos nos últimos 10 anos


Por Mônica Foltran

Nos últimos 10 anos ocorreram pelo menos 40 acidentes envolvendo aeronaves de pequeno porte em Santa Catarina. 
Segundo dados Centro de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Cenipa), entre 2006 e 2015, o maior número de quedas foi entre 2011 e 2012 totalizando 13 acidentes, a maior parte delas com mortes (veja gráfico). 
Imagem 
Há 35 anos, Santa Catarina também registrou um dos maiores acidentes da história brasileira da aviação. A queda de um Boeing-727 da Transbrasil em Florianópolis matou 55 pessoas ao colidir no Morro da Virgínia, no bairro Ratones em Florianópolis. Outros acidentes mais recentes também foram destaque na imprensa como a queda de um monomotor na praia de Taquarinhas, em Balneário Camboriú, no Litoral de Santa Catarina e matou duas pessoas, mas um menino de 11 anos sobreviveu. 
Relembre os casos mais emblemáticos:
Zórtea, 06 de dezembro de 2012
André Ricardo Halmenschlager, piloto da Força Aérea Brasileira (FAB) morreu após a colisão de um caça AMX da Base Aérea de Santa Maria (Basm) que explodiu em Zortéa, na divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Testemunhas contaram que o caça pilotado pelo capitão aviador chocou-se com fios elétricos que passam por cima do Rio Pelotas, que separa as cidades de Zortéa e Machadinho (RS). 
Balneário Camboriú, 04 de novembro de 2012
Um monomotor caiu na praia de Taquarinhas, em Balneário Camboriú, no Litoral de Santa Catarina e matou duas pessoas. Um menino de onze anos sobreviveu a queda. O médico Julio Cesar Mandelli, de 50 anos, natural de Caçador e o empresário Claudir Gheller, 53 anos, morreram no local. Leonel Gheller, filho do empresário Claudir Gheller, 53 anos, foi o único sobrevivente.
Lages, 2 de abril de 2010 
No dia 2 de abril de 2010, uma Sexta-Feira Santa, um avião cai durante uma apresentação da Esquadrilha da Fumaça em comemoração aos 68 anos do Aeroclube de Lages. Anderson Amaro Fernandes, piloto de 33 anos, morreu após perder o controle durante uma manobra e a aeronave T-27 bateu no solo. O avião caiu na beira da pista do Aeroporto Federal de Lages, bem perto das pessoas e de residências. 
Jaguaruna, 03 de março de 2008
Alceu Luiz Meschke, 49 anos, morreu após a queda do ultraleve que pilotava no Balneário do Camacho, em Jaguaruna, no Litoral Sul de Santa Catarina. O piloto e empresário de Itajaí saiu de Itapema com destino ao Chuí, no Rio Grande do Sul, mas a viagem foi interrompida depois que a asa esquerda soltou-se e fez a aeronave cair. O choque foi tão violento que o corpo de Meschke ficou mutilado e praticamente irreconhecível. O ultraleve, modelo Mistral 582, caiu sobre uma duna nas proximidades de dois postes de energia elétrica e bem no meio de um dos principais acessos de banhistas.
Lages, 18 de maio de 1997
O mesmo local do desastre em 2010 já havia sido palco de um dos maiores acidentes aéreos já registrados em Santa Catarina. Dois aviões do Aeroclube de Lages se chocaram no ar matando 12 pessoas no dia 18 de maio de 1997. As aeronaves participavam das comemorações do aniversário do Aeroclube de Lages. A aeronave PT-ISM estava decolando do aeródromo para o lançamento de dois pára-quedistas e a aeronave PT-IJA fazia uma passagem baixa sobre o público, à direita do eixo da pista em uso, quando colidiram. Os oito ocupantes do PT-IJA e os quatro ocupantes do PT-ISM faleceram no local. Uma moradora do bairro veio a falecer em conseqüência de ter sido atingida pelo corpo do piloto do PT-ISM, que caiu sobre a sua residência.
Tijucas, 11 de junho de 1999
O secretário da Segurança e da Justiça de Santa Catarina,Luiz Carlos Schmitd de Carvalho, de 46 anos, morreu num acidente após a queda de helicóptero Esquilo da Polícia Militar, na região de Tijucas, a 40 quilômetros de Florianópolis. O acidente aconteceu na altura do km 168 da BR-101. Na queda também morreram o comandante do grupamento aéreo da Polícia Militar e piloto da aeronave, cel Dárcio Maiochi, e o co-piloto, tenente Alan Guimaraes.
Garuva, 07 de junho de 1997
A aeronave decolou de Bacacheri, PR, para Joinville. A aeronave caiu próximo a Garuva, em SC. Dois pilotos e os três passageiros morreram no local.
Florianópolis, 12 de abril de 1980
Cinquenta e cinco pessoas morrem na queda de um Boeing-727 da Transbrasil em Florianópolis, Santa Catarina. A tragédia que envolveu o voo 303 aconteceu no alto do Morro da Virgínia, no bairro Ratones. A aeronave vinha de São Paulo para Porto Alegre e deveria ter feito escala em Florianópolis às 20h45. Três pessoas sobreviveram: Flávio Goulart Barreto, Cléber Abib Moreira e a mulher, Marlene Moreira, que foram arremessados para fora do avião. Escaparam das queimaduras fatais e não tiveram fraturas graves. Apesar de ter sobrevivido, o casal perdeu o filho João no acidente. Durante muito tempo o acidente com o Boeing da Transbrasil foi considerado um dos maiores já registrados no Brasil.
Palhoça, Grande Florianópolis, 6 de junho de 1949
O avião conduzido pelos tenentes-aviadores Carlos Augusto de Freitas Lima (piloto) e Miguel Sampaio Passos (co-piloto) deixou o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, às 7h10 do dia 6 de junho de 1949, com destino a Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, conduzindo 18 passageiros. A aeronave do segundo grupo de transporte da Força Aérea Brasileira (FAB) chegou em São Paulo às 8h50, seguindo depois na direção de Curitiba (PR). Da capital paranaense voou para Florianópolis, onde aterrissou às 13h55. Logo após a decolagem, a aeronave se chocou contra o pico do Cambirela, explodindo e matando 29 pessoas.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL TODO DIA (SP)


Mostra promove viagem pelo universo da aviação

Silvana Guaiume Campinas
A aviação é o tema de uma mostra interativa que será aberta na quinta-feira em Campinas. O "Iguatemi Airlines", até o dia 22, pretende promover uma imersão no universo da aviação. Um cenário instalado na praça de eventos do terceiro piso do shopping reproduzirá um aeroporto, com simuladores virtuais de vôo, atividades interativas, oficinas para as crianças e uma exposição sobre a história e as curiosidades da aviação, que terá como destaques uma réplica do avião 14-bis e quatro maquetes de invenções de Santos Dumont.

"Nossa intenção é transportar para o shopping um pouco do universo da aviação", afirma a gerente de marketing do shopping, Carolina Bonafé.

O evento tem atrações para adultos e crianças. A principal delas serão dois simuladores virtuais nos quais os visitantes podem entrar e simular, gratuitamente, um voo nos modelos de avião Cessna 172 Skyhawk, a mais popular aeronave treinadora do mundo, famosa pela capacidade de pouso e decolagem em pistas curtas, e Boeing 737, aeronave de maior venda na história da aviação civil e uma das mais antigas em operação.

Para as crianças, haverá um escorregador que desce da torre de controle do aeroporto cenográfico, além atividades conforme a faixa etária.

JORNAL CORREIO (BA)


Exército começa a atuar no combate à dengue em Salvador nesta terça-feira (2)

Serão 110 militares; trabalho começa nos bairros de Periperi, Paripe, Campo Grande, Itaigara, Caminho das Árvores, Pituba e Barra
O Exército começa a atuar a partir desta terça-feira (2) no combate ao mosquito Aedes aegypti em Salvador. Ao todo serão 110 militares que vão se unir aos agentes de endemia, realizando ações de combate ao mosquito. Eles iniciam o trabalho de campo nos bairros de Periperi, Paripe, Campo Grande, Itaigara, Caminho das Árvores, Pituba e Barra que lideraram o número de denúncias, de acordo com a Central de Combate ao Aedes: (71) 3202-1808.
"Essa é uma operação de combate na qual a arma mais eficaz não é a de fogo, e sim o trabalho nas ruas e de orientação à população de forma a contribuir com a eliminação dos focos do mosquito", afirmou o tenente-coronel Jorge Visconte, comandante do 19º BC.
Antes de irem a campo, os militares da 6ª Região receberam treinamento de técnicos do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). O curso teve etapas teórica e prática, levando inclusive os soldados a percorrerem o batalhão para que praticassem a identificação e combate aos focos do mosquito.
O trabalho conjunto entre a Secretaria Municipal da Saúde de Salvador e o Exército Brasileiro visa reforçar as ações de enfrentamento ao Aedes, sobretudo no Verão e no Carnaval, período em que aumenta a circulação de pessoas na cidade e é mais favorável à proliferação do mosquito.
"Os soldados atuarão como agentes de endemias. Por isso, estamos prestando todo suporte técnico para que realizem o trabalho de controle do vetor e de orientações à população sobre a prevenção de focos", explicou Geruza Moraes, gerente do CCZ.

JORNAL CORREIO (BA)


Exército vai contar com chaveiro para combater Aedes aegypti em casas

Decreto do governo federal permite entrada dos agentes em imóveis abandonados
Equipes de soldados e agentes municipais começam a atuar nesta terça-feira (2) contra o mosquito causador da dengue, chikungunya e zika. Eles também vão poder entrar em casas abandonadas de Salvador. 
“Faremos de tudo para localizar o proprietário do imóvel, mas se não for possível, um chaveiro estará presente. Agora, existe um decreto federal em que podem adentrar casas.”, afirmou a coordenadora do programa municipal de combate à dengue, Isabel Guimarães.
A medida não se estende às casas habitadas, mas as equipes de combate atuarão mobilizadas em conscientizar os moradores da importância em permitir a entrada dos agentes.
A intensificação do combate ao mosquito faz parte da Operação Verão, que se estende até o dia 30 de maio. A coordenadora, porém, garante que o reforço nas medidas de controle não tem previsão de encerramento.
Segundo Guimarães, em abril haverá aumento do número de soldados para visitar as casas. O número inicial, que começa a atuar na sexta, é de 110 militares. Eles se unirão aos 1.1187 agentes municipais de endemia.
A média de larvicida utilizada por mês em Salvador é de 70kg. Como o auxílio do exército, a prefeitura estima que esse número deve aumentar.
Na Bahia, além de Salvador, Feira de Santana, Paulo Afonso, Barreiras e Ilhéus contarão com o apoio dos militares. Eles também serão empregados em palestras nas escolas de ensino médio e fundamental para ampliar a disseminação de informações sobre o problema.

PORTAL PANROTAS


Aviões que chegam ao Santos Dumont farão nova rota

Rafael Faustino
ImagemJá está sendo testado um novo trajeto para as aeronaves que chegam ao aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. A alteração visa reduzir o nível de ruído aeronáutico nos bairros de Laranjeiras, Santa Tereza, Botafogo, Flamengo, Cosme Velho e Urca, que afeta até 230 mil pessoas.
A nova rota está em teste desde o último dia 7 de janeiro, mas apenas para os voos realizados entre 6h e 7h, horário com maior nível de ruído aeronáutico por causa da pouca movimentação e do barulho natural da cidade.
“Assim que as companhias aéreas tiverem adaptado seus pilotos à nova rota, ela deverá ser estendida a outros horários, incluindo os noturnos”, informa o comunicado da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República.
Antes da ampliação, no entanto, a nova rota ainda será estudada por um Grupo de Trabalho criado e coordenado pela Secretaria especialmente para isso. Participam do GT também a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).
O PERCURSO
Realizada pelo setor sul do aeroporto em sua fase final, a nova rota sobrevoa áreas menos habitadas e o mar. O percurso foi escolhido após análise comparativa de outras cinco propostas, em seguimento ao Relatório sobre o Ruído Aeronáutico do Aeroporto Santos Dumont, trabalho inédito que recomendou soluções operacionais para mitigar os impactos causados pelo ruído aeronáutico à população local e continuar preservando a capacidade de operação do aeroporto.
“A intenção é expandir estudos desse porte para outros aeroportos que apresentem problemas semelhantes”, afirma o ministro da Aviação, Guilherme Ramalho.


Leia também:









Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented