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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 26/01/2016 / Com mercado externo forte, Avibrás planeja faturar R$ 1,3 bi neste ano


Com mercado externo forte, Avibrás planeja faturar R$ 1,3 bi neste ano ...


Cinco anos depois de sair da recuperação judicial, a fabricante de mísseis Avibrás volta a superar a marca de R$ 1 bilhão em faturamento, com boa parte dos pedidos vinda do mercado internacional, e espera aumentar as vendas em 2016

Roberto Godoy

A Avibrás, indústria aeroespacial de São José dos Campos, surpreendeu o mercado, há duas semanas, com o anúncio dos resultados financeiros de 2015. No ano passado, a receita bruta da empresa chegou a R$ 1,1 bilhão – valor que é cerca de oito vezes maior que o gerado em 2012 e muito distante dos limites da crise iniciada há pouco mais de sete anos e da qual o grupo, dedicado a produção de sistemas de defesa, só começou a sair consistentemente em 2014, quando a receita atingiu R$ 629,9 milhões.

“Em 2016, vamos continuar atuando fortemente nas transações externas”, diz o superintendente João Brasil de Carvalho Leite. A meta, segundo ele, é superar o patamar de R$ 1,3 bilhão em faturamento. “Nada mau depois de um longo ciclo negativo”, diz o presidente Sami Hassuani. A empresa ficou em recuperação judicial entre 2008 e 2010, demitiu centenas de funcionários, foi obrigada a vender boa parte dos ativos imobiliários e chegou muito perto da insolvência. Os credores foram pagos sem deságio e receberam correção monetária. Neste ano, a Avibrás planeja contratar mais 300 pessoas para reforçar o quadro de 1.695 funcionários.

Quase toda a receita da empresa vem de operações no mercado externo. Em 2015 a participação das Forças Armadas brasileiras no volume total do faturamento ficou em R$ 100 milhões. Em 2016, por causa da crise econômica e das restrições orçamentárias, não deve passar de R$ 80 milhões. Todavia, a principal aposta e programa prioritário da Avibrás é do Exército, com uma variante específica para o Corpo de Fuzileiros Navais.

Trata-se da geração 2020 do sistema Astros – a sexta desde o início da série, há 30 anos. Muito moderna, contempla pela primeira vez no País, o emprego de um míssil de cruzeiro, o AV-TM com alcance de 300 km e aumenta a capacidade dos foguetes AV-SS-40, com raio de ação na faixa de 40 km, por meio de sensores de guiagem primária. Mais que isso, o conjunto Astros 2020 vai incorporar uma nova munição, capaz de atingir alvos a 150 km, também dirigida eletronicamente.

Há boas possibilidades para o produto no mercado internacional. “Nossa forte atuação no exterior gerou uma carteira de pedidos da ordem de R$ 4 bilhões e perspectivas reais de crescimento da ordem de mais R$ 8 bilhões nos próximos anos”, diz Hassuani.

Crise. Até agora, entretanto, a jornada da Avibrás vinha sendo pedregosa. Em janeiro de 2008, o engenheiro e fundador da empresa, João Verdi, tratava de desenhar os planos de engenharia que fariam do lançador de foguetes Astros II (o principal produto da empresa) um elemento de defesa do estreito de Málaca, por onde transitam 70% do petróleo do mundo. Verdi tinha pressa. O cliente interessado, o exército da Malásia, queria contar com o recurso como elemento dissuasivo frente a uma eventual aventura militar vinda da vizinhança nervosa.

O negócio superava os R$ 500 milhões, um dinheiro fundamental no ambiente pesado que se abatia sobre o mercado financeiro internacional e atingia, no Brasil, setores estratégicos como a indústria de equipamentos militares. Era um bom projeto. Faltou combinar com o destino.

No dia 28, João Verdi e a mulher, Sonia Brasil, decolaram do condomínio onde haviam passado o fim de semana, em Angra dos Reis, para voltar para casa, em São José dos Campos. Iam a bordo de um de seus dois helicópteros, o mesmo que usavam rotineiramente para ir da residência ao escritório ou para viagens, várias delas internacionais. Pequena distância, rota conhecida. Verdi, um hábil piloto, estava no comando. O voo curto nunca foi completado. A aeronave caiu em meio à mata densa da serra, a altura da praia de Maranduba, no litoral norte de São Paulo. João e Sonia morreram. Os restos da aeronave só foram localizados um ano e meio depois, em julho de 2009.

“O céu desabou sobre a Avibrás naquele momento”, lembra o presidente, Hassuani. A indústria aeroespacial, fortemente identificada com a imagem de seu criador e depositária de significativo patrimônio tecnológico, teve negócios interrompidos e entrou em uma longa fase de dúvidas e incertezas da qual só se livrou no fim do ano passado.

Verdi era uma figura e tanto. Nos anos 1980, dividia com José Luis Whitaker Ribeiro, presidente da extinta Engesa, fabricante de blindados, e com Ozires Silva, fundador da Embraer, o panteão dos empresários brasileiros que abriram praças comerciais para o portfólio nacional de material militar e aeroespacial. Clientela difícil, como eram o Iraque, a Líbia e a Arábia Saudita.

João Verdi era recebido por Saddam Hussein para jantar em Bagdá e despachava 24 horas depois com o rei saudita Fahd Bin Abdul Aziz al-Saud em Riad. Participava pessoalmente da entrega e dos testes dos lançadores Astros. Para horror do Ministério das Relações Exteriores, ia parar na frente de batalha para verificar o desempenho dos seus “meninos” – os foguetes que saíam das linhas instaladas no km 14 da rodovia dos Tamoios, na represa de Santa Branca.

A Avibrás nunca conseguiu superar a cifra de US$ 1 bilhão em vendas internacionais registrada há 30 anos, sob o comando de Verdi.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL FATO ONLINE


Ministro da Saúde visita Sala de Comando e Controle ao Aedes aegypti do DF

O mosquito é o transmissor da dengue, das febres amarela e chikungunya e do zika vírus. A criação da sala, a primeira do país, é uma recomendação do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia, elaborado pelo Ministério da Saúde

Ana Paula Oliveira

O avanço do mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, febres amarela e chikungunya e do zika vírus motivou a criação em dezembro de 2015, da Sala Distrital de Comando e Controle para o combate ao mosquito. Na manhã desta segunda-feira (25), o governador Rodrigo Rollemberg e o ministro da Saúde, Marcelo Castro, visitaram a sala, instalada no Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar, no início da Asa Norte.
A criação da sala é uma recomendação do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia, elaborado pelo Ministério da Saúde. E Brasília é a primeira unidade da Federação a implantar o espaço, onde é feito o monitoramento, o controle dos números de visitas realizadas pelos agentes, do efetivo destinado às ações, dos locais com maior demanda e das áreas visitadas.
Durante a visita, Rodrigo Rollemberg afirmou que todos os instrumentos de combate disponíveis estão sendo utilizados no Distrito Federal. O governador também destacou que, em 2015, houve uma redução de 16% no número de casos de dengue, mas, neste ano, houve um aumento de 110% em relação ao mesmo período do ano passado. "Isso se deve ao volume de chuva, que neste início de ano está mais elevado", explicou.
Já o ministro Marcelo Castro destacou o trabalho desenvolvido pelo Ministério da Saúde no combate ao mosquito e as salas, que devem ser criadas em todas as capitais estaduais. O ministro também pediu o empenho da população no combate ao Aedes, lembrando que não basta o esforço desenvolvido pela força-tarefa formada por diversos diversos órgãos e criada pelo governo local.
Desde a inauguração da sala, 27 mil toneladas de lixo foram retiradas das ruas pelo SLU (Sistema de Limpeza Urbana) e encaminhadas para o Lixão da Estrutural. No total, 500 agentes de saúde visitaram mais de 107 mil residências, 12% das casas do DF e 17% das residências ainda não foram visitadas por falta de acesso aos locais. Na quinta-feira (21), agentes Vigilância Ambiental receberam treinamento para a aplicação do BT- Horus SC (biolarvicida), produzido pelo laboratório União Química. O fabricante doou 600 litros do líquido para a realização dos testes.
Boletim
O último boletim epidemiológico semanal, divulgado na quarta-feira (20), apresentou uma redução do avanço da dengue em 13 regiões administrativas do DF. Em outras nove regiões, o número de casos foi mantido.
Somente Brazlândia sofre com um surto da doença. Na primeira semana de 2015, a cidade tinha três casos de dengue e nesse último boletim, apresentou 100 casos. As outras cidades mostram resultados positivos. Para frear o aumento dos casos de contaminação naquela região, 150 profissionais da Vigilância à Saúde foram encaminhados ao local na semana passada.
Força-tarefa
A força-tarefa que atua no combate à dengue envolve 500 agentes da Vigilância à Saúde, 120 homens do Exército, 100 militares do Corpo de Bombeiros, 50 marinheiros, 40 homens da Aeronáutica. Além de agentes da Defesa Civil, Secretaria de Saúde, Serviço de Limpeza Urbana do DF, Novacap (Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil), Emater/DF (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal) e Agefis (Agência de Fiscalização do Distrito Federal).

PORTAL SPUTNIK BRASIL


Brasil negocia venda de Super Tucanos à Força Aérea do Paraguai


Evaristo Sa / Afp

O ministro da defesa, Aldo Rebelo, partiu para Assunção nesta segunda-feira (25), onde se reunirá com o ministro da Defesa paraguaio, Diógenes Martínez, com o objetivo de fortalecer o trabalho conjunto entre as forças armadas dos dois países.
De acordo com um comunicado da pasta brasileira, os ministros "deverão tratar de temas como a realização de exercícios conjuntos na área da fronteira, cooperação em defesa cibernética, guerra eletrônica, defesa química e biológica", bem como aprofundar as "conversações para a aquisição por parte do Paraguai de aeronaves brasileiras Super Tucano".
Embora o valor da operação não tenha sido revelado, a possível venda de seis aviões Embraer EMB-314 Super Tucano será um dos pontos-chave da reunião, já que essas aeronaves turboélices de ataque leve e treinamento avançado são as preferidas da Força Aérea Brasileira (FAB) para suas operações de vigilância fronteiriça na região amazônica.
A grande autonomia de um Super Tucano, sua capacidade de operar de dia e de noite, em quaisquer condições meteorológicas e em pistas curtas desprovidas de qualquer infraestrutura, juntamente com a sua capacidade de equipar sensores eletro-ópticos e infravermelhos FLIR Star SAFIRE III e óculos de visão noturna ANVIS-9 NVG o tornam ideal para a detecção de aeronaves envolvidas no tráfico de drogas.
​A capacidade de controle e combate dos Super Tucanos foi amplamente demonstrada pela Força Aérea da Colômbia, que tem uma frota de 25 aeronaves deste modelo. Em 2007, os Super Tucanos serviram como bombardeiros leves usando bombas Mk-82 no âmbito da "Operação Phoenix", em que o país lançou vários ataques contra as posições das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
No momento, a aeronave fabricada pela Embraer é empregada pela Força Aérea de 16 países, incluindo os Estados Unidos, que em 2006 vetaram a venda de 24 desses aviões para o Governo da Venezuela, reivindicando seu direito de veto sobre todos os equipamentos militares que contem com tecnologia norte-americana. (Os Super Tucanos foram desenvolvidos em parceria com a empresa norte-americana Northrop Grumman).
Além do interesse do Paraguai na obtenção de seis Super Tucanos, outros países latino-americanos como Peru e El Salvador também manifestaram interesse em adquirir essas aeronaves, com 10 pedidos cada.
Relata-se ainda que os Emirados Árabes Unidos também estariam preparando uma encomenda de até 24 Super Tucanos.

EUA forneceram treinamento e equipamentos militares à Ucrânia no valor de $266 milhões

Os Estados Unidos, ao longo dos últimos dois anos, forneceram à Ucrânia equipamentos militares e treinamento no valor de 266 milhões de dólares. A informação é do embaixador dos EUA na Ucrânia, Geoffrey R. Pyatt.

“Desde 2014 nós fornecemos equipamentos e treinamento para as forças armadas no valor superior a 266 milhões de dólares para ajudar as forças ucranianas a melhorar o controle e a segurança das suas fronteiras, mais eficiente e segura para operar e defender a soberania e a integridade territorial do país", escreveu Pyatt em seu blog no site ‘Verdade Ucraniana’.
Anteriormente, a Casa Branca havia informado que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou o orçamento de defesa aprovado pelo Congresso em 2016. Ele fornece autorização para os gastos com "assistência adequada no domínio dos serviços de segurança e inteligência" da Ucrânia no valor de 300 milhões de dólares, caso a Administração dos EUA considere necessário.
Posteriormente, a embaixada da Ucrânia nos EUA informou que Washington aumentou o valor do orçamento da assistência financeira à Ucrânia, prevendo o fornecimento de 658,1 milhões de dólares em 2016, incluindo a possibilidade de fornecer armas letais  de caráter defensivo. No entanto, de acordo com Pyatt, os Estados Unidos não planejam enviar armas letais à Ucrânia.

PORTAL CONSULTOR JURÍDICO


Decisão mantém ação contra barulho de aviões no aeroporto de Congonhas


A legitimidade de uma associação para a defesa de interesses não depende exclusivamente da autorização dos associados na forma de assembleia específica ou de assinaturas. A entidade pode agir, conforme seu estatuto, de forma independente para propor ação. O entendimento é do desembargador Antonio Cedenho, da 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que deu prosseguimento a uma ação que pede a instalação de redutores de ruído nas aeronaves que operam no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
As companhias aéreas, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) argumentavam que o MPF não poderia assumir ação coletiva e havia irregularidade de representação das associações no processo.
Já para o juiz, as entidades apresentam como objeto estatutário a defesa do meio ambiente na área do aeroporto e foram constituídas há mais de um ano, requisitos suficientes para propor a ação. Cedenho determinou, então, o prosseguimento de ação civil pública na Justiça Federal para processar e julgar o pedido de condenação das entidades concessionárias no aeroporto de Congonhas à instalação de redutores de ruído nas aeronaves.
Para o desembargador, a exigência de autorização específica e de indicação dos filiados ultrapassa o regime jurídico reservado aos direitos difusos. "Apesar da designação das entidades, o bem jurídico ameaçado pela navegação aérea é difuso, simbolizando um meio ambiente sadio e equilibrado. Estão sob os efeitos da atividade poluidora não somente os moradores das construções vizinhas, mas também os pedestres, os motoristas, os passageiros e os próprios funcionários do serviço públicos”, justificou.
Competência federal
Para o desembargador, compete à Justiça Federal julgar os responsáveis pela instalação de equipamentos que minimizem redução de poluição sonora no interior e nas proximidades do aeroporto.
“A competência da Justiça Federal para processar e julgar os pedidos de adaptação institucional a níveis razoáveis de ruído no aeroporto de Congonhas — mudança do horário de funcionamento, pouso e decolagem dependentes de redução da poluição e isolamento acústico nas cercanias — abrange a condenação das entidades concessionárias à instalação de sistema de contenção de som nas aeronaves”, afirmou.
Por fim, o magistrado destacou que a atividade de navegação aérea foi transferida à Anac, uma autarquia sob regime especial. Por isso, ela possui personalidade jurídica e responde pelas obrigações provenientes do desempenho de funções institucionais, e não a União, como no caso da poluição sonora no aeroporto de Congonhas. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-3.
Apelação Cível 0005425-75.2007.4.03.6100/SP

PORTAL G-1


Pista do aeroporto de Campo Grande é liberada após pouso forçado

Presidente da OAB-DF estava na aeronave, segundo entidade. Corpo de Bombeiros foi chamado, mas ninguém ficou ferido.

Juliene Katayama Do G1 Ms

Avião pousou de barriga após problema no trem de pouso (Foto: Divulgação/ OAB-DF)
A pista do Aeroporto Internacional de Campo Grande foi liberada na tarde desta segunda-feira (25), após um avião de pequeno porte pousar de barriga. A aeronave de matrícula PR-HHA, modelo BE-58, transportava o presidente da Ordem dos Advogados, seccional do Distrito Federal (OAB-DF), Juliano Costa Couto, o ex-presidente Ibaneis Rocha e o presidente da Caixa de Assistência dos Advogados (CAA-DF), Ricardo Peres, para a posse do presidente da OAB-MS, Mansour Karmouche.
Apesar da ação rápida, dois voos foram cancelados, um com destino para Campinas (SP) e outro para Rio de Janeiro, de acordo com o site da Infraero. Um voo que saiu da capital fluminense também foi cancelado e outro de São Paulo sofreu um atraso, e deve pousar com quase duas horas de atraso.
Conforme a Infraero, a aeronave particular teve problemas no trem de pouso e isso fez com que parasse de barriga na pista. Devido ao incidente, o aeroporto foi fechado para pousos e decolagens às 11h23 (de MS). O Corpo de Bombeiros foi chamado, mas não foi preciso intervenção dos militares. Segundo informações da assessoria da OAB-DF, os três passam bem e deixaram a aeronave em total segurança após o susto.
Em nota enviada ao G1, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que o incidente será investigado pelo Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos e que a investigação tem o objetivo de prevenir acidentes.

Infraero estuda reforçar a segurança no aeroporto de Uberlândia

Cinco caixas eletrônicos foram explodidos em menos de um mês no local. Agência de Inteligência da Polícia Civil iniciou as investigações.

Caroline Aleixo

Em virtude das explosões de caixas eletrônicos na área externa do Aeroporto Tenente Coronel Aviador César Bombonato em Uberlândia, neste mês, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou, na manhã desta segunda-feira (25), que irá convocar uma reunião da comissão de segurança aeroportuária para analisar a necessidade de reforçar os procedimentos de segurança do terminal de Uberlândia.
A nota enviada esclarece, ainda, que o Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita prevê que o policiamento e a preservação da ordem nas áreas públicas dos aeroportos são de responsabilidade dos órgãos de segurança pública estaduais e do Distrito Federal. Nas áreas restritas, por sua vez, a segurança é de competência da Polícia Federal. A empresa está dando todo apoio aos órgãos policiais na investigação da explosão do último sábado (23) no sentido de garantir a segurança das instalações do aeroporto.
O G1 entrou em contato com a Polícia Militar (PM) para saber o andamento das buscas pela quadrilha, mas foi informado de que a corporação está trabalhando com o sigilo das informações, visto como essencial neste momento.
O caso foi repassado à Agência de Inteligência do 9º Departamento de Polícia Civil de Uberlândia que deu início às investigações no sábado. “Ainda não identificamos os autores e não descartamos a hipótese de se tratar de um grupo criminoso de outro Estado. Estamos investigando, fazendo diligências técnicas e empenhando o trabalho de inteligência desde o fato”, disse o delegado Eduardo Leal.
Explosão simultânea e apreensões
Por volta das 4h de sábado, os criminosos explodiram simultaneamente caixas de três agências bancárias na área externa do aeroporto. Durante a fuga, o grupo ainda trocou tiros com a Polícia Militar (PM). Não foi informada a quantia em dinheiro levada, mas sabe-se que de pelo menos um banco teve todo o dinheiro do caixa levado. No dia 7 de janeiro, dois equipamentos foram danificados por criminosos na mesma área.
O superintendente da empresa em Uberlândia, Sérgio Kennedy, informou que não houve qualquer dano ao aeroporto e as atividades seguiram normalmente. Após ser acionada, a Polícia Militar se deslocou e encontrou com os suspeitos no local. Houve troca de tiros e a polícia suspeita de que algum dos criminosos tenha se ferido. Mas a informação não foi confirmada.
A polícia suspeita de seis a oito envolvidos no crime, que integram provavelmente uma associação crimimosa especializada em ataques a caixas. O crime pode ter sido planejado com antecedência, uma vez que os ladrões estavam em um veículo blindado e armados com fuzis calibre 556 e 762.
O veículo utilizado pela quadrilha foi localizado nas proximidades do assentamento do campus Glória, às margens da rodovia. Dentro do carro foram apreendidas várias munições, dois pés de cabra, carregadores de fuzis, arma e coletes dos seguranças, além de rádio comunicadores. O veículo foi roubado no mês de novembro.

Os materiais apreendidos já estão em posse da Polícia Civil para perícia e andamento das investigações.

Malásia diz que peça encontrada na costa da Tailândia não é do MH370

Material motivou especulações de que seria do voo da Malaysia Airlines. Avião com 239 pessoas a bordo desapareceu quase dois anos atrás.

A peça suspeita de pertencer aos destroços do avião da Malaysia Airlines, encontrada há três dias no sul da Tailândia, não era do voo MH370. A informação foi confirmada pelo Ministério dos Transportes da Malásia nesta terça-feira (26), segundo a agência Reuters.
Os detritos não coincidem com as de um Boeing 777 e os números das peças encontradas não foram listados no manual do catálogo de peças os Malaysia Airlines, declarou o ministério em um comunicado após a investigação.
Um grande pedaço de metal curvado apareceu na província de Nakhon Si Thammarat e a descoberta alimentou a especulação na imprensa tailandesa de que a peça poderia pertencer ao MH370, que desapareceu com 239 pessoas durante um voo de Kuala Lumpur para Pequim, em março de 2014.
Investigadores acreditam que alguém pode ter deliberadamente trocado o transponder do MH370 antes de enviá-lo a milhares de quilômetros longe da sua rota.
Um pedaço do avião apareceu na ilha francesa de Reunion, em julho de 2015, mas nenhuma outra pista foi encontrada. A incerteza sobre o destino da aeronave tormenta as famílias dos que estavam a bordo. Alguns disseram que a descoberta de detritos não resolveria o mistério.

JORNAL ZERO HORA


Alerta continental


O comunicado emitido ontem pela Organização Mundial da Saúde, de que o vírus zika vai se espalhar por todo o continente americano, deve intensificar mais ainda a ação das autoridades brasileiras no combate ao mosquito transmissor da dengue e da febre chikungunya, causador também dos casos de microcefalia que proliferam no país. Segundo a OMS, a doença já está presente em 21 países e territórios da região, tendo se espalhado desde março de 2015 devido principalmente à baixa imunidade da população para o vírus africano.
Embora tardia, a reação do governo ao Aedes aegypti deve ser vigorosa o suficiente para pelo menos recuperar parte do tempo perdido. É inegável que as autoridades deveriam, depois das falhas de prevenção, fortalecer a estrutura especial de amparo às mães de crianças com microcefalia, orientar gestantes e lançar ações de contenção da multiplicação do agente transmissor das doenças. O Brasil está diante da maior tragédia sanitária dos últimos anos, da qual decorre o alto número de bebês que nascem com deformações. Esse é o aspecto mais alarmante das famílias que passam a conviver com os dramas resultantes da microcefalia. O perfil médio das mães dos bebês é de pessoas de baixa renda, que já enfrentam dificuldades de acesso aos recursos da saúde. Esse deve ser o contingente prioritário do socorro articulado pelo governo, para que o sofrimento seja amenizado e as comunidades sintam-se acolhidas em suas demandas mais urgentes. O desafio agora é, com assistência adequada, evitar no que for possível os danos da malformação, que podem ser atenuados com atenção imediata aos recém-nascidos.
Ao mesmo tempo, é preciso dar efetividade à decisão da presidente da República de acionar militares das Forças Armadas, em resposta à lentidão das ações do Ministério da Saúde no combate ao mosquito. Também será decisiva a participação de professores, das redes pública e privada, para que a tarefa de atacar o transmissor seja de todos, e não só dos órgãos públicos. O cenário exige uma grande mobilização, com adesão dos municípios e forte apoio de material didático. A reação ao Aedes aegypti deve ser tratada como uma operação de guerra pela saúde pública.

Ação colocará 220 mil homens das Forças Armadas contra o Aedes Aegypti

Ministro da Saúde também informou governo distribuirá gratuitamente repelentes de mosquitos a grávidas que participam do Bolsa Família

O governo federal distribuirá gratuitamente repelentes de mosquitos a grávidas que participam do programa Bolsa Família. A ação busca intensificar o combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, febre chikungunya e o vírus Zika, responsável pelo aumento dos casos de microcefalia no país. O ministro da Saúde, Marcelo Castro, informou nesta segunda-feira que vai se reunir na quarta-feira com os fabricantes de repelentes para estudar a viabilidade de fornecer a quantidade necessária.
Segundo ele, o governo trabalha com o número médio de 400 mil gestantes em todo o país.
– Às demais pessoas, recomendamos que usem os repelentes. São produtos seguros, registrados e aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e as pessoas podem comprar em farmácias para usar – afirmou.

PORTAL TERRA


ONU irá monitorar acordo de paz na Colômbia

Conselho de Segurança aprova resolução que cria missão de observadores internacionais para inspecionar processo de cessar-fogo e desarmamento de conflito colombiano. Medida foi solicitada por governo e rebeldes.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta segunda-feira (25/01) a resolução que prevê a criação de uma missão diplomática de observadores internacionais para monitorar o fim do conflito armado na Colômbia e o desarmamento dos guerrilheiros.
A resolução foi aprovada por unanimidade e estabelece a criação de uma missão para monitorar o cessar-fogo e o fim das hostilidades. Ela terá um prazo inicial de 12 meses, com possibilidade de extensão. Cabe agora ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, apresentar recomendações detalhadas para que o conselho possa aprová-las dentro de 30 dias após a assinatura do acordo de paz.
"Esse mandato concreto do Conselho de Segurança beneficiará todos colombianos e contribuirá para construir a confiança em um país determinado a superar as consequências de um conflito de décadas que causou muito sofrimento para gerações", afirmou a ministra colombiana do Exterior, Maria Angela Holguin.
Tanto o governo colombiano, quanto as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) solicitaram o auxílio das Nações Unidas para monitorar o cumprimento do acordo de paz que poderá por fim ao conflito armado mais longo da América Latina.
A disposição dos rebeldes em apresentar uma solicitação em conjunto com o governo é um sinal de avanço, em um momento, no qual ambos os lados buscam alcançar um acordo de paz abrangente.
As duas partes dialogam há três anos em Havana para terminar com um conflito interno que já dura mais de 50 anos e deixou mais de 220 mil mortos e milhões de deslocados. Elas prometeram chegar a um acordo até 23 de março.
Desde que se iniciaram as conversações, em novembro de 2012, as partes já conseguiram fechar quatro dos seis capítulos que compõem a agenda do processo de paz: reforma agrária, participação política; drogas e narcotráfico; e reparação, verdade e justiça para as vítimas do conflito. O desarmamento e o mecanismo pelo qual o acordo final será ratificado ainda permanecem em aberto.

AGÊNCIA BRASIL


Greve de controladores aéreos na França cancela 20% dos voos


As companhias aéreas tiveram de reduzir hoje (26) em 20% a sua programação de voos na França devido a uma greve de controladores aéreos, o que implica cancelamentos, particularmente nas ligações domésticas e com outras cidades europeias.
A porta-voz da Air France disse à agência de notícias Efe que a transportadora vai garantir “a quase totalidade” dos voos intercontinentais. Acrescentou que serão também assegurados 80% das ligações de curta e média distância, o que significa as ligações europeias e domésticas.
A Air France enviou mensagens aos passageiros informando sobre suas viagens e alertando-os para que chegassem aos aeroportos com antecedência, já que há também uma greve de taxistas.
A Direção Geral de Aviação Civil da França pediu, nessa segunda-feira, às companhias aéreas que reduzissem o volume de voos para esta terça-feira em 20%.

Salgueiro perde drone em ensaio e recupera equipamento com ajuda de rede social


Cristina Indio Do Brasil

Depois de um anúncio inusitado em suas redes sociais, o Salgueiro conseguiu recuperar hoje (25) um drone – equipamento voador não tripulado com câmera acoplada – perdido pela escola durante ensaio técnico, no domingo (24), no Sambódromo, centro do Rio. O equipamento será devolvido amanhã (26). A escola havia oferecido uma recompensa pelo drone, mas a pessoa que encontrou o aparelho recusou a gratificação.
A presidente da escola, Regina Celi Fernandes, publicou um agradecimento em sua página no Instagran informando que o drone apareceu. "Um anjo funcionário público entrou em contato conosco e estará sábado em nosso ensaio, na quadra, para receber uma homenagem pelo gesto”.
Foi a primeira vez que o Salgueiro usou um drone. O diretor de marketing da escola, Rômulo Groisman, disse que a intenção era fazer imagens aéreas do desfile, que seriam analisadas pela equipe de carnaval para propor eventuais correções até a apresentação oficial. O Salgueiro será a segunda escola do Grupo Especial a desfilar na segunda-feira de carnaval, 8 de fevereiro.“Mais do que valor material, porque o drone e a câmara não são uma coisa barata, as imagens com a cobertura de todo o ensaio técnico iam ajudar muito no nosso desfile, para saber se é preciso fazer alguma correção ou ajuste”, destacou.
Segundo Groisman, quando a bateria já estava no segundo recuo, na parte final da passarela do samba, o nível de energia do drone caiu, o equipamento parou de responder aos comandos e foi parar do lado de fora da avenida. Um segurança da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) confirmou que o drone tinha voado para o lado de fora e que foi levado por uma pessoa.
Pistas

Antes do reaparecimento do drone, o Salgueiro recebeu mensagens de solidariedade e pistas que poderiam levar ao paradeiro do equipamento.
A escola não revelou o custo do equipamento nem registrou a ocorrência na polícia, segundo o diretor, para não intimidar a devolução.
As imagens feitas pelo drone no ensaio serão utilizadas pela escola em um vídeo de divulgação no Youtube. O Salgueiro informou que não pretende utilizar o equipamento no desfile oficial.

AGÊNCIA SENADO


Voos internacionais deverão ter comissário que fale português, segundo projeto que está na CCJ


O senador Gladson Cameli (PP-AC) quer obrigar empresas aéreas a terem ao menos um comissário de bordo que fale português nos voos internacionais. Para isso, apresentou um projeto de lei (PLS 189/2015), que tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde aguarda designação de relator.
Segundo o parlamentar, atualmente mais de 5 mil voos internacionais chegam mensalmente ao Brasil. Menos de 30% dos passageiros nestes voos são transportados por aéreas nacionais. "Enquanto nas empresas brasileiras é obrigatória a contratação de pilotos brasileiros e de pelo menos dois terços de comissários brasileiros, inexiste a obrigação nas aéreas estrangeiras de contratação de pessoal com domínio de língua portuguesa", afirma em sua justificativa
Além de facilitar a vida dos consumidores brasileiros, o parlamentar espera que a iniciativa tenha impacto direto também na segurança, visto que os profissionais poderão repassar as instruções - seja de procedimento rotineiro de emergência - em português.

PORTAL EXAME.COM


Houve certa contemporização com "Aedes", diz ministro


Igor Gadelha E Tânia Monteiro

São Paulo - Após falar na última sexta-feira, dia 22, que o Brasil "perdeu feio" a batalha contra o mosquito Aedes aegypti, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, afirmou hoje, 25, que houve uma "certa contemporização" com o inseto nos últimos 30 anos no Brasil. Ele não atribuiu, contudo, a culpa a pessoas ou governos específicos.
"Nós temos 30 anos de convivência com o Aedes aegypti aqui no Brasil. Disse e vou repetir, sem querer culpar ninguém: acho que houve uma certa contemporização com o mosquito. Mas agora a situação é completamente diferente. Além da dengue, o mosquito está transmitindo chikungunya e zika (causadora da microcefalia)", afirmou.
As declarações foram dadas em entrevista após reunião com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Questionado se levou puxões de orelha de Dilma por conta das declarações polêmicas que vem dando sobre o assunto, Castro disse que não. Segundo ele, a presidente está tão preocupada quanto ele em relação ao mosquito.
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"A situação é grave, a situação é gravíssima. E nossa obrigação como agente público é dizer, sem meias palavras, com todo a transparência, o que está acontecendo", afirmou. Ele defendeu que, diante da falta de vacinas e de remédios para o combate às doenças causadas pelo mosquito, o foco tem de ser no combate ao inseto, considerado o "inimigo número um" do País.
Planos
O ministro anunciou que o governo brasileiro vai distribuir repelentes para aproximadamente 400 mil mulheres grávidas que fazem parte do cadastro no Bolsa Família. Segundo ele, nesta quarta-feira, dia 27, ele terá encontro com representantes de distribuidores de repelentes, para verificar quantos produtos estão disponíveis para compra e distribuição pelo governo.
Marcelo Castro também informou que, na próxima sexta-feira, dia 29, a presidente Dilma estará na Sala Nacional de Coordenação e Controle do Plano de Enfrentamento à Microcefalia, em que participará de reunião, por videoconferência, com governadores de todos os Estados brasileiros e representantes das Forças Armadas, para discutir ações de enfrentamento ao mosquito.
O ministro afirmou que o governo federal deve propor às administrações estaduais e municipais a adoção de medidas bem sucedidas contra o inseto adotadas por algumas cidades. Uma delas será o programa de monitoramento em tempo real do trabalho de agentes adotado no Estado de Goiás. Segundo ele, técnicos do ministério estão em Goiânia para apresentar a usar os equipamentos e implantar em todos os Estados.
Castro anunciou ainda que, no próximo dia 13 de fevereiro, cerca de 220 mil homens do Exército, Marinha e Aeronáutica deverão fazer uma mobilização nacional, por meio de visitas a residências, para orientar a população e chamar as pessoas para o combate ao mosquito. "Se a sociedade não chamar para si a responsabilidade, nós não seremos vitoriosos", disse.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Com mercado externo forte, Avibrás planeja faturar R$ 1,3 bi neste ano

Cinco anos depois de sair da recuperação judicial, a fabricante de mísseis Avibrás volta a superar a marca de R$ 1 bilhão em faturamento, com boa parte dos pedidos vinda do mercado internacional, e espera aumentar as vendas em 2016

Roberto Godoy

A Avibrás, indústria aeroespacial de São José dos Campos, surpreendeu o mercado, há duas semanas, com o anúncio dos resultados financeiros de 2015. No ano passado, a receita bruta da empresa chegou a R$ 1,1 bilhão – valor que é cerca de oito vezes maior que o gerado em 2012 e muito distante dos limites da crise iniciada há pouco mais de sete anos e da qual o grupo, dedicado a produção de sistemas de defesa, só começou a sair consistentemente em 2014, quando a receita atingiu R$ 629,9 milhões.

“Em 2016, vamos continuar atuando fortemente nas transações externas”, diz o superintendente João Brasil de Carvalho Leite. A meta, segundo ele, é superar o patamar de R$ 1,3 bilhão em faturamento. “Nada mau depois de um longo ciclo negativo”, diz o presidente Sami Hassuani. A empresa ficou em recuperação judicial entre 2008 e 2010, demitiu centenas de funcionários, foi obrigada a vender boa parte dos ativos imobiliários e chegou muito perto da insolvência. Os credores foram pagos sem deságio e receberam correção monetária. Neste ano, a Avibrás planeja contratar mais 300 pessoas para reforçar o quadro de 1.695 funcionários.
Quase toda a receita da empresa vem de operações no mercado externo. Em 2015 a participação das Forças Armadas brasileiras no volume total do faturamento ficou em R$ 100 milhões. Em 2016, por causa da crise econômica e das restrições orçamentárias, não deve passar de R$ 80 milhões. Todavia, a principal aposta e programa prioritário da Avibrás é do Exército, com uma variante específica para o Corpo de Fuzileiros Navais. Trata-se da geração 2020 do sistema Astros – a sexta desde o início da série, há 30 anos. Muito moderna, contempla pela primeira vez no País, o emprego de um míssil de cruzeiro, o AV-TM com alcance de 300 km e aumenta a capacidade dos foguetes AV-SS-40, com raio de ação na faixa de 40 km, por meio de sensores de guiagem primária. Mais que isso, o conjunto Astros 2020 vai incorporar uma nova munição, capaz de atingir alvos a 150 km, também dirigida eletronicamente.
Há boas possibilidades para o produto no mercado internacional. “Nossa forte atuação no exterior gerou uma carteira de pedidos da ordem de R$ 4 bilhões e perspectivas reais de crescimento da ordem de mais R$ 8 bilhões nos próximos anos”, diz Hassuani.
Crise. Até agora, entretanto, a jornada da Avibrás vinha sendo pedregosa. Em janeiro de 2008, o engenheiro e fundador da empresa, João Verdi, tratava de desenhar os planos de engenharia que fariam do lançador de foguetes Astros II (o principal produto da empresa) um elemento de defesa do estreito de Málaca, por onde transitam 70% do petróleo do mundo. Verdi tinha pressa. O cliente interessado, o exército da Malásia, queria contar com o recurso como elemento dissuasivo frente a uma eventual aventura militar vinda da vizinhança nervosa.
O negócio superava os R$ 500 milhões, um dinheiro fundamental no ambiente pesado que se abatia sobre o mercado financeiro internacional e atingia, no Brasil, setores estratégicos como a indústria de equipamentos militares. Era um bom projeto. Faltou combinar com o destino.
No dia 28, João Verdi e a mulher, Sonia Brasil, decolaram do condomínio onde haviam passado o fim de semana, em Angra dos Reis, para voltar para casa, em São José dos Campos. Iam a bordo de um de seus dois helicópteros, o mesmo que usavam rotineiramente para ir da residência ao escritório ou para viagens, várias delas internacionais. Pequena distância, rota conhecida. Verdi, um hábil piloto, estava no comando. O voo curto nunca foi completado. A aeronave caiu em meio à mata densa da serra, a altura da praia de Maranduba, no litoral norte de São Paulo. João e Sonia morreram. Os restos da aeronave só foram localizados um ano e meio depois, em julho de 2009.
“O céu desabou sobre a Avibrás naquele momento”, lembra o presidente, Hassuani. A indústria aeroespacial, fortemente identificada com a imagem de seu criador e depositária de significativo patrimônio tecnológico, teve negócios interrompidos e entrou em uma longa fase de dúvidas e incertezas da qual só se livrou no fim do ano passado.
Verdi era uma figura e tanto. Nos anos 1980, dividia com José Luis Whitaker Ribeiro, presidente da extinta Engesa, fabricante de blindados, e com Ozires Silva, fundador da Embraer, o panteão dos empresários brasileiros que abriram praças comerciais para o portfólio nacional de material militar e aeroespacial. Clientela difícil, como eram o Iraque, a Líbia e a Arábia Saudita.
João Verdi era recebido por Saddam Hussein para jantar em Bagdá e despachava 24 horas depois com o rei saudita Fahd Bin Abdul Aziz al-Saud em Riad. Participava pessoalmente da entrega e dos testes dos lançadores Astros. Para horror do Ministério das Relações Exteriores, ia parar na frente de batalha para verificar o desempenho dos seus “meninos” – os foguetes que saíam das linhas instaladas no km 14 da rodovia dos Tamoios, na represa de Santa Branca.
A Avibrás nunca conseguiu superar a cifra de US$ 1 bilhão em vendas internacionais registrada há 30 anos, sob o comando de Verdi.

JORNAL FOLHA DE PERNAMBUCO


Azul amplia presença no Recife com hub, dobro de destinos com ligação direta e 33% mais decolagens


A companhia áerea Azul escolheu o Recife como hub para operar seus voos no Nordeste. As operações da empresa passarão, a partir de fevereiro, de 24 ligações por dia com destino a 12 bases para 32 decolagens para 24 cidades. Os novos destinos diretos serão Brasília, Belém, João Pessoa, Petrolina e Juazeiro do Norte, todos com frequência diária e sem escala - além da retomada de Campina Grande. Ainda, São Paulo (Congonhas), Curitiba, Goiânia, Ilhéus, Porto Seguro e Presidente Prudente terão frequências aos sábados. A primeira cidade a receber os novos voos do Recife será João Pessoa, em 22 de fevereiro. A seguir, em 15 de março, passam a ter voos a partir da capital pernambucana as cidades de Brasília, Belém, Juazeiro do Norte, Petrolina, Ilhéus, Goiânia e Curitiba. No dia 29, a companhia retomará as operações em Campina Grande. Em 2 de abril, entram os voos para Porto Seguro e São Paulo (Congonhas). Na sequência, em 7 de maio, será a vez de Presidente Prudente.
Além das novas rotas, a Azul passará a ter dois voos diários do Recife para São Paulo (Guarulhos), três para Natal e Belo Horizonte (Confins), e quatro para Fortaleza. Todas as novidades estreiam em 15 de março. Ainda, a companhia incluirá, partir de 22 de fevereiro, o jato A330, de 272 assentos – maior aeronave de sua frota – em uma ligação diária entre Campinas e Recife (atualmente, a operação com o equipamento é semanal).
Azul Viagens
Aos fins de semana, será criada uma malha dedicada à Azul Viagens, operadora de turismo da Azul, voltada a quem viaja a lazer para o Nordeste. A Azul ligará grandes centros urbanos do Brasil, como São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Goiânia, Brasília, Curitiba e Porto Alegre, além de Presidente Prudente, aos destinos turísticos do Nordeste via Recife.
As intenções da companhia de ampliar os voos no Recife passam por aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

JORNAL A CRÍTICA (AM)


Aeroporto de Manaus recebe a maior aeronave para transporte de passageiros das Américas

A A350 XWB, operada pela TAM Linhas Aéreas, fez voo inaugural do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes com destino a Guarulhos/São Paulo

O A350 XWB da TAM tem capacidade para 348 passageiros, sendo a maior aeronave para transporte de passageiros em operação no Aeroporto de ManausO Aeroporto Internacional de Manaus Eduardo Gomes está preparado para receber mais uma aeronave de grande porte: o primeiro A350 XWB das Américas. O voo inaugural da aeronave, que pertence à TAM Linhas Aéreas, acontece nesta segunda-feira (25), na rota São Paulo/Guarulhos-Manaus-São Paulo/Guarulhos. A decolagem do voo de retorno ao Sudeste acontece às 15h (horário de Manaus).
Para garantir a fluidez das operações com a nova aeronave, a Infraero, por meio das áreas de Gestão Operacional, Segurança, Manutenção e Segurança Operacional, acompanhou, nos dias 13 e 14 de janeiro, os voos de avaliação operacional do A350 XWB.
Essas operações fizeram parte do extenso processo de homologação desse avião junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), já que se trata de um modelo de aeronave inédito no Brasil.
"Nas próximas semanas, nossos clientes terão a oportunidade única de viajar, em uma rota dentro do Brasil, com o A350 XWB. Já os nossos funcionários, principalmente os que trabalham nas áreas operacionais, poderão se familiarizar com o novo modelo de equipamento durante essas operações domésticas", afirmou Ruy Amparo, vice-presidente de Operações e Manutenção da TAM.
O A350 XWB da TAM tem capacidade para 348 passageiros, sendo a maior aeronave para transporte de passageiros em operação no Aeroporto de Manaus, que atualmente recebe o Boeing 747-8F, a segunda maior aeronave cargueira do mundo.
"Essa aeronave reúne o que há de mais atual em aerodinâmica, design e tecnologias avançadas. Em março, os passageiros dos EUA conhecerão de perto o A350 XWB e, no mês seguinte, será a vez dos espanhóis”, disse Ruy. Este avião é o primeiro da nova frota que a TAM Linhas Aéreas está criando - e que vai substituir, até o ano de 2018, todas as aeronaves de modelos A330 e 777 por este A350.

Desde 16 de janeiro de 2015, o Aeroporto Internacional de Manaus conta com a certificação operacional expedida pela Anac que autoriza o terminal a receber regularmente pousos e decolagens de aeronaves compatíveis com o código de referência 4E (MD-11, Boeing 777, 747-4) ou inferior, permitidas ainda as operações do Boeing 747-8F.

PORTAL R7


CBAt cria competição exclusiva para velocistas e revezamentos


Apesar de internacionalmente a temporada indoor estar apenas começando, a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) resolveu antecipar o início da temporada de atletismo a céu aberto no Brasil em 2016. Nesta segunda-feira, a entidade anunciou a realização da primeira edição do "Torneio de Velocidade e Revezamento".
A competição promete reunir os melhores nomes das provas de 100m e 400m do País no próximo dia 6 de fevereiro, quarta-feira, na pista da Comissão Desportiva da Aeronáutica (CDA), no Campo dos Afonsos, no Rio. Os 20 primeiros do ranking brasileiro do ano passado estão convidados para o torneio, que só não terá a disputa dos 400m para mulheres.
A competição inteira deve durar apenas 3 horas, com semifinal e final nos 100m e final por tempo nos 400m. A ideia é que a comissão técnica depois possa testar as equipes de revezamento, em formações escolhidas pela CBAt.
Também em fevereiro, nos dias 27 e 28, o Rio de Janeiro vai receber o evento-teste da marcha atlética, na praia do Pontal, Zona Oeste. Nas demais provas, a abertura da temporada nacional será só em maio, no Ibero-Americano, possivelmente no Engenhão, como evento-teste do Rio-2016.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Aéreas propõem reajuste 11% a aeronautas e aeroviários


João José Oliveira

A negociação da campanha salarial dos aeronautas e aeroviários, representados pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil da CUT (Fentac), com o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), que representa as companhias TAM, Gol, Avianca e Azul, continua na quarta-feira desta semana, dia 27, em São Paulo, após a primeira rodada de conversa mediada pela Justiça.

Hoje, a categoria faz em Porto Alegre assembleias para atualizar os trabalhadores sobre os desdobramentos das negociações. Nas bases dos aeroviários de Guarulhos, Recife, Campinas e do Sindicato Nacional dos Aeroviários, as assembleias acontecem amanhã.

Em encontro realizado na última sexta-feira, dia 22, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, as empresas aéreas mudaram a proposta e passaram a oferecer um reajuste de 11%, a ser pago em duas vezes.

Inicialmente, as companhias tinham colocado na mesa uma oferta de reajuste zero, concedendo abonos mensais — parcelados em seis vezes, a partir de junho, começando com um acréscimo de 1% em bônus e chegando a 11% do salário apenas em novembro.A data-base das categorias venceu em 1º de dezembro de 2015. Estão em Campanha na base da Fentac 70 mil trabalhadores na aviação civil regular.

Na audiência em Brasília, mediada pelo vice-presidente do Tribunal, ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, as aéreas assumiram o compromisso de corrigir com o mesmo percentual os demais itens econômicos — como benefícios para alimentação.

O pagamento de um auxílio funeral para os aeroviários e o fim da limitação no passe-livre para os comissários, pilotos e co-pilotos — hoje a Convenção Coletiva de Trabalho autoriza cinco vagas para embarque nos aeronaves destes tripulantes — também foram propostas pelas empresas.

“O INPC [inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor] é o mínimo que as categorias esperavam. Acredito que na próxima reunião possamos avançar mais, incluindo cláusulas compensatórias que atendam às realidades dos aeronautas e aeroviários”, disse o presidente da Fentac, Sergio Dias.

PORTAL BRASIL


Concessão do aeroporto de Comandatuba recebe sinal verde do governo

Com a autorização, o Estado da Bahia poderá realizar o processo de exploração do terminal pela iniciativa privada

A Secretaria de Aviação da Presidência da República concedeu anuência prévia para a concessão do Aeroporto de Comandatuba, localizado no município de Una, na Bahia. A portaria foi publicada nesta segunda-feira (25), no Diário Oficial da União.
Com a autorização, o Estado, delegatário do aeródromo desde 2014, agora poderá realizar o processo de exploração do terminal por meio da iniciativa privada. Neste ano, mais seis localidades receberão a anuência da Secretaria: Barreiras, Caravelas e Teixeira de Freitas, na Bahia; Pouso Alegre e São Lourenço, em Minas Gerais; e Anápolis, em Goiás.
Aeroportos
Outros 10 aeroportos já possuem processos formalizados pela Secretaria, junto ao Departamento de Outorgas, para conceder a exploração à iniciativa privada. São eles: Amarais, Araras, Bragança Paulista, Guarujá, Itanhaém, Jundiaí e Ubatuba, no Estado de São Paulo, Caldas Novas (GO), Zona da Mata (MG) e Campos dos Goytacazes (RJ).

OUTRAS MÍDIAS


RFI (FR)


Brasil ratifica liderança regional ao participar de processo de paz na Colômbia

Daniella Franco
Um dos principais assuntos a serem discutidos na IV cúpula de chefes de Estado e de Governo da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), nesta quarta-feira (27), em Quito, deve ser o processo de paz entre o governo da Colômbia e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). O Brasil, que ratificou na semana passada seu apoio ao país vizinho para o desarmamento da região ocupada pela guerrilha, deve participar ativamente das discussões sobre a questão, marcando sua presença como líder regional.
“O Brasil tem interesse em participar deste processo de paz não só na parte da cooperação técnica como diplomática”, afirma o professor de Relações Internacionais da UFRJ, Diogo Dario, especialista em estratégias em políticas latino-americanas. Para ele, ter um papel na estabilização da Colômbia demonstra liderança regional do Brasil.
As Farc e o governo colombiano se comprometeram a assinar o tratado final de paz antes do dia 23 de março. No mês de dezembro passado, as duas partes assinaram um pacto inédito a favor das vítimas do conflito armado, um passo considerado fundamental nas discussões de paz que acontecem há três anos em Cuba.
Esse era o ponto mais complicado das negociações entre as Farc e o governo colombiano. Com ele, quatro dos seis tópicos de um acordo definitivo estão resolvidos, restando apenas o fim das hostilidades - que inclui o desarmamento da guerrilha - e a implementação efetiva dos termos de paz. Os acertos anteriores diziam respeito à questão agrária, ao cultivo e tráfico de drogas, além da participação política das Farc depois da deposição das armas.
Cooperação do Brasil deve ser estendida a outras áreas
Na semana passada, o subsecretário-geral da América do Sul, Central e do Caribe, Paulo Estivallet de Mesquita, já havia adiantado a iniciativa do país em fornecer apoio ao processo de paz. A ajuda já havia sido discutida na visita da presidente Dilma Rousseff à Colômbia, em novembro de 2015.
A colaboração do Brasil se daria, segundo o embaixador, no desarmamento e na desminagem humanitária, uma atividade que o país já vem exercendo há algum tempo. “Boa parte da desminagem na América Central foi feita por tropas brasileiras. Na Colômbia também estamos colaborando há vários anos”, lembrou.
O embaixador também adiantou que o país deve contribuir na elaboração de programas de agricultura familiar, de aquisição de alimentos e de merenda escolar nos territórios ocupados pelas Farc e que devem voltar ao controle do governo colombiano nos próximos meses.
“O Brasil tem uma visão ampla deste processo de reconstrução da paz na Colômbia e pretende não só avançar na cooperação militar como em outros âmbitos”, sublinha o professor de Relações Internacionais da UFRJ.
Dario lembra que quando o projeto de paz começou a ser idealizado, na época em que o atual presidente colombiano Juan Manuel Santos era ministro da Defesa do governo de Álvaro Uribe, o Brasil se dispôs a atuar como facilitador das negociações entre as duas partes que são realizadas em Cuba. “No momento em que esse projeto começou a ser idealizado, a diplomacia brasileira imediatamente se mobilizou para construir essa posição [de liderança] através da construção do diálogo entre as partes”, diz.
O professor ressalta, no entanto, que a participação brasileira se dá dentro de um acordo específico de cooperação técnica, de "desminagem humanitária", como é denominada essa atividade, que não faz parte do acordo de paz entre as Farc e governo da Colômbia. “O Brasil pretende enviar militares para ajudar tanto as forças colombianas quanto os guerrilheiros a desativar um conjunto de minas terrestres em algumas áreas ocupadas pelo movimento”, diz.
Colômbia busca apoio financeiro para o processo de paz
Segundo o especialista, a iniciativa do Brasil em apoiar as negociações entre o governo colombiano e as Farc não partiu do país. A demanda, como o próprio embaixador Estivallet de Mesquita já havia adiantado, veio de Bogotá. “A Colômbia tem um grande interesse em angariar apoio internacional para esse processo e a Celac é apenas um dos vários fóruns onde o país buscou esse suporte”, sublinha Dario, lembrando que o assunto foi tema do discurso de Santos na ONU e em suas viagens pela Europa.
Isso porque o custo da implementação prática de uma reconstrução pós-conflito é caro. Não é à toa que o principal objetivo das últimas visitas de Santos à Europa foi entrar em contato com os governos visando empréstimos ou doações. “Exige um conjunto de preparações e toda a logística para viabilizar o desarmamento dos grupos. Uma grande preocupação do governo colombiano é de como financiar esse projeto”, explica Dario.
A participação do Brasil como financiador da paz não é inédita. Entre os países latino-americanos, o governo brasileiro e uruguaio são os que mais enviaram tropas para missões de paz da ONU. Brasília destina atualmente 0,58% de orçamento anual a este propósito ou seja, R$ 33,8 bilhões até julho de 2016.

PARAÍBA TOTAL


TAM libera uso de aparelhos eletrônicos durante os voos

A empresa só terá autorização em voos internacionais a partir de março
A TAM Linhas Aéreas começou a permitir no começo do mês de janeiro que seus clientes deixem seus smartphones, notebooks, tablets e outros aparelhos eletrônicos ligados na função modo avião durante as decolagens, voos e pousos. Segundo a companhia aérea, algumas linhas nacionais já começaram a permitir o uso dos aparelhos e que, até o final deste mês, todos os voos no Brasil estarão adequados a nova ordem. A empresa só terá autorização em voos internacionais a partir de março.
Além da liberação, a TAM também começou a disponibilizar para seus clientes um aplicativo para o uso de aparelhos durante os voos. Através de um wi-fi privado dentro das aeronaves, os usuários do aplicativo poderão assistir filmes, séries e vídeos de alguns canais do YouTube gratuitamente. O aplicativo da TAM Linhas Aereas está disponível para dispositivos Android e iOS.
A companhia TAM é a segunda empresa aérea brasileira com autorização da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) que permite o uso de aparelhos eletrônicos em modo avião durante todo o tempo de voo. A GOL Linhas Aéreas já tem a liberação desde julho de 2015.
Através de estudos realizados pelos Estados Unidos em 2013, muitas companhias aéreas do exterior já permitem o uso de celulares e outros aparelhos eletrônicos em modo avião durante o voo. Entretanto, no Brasil, as empresas só podem liberar o uso se tiver uma autorização específica ou individual da ANAC.

EM.COM.BR (MG)


França se prepara para greve de professores, controladores aéreos e taxistas

Com greves anunciadas de funcionários públicos, incluindo controladores aéreos e os professores, e dos taxistas, a França terá uma terça-feira de protestos, que devem provocar transtornos em vários setores, em particular os transportes.
Os mais de 5,5 milhões de funcionários, submetidos a um regime de austeridade há mais de cinco anos, exigem um aumento do poder aquisitivo. Os sindicatos convocaram a greve e os protestos.
Os principais sindicatos de controladores aéreos também convocaram a greve e a Direção da Aviação Civil francesa pediu às companhias aéreas o cancelamento preventivo na terça-feira de 20% dos voos. O organismo informou que espera "perturbações em todo o território".
Além da redução do poder aquisitivo, os sindicatos de funcionários denunciam "a perda de postos de trabalho em setores vitais do funcionalismo público".
Eles afirmam que, apesar do anúncio de contratações para 2016 nos setores de segurança (polícia, justiça), depois dos atentados de Paris, e educação, os funcionários "perderam globalmente 150.000 postos desde 2007". Os sindicatos querem "criações líquidas de empregos", particularmente nos hospitais.
Ao mesmo tempo, os taxistas convocaram um dia de grande mobilização, que pode bloquear o tráfego nas estradas e avenidas, especialmente ao redor de Paris e seus aeroportos.
Os taxistas protestam contra o que consideram concorrência desleal das empresas de veículos particulares com motoristas.
Em junho de 2015, os taxistas franceses convocaram uma mobilização pelos mesmos motivos. Na época, o alvo era o UberPop, filial da empresa americana VTC Uber.
O UberPop foi proibido posteriormente na França, mas os taxistas continuam denunciando os "desvios" do setor.

TELE SÍNTESE


Forças Armadas poderão usar bloqueador de celular nas Olimpíadas

O bloqueio não se limitará à data dos jogos, e poderá ser feito a partir de agora.
A Anatel autorizou em sua primeira reunião de 2015 as Forças Armadas a usarem bloqueadores de sinais de radiocomunicação (BSR) durante a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, nos eventos tese e “subordinados”.
Conforme o texto da portaria aprovada, ainda a ser publicada no Diário Oficial da União, ”A utilização dos BSR’s deve restringir-se a operações específicas, episódicas, urgentes e temporárias relacionadas à segurança dos eventos esportivos referidos no caput, ou a eventuais operações de Garantia da Lei e da Ordem, em que se identifiquem evidências concretas de risco potencial ou iminente de ações necessárias à preservação da ordem pública, da incolumidade das pessoas e do patrimônio.”

RFI (FR)


França e Índia fecham acordo para venda de 36 caças Rafale

França e Índia assinaram um protocolo de acordo intergovernamental nesta segunda-feira (25) para a venda de 36 caças Rafale às Forças Armadas indianas, anunciou o presidente François Hollande ao lado do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, em Nova Déli.
O acordo não tem valor de contrato comercial, pois falta detalhar o preço dos aviões, as modalidades de financiamento e a data de entrega dos aparelhos. Para alguns analistas, embora as negociações tenham avançado consideravelmente na última semana, a operação de venda ainda pode capotar.
Na falta de um contrato com preços e prazos definidos, Hollande anunciou ter fechado um "acordo político" com o governo indiano. Analistas estimam que o valor global do contrato pode chegar a € 9 bilhões, cerca de R$ 40 bilhões, mas as autoridades indianas ainda tentam obter um desconto de 10% a 20% da fabricante Dassault.
O governo indiano anunciou no ano passado a decisão de adquirir os aviões franceses. "O Rafale é um projeto maior entre a Índia e a França. Ele abre a possibilidade de uma cooperação tecnológica e industrial sem precedentes para os próximos 40 anos”, afirmou Hollande.
França está interessada em construção de reator nuclear
Além dos Rafale, os dois países tentam também concluir as negociações para a venda de dois reatores nucleares EPR para a usina de Jaitapur, no sul de Mumbai.
Em sua visita à Índia, Hollande já participou de um fórum com empresas francesas e indianas. O líder socialista viaja acompanhado de cerca de 50 dirigentes de empresas, de diversos setores: energia, transportes e infraestruturas urbanas. O governo francês quer reforçar as parcerias econômicas e comerciais com o país, que deverá atingir 7,5% de crescimento entre 2015 e 2016.
As empresas francesas estão particularmente interessadas no programa do governo que prevê a construção de cidades inteligentes, que seriam modelos de desenvolvimento sustentável.
Governos indiano e francês também discutem cooperação contra terrorismo
A luta antiterrorista também é umas prioridades da viagem do presidente francês. A Índia é alvo constante de ataques na fronteira com o Paquistão. No início do ano, a base aérea de Pathankot foi atacada por grupos extremistas pró-paquistaneses.

NOTÍCIAS AO MINUTO


Animais ajudam a lidar com estresse nos aviões

Em alguns países, os animais constam na prescrição médica de pacientes que não conseguem superar a fobia de voar
Há uma nova terapia nos Estados Unidos que promete chegar a vários países: viajar com animais. Não, não se trata de levar os bichos de estimação para passear em um outro país, mas sim de uma terapia que ajuda a controlar a ansiedade e o pavor de andar de avião.
De acordo com a BBC, alguns médicos e terapeutas chegam até a ‘receitar’ a presença do animal durante a viagem com o intuito de acalmar a pessoa. Embora não seja uma prática que agrade a todos os passageiros, está se tornando algo bastante recorrente nos Estados Unidos.
Cães, gatos, pássaros, porcos e ouriços são os animais mais comuns e dos que melhor "cuidam" dos problemas mentais e de estresse de alguns pacientes, como indica o Serviço Nacional de Registo Animal. Contudo, nem todos os animais são aceitos a bordo, existindo algumas limitações impostas por determinados estados.

REDE TV


Aplicativo promete calcular chances de avião cair

ImagemUm aplicativo chamado "Am I Going Down?" ("Será Que Eu Vou Cair?", em tradução livre) promete calcular as chances que um avião tem de cair. Segundo seus criadores, o app tem como objetivo acalmar passageiros que têm dificuldades em voar.
O programa utiliza estatísticas reais para analisar a segurança de voo, e pelo visto as pessoas não devem ter o que temer na hora de pegar um voo: o aplicativo calcula que, se você embarcar em um avião todos os dias pelos próximos 11,146 anos, as chances de um acidente acontecer são quase nulas.
"A inspiração para o aplicativo veio da minha mulher, Julie. Ela tem medo de voar e isso sempre dificultou nossas viagens, então eu pensei em um app que demonstrasse - após o usuário divulgar os detalhes do voo e da aeronave - que voar é extremamente seguro", disse o criador do programa, Nic Johns, ao Mail Online.

CORREIO DO ESTADO


Depois de 2 horas, aeroporto de Campo Grande é reaberto

Acidente durante pouso de aeronave de pequeno porte fechou terminal por 2 horas
Aliny Mary Dias e Kleber Clajus
Voltaram há pouco os pousos e decolagens no Aeroporto Internacional de Campo Grande, fechado às 11h30 desta segunda-feira (25) por conta de incidente em pouso de avião de pequeno porte, os transtornos a passageiros já começam a ser registrados.
O problema no avião particular, que ainda não teve modelo divulgado pela Infraero, aconteceu no momento da chegada na Capital, às 11h23. A aeronave precisou fazer pouso de barriga porque o trem de pouso não funcionou. O itinerário e quantidade de passageiros que estavam no avião também não foram divulgados.
Com o incidente, o aeroporto precisou ser fechado e as atividades foram retomadas às 13h23 de hoje.
Voos que sairiam de São Paulo com destino a Campo Grande estão com atraso previsto de pelo menos 1 hora. Aeronave da companhia TAM que chegaria na Capital s 13h20 tem horário previsto de 14h35.
Um grupo de 7 passageiros que sairia de Dourados na manhã de hoje com destino a São Paulo enfrenta problemas por conta do fechamento. De manhã, ainda no Aeroporto de Dourados, eles foram desembarcados, colocados em van e trazidos pela companhia aérea Passaredo até a Capital por terra. Aqui, eles embarcariam pela TAM para São Paulo, mas não há previsão.



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