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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 10/12/2015 / BINFAE - Militares de Infantaria Especial da FAB

BINFAE - Militares de Infantaria Especial da FAB ...


Agência Força Aérea ...

ImagemQuando deixou a cidade do Rio de Janeiro para seguir a carreira militar, Lucas Pires de Lima, de 23 anos, nem imaginava que poderia encontrar na Infantaria da Aeronáutica uma profissão onde a relação com as pessoas seria tão intensa. “O que mais me surpreendeu nessa carreira foi o contato com as pessoas. Não existe função mais gratificante e complexa do que trabalhar na formação de um indivíduo”.

O depoimento do cadete da Academia da Força Aérea (AFA) revela uma das diversas atividades desses profissionais que dedicam suas carreiras a proteger as unidades e os militares da FAB.

Entre as funções que desempenham estão as instruções militares e de tiro, que preparam o efetivo da FAB para a rotina diária dentro das unidades. “A formação dos valores militares no início da carreira é fundamental para o bom desempenho profissional e para o bem cumprir da missão de nossa Instituição”, explica o então Chefe da Subchefia de Segurança e Defesa do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), Brigadeiro de Infantaria Augusto Cesar Amaral.

Além disso, os militares de infantaria atuam em missões de defesa antiaérea, busca e salvamento, operações especiais, ações contraincêndio e contraterrorismo, honras militares, recrutamento e mobilização, polícia de aeronáutica e segurança de autoridades. Aptos a cumprir múltiplas missões, a pluralidade é uma das motivações desses profissionais. “Da Infantaria só espero que continue me oferecendo as mesmas dificuldades e oportunidades de sempre, para que eu possa me aprimorar e me superar a cada dia”, revela o Cadete Lima.

O currículo para formação de um infante é extenso e envolve várias especializações durante a carreira. Entre as atividades estão estágios de combatente de montanha, operações e patrulhamento em ambiente de selva, operações de controle de distúrbios, regulamentos e procedimentos, manuseio de equipamentos bélicos e operações por infiltração aeroterrestre ou aeromóvel. As atividades estão voltadas à autodefesa de superfícies e instalações aeronáuticas. “Só com a garantia de estar protegida, a FAB pode cumprir sua missão de manter a soberania do espaço aéreo nacional com vistas à defesa da pátria”, finaliza o Brigadeiro Cesar.

Para o Cadete Lima, as emoções na carreira estão só começando. Mas iniciam bem - com a coincidência de concluir a AFA na mesma data em que é celebrado o dia da Infantaria da Aeronáutica: 11 de dezembro.

“Defendendo na terra o domínio do ar” - Segundo o Brigadeiro Cesar, a Infantaria obteve inúmeros avanços em 74 anos de existência dentro da Aeronáutica. Atualmente, a Concepção Operacional da Infantaria da Aeronáutica passa por uma modificação para otimizar a aquisição de equipamentos, a capacitação de recursos humanos e a estruturação organizacional.

Quanto aos projetos estratégicos, destacam-se a aquisição do sistema de artilharia antiaérea PANTSIR-S1 (projeto conduzido pelo Ministério da Defesa) e a implantação futura das Companhias de Pronto-Emprego (CIPE). Também foi criado o Terceiro Grupo de Defesa Antiaérea (3° GDAAE), em Anápolis (GO), o primeiro a ser planejado para possuir duas baterias de defesa antiaérea, uma de curtíssimo alcance (IGAL-S) e outra de curto/médio (PANTSIR-S1).

A participação da tropa de infantaria na realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 está recebendo atenção especial, com foco na capacitação e reequipamento das unidades envolvidas. Outros projetos, relacionados ao “Sistema de Vigilância Eletrônica do COMAER”, “Armamento Terrestre para a Infantaria” e “Simulador de Tiro para Armas Portáteis”, também estão em andamento.

Operacional - Já são 13 anos dedicados à FAB e no currículo um dezena de cursos na área de Infantaria. Em 2015, atingiu o grau mais elevado de operacionalidade no Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), o PARA-SAR, e recebeu o título de Pastor. Hoje Thiago Goulart Nunes é Terceiro Sargento e especialista em Guarda e Segurança, mas iniciou a carreira como soldado, em Canoas (RS), onde realizou diversos cursos que o motivaram a continuar na profissão.

“Escolhi a especialidade porque sempre gostei de atuar na frente de uma tropa de infantaria”. Ele possui capacitação de sniper militar (atirador de elite) e tiro tático de precisão; curso básico de paraquedista; salto livre militar; salvamento e resgate; mestre de salto; mergulho autônomo; para-comandos; adestramento de operações especiais no Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE); entre outros. “Hoje ministro instruções na Academia da Força Aérea onde tenho a honra de ensinar os futuros oficiais da FAB a realizar o salto de emergência de aeronaves e o resgate em combate-módulo evasor”, explica.

Tropa de Elite - Uma das unidades de elite da FAB, o Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial do Galeão (BINFAE-GL), possui o maior efetivo de soldados da Força. Um total de 1.098 militares.

Além de participarem de missões de segurança e defesa, os soldados têm oportunidades de crescimento profissional. Conforme o mérito e a antiguidade, eles participam do projeto Soldado Cidadão, que oferece cursos profissionalizantes.

O Soldado Diego Souza da Silva, 20 anos, faz o curso de assistente de recursos humanos oferecido pelo Senac-Rio. “Vai acrescentar muito ao meu currículo e também ajuda para fazer entrevista de emprego. Tenho gostado bastante”, conta.

Depois de concluir o curso de operador de empilhadeira, o Soldado Gustavo Souza, 21 anos, vê com entusiasmo o futuro profissional. “Desempregado a gente não fica porque a área precisa de muitos profissionais. Durante o curso descobri que posso seguir essa profissão. É uma possibilidade que se abre”, conclui.

O Batalhão Especial, como outros sete espalhados pelo Brasil, executa missões defensivas, ofensivas, especiais e de proteção. E também é empregado em ocasiões diferenciadas, como nas Olimpíadas 2016.

“Este é o último grande evento da série que tivemos nos últimos anos e estamos preparados por conta dos anteriores. A área da Base Aérea do Galeão é bem complexa e, mesmo em tempos de paz, temos a oportunidade de testar a eficácia de nossas operações em plano real. Nossa tropa está pronta”, afirma o Capitão Infantaria Alexandre Fontoura, Oficial de Operações do BINFAE-GL.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Drones irão rastrear focos do Aedes aegypti em Jaboatão dos Guararapes

Prioridade do mapeamento são os criadouros em imóveis abandonados. Aeronaves não tripuladas irão filmar município durante 15 dias.

Do G1 Pe

Além da força-tarefa de agentes de saúde, o município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), ganha o auxílio de drones na luta contra o Aedes aegypti. Durante 15 dias, as aeronaves não tripuladas irão mapear e identificar imóveis abandonados e terrenos baldios na cidade, locais com possíveis focos do mosquito. Os cinco equipamentos começam a sobrevoar a cidade na manhã desta quarta (9).
Segundo a secretária de saúde do município, Gessyanne Paulino, a estratégia tem o objetivo de aumentar o acesso a potenciais criadouros do Aedes aegypti. As aeronaves irão começar as filmagens no bairro do Curado. “O monitoramento dos drones é guiado pelo Liraa, uma metodologia adotada pelo Minsitério da Saúde em que é possível saber o nível de infestação de uma determinada área”, explica Gessyanne.
O uso de drones é usado para reforçar a lei que permite a entrada forçada de agentes de saúde nas casas de Jaboatão dos Guararapes, sancionada pelo prefeito Elias Gomes na última segunda (7). “A intenção da lei é facilitar a entrada em locais que estão abandonados, já que a recusa de moradores à visita dos agentes de saúde é mínima. Os equipamentos de voo são uma forma de indicar locais abandonados específicos aos agentes de saúde”, esclarece a secretária.
Para os moradores que trabalham durante o horário de visita dos agentes, Gessyane explica que haverá um esquema especial de visitas nos fins de semana. No próximo sábado (12), um mutirão será realizado em 14 pontos do município. Ao todo, 400 agentes de saúde e de endemias irão visitar as residências, identificar focos do mosquito e informar a população a respeito dos riscos das doenças transmitidas pelo inseto.
Na sexta (11), alunos de escolas municipais do município também participarão das ações de combate ao mosquito. O trabalho também envolve visita em residências para alertar a população sobre importância de erradicar os focos do Aedes e, dessa forma, diminuir a incidência das doenças transmitidas pelo mosquito. Em 2015, Jaboatão registrou 432 casos de dengue, nove casos de chikungunya e um caso de zika.

Polícia Federal vai instaurar inquérito para apurar voos rasantes em Jales

Moradores estão assustados com os aviões agrícolas. Aeroporto de Jales é administrado pela prefeitura.

Do G1 Rio Preto E Araçatuba

A Polícia Federal vai instaurar um inquérito para apurar se houve negligência ou abuso nas manobras de um avião agrícola que sobrevoou a cidade de Jales (SP) nas últimas semanas. Os moradores estão assustados com os aviões agrícolas já que, segundo eles, muitos deles voam baixo demais, bem perto das casas e provocam o medo entre as famílias. Um flagrante foi registrado e deixou os moradores preocupados.

O autônomo Luiz Muniz da Silva tinha acabado de chegar do trabalho, quando foi surpreendido por um barulho passando por cima da casa. Era um avião agrícola, num voo rasante sobre o bairro. “Na hora que dá o rasante a hélice dá uns estalos e a gente fica preocupado, porque um carro quebra, uma moto quebra, o avião também por acontecer, a gente sempre vê notícias de avião pequeno que caiu”, afirma o autônomo.
O bairro Tangará é vizinho do aeroporto da cidade. Os moradores dizem que é comum ouvir o barulho de aeronaves pequenas pousando e decolando, mas Luiz diz que foi a primeira vez que viu este tipo de manobra, com voos rasantes perto das casas. “Ele passou da pista, fez a manobra e se der uma falha mecânica ele vai cair nas casas”, afirma Luiz.
O aeroporto de Jales é administrado pela prefeitura, mas o secretário de Comunicação deixa claro que não há fiscalização sobre quem usa o espaço público. “A administração é indireta, quem utiliza o aeroporto é uma escola. Não há um controle, a prefeitura não tem controle sobre os voos agrícolas feitas. Ele tem de comunicar a prefeitura ou a administração do aeroporto que vai utilizar, é uma prática que vem de anos”, afirma o secretário Francisco Melfi.
O piloto Reginaldo Ribeiro Vieira diz que os aviões agrícolas sobrevoam bem mais baixo que outros tipos de aeronaves. O aeroporto de Jales está dentro da cidade, o que dificulta pousos e decolagens em altura segura, mesmo assim, a recomendação é sempre manter o máximo de distância das casas para evitar acidentes. “A aviação agrícola exige mais treinamento, perícia dos pilotos, ao contrário do que muitos pensam. É preciso 400 horas de experiência para voar”, afirma o piloto.
De acordo com o comandante da escola de aviação, a escola é apenas responsável pelos aviões usados pelos alunos e não tem controle sobre o tráfego de outras aeronaves que utilizam o aeroporto.
A empresa Imagem Aviação Agrícola, que seria dona do avião flagrado pelos moradores fazendo rasantes, disse em nota que abriu uma investigação interna para analisar a gravação. A empresa disse ainda que está no mercado há 15 anos e que respeita as normas de segurança e que caso sejam confirmadas as irregularidades nas manobras com o avião da empresa, os envolvidos serão punidos.
A Anac, Agência Nacional de Aviação Civil, a responsabilidade de fiscalização é do Decea, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo, órgão do comando da Aeronáutica. Eles disseram que vão apurar o caso e verificar se houve mesmo infração.

No combate ao Aedes, Exército recolhe pneus e leva para reciclagem

Empresa de reciclagem na capital de MS separa borracha do aço e recicla. Campo Grande está em epidemia de dengue há uma semana, diz prefeitura.

Do G1 Ms Com Informações Da Tv Morena

ImagemOs pneus recolhidos por militares do Exército nesta quarta-feira (9) em diversos bairros de Campo Grande estão sendo levados para uma empresa de reciclagem na avenida Cônsul Assaf Trad, região norte. A ação faz parte do cronograma de combate ao mosquito Aedes aegypti na capital de Mato Grosso do Sul, que está em epidemia de dengue há uma semana, segundo a prefeitura, e já registrou três mortes em decorrência da doença neste ano.
Nesta manhã, cada um dos oito caminhões do Exército, com cerca de 50 militares, está recolhendo pneus em bairros de todas as regiões. No Jardim Noroeste, a coleta foi feita em borracharias e terrenos baldios.
A empresa que recebe o material é responsável por fazer a separação do pneu. A parte do aço é vendida pela empresa para a indústria siderúrgica e a parte da borracha é usada para fabricar combustível que alimenta uma caldeira de uma empresa de cimento em Bodoquena, a 253 km de Campo Grande.
O material recolhido é pesado quando chega à empresa. O balanço da quantidade retirada dos bairros ainda não foi finalizado e a ação deve terminar às 13h nesta quarta-feira.
Reforço
As ações de combate ao mosquito Aedes aegypti ganharam reforço dos militares a partir desta quarta-feira. Segundo a prefeitura municipal, o Exército deve disponibilizar outras equipes para acompanhar visitas domiciliares, comércios e terrenos baldios até abril de 2016.
O objetivo da primeira fase de combate é recolher pneus e a segunda etapa será de medida profilática para combater a larva do mosquito, segundo o Coronel Carlos Alberto Medina, comandante do 9º Grupamento Logístico do Comando Militar do Oeste (CMO).
Ele informou em entrevista à TV Morena que oito bairros receberão a ação do Exército nesta quarta-feira (9): Nova Campo Grande, Coophavila 2, Guanandi, Lageado, Tiradentes, Noroeste, Nova Lima e Cruzeiro.
Ainda conforme Medina, 150 militares, entre cabos e soldados, foram treinados pela Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) antes de começarem o combate nas ruas. Eles receberam informações sobre as três doenças transmitidas pelo mosquito (dengue, febre chikungunya e zika vírus), as características e a biologia, e a forma de identificar o criadouro do mosquito.
Além deles, cerca de 400 agentes de controle de zoonoses e endemias, 1,2 mil agentes comunitários de saúde e 200 trabalhadores braçais que estão ajudando, segundo o coordenador da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais da Sesau, Alcides Ferreira.
Epidemia
A situação epidemia de dengue foi anunciada pelo secretário-adjunto de saúde do município, médico Vitor Rocha, na quarta-feira (2). A última epidemia tinha sido em janeiro de 2013. Segundo a Sesau, de 27 de janeiro a 8 de dezembro foram 7.614 notificações, sendo 3.819 casos confirmados. Destes, cinco foram considerados graves..
Na capital sul-mato-grossense, oito bairros estão em alerta por causa da alta incidência da doença: Nova Campo Grande, Monte Castelo, Coronel Antonino, Vila Margarida, Jardim dos Estados, Tijuca, Aero Rancho e Jardim Batistão.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que há epidemia quando um local registra ao menos 300 casos a cada 100 mil habitantes, equivalente a 0,003 casos por habitante. Com população de 853.622 moradores, segundo estimativa do IBGE, Campo Grande teve 3.819 casos confirmados, com média de 0,004 casos por habitante.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) já foi informada sobre a situação e disse que a capital é a única cidade do estado com epidemia.
Outras doenças
Com relação à chikungunya, de 27 de janeiro a 8 de dezembro ocorreram 74 notificações, com dois casos confirmados, considerados importados de outros locais e tratado na capital. Quanto ao zika vírus, o levantamento feito pela Sesau até a terça-feira (08) aponta 75 casos investigados com suspeita da doença e nenhum caso confirmado.
Cuidados
Além das ações do poder público, a população também pode e deve colaborar para evitar a proliferação do mosquito. Não deixar água acumulada é o principal cuidado, já que é onde a fêmea bota os ovos. Cada vez, um mosquito deposita cerca de 40 ovos.
Transmissor
O aedes aegypti é o transmissor da dengue e de diversas outras doenças. Nesse período de temperaturas altas, a reprodução do mosquito é acelerada. “As temperaturas não mais altas, esse tempo tende a diminuir, então a quantidade de insetos que são lançados no ambiente é muito maior”, explicou Alessandra Gutierrez de Oliveira, doutora em Biologia Parasitária.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Rússia chama experts estrangeiros para análise de caixa-preta de caça abatido na Síria

Presidente Vladimir Putin convidou especialistas britânicos para participarem do processo e disse que as informações esclarecerão rota e posição do jato no momento em que foi derrubado

MOSCOU - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, convidou nesta quarta-feira, 9, especialistas britânicos para participarem da análise da caixa-preta do caça-bombardeiro russo abatido pela Turquia sobre a fronteira síria em 24 de novembro, desatando uma grave crise diplomática entre os dois países.
O chefe de Estado russo "convida especialistas britânicos a participar da análise do equipamento de registro de voo do Su-24 derrubado", informou, em comunicado, o Kremlin. Putin também ordenou que o mecanismo só comece a ser analisado na presença de especialistas estrangeiros. "Peço que não seja aberta no momento", disse Putin ao ministro da Defesa, Serguei Shoigu, em uma reunião, informaram as agências russas.
A recuperação da caixa-preta do caça-bombardeiro foi anunciada na terça-feira pelos militares russos. O ministro da Defesa informou que a área onde o caça caiu foi "liberada" por forças especiais da Síria recentemente, o que permitiu encontrar a caixa-preta em uma região que estava nas mãos dos rebeldes.
Putin declarou que com a análise da caixa-preta será possível determinar a trajetória e os parâmetros de posicionamento do avião no momento em que ele foi abatido por um F-16 da aviação turca.
A Turquia afirma que o Su-24 entrou em seu espaço aéreo e ignorou mais de 10 avisos antes de ser derrubado. A Rússia, por sua vez, nega a acusação e diz que a medida de Ancara foi uma "provocação deliberada".

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Iniciado há 40 dias, incêndio na Chapada Diamantina ganha nova força


Por João Pedro Pitombo

O incêndio que consome a Chapada Diamantina, na Bahia, ressurgiu com mais força nesta semana e ao menos cinco focos devastam novas áreas de vegetação nativa.
Iniciado há cerca de 40 dias, o fogo já atingiu 60 nascentes de rios e consumiu pelo menos 50 mil hectares, uma área equivalente a 315 parques Ibirapuera. Do total da vegetação atingida, 15 mil hectares estão no Parque Nacional da Chapada, comprometendo 10% da área de proteçãoambiental. Os dados são de estudos de georreferenciamento por satélite feitos pelo governo da Bahia e obtidos pela Folha.
"A situação ainda é crítica e muito preocupante, sobretudo porque o fogo está em áreas de difícil acesso", afirma o secretário estadual de Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Spengler.
Os novos focos de incêndio atingem as regiões de Vale do Capão, Mucugê, Andaraí e Ibicoara –nesta última, com um trecho dentro do parque. Pelo menos quatro trilhas ecológicas tiveram de ser fechadas por causa do fogo nos últimos dias. Uma das áreas atingidas é a famosa trilha da Cachoeira da Fumaça, interditada na segunda-feira (7), mas liberada no dia seguinte.
Este já é o terceiro pior incêndio registrado neste século na Chapada, região que é uma área de confluência entre os biomas de Mata Atlântica, cerrado e caatinga.
CHUVAS ESPARSAS
O tempo seco, aliado à ocorrência de ventos, tem ajudado a espalhar o fogo em áreas de difícil acesso para os brigadistas. A ocorrência de chuvas na região nas últimas semanas não foi suficiente para debelar o incêndio.
"São chuvas esparsas que não resolvem o problema. Pelo contrário, acabam atrapalhando, porque impedem o deslocamento das brigadas e das aeronaves", diz Spengler. Além disso, diz o secretário estadual de Meio Ambiente, a incidência de raios provocou mais focos de incêndio ao atingir a vegetação seca.
O incêndio na Chapada havia sido considerado como "controlado" pelo governo baiano há duas semanas, o que resultou na desmobilização de parte das equipes de bombeiros e da Aeronáutica.
Atualmente, um contingente de apenas 34 bombeiros e quatro aeronaves de pequeno porte atuam no combate ao fogo num dos principais pontos turísticos da BA.
O avião Hércules, da Força Aérea Brasileira, que chegou a ser utilizado no ápice dos incêndios, já deixou a região.
O combate com aeronave foi considerado ineficiente pelas brigadas voluntárias pelo fato de o avião não poder voar mais próximo das áreas atingidas por causa do relevo acidentado.
O governo baiano diz que irá enviar mais 42 bombeiros para reforçar as equipes de combate ao fogo.

AGÊNCIA SENADO


Aprovada MP que regulamenta venda de imóveis da União


Da Redação

O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (9) a Medida Provisória (MP) 691/2015, na forma do projeto de lei de conversão (PLV) 24/2015, que autoriza e regulamenta a venda de parte dos imóveis da União, entre eles os chamados terrenos de marinha.
A MP, que vai à sanção presidencial, estabelece desconto de 25% sobre o valor de mercado no prazo de um ano para imóveis à venda listados em portaria do Ministério do Planejamento. Os já ocupados de boa fé passam para o domínio pleno do comprador.​
No caso dos imóveis sob aforamento, pela impossibilidade da transferência de propriedade, a consolidação do domínio pleno se dará por meio do pagamento de 17% do valor do terreno a título de remição do aforamento, sobre o qual incidirá também o desconto. As pessoas carentes ou de baixa renda serão dispensadas do pagamento pela remição.
Nesse aspecto, os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Ricardo Ferraço (PMDB-ES) apontaram avanços na legislação ao trazer mecanismo para que os moradores humildes de áreas de marinha não sejam sobretaxados.
A subtração nos custos do laudêmio das benfeitorias dos terrenos representa um alívio para cerca de 900 mil famílias que “são sacrificadas por taxas injustas”, destacou Ferraço.
Arrecadação
A medida tem o objetivo de gerar receita para a constituição de fundos da União e integra o pacote fiscal do governo. O texto define as regras para gestão, administração e transferência de imóveis federais, inclusive de autarquias e fundações, e abrange, além dos terrenos de marinha, imóveis como prédios, terrenos urbanos e galpões.
Poderão ser vendidos imóveis localizados em municípios com mais de 100 mil habitantes ou com plano diretor aprovado. O Estatuto das Cidades exige a aprovação do plano diretor para cidades com mais de 20 mil habitantes ou integrantes de regiões metropolitanas, por exemplo. Essas cidades também precisam ter um plano urbanístico ou de gestão integrada.
A venda de terrenos prevista na MP não inclui os imóveis administrados pelos ministérios das Relações Exteriores e da Defesa e pelos comandos militares, e os situados na faixa de fronteira (150 km).
Terrenos de marinha
Também não é permitida a venda dos terrenos de marinhas situados em área de preservação permanente ou na faixa de segurança (30 metros a partir da praia) e os localizados em áreas nas quais seja proibido o parcelamento do solo, como terrenos sujeitos a alagamento.
Emenda aprovada na Câmara dos Deputados direcionou aos municípios 20% do valor da venda de terrenos de marinha localizados em seu território. A regra se aplica ainda a terrenos da União situados no Distrito Federal que poderão ser vendidos pelas novas regras. O mesmo percentual incidirá sobre taxas, foros e laudêmios cobrados sobre imóveis que não serão alienados.
Outras mudanças
O texto aprovado é proveniente do relatório do deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), que incluiu nova possibilidade de compra para o ocupante que tenha esse como o único imóvel residencial, dispensando a licitação.
Outra novidade é a permissão para a Secretaria do Patrimônio da União (SPU) reconhecer o uso de terrenos da União por terceiros em áreas de preservação permanente (APP) ou necessárias à preservação dos ecossistemas naturais.
Para isso, o usuário deverá ser inscrito em regime de ocupação e comprovar no órgão ambiental competente que a utilização não compromete a integridade dessas áreas. Ele terá de se responsabilizar pela preservação do meio ambiente e pela obtenção das licenças urbanísticas e ambientais eventualmente necessárias.
O relator acrescentou ainda dispositivo que permite à União fazer contrato de concessão de direito real de uso para áreas ocupadas há mais de 10 anos por particulares e que estejam entre lotes particulares e reservatórios artificiais de água, respeitada a faixa de APP.

AGÊNCIA CÂMARA


Comissões vão debater organização da segurança durante Olimpíadas do Rio


Agência Câmara Notícias

As comissões do Esporte e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados realizam audiência pública conjunta nesta quarta-feira (9), para debater a organização da segurança nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, com ênfase na prevenção de atos terroristas, incluindo a abertura e encerramento dos jogos.
Os deputados que pediram a audiência estão preocupados que a grande concentração de pessoas e atletas, de vários países, possa atrair atos terroristas como o que aconteceu recentemente na França.
Convidados
Foram convidados para o debate:
- secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, e representando a Comissão Estadual de Segurança Pública e Defesa Civil para os Jogos Olímpicos Rio 2016 (Coesrio 2016), Andrei Augusto Passos Rodrigues;
- coordenadora-geral de Intercâmbio e Cooperação Esportiva do Ministério de Relações Exteriores, Embaixadora Vera Cíntia Álvarez;
- coordenador de Segurança em Grandes Eventos do Departamento de Polícia Federal (DPF), Carlos Henrique Maia;
- General de Divisão Chefe da Assessoria Especial para Grandes Eventos do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Luiz Felipe Linhares Gomes;
- subsecretário extraordinário de Grandes Eventos da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Roberto Alzir Dias Chaves;
- diretor-Geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Wilson Roberto Trezza;
- superintende Extraordinário para Grandes Eventos da Secretaria de Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, Coronel Wanius de Amorim;
- gerente geral de Integração de Segurança do Comitê Organizador dos Jogos Olímpico e Paralímpicos Rio 2016, Coronel Roberval Ferreira França; e
- presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso.
A reunião está marcada para 14h30, no plenário 04.

Debatedores afirmam que Brasil está preparado para segurança nas Olimpíadas


Por Ana Gabriela Braz

Lideranças que atuam na área de segurança pública afirmaram nesta quarta-feira (9), em audiência na Câmara dos Deputados, que o Brasil está preparado para prevenir atos terroristas nos jogos.
Os debatedores ressaltaram que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016 contarão com esquema de segurança antiterrorismo que trará policiais de inteligência estrangeiros para auxiliar em ações de prevenção e reação. Também estão previstas ações integradas em níveis federal, estadual e municipal.
A audiência pública sobre a segurança nos jogos foi realizada pelas comissões do Esporte; e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara. Os recentes atos terroristas de Paris alertaram as comissões para a possibilidade de repetição no Brasil, mas o chefe da Assessoria Especial para Grandes Eventos das Forças Armadas, general Luiz Felipe Gomes, afirmou que os riscos não aumentaram, pelo contrário, o País está mais preparado, já que aprendeu novos procedimentos de segurança com a tragédia na França.
Isenção de visto
O secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Andrei Rodrigues, esclareceu que a lei que facilita a entrada de turistas durante os jogos (Lei 13.193/15) não trará prejuízos à segurança do País.
"O visto não pode se confundir com segurança. Visto é uma questão de relação diplomática, de intercâmbio entre países, não de segurança. O visto não impede ou coíbe qualquer ação que venha a atacar a segurança pública de grande evento ou cotidiano. Nós, durante a Copa do Mundo, barramos vários torcedores argentinos que constavam na black list argentina de ingressar no Brasil. E o argentino não precisa de visto para ingressar no Brasil. Ou seja, o visto não guarda relação com segurança", disse Rodrigues.
Monitoramento
O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Wilson Trezza, afirmou que o órgão já realiza monitoramento da internet para interceptar possíveis articulações terroristas e identificar possíveis alvos.
"Nós acompanhamos, verificamos qual é a incidência de contato com essas organizações, se possível, quem são as pessoas que estão fazendo esse trabalho e tentamos depois fazer um trabalho de identificação dos relacionamentos dessas pessoas entre as que atuam na rede e entre as organizações – que tipo de propostas, de mensagens e de problemas estão sendo discutidos."
O deputado Afonso Hamm (PP-RS), um dos requerentes da audiência, disse estar preocupado, mas afirmou que outros eventos esportivos – como a Copa do Mundo e os Jogos Pan-Americanos – prepararam o Brasil para os jogos do ano que vem. Hamm também disse que pediu aos órgãos de segurança que enviem sugestões sobre a proposta de tipificação do crime de terrorismo.
Os jogos olímpicos do Rio devem trazer cerca de 350 mil turistas ao Brasil no ano que vem, segundo estimativas da Embratur. A competição começa no dia 5 de agosto.

AGÊNCIA BRASIL


Depois de 12 anos em vigor, Estatuto do Desarmamento pode ser revogado


Luana Lourenço

Depois de doze anos em vigor, a lei brasileira que restringiu a posse e o porte de armas de fogo no país está prestes a ser alterada pelo Congresso Nacional. Desde 2003, o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826) vem sendo ameaçado por tentativas de revogação que agora podem ser concretizadas com a aprovação do Projeto de Lei 3.722/2012, que está pronto para votação no plenário da Câmara dos Deputados.
Em meio a polêmicas e bate-bocas públicos entre parlamentares, as mudanças no estatuto foram aprovadas no começo de novembro pela comissão especial criada na Câmara, de onde seguiram para o plenário. Se aprovada pela maioria dos deputados, a proposta ainda precisa passar pelo Senado Federal, onde o debate deve ser mais equilibrado.
O projeto, batizado de Estatuto do Controle de Armas, dá a qualquer cidadão que cumpra requisitos mínimos exigidos na proposta o direito de comprar e portar armas de fogo, inclusive a quem responde a processo por homicídio ou tráfico de drogas. Além disso, reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para comprar uma arma e garante o porte de armas de fogo a deputados e senadores.
O embate em torno das mudanças extrapola os corredores do Congresso e opõe entidades da sociedade civil e especialistas em segurança pública. O tema também tem ganhado espaço nas redes sociais.
Números
Mais de 880 mil pessoas morreram no Brasil vítimas de armas de fogo (homicídios, suicídios e acidentes) de 1980 a 2012, segundo o Mapa da Violência 2015. No último ano do levantamento, 42.416 pessoas morreram por disparo no país, o equivalente a 116 óbitos por dia.
Em 2004, primeiro ano após a vigência do Estatuto do Desarmamento, o número de homicídios por arma de fogo registrou queda pela primeira vez após mais de uma década de crescimento ininterrupto – diminuindo de 39.325 mortes (2003) para 37.113 (2004).
Com 15 milhões de armas de fogo (8 para cada 100 mil habitantes), o Brasil ocupa a 75ª posição em um ranking que analisou a quantidade de armas nas mãos de civis em 184 nações. No levantamento, feito pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (Unodc) e a Small Arms Survey – entidade internacional que monitora o comércio de armas e conflitos armados no mundo –, os Estados Unidos aparecem no primeiro lugar do ranking com 270 milhões de armas em uma população de 318 milhões de habitantes (mais de 85 armas para cada 100 mil habitantes).
Segundo o Mapa da Violência 2015, do total de armas no Brasil, 6,8 milhões estão registradas e 8,5 milhões estão ilegais, com pelo menos 3,8 milhões nas mãos de criminosos.
De acordo com o Ministério da Justiça, de 2004 a julho deste ano, 671.887 armas de fogo foram entregues voluntariamente por meio da Campanha Entregue sua Arma, prevista no Estatuto do Desarmamento.
Por que manter o Estatuto do Desarmamento?
A defesa do Estatuto do Desarmamento colocou do mesmo lado aliados improváveis, como o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) e o líder religioso pastor Silas Malafaia, além de nomes como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame; a ex-senadora Marina Silva; e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
“A questão da arma de fogo não é uma questão conservadora ou progressista. Inundar a sociedade com armas de fogo é algo que diz respeito à segurança. E a segurança não é nem de direita nem de esquerda, é uma questão que envolve a vida das pessoas, independentemente da sua orientação política”, avalia o diretor executivo do Instituto Sou da Paz, Ivan Marques.
Para os defensores da atual legislação de controle de armas, as mudanças no estatuto representam um retrocesso e um risco aos avanços obtidos em 12 anos de implementação, como as 160 mil mortes evitadas no período, segundo projeções do Mapa da Violência de 2015.
“A gente volta a uma situação anterior a 2003, em que pessoas andavam armadas porque conseguiam uma licença facilmente com um delegado de polícia. O estatuto tem como premissa o porte arma como exceção. A nova lei transforma essa exceção em regra e isso é um absurdo para a segurança pública, uma vez que você inunda a sociedade com armas de fogo”, pondera Marques.
Os que defendem o estatuto têm a seu favor um arsenal de pesquisas e estudos que mostram a efetividade de uma lei anti-armas mais rígida e alertam para o risco de violência associado à maior quantidade de armas de fogo em circulação. No Mapa da Violência de 2015, por exemplo, o pesquisador e sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz chegou à conclusão que 160.036 vidas foram poupadas com o maior controle de armas decorrente do estatuto.
O indicador de morte evitadas é calculado pela comparação entre a tendência de crescimento de morte violentas antes da lei e os números reais de ocorrências após a implementação do estatuto.
Na série histórica de morte por armas de fogo do estudo (1980-2012), o ano de 2004, primeiro após a entrada em vigor da lei, registra a primeira queda no número de homicídios por disparos após dez anos de crescimento ininterrupto - diminuindo de 39.325 mortes (2003) para 37.113 (2004).
Já no estudo Mapa das Armas de Fogo nas Microrregiões Brasileiras, o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Daniel Cerqueira concluiu que o aumento de 1% na quantidade de armas de fogo em circulação eleva em até 2% a taxa de homicídios. Dados da Organização das Nações Unidas mostram que, enquanto no mundo as armas de fogo estão associadas a 40% dos homicídios, no Brasil, os disparos são responsáveis por 71% dos casos.
“Revogar o Estatuto do Desarmamento é uma proposta não só reacionária, mas completamente desvinculada de qualquer critério técnico, porque todos os dados, evidências, mostram que mais armas significam mais mortes”, acrescenta o vice-presidente do Conselho de Administração do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima.
Para além das conclusões teóricas sobre armas de fogo e violência, Lima destaca que quem lida com a segurança pública na prática também defende mais controle no acesso às armas.
“Policial que passou por cargo de gestão e tem experiência é a favor do controle. Sabe que é mais fácil trabalhar em um ambiente onde quem estiver armado é criminoso, portanto poderá ser detido e poderá ser julgado. Liberar para todo mundo andar armado dificulta o trabalho da polícia”, compara.
Em outubro, após a votação do texto-base do Estatuto do Controle de Armas, o fórum se manifestou contrário às mudanças em um documento com mais de 80 assinaturas, entre elas as de comandantes-gerais de polícias e delegados.
Desde a implementação em 2003, o Estatuto do Desarmamento foi alvo de quase uma dezena de tentativas de alteração por meio de projetos no Congresso Nacional. O perfil mais conservador da atual legislatura e a composição pró-armas da comissão especial – na qual sete dos 54 deputados receberam recursos de campanha da indústria de armas – favoreceram a aprovação da lei que flexibiliza o controle da posse e do porte. 
Para se contrapor a essa ofensiva, 230 parlamentares se juntaram na Frente Parlamentar pelo Controle de Armas, pela Vida e pela Paz, presidida pelo deputado Raul Jungmann (PPS-PE). O grupo espera equilibrar a discussão das mudanças no estatuto no plenário da Câmara e barrar a influência da bancada da bala no debate.
“Quem defende a arma para si não se dá conta que todos vão se armar. Por exemplo, a juventude das periferias, que se sente tão marginalizada e tão sofrida, vai toda se armar; nos campos de futebol, nas festas, no trânsito, na rua, todos estarão armados. As pessoas pensam que arma é só para defesa, não, ela é para destruição e para conflito”, argumenta Jungmann.
“O estatuto é algo que foi feito ao longo de governos, não pertence a nenhum governo especificamente. É uma construção que veio da sociedade para o Congresso. É algo que a sociedade precisa se mobilizar para defender”, pondera.
Por que revogar o Estatuto do Desarmamento?
O direito à autodefesa diante da incapacidade do Estado de garantir a segurança pública é uma das principais bandeiras dos defensores da revogação do Estatuto do Desarmamento. A lista dos que saem publicamente em defesa da flexibilização das regras é encabeçada por parlamentares da chamada bancada da bala e entidades civis criadas após a entrada em vigor da lei, considerada uma das mais rígidas do mundo no controle de armas.
“O direito à defesa em nada tem a ver com fazer Justiça com os próprios meios, a liberdade de acesso às armas inclui o direito à defesa, mas não se resume a ela. O fato de o cidadão poder se defender não tira da polícia ou do Estado nenhum direito. Nenhum cidadão armado vai cumprir mandado de busca e apreensão, vai sair perseguindo bandido, vai fazer inquérito, vai fazer papel de polícia”, argumenta o presidente do Instituto de Defesa, Lucas Silveira. Criada em 2011, a entidade tem 130 mil associados e atua no lobby pró-armas no Congresso e nas redes sociais.
“Por mais policiamento que se tenha, por maior que seja o Estado, a polícia não vai estar presente em todos os lugares do país, é matematicamente impossível”, calcula.
Segundo o presidente do Movimento Viva Brasil, Bene Barbosa, diante da deficiência das forças policiais em conter a violência e das falhas da Justiça em punir os criminosos, o Estatuto do Desarmamento tirou do cidadão a “última possibilidade” de se defender, com a restrição do acesso às armas.
“Quando o estatuto foi implantado em 2003, a gente já apontava que a lei não teria eficácia na redução de homicídios, da criminalidade violenta como um todo, pelo contrário, poderia trazer efeito inverso do que foi prometido, uma vez que traria uma sensação de segurança maior para o criminoso. O bandido entendeu esse estatuto e as campanhas voluntárias de entrega de armas de fogo como símbolo de que sociedade estava se rendendo”, compara.
Para o grupo pró-armas, a necessidade de revisão do estatuto é “urgente” e atende ao desejo da população manifestado desde o referendo sobre comércio de armas de 2005, em que a maioria dos brasileiros votou pela manutenção do comércio de armas e munição no Brasil.
“O estatuto foi aprovado em menos de seis meses, foi de má-fé, de ardil, se não o povo não tinha deixado”, avalia Silveira, do Instituto Defesa. “No referendo, o cidadão disse que não queria que o comércio fosse proibido. Ainda assim, ano após ano, as medidas, especialmente do Executivo, passaram a recrudescer a legislação de armas, indo de encontro ao interesse público”.
Os defensores do Projeto de Lei 3.722/2012 argumentam que a proposta ainda é bastante restritiva no que diz respeito ao controle de armas no Brasil. Umas das principais lideranças da bancada da bala e coronel da reserva da Polícia Militar o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) diz que, ao reduzir a burocracia e a subjetividade na concessão de licenças de armas, a mudança no estatuto vai permitir inclusive que o Estado tenha mais informações sobre a quantidade de armas existentes no país.
“Se sou governante, prefiro saber quantas armas meu país tem, de forma legal. A ideia é criarmos instrumentos de controle e que o governo federal saiba onde estão essas armas. Hoje ele não sabe, não tem noção de quantas armas existem no país. Há 12 anos o estatuto está em vigor e não se tem esse controle, então para que está servindo? Para nada”, critica.
Para Silveira, a proposta em tramitação na Câmara é “um meio termo” entre a liberdade de armas e o controle do atual estatuto, porque mantém algumas exigências para a compra e o porte, como laudo psicológico e curso básico para uso dos equipamentos. O ativista reconhece que a quantidade de armas em circulação no país poderá aumentar com a flexibilização da lei, mas diz que essa relação não é direta. “As pessoas não vão ser obrigadas a comprar armas, compra quem quer. Não é porque tem esse direito que ela vai necessariamente exercê-lo.”
“Não dá para dizer que vamos ter uma lei que vai permitir que todo mundo tenha arma, que você vai poder comprar arma na banca de jornal e munição na padaria, isso não é verdade, a ideia é modernizar, trazer uma lei que atenda mais às necessidades da sociedade”, acrescenta Bene Barbosa.
Na avaliação dos pró-armas, os grupos que fazem a defesa do desarmamento “fazem terrorismo” ao associar diretamente a quantidade de armas à evolução dos índices de criminalidade. Os armamentistas costumam citar casos como o da Suíça e dos Estados Unidos, que, apesar da grande quantidade de armas nas mãos de civis, têm índices de criminalidade muito inferiores aos do Brasil.
“Os desarmamentistas adoram fazer terrorismo dizendo que as brigas de bares, de trânsito vão ter arma de fogo, isso não acontece na prática. Até 2003, qualquer pessoa podia ter arma, inclusive porte, e isso era feito na Polícia Civil, ainda assim os índices de crime daquela época eram menores que os que a gente tem hoje”, avalia Silveira, sem considerar o crescimento populacional no período.
O grupo também questiona os dados de mortes evitadas pelo Estatuto do Desarmamento, calculados pelo Mapa da Violência de 2015, segundo o qual mais de 160 mil vidas foram poupadas por causa da restrição às armas no país. “Quero conhecer essa cartomante ou essa vidente que disse que o estatuto evitou essas mortes, não tem cabimento. E ainda tem uma questão óbvia: dentro dessas mortes que eles anunciam, estão as mortes, na maioria, de bandidos. Bandidos que matam cidadãos de bem. Os casos de mortes de pessoas do bem são insignificantes”, avalia o deputado Alberto Fraga.
Apoiadas no argumento de que há “um clamor popular” por liberalização da legislação brasileira anti-armas, posições como a de Fraga, de outros deputados da bancada da bala e de grupos favoráveis ao armamento privado ganham força nas redes sociais.
“Quando comecei nesse debate em 1995, 1996, era o malvado, o vilão, era visto como o cara que queria armar criancinhas, que não estava nem aí para tiroteio em escola. Mas isso mudou muito, nas redes sociais fica mais do que claro que isso inverteu, hoje estamos numa posição muito mais confortável. Hoje ter uma posição a favor do desarmamento é muito mais desgastante do que o contrário”, compara Barbosa, do Movimento Viva Brasil, que roda o país em conferências e entrevistas em defesa da posse e do porte de armas.

PORTAL UOL


Blue Angels vão voar de Super Hornet

Esquadrilha acrobática do US Navy vai aposentar os Boeing F-18 Hornet, em serviço desde 1986

Thiago Vinholes

ImagemUmas das esquadrilhas acrobáticas mais conhecidas do mundo, os Blue Angles, vai trocar de avião. O US Navy (Marinha dos Estados Unidos), no comando da divisão, contratou a Boeing para converter caças F/A-18 Super Hornet para realizar show aéreos, informou o site FlightGlobal. O esquadrão voa desde 1986 com o modelo F-18 Hornet.
Embora os dois aviões compartilhem o nome “Hornet” e semelhanças claras no design, tratam-se de aeronaves completamente diferentes. A versão “Super” é 40% mais pesada e 25% maior comparado aos F/A-18C/D, a versão mais moderna operada pelos Blue Angels.
O site do Blue Angels cita que o F-18 Hornet continua em serviço por ser mais leve, o que melhora seu desempenho durante as manobras. No entanto, os jatos utilizados pelo grupo estão começando a sentir o peso da idade. Recentemente, durante apresentações em maio e junho deste ano, um painel da estrutura se soltou de dois diferentes F/A-18A.
“Enquanto o Super Hornet tem a tecnologia mais recente, o Hornet é mais apropriado as necessidades atuais da equipe, devido ao seu peso e capacidade de manobra”, informa a página do grupo Blue Angels.

Mudanças radicais
O F-18 “acrobático” é bem diferente da versão de combate. Para realizar manobras invertidas é necessário uma série de modificações na aeronave, como a remoção dos sistemas de armas e a instalação de bombas de combustível especiais, que mantém os motores funcionando com segurança mesmo sob a intensa variação de forças “g” . E claro, não pode faltar a bomba de óleo na cauda para gerar a tradicional fumaça azul do grupo.

ImagemEsquadrilha da Fumaça
O Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) da Força Aérea Brasileira (FAB), a tradicional Esquadrilha da Fumaça, também trocou de avião recentemente. A equipe da FAB iniciou neste ano as apresentações com o Embraer Super Tucano, que substituíram os antigos Tucanos.
Com o Super Tucano, que tem motor mais potente (mais que o dobro do Tucano), a Esquadrilha da Fumaça aumentou seu leque de manobras, principalmente as de grande dificuldade. Uma das novidades é uma manobra na qual o avião sobe na vertical até perder toda a velocidade e em seguida inicia uma queda em “cambalhota” até estabilizar novamente.




PORTAL TERRA


Aviação e transporte marítimo estão fora de texto-base de acordo da COP21


Da Agência Efe

O setor da aviação e o transporte marítimo ficaram fora do texto que servirá como base para tentar conseguir um acordo sobre a redução das emissões de gases do efeito estufa, na reta final da Conferência do Clima de Paris (COP21).
O primeiro texto elaborado pelo Comitê de Paris, divulgado nesta quarta-feira, não inclui uma referência a ambos os setores, que estavam contemplados nos textos preparatórios anteriores.
A União Europeia tinha marcado como objetivo destacar no pacto a importância de conseguir avanços para um consenso global de redução das emissões de poluentes da aviação, como confirmou recentemente à Agência Efe o comissário europeu de Ação pelo Clima e Energia, Miguel Arias Cañete.
"Más notícias", disse depois de conhecer a notícia o eurodeputado popular alemão Peter Liese em mensagem na rede social Twitter.
"A aviação e o setor marítimo desapareceram do texto da COP21. Não podemos alcançar o objetivo dos dois graus sem incluir os maiores emissores", acrescentou o também deputado europeu, o socialista alemão Matthias Groote.
Tanto Liese como Groote se envolveram diretamente na tramitação da legislação europeia que incluiu a aviação no sistema comercial de emissões da UE, uma medida orientada a fazer os aviões pagarem por cada tonelada de dióxido de carbono (CO2) liberada na atmosfera.
Na mesma linha se expressou Andrew Murphy, da associação Transport & Environment, que garantiu que deixar aviação e setor marítimo fora do texto "torna quase impossível conter o aumento de temperatura abaixo dos dois graus".
Murphy pediu às partes que apoiam um acordo mais ambicioso em Paris que "insistam" na necessidade de incluir a referência.
A UE já visa a assembleia da Organização de Aviação Civil Internacional (Icao) a ser realizada no próximo ano, na qual se tentará estabelecer um mecanismo para limitar as emissões da aviação a partir de 2020.
Os 28 Estados-membros estiveram à beira de uma guerra comercial com a Rússia e protagonizaram sérios impasses com outros parceiros como os EUA após incluir a aviação neste sistema de mercado de emissões em janeiro de 2012.
A pressão fez com que a UE decidisse "parar o relógio" em 2013 e deixasse de aplicar sua taxa aos aviões que procediam ou se dirigiam a países fora do bloco, à espera que a Icao firmasse um acordo em 2016 para começar a ser aplicado em 2020.
Se não for assim, a controversa legislação deverá voltar a englobar todas as aeronaves, sem importar a bandeira do país.

JORNAL O VALE (S.J. DOS  CAMPOS -SP)


Artigo: Uma revolução na cadeia aeronáutica


Nesta semana, São José recebe a primeira edição da Aerospace Meetings no Brasil. O evento – realizado em salas de reuniões, longe de holofotes e microfones – leva anualmente gigantes da cadeia aeronáutica global a polos de fornecedores visando estimular novos negócios. Desta vez, 500 representantes de 250 companhias de cerca de 20 países estarão na capital aeronáutica brasileira para conhecer mais de perto nossa indústria. Não é por acaso que o tradicional evento cruzou pela primeira vez a linha do Equador: movimento diferente está acontecendo entre fornecedores dessa cadeia por aqui e já atrai os olhares do mundo.
As pequenas e médias empresas fornecedoras da cadeia produtiva aeronáutica brasileira têm particularidade que merece ser observada na sua relação com empresa integradora do setor. A despeito de abrigar a Embraer, terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo, a cadeia de suprimentos nacional, de pequeno e médio porte, não se inseriu nas redes globais como em outros países: muitas delas não conseguiram diversificar atividades e portfólio de clientes e dependiam quase exclusivamente da fabricante de aviões. Isso limitava seu desenvolvimento. Há cinco anos, percebendo dificuldades que alguns de seus fornecedores enfrentavam, a Embraer desenvolveu iniciativa para compartilhar suas práticas de gestão e de busca de produtividade com fornecedores da cadeia produtiva nacional. A iniciativa nasceu com o objetivo de fortalecer a cadeia e torná-la mais competitiva.
Para os fornecedores, a melhoria de qualidade e produtividade permitiria não apenas ampliar fornecimento de peças para a Empresa, mas também fornecer para outras indústrias. O sucesso da iniciativa –aumento do número de peças fornecidas e empregos gerados — serviu como inspiração para iniciativa em âmbito nacional: o PDCA (Programa de Desenvolvimento da Cadeia Aeronáutica) criado pela ABDI (Agencia Brasileira de Desenvolvimento Industrial) para promover sustentabilidade da rede de suprimentos da indústria aeronáutica, por meio de modelo de desenvolvimento e gestão com foco em melhoria de resultados, novos negócios e aumento de produtividade das empresas.
A iniciativa é desenvolvida em parceria com o Cecompi (Centro para Inovação e Competitividade do Cone Leste Paulista) e a Embraer, empresa líder da cadeia. O PDCA atua sobre quatro pilares: atendimento, custos, qualidade e eliminação de desperdícios, aplicando modelos de excelência em qualidade, conceitos kaizen, de célula base, desenvolvimento produtivo e gestão estratégica. O referencial teórico adotado é do Modelo de Excelência de Gestão da Fundação Nacional de Qualidade, adaptado para o segmento. O programa foi desenhado para que, no médio prazo, mais competitivos e focados em inovação, fornecedores possam competir no mercado global aeronáutico ou de outros segmentos. Afinal, história da própria Embraer mostra que é possível às empresas brasileiras se inserirem nas cadeias internacionais. Para isso, é preciso investir em inovação, mantendo-se a par das tecnologias e recursos mais avançados, aumentar produtividade e reduzir custos.
A realização da Aerospace Meetings no Brasil, com fabricantes e fornecedores de primeira linha, representa uma primeira grande oportunidade para as empresas que desejam se inserir nas cadeias globais, fruto dessa verdadeira revolução silenciosa, que pode elevar nossa indústria aeronáutica a outro patamar.
Maria Luisa Campos Machado Leal
Diretora de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial)

OUTRAS MÍDIAS


O PROGRESSO (MS)


Ministro afirma que cortes não prejudicam segurança

Aldo Rebelo, que esteve em Dourados para conhecer o Sisfron, disse que o arroxo não compromete as estratégias de proteção do território nacional
César Cordeiro
O ministro da Defesa Aldo Rebelo em vistoria à unidade da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada em Dourados, anteontem, conheceu in loco o projeto piloto Sisfron e garantiu que os cortes de gastos anunciados até agora pela presidência da República não comprometem a segurança do País porque só atingirão novos projetos. “As contenções de despesas podem atingir novos projetos mas não vão prejudicar nenhuma ação estratégica já em curso como é o caso dos submarinos, dos caças, da força aérea, ou da defesa cibernética e do Sisfron sob responsabilidade do Exercito”.
Mosquito
O Ministro da Defesa também confirmou a participação do Exército no auxilio ao combate do mosquito transmissor do Zika Virus, uma nova ameaça à saúde pública do País. “As forças armadas, o Exército, têm apoiado o País em todas as suas emergências e necessidades; nós estamos presentes quando a Marinha manda o seu barco para examinar as condições das águas, nós mandamos a força aérea controlar o incêndio na Chapada de Diamantina, o Exercito está presente no desastre de Governador Valadares com Colatina no Espírito Santo. Quando tem aqui em Bela Vista uma ameaça à população ribeirinha o Exército chega para demarcar as áreas de risco e recolher a população para uma área segura, então, em todas estas circunstâncias as forças armadas têm atuado sem desviar a sua finalidade que é a defesa; são forças preparadas par defender o País. Mas tem auxiliado as atividades civis de acordo com as necessidades da população e esse caso do combate à propagação da Zika, que significa uma nova ameaça a saúde pública do País, o Exército também tem estado presente inicialmente no nordeste mas também preparado para atuar no Brasil inteiro”.
Sisfron
Depois do vice-presidente Michel Temer, segunda-feira pela manhã foi a vez do Ministro da Defesa Aldo Rebelo vistoriar a unidade do Exército de Dourados para conhecer de perto o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron).
Sobre o Sisfron, projeto piloto que motivou a vinda do ministro à 4ª Brigada de Cavalaria, Rebelo considerou que se trata de um programa que ajuda subsidiariamente contra os crimes de fronteira. “Ajuda na proteção do meio ambiente, a fazer a vigilância em todas as linhas demarcadas da fronteira do Brasil com seus vizinhos”, enfatiza.
O Plano Estratégico de Fronteira (PEF), começou em 2011 para combater ilícitos nas fronteiras. O projeto-piloto do Sisfron funciona na 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada de Dourados e abrange cerca de 700 quilômetros de fronteiras no estado, que são monitorados por radares fixos e móveis, sensores óticos e câmeras de longo alcance.
O Sisfron também engloba comunicações táticas e estratégicas, e conta com tropas do exército, caminhões, trens, helicópteros e blindados. Dourados foi escolhida para receber o projeto-piloto por questões estratégicas. Ao apresentar o projeto ao ministro. o general da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada de Dourados, Rui Yutaka Matsuda, falou da viabilidade do projeto para todo País.

PORTAL MONITOR DIGITAL (RJ)


Líder Aviação inaugura novo hangar no Galeão

Com investimento da ordem de R$ 30 milhões, a Líder Aviação inaugurou nesta quarta-feira, no Aeroporto Tom Jobim, no Galeão, seu novo hangar. Com infra-estrtutura de 10 mil m³, o espaço pode receber aeronaves de qualquer tipo e será o mais moderno FBO da América Latina, conforme disse a diretora de Atendimento Aeroportuário da empresa, Cynthia Oliveira:
- A capacidade do hangar varia de acordo com o tamanho dos aviões, mas podemos atender, por exemplo, até 10 aeronaves de grande porte simultaneamente.
O Tom Jobim, segundo ela, possui infra-estrutura completa, ideal tanto para empresas nacionais interessadas em basear seus aviões na capital fluminense, quanto para operadores estrangeiros.
- Temos observado a falta de espaço para receber aviões executivos de grande porte no Rio de Janeiro. E essa foi uma das razões para investir no hangar. Além da demanda já prevista, ainda teremos, no ano que vem, uma grande movimentação de aeronaves executiva, em função dos Jogos Olímpicos.

JORNAL DE NEGÓCIOS (PORTUGAL)


As 10 melhores companhias aéreas do mundo

André Vinagre
A companhia aérea neozelandesa Air New Zealand foi considerada a melhor companhia aérea do mundo pelo terceiro ano consecutivo pelo site AirlineRatings.com. Veja a fotogaleria com as 10 melhores.
O portal AirlineRatings.com colocou a Air New Zealand na primeira posição da lista das dez melhores transportadoras aéreas a nível global para 2016. Este já é o terceiro ano seguido que a companhia aérea da Nova Zelândia vence os Airline Excellence Awards.
Nesta lista, em segundo lugar aparece a australiana Qantas Airways e em terceiro lugar a companhia dos Emirados Árabes Unidos Ethiad Airways. A completar o top 10 estão, a Cathay Pacific Airways, Singapore Airlines, Emirates, EVA Air, Virgind Atlantic, All Nippon Airways e a Lufthansa, respectivamente.
Para constar deste top 10, as companhias aéreas têm de apresentar um desempenho de sete estrelas ao nível da segurança e estar na vanguarda da inovação e do conforto dos passageiros.
Segundo o site AirlineRatings.com, a Air New Zealand ficou em primeiro lugar devido às "contínuas inovações para os passageiros, empenho ambiental, excelente desempenho financeiro, segurança operacional e motivação dos funcionários".
Os critérios desta tabela têm por base a consistência do serviço e da inovação. "Queremos premiar os líderes da indústria, companhias aéreas que façam a diferença no serviço ao passageiro", disse Geoffrey Thomas, editor da AirlineRatings.com.

PORTAL PANROTAS (RJ)


Aeroporto de Foz prevê recorde de passageiros em 2015

Danilo Teixeira Alves
O Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu deve chegar a dois milhões de passageiros entre os dias 17 e 20 de dezembro, cerca de 120 mil a mais que em todo o ano passado. E, com os voos extras programados pela Azul a partir do dia 17, deve fechar 2015 com um número ainda mais expressivo: 2,10 milhões de embarques e desembarques, segundo o superintendente do aeroporto, Eduardo Renato Ludwig.
Em novembro, o recorde histórico de 2014 - 1.880.620 passageiros - já havia sido ultrapassado. O mês passado fechou com um movimento de 1.892.774 pessoas, 10,71% superior ao registrado no mesmo período de 2015. Os dados de todos os aeroportos do Brasil ainda não foram fechados, mas Ludwig garante que o de Foz ficará entre os três com maior movimento.
O movimento desses primeiros dias de dezembro já aponta que o número de dois milhões de passageiros será atingido no dia 18, uma sexta-feira, entre 11h e 15h. Já está até prevista uma solenidade de comemoração para esse dia, segundo Ludwig.
O superintendente do aeroporto atribui o crescimento de 2015 a alguns fatores fundamentais. Um deles é que havia uma demanda reprimida das férias de inverno de 2014, quando o brasileiro deixou de viajar, por causa da Copa do Mundo. Com isso, aumentou o movimento nas férias de verão.
Outro fator é que 2015 teve muitos feriados prolongados, ao contrário de 2014. “E Foz é um destino muito bom pra uma ‘esticada’ de quatro dias”, diz Ludwig. Por fim, ele destaca que a cidade sediou e ainda sedia uma série de eventos nacionais e internacionais, como seminários, congressos e atividades esportivas, que atraem públicos específicos.

RIO VERDE AGORA (GO)


Vereadores aprovam projeto que altera nome de terminal do aeroporto

Terminal de passageiros será chamado “Robson André Textor”
Câmara Municipal de Rio Verde
Aprovado por unanimidade na noite desta terça-feira, 08, o Projeto de Lei Nº84, de autoria do vereador Iturival Nascimento (PTB), que denomina de “Robson André Textor”, ao terminal de Passageiros do Aeroporto Municipal de Rio Verde.
Natural de Santa Maria e rio-verdense de coração, o piloto André Textor, 30 anos, morreu no dia 31 de outubro em Salvador (BA), durante uma apresentação da esquadrilha Textor Air Show em comemoração ao Dia do Aviador, promovida pela Base Aérea de Salvador.
A Textor Air Show é uma empresa familiar que usava três aviões: Cozy, RV-07 e Pitts. A equipe era formada pelo pai, o comandante Beto Textor, e os filhos: Robson André e Tiago.
Em Rio Verde o jovem era orgulho da família e amigos por sua conduta exemplar, trabalhava na empresa com o pai, estudava agronomia e ainda era um excepcional piloto: cuidadoso, experiente e profissional.
Nada mais justo que homenagear esse jovem que tanto contribuiu para nossa cidade. “Hoje, de longe ele observa e zela pelas suas filhas. Ele foi precoce em tudo, inclusive na sua partida. Deixou saudades, mas o que ele deixa de maior, é a lição de que o amor transpõe barreiras. E mesmo em outro plano, inspirará gerações e gerações dentro e fora da aviação”, disse o Vereador Iturival Nascimento.
“André tinha mais de três mil horas de voo e fazia acrobacias aéreas há nove anos. Um orgulho da cidade, sempre se destacou por seu talento e responsabilidade. Simplesmente isso é o reconhecimento desse grande jovem que tanto contribuiu com nossa cidade,” reforçou o Presidente Iran Cabral (PSD), lamentando a perda do grande amigo. As sessões seguem nesta quarta-feira, 9, a partir das 9h da manhã.

DEFESANET


BINFAE - Militares de Infantaria Especial da FAB

Agência Força Aérea
ImagemQuando deixou a cidade do Rio de Janeiro para seguir a carreira militar, Lucas Pires de Lima, de 23 anos, nem imaginava que poderia encontrar na Infantaria da Aeronáutica uma profissão onde a relação com as pessoas seria tão intensa. “O que mais me surpreendeu nessa carreira foi o contato com as pessoas. Não existe função mais gratificante e complexa do que trabalhar na formação de um indivíduo”.
O depoimento do cadete da Academia da Força Aérea (AFA) revela uma das diversas atividades desses profissionais que dedicam suas carreiras a proteger as unidades e os militares da FAB.
Entre as funções que desempenham estão as instruções militares e de tiro, que preparam o efetivo da FAB para a rotina diária dentro das unidades. “A formação dos valores militares no início da carreira é fundamental para o bom desempenho profissional e para o bem cumprir da missão de nossa Instituição”, explica o então Chefe da Subchefia de Segurança e Defesa do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), Brigadeiro de Infantaria Augusto Cesar Amaral.
Além disso, os militares de infantaria atuam em missões de defesa antiaérea, busca e salvamento, operações especiais, ações contraincêndio e contraterrorismo, honras militares, recrutamento e mobilização, polícia de aeronáutica e segurança de autoridades. Aptos a cumprir múltiplas missões, a pluralidade é uma das motivações desses profissionais. “Da Infantaria só espero que continue me oferecendo as mesmas dificuldades e oportunidades de sempre, para que eu possa me aprimorar e me superar a cada dia”, revela o Cadete Lima.
O currículo para formação de um infante é extenso e envolve várias especializações durante a carreira. Entre as atividades estão estágios de combatente de montanha, operações e patrulhamento em ambiente de selva, operações de controle de distúrbios, regulamentos e procedimentos, manuseio de equipamentos bélicos e operações por infiltração aeroterrestre ou aeromóvel. As atividades estão voltadas à autodefesa de superfícies e instalações aeronáuticas. “Só com a garantia de estar protegida, a FAB pode cumprir sua missão de manter a soberania do espaço aéreo nacional com vistas à defesa da pátria”, finaliza o Brigadeiro Cesar.
Para o Cadete Lima, as emoções na carreira estão só começando. Mas iniciam bem - com a coincidência de concluir a AFA na mesma data em que é celebrado o dia da Infantaria da Aeronáutica: 11 de dezembro.
“Defendendo na terra o domínio do ar” - Segundo o Brigadeiro Cesar, a Infantaria obteve inúmeros avanços em 74 anos de existência dentro da Aeronáutica. Atualmente, a Concepção Operacional da Infantaria da Aeronáutica passa por uma modificação para otimizar a aquisição de equipamentos, a capacitação de recursos humanos e a estruturação organizacional.
Quanto aos projetos estratégicos, destacam-se a aquisição do sistema de artilharia antiaérea PANTSIR-S1 (projeto conduzido pelo Ministério da Defesa) e a implantação futura das Companhias de Pronto-Emprego (CIPE). Também foi criado o Terceiro Grupo de Defesa Antiaérea (3° GDAAE), em Anápolis (GO), o primeiro a ser planejado para possuir duas baterias de defesa antiaérea, uma de curtíssimo alcance (IGAL-S) e outra de curto/médio (PANTSIR-S1).
A participação da tropa de infantaria na realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 está recebendo atenção especial, com foco na capacitação e reequipamento das unidades envolvidas. Outros projetos, relacionados ao “Sistema de Vigilância Eletrônica do COMAER”, “Armamento Terrestre para a Infantaria” e “Simulador de Tiro para Armas Portáteis”, também estão em andamento.
Operacional - Já são 13 anos dedicados à FAB e no currículo um dezena de cursos na área de Infantaria. Em 2015, atingiu o grau mais elevado de operacionalidade no Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), o PARA-SAR, e recebeu o título de Pastor. Hoje Thiago Goulart Nunes é Terceiro Sargento e especialista em Guarda e Segurança, mas iniciou a carreira como soldado, em Canoas (RS), onde realizou diversos cursos que o motivaram a continuar na profissão.
“Escolhi a especialidade porque sempre gostei de atuar na frente de uma tropa de infantaria”. Ele possui capacitação de sniper militar (atirador de elite) e tiro tático de precisão; curso básico de paraquedista; salto livre militar; salvamento e resgate; mestre de salto; mergulho autônomo; para-comandos; adestramento de operações especiais no Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE); entre outros. “Hoje ministro instruções na Academia da Força Aérea onde tenho a honra de ensinar os futuros oficiais da FAB a realizar o salto de emergência de aeronaves e o resgate em combate-módulo evasor”, explica.
Tropa de Elite - Uma das unidades de elite da FAB, o Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial do Galeão (BINFAE-GL), possui o maior efetivo de soldados da Força. Um total de 1.098 militares.
Além de participarem de missões de segurança e defesa, os soldados têm oportunidades de crescimento profissional. Conforme o mérito e a antiguidade, eles participam do projeto Soldado Cidadão, que oferece cursos profissionalizantes.
O Soldado Diego Souza da Silva, 20 anos, faz o curso de assistente de recursos humanos oferecido pelo Senac-Rio. “Vai acrescentar muito ao meu currículo e também ajuda para fazer entrevista de emprego. Tenho gostado bastante”, conta.
Depois de concluir o curso de operador de empilhadeira, o Soldado Gustavo Souza, 21 anos, vê com entusiasmo o futuro profissional. “Desempregado a gente não fica porque a área precisa de muitos profissionais. Durante o curso descobri que posso seguir essa profissão. É uma possibilidade que se abre”, conclui.
O Batalhão Especial, como outros sete espalhados pelo Brasil, executa missões defensivas, ofensivas, especiais e de proteção. E também é empregado em ocasiões diferenciadas, como nas Olimpíadas 2016.
“Este é o último grande evento da série que tivemos nos últimos anos e estamos preparados por conta dos anteriores. A área da Base Aérea do Galeão é bem complexa e, mesmo em tempos de paz, temos a oportunidade de testar a eficácia de nossas operações em plano real. Nossa tropa está pronta”, afirma o Capitão Infantaria Alexandre Fontoura, Oficial de Operações do BINFAE-GL.

PORTAL INOVAÇÃO TECNOLÓGICA


Pode ser possível construir híbrido de avião e submarino

Avião submarino
Engenheiros conseguiram demonstrar pela primeira vez a viabilidade técnica de um veículo híbrido de avião e submarino.
O pequeno protótipo demonstrou o conceito ao ser capaz de voar, mergulhar e navegar sob a água, tudo em um movimento contínuo, sem interrupções.
O submarino voador, ou avião submarino, foi criado por Yufeng Chen e seus colegas da Universidade de Harvard, nos EUA, aproveitando um robô-inseto que a equipe vem desenvolvendo há vários anos.
Mecânica da propulsão
Para passar do voo ao mergulho, foi precisar alterar ligeiramente a forma de movimentação das asas do pequeno veículo robótico.
"Por meio de vários estudos, teóricos, computacionais e experimentais, descobrimos que a mecânica da propulsão pelo bater de asas na verdade é muito similar no ar e na água. Em ambos os casos, as asas movem-se para frente e para trás. A única diferença é a velocidade com que as asas batem," explicou Chen.
Como, para voar, o RoboBee bate suas asas a uma velocidade de 120 vezes por segundo, ele simplesmente se quebraria se continuasse nesse ritmo na água, que é quase 1.000 vezes mais densa do que o ar.
Como submarino, o pequeno robô navega bem dando apenas nove braçadas por segundo.
A direção pode ser alterada com pequenas inclinações nas asas, controladas individualmente.
Da água para o ar
As alterações implementadas conseguem fazer o robô-inseto passar do voo no ar para o mergulho e navegação subaquática, mas não conseguem ainda fazer o inverso porque as delicadas asas acabam se quebrando ao bater contra a água na tentativa de aceleração para levantar voo.
Chen afirma que superar este problema é o próximo desafio da equipe.

PORTAL EXPRESSO MT (MATO GROSSO)


Oito governadores fizeram um documento solicitando que a presidente libere o repasse de dezembro

Os governadores também solicitaram a liberação de mais recursos para o combate ao aedes aegypt, mosquito transmissor
Mato Grosso integra grupo dos oito Estados que cobraram da presidente Dilma Rousseff para que não atrase o repasse do mês de dezembro do Fundo Nacional de Saúde a estados e municípios. Os governadores também solicitaram a liberação de mais recursos para o combate ao aedes aegypt, mosquito transmissor.
A verba que costuma ser depositada mensalmente todo dia 10, serve para financiar procedimentos hospitalares de média e alta complexidade, como cirurgias, transplantes de órgãos, partos e tratamentos oncológicos.
O documento assinado pelos governadores deve ser entregue pelos secretários estaduais de Saúde nesta quarta-feira (09.12) ao ministro da Saúde, Marcelo Castro, durante reunião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) que ocorre durante todo o dia. Elaborado conjuntamente pelos oitos governadores, o documento solicita a edição de uma Medida Provisória para a abertura de crédito extraordinário no orçamento de 2015 no valor de R$ 4 bilhões para pagamento imediato da média e alta complexidade (MAC).
Fazem parte do grupo os estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Espírito Santo, Pará e Mato Grosso. No documento os governadores pedem recursos financeiros e humanos, incluindo apoio das Forças Armadas para o combate ao Aedes aegypt. O documento foi elaborado na tarde de terça-feira (08.12) antes da reunião com os governadores convocada pela presidente.
Na sequência o governador em exercício Carlos Fávaro e o secretário da Saúde, Eduardo Bermudez, participaram da reunião com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, em Brasília. O encontro, que contou também com a participação de vários governadores, vice-governadores e secretários de Saúde de outros estados, tratou das medidas de enfrentamento ao zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, que é apontado como o causador de microcefalia.
Fávaro destacou a importância da prevenção e do combate ao mosquito transmissor e disse que Mato Grosso já está mobilizado nesse sentido. “Foi apresentado um plano emergencial de combate ao mosquito transmissor, com uma mobilização nacional que terá a participação até das Forças Armadas. Vamos criar salas de controle para acompanhamento. E isso se faz fundamental nesse momento de crise que estamos vivendo, principalmente, com relação a essa novidade que é o zika vírus”, disse Fávaro.
“O detalhamento do projeto será desenvolvido junto ao Conselho Nacional de Secretários de Estado e, depois desse estudo, serão elaboradas as ações. Vamos tornar em uníssono o processo de contraposição ao aedes aegypti”, frisou o secretário de Estado de Saúde, Eduardo Bermudez, que acompanhou a reunião em Brasília.
De acordo com o plano apresentado pela presidente, serão realizadas mobilizações com agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias para reforçar a orientação à população. As Forças Armadas e a Defesa Civil vão dar apoio logístico para transporte e distribuição de inseticidas e de profissionais de saúde.
O Governo de Mato Grosso trabalha junto aos municípios tanto no combate do mosquito Aedes aegypti, como no atendimento das famílias que tiveram bebês acometidos pela microcefalia.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, até sexta-feira (04.12) foram registrados 76 casos suspeitos de microcefalia em Mato Grosso. Dos 76 casos registrados, 67 são de Rondonópolis, dois de Alto Garças, e os demais em Alto Araguaia, Itiquira, Jaciara, Pedra Preta, São José do Povo e Tesouro.

PORTAL MS NOTÍCIAS (MS)


Vice-governadora discute em Brasília Plano de Combate ao aedes aegypti

Por Fabíola Camilo
No dia 5 de dezembro, foi lançado o Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia. Trata-se de uma grande mobilização nacional envolvendo diferentes ministérios e órgãos do governo federal, em parceria com estados e municípios, para conter novos casos de microcefalia relacionados ao vírus Zika.
O Plano é resultado da criação do Grupo Estratégico Interministerial de Emergência em saúde Pública de Importância Nacional e Internacional (GEI-ESPII), que envolve 19 órgãos e entidades.
Com o crescente número de casos de microcefalia no país, o Ministério da Saúde declarou, no mês passado, Situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional no país.
O plano é dividido em três eixos de ação: Mobilização e Combate ao Mosquito; Atendimento às Pessoas; e Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Pesquisa. Essas medidas emergenciais serão colocadas em prática para intensificar as ações de combate ao mosquito.
Zika Virús em Mato Grosso do sul
Em reunião convocada pela presidenta Dilma Rousseff nesta terça-feira (9) com os governadores do País para tratar do Plano Nacional de combate ao mosquito aedes aegypti e da campanha de atendimento às gestantes e bebês com microcefalia, a vice-governadora de Mato Grosso do Sul, Rose Modesto, representou o governador, Reinaldo Azambuja, e pediu ao Governo Federal para acionar os países de fronteira, Bolívia e Paraguai, para que também eles façam seus deveres de casa e combatam o mosquito transmissor das três doenças epidêmicas: a dengue, a zika e a febre chikungunya.
Para o combate em território nacional, haverá a adesão das Forças Armadas e de recursos financeiros disponibilizados a cada Estado para travar a guerra contra o mosquito que vem disseminando doença em todo o Brasil. “Estamos bastante atentos à questão da transmissão da doença em MS, agora com as Forças Armadas vamos avançar mais e travar essa batalha contra o mosquito aedes aegypti. Mas também ponderamos em reunião com a presidenta que deve haver contato imediato com as autoridades dos países que fazem fronteira com o Brasil para que nosso esforço do lado de cá da fronteira não seja em vão”, argumentou a vice-governadora que também é secretária de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho.

RÁDIO CULTURA FOZ


Solenidade marca entrega de equipamentos brasileiros ao Exército do Paraguai

Uma solenidade na manhã desta quarta-feira (9) no 34° Batalhão de Infantaria Mecanizado de Foz do Iguaçu, marcou a entrega de equipamentos do Exército Brasileiro, para o Exército do Paraguai. Ao todo foram entregues 40 pneus para veículos blindados, de uso exclusivo do Exército. O general brasileiro Luiz Felipe Carbonel, salientou que a ação faz parte de um intercâmbio histórico que os exércitos dos dois países possuem.
“Esse intercâmbio, não há dúvidas, de que o maior valor é reforçar essa confiança mútua que existe entre esses dois exércitos. Acredito que é raro no mundo uma confiança entre dois exércitos igual existe aqui”, disse.
Além de equipamentos, também faz parte do intercâmbio entre as duas forças armadas a troca de experiências entre militares, com e oficiais paraguaios atuando na Escola Maior do Exército Brasileiro. O Brasil também mantém uma estrutura em território paraguaio. “A grande finalidade é manter essa confiança para que não tenhamos preocupação com nossa fronteira”, destacou o general Carbonel.
Para o general Oscar Gonzales, comandante do exército do Paraguai, o intercâmbio estreita os laços entre os dois países vizinhos. Os novos equipamentos servirão para melhorar a estrutura terrestre, principalmente na região norte do Paraguai.

PORTAL RONDONIADIRETA.COM (RO)


Fhemeron recorre a antigas e novas parcerias para manter estoques de sangue

O setor de captação de doadores de sangue e medula óssea da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron) faz novo apelo para que as pessoas compareçam às unidades de coleta na capital e municípios do interior, com o objetivo de manter os estoques de bolsas de sangue nos níveis razoáveis dos meses anteriores.
A responsável técnica, assistente social Maria Luíza Pereira, considera as doações deste início de dezembro baixas. A queda decorre principalmente da antecipação das viagens de final do ano, período das chuvas e até mesmo a greve nos transportes coletivos que reduziram em 50% os estoques de sangue no Hemocentro de Porto Velho.
Segundo ela, a maioria dos doadores da capital depende de ônibus e busca o Hemocentro Coordenador espontaneamente. Nos municípios a cultura é diferente e os voluntários transformam a rotina das cidades sedes onde funcionam as Unidades de Coleta numa festa.
Para manter os estoques em níveis “razoáveis” e condições de suprir às demandas da rede do SUS e hospitais particulares, a Fhemeron recorreu às antigas e novas parcerias. Dentre elas, o Tribunal de Justiça, Ministério Público do Estado, Forças Armadas, Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Paróquias da Igreja Católica e grupos evangélicos, além de escolas como o Iesb – Instituto de Educação Somos Brasileiros – e a Escola dos Sargentos PM.
Mais recentemente, a Embaixada São-Paulina aderiu às campanhas e no último sábado (5) encaminhou 50 doadores. “Por isso é hora de aproveitar o espírito natalino para agradecer a espontaneidade do gesto de todos os doadores, mesmo considerando o índice de descarte de 10% das bolsas”, disse Maria Luíza.
A Fhemeron fechará o ano de 2015 com mais de 70 mil pessoas cadastradas no Bando de Sangue. Mas é necessário que mais pessoas se conscientizem, de acordo com a responsável, de que doar sangue é um ato espontâneo e que salva vidas. A hemorrede estadual coleta cerca de 1.500 bolsas/mês, com uma média anual de 18 mil.
“Mais de 50% dos nossos doadores são doadores de repetição, fidelizados. Doadores que voltam em média duas a três vezes para doar”, Maria Luíza, assistente social da Fhemeron.
O tratamento dispensado ao doador no Hemocentro de Porto Velho e às outras seis unidades nos municípios de Guajará-Mirim, Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Rolim de Moura e Vilhena, é de ente mais importante do processo, sem o qual não existiria e por isso deve ser tratado com muita dignidade.
Segundo Maria Luíza é feito o possível e o impossível para que o doador saia satisfeito e volte, porque “mais de 50% dos nossos doadores são doadores de repetição, fidelizados. Doadores que voltam em média duas a três vezes para doar”.
Rondônia figura no ranking nacional como o Estado com maior número de doadores fidelizados, mais de 50%. A metade das doações é espontânea, sem a indicação do receptor.
A doação é claro, é um gesto espontâneo, assinala ainda Maria Luíza, mas a Fhemeron classifica em espontânea e de reposição para fins estatísticos.
Como são pessoas que podem doar a cada dois ou três meses, a meta a Fhemeron intensificou nos últimos meses as ações de fidelização dos grupos, e de conscientização de mais pessoas para que “sintam no coração aquela vontade de doar outra vez”.
PARA DOAR
Basta estar em boas condições de saúde, apresentar um documento com foto, RG, habilitação, carteira de trabalho, estar em boas condições de saúde, idade entre 16 e 69 anos e ir ao Banco de Sangue. Os menores de 17 anos devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis legais.
O doador não pode ter ingerido bebida alcoólica até um dia antes da doação. “As pessoas tem que saber que o ato de doar sangue é doar saúde”.
Maria Luíza explicou que o Hemocentro é um centro de vida e não de diagnóstico. Se a pessoa estiver em dúvida quanto ao seu estado de saúde, deve procurar primeiro um posto de saúde, somente depois de liberado mediante os diagnósticos de rotina é que pode doar sangue.
Nem sempre no curto espaço de tempo os exames detectarão a doença. É a chamada janela imunológica, ou período de incubação das doenças. O importante é que a pessoa vá ao Hemocentro com consciência, embora o sangue tenha que ser examinado, mas que tenha 100% de chance da bolsa ser aproveitada.
Antes da doação o voluntário responde ainda a um questionário com 30 perguntas e não pode omitir nenhuma informação, além de na pré-triagem fazer a avaliação dos sinais vitais, peso, temperatura, as hemoglobinas – se tem sangue suficiente para doar naquele dia -, e só depois é encaminhado à triagem clínica.
O questionário e os exames clínicos asseguram a qualidade do sangue e resguardar a vida tanto do doador quanto do receptor. Então é a partir do questionário que começa a ser garantida a qualidade do sangue que vai ser doado.
Durante os exames clínicos todas as doenças que são transmissíveis pelo sangue, elas são investigadas na rotina do Hemocentro: as hepatites, HIV, sífilis, realizada pesquisa do plasmódio para saber se a pessoa está com malária, doença de chagas. Então são vários exames.
A inaptidão para malária é de 12 meses. Após esse prazo, a pessoa que teve malária pode se tornar um doador sem qualquer problema. Maria Luíza garante que, se a inaptidão era apenas por causa da malária ele pode se tornar um doador. No caso da pessoa ter contraído hepatite após os 11 anos de idade, fica inapta definitivamente.
A mulher pode doar até três vezes ao ano e o Homem quatro vezes. São impedimentos temporários, apresentar sintomas de gripe ou febre, mulher gravada ou amamentando, em tratamento médico, tatuados há menos um ano, ter feito tratamento de acupuntura nos últimos 12 meses, recebido transfusão de sangue e seus derivados há menos de um ano.

PORTAL AGORAVALE.COM.BR (SP)


São José recebe evento aeroespacial inédito no país

São José dos Campos recebe até está quinta-feira (10) o Aerospace Meetings Brazil 2015, um evento inédito no país, que tem como objetivo ampliar os negócios entre as indústrias do setor aeroespacial. São mais de 250 empresas de 20 países, entre elas Embraer, Boeing, Airbus, SAFRAN, Aernnova e Latecoere.
O evento realiza conferências, workshops e reuniões de negócios, com intuito de mediação para cadeia de suprimentos aeroespacial no Brasil. É o primeiro evento desse tipo realizado pela BCI Aerospace, líder mundial em eventos BtoB aeroespacial, no Brasil.
Ao contrário de outras feiras típicas, a Aerospace Meetings Brazil oferece aos participantes um meio exclusivo de se encontrar com os principais agentes da cadeia de abastecimento global, através de reuniões individuais (one-to-one) adaptadas, acomodando ambas as partes e otimizando o seu tempo.
O evento acontece no Expo Vale Sul. Mais informações: http://brazil.bciaerospace.com

PORTAL EL ECONOMISTA (ESPANHA)


Los aviones presidenciales más caros del mundo: el top 20

Con enormes cantidades de dinero, los presidentes de algunos países se han hecho con auténticas joyas aeronáuticas que nada tienen que envidiar a los monumentos más emblemáticos del planeta. Equipados con lo último en tecnología y aviación, cuentan con spas y comedores de infarto, acompañados de un soberbio diseño a la altura de un soberano.
Ser gobernador es un trabajo duro, pero vale la pena si la recompensa es alguno de los veinte aviones presidenciales más caros que existen.
20. Falcon 900 Ex Easy, Ghana
Aunque Ghana no sea una región de la que se hable mucho, sí se hizo del jet privado que el Gobierno compró hace unos cinco años. Con un valor de 37 millones de dólares, desencadenó un sinfín de críticas que aseguraban que era demasiado lujoso para su presidente.
Se trataba de uno de los dos únicos trijets de la serie de aviones Falcon, junto con su hermano Falcon 7X. Ambos fueron construidos para viajes de largo alcance, contando así con una potencia de combustible suficiente para recorrer 8.340 kilómetros sin repostar. Al vestir un motor TFE731-60 es capaz de alcanzar velocidades de 950 km/h.
19. Ilyushin IL-96-300, Rusia
Nada menos que cuatro motores Aviadvigatel PS-90 turbofan de doble eje son los que incorpora la obra maestra de Vladimir Putin, alabándola así como el primer avión de fuselaje grande en la Unión Soviética.
Cincuenta millones de dólares fueron suficientes para otorgar al presidente ruso un medio de transporte con una alta calidad de sistemas de navegación y de satélites para mantenerlo a salvo junto a los 262 posibles acompañantes que se pueden acomodar junto a él.
El Ministerio de Defensa de Rusia ordenó una nueva variante a comienzos del 2015 para convertirla así en una superestrella en la defensa del aire. Además puede viajar hasta 3.500 kilómetros con una capacidad de combustible de 65 toneladas.
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18. Airbus A319, Brasil
El juguete favorito de Dilma Rousseff fue presentado recientemente en el Salón Aeronáutico de Dubai en el que, evidentemente, no pudo evitar triunfar por todo lo alto. Y es que este ejemplar de más de 81 millones de dólares está dotado con todo tipo de detalles ostentosos para ofrecer los vuelos más inolvidables.
Sus 160 pasajeros pueden disfrutar de un confortable recorrido con asientos acogedores y una iluminación perfecta para la relajación. Como extra, el Airbus A319 reduce las emisiones y su combustible es eficiente con una posible distancia máxima de 6.035,04 kilómetros.




17. Boeing 737, Taiwán
Una aeronave que incluye winglets para una experiencia más avanzada de vuelo, junto con aparatos especiales de aterrizaje para aliviar el accidentado, sube su precio considerablemente. Un problema que no supuso ningún contratiempo para Ma Ying-Jeou, que desembolsó 90 millones de dólares en esta preciosidad.
Gracias a la nueva generación del 737, la élite puede volar más rápido, más alto y consumiendo un 22% menos de combustible. En cuanto a los interiores, éstos se visten de gala con un refinado diseño que brilla con la iluminación LED.
16. Airbus A319CJ, Italia
En esta ocasión hablamos del sueño de cualquier piloto. Un avión de carga descomunal con una maquinaria de primera y con la posibilidad de elegir entre dos grandes motores: el V2000 o el CFM56s.
Giorgio Napolitano buscó su seguridad a toda costa, por lo que su Airbus está dotado de seis pantallas, controladores de vuelo sidestick y fly-by-wire. Su pequeño avión asciende a los 90 millones de dólares, pesa 3,8 toneladas y se tarda hasta seis meses en prepararla para emprender un viaje.
15. Airbus A340-200, Egipto
Pasando a las tres cifras se presenta el Airbus A340-200 del mandamás egipcio, con un total de 166 millones de dólares. Pero no solo es el precio lo que impresiona, sino también los cuatro motores turbofan con los que está equipado para poder recorrer hasta 14.484 kilómetros.
A pesar de que su valor de base sean 87 millones, su valor final aumentando considerablemente en este caso. Es lo que tiene incluir pantallas LCD, cabinas de cristal y todo tipo de entretenimientos y lujos a bordo. Como curiosidad, es el avión elegido por la élite de algunas compañías aéreas de mayor reputación del mundo como Iberia, Lufthansa, South African y Swiss International.
14. Doomsday Plane, Estados Unidos
Tras la recuperación de una gran recesión, la inmigración, la política de desempleo y la asistencia sanitaria, parece bastante lógico que Barack Obama apodara a su lujoso modelo como El día del juicio final.
Aunque los detalles de este aparato son un secreto, se sabe que su precio alcanza los 220 millones de dólares y que en realidad se trata de un 747. Asimismo, está protegida con una radiación shellproof y equipada con 67 antenas parabólicas y satélites. Todo ello a prueba de posibles explosiones nucleares u otros ataques terroristas.
Eso sí, nada que ver con el mítico Air Force One.
13. Airbus A330-200, Francia
François Hollande posee un Airbus capaz de realizar viajes de largo y corto alcance, una opción inteligente para el francés. "Rentable y flexible", esta máquina de 240 millones de dólares tiene capacidad para 247 pasajeros, un transporte ideal para largas reuniones entre los líderes del mundo.
Como distinción presidencial, está provisto de algunas mejoras como los asientos de felpa, cómodas literas para la tripulación y luces LED. Respecto al mecanismo, dispone de un bimotor: fuselaje ancho de sección transversal de 222 pulgadas.
12. Airbus A340-500, Túnez
Completamente satisfecho con su A340-500, el expresidente tunecino Zine El Abidine Ben Ali apenas utilizó su lujoso ejemplar de 238 millones de dólares que, además, el gobierno de Túnez terminó vendiendo tras cesar su mandato.
Un dinero que fue más que suficiente para convertirlo en una obra de arte sobre el cielo con hasta cuatro motores y capacidad para 250 pasajeros. Su alto rendimiento permitía a todos los tripulantes disfrutar a máxima altura libres de preocupaciones, ya que alcanzaba una altitud de crucero de 12.633,96 metros y un alcance máximo de 16.019,8 kilómetros.
11. Airbus A340-313, Alemania
El negro, rojo y oro se funden sobre el blanco en una verdadera belleza alemana de 238 millones de dólares. Conocido también como el Konrad Adenauer -por el famoso estadista alemán-, fue testigo de buenas obras, ya que se utilizó para ayudar a evacuar a los ciudadanos libios en peligro durante 2011.
Potencia y precisión son las principales características de este crucero que puede volar un máximo de 15.556,8 kilómetros sin parar. Tiene capacidad para 143 pasajeros que pueden disfrutar de habitaciones, una cabina VIP y una atención de primera.
10. Boeing 777-300ER, Bangladesh
Bangladesh no brilla por su pomposo estilo de vida, pero este Boeing rompe con las normas establecidas poniéndose en cabeza con 260 millones de dólares. Un birreactor de primera categoría que se unió a la flota elitista de Biman Bangladesh Airlines en 2011.
Sus asientos reciben a grandes clases de negocios y economía, donde se celebran importantes reuniones a largo plazo; con menor peso y menor contaminación, ya que emite un 22% menos de dióxido de carbono que sus predecesores.
Ha sido solidificado como uno de los mejores aviones comerciales de alto rendimiento con posibilidad de volar sin escalas a varios destinos europeos. Todo ello gracias a su motor twin General Electric.
9. Airbus A340-600, Jordania
Casi 76 metros de avión son los que transportaban al líder de Jordania de aquí para allá con un valor de 275 millones de dólares.
Una ventaja de esta aeronave es su equipación. Cuenta con la tecnología más moderna y ofrece un ahorro de combustible importante. Es uno de los más seguros de su clase y tiene un alcance máximo de 14.630,80 kilómetros con cuatro motores ligeros excelentes: Rolls-Royce Trent 500.
8. Boeing 747-400, Japón
Lo simple y natural propio de la tradición japonesa se dejó de lado al construir el Boeing 747-400 de 300 millones de dólares.
Formó parte de la Colección de Aeronaves Japan Airlines JAL, destacando por sus 916 km/h y un alcance total de 12.300 kilómetros. Pero no solo por esto, sino también por una maravillosa aerodinámica con winglets integrados, cuatro impresionantes motores, sistematización automática y una cabina totalmente equipada para dos pilotos.
7. Boeing 747SP, Yemen
Un ejemplar como este ha tenido la mala fortuna de sufrir graves daños durante el verano de 2015, haciendo que Abd Rabbuh Mansur Hadi tuviera que volar en un avión diferente. Todo ocurrió en el Aeropuerto Internacional de Aden, cuando, en fuera de combate, fue atrapado en una tormenta de fuego dejando así este Boeing 747SP de 300 millones de dólares en chatarras.
Una noticia que no fue sorpresa para el público, que ha estado sufriendo la indignación civil y el conflicto en la región desde hace años.
Con solo trece de los 45 modelos originales que quedan, hay que tomar precauciones para proteger a estos aviones jumbo de 67.781 dólares.
6. Boeing 747-200B, Estados Unidos
La grandiosidad es algo que no puede faltar cuando hablamos del presidente de los Estados Unidos, y menos si se trata de un vehículo para importantes asuntos de negocio. Por eso este plane de 325 millones de dólares pertenece a una generación todavía más fuerte que su antecesor.
De este modo, puede alcanzar un rango de 12.700 kilómetros con la ayuda de cuatro motores turbofan, que además consigue altitudes máximas de 13.746 metros a 969 kilómetros por hora.
Sin duda un esplendor en el cielo que no detiene la superioridad en las especificaciones técnicas, sino que también lo hace con un interior exquisito.
5. Air Force One, Estados Unidos
Similar al Doomsday Plane, de este se conocen algunos detalles más de su espectacular diseño. Se trata de un elemento clave entorno a la presidencia de USA, y es que en sus sublimes interiores Barack Obama ha celebrado innumerables reuniones.
Hablamos de un renovado Boeing VC-25 con un precio de 325 millones de dólares. Algunos aspectos destacables son los emblemáticos espacios dedicados a las conferencias, los escritorios y la alta y sutil tecnología que no tiene nada que envidiar a Apple. Así como un lujoso interior cuidado hasta el más mínimo detalle.
El Air Force One puede albergar un poco más de cien pasajeros y es capaz de volar 12.552,88 kilómetros.
4. Boeing 767, Zimbabwe
Robert Mugabe recibió numerosas críticas por los 400 millones que desembolsó en un magnífico ejemplar que simboliza la unión con el pueblo a través de la bandera nacional.
Un Boeing que fue el elegido para que el presidente cubra sus bases en apoyo a las rayas roja, amarilla, verde y negra.
3. Airbus A380, Arabia Saudí
Abdalá bin Abdelazizm, el que fuera príncipe de Arabia Saudí hasta su muerte, compró su propio hotel cinco estrellas transportador. Esta pieza de maquinaria moderna costó a su majestad la friolera de 500 millones de dólares por un diseño totalmente personalizado y una fastuosidad casi inalcanzable. Lo mejor de todo es que esta es solo otra adición a su colección de aviones privados, ocupando este Airbus A380 la cuarta posición.
Está equipado de tal forma que se podría vivir en él. Con una capacidad para 800 pasajeros, ofrece a sus afortunados invitados un spa con servicio completo, sauna, varios televisores plasma, comedor con capacidad para veinte personas y todas las delicatessen imaginables.
Una de las habitaciones que nadie se puede perder es la Magic Carpet, un deleite incluso para los que solo lo vean.
2. Boeing 747, Arabia Saudí
Entre los distinguidos ejemplares de los peces gordos de Arabia Saudita, se podría decir que este se lleva la palma en ostentosidad. El rey Abdullah no se conformaba con poco, por eso convirtió su Boeing 747 en un palacio volador de 520 millones de dólares.
Otros líderes no llegaron tan lejos como él. Hasta el punto de rebosar de pomposas decoraciones unos interiores que incluían una fuente real para saciar su deseo por lo extravagante.
1. Boeing 787-8 Dreamliner, México
Su nombre lo dice todo. Se podría entender que los sueños de Enrique Peña Nieto se han hecho realidad al concebir al avión más caro del mundo en la actualidad, con un precio total de 600 millones de dólares.
Aunque su exterior resulta impactante, de puertas para adentro esconde elegancia y sofisticación en cada rincón. Tanto que el Dreamliner capta las miradas de los grandes amantes del mundo aeronáutico, con una maquinaria que puede alcanzar más de 1.609 kilómetros por hora y una capacidad de vuelo deslumbrante -con posibilidad de viajar desde la costa oeste de América del Norte hasta la costa este de Asia-.

REVISTA DIÁLOGO (PT)


UNITAS tem como propósito gerar interação e interoperabilidade em toda a América

Marcos Ommati/Diálogo
O Brasil foi o país-sede da Unitas Atlântico 2015, que é um treinamento militar conjunto entre marinheiros de diversos países das Américas. O evento esteve a cargo da Marinha do Brasil. A fase anfíbia foi realizada entre os dias 15 e 24 de novembro no Rio de Janeiro, tendo havido uma primeira fase no Rio Grande do Sul dias antes.
Diálogo aproveitou a oportunidade para conversar com o Comandante da Esquadra Brasileira, o Vice-Almirante Liseo Zampronio, que recentemente visitou as instalações de manutenção e treinamento de helicópteros e navios da Base Naval de Mayport, em Jacksonville, Flórida, sede da 4ª Frota das Forças Navais Americanas do Comando Sul. A entrevista foi realizada antes do início da UNITAS 2015.
DIÁLOGO: Qual a importância da UNITAS como exercício naval multinacional para o Brasil e a região do Cone Sul como um todo?
V Alte Liseo: As Operações UNITAS estão baseadas nos termos “Solidariedade e Defesa” e têm como propósito gerar uma interação e uma interoperabilidade em toda a América, promovendo operações integradas, importantes para o incremento do conhecimento e da confiança entre as marinhas participantes. Todos os exercícios, que serão executados na fase de mar da Operação, ocorrerão de forma a contribuir para a manutenção do nível de adestramento dos meios da Esquadra e para o incremento da cooperação e estreitamento dos laços de amizade entre a Marinha do Brasil e as demais marinhas. Nesta versão 56, ao todo, serão 16 navios, um submarino, 51 aeronaves de asa fixa e 18 helicópteros, de seis países, que executarão mais de 36 exercícios.
DIÁLOGO: O Brasil atravessa sua maior crise econômico-financeira dos últimos anos e mesmo assim decidiu manter-se como país anfitrião da UNITAS 2015. Por quê?
V Alte Liseo: A primeira Operação UNITAS aconteceu em 1959 e, desde então, acontecem regularmente. A cada ano um país é anfitrião, esse ano é o Brasil, no próximo já está definido que será o Panamá. Vale ressaltar que a última UNITAS realizada no Brasil foi em 2011. Já a UNITAS 56 começou a ser planejada antes mesmo de haver terminado a UNITAS 55, em 2013.
DIÁLOGO: Algo foi mudado/incorporado com vistas aos Jogos Olímpicos Rio 2016?
V Alte Liseo: Há 58 anos, a Operação teve início com exercícios baseados nos aspectos de Guerra Naval Clássica. Atualmente, são realizados exercícios complexos de forças multinacionais, sob a égide da ONU. Esse ano, durante a fase de mar da Operação, que ocorre entre os dias 16 e 23 de novembro, serão executados exercícios de caráter estritamente militar, concernentes às tarefas básicas do Poder Naval, contemplando ações de superfície, aérea, de guerra eletrônica, operações de interdição marítima, ou seja, exercícios completos de forças multinacionais, sob a égide da ONU.
DIÁLOGO: Como se dá a interoperabilidade entre todas as marinhas participantes da UNITAS?
V Alte Liseo: A interoperabilidade entre as marinhas participantes acontece por meio dos exercícios programados, que tem por base manuais em inglês, língua utilizada por todos os navios durante a Operação. Além disso, sinais sonoros e de bandeiras, universais, são utilizados, o que facilita toda a comunicação entre os navios. O intercâmbio de oficiais durante a Operação também é mais uma forma de garantir essa interoperabilidade. Durante esse intercâmbio, os oficiais têm a oportunidade de acompanhar o dia a dia do navio, de presenciar cada exercício realizado, além de estarem em constante contato com seus navios de origem, o que permite o esclarecimento de possíveis dúvidas.
DIÁLOGO: Qual a importância de se trabalhar com outras marinhas da região? E com os Estados Unidos?
V Alte Liseo: Trabalhar com outras marinhas é sempre importante, pois garante maior adestramento dos militares, melhor aprestamento dos meios navais e a troca de experiências. Nessas ocasiões é possível compreender a forma como outro país trabalha, como ele dirige um exercício, reage a uma determinada situação, o que aumenta o nível de aprendizado. Operar com a Marinha dos Estados Unidos, bem como com as demais marinhas participantes, não é novidade para a Marinha do Brasil e esse relacionamento sempre se baseou no respeito mútuo e em fortes laços de amizade.
DIÁLOGO: Como a UNITAS promove uma maior conscientização sobre os direitos humanos, que é um dos objetivos principais do exercício?
V Alte Liseo: Todos os exercícios realizados durante a Operação têm como base as Regras de Engajamento estabelecidas no Manual de San Remo, adotado pela ONU nas Operações de Paz, que prevê como se dará a aplicação do Poder Naval, sem violar os direitos humanos.
DIÁLOGO: Por que uma opção por uma área de operações litorânea (Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro) ao invés de regiões fronteiriças, mais porosas e propensas ao narcotráfico e outros crimes transnacionais, incluindo o terrorismo?
V Alte Liseo: Os exercícios realizados durante a Operação exigem que sejam realizados em uma área marítima afastada da costa, por conta da complexidade das ações, dos exercícios de tiro, do trânsito com as aeronaves. E uma vez que a UNITAS Pacífico acaba de ser realizada [no Chile] , nada mais justo que essa operação aconteça do Rio Grande até o Rio de Janeiro, subindo do Sul para o Norte.
DIÁLOGO: Em breve o senhor será promovido a quatro estrelas e inevitavelmente deixará o comando da Esquadra brasileira. O que deixa de legado para seu sucessor?
V Alte Liseo: Comandar a Esquadra nesse período foi um grande privilégio e dar continuidade ao trabalho de meus antecessores um desafio instigante. A Esquadra, com todas as suas Forças e Organizações Militares subordinadas permaneceram focadas nas prioridades atribuídas pela Alta Administração Naval, empregando os recursos disponíveis com critério e objetividade. A prioridade no preparo, no adestramento e no apoio às tripulações deram o retorno esperado, que se refletiram no desempenho nas diversas comissões realizadas, especialmente nas de longa duração, e na motivação dos homens e mulheres que compõem a Esquadra.

CORREIO LAGEANO (SC)


Acesso ao Morro da Igreja, em Urubici, não tem data para ser reaberto

ImagemBloqueado desde sexta-feira da semana passada, o acesso ao Morro da Igreja, em Urubici, não tem data para ser liberado, informou nesta quarta-feira (09) o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo do Morro (CINDACTA II), que controla o local.




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