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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 17/11/2015 / Rússia diz que bomba derrubou avião no Egito e afirma que ato foi terrorista

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Rússia diz que bomba derrubou avião no Egito e afirma que ato foi terrorista ...


País diz ter achado traços de explosivos em destroços de aeronave. 224 pessoas morreram em queda no Sinai, no Egito ...

O Serviço de Segurança Federal da Rússia (FSB) disse nesta terça-feira (16) que a queda do avião russo sobre o Sinai, no Egito, em outubro foi resultado de um ato terrorista, causado por uma bomba que explodiu a bordo.

Segundo a FSB, traços de explosivos foram encontrados nos destroços da aeronave. O avião da companhia áerea russa KogalimAvia, mais conhecida como Metrojet, caiu no dia 31 de outubro pouco após decolar do litoral do Egito com destino a São Petersburgo, na Rússia.

As 224 pessoas a bordo morreram. O Estado Islâmico reivindicou a queda, mas sem explicar como teria executado o ataque.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse que vai encontrar os responsáveis pela queda do avião, e ordenou que os serviços especiais russos foquem em encontrá-los.

"Durante o voo foi ativado um artefato explosivo de fabricação caseira com potência equivalente a um quilo de TNT", indicou Putin.

Alguns minutos antes, o diretor do Serviço Secreto Russo (FSB), Alexander Bortnikov, também afirmou que a catástrofe foi um atentado.

“Podemos dizer inequivocamente que foi um ato terrorista”, disse Alexander Bortnikov, chefe da FSB, em um encontro com o presidente.

Segundo o Kremilin, como resultado das investigações, Putin ordenou uma intensificação dos bombardeios russos na Síria. O país realiza desde o mês passado uma campanha aérea contra o Estado Islâmico e em apoio ao governo sírio no país.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL DEFENSA.COM (Espanha)


Primera base en Brasil para el blanco aéreo UAV “Diana”, desarrollado por el organismo español INTA


Javier Bonilla

ImagemLa ciudad de Pelotas, en el extremo sur de Brasil, a 140 km de la frontera con Uruguay, es el lugar escogido para instalar una base destinada a las operaciones de prueba del nuevo avión no tripulado "Diana" de la Fuerza Aérea de Brasil. El proyecto ha sido presentado por el comandante del 1er. Escuadrón del Grupo de Aviación 12 de la Base Aérea de Santa María, capitán Henrique Eduardo de Macedo, un representante del Instituto Nacional de Técnica Aeroespacial (INTA), organismo fabricante del UAV Diana y dependiente del Ministerio de Defensa español, Rafael Garrido Bohórquez, y el empresario paulista Marcelo Silva Oliveira, de Equipaer Industria Aeronáutica Ltd., su representante en Brasil.
Un video realizado en El Arenosillo (Huelva, España) mostró el lanzamiento de este blanco aéreo desde una catapulta, para volar a una velocidad de 450 km/h y a una altura aproximada de 18.000 pies. Este blanco aéreo no tripulado de alta velocidad se empleará en Brasil fundamentalmente en misiones de seguridad aérea, se trata de un simulador de amenaza real para muchas armas actuales y futuras y supone una plataforma de I+D para tecnologías de UAVs de alta velocidad. Permite una alta capacidad de maniobra y la integración de gran variedad de Cargas útiles.
Además de Pelotas, la cercana San Lorenzo también se evalúa como ciudad para albergar las operaciones de “Diana”. En la misión típica el vehículo aéreo se encarga de recorrer una serie de puntos programados a lo largo de las cuales se van activando las diversas cargas útiles para facilitar la adquisición y el seguimiento por parte de los sistemas de armas del ejercicio. Para definir la misión se pueden emplear tanto trayectorias como maniobras programadas. El sistema DIANA ha sido diseñado para permitir su utilización con gran variedad de sistemas de armas tanto actuales como futuros.

PORTAL G-1


Pane elétrica em aeroporto de Uberlândia faz avião voltar a Confins

Voo 1498 deveria pousar às 23h20, mas só conseguiu duas horas depois. Superintendente da Infraero justifica falha por questões meteorológicas.

Caroline Aleixo Do G1 Triângulo Mineiro

Uma falha no sistema de balizamento do aeroporto Tenente Coronel Aviador César Bombonato, em Uberlândia, fez com que uma aeronave que fazia o trajeto Belo Horizonte a Uberlândia retornasse para o aeroporto de Confins. Por causa da falta de iluminação na pista, o pouso não pôde ser feito até que a energia fosse restabelecida, durante a noite deste domingo (15).
O superintendente local da Infraero, Sérgio Kennedy Soares, disse que o balizamento ficou inoperante por menos de uma hora por causa da pane. O motivo se deu por conta da condição meteorológica, mas o sistema foi restabelecido cerca de meia hora depois.
Uma passageira que estava no voo 1498, da Gol, relatou que o piloto anunciou o retorno ao aeroporto de Belo Horizonte por causa da falta de energia no aeroporto, e que o gerador não havia funcionado. Disse, ainda, que em 20 anos de voo foi a primeira vez que algo dessa natureza aconteceu e que utilizaria o combustível extra para voltar.
Pelo rastreio de tráfego aéreo online, da FlightAware, é possível ver a distância percorrida pela aeronave em 1.450 km, quando geralmente é feita em pouco mais de 500 km. A assessoria de imprensa da companhia aérea disse que o pouso estava previsto para às 23h20 e foi feito à 1h20, assim que a iluminação na pista foi restabelecida. Não houve qualquer dano à aeronave, nem aos passageiros, e todo o trajeto foi feito em segurança.

Exército deixa área de conflito por terra em quatro municípios de MS

Operação foi encerrada no domingo (15) após dois meses, diz comunicado. Indígenas e fazendeiros entraram em conflito por terras em agosto de 2015.

Da Tv Morena E Do G1 Ms

Após mais de dois meses em fazendas na região de Antônio João, o Exército Brasileiro encerrou no domingo (15) os trabalhos para evitar o enfrentamento entre indígenas e fazendeiros, conforme nota divulgada nesta segunda-feira (16), pela 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada de Dourados.
A “Operação Dourados” foi desencadeada por determinação da presidente Dilma Rousseff, a pedido do governador do estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), com objetivo de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), devido à situação ter alcançado “grandes proporções” na época. O pedido foi feito à Presidência da República em ofício encaminhado à Brasília (DF), no dia 31 de agosto.
A área de aproximadamente 13 mil km², que corresponde aos municípios de Antônio João, Aral Moreira, Ponta Porã e Bela Vista, foi assumida pelos militares no dia 1º de setembro, a partir de uma autorização da presidente Dilma Rousseff (PT).
Foram 75 dias de operações ininterruptas sendo empregados cerca de 1.200 militares, além da participação dos órgãos de segurança pública, estaduais e federais. Equipes do Departamento de Operações de Fronteiras (DOF) e da Força Nacional de Segurança também deram apoio aos trabalhos.
Ocupação e morte
O clima ficou tenso na região de Antônio João no fim de agosto, quando cerca de 80 indígenas ocuparam cinco fazendas vizinhas à Aldeia Campestre, às margens da MS-384.
Durante retomada feita por fazendeiros, na semana seguinte, dois grupos entraram em confronto e Vilhalva foi encontrado morto perto de um córrego, dentro de uma das fazendas.
A tensão na região diminuiu a partir do dia 1º de setembro, quando o Exército começou a atuar na região, com barreiras e monitoramento em estradas que dão acesso às áreas em disputa.
De acordo com o tenente-coronel do Exército Marcelo Rocha Lima, comandante da região de Bela Vista, das cinco propriedades ocupadas, as que continuam com indígenas são as fazendas Fronteira, Barra e Cedro. O Exército atua na região com poder de polícia, fazendo vistoria e revistas nas estradas.
Após a chegada do Exército, o G1 sobrevoou a região de helicóptero e foi até a fazenda Fronteira, uma das três propriedades rurais vizinhas à aldeia Campestre. No local, tropas do Exército e da Força Nacional montaram uma base.
Posse da terra
De acordo com a Fundação Nacional do Índio (Funai), a terra indígena Ñande Ru Marangatu, em Antônio João, tem 9.317 hectares e já foi homologada, o que significa que têm limites materializados e georreferenciados, cuja demarcação administrativa foi homologada por decreto Presidencial.
A área é tradicionalmente ocupada pela etnia guarani kaiowá. De acordo com a Funai, as terras indígenas tradicionalmente ocupadas são garantidas pelo artigo 231 da Constituição Federal de 1988, que trata do direito originário dos povos indígenas, cujo processo de demarcação é disciplinado pelo Decreto nº 1775/96.
De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), em 1999 o governo federal iniciou os trabalhos de identificação da terra indígena Ñande Ru Marangatu e, em março de 2005, a área foi homologada com extensão de 9.241 hectares. Depois da homologação, comunidades kaiowá e guarani começaram processo de retomada da área, que estava ocupada por fazendas.
Conforme o Cimi, no mesmo ano, o então ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim suspendeu, por intermédio de liminar, o decreto de homologação e a comunidade indígena foi retirada do local. Por conta da suspensão, a área indígena não pode ser registrada no Serviço de Patrimônio da União (SPU), que representa a última etapa do processo demarcatório.
Após 10 anos de espera por definição do governo federal, os guarani kaiowá retomaram, em agosto, as terras das fazendas Primavera, Fronteira, Cedro, Bananal e Barra, localizadas dentro da terra indígena Ñande Ru Marangatu, segundo o Cimi.

Incêndio na Chapada atinge ao menos 2 mil hectares, diz secretário

Fogo atinge principalmente cidades de Lençóis e Palmeiras, na Bahia. Clima seco, sem chuvas, além de ventos aumentam extensão do incêndio.

Do G1 Ba

ImagemO incêndio que atinge a Chapa Diamantina, na Bahia, já chega a uma extensão de ao menos dois mil hectares, de acordo com estimativa do secretário do Meio Ambiente do Estado da Bahia, Eugênio Spengler. “É uma área bastante vasta, com sensibilidade ambiental muito grande, destruição da vegetação e da fauna local”, disse ao G1 na manhã desta segunda-feira (16).
O fogo atinge principalmente as cidades de Lençóis e Palmeiras. Segundo o secretário, 105 pessoas atuam no combate às chamas, entre eles 53 bombeiros militares e 52 brigadistas da Chapada.
São seis aviões - quatro do governo do Estado e dois do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) - e dois helicópteros que prestam apoio operacional. Ainda são aguardados para chegar nesta segunda-feira dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).
“Dia após dia, estamos conseguindo gradativamente dirimir as incidências e estabelecer o controle em pontos estratégicos. No momento, está controlado o fogo no Pai Inácio, no acesso ao Vale do Capão e perto da BR-242. Não há ameaça de atingir casas. Obviamente, que precisa ter monitoramento porque pode voltar”, avalia o secretário.
O secretário afirma que ainda há situações críticas, como a localidade de Mucugezinho, entre Lençóis e Palmeiras, e no Barro Branco. Eugênio Spengler diz também que o incêndio causou destruição de nascentes dos rios, o que compromete a qualidade da água que chega à população.
Clima
O ICMBio informou que os brigadistas encontraram, nesta segunda-feira, situação mais favorável de combate aos incêndios florestais, com nebulosidade, aumento da umidade relativa do ar e da pressão atmosférica, indicando a proximidade do período das chuvas.
“Agradecemos o apoio que temos recebido de todos, mas não podemos admitir para uma operação que envolve riscos a presença de pessoas sem treinamento adequado e sem equipamento de proteção individual (EPI)”, explicou, por meio de comunicado, o chefe interino do Parque Nacional da Chapada Diamantinda, Cezar Gonçalves.
“Neste momento, o que temos pedido às pessoas é que no ajudem de outras formas, como doando lanternas de cabeça para o ICMBio ou dando apoio logístico e material para as brigadas que nos auxiliam”, completou.
O secretário de Meio Ambiente de Lençóis, Andrés Iglesias, informou que o fogo está indo em direção ao córrego do rio Mandassaia, que abastece o município. “A comunidade está protegida. Estamos com 40 homens na região e estamos com reserva para evacuar caso necessário”, disse.
Em Palmeiras, o titular da secretaria de Meio Ambiente, Aruanã de Lucas, disse que são 10 km de linhas de fogo na região. “Tiveram alguns focos descendo para casas e povoados isolados e priorizamos o combate nessas regiões. Estamos sofrendo muito com a fumaça. O clima está muito seco e estamos desesperadamente esperando a chuva”, revelou.

Tenente da Marinha ferido em treino na selva sai do coma após 43 dias

Pai disse que Guillermo está se comunicando através de piscadas dos olhos. Apesar da evolução, médicos no AM dizem que estado dele ainda é grave.

Suelen Gonçalves Do G1 Am

Após 43 dias internado em hospital militar no Amazonas, o tenente da Marinha Guillermo Portugal saiu do coma no sábado (14) e já consegue se comunicar através de piscadas dos olhos. Apesar da melhora, a família diz que a equipe médica ainda considera grave o estado de saúde do ofical. O militar - que é natural do Rio de Janeiro - está internado desde o dia 30 de setembro no Hospital Militar de Área, em Manaus. Ele participava de um treinamento da Marinha quando passou mal.
Conforme o pai de Guillermo, Saumir Portugal, o filho de 24 anos, tem se comunicado com a mãe e os médicos por piscadas dos olhos. "Ele abriu os olhos e a gente tá conseguindo se comunicar com ele por piscar de olhos. A gente pergunta as coisas e ele responde sim ou não piscando. Segundo os médicos, o estado ainda é grave, mas para a gente é uma vitória. Depois de 43 dias em coma isso já é um caminhar", avalia.
Saumir ressalta que o filho está com um tubo de traqueostomia e não tem previsão de retirada, porém, responde ao tratamento e tem apresentado melhoras gradativas.
"Ele ainda tá com os pulmões muito comprometidos, mas tá drenando bem. O cirurgião ia abrir um acesso para fazer uma lavagem mas não foi preciso porque o dreno tá puncionado bem, então, estão aguardando. Ele continua com a traqueostomia, depedendo de ventilação. As diálises pararam há três dias, o que é outra vitória", afirma o pai.
De acordo com a família, os médicos conversaram bastante com Guillermo, explicando que ele tem que ficar calmo e ser paciente. O jovem tem ainda um edema cerebral - inchaço de região do cérebro, porém o neurologista teria informado que isso não deve deixá-lo com sequelas, e atualmente a prioridade são os pulmões.
Entenda o caso
Guillermo Portugal passou mal em uma área do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) quando participava da Operação Tucunaré, que faz parte do currículo do Curso Especial de Comandos Anfíbios e prepara Oficiais e Praças para o planejamento e a execução de Operações Especiais de Fuzileiros Navais. A Marinha informou ao G1 que um inquérito apura o caso.
De acordo com o pai do tenente, Saumir Portugal, o filho foi diagnosticado com traumatismo craniano e rabdomiólise - doença que atinge músculos e pode causar insuficiência renal.
Uma carta assinada pelo comando da Marinha foi entregue aos pais do tenente. Segundo o documento, o oficial começou a passar mal por volta das 16h do dia 30 de setembro, mas só deu entrada no hospital após cerca de 7 horas. Ele apresentou convulsões às 17h15. A aeronave decolou para o resgate às 19h50, mas precisou reabastecer. A área onde o tenente passou mal é de difícil acesso. Guillermo foi içado da mata para o helicóptero às 22h40. Segundo o documento, ele deu entrada na emergência do hospital militar às 23h15.
"O pessoal do Exército que o recebeu diz que ele chegou num estado lastimável. Foi o termo deles. Ele não pôde ser levado ao CTI, precisou, antes, ficar um tempão na emergência para ser higienizado, e disseram que a expectativa dele era nenhuma, que teria que chamar um padre", afirma Saumir.
A Marinha informou, por meio de nota, que "lamenta profundamente o ocorrido e, desde o dia 30 de setembro de 2015, vem prestando o apoio necessário ao Tenente Portugal e à sua família, que se encontra em Manaus. As informações disponíveis foram fornecidas à família".
A nota cita ainda que foi instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias do ocorrido durante o curso. A investigação tem prazo máximo de 60 dias para ser concluída.
Para o pai do tenente é preciso garantir a segurança dos militares que participam do treinamento na selva. "Agora, não havia médico nenhum com eles lá na manobra. É um curso altamente agressivo", finaliza.

Exército lança novo sistema de monitoramento de fronteira em RO

Rede de sensores será instalada em rio na fronteira entre Brasil e Bolívia. Sisfron já foi implementado nos estados do Amazonas e Mato Grosso do Sul.

Hosana Morais Do G1 Ro

O Exército Brasileiro apresentou nesta segunda-feira (16) o novo Sistema de Implementação de Segurança Fronteira (Sisfron), que será instalado em Rondônia. Uma rede de sensores será instalada na linha de fronteira entre Brasil e Bolívia e ficará interligada às unidades operacionais, com transmissão em tempo real de eventuais problemas detectados. O objetivo é intesificar o combate ao tráfico de drogas.
O sistema será implementado por meio de cabos de fibra ótica fluviais enterrados no leito do Rio Mamoré, na fronteira entre o município brasileiro de Guajará-Mirim (RO) e a Bolívia. "O Brasil faz fronteira com mais dez países e nenhum deles é nosso inimigo. Por isso, nossa preocupação principal é combater ao tráfico de drogas na região", explicou o general Sérgio Westphalen Etchegoyen.
Ainda segundo o general, o Brasil é considerado o segundo maior consumidor de cocaína do mundo. "Temos no país mais de 2 milhões de usuários de cocaína. Esperamos diminuir esse número com a implementação do sistema", avaliou Etchegoyen.
"O projeto tem amplas funções, além de segurança, visa ajudar as comunidades ribeirinhas e indígenas e projetos ambientais e agrários. Tudo vai ser implantado por recurso do governo do Estado", disse o governador de Rondônia, Confúcio Moura, sem informar o custo para a implementação do Sisfron.
O Sistema de Implementação de Segurança Fronteira (Sisfron) sistema já foi instalado em Mato Grosso do Sul e Amazonas.

TRF julga que cadete da Força Aérea com HIV pode se formar e trabalhar

Para desembargador, seria prematuro afastar aluno de Pirassununga. FAB afirma que ainda não foi comunicada, mas vai cumprir a decisão.

Stefhanie Piovezan Do G1 São Carlos E Araraquara

O desembargador Cotrim Guimarães, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, decidiu que o cadete da Academia da Força Aérea (AFA) que entrou na Justiça para se formar após ser diagnosticado com HIV tem o direito de concluir o curso e trabalhar, e afirmou que sua exclusão das aulas em Pirassununga (SP) atentaria contra a dignidade da pessoa humana. O acórdão foi publicado na última semana e a Força Aérea Brasileira (FAB) afirmou que, até o momento, a AFA não foi comunicada pelo TRF, mas vai cumprir integralmente a decisão.
Na decisão, o desembargador argumentou que pessoas com HIV têm o direito à reforma, mas ela não é uma consequência automática e fundamental do diagnóstico porque ser portador do vírus não acarreta necessariamente na perda da capacidade de trabalho e nem em risco para os colegas.
 “A decisão de afastar o agravante do curso (...) sob o argumento de prepará-lo para a reforma ex officio – por mais que vise ao estrito cumprimento da legislação castrense – não é razoável. É prematuro supor que se deva, de imediato, proceder à reforma, quando, na verdade, há condições de exercer atividades profissionais por horizonte temporal mais estendido”, escreveu.
Guimarães também enfatizou o tratamento com antirretrovirais e a portaria normativa nº 1.174, do Ministério da Defesa, que estipula que pacientes assintomáticos como o cadete podem ser julgados aptos para as funções na ativa, e determinou a realização de exames periódicos.
“Dessa forma, se se concluir, futuramente, que o agravante não apresenta uma evolução positiva de seu quadro clínico, com efeitos deletérios para sua capacidade, nada impedirá que ele seja reformado”, explicou.
Por fim, o desembargador defendeu que a exclusão do curso “atenta contra a dignidade da pessoa humana do agravante” e deu provimento ao agravo de instrumento, confirmando a medida liminar que determinava o retorno do estudante às aulas.
 Impacto
Advogado do cadete, Daniel Costa Rodrigues afirmou que a decisão foi recebida com satisfação e emoção pelo aluno e seus familiares e que é um precedente importante.
“Entendo que essa decisão enfrenta um problema que, muito embora não seja muito aparente, existe nas Forças Armadas e em instituições públicas, onde pessoas com HIV são vistas como incapazes”, comentou. “É uma porta para que seja respeitada não só a dignidade humana no caso dele, mas de todos que estejam com o vírus”, disse.
A assessoria de imprensa da FAB informou que a Academia ainda não foi comunicada pelo TRF, mas ressaltou que "a decisão judicial será cumprida integralmente".
Entenda o caso
O estudante ingressou na Academia em 2011 e foi diagnosticado com HIV poucos meses antes da formatura. Segundo seu advogado, ele não apresenta sintomas, mas, mesmo assim, foi impedido de concluir as atividades no ano passado e de receber o título.
A defesa obteve uma liminar e o cadete voltou a frequentar as aulas em 2015, mas, de acordo com o defensor, de forma isolada do grupo e sem previsão de recebimento do título de aspirante a oficial.

Rússia diz que bomba derrubou avião no Egito e afirma que ato foi terrorista

País diz ter achado traços de explosivos em destroços de aeronave. 224 pessoas morreram em queda no Sinai, no Egito.

Da Reuters

O Serviço de Segurança Federal da Rússia (FSB) disse nesta terça-feira (16) que a queda do avião russo sobre o Sinai, no Egito, em outubro foi resultado de um ato terrorista, causado por uma bomba que explodiu a bordo.
Segundo a FSB, traços de explosivos foram encontrados nos destroços da aeronave. O avião da companhia áerea russa KogalimAvia, mais conhecida como Metrojet, caiu no dia 31 de outubro pouco após decolar do litoral do Egito com destino a São Petersburgo, na Rússia.
As 224 pessoas a bordo morreram. O Estado Islâmico reivindicou a queda, mas sem explicar como teria executado o ataque.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse que vai encontrar os responsáveis pela queda do avião, e ordenou que os serviços especiais russos foquem em encontrá-los.
"Durante o voo foi ativado um artefato explosivo de fabricação caseira com potência equivalente a um quilo de TNT", indicou Putin.
Alguns minutos antes, o diretor do Serviço Secreto Russo (FSB), Alexander Bortnikov, também afirmou que a catástrofe foi um atentado.
“Podemos dizer inequivocamente que foi um ato terrorista”, disse Alexander Bortnikov, chefe da FSB, em um encontro com o presidente.
Segundo o Kremilin, como resultado das investigações, Putin ordenou uma intensificação dos bombardeios russos na Síria. O país realiza desde o mês passado uma campanha aérea contra o Estado Islâmico e em apoio ao governo sírio no país.

Força Aérea e PF interceptam avião com cocaína na região de Araçatuba

Piloto e passageiro foram flagrados com 350 kg de pasta base de cocaína. Dupla não informou para onde droga seria levada e foi presa por tráfico.

Do G1 Rio Preto E Araçatuba

Um avião com aproximadamente 350 quilos de pasta base de cocaína foi flagrado pela Força Aérea Brasileira (FAB) no estado de Mato Grosso do Sul e interceptado na zona rural de Gabriel Monteiro, na região de Araçatuba (SP), na noite de segunda-feira (16). O piloto da aeronave e um comerciante foram presos.
Segundo a FAB, a aeronave Sêneca EMB-810C, matrícula PT-WHM, foi interceptada no nordeste do Mato Grosso do Sul e acompanhada por caças até a cidade do noroeste de SP, quando foi obrigada a pousar em uma fazenda, onde funciona uma oficina de aviões na zona rural.
Além de equipes da FAB, a Polícia Federal também participou da ação e chegou a atirar contra o avião – um procedimento normal que tem como objetivo alertar o piloto para cumprir a determinação de descida, segundo a Força Aérea.
Dentro do avião estavam o piloto, de 46 anos, e o comerciante, de 48, além da droga embalada em plástico preto. De acordo com o delegado que investiga o caso, os dois não quiseram falar para onde os entorpecentes seriam levados e foram presos por tráfico internacional. A dupla foi encaminhada à cadeia de Penápolis.

AGÊNCIA CÂMARA


Comissões debaterão preparativos para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016


Da Redação

As comissões de Fiscalização Financeira e Controle; e do Esporte realizam, na quinta-feira (19), audiência pública conjunta na Câmara dos Deputados para debater os preparativos para a abertura e o encerramento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.
Solicitado pelos deputados Vicente Cândido (PT- SP) e Ezequiel Teixeira (SD-RJ), o debate deve contar com a presença de autoridades como o ministro do Esporte, George Hilton; o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão; o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes; o presidente em exercício da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso; e um representante do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio 2016.
Os parlamentares ressaltam que a organização dos Jogos envolve a aplicação de uma elevada quantia de recursos da União, uma vez que o evento pode colocar o Brasil no rol dos países considerados melhores organizadores de eventos esportivos, a exemplo do que ocorreu na Copa do Mundo de 2014.
“Em que pese sucesso do resultado final, percebemos algumas falhas na abertura e no encerramento da Copa do Mundo de 2014, o que não se pretende ver repetido nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Por isso ressaltamos a necessidade de debater com profundidade os preparativos para a abertura e o encerramento desse evento tão importante para todos os brasileiros, notadamente para o Estado e a cidade do Rio de Janeiro”, explicam.
A audiência está prevista para as 9h30, no plenário 4.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Projeto de lei deve voltar a mudar


Vandson Lima, Assis Moreira E Raphael Di Cunto De Brasília E Belek (turquia)

Uma nova reviravolta deve marcar a derradeira votação no Congresso Nacional do projeto de lei que tipifica o crime de terrorismo no Brasil. Depois de se aliar a um senador do PSDB para fazer uma série de alterações no texto que havia sido aprovado na Câmara - e que passou no Senado sob protestos do PT - o governo agora tende a apoiar o retorno da proposta aos termos antes chancelados pelos deputados, que novamente votarão a matéria.
Encaminhada pelo Executivo para atender a exigência de organismos internacionais por causa da Olimpíada em 2016, a proposta passou pela Câmara com algumas alterações e foi totalmente reformulada, com aval e participação do governo, pelo senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que assumiu a relatoria após petistas recusarem o posto. Em seu substitutivo, o tucano retirou um artigo que ressaltava que as punições previstas na lei não se aplicariam "à conduta individual ou coletiva de pessoas em manifestações políticas, movimentos sociais, sindicais, religiosos, de classe ou de categoria profissional, direcionados por propósitos sociais ou reivindicatórios, com o objetivo de defender direitos, garantias e liberdades", por considerá-lo redundante. "
Por conta deste ponto, senadores de partidos mais à esquerda, como PSB, Rede e o próprio PT, posicionaram-se contra, pois acreditam que o projeto pode criminalizar a atuação de movimentos sociais. Fez-se então uma situação insólita: o líder do governo, senador Delcídio do Amaral (PT-MS), orientou votação a favor da proposta, mas os senadores do partido da presidente Dilma Rousseff votaram contra. O projeto foi aprovado no Senado por 34 votos a 18.
Temendo a rejeição de suas bases social e política, o governo capitulou. Segundo participantes da reunião de coordenação da base aliada comandada pelo presidente da República em exercício, Michel Temer, ontem, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, fez um apelo para que os deputados votem o projeto até quinta-feira tal qual já haviam aprovado anteriormente, rejeitando o substitutivo do Senado.
Relator do projeto na Câmara, o líder do Solidariedade, Arthur Maia (BA), disse que já ficou acertado com representantes de vários partidos,em reunião na semana passada, aprovar o texto discutido pelos deputados e rejeitar todas as modificações feitas pelos senadores. "O texto do Senado acaba com a construção que tínhamos feito, que era não enquadrar os movimentos sociais como terrorismo, e foi inclusive criticado pela ONU", disse.
Como o projeto já foi votado nas duas Casas, cabe apenas à Câmara decidir qual versão prevalecerá, sem propor nenhuma outra alteração no projeto.
O líder da oposição na Câmara, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), está conversando com os partidos contrários ao governo para manter a versão aprovada pelo Senado: "O ocorrido na França leva a necessidade de sermos mais duros. A mudança feita pelo Aloysio no Senado fecha brechas que o projeto da Câmara, por necessidade de composições políticas, deixou abertas".
Nem todos na oposição, porém, concordam com a tese. O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) defendeu que o governo retire a urgência do projeto, destrancando a pauta, e que a votação fique para o fim do ano para que os atentados em Paris não deixem o texto mais conservador. "O melhor é votar num clima mais equilibrado, menos intoxicado de emoção do que esse que estamos vivendo", disse.
Na Turquia para reunião do G-20, Dilma afirmou que o governo brasileiro considera ainda mais necessária agora a votação da lei antiterrorismo no país, após os ataques que vitimaram 129 pessoas na França, ainda que o Brasil não seja alvo das ações destes grupos: "Temos de acelerar a votação da lei antiterrorismo no Brasil, mas não há preocupação de outros líderes sobre terrorismo no Brasil. Estamos muito longe dos locais onde isso está ocorrendo."
Ela observou que a ação terrorista está muito concentrada na Europa, "mas não se pode dizer que o Brasil está completamente afastado e protegido. Toda nossa atividade é estar vigilante. Mas não estamos no
centro da questão terrorista". Para a presidente, é "fundamental perceber que o terrorismo deve ser combatido não individualmente, mas por todo os países do G-20".
A presidente não especificou se tem alguma restrição à proposta, que é o quarto item da pauta da Câmara, depois de duas medidas provisórias e do projeto que trata da aplicação do limite máximo remuneratório mensal de agentes políticos e públicos. Por ter urgência constitucional, a proposta da lei antiterror trancará a pauta da Casa até ser votada. (Colaboraram Andrea Jubé e Bruno Peres)

Atentados em Paris aumentam alerta para Olimpíada


Por Robson Sales E Marcos De Moura E Souza

O planejamento antiterrorista para a Olimpíada deve se tornar uma das pautas da visita que o Comitê Olímpico Internacional (COI) vai fazer ao Rio de Janeiro na próxima semana. O encontro já estava marcado bem antes dos atentados em Paris, mas o assunto definido para a equipe de segurança se restringia ao controle de entrada e saída nas instalações esportivas, num painel intitulado "Security venue: controle de acesso".
O tema também deverá ser tratado num encontro entre integrantes do COI e o secretário extraordinário para grandes eventos, Andrei Augusto Passos Rodrigues, em Washington, nos Estados Unidos, ao longo desta semana. "É um evento já pré-agendado e não tem nenhuma relação com os episódios [terroristas na França]. É claro que tendo acontecido isso é natural que tragam à pauta esse quesito", afirmou o secretário.
Os atentados na França ligaram o alerta em relação à segurança para os Jogos de 2016, mas a Secretaria Extraordinária para Grandes Eventos (Sesge), órgão ligado ao Ministério da Justiça e responsável pela segurança dos Jogos, avalia que não será necessário mudar o planejamento já estabelecido.
"A preocupação não é especificamente com o Estado Islâmico, mas ter uma segurança imune a qualquer atentado", disse ao Valor, o delegado da Polícia Federal William Murad, que ocupa o cargo de diretor de Inteligência da Sesge.
Murad afirmou não ter detalhes sobre ações de monitoramento pessoas específicas no Brasil que possam ser vistas como ameaça. "Mas existe, sim, um acompanhamento de grupos no país que potencialmente tenham ligações com ações terroristas. E isso ocorre antes dos ataques em Paris", diz.
O governo federal prevê um aparato de segurança maior do que o oferecido na Copa do Mundo de 2014. Uma das principais iniciativas é o Centro Integrado Antiterrorismo (Ciant), criado especialmente para a Olimpíada. É um grupo de policiais que estarão juntos focado na prevenção do terrorismo, fundamentalmente com agentes da área de inteligência de outros países. A Polícia Federal (PF) ficará à frente desse grupo, que também contará com homens da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Ministério da Defesa e Interpol, entre outros representantes estrangeiros.
Além do Ciant, o Centro de Cooperação de Policial Internacional (CCPI), que reuniu durante o Mundial de futebol agentes de cerca de 40 países (os 31 que participaram da competição e outras nações referência em segurança, como Israel), também vai ajudar na segurança de atletas e torcedores. Cerca de 85 mil profissionais de segurança serão mobilizados durante os Jogos Olímpicos, pelo menos 38 mil deles das Forças Armadas.

Estrutura para conter ataque terrorista é precária, diz procurador


Por Letícia Casado

Uma das maiores autoridades brasileiras em lavagem internacional de dinheiro, o procurador da República Vladimir Aras conversou com o Valor sobre a relação entre corrupção e terrorismo e fez um alerta: as armas usadas nos ataques em Paris no fim de semana são as mesmas encontradas com traficantes no Rio e a estrutura do país para conter um ataque terrorista é precária.
Secretário de cooperação internacional da procuradoria-geral da República, Aras faz parte da força tarefa da Operação Lava-Jato e é o responsável por trazer os documentos do exterior ao país, como aqueles
das contas do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na Suíça.
Segundo o procurador, os canais utilizados para lavagem de dinheiro, corrupção e narcotráfico são os mesmos para o trânsito de dinheiro que financia a atividade terrorista: compra de armas, elaboração de ataque, recrutamento de pessoas, viagem ou manutenção de grupo terrorista.
Ele cita como exemplo o dólar-cabo - transação em que não há transferência física ou eletrônica de valores de um país para outro, mas compensação simultânea de créditos entre o comprador de moeda estrangeira e o vendedor, a fim de remeter recursos para fora do país sem deixar rastros, uma vez que o dinheiro passa por operadores que atuam fora do sistema.
O dólar-cabo ficou conhecido no Brasil no escândalo do Banestado, pois era muito utilizado pelo doleiro Alberto Youssef, que repetiu a técnica em pagamentos investigados na Lava-Jato. "As técnicas para ocultação e remessa de valores para fins de lavagem de dinheiro são as mesmas utilizadas para a transmissão de dinheiro destinada ao financiamento do terrorismo", disse Aras.
Para o procurador, é "preocupante" que o Brasil não tenha uma lei antiterror e que o tráfico de armas "seja tão fácil no Brasil", cujas fronteiras ele chama de "porosas" por permitir "que armas de grosso
calibre fiquem circulando nas nossas cidades e que poderiam ser utilizadas de forma trágica em um atentado terroristas em uma Olimpíada, por exemplo, no Rio de Janeiro". Segundo ele, "preocupante será quando esses canais passarem a ser utilizados por terroristas".
"Se você pensar, sete ou oito terroristas fizeram esse estrago [no  Bataclan] com armas de grosso calibre que são facilmente encontradas no Rio hoje circulando nas mãos de traficantes. O que custa para um
terrorista adquirir uma arma dessas e utilizar em um ataque? É muito fácil."
Aras disse ainda que a estrutura do país para conter um ataque  terrorista é precária; são pequenas as unidades de grupamentos mobilizados do Exército e antiterror da Polícia Federal e falta de
especialização no Ministério Público Federal e em outros órgãos. "Defesa Civil e guardas municipais estão preparados para situação como aquela que viveu Paris? Não estamos falando de avião jogado contra edifício, de algo cinematográfico."
"Qual foi a dificuldade que os atacantes parisienses tiveram? Chegar com arma de grosso calibre em uma boate. Isso seria uma dificuldade aqui no Brasil, considerando que em vários morros do Rio de Janeiro, em várias áreas de São Paulo e Salvador você tem armas iguaizinhas a essas? Basta ter quem queira fazer."

Saab busca novos fornecedores no país para o Gripen


Virgínia Silveira De São José Dos Campos

A sueca Saab está prospectando novos fornecedores no Brasil para o caça Gripen NG, que será produzido para a Força Aérea Brasileira (FAB). Em conjunto com a Akaer, da qual é sócia com 15% de participação, e o Cecompi (entidade que coordena o polo aeroespacial brasileiro), a Saab selecionou inicialmente 50 potenciais empresas nacionais para trabalhar na fase de produção das aeronaves, fornecendo peças usinadas e mecânicas, materiais compostos, tratamento de superfície e nas áreas de qualidade do produto e conformação de chapas metálicas.
Na semana passada, vários executivos da Saab estiveram no Brasil para participar de um workshop em aeronáutica e defesa, promovido pelo Centro de Pesquisa e Inovação Sueco Brasileiro (Cisb) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
O evento reuniu empresas do setor aeroespacial, universidades e agências de fomento interessadas em ampliar a cooperação com a Saab. A cooperação envolve hoje 30 projetos de pesquisa e desenvolvimento conjunto nos setores de aeronáutica e defesa.
Atualmente, segundo o vice-presidente de Tecnologia da Saab, Pontus de Laval, cerca de 70 engenheiros e técnicos de sete empresas brasileiras estão na Suécia envolvidos no desenvolvimento do Gripen e aprendendo a metodologia de trabalho da companhia.
No total serão enviados 350 brasileiros da Embraer, Akaer, Inbra, Atech, Ael Sistemas, Samal, Mectron e do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). Na Saab, de acordo com Laval, 500 engenheiros trabalham no programa.
A maior parte dos engenheiros brasileiros, perto de 250, será da Embraer, que tem parceria com a Saab para a exploração conjunta das oportunidades de vendas globais do Gripen. O mercado potencial estimado pela Saab é de três mil caças nos próximos 20 anos. Embraer e Saab também começaram a trabalhar juntas em pesquisas de novas tecnologias.
O presidente da Akaer, Cesar Augusto da Silva, afirmou que assinou um acordo de cooperação com a empresa de consultoria Combitech, pertencente ao grupo Saab, com o objetivo de buscar novos negócios no Brasil e no exterior nas áreas de sistemas de controle, automação, "ciber security" e guerra eletrônica.
O diretor do Cecompi, Marcelo Sáfadi, disse que as empresas selecionadas para participar da fase de produção dos caças irão se reunir novamente com a Saab no dia 8 de dezembro para receberem informações mais específicas sobre a metodologia de trabalho da empresa Sueca.
A Akaer está investindo R$ 50 milhões em uma nova instalação no Parque Tecnológico de São José dos Campos, que aumentará seu espaço dos atuais 2 mil metros quadrados para 103 mil metros quadrados de área. No local a empresa pretende instalar dois grandes laboratórios: um para testes de fadiga(simula a vida operacional do avião) da versão de dois assentos do caça e outro para testar a integração dos sistemas do avião. A instalação desse tipo de laboratório, segundo o vice-presidente de Tecnologia, Fernando Ferraz, é estimado em R$ 20 milhões.
Até então, apenas a Embraer possui esse tipo de laboratório no Brasil. O vice-presidente da Saab ressaltou que a versão de dois assentos é o grande desafio do programa do novo caça, porque é uma nova aeronave que será desenvolvida em conjunto com a indústria brasileira.
"Será um avião brasileiro e sueco, com grande potencial de exportação", afirmou. A montagem final de 15 unidades dos caças será feita na fábrica da Embraer, em Gavião Peixoto (SP). O contrato entre a Saab e a FAB contempla a aquisição de 36 aeronaves avaliadas em US$ 4,7 bilhões.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Brasil está longe do terror, diz Dilma durante o G20 na Turquia


Clóvis Rossi Enviado Especial A Antalya

 A presidente Dilma Rousseff não está preocupada com a possibilidade de um ataque terrorista no Brasil, apesar de a Olímpiada-2016 poder servir de foco para algo do gênero.
"Estamos muito longe [do foco dos atentados mais recentes]", justificou a presidente, citando os atos cometidos em outubro em Ancara, a capital turca, e na sexta-feira (13) em Paris.
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (16), Dilma disse que o terrorismo está muito concentrado na Europa, inclusive por suas redes e seus fornecedores (de armas e explosivos).
Mesmo assim, admitiu que o Brasil "não está completamente protegido", daí porque acha necessário acelerar a votação da lei anti-terrorismo que se encontra no Congresso.
A cúpula do G20, normalmente um grupo que cuida de economia, ficou centrada no terrorismo, depois dos ataques a Paris na sexta-feira.
Dilma disse que as discussões entraram também no debate sobre as causas do terrorismo, que ela analisou para os jornalistas.
"Ninguém acha que tenha uma única causa", começou.
Depois, disse que se se pensar só em pobreza, é preciso lembrar que pessoas de classe média cometem atentados. Mesmo assim, disse a presidente, "ninguém pode negar que, em alguns lugares do mundo, a pobreza ajuda no recrutamento [de terroristas]".
ESTADO DISSOLVIDO
Outra causa, segundo o resumo de Dilma, seria a destruição do Estado, independentemente das causas que levaram a ela: "Quando o poder do Estado se dissolve, o terrorismo ganha maior espaço".
A presidente não disse, mas é óbvio que a Síria é um exemplo claro de como a dissolução do Estado abre, de fato, espaço para grupos extremistas como o Estado Islâmico.
O que a presidente repudia é "ligar terrorismo a uma religião".
"Ninguém pode tachar nenhuma religião de ser patrocinadora do terrorismo, ainda que alguns de seus membros, mas não a religião em si, tornem-se violentos".
A complexidade das causas justifica a afirmação de Dilma de que, embora seja fundamental a repressão ("se não o terrorismo fica solto"), o problema não se resolve só com ela.
"Para eliminar o terrorismo, é necessário outro tipo de gestão", que, no entanto, não especificou.

AGÊNCIA SENADO


Ana Amélia pede aprovação de lei antiterrorismo


Da Redação E Da Rádio Senado

A senadora Ana Amélia (PP-RS) disse hoje (16), em Plenário, que os ataques a Paris reforçam a necessidade de o Brasil ter uma lei antiterrorismo. Ela defendeu o projeto que cria essa lei, aprovado pelo Senado no final do mês passado e que está em tramitação na Câmara dos Deputados.
Ana Amélia acrescentou que espera que os parlamentares que votaram contra a proposta revejam sua decisão e apoiem o projeto. Ela lembrou que o Rio de Janeiro vai sediar as Olimpíadas do ano que vem e que o Brasil não pode se omitir, inclusive estabelecendo um marco regulatório que combata o terror:
— Nós vamos realizar no ano que vem aqui no Rio de Janeiro as Olimpíadas e Paralimpíadas. Um evento que vai trazer tanto quanto trouxe a Copa do Mundo milhares de delegações. Aí a lei antiterrorismo não servia. Será que a tragédia de Paris não vai trazer racionalidade, trazer a sensatez de volta, o equilíbrio, a necessidade de entender o mundo que está caminhando por essa estrada violenta dos ataques insanos e insensatos?
Aerus
A senadora Ana Amélia também espera que amanhã (17) o Congresso Nacional decida sobre os vetos presidenciais e vote de uma vez por todas o projeto que assegura ao Ministério da Previdência Social recursos para pagar os aposentados e pensionistas do Fundo Aerus, que reúne antigos empregados das extintas empresas Varig e Transbrasil.
Ela argumentou que essas pessoas aguardam há anos por esses recursos e que a espera já se tornou desumana.

Ministros apresentam cenário otimista para o setor de infraestrutura

Representantes do governo consideram que obras federais ganharão eficiência e sustentabilidade com a integração dos modais de transporte

Nesta segunda-feira (16), ministros e representantes de órgãos do governo das áreas relacionadas apresentaram à Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) seu planejamento estratégico para os próximos anos, expuseram os principais desafios e as expectativas.
Os setores que coordenam a agenda de infraestrutura de logística no Brasil apostam no crescimento, com mais investimentos em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. E para a execução dos projetos e o andamento das obras com maior eficiência, menor custo e impacto ambiental reduzido é considerada fundamental a integração dos diferentes modais de transporte.
— É importante esse quadro por demonstrar aos investidores que ainda temos muito a crescer e grandes perspectivas de novos investimentos com uma ampliação da oferta — afirmou o ministro da Secretaria de Portos, Helder Barbalho.
A reunião foi conduzida pelo presidente da Comissão de Infraestrutura, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN). O objetivo da audiência, pedida pelo senador Wellington Fagundes (PR-MT), foi avaliar o Plano Nacional de Logística Pública, que está sendo analisado pela CI em cumprimento à determinação regimental de que, até o fim de cada ano legislativo, as comissões técnicas do Senado elejam para exame uma das políticas públicas nacionais.
— Fazemos esta análise de modo a oferecer à sociedade uma visão qualificada da situação atual e das dificuldades do setor, aumentando a transparência, a viabilidade e o controle dos cidadãos sobre as ações governamentais. E também para apresentar sugestões de aprimoramento da legislação específica — explicou Wellington Fagundes.
Portos
O ministro Helder Barbalho apresentou um diagnóstico do setor portuário e a projeção para o período de 2015 a 2042, prazo final das atuais concessões em processo de licitação. Ele informou que a capacidade de operação portuária no Brasil é de 1,4 bilhão de toneladas, sendo que hoje são utilizados 63% desse total. É grande a expectativa de demanda com aumento das atividades portuárias e investimentos bilionários em terminais privados.
Em curto prazo, até 2018, os objetivos principais são melhoria da produtividade do sistema, reduzir o tempo de espera, modernizar a gestão dos portos, autossustentabilidade financeira e adequar acessos aquaviários. Também constam das metas aumentar a capacidade das instalações portuárias, aumentar o aproveitamento e modernização das áreas e incentivar o uso da navegação de cabotagem.
Aeroportos
Eliseu Padilha, ministro da Aviação Civil, comemora o sucesso da resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) que reduziu de dois anos para seis meses o prazo máximo para a emissão de licenças ambientais dos aeroportos regionais no país. Ele sugeriu a mesma solução para as obras de infraestrutura nas outras áreas do setor de transporte.
— A política nacional do setor de meio ambiente é definida pela União. Portanto, se nós conseguirmos estabelecer, independente de qual seja o modal, o regramento aqui no Plano Nacional, não vamos ter nenhum óbice. Se obedecer à resolução nacional, por certo o licenciamento vai andar muito mais rápido.
Padilha também comemorou a redução no preço das passagens aéreas e o resultado de pesquisa que apontou aprovação de 84% em relação à prestação de serviços nos 15 principais aeroportos brasileiros. Ele defendeu ainda aprofundamento da parceria com o setor privado.
Rodovias
A secretária executiva do Ministério dos Transportes, Natalia Marcassa de Souza, destacou as vantagens do planejamento integrado. Uma delas é que os gestores podem trabalhar com projeções para os próximos 35 anos.
— Por exemplo, em 2025, quais rodovias serão percorridas por 5 milhões de toneladas? Essa é uma pergunta que hoje a gente faz para o sistema e ele gera toda a informação em questão de segundos.
Depois de identificadas, essas rodovias terão mais atenção em relação à manutenção e em ampliação de capacidade.
No setor de transporte, o programa de investimento em logística em 2012 previa R$ 42 bilhões em rodovias, concedendo à iniciativa privada 7,5 mil quilômetros. O resultado até agora são quase 300 quilômetros de rodovias duplicadas. O objetivo é ter cerca de 3,5 mil quilômetros duplicados em cinco anos. O principal problema apontado pela secretária é a complexidade para desapropriação das áreas.
Licença Ambiental
Adiantar o pedido da licença ambiental de obras de infraestrutura, sem esperar pela concessão, pode acelerar a emissão, como destacou Thomaz Toledo, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Ele defende a antecipação da abertura do processo de licenciamento.
Toledo também ressaltou que o licenciamento ambiental gera muitas expectativas associadas à execução dos projetos que nem sempre podem ser atendidas, com demandas relacionadas aos direitos humanos, saúde e segurança pública. Nesse sentido, o representante do Ibama também cobrou a implementação de um marco regulatório que permita maior articulação das políticas públicas.
Outra prioridade apontada por Toledo é a qualidade na discussão do conteúdo do licenciamento ambiental, que começa do zero a cada novo pedido. O Ibama começou a sistematizar o processo para reduzir o tempo necessário para os estudos dos impactos.
Ainda como sugestão foi levantada a questão da escala de emissão das licenças prévias de instalação e operação.
— Por que não, talvez, emitir uma única licença para um conjunto de três ou quatro rodovias sendo objeto de um único estudo ambiental? — propôs.
Ministério Público
Franklin Rodrigues da Costa, subprocurador-Geral da República, ressaltou o papel do Ministério Público na execução dos projetos. Ele apontou o trabalho de apuração de desvio e superfaturamento. Destacou também as questões da concorrência e defesa do consumidor, como na cobrança abusiva do pedágio, para garantir eficiente prestação do serviço público; além do acompanhamento junto ao Tribunal de Contas da União (TCU).
Para Franklin, o Brasil está atrasado em matéria de logística, qualidade de estradas e infraestrutura de transportes em relação aos demais países. Para dar eficiência e celeridade na aprovação dos projetos, o representante do Ministério Público sugeriu a formação de uma força-tarefa entre os órgãos envolvidos.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


FAB intercepta novo avião e dá tiro de advertência em SP

Aeronave suspeita de tráfico de drogas desobedeceu as orientações determinadas pela defesa aeroespacial brasileira

Tânia Monteiro Brasília

O Comando da Aeronáutica distribuiu nota oficial informando que caças da Força Aérea interceptaram o avião Sêneca EMB-810C, matrícula PT-WHM, no nordeste do Mato Grosso do Sul, e o acompanharam até as proximidades da cidade de Araçatuba, São Paulo, obrigando-a pousar.
De acordo com a nota, o procedimento foi adotado por se tratar de "uma aeronave suspeita de tráfico de drogas que desobedeceu as orientações iniciais determinadas pela defesa aeroespacial brasileira". O caso está sendo investigado pelas autoridades policiais.
A Força Aérea explicou, em nota, que o tiro de advertência foi dado para obrigar o avião suspeito a pousar. Lembra ainda que todo o processo seguiu todos os trâmites legais previstos no decreto nº 5.144, de 16/07/2004, inclusive com a realização do tiro de aviso, recurso que tem como objetivo alertar o piloto para a obrigação de atender as determinações dos caças da FAB.
Em 24 de outubro a FAB perseguiu e atirou em uma outra aeronave que voava sem plano de voo e fazia uma rota "conhecida por ser utilizada para atividades ilícitas", conforme informação divulgada pela Aeronáutica, na época. Neste caso, no entanto, o piloto não atendeu ao tiro de advertência para que descesse em local determinado pela FAB e "evadiu-se pela fronteira com o Paraguai", não sendo localizado, naquele momento.
No dia 26 de outubro, no entanto, um avião monomotor com várias marcas de tiros foi encontrado pela Polícia Civil no aeroporto municipal de Paranavaí, no noroeste do Paraná. A suspeita era que esta era a mesma aeronave perseguida pela Força Aérea Brasileira (FAB) dois dias antes, em Japorã, Mato Grosso do Sul. Este avião apreendido, foi levado para o pátio da Delegacia da Polícia Civil de Paranavaí e os documentos encontrados na cabine foram enviados à Polícia Federal (PF).

Incêndio na Chapada Diamantina já destruiu 2 mil hectares

Os municípios mais atingidos são Lençóis e Palmeiras; segundo secretário, perdas da flora e fauna comprometem nascentes de rios

Biaggio Talento Especial Para O Estado

ImagemSALVADOR - Cerca de dois mil hectares de vegetação já foram destruídos pelo incêndio que atinge a Chapada Diamantina, no centro da Bahia, desde a semana passada. A região é uma das preferidas pelos turistas de todo o País pela quantidade de trilhas, cachoeiras, grutas e outras belezas naturais. 
Os municípios mais atingidos são Lençóis e Palmeiras. Conforme o secretário do meio ambiente do Estado, Eugênio Spengler as perdas da flora e fauna por causa do fogo "comprometem nascentes de rios, o que provoca prejuízos inestimáveis". Spengler destacou ainda os prejuízos econômicos na lavoura e pecuária.
"Como é um região turística, obviamente também há uma perda considerável das belezas para os moradores e visitantes, afetando o turismo", disse.
Embora o governo não considere o incêndio incontrolável, Spengler admitiu que a situação é "crítica", mas os brigadistas e integrantes do Corpo de Bombeiros conseguiram nessa segunda apagar focos em locais importantes como o entorno do Morro do Pai Inácio e a vegetação de um lado do Morro do Camelo, além de um foco dentro do Parque Nacional da Chapada Diamantina que ameaçava uma comunidade.
Seis aeronaves estão sendo usadas no combate ao incêndio e outras duas da Força Aérea Brasileira devem chegar nessa terça para ajudar. São 105 pessoas atuando para apagar os focos, entre bombeiros e brigadistas. Carros-pipa são esperados nessa terça para abastecer os aviões. Spengler informou que várias prefeituras da região colocaram suas estruturas à disposição dos combatentes.

Direto da Fonte


Sonia Racy

Comboio militar
O aperto geral do governo está batendo até em ações estratégicas da Defesa brasileira. Por não dispor de aviões e navios adequados, o ministério de Aldo Rebelo teve de contratar os serviços da Gol para transportar 669 militares que vão integrar o contingente da missão brasileira no Haiti. São 16 voos acertados até 4 de dezembro, que vão custar R$ 4,9 milhões.
A ONU vai pagar 30%.

Exército não quer isenção de visto na Olimpíada do Rio

Chefe do Estado-Maior diz que medida, ainda a ser sancionada por Dilma, pode abrir caminho para chegada de terroristas

Tania Monteiro Brasília

O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi, disse ontem ao Estado que desobrigar turistas de apresentar visto de entrada no Brasil durante a Olimpíada de 2016 pode abrir caminho para a vinda de terroristas ao País.
O projeto que suspende a exigência de visto para entrada no Brasil, durante quatro meses, no período dos Jogos, foi aprovado pelo Congresso. Diante dos atentados em Paris, a presidente Dilma Rousseff pode não sancioná-lo.
O projeto está na Casa Civil e a presidente tem até o dia 24 para tomar a decisão. Até agora, as posições estavam polarizadas entre os Ministérios da Defesa, que não concordava com a proposta, e do Turismo, que a defendia. O Ministério da Justiça ainda queria analisá-lo mais, pois considerava que esse não era o projeto dos sonhos do governo.
"A proposta deveria ser revista, face a nova situação e conjuntura”, disse o militar, que ressaltou que a decisão final não é do Ministério da Defesa. “A avaliação do ponto de vista da inteligência,segurança e defesa, não é boa.”
O general, que participou da coordenação da segurança de o dos os grandes eventos realizados elo Brasil nos últimos anos, afirmou ainda que a revisão seria necessária por que a liberação do visto abre caminhos de entrada para elementos que podem estar ligados a grupos terroristas. O chefe do Estado-Maior explicou que o Brasil, hoje, está em melhores condições de enfrentar esse tipo de problemas em razão da experiência adquirida nos jogos anteriores e a integração dos diferentes órgãos de inteligência e contra inteligência “será reforçada”. Segundo o militar,a principal preocupação é a atuação de radicais que possam agir como lobos solitários e lembrou que o visto é mais uma barreira de fiscalização.
O Ministério da Defesa, no entanto, não se posicionou oficialmente sobre a questão. Para Andrei Augusto Passos Rodrigues, secretário para Segurança de Grandes Eventos, órgão do Ministério da Justiça, a estratégia do Brasil para prevenir ações indesejadas nos Jogos Olímpicos não muda. Mas, segundo ele, os atentados em Paris reforçam de forma definitiva o entendimento de que é necessário adotar um novo patamar de vigilância. “Nós temos é que reafirmar os protocolos e planejamentos de segurança que já existem”, comentou, ao acrescentar que a exigência do visto não impede ações terroristas e há outros procedimentos internos de segurança previstos. O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, lembrou que o texto apenas delega poderes aos Ministérios da Justiça, Turismo e Relações Exteriores para estabelecer a isenção de visto durante os Jogos.
O analista de Assuntos Estratégicos André Luís Woloszyn, consultor de organizações internacionais em assuntos de terrorismo e conflitos de baixa e média intensidades,reforça a tese do general De Nardi. “Na situação em que nos encontramos, a suspensão do visto é um fator que pode repercutir negativamente na segurança da Olimpíada”, comentou Woloszyn, que participou das primeiras discussões da proposta no Congresso. “Agora a situação que temos no mundo é outra, completamente diferente. Hoje, não exigiro visto seria emblemático para a segurança, porque seria um controle a menos de quem vem para o País.”

MINISTÉRIO DA DEFESA


Forças Armadas participam de Exercício Conjunto de apoio à Defesa Civil


Testar, aprimorar e difundir a atuação das Forças Armadas em conjunto com a Defesa Civil em situações de emergência e apoio à população. Esse é o objetivo do Exercício Conjunto de Apoio à Defesa Civil (ECADEC), que começa hoje (16) e vai até a próxima sexta-feira (20), em Florianópolis (SC).
Coordenado pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), por meio da Chefia de Operações Conjuntas, o Exercício tem por finalidade verificar os procedimentos e medidas adotadas pelo Ministério da Defesa, com vistas a atender o artigo 16, da Lei Complementar n° 97/1999, que atribui subsidiariamente às Forças Armadas à cooperação com a Defesa Civil.
O ECADEC ocorrerá no 63° Batalhão de Infantaria Motorizado, reunindo representantes da Marinha, Exército e Aeronáutica, além da Secretaria de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração, o Ministério da Saúde, o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), a Secretaria de Defesa Civil de Santa Catarina e outras instituições estaduais.
“A expectativa é que cerca de 80 pessoas participem do Exercício, resultando em novos ensinamentos, no aperfeiçoamento de normas e na integração entre as organizações participantes, de modo a refletir em melhores práticas na mitigação dos desastres e no atendimento à população vitimada”, disse o comandante Walter Marinho, chefe da Seção de Operações Complementares do Ministério da Defesa.
O exercício utilizará um sistema em rede, similar a jogos de guerra, não empregando tropas no terreno. A região focal do exercício se estende pelo Vale do Itajaí, localidade periodicamente afetada por desastres naturais.
Serão simulados inundações, deslizamentos de terras, obstrução de estradas e um acidente industrial, tudo apoiado no software “Combater”, operado pelo Centro de Simulação do Comando de Operações Terrestres do Exército Brasileiro.
Caberá às Forças Armadas, sob um comando conjunto, complementar, de forma coordenada, as ações da Defesa Civil Estadual com ações de busca e resgate, remoção e apoio a desabrigados e desalojados, interdição e desobstrução de vias, descontaminação química, entre outras.
A atividade busca, portanto, testar a sistemática dessa cooperação, já regulamentada no Protocolo de Ações entre os ministérios da Defesa, Integração e Saúde, e pelo Plano de Emprego das Forças Armadas para Apoio à Defesa Civil, expedido pelo EMCFA.

PORTAL UOL


Rasante no prejuízo: aéreas espalham estudo sobre falência técnica


Leandro Mazzini Blog Esplanada

As companhias aéreas correm risco de falência técnica. É o que dizem lobistas das cinco maiores que circulam pelo Congresso Nacional com documento respaldado em estudos do setor.
Eles entregaram o relatório a deputados e senadores com as indicações: com dólar a R$ 4, os custos sobem 24% este ano, enquanto as receitas aumentam apenas 3,7%. Em 2014 houve recuo de 7% de receita das cinco maiores (R$ 1,9 bilhão). Em 2015, espera-se 32% negativos (R$ 7,3 bi) com o câmbio atual.

Acidente com jato do Bradesco torna-se grande mistério para Aeronáutica


Leandro Mazzini Blog Coluna Esplanada

ImagemO acidente com o jatinho no Bradesco na semana passada já é um mistério para a Aeronáutica, que investiga o caso através do Cenipa – Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos. Nada contribui para a queda: o avião era seminovo e com revisão em dia, com tecnologia de ponta, pilotos experientes e o tempo era bom.
A 36 mil pés, sumiu repentinamente do radar – e nos minutos que antecederam o choque, na relação velocidade-altitude, nenhum contato dos pilotos com as torres de comando.
Não há na história de registros da Cessna dois acidentes com seus jatos em apenas 14 meses. Em agosto passado, foi a queda de uma aeronave da fabricante americana que matou o presidenciável Eduardo Campos e a equipe em Santos (SP). Em tempo, o Cenipa está em fase de conclusão do relatório das causas deste acidente.
A cúpula do Bradesco foi pega de surpresa com a viagem dos executivos Lúcio Flávio de Oliveira (Vida & Previdência) e Marco Antônio Rossi (Seguros) que morreram na queda do jatinho. Há uma recomendação interna para que altos executivos não compartilhem o mesmo voo – privado ou comercial, conta um ex-executivo da instituição.
Horas antes do acidente fatídico, os executivos visitaram a Esplanada. Ambos estiveram com Tarcísio Godoy, secretário executivo do Ministério da Fazenda. Sozinho, Rossi também passou na Casa Civil para um café com o ministro Jaques Wagner, para apresentar os projetos da Bradesco Seguros.
CASO BAMERINDUS
O acidente do jato do Bradesco só tem um similar no histórico destes casos no Brasil: a que vitimou a morte dos comandantes do então banco Bamerindus.
A queda de um bimotor modelo Piper Seneca em 24 de julho de 1981 matou seis pessoas, no interior do Paraná. Além do piloto, o presidente do banco, Thomaz Edison de Andrade Vieira, seu irmão e vice-presidente, Cláudio Enoch de Andrade Vieira e os três filhos deste.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL SÓ NOTÍCIAS (MT)


Cenipa conclui causa de acidente em que avião atingiu poste em Lucas do Rio Verde

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) tornou público apenas agora o relatório final sobre o acidente envolvendo o avião Neiva EMB-202, em abril de 2008, em uma fazenda, em Lucas do Rio Verde. Ele acabou colidindo em um poste de energia, pouco depois de decolar para fazer a pulverização de inseticida e acabou caindo. O piloto sofre lesões leves.
No documento, costa que o piloto decidiu mudar o enquadramento para o tiro, pois percebeu que se cumprisse o perfil pré-planejado passaria sobre um estábulo, o que em ocasiões anteriores, havia causado pânico aos animais, com fuga e dispersão. “Ao tomar essa decisão repentina, o piloto não considerou adequadamente outros aspectos relevantes, tais como a altura mínima de segurança a ser mantida para livrar os outros obstáculos nas proximidades. No enquadramento do novo eixo, a aeronave aproximou-se de postes de alta tensão que ficavam a cerca de 100 metros da plantação de milho que receberia a carga de inseticida”, é apontado.
É destacado que “a queda da aeronave decorreu da colisão contra um poste de energia elétrica. O impacto ocasionou a perda de controle da aeronave, resultando, em seguida, na colisão desta contra o terreno. Segundo o piloto, momentos antes do impacto contra o poste, a aeronave sofreu uma perda significativa e abrupta de altura e, mesmo após a tentativa de corrigir a descida não foi possível evitar a colisão”.
No entanto, também não se pode descartar a possibilidade de que tenha havido a ação de correntes descendentes, comuns em áreas muito quentes quando se faz a transição entre diferentes tipos de terrenos. “A ação de uma corrente descendente, aliada ao peso da aeronave carregada e à alta temperatura na região, podem ter tornado ineficazes as ações do piloto para evitar a perda de altura e a colisão”.
A aeronave estava dentro dos limites de peso e balanceamento previstos pelo fabricante, portanto, foi considerado que esse  fator não influiu no desfecho do acidente.
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Weverton Correa
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) tornou público apenas agora o relatório final sobre o acidente envolvendo o avião Neiva EMB-202, em abril de 2008, em uma fazenda, em Lucas do Rio Verde. Ele acabou colidindo em um poste de energia, pouco depois de decolar para fazer a pulverização de inseticida e acabou caindo. O piloto sofre lesões leves.
No documento, costa que o piloto decidiu mudar o enquadramento para o tiro, pois percebeu que se cumprisse o perfil pré-planejado passaria sobre um estábulo, o que em ocasiões anteriores, havia causado pânico aos animais, com fuga e dispersão. “Ao tomar essa decisão repentina, o piloto não considerou adequadamente outros aspectos relevantes, tais como a altura mínima de segurança a ser mantida para livrar os outros obstáculos nas proximidades. No enquadramento do novo eixo, a aeronave aproximou-se de postes de alta tensão que ficavam a cerca de 100 metros da plantação de milho que receberia a carga de inseticida”, é apontado.
É destacado que “a queda da aeronave decorreu da colisão contra um poste de energia elétrica. O impacto ocasionou a perda de controle da aeronave, resultando, em seguida, na colisão desta contra o terreno. Segundo o piloto, momentos antes do impacto contra o poste, a aeronave sofreu uma perda significativa e abrupta de altura e, mesmo após a tentativa de corrigir a descida não foi possível evitar a colisão”.
No entanto, também não se pode descartar a possibilidade de que tenha havido a ação de correntes descendentes, comuns em áreas muito quentes quando se faz a transição entre diferentes tipos de terrenos. “A ação de uma corrente descendente, aliada ao peso da aeronave carregada e à alta temperatura na região, podem ter tornado ineficazes as ações do piloto para evitar a perda de altura e a colisão”.
A aeronave estava dentro dos limites de peso e balanceamento previstos pelo fabricante, portanto, foi considerado que esse fator não influiu no desfecho do acidente.

PORTAL DEFESA NET


Exército apresenta o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras em Rondônia

Eleni Caetano
Secom - Governo de Rondônia
ImagemPolíticos, autoridades, empresários e segmentos da sociedade civil organizada estarão reunidos nesta segunda-feira (16), em um Simpósio, ocasião em que o Exército Brasileiro irá apresentar o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) para a população de Rondônia. O evento será realizado a partir das 9h, no Teatro O Guaporé (anexo ao Palácio das Artes), Rua Tabajara, bairro Olaria, em Porto Velho.

De acordo com o chefe da sessão de Operações da 17ª Brigada de Infantaria de Selva Príncipe da Beira, major Rafael Novaes da Conceição, o Sisfron foi desenvolvido pelo Exército Brasileiro e consiste em uma rede de sensores que são colocados sobre a linha de fronteira, interligada às unidades operacionais com capacidade de dar resposta em tempo real aos problemas detectados.

Segundo o major Novaes, essa tecnologia é muito importante para o Estado de Rondônia, pois além de auxiliar no combate ao ilícito também será utilizada de forma compartilhada e integrada com outras instituições, como no controle sanitário, melhoria da capacidade de inteligência, prevenção à biopirataria, preservação ambiental, melhoramento da saúde, pesquisas, ensino a distância entre outros benefícios. “A estrutura que será disponibilizada para o projeto contará com tecnologias de ponta que irá atender também a outras instituições”, afirmou.

Ele disse que o sistema exige um aporte tecnológico, e para isso requer recursos expressivos que serão liberados pelo governo Federal. “Por isso é importante que segmentos da sociedade entendam a importância do projeto para que possamos implantá-lo em Rondônia”, disse o major Novaes, ressaltando a importância da união da classe política, autoridades, empresários e segmentos da sociedade civil organizada durante a apresentação do projeto.

O Simpósio contará com a presença do chefe do Estado-Maior do Exército (EME), general Sérgio Westphalen Etchegoyen; e do general-de-brigada, Guido Amim Naves, que irá falar sobre o projeto e seus benefícios, não só no combater ao crime, mas também na melhoria da qualidade de vida da população, que poderá ser beneficiada com uma série de serviços do Sisfron.
Em seguida haverá uma segunda palestra que será ministrada pelo general-de-brigada, Ruy Yutaka Matsuda, que comanda a Brigada do Mato Grosso do Sul, onde o Sistema já foi implantado. Além do general e comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva Príncipe da Beira que recepcionará as autoridades juntamente com o Governo do Estado.

Agência Espacial Brasileira ( AEB)


Resultado preliminar classifica sete empresas para edital aeroespacial 

A Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) divulgaram o resultado preliminar da chamada pública voltada para o setor aeroespacial, no valor de R$ 53 milhões.
Com recursos de subvenção econômica, o edital abre a possibilidade de transferência tecnológica para que empresas nacionais participem cada vez mais do desenvolvimento de satélites no país.
A iniciativa estava prevista no Acordo de Transferência de Tecnologia Espacial firmado entre a AEB e a empresa Thales Alenia Space, de junho de 2012.
No total, foram recebidas 20 propostas pela Finep. Nesta etapa preliminar, foram classificadas sete empresas, em cinco dos seis tópicos para os quais a Financiadora, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), destinará recursos.
As escolhidas foram: Fibraforte Engenharia Indústria e Comércio; Orbital Engenharia; Equatorial Sistemas; Cenic Engenharia Indústria e Comércio; Akaer Engenharia; AEL Sistemas; e Bradar Indústria. Apenas o item “tecnologia de cargas úteis ópticas de observação” não houve companhia classificada.
Na seleção, foram levadas em consideração características como histórico de projetos, capacidade técnica da equipe, infraestrutura adequada e montagem do plano de trabalho. As empresas que não se enquadraram nos critérios mínimos poderão apresentar recursos até sexta-feira (20). O resultado definitivo será divulgado no próximo dia 30.
O edital contemplou as áreas de subsistema de propulsão; subsistema de potência e painéis solares; subsistema de controle térmico: engenharia de sistemas e qualificação de interfaces; estruturas mecânicas para cargas úteis de observação da Terra à base de fibra de carbono; e tecnologia de componentes FPGA e Asic para aplicações embarcadas.

PORTAL ABC DO ABC (SP)


SBC, bola da vez para os investimentos no setor de defesa

Cidade, que vai receber uma fábrica sueca de caças, cada vez mais se firma como destino de investimentos produtivos no setor de defesa e segurança
Graziela Guerra
Empresários interessados em investir no setor de defesa têm encontrado terreno cada vez mais fértil em São Bernardo. A cidade, que irá receber uma fábrica para a produção das estruturas do caça Gripen NG, encomendados pelo governo federal para modernizar a frota da Força Aérea Brasileira, é cada vez mais atrativo para empresários do segmento.
Uma das formas da Prefeitura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo (Sdet), fomentar esse setor econômico tem sido por meio da criação do Arranjo Produtivo Local (APL) de Defesa, instância que reúne poder público, empresários, representantes sindicais e da academia. A meta é formular políticas e ações que facilitem o investimento, criação de emprego e renda.
Thomas Danm, proprietário da Etage, empresa que atua nas áreas de petróleo e gás, esclarece a instituição do APL de Defesa, assim como outras ações da Prefeitura, como missões comerciais na Suécia, tem gerado “excelentes oportunidades” para que os empresários passem a fazer parte da cadeia produtiva de defesa e diversifiquem seus investimentos no município.
O representante da Eztec Construtora, Clóvis Roque Xavier, definiu como um recomeço as ações planejadas pelo APL para o segmento. “Finalmente vi uma luz no fim do túnel. Tínhamos a ideia de que tudo que começa no poder público não tem continuidade e, com o empenho da Prefeitura, da Agência de Desenvolvimento do Consórcio e das Forças Armadas vamos ter o fomento que a região precisa.”
“A hora é de se preparar para o ‘combate’, melhorar o cenário e dar respostas para os desafios que se apresentam”, revelou Sinclair Mayer, general do Exército que realizou palestra na última reunião do APL. Segundo ele, os produtos de defesa geram novas tecnologias e podem ser aproveitados em outras áreas por seu alto valor tecnológico e importante impacto para a indústria do país. “É natural que o Brasil, que tem como objetivo estar entre os grandes do mundo, busque autonomia nos produtos de defesa para poder se impor como nação soberana dentro do contexto global”, afirmou.
Para o coronel José Vítor Siqueira Bazuchi, o planejamento da Prefeitura é um dos grandes diferenciais de São Bernardo, o que demonstra que a cidade não “abandonou sua vocação natural para indústria de ponta, como é a de Defesa”.
Pesquisa - Além das reuniões constantes do APL de Defesa, a Prefeitura realiza e apoia seminários e outras atividades para o fomento da área. Nilson Tadashi, assessor do gabinete do prefeito Luiz Marinho, por exemplo, desenvolve estudo para a constituição do Parque Tecnológico de São Bernardo, que também vai realizar pesquisas em Defesa. Já Giovanni Rocco Neto, secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, elaborou estudo sobre o potencial competitivo das sete cidades dentro da cadeia produtiva de defesa.

JORNAL DIA DIA (MS)


Marinha do Brasil realiza Curso Especial de Salto Livre na cidade de Corumbá-MS

Militares da Marinha do Brasil durante a prática de Salto Livre
ImagemA Marinha do Brasil, com o apoio do Comando do 6º Distrito Naval, da INFRAERO, do Corpo de Bombeiros em Corumbá e da Força Aérea Brasileira, realizará no período de 20 de novembro a 04 de dezembro de 2015, o Curso Especial de Salto Livre na cidade de Corumbá-MS.
Este ano, o Curso que tem por finalidade formar saltadores livres aptos a se infiltrar por paraquedas na condução de Operações Especiais, contará com 30 alunos, sendo estes 27 Comandos Anfíbios e Mergulhadores de Combate da Marinha do Brasil, além de dois Oficiais da Armada do Paraguai e um Oficial do Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Além dos alunos, o Curso possui uma estrutura de apoio de 85 militares com funções diversas, dentre estas, instrutores, dobradores de paraquedas, apoio de saúde e logística.
Estruturado em três etapas, o Curso teve a primeira delas na cidade do Rio de Janeiro, nas instalações do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais. A segunda em São Paulo em “túnel de vento”, onde foram simuladas quedas livres. E, finalmente, a terceira etapa na cidade de Corumbá-MS, onde serão postos em práticas os conhecimentos adquiridos para o salto a partir de aeronave militar, com o comandamento do paraquedas, navegação e pouso.
Não será a primeira vez que a cidade sedia o curso de formação de saltadores livres e assim vem sendo por reunir características favoráveis para a atividade. As condições climáticas da região, com ventos constantes, e a possibilidade de utilização do aeroporto para aterragem são pontos importantes que definem Corumbá como um cenário perfeito para prática do paraquedismo.
A capacitação militar para a execução de salto livre tem o objetivo mais amplo de suplementar a habilitação técnico-profissional de militares de Operações Especiais, para a infiltração de forma sigilosa, empregando paraquedas de abertura comandada a partir de aeronave militar em voo e, assim, contribuir para que a Marinha do Brasil permaneça apta a proteger as nossas riquezas.

PORTAL D24AM


Manaus sedia Seminário de Operações na Selva de terça até quinta-feira

Além do seminário, a Feira Internacional de Materiais reunirá fabricantes de equipamentos para as Forças Armadas e policiais.
Manaus - A capital amazonense recebe nos dias 17, 18 e 19 de novembro de 2015 o Seminário Internacional de Operações na Selva – SIOpSELVA 2015. O evento acontecerá no Clube do Trabalhador do Sesi, na Alameda Cosme Ferreira, zona leste de Manaus. 
Os maiores especialistas brasileiros e estrangeiros em operações militares na selva estarão debatendo, discutindo novas idéias e soluções, e compartilhando experiências na cidade que é considerada o portão de entrada para a Floresta Amazônica. Com uma programação abrangente, o Seminário contará com expressiva participação de militares das Forças Armadas e das Forças Policiais, instituições governamentais, universidades, empresários, e convidados estrangeiros de 33 países.
Simultaneamente ao Seminário, uma Feira Internacional de Materiais reunirá fabricantes e fornecedores de tecnologias, equipamentos e serviços para Exército, Marinha, Força Aérea, Forças Policiais, Forças Especiais, Homeland Security, Law Enforcement e Gestores de Segurança de Empresas. Ainda serão expostos materiais e tecnologias para telecomunicações, logística e agroindústria.
O Comandante Militar da Amazônia, General Guilherme Teóphilo convida a todos a prestigiarem as palestras e a exposição onde poderão aprimorar conhecimentos e conhecer o que há de mais moderno em tecnologia de defesa aplicada ao desenvolvimento cientifico, Industrial, hospitalar, logístico e no dia-a-dia.
O SIOpSELVA 2015 tem a coordenação geral do Comando Militar da Amazônia (CMA) e da 12ª Região Militar (12ª RM). As inscrições para quem quiser participar do evento podem ser feitas no site http://www.siopselva.com.



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