NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 15/11/2015 / Programa de satélite brasileiro sobrevive a ajuste fiscal
 Programa de satélite brasileiro sobrevive a ajuste fiscal ...
Prioridade  nacional desde a revelação de que a presidente Dilma foi espionada pelos  EUA, em 2013, a criação de uma rede segura de telecomunicações do  governo brasileiro caminha para se tornar realidade com o lançamento do  primeiro satélite geoestacionário do país.
Com previsão de entrar em órbita entre  setembro do ano que vem e fevereiro de 2017, o SGDC (Satélite  Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas) vai custar R$ 1,8  bilhão ao país.
Os primeiros equipamentos de solo que  irão equipar as bases de Brasília e Rio já chegaram, e a construção do  satélite nas instalações da fabricante franco-italiana ThalesAlenia  Space, na França, já está "mais de 50% avançada", diz Eduardo Bonini,  presidente da Visiona, joint venture entre Embraer (51% de participação)  e a estatal Telebras (49%) criada para executar o projeto do SGDC.
"Todas as datas estão dentro do cronograma."
Embora o orçamento da Agência  Espacial Brasileira não tenha passado ileso pelo ajuste fiscal promovido  pelo governo Dilma (foi reduzido de R$ 300 milhões para R$ 230 milhões  neste ano), a verba do programa SGDC, bancada pelos ministérios da  Defesa e das Comunicações, está garantida.
Localizado a 35,8 mil km da terra, o satélite será lançado da Guiana Francesa e terá uso 10% militar e 90% civil.
A chamada banda X será usada para as  necessidades de comunicação do governo, sob gestão da Defesa. E a banda  KA será usada para atender ao PNBL (Plano Nacional de Banda Larga).
"De um lado, ficaremos livre do tipo de  influência como a da Agência de Segurança Nacional dos EUA [NSA, na  sigla em inglês], com uma rede segura de governo", afirma o presidente  da Telebras, Jorge Bittar.
"De outro, o satélite vai complementar a  nossa rede de fibra óptica para podermos atingir áreas remotas e muito  pobres e oferecer serviços de governo, nas áreas de educação, de saúde."
Só uma dezena de países é capaz de  construir o próprio satélite e fazer seu lançamento. Mas, se no passado a  corrida espacial estava envolta em disputas geopolíticas entre as  grandes potências, hoje a indústria é movida pela necessidade  estratégica de controle e acesso a uma rede de telecomunicação.
A indústria de satélites já representa  cerca de 60% da indústria espacial. Segundo a Associação da Indústria de  Satélites, o setor movimentou US$ 195,2 bilhões em 2013. Só os EUA são  responsáveis por 44% desse total.
Um dos objetivos do governo com o SGDC é  adquirir tecnologia, por meio de um programa de absorção e transferência  incluído no contrato com a ThalesAlenia, para que um dia o país seja  capaz de produzir um satélite geoestacionário nacional.
"Este é o objetivo, mas esse processo não  se materializa em menos de uma década", diz Petrônio de Souza, diretor  de Política Espacial da Agência Espacial Brasileira, do Ministério da  Ciência, Tecnologia e Inovação.
APOSTA
A Visiona, que traz na bagagem a  experiência da Embraer e um time de engenheiros com passagem pelo Inpe  (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), é a nova aposta do governo  para estimular a indústria espacial nacional.
"Queremos reforçar a cadeia industrial  nacional para que a gente tenha competência não apenas para fazer  satélites de órbita baixa, mas também fazer a integração de satélites  geoestacionários", diz Bonini. "Mas esse é um plano de longo prazo, não é  para dois ou três anos."
Para estimular a demanda por satélites e  diversificar seus próprios negócios, a Visiona também vai entrar no  mercado de fornecimento de imagens de satélite de altíssima resolução  para empresas dos mais variados setores como agricultura, construção,  mineração.
A empresa acaba de firmar um acordo com  quatro dos maiores operadores de satélite do mundo e que juntos contam  com mais de 20 satélites em órbita.
"Nosso objetivo é que clientes nacionais  ajudem a estimular a demanda para se ter mais um satélite de órbita  baixa, o que poderia ocorrer em três a cinco anos."
OBJETIVO DISTANTE
Instabilidades orçamentárias do  programa brasileiro ao longo das décadas e a ênfase no desenvolvimento  da capacidade tecnológica por meio de institutos de pesquisa, em  detrimento do desenvolvimento de uma indústria espacial, fizeram com que  o programa do país não alcançasse seus objetivos.
Desde 1997, o país contabiliza três  tentativas de lançamentos de satélite fracassadas na sua base de  Alcântara, no Maranhão, incluindo um grave acidente em 2003, quando 21  pessoas morreram.
Por meio do Inpe, o país é capaz de  produzir cerca de 50% do conteúdo de um satélite de sensoriamento  remoto, que faz observação e transmite fotos da terra com informações  meteorológicas e de desmatamento, por exemplo.
Esses satélites ficam alocados a menos de  1.000 km de altura e pesam de três a quatro vezes menos do que um  satélite geoestacionário. 
 Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Parceria entre prefeitura de São José e ITA vai formar professores e gestores
A  Prefeitura de São José dos Campos e o Instituto Tecnológico de  Aeronáutica (ITA) firmaram uma parceria que prevê a formação de  professores e gestores da rede municipal, na área de novas tecnologias. A  cerimônia aconteceu na tarde da sexta-feira (13), no auditório do ITA. A  assinatura do memorando de entendimento teve a presença do ministro da  Educação, Aloizio Mercadante.
Na parte da manhã, o ministro conheceu o  Programa Escola Interativa em uma escola municipal da região sul. Na  ocasião, divulgou os dados recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de  Domicílios (PNAD), que apontam avanços significativos na área da  Educação.
No período da tarde, Mercadante  acompanhou a cerimônia da assinatura do memorando e incentivou a  participação dos gestores para que aproveitem a oportunidade  disponibilizada pela parceria. “O ITA é referência na área da Educação”,  enfatizou.
O memorando foi assinado entre o prefeito  e o reitor do ITA, professor doutor Fernando Toshinori Sakane. O evento  contou a presença de autoridades, convidados e gestores e educadores da  rede municipal de ensino.
O prefeito ressaltou a importância da  parceria para a formação continuada dos educadores. “Isso faz parte do  processo de valorização do professor, um investimento no seu  aperfeiçoamento e capacitação. Tenho orgulho da nossa rede,  principalmente pelas pessoas envolvidas e que garantem toda a sua  excelência”, disse.
A parceria inédita com o ITA  permitirá a oferta de curso de especialização para gestores escolares e  extensão universitária para professores do ensino básico. A rede  municipal de ensino passará a contar com o apoio de uma instituição com  reconhecido valor no contexto educacional e científico em todo o país.
O memorando possibilita a realização de  cursos ministrados por professores do ITA, na sede da instituição, e no  Laboratório de Educação Digital e Interativa (LEDI), do Programa Escola  Interativa, localizado no bairro Floradas de São José, na região sul.
O curso de extensão (Pós-Graduação Lato  Sensu) será voltado aos professores efetivos e gestores da Educação  Infantil e Ensino Fundamental da rede. As vagas serão definidas por  ordem de inscrição. Para os gestores da rede, o curso de especialização  ocorre por meio de processo seletivo. Atualmente, a rede municipal conta  com 400 gestores e 3.800 professores.
A administração municipal já mantém  parcerias de sucesso com a instituição, caso do CASD (Curso Alberto  Santos Dumont), curso pré-vestibular ministrado por alunos do ITA e  destinado a estudantes de baixa renda.
A Prefeitura trabalha ainda com a  Fundação para o Desenvolvimento da Unesp (Fundunesp), e está finalizando  um convênio com a Universidade do Vale do Paraíba (Univap), para o  fortalecimento do processo de ensino-aprendizagem da educação básica e  formação de professores.
Escola Interativa
O ministro da Educação, Aloizio  Mercadante, reservou a parte da manhã para conhecer o Programa Escola  Interativa. Ele visitou a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF)  Professor Álvaro Gonçalves, no Campo dos Alemães, na região sul. A  unidade comemorou nesta sexta-feira (13) um ano de implantação do  programa.
“Achei o programa espetacular, aqui é a  escola do futuro. Vários países já avançaram nessa direção e São José  dos Campos está mostrando um caminho muito promissor.”
O Programa Escola Interativa promove a  integração da tecnologia como ferramenta do processo de ensino e  aprendizagem. Isso é feito por meio da utilização de notebooks pelos  professores, projetores interativos nas salas e tablets para os alunos.  Tudo integrado por meio de uma rede com antenas wi-fi e um servidor com  velocidade de conexão que varia de 10 Mbps a 30 Mbps.
A Escola Interativa vem sendo implantada  na rede desde 2014, priorizando as unidades mais distantes da região  central da cidade, onde a maioria dos alunos tinha mais dificuldade de  acesso aos recursos tecnológicos. Até o momento, o programa foi  implantado em 17 Escolas de Ensino Fundamental (EMEFS) e em 64 Salas de  Leitura Interativa nas escolas de Educação Infantil.
O programa prevê a implantação de salas  interativas nas 46 EMEFS da rede e em 73 Salas de Leitura Interativa da  Educação Infantil, até o final de 2016.
O Laboratório de Educação Digital e  Interativa (LEDI) oferece atividades junto aos educadores e alunos da  rede municipal, assim como cursos e oficinas abertas à comunidade.  Inaugurado em agosto passado, o Laboratório já atendeu mais de mil  pessoas.
O LEDI já tem como parceiros a Unifesp –  Campus de São José dos Campos, Centro de Tecnologia da Informação (CTI)  Renato Archer, de Campinas, Fundação Lemann e Parque Tecnológico.
Rede municipal
A rede municipal de ensino de São José  dos Campos conta com aproximadamente 61.700 alunos e cerca de 3.800  professores. São 46 escolas de Ensino Fundamental e 103 de Educação  Infantil (74 de administração direta e 20 conveniadas).
ITA
O Instituto Tecnológico de  Aeronáutica (ITA) é uma instituição universitária pública ligada ao  Comando da Aeronáutica (COMAER). Está localizado no Departamento de  Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos. É  especializado nas áreas de ciência e tecnologia no Setor Aeroespacial.  Criado em 1950, o ITA é considerado um centro de referência no ensino de  engenharia no Brasil.
A Força Aéra da Síria realizou 151 missões de combate nas últimas 48 horas e destruiu 323 alvos terroristas.
A informação é do porta-voz das Forças Armadas sírias, general de brigadeiro Ali Mayhoub.
“Nos últimos dois dias, as Forças Armadas  sírias conduziram 151 missões e atingiram 323 alvos… destruindo sete  centros de comando de terroristas a leste da cidade de Homs. Dois  arsenais e um grupo de veículos com metralhadoras também foram  destruídos ao norte de Hama, assim como várias unidades terroristas nos  arredores das cidades de Homs e Aleppo”, informou Mayhoub.
Avião que caiu em MT transportava pasta base de cocaína, diz polícia
PM afirmou que cerca de 45 kg da droga foi recolhida no local da queda. Acidente ocorreu em Paranatinga e o piloto do avião morreu carbonizado.
Lislaine Dos Anjos
O avião que caiu  na zona rural de Paranatinga, a 411 km de Cuiabá, na sexta-feira (13),  transportava pasta base de cocaína, segundo informações da Polícia  Militar. Ao G1, o major Gibson Almeida Costa Júnior afirmou que cerca de  45 kg do entorpecente foram encontrados espalhados próximo da aeronave,  que pegou fogo logo após a queda. O piloto da aeronave morreu no local.
“Como estava tudo queimado, não foi  possível identificar a vítima ou a aeronave. Estava tudo carbonizado.  Nem mesmo o prefixo do avião estava visível. Suspeitamos que se trate de  um bimotor, mas apenas a perícia poderá esclarecer. Recolhemos apenas a  droga que se espalhou com a queda, por questão de segurança, mas uma  boa quantidade dela queimou no acidente”, disse.
 A aeronave caiu em uma área particular,  próximo da MT-130, em uma região conhecida como Castelo, a 90 km de  Paranatinga. Segundo o major, a polícia foi acionada pelo gerente da  fazenda. No local, porém, ninguém foi encontrado. De acordo com a PM, a  Polícia Civil e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) se  deslocaram até o local no fim da tarde para a realização da perícia.
Conforme o major, uma equipe da Agência  Nacional de Aviação Civil (Anac) deve se deslocar até o local do  acidente neste sábado (14), para dar início às investigações que irão  apontar a quem pertence a aeronave e revelar as causas do acidente. 
 A droga recolhida foi encaminhada para a  Delegacia de Primavera do Leste (239 km de Cuiabá), ode deve permanecer  recolhida durante as investigações. De acordo com o major, as  informações sobre o acidente e a apreensão da droga foram repassadas a  Polícia Civil, que deve instaurar inquérito para investigar o caso.
Cabo da Aeronáutica morre após batida de moto e picape, em Manaus
Amigo da vítima disse que motorista de picape fugiu do local do acidente. Militar estava com capacete, mas impacto quebrou pescoço da vítima.
Suelen Gonçalves
 Um acidente de  trânsito matou o cabo da Aeronáutica César Henrique Fernandes Brandão,  de 24 anos, na manhã deste sábado (14), no Bairro Distrito Industrial,  Zona Sul de Manaus. Segundo um amigo dele, o cabo conduzia uma moto que  bateu de frente com uma picape. O motorista do carro não teria prestado  socorro à vítima e não foi localizado após a colisão.
O acidente envolvendo uma moto  modelo Fan e a picape modelo Strada ocorreu por volta de 6h30, na Rua  Oitis, próximo ao Proama. Com o impacto da batida, César Brandão  foi arremessado e quebrou o pescoço durante a queda, disse o amigo  Ronald Sampaio, de 30 anos, também cabo da Aeronáutica.
A moto do militar pegou fogo após o  acidente. Ronald também informou que o motorista da picape não prestou  socorro ao cabo. O veículo ficou no local e foi guinchado pela polícia  logo depois. Até a publicação desta reportagem, a polícia não sabia  informar a identidade do condutor do carro.
Paciente que tinha suspeita de ebola tem alta após 2º exame dar negativo
Primeiro exame já havia dado resultado negativo, na quinta-feira. Caso foi descartado e será notificado à Organização Mundial da Saúde.
Teve alta neste  sábado (14) o paciente que tinha suspeita de infecção pelo vírus ebola,  após o segundo exame apresentar resultado negativo – o primeiro também  descartou o contágio. Os testes foram realizados pelo Laboratório de  Vírus Respiratório e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz),  seguindo a recomendação de protocolos internacionais e a informação foi  publicada no site da Fiocruz.
Com isso, o caso foi descartado e será notificado à Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), segundo previsto no Regulamento Sanitário Internacional (RSI).
Com isso, o caso foi descartado e será notificado à Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), segundo previsto no Regulamento Sanitário Internacional (RSI).
Após o resultado, o paciente foi liberado  do isolamento, recebeu alta da internação e já deixou a Fiocruz, em  Manguinhos, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O brasileiro de 46 anos  continuará recebendo tratamento para malária em Minas Gerais.
O Ministério da Saúde comunicou a Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais sobre o resultado do exame e as 95 pessoas que tiveram contato com o paciente e estavam sendo acompanhadas já foram liberadas do monitoramento.
O Ministério da Saúde comunicou a Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais sobre o resultado do exame e as 95 pessoas que tiveram contato com o paciente e estavam sendo acompanhadas já foram liberadas do monitoramento.
"O Ministério da Saúde ressalta que o  Sistema Único de Saúde (SUS) adotou todos os procedimentos necessários  para a interrupção de uma possível cadeia de transmissão do vírus,  seguindo o Regulamento Sanitário Internacional. Cabe destacar que todas  as medidas de vigilância para identificação de um possível caso suspeito  serão mantidas. Qualquer pessoa que chegar da Guiné (África), único  país com transmissão ativa do vírus ebola atualmente, e apresentar febre  até 21 dias após a chegada ao Brasil, será considerada caso suspeito e  ser isolada imediatamente para aplicação do protocolo internacional",  diz o texto no site da Fiocruz.
Viagem da Guiné
O homem suspeito de ter contraído a doença chegou a Belo Horizonte no dia 6, vindo da Guiné. No domingo (8), começou a apresentar febre alta, dores musculares e dor de cabeça. Na terça (10), foi diagnosticado com suspeita de infecção por ebola e começou a receber atendimento no Pronto Atendimento da Pampulha, em Belo Horizonte.
Desde então, foi posto em isolamento. Os profissionais que tiveram contato com o paciente também passaram a ser monitorados.
A Secretaria de Saúde de Minas Gerais e o Ministério da Saúde foram informados. Como a Fiocruz é referência no tratamento de doenças infecciosas, o paciente foi transferido para o Rio em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), respeitando os protocolos de atendimento.
Viagem da Guiné
O homem suspeito de ter contraído a doença chegou a Belo Horizonte no dia 6, vindo da Guiné. No domingo (8), começou a apresentar febre alta, dores musculares e dor de cabeça. Na terça (10), foi diagnosticado com suspeita de infecção por ebola e começou a receber atendimento no Pronto Atendimento da Pampulha, em Belo Horizonte.
Desde então, foi posto em isolamento. Os profissionais que tiveram contato com o paciente também passaram a ser monitorados.
A Secretaria de Saúde de Minas Gerais e o Ministério da Saúde foram informados. Como a Fiocruz é referência no tratamento de doenças infecciosas, o paciente foi transferido para o Rio em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), respeitando os protocolos de atendimento.
Infectologista e professor da  Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Edmilson Migowski  explicou que o ebola é uma doença transmitida por vírus, por contato com  o sangue da pessoa infectada. Por isso, a necessidade de isolamento e  do protocolo especial de atendimento.
“É necessário esse cuidado porque, na  África, por exemplo, onde os casos ocorreram, boa parte dos contaminados  eram profissionais de saúde. Ou seja, quem mais se expõe tem maior  risco. O ebola causa um quadro de dengue grave, inicialmente com febre,  mal estar, dor no corpo e dor de cabeça. E depois começa a ter sinais de  sangramento, comprometimento grave de fígado, pulmão e rim e leva ao  que se chama de falência de múltiplos órgãos. A morte costuma ocorrer 15  dias após constatado o quadro clínico de ebola”, explicou o  especialista.
Sintomas
Migowski diz ainda que os primeiros  sintomas começam a surgir de 12 a 21 dias após o contato da pessoa com  algum doente infectado.
“Pode ser que o paciente tenha tido  contato com alguém doente neste período e os sintomas agora estão se  manifestando. Por isso, é importante todos esse procedimento até que se  descarte a completamente este diagnóstico”, disse o infectologista,  acrescentando que taxa de letalidade da doença, varia entre 57% e 60%.  Ou seja, de cada cem pacientes, 60 acabam morrendo.
O tratamento, segundo o especialista, se  dá sob suporte: ingestão de líquido e oxigênio. Não há tratamento  antiviral. Ou seja, é preciso isolamento e suporte para o paciente.
Foguete construído em São José explode na base de Alcântara, MA
Explosão do foguete ocorreu no momento do lançamento. Aparelho levava componente desenvolvido pela UFRN e IAE.
Um foguete  suborbital VS-40M V3, construído no Departamento de Ciência e Tecnologia  Aeroespacial (DCTA) de São José dos Campos, explodiu no momento do  lançamento na tarde de sexta-feira (13) na base do Centro de Lançamento  de Alcântara (CLA), no Maranhão.
No início da tarde deste sábado  (14) a assessoria de imprensa do Comando da Aeronáutica em Brasília  confirmou que o foguete explodiu no momento da ignição. Todo o foguete  foi perdido, mas a Aeronáutica não informou se houve danos à estrutura  da base. As causas da explosão ainda serão investigadas.
Na sexta-feira, logo depois da  ocorrência, a Aeronáutica havia emitido uma nota à imprensa confirmando  problemas no lançamento do foguete, mas não informou sobre o que teria  ocorrido com o foguete.
O lançamento do foguete que  explodiu fazia parte da Operação São Lourenço, iniciada na segunda  quinzena de outubro e coordenada por funcionários do Instituto de  Aeronáutica e Espaço (IAE) de São José dos Campos. Também participam da  Operação São Lourenço técnicos, engenheiros e militares do CLA, do  Comando Geral de Operações Aéreas (Comgar), Departamento de Controle do  Espaço Aéreo (Decea) e Marinha do Brasil (MB), além de especialistas da  Agência Espacial Alemã (DLR) e do Centro Espacial da Suécia (SSC).
A plataforma levaria ao espaço um  componente do Sistema de Navegação (Sisnav), denominado Sistema de  Medição Inercial (Sismi), acompanhado de um GPS de aplicação espacial  desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) –  em cooperação com o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e apoio da  Agência Espacial Brasileira (AEB) –, ainda em fase de qualificação.
A base de lançamento de Alcântara fica em  uma área isolada no município de Alcântara, distante 30 quilômetros da  capital São Luís, e com acesso restrito. Em agosto de 2003 um  acidente com um veículo lançador de satélites nesta mesma base matou 21  funcionários do DCTA de São José dos Campos e destruiu o principal  projeto espacial brasileiro na época.
Cabo da Aeronáutica morre em acidente de trânsito no bairro Armando Mendes
A moto que Cezar Henrique Fernandes Brandão dirigia colidiu de frente com um carro, modelo Fiat Strada e placas JWW-8499, pegando fogo em seguida. Devido à violência do impacto, o militar morreu na hora
Cezar Henrique  Fernandes Brandão morreu na manhã deste sábado (14), por volta das 8h30,  em um acidente de trânsito na avenida Oitis, no bairro Armando Mendes,  na Zona Leste de Manaus.
A moto que o cabo da Aeronáutica  dirigia colidiu de frente com um carro, modelo Fiat Strada e placas  JWW-8499, pegando fogo em seguida. Devido à violência do impacto,  Brandão morreu na hora.
 A motocicleta não pôde ser identificada,  pois, no momento da colisão, pegou fogo. O condutor do automóvel, nome  não divulgado até o momento, foi levado ao 9° Distrito Integrado de  Polícia (DIP), na Zona Leste, para prestar depoimento.
Suspeito de ebola recebe alta no Rio
Segundo exame deu novamente negativo para a doença e homem de 46 anos deixou neste sábado a Fiocruz
O paciente  que estava internado no Rio de Janeiro com suspeita de ebola recebeu  alta da internação neste sábado (14) e já deixou o Instituto Nacional de  Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), em Manguinhos. Diagnosticado  com malária, ele continuará recebendo tratamento em Minas Gerais. As 95  pessoas que tiveram contato com o paciente e estavam sendo acompanhadas  também já foram liberadas.
Segundo informações divulgadas no site da  FioCruz, foram feitos dois exames no paciente para diagnóstico do vírus  ebola e ambos tiveram resultado negativo. Os testes realizados pelo  Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz  (IOC/Fiocruz) seguiram protocolos internacionais.
O Ministério da Saúde ressalta que o  Sistema Único de Saúde (SUS) adotou todos os procedimentos necessários  neste caso para a interrupção de uma possível cadeia de transmissão do  vírus, seguindo o Regulamento Sanitário Internacional.
Todas as medidas de vigilância para  identificação de um possível caso suspeito serão mantidas. Qualquer  pessoa que chegar da Guiné (África), único país com transmissão ativa do  vírus ebola atualmente, e apresentar febre até 21 dias após a chegada  ao Brasil, será considerada suspeita e será isolada imediatamente para  aplicação do protocolo internacional.
* com informações da Agência Fiocruz de Notícias / Ministério da Saúde
Programa de satélite brasileiro sobrevive a ajuste fiscal
Mariana Barbosa
Prioridade  nacional desde a revelação de que a presidente Dilma foi espionada pelos  EUA, em 2013, a criação de uma rede segura de telecomunicações do  governo brasileiro caminha para se tornar realidade com o lançamento do  primeiro satélite geoestacionário do país.
Com previsão de entrar em órbita entre  setembro do ano que vem e fevereiro de 2017, o SGDC (Satélite  Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas) vai custar R$ 1,8  bilhão ao país.
Os primeiros equipamentos de solo que  irão equipar as bases de Brasília e Rio já chegaram, e a construção do  satélite nas instalações da fabricante franco-italiana ThalesAlenia  Space, na França, já está "mais de 50% avançada", diz Eduardo Bonini,  presidente da Visiona, joint venture entre Embraer (51% de participação)  e a estatal Telebras (49%) criada para executar o projeto do SGDC.
"Todas as datas estão dentro do cronograma."
Embora o orçamento da Agência  Espacial Brasileira não tenha passado ileso pelo ajuste fiscal promovido  pelo governo Dilma (foi reduzido de R$ 300 milhões para R$ 230 milhões  neste ano), a verba do programa SGDC, bancada pelos ministérios da  Defesa e das Comunicações, está garantida.
Localizado a 35,8 mil km da terra, o satélite será lançado da Guiana Francesa e terá uso 10% militar e 90% civil. 
  A chamada banda X será usada para as  necessidades de comunicação do governo, sob gestão da Defesa. E a banda  KA será usada para atender ao PNBL (Plano Nacional de Banda Larga).
"De um lado, ficaremos livre do tipo de  influência como a da Agência de Segurança Nacional dos EUA [NSA, na  sigla em inglês], com uma rede segura de governo", afirma o presidente  da Telebras, Jorge Bittar.
"De outro, o satélite vai complementar a  nossa rede de fibra óptica para podermos atingir áreas remotas e muito  pobres e oferecer serviços de governo, nas áreas de educação, de saúde."
Só uma dezena de países é capaz de  construir o próprio satélite e fazer seu lançamento. Mas, se no passado a  corrida espacial estava envolta em disputas geopolíticas entre as  grandes potências, hoje a indústria é movida pela necessidade  estratégica de controle e acesso a uma rede de telecomunicação.
A indústria de satélites já representa  cerca de 60% da indústria espacial. Segundo a Associação da Indústria de  Satélites, o setor movimentou US$ 195,2 bilhões em 2013. Só os EUA são  responsáveis por 44% desse total.
Um dos objetivos do governo com o SGDC é  adquirir tecnologia, por meio de um programa de absorção e transferência  incluído no contrato com a ThalesAlenia, para que um dia o país seja  capaz de produzir um satélite geoestacionário nacional.
"Este é o objetivo, mas esse processo não  se materializa em menos de uma década", diz Petrônio de Souza, diretor  de Política Espacial da Agência Espacial Brasileira, do Ministério da  Ciência, Tecnologia e Inovação.
APOSTA
A Visiona, que traz na bagagem a  experiência da Embraer e um time de engenheiros com passagem pelo Inpe  (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), é a nova aposta do governo  para estimular a indústria espacial nacional.
"Queremos reforçar a cadeia industrial  nacional para que a gente tenha competência não apenas para fazer  satélites de órbita baixa, mas também fazer a integração de satélites  geoestacionários", diz Bonini. "Mas esse é um plano de longo prazo, não é  para dois ou três anos."
Para estimular a demanda por satélites e  diversificar seus próprios negócios, a Visiona também vai entrar no  mercado de fornecimento de imagens de satélite de altíssima resolução  para empresas dos mais variados setores como agricultura, construção,  mineração.
A empresa acaba de firmar um acordo com  quatro dos maiores operadores de satélite do mundo e que juntos contam  com mais de 20 satélites em órbita.
"Nosso objetivo é que clientes nacionais  ajudem a estimular a demanda para se ter mais um satélite de órbita  baixa, o que poderia ocorrer em três a cinco anos."
OBJETIVO DISTANTE
Instabilidades orçamentárias do  programa brasileiro ao longo das décadas e a ênfase no desenvolvimento  da capacidade tecnológica por meio de institutos de pesquisa, em  detrimento do desenvolvimento de uma indústria espacial, fizeram com que  o programa do país não alcançasse seus objetivos.
Desde 1997, o país contabiliza três  tentativas de lançamentos de satélite fracassadas na sua base de  Alcântara, no Maranhão, incluindo um grave acidente em 2003, quando 21  pessoas morreram.
Por meio do Inpe, o país é capaz de  produzir cerca de 50% do conteúdo de um satélite de sensoriamento  remoto, que faz observação e transmite fotos da terra com informações  meteorológicas e de desmatamento, por exemplo.
Esses satélites ficam alocados a menos de  1.000 km de altura e pesam de três a quatro vezes menos do que um  satélite geoestacionário. 
Bancário preso no CMO pode pedir transferência da agência em que trabalha
O bancário  Lauro Luiz Ferreira Marques Rezende, que ficou um dia preso em uma cela  no CMO (Comando Militar do Oeste) acusado de desacatar um soldado,  aproveita o fim de semana para descansar com a família e esquecer por um  instante a situação na qual se envolveu. Na segunda-feira (16) ele irá  conversar com o gerente da agência em que trabalha, localizada dentro da  área militar, e decide se pede transferência para outro local até que o  caso seja resolvido definitivamente.
“Eu não sei ainda, vou ver se estou mais  tranquilo, se não tem risco de encontrar esse cidadão de novo. Não tenho  nada contra ele, novamente eu digo que foi um incidente. Estou  tranquilo, na minha”, disse o funcionário público ao Campo Grande News.
Demorou um dia até que os advogados da  unidade do Banco do Brasil conseguissem soltá-lo. O habeas corpus foi  concedido pela Justiça Militar, já que o suposto desacato a funcionário  das Forças Armadas em serviço, ainda que praticada por civil, é de  competência dessa esfera.
Foram protocolados outros dois pedidos,  um na Justiça Estadual e outro na Justiça Federal. Diante do conflito de  competências, os dois foram negados e só o primeiro teve efeito e  prossegue normalmente.
O caso - Ontem, no fim da tarde,  Rezende deixava o serviço quando, por uma confusão, ignorou a uma ordem  de parada dada por um vigia. Um dos balizadores fez sinal para que o  funcionário público reduzisse a velocidade. O bancário pensou que ele  estava apenas organizando o trânsito, fez um sinal indicando que o  caminho estava livre e continuou o percurso.
“Eu continuei saindo, ele entrou na  frente do meu carro e começou a chamar os outros militares. Eu falei que  não ia descer do carro e não ia dar ré. Nisso chegou um superior e me  prendeu, disse que eu desacatei todo mundo. Eu fui levado para uma  salinha que fica na entrada do comando e ali permaneci até as 23h  esperando que eles tomassem o depoimento de todo mundo”, relata o civil.
Após os procedimentos, ele foi  encaminhado para o lugar onde também são colocados os militares  infratores. “Eu estava sozinho em minha cela. O local era limpo, não  tinha nada de insalubre. Tinha uma cama e um banheiro”, conta o  bancário.
Na opinião dele, a atitude dos  militares foi completamente arbitrária e injusta. “Para mim, foi por  motivo fútil. Não sei se esse é o procedimento, eu não entendi. Estou  meio passado até agora. Eles entenderam como desacato, me cercaram. Eu  falava que queria ir embora, mas não me deixavam. Ele [oficial] ameaçou  me algemar”, lembra o funcionário público.
O Campo Grande News entrou em contato com  a assessoria de imprensa do CMO ontem e hoje, e até a publicação desta  reportagem não houve retorno.
IPC DIGITAL (JAPÃO)
Ministério da Defesa decide permitir que mulheres pilotem caças
TÓQUIO (IPC Digital) – O Ministério  da Defesa do Japão informou que permitirá que mulheres das Forças de  Autodefesa se tornem pilotos de caça.
A decisão é baseada na política do governo para promover a igualdade de gênero no local de trabalho.
As mulheres, atualmente, podem pilotar  aeronaves de transporte e patrulha das Forças de Autodefesa, mas ainda  não tem permissão para pilotar os caças F15 e F4.
O argumento para as mulheres não poderem  pilotar tais caças é que a alta velocidade somada a força gravitacional  podem aplicar uma carga física muito pesada sobre as pilotos femininas,  além do tempo de trabalho ser limitado pela extensão das licenças  maternidade.
Funcionários do Ministério dizem que uma  decisão formal permitindo que as mulheres possam se qualificar como  pilotos de caça poderá ser obtida ainda esta semana.
Assim, os primeiros pilotos de caça do sexo feminino, começarão a treinar e assumirão as suas novas funções dentro de 3 anos.
Um funcionário do Ministério da  Defesa assinala que mulheres já estão pilotando aviões de caça nos EUA e  outras forças armadas. Disse ainda, que o Japão continuará a expandir o  papel das mulheres nas Forças de Autodefesa.
PORTAL MEON (SP)
Aeronáutica confirma explosão de foguete fabricado em São José
Acidente aconteceu nesta sexta-feira (13) na base de Alcântara
Pouco mais de doze anos depois da  tragédia que matou seis profissionais no lançamento de um foguete  fabricado no Brasil pela base de Alcântara, a sexta-feira (13) marcou  mais uma explosão de um foguete produzido pelo DCTA (Departamento de  Ciência e Tecnologia).
O foguete suborbital VS-40M V3  fazia parte da operação São Lourenço levaria ao espaço o sistema de  medição inercial e um GPS, desenvolvidos pela Universidade Federal do  Rio Grande do Norte em colaboração com o IAE (Instituto de Aeronáutica e  Espaço) de São José dos Campos.
O foguete explodiu no início do movimento de ignição e foi perdido. Não houve feridos no incidente.
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