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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 22/10/2015 / Programas para os setores aeroespacial e de defesa avançam


Programas para os setores aeroespacial e de defesa avançam ...


Os desafios políticos e econômicos enfrentados pelo Brasil em 2015 não abalaram a confiança da indústria aeroespacial e de defesa francesa no potencial do mercado brasileiro. Embora em ritmo mais lento, as atividades relacionadas aos três principais projetos desenvolvidos atualmente em parceria entre os dois países - satélite geoestacionário de defesa e comunicações estratégicas, submarinos e helicópteros - continuam avançando.

A França, segundo o diretor do Departamento de Produtos de Defesa (Deprod), do Ministério da Defesa (MD), brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, sempre foi um parceiro histórico do Brasil na área de defesa, não só por sua proximidade cultural mas também por ser uma nação com tradição e independência tecnológica, garantindo transferência de tecnologia sem restrições.

"Esta fase ruim da economia logicamente afeta os contratos públicos, que sofrem os efeitos da redução de investimentos. Todos os projetos estão adequando seus cronogramas contratuais à realidade orçamentária atual", explicou. Os atrasos na execução dos contratos, segundo o brigadeiro, é uma realidade, mas o MD e as Forças Armadas têm procurado manter as atividades, para não perder o time responsável pela absorção tecnológica dos programas.

Os desafios do orçamento, na visão do presidente da Helibras, empresa controlada pelo grupo Airbus Helicopters, Eduardo Marson, têm impactado bastante a carga de trabalho da empresa, mas a busca por novos mercados tem sido a estratégia para manter a capacitação e os investimentos que foram realizados nos últimos seis anos.

Para se adaptar ao novo cenário, a Helibras precisou fazer ajustes e reduzir seu plano de ter mil funcionários este ano para 700. A empresa investiu R$ 430 milhões na construção da linha de produção dos helicópteros H225M para as Forças Armadas brasileiras. Outros R$ 80 milhões foram investidos este ano nas instalações do centro de treinamento e simuladores da empresa no Rio de Janeiro.

"Esse novo investimento marca mais uma etapa do contrato H-XBR de fornecimento de 50 helicópteros, transferência de tecnologia e produção de diversos itens pela indústria nacional", ressaltou.

Apesar das dificuldades, o acionista controlador da Helibras tem mantido seus planos de investimento de longo prazo no Brasil, o que permitiu que a empresa brasileira fosse reconhecida como referência número um em capacidade de engenharia entre todas as 30 filiais do grupo no mundo. "Estamos capacitados a desenvolver projetos de alta complexidade como o do helicóptero 100% nacional, embora este projeto tenha sido adiado em alguns anos devido a conjuntura atual", afirmou.

A Helibras, afirma, está no Brasil há 38 anos, onde produziu mais de 800 aeronaves e cumpriu a missão designada pelo governo brasileiro de construir no país a única indústria de aeronaves rotativas da América Latina.

A importância do mercado brasileiro também é destacada pela francesa Thales. "O Brasil é um mercado chave para a companhia, pois faz parte de nossa estratégia global de crescimento sustentável focado nos mercados emergentes", ressalta o vice-presidente da Thales para América Latina, Ruben Lazo. Mais de 70% dos radares de tráfego aéreo instalados hoje no país foram fornecidos pela Thales, que está no Brasil há quase 50 anos. Por meio da Thales Alenia Space o grupo francês investiu R$ 15 milhões este ano na instalação de um centro tecnológico espacial no Parque Tecnológico de São José dos Campos.

O local, segundo o executivo, permite uma interação maior da empresa com suas parceiras em atividades espaciais, como a Visiona (joint-venture entre a Embraer e a Telebrás), e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A Thales Alenia Space foi contratada pela Visiona para fornecer o satélite SGDC.

Desde o início do projeto, em 2013, o satélite recebeu R$ 1,4 bilhão. Para este ano, segundo a Telebras, estão previstos mais R$ 700 milhões para o projeto. O lançamento do satélite, o primeiro a ser totalmente controlado pelo governo, está previsto para o segundo semestre de 2016.

"Além de atender ao Plano Nacional de Banda Larga do governo brasileiro, levando comunicação digital para as zonas mais remotas do país, como programa de Estado o satélite geoestacionário vai garantir mais segurança às comunicações estratégicas do país", afirmou o diretor de política espacial e investimentos estratégicos da Agência Espacial Brasileira (AEB), Petrônio Noronha de Souza.

Em meados de setembro a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a AEB lançaram um edital no valor de R$ 53 milhões para incentivar projetos de transferência de tecnologia voltado para as empresas nacionais interessadas em absorver novas tecnologias na área de satélites.

O processo de transferência de tecnologia espacial faz parte do acordo firmado entre a AEB e a Thales Alenia Space no âmbito do projeto do satélite SGDC. Até o momento, apenas a empresa brasileira Cenic participa do projeto, com o desenvolvimento de dois painéis do satélite. A empresa também se qualificará para se tornar um fornecedor de nível mundial da Thales.

Cerca de 40 engenheiros do Inpe, Visiona, AEB, Telebras e das Forças Armadas também já estão sendo treinados nas instalações da Thales Alenia Space, em Cannes, na França, desde o início deste ano. O objetivo do treinamento é capacitá-los na operação das estações de controle do satélite e no desenvolvimento de componentes de satélites.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



PORTAL G-1


Avião cai durante decolagem em aeroporto de MS e piloto fica ferido

Vítima estava sozinha na aeronave; acidente foi em Jardim. Bombeiros informaram que não houve explosão.

Do G1 Ms

Um avião de pequeno porte caiu na manhã desta quarta-feira (21), no aeroporto de Jardim, a 217 quilômetros de Campo Grande. O piloto, de 45 anos, estava sozinho na aeronave e, segundo o Corpo de Bombeiros, teve escoriações na cabeça.
O acidente aconteceu durante decolagem do avião, às 10h20 (de MS). Segundo os bombeiros, o piloto disse que o banco traseiro não travou e isso fez com que ele tivesse problemas para controlar o veículo.
O piloto foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros para o Hospital Marechal Rondon. Até a publicação desta reportagem os bombeiros não sabiam qual era o destino da aeronave.

Operação Ágata 10 do Exército Brasileiro fiscaliza fronteiras de RR

Ação começou nesta quarta-feira (21), nas fronteiras e no interior do estado. Operação tem um conjunto de ações pontuais contra crime transfronteiriço.

Do G1 Rr

A "Operação Ágata 10" começou nesta quarta-feira (21) em Roraima. Com a finalidade de realizar ações pontuais contra os crimes transfronteiriços, a 1ª Brigada de Infantaria de Selva começou a ação em toda a extensão de fronteira e no interior do estado. A operação é coordenada pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
Durante a ação, a presença do Estado Brasileiro junto à faixa de fronteira será intensificada. O objetivo é contribuir no combate de ilícitos como o narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, contrabando de veículos, imigração ilegal e garimpo ilegal.
Além do combate a ilícitos, o Exército também levará atendimento médico, odontológico e hospitalar aos locais que forem visitados. Entretanto, as áreas de atuação específicas serão mantidas em sigilo para a manutenção do efeito surpresa, permitindo, assim, uma maior eficácia.
Histórico da Operação Ágata
Desde o lançamento em 2010, foram realizadas nove "Operações Ágata" de forma não simultânea e uma simultânea. Os principais resultados foram: 319.635 veículos inspecionados; 222 aeronaves inspecionadas; 498 embarcações apreendidas; 498 embarcações vistoriadas e/ou notificadas; 106 armas apreendidas; 19,8 toneladas de explosivos apreendidos;11,8 toneladas de drogas apreendidas e revistadas 16.919 pessoas.

PORTAL EXAME.COM


Voos da Azul terão cerveja - de graça - a partir desta quarta

Ação, batizada de Happy Hour Azul, será feita em parceria com a WBeer.com.br

Com a concorrência acirrada, e a tendência de demanda baixa, cada companhia aérea usa as armas que bem entende para conquistar passageiros.
Depois de dar passe ilimitados a voos no país para quem vem dos Estados Unidos, e incluir jogos e filmes em seus serviços de bordo, a mais nova arma da Azul é alcoolica – e gratuita.
A partir de hoje, a companhia começará a servir em seus voos, para os clientes com mais de 18 anos, a cerveja dinamarquesa FAXE.
A ação, batizada de Happy Hour Azul, será feita em parceria com a WBeer.com.br, distribuidora exclusiva da bebida no Brasil.
Nos três meses de campanha, a previsão é que 30 mil latas de um litro da cerveja sejam dadas a bordo.
A distribuição será feita em mais de cinco mil voos que partem de 12 aeroportos brasileiros das 16h00 às 21h00, exclusivamente nos jatos Embraer 190 e 195.
“O horário escolhido reflete exatamente o período do happy hour, momento pós-expediente para relaxar, ou até celebrar entre amigos”, afirma Claudia Fernandes, diretora de marketing e comunicação da Azul, em comunicado à imprensa.
Os voos que terão a cerveja a bordo são os que decolam das cidades de Campinas, Belo Horizonte (Confins), Rio de Janeiro (Santos Dumont), São Paulo (Guarulhos e Congonhas), Porto Alegre, Curitiba, Cuiabá, Goiânia, Brasília, Recife e Vitória.
Snacks como amendoim, mix aperitivo, batata chips e queijo nacho integral (as opções variam de acordo com o voo) serão servidos como acompanhamento, sem custo adicional.
Disputa acirrada
Ao contrário das concorrentes Gol e TAM, a Azul demorou a enxugar suas ofertas de voos, iniciativa que garantiu uma participação de 17% no mercado de voos nacionais em agosto, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Porém, os altos custos em dólar fizeram com que a companhia reduzisse seu ritmo de expansão previsto para o ano.
Se antes a expectativa era de fechar 2015 com alta de 15% na oferta de assentos domésticos, agora a previsão é de uma expansão modesta, de 3,8%.
A favor da Azul está o fato dela ter começado a investir forte em voos internacionais neste ano, um segmento que rende margens maiores em dólar, moeda usada para pagar 60% dos custos das empresas de avião com combustível e manutenção.
Além de começar a operar voos para os EUA, empresa começou a vender no início do mês passagens aéreas para os mais de 50 destinos europeus ofertados pela TAP a partir de cidades brasileiras.
A iniciativa começou poucos meses depois de o controlador David Neeleman comprar 61% da companhia portuguesa, depois de uma longa negociação com o governo de Portugal.

PORTAL UOL


Primeiro jato comercial produzido pela China está pronto, mas não tem certificado dos EUA


O primeiro jato de passageiros projetado na China será entregue sem certificação dos Estados Unidos, um potencial obstáculo tanto para a credibilidade internacional da aeronave como aos esforços conjuntos de segurança por reguladores chineses e norte-americanos.
O avião regional Comac ARJ-21, que pode acomodar até 90 passageiros, recebeu a certificação da Administração de Aviação Civil da China (CAAC) em dezembro e será entregue em breve à Chengdu Airlines, que lançará o jato, disseram à Reuters duas pessoas familiares com a programação.
O avião viajará sem a certificação da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), apesar de um esforço de cinco anos para obter o apoio da FAA aos procedimentos de certificação da CAAC, disseram as fontes.
Uma certificação da FAA teria impulsionado a reputação da fabricante de aeronaves Commercial Aircraft Corp of China (Comac) e aberto o caminho para a aeronave ser vendida e operada globalmente, embora as expectativas de vendas para o exterior sejam baixas.
Sem isso, a fabricante de aeronave pode operar somente na China e em alguns países da Ásia, África e América do Sul que reconhecem o certificado da CAAC.
A Chengdu Airlines, uma companhia aérea de baixo custo, deve colocar o avião para voar em operações domésticas comerciais no primeiro trimestre de 2016. A Comac recebeu quase 350 pedidos para o ARJ-21, principalmente de companhias aéreas chinesas e empresas de fretamento.

JORNAL TRIBUNA DO NORTE (RN)


"Duvido que a Latam se submeta a uma espera por desapropriações"

Entrevista - Jorge Ernesto Pinto Fraxe, General do exército e atual diretor-geral do DER/RN.

Marcelo Lima

Com fotos de satélites do entorno dos três aeroportos que estão na disputa pelo centro de conexão de voos (hub) da Latam - holding formada pela chilena LAN e a brasileira TAM-, à mesa, o general do Exército, Jorge Fraxe, atual diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagens do RN (DER) defende ardorosamente a escolha do Rio Grande do Norte, e vê empecilhos no caminho dos estados do Ceará e Pernambuco. O homem, que já realizou obras nos maiores aeroportos do Brasil pelo Exército Brasileiro, aponta uma série de vantagens do Rio Grande do Norte. Para ele, desde quando se pensou na construção de um novo aeroporto para a Grande Natal, a ideia já compreendia um centro de conexão de voos. Nesta entrevista à TRIBUNA DO NORTE, Fraxe falou das desvantagens da expansão dos aeroportos de Recife e Fortaleza, além da certeza da instalação do Centro de Distribuição dos Correios em São Gonçalo do Amarante.
Por que o senhor acredita que o RN é melhor estado para o hub da Latam?
Na década de 40, o Rio Grande do Norte teve em Parnamirim o maior hub das Américas. Isso foi uma decisão das Forças Armadas Americanas lideradas por Roosevelt. Era a base estratégica mais favorável para fazer o hub e sustentava o esforço de guerra na África e na Europa. Qual foi o legado daquele hub mundial? O Rio Grande do Norte ganhou três pistas de pouso e decolagem. Então, nós somos a única capital do Nordeste que tem quatro pistas para pouso e decolagem, sendo uma comercial e três para uma momento de emergência. Para Natal, o hub é um projeto que já dura 20 anos. Para Recife e Fortaleza, o hub é um negócio de oportunidade que estão tentando conseguir na última hora, porque os aeroportos de lá não são privatizados; são divididos com a Força Aérea Brasileira, isso restringe a operação comercial; as pistas de pouso e decolagem de Fortaleza e de Recife não foram e não serão certificadas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Então, como é que esses aeroportos funcionam?
Funcionam irregularmente. Eles não foram certificados porque a distância entre a pista de pouso e decolagem e a pista de taxiamento não é a distância de segurança preconizada pela FAA [equivalente à Agência Nacional de Aviação Civil no Brasil].
O senhor sabe quais são as distâncias encontradas em Recife e Fortaleza?
É menor do que a de Natal, que já é certificada pela Anac, porque a pista de pouso e decolagem obedece à distância.
Em outros aeroportos do Brasil também há essa irregularidade?
Aí, eu não sou da Anac. Estou me concentrando nas informações que interessam uma disputa.
Qual deve ser essa distância?
Aí você tem conversar com o pessoal da Anac. Não vou falar pela Anac, que não é ético. Mas com toda certeza nem em Recife, nem em Fortaleza estão certificados. Nós estamos certificados. A FAA veio aqui em Natal, homologou e certificou o aeroporto que pode enviar voos para os Estados Unidos. Foi o único aeroporto que teve que mandar o controle tecnológico desse asfalto, desse concreto depois de passar por testes de resistência.
O relatório da consultoria Arup colocou Natal e Fortaleza praticamente à frente de Recife. O que coloca Natal à frente de Fortaleza?
Para pegar a pista de Fortaleza e igualar a de Natal tem que ampliar mais de 400 metros de pista. Isso significa um conflito enorme de desapropriação, um trabalho de terraplanagem muito grande e restrição operacionais a pouso e decolagens, porque já não serão nas condições normais. Isso porque se vai fazer obras na cabeceira da pista. Hoje são 2.600 metros de pista em Fortaleza. Seria uma obra grande. Em menos de dois anos não se faz isso. E é em um aeroporto que não está nem privatizado. A gestão de risco em Fortaleza faz toda a diferença. Se quiser construir uma pista nova em São Gonçalo não precisa pedir a ninguém, já tem um licenciamento ambiental, pode ampliar terminais à vontade, porque os 1.500 hectares estão sobrando dentro do sítio aeroportuário que foi da concessão da Inframérica. Não tem condição de fazer nada disso em Fortaleza e Recife porque a cidade cercou os aeroportos.
Em Recife, o próprio relatório da Arup disse que tinha que construir um novo terminal onde hoje fica a Base Aérea. Seria viável ceder parte ou integralmente a base?
A atividade de uma Força Armada, como a Força Aérea, não é tão compatível e harmoniosa com a atividade comercial internacional e nacional, porque a Força Aérea tem missão constitucional de segurança. Quando a segurança prevalece sobre a agilidade e celeridade, ela não dá sobre o aspecto comercial o lucro que se deseja. É uma falácia se dizer que vai ceder uma parte da base e continuar com a operação militar normalmente. Além disso, o hub é um processo de longo prazo, como é que você vai visualizar longo prazo em um aeroporto completamente saturado e cercado por uma cidade. Você vai esvaziar um pedaço da cidade? E esse custo enorme de desapropriação vai se pagar em quanto tempo? O hub já requer investimento em terminais, fingers e não de desapropriação. O único lugar que tem área livre é o Rio Grande do Norte. Eu duvido que uma empresa como Latam se submeta a uma espera por desapropriações. Isso vai dar em justiça. O morador vai querer indenização alta.
Qual o outro fator que o senhor analisa como vantagem para o RN?
Fortaleza e Recife, só este ano, ultrapassaram a casa de 200 roubos de cargas. Natal só teve 16. Para quem vai instalar um hub, onde é mais vantajoso, é onde tem menos ocorrência de roubo de carga, ou onde tem mais?
Talvez esse número de roubos seja proporcional ao volume de carga que transporta nesses estados, não?
Mas aí é que está. Pelo adensamento populacional isso é notório. Fiz o levantamento por delegacias. São 240 roubos de cargas no Ceará, 211 roubos em Pernambuco e 16 no Rio Grande do Norte. Então, o RN por ter um vazio demográfico maior, por ter menos violência dá mais vantagem para o hub. O aspecto segurança é crucial nisso.
A consultoria Arup diz que todos os aeroportos envolvidos na disputado foram concebidos para operações ponto a ponto e por isso precisariam de adaptações. Qual a diferença desse tipo de operação para hub?
Esse aeroporto é uma criança que começou a caminhar. O projeto completo dele tem mais pistas para ser um hub para pouso e decolagem simultâneo, mas ele só tem um ano de operação. Só dá para investir mais se realmente o hub se consolidar nele.
Ainda segundo relatório da Arup, as pistas dos três aeroportos têm capacidade de atender a demanda de passageiros e aeronaves projetado para 2038. Mas seria desejável que fossem feitas adaptações para que elas suportassem 40 movimentos (aeronoves) por hora. Isso é possível realizar?
Tudo que eles falarem em relação ao Rio Grande do Norte é perfumaria. Você colocar uma quantidade de terminal, já está previsto. Colocar mais fingers [ponte de conexão entre o terminal e os aviões], está previsto. Agora quero ver você expandir pista em Fortaleza. A nossa pista tem capacidade maior que isso e não tem mais nenhuma pista mais larga que a nossa. E nós ainda estamos homologando a pista de taxiamento para ser pouso e decolagem. A nossa pista de taxiamento, de 3 mil metros, é maior que a pista de pouso e decolagem de Fortaleza.
A instalação do Centro de Distribuição dos Correios teria alguma influencia sobre a decisão da TAM?
A Inframérica vai fechar contrato esse ano com os Correios. Eu participei da reunião dos Correios com a Inframérica e o Governo do Estado e eles vão fazer o hub postal aqui. Quem paga o voo de qualquer companhia aérea é a carga, não é o passageiro. A melhor carga para pagar voo é a postal. Também não acredito em influência política do ministro da hora, do político da hora. Os governos vão passando, mas o hub vai ficar. Eles não vai ceder a pressões do político da hora.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Programas para os setores aeroespacial e de defesa avançam


Por Virgínia Silveira

Os desafios políticos e econômicos enfrentados pelo Brasil em 2015 não abalaram a confiança da indústria aeroespacial e de defesa francesa no potencial do mercado brasileiro. Embora em ritmo mais lento, as atividades relacionadas aos três principais projetos desenvolvidos atualmente em parceria entre os dois países - satélite geoestacionário de defesa e comunicações estratégicas, submarinos e helicópteros - continuam avançando.

A França, segundo o diretor do Departamento de Produtos de Defesa (Deprod), do Ministério da Defesa (MD), brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, sempre foi um parceiro histórico do Brasil na área de defesa, não só por sua proximidade cultural mas também por ser uma nação com tradição e independência tecnológica, garantindo transferência de tecnologia sem restrições.

"Esta fase ruim da economia logicamente afeta os contratos públicos, que sofrem os efeitos da redução de investimentos. Todos os projetos estão adequando seus cronogramas contratuais à realidade orçamentária atual", explicou. Os atrasos na execução dos contratos, segundo o brigadeiro, é uma realidade, mas o MD e as Forças Armadas têm procurado manter as atividades, para não perder o time responsável pela absorção tecnológica dos programas.

Os desafios do orçamento, na visão do presidente da Helibras, empresa controlada pelo grupo Airbus Helicopters, Eduardo Marson, têm impactado bastante a carga de trabalho da empresa, mas a busca por novos mercados tem sido a estratégia para manter a capacitação e os investimentos que foram realizados nos últimos seis anos.

Para se adaptar ao novo cenário, a Helibras precisou fazer ajustes e reduzir seu plano de ter mil funcionários este ano para 700. A empresa investiu R$ 430 milhões na construção da linha de produção dos helicópteros H225M para as Forças Armadas brasileiras. Outros R$ 80 milhões foram investidos este ano nas instalações do centro de treinamento e simuladores da empresa no Rio de Janeiro.

"Esse novo investimento marca mais uma etapa do contrato H-XBR de fornecimento de 50 helicópteros, transferência de tecnologia e produção de diversos itens pela indústria nacional", ressaltou.

Apesar das dificuldades, o acionista controlador da Helibras tem mantido seus planos de investimento de longo prazo no Brasil, o que permitiu que a empresa brasileira fosse reconhecida como referência número um em capacidade de engenharia entre todas as 30 filiais do grupo no mundo. "Estamos capacitados a desenvolver projetos de alta complexidade como o do helicóptero 100% nacional, embora este projeto tenha sido adiado em alguns anos devido a conjuntura atual", afirmou.

A Helibras, afirma, está no Brasil há 38 anos, onde produziu mais de 800 aeronaves e cumpriu a missão designada pelo governo brasileiro de construir no país a única indústria de aeronaves rotativas da América Latina.

A importância do mercado brasileiro também é destacada pela francesa Thales. "O Brasil é um mercado chave para a companhia, pois faz parte de nossa estratégia global de crescimento sustentável focado nos mercados emergentes", ressalta o vice-presidente da Thales para América Latina, Ruben Lazo. Mais de 70% dos radares de tráfego aéreo instalados hoje no país foram fornecidos pela Thales, que está no Brasil há quase 50 anos. Por meio da Thales Alenia Space o grupo francês investiu R$ 15 milhões este ano na instalação de um centro tecnológico espacial no Parque Tecnológico de São José dos Campos.

O local, segundo o executivo, permite uma interação maior da empresa com suas parceiras em atividades espaciais, como a Visiona (joint-venture entre a Embraer e a Telebrás), e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A Thales Alenia Space foi contratada pela Visiona para fornecer o satélite SGDC.

Desde o início do projeto, em 2013, o satélite recebeu R$ 1,4 bilhão. Para este ano, segundo a Telebras, estão previstos mais R$ 700 milhões para o projeto. O lançamento do satélite, o primeiro a ser totalmente controlado pelo governo, está previsto para o segundo semestre de 2016.

"Além de atender ao Plano Nacional de Banda Larga do governo brasileiro, levando comunicação digital para as zonas mais remotas do país, como programa de Estado o satélite geoestacionário vai garantir mais segurança às comunicações estratégicas do país", afirmou o diretor de política espacial e investimentos estratégicos da Agência Espacial Brasileira (AEB), Petrônio Noronha de Souza.

Em meados de setembro a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a AEB lançaram um edital no valor de R$ 53 milhões para incentivar projetos de transferência de tecnologia voltado para as empresas nacionais interessadas em absorver novas tecnologias na área de satélites.

O processo de transferência de tecnologia espacial faz parte do acordo firmado entre a AEB e a Thales Alenia Space no âmbito do projeto do satélite SGDC. Até o momento, apenas a empresa brasileira Cenic participa do projeto, com o desenvolvimento de dois painéis do satélite. A empresa também se qualificará para se tornar um fornecedor de nível mundial da Thales.

Cerca de 40 engenheiros do Inpe, Visiona, AEB, Telebras e das Forças Armadas também já estão sendo treinados nas instalações da Thales Alenia Space, em Cannes, na França, desde o início deste ano. O objetivo do treinamento é capacitá-los na operação das estações de controle do satélite e no desenvolvimento de componentes de satélites.

Desenvolvimento de submarino eleva patamar tecnológico


Por Virgínia Silveira

A transferência de tecnologia para o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), coordenado pela Marinha brasileira, tornará o país independente para projetar e construir submarinos, além de fomentar a indústria de defesa para atividades de manutenção e exportação na área de equipamentos navais, garante o presidente da Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), André Amaro.

Em parceria com a francesa DCNS, a ODT comanda as atividades da Itaguaí Construções Navais (ICN), empresa designada para a execução das obras do Prosub. A DCNS, responsável pela parte de transferência de tecnologia, possui 41% das ações da ICN, enquanto a ODT tem 59%. A Marinha detém a chamada golden share (ação especial com direito a voto), por meio da sua empresa Engepron.

O processo de nacionalização de vários equipamentos e sistemas dos submarinos convencionais e com propulsão nuclear do Prosub, segundo a Marinha, também elevará o patamar tecnológico das empresas brasileiras, capacitando-as para se tornar fornecedoras independentes para futuros projetos da Marinha.

Mais de 60% das obras do Prosub relacionadas à construção de dois estaleiros e uma base naval foram concluídos. A construção da base naval, porém, segundo a Marinha, está praticamente parada. Já o estaleiro de manutenção não tem previsão de conclusão por falta de recursos orçamentários.

O Prosub tem um investimento total estimado de R$ 31,8 bilhões, sendo que R$ 13,34 bilhões já foram gastos até o momento, de acordo com a Marinha. O programa sofreu um corte orçamentário de aproximadamente 41%.

"O ritmo das obras de construção dos estaleiros e da base naval em Itaguaí foram reduzidos em 50%. Estamos priorizando as áreas que causariam impacto no processo de construção dos submarinos, de forma a minimizar os atrasos", declarou o diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha, contra-almirante Flávio Augusto Viana.

Segundo informações do diretor, ainda não é possível mensurar o nível de atraso no projeto, uma vez que as atividades dependem dos orçamentos de 2015 e também dos próximos anos. A Marinha informou que este ano foram alocados recursos da ordem de R$ 1,05 bilhão para o projeto, que possuem como limite o pagamento de R$ 872 milhões. Em 2016 a Lei Orçamentária prevê R$ 1,15 bilhão como limite máximo de empenho para o Prosub.

LH Colus amplia participação no projeto do KC-390


Por Virgínia Silveira De São José Dos Campos

A brasileira LH Colus conquistou novo contrato de fornecimento para o programa do jato militar KC-390. Ela vai produzir os assentos de revezamento da tripulação, que ficam localizados atrás da cabine de pilotagem do avião. A empresa já participava do projeto com fornecimento de 40 assentos de tropas duplos, que também podem se transformar em 74 macas.
Segundo o presidente da empresa, Luís Colus, participar do projeto do KC-390 representou um salto tecnológico. Além dos assentos propriamente ditos, o contrato inclui os seus componentes associados, como postes, vigas, ganchos e fitas, para a instalação dos equipamentos na aeronave. A montagem final dos assentos será feita pela Winnstal, de São José dos Campos.
A LH Colus já forneceu dois conjuntos completos de assentos do KC-390, algo em torno de 100 unidades. Para este ano o executivo disse que está prevista a entrega de mais dois conjuntos completos de assentos. "Para cada conjunto fornecemos cerca de 23 mil componentes", disse.
Os testes de qualificação dos assentos do KC-390 foram realizados no Brasil e em laboratórios de testes de impacto dinâmico localizados nos Estados Unidos.
Especializada em gerenciamento de programas de desenvolvimento no setor aeroespacial, processos de validação de aeronaves estrangeiras no Brasil e análises de reparos estruturais, a LH Colus também atua em projetos de modificações de aviões. "Já temos mais de 150 projetos de modificações aprovados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil)", disse Colus.
A empresa conta com 16 funcionários, sendo dez engenheiros aeronáuticos e três projetistas. "Nosso plano para o futuro é ter mais capacidade para fazer montagens finais de produtos."
A cadeia produtiva do KC-390, segundo a FAB, conta com participação de 70 empresas. Dentre os principais fornecedores, além da LH Colus, estão a Eleb, do grupo Embraer, que fornece o sistema de trens de pouso, e a AEL Sistemas, responsável pelo computador de missão e sistemas de autoproteção e de orientação do piloto. Já a Aerotron participa com o sistema de proteção balística fixa e removível do jato. As espanholas Aernnova e Alestis, a belga Sobraer e a brasileira Akaer participaram do desenvolvimento do KC-390, fornecendo pacotes de serviços de engenharia e projeto.
O KC-390 realizou o primeiro voo em fevereiro. Segundo o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer), o primeiro protótipo está sendo preparado para nova campanha de voo que começa ainda este mês. A previsão da Força Aérea Brasileira (FAB) é que o segundo protótipo voe em dezembro.
O desenvolvimento do cargueiro custará R$ 12,1 bilhões, dos quais R$ 7,2 bilhões serão destinados à aquisição de 28 unidades para a FAB. Os recursos alocados e liberados para o programa este ano, segundo a Aeronáutica, ficaram abaixo do previsto. "Neste sentido, a entrega da primeira aeronave ficará condicionada ao volume de recursos direcionados ao volume de recursos direcionados ao projeto em 2016", informou.
A campanha de testes em voo, segundo a Embraer, está prevista para durar de 18 a 24 meses. Com o atraso no repasse de verbas, a Embraer teve de adiar em um ano a entrega do primeiro avião para a FAB. De acordo com a fabricante, a expectativa é de que a certificação do KC-390 seja concluída até o fim de 2017, com as primeiras entregas da aeronave no primeiro semestre de 2018.
Projetado para ser uma aeronave de transporte tático-logístico e de reabastecimento em voo, o KC-390 poderá cumprir missões de lançamento de paraquedistas, busca e salvamento, reabastecimento de outras aeronaves em voo e lançamento de cargas em voo.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL DE FATO ONLINE (MG)


Presença feminina é cada vez maior no meio militar

O primeiro registro de uma mulher brasileira em combate ocorreu em 1823, quando Maria Quitéria de Jesus lutou pela manutenção da independência do Brasil. Ela é considerada a primeira brasileira a assentar praça em uma unidade militar.
Mas a história das mulheres nesse setor está recheada de outras conquistas. Durante a 2ª Guerra Mundial, 73 enfermeiras serviram como volun­tárias em hospitais do exército norte-americano. Após a guerra, a maioria delas foi condecorada e recebeu a patente de oficial, sendo licenciadas do serviço militar ativo.
No caso da Marinha, as mulheres começaram a ocupar os quadros a partir de 1980, quando o ingresso na Força foi regu­lamentado por lei. Atualmente, a Força Naval conta com 6.981 mulheres militares. Já a Força Aérea Brasileira (FAB) criou o Corpo Feminino da Reserva da Aero­náutica (CFRA) em 1981, absorvendo, no ano seguinte, sua 1ª turma, composta por 150 mulheres de diversas formações: psicólogas, enfermeiras, analistas de sistemas, assistentes sociais, fonoau­diólogas, nutricionistas e biblioteconomistas, entre outras.
No Exército, a primeira turma de formação envolvendo mulheres foi aberta, na Escola de Administração do Exército, em 1992, com 49 alunas. Em 1996, a Força Terrestre instituiu o serviço militar feminino voluntário para médicas, dentistas, farmacêuticas, veterinárias e enfermeiras de nível superior. Nesse mesmo ano, incorporou a primeira turma de 290 voluntárias para prestarem o serviço militar na área de saúde. De lá para cá, o número de mulheres no Exército só aumentou, alcançando o patamar de 5.400 integrantes.
Um dos crescimentos mais notórios, no entanto, deu-se na FAB, cujo número de oficiais do segmento feminino saltou de 3.662, em 2003, para 9.299, em 2012. A Aeronáutica é, atualmente, a Força Armada que registra a maior participação feminina em seus quadros – inclusive, em postos de destaque, como pilotos de caça. (Ministério da Defesa)

CORREIO DA MANHÃ (Portugal)


Exercícios NATO limitam em 25% espaço aéreo

Exercícios provocaram atrasos nos aeroportos.

Por Lusa

O primeiro dia do exercício militar da NATO obrigou a restrições no espaço aéreo que culminaram com uma redução em cerca de 25% da sua capacidade, provocando atrasos sobretudo no aeroporto de Lisboa, segundo a NAV Portugal.

A empresa responsável pelos serviço de controlo de tráfego aéreo adiantou à Lusa que "durante a manhã, enquanto estiveram ativas as restrições no espaço aéreo, [assistiu-se] a uma redução de cerca de 25% da capacidade o que provocou alguns atrasos, com maior incidência nas chegadas ao aeroporto de Lisboa".

Contactada pela Lusa, fonte oficial da NAV revelou que esta quarta-feira as restrições já foram retiradas, pelo que neste momento o impacto pode ser considerado moderado.

Ao longo dos próximos dias, "durante determinados períodos do dia (...) preveem-se algumas restrições no tráfego aéreo na região de informação de Lisboa, que poderão provocar alguns atrasos nos voos".

"Em função das restrições implementadas, é expectável a manutenção de impacto no tráfego aéreo embora se preveja que possa vir a diminuir", adianta a mesma fonte da empresa pública responsável pelo tráfego aéreo.

Perturbações durante 15 dias

A TAP alertou hoje para a possibilidade de perturbações na sua operação nos próximos 15 dias, na sequência do exercício militar da NATO, que decorrerá simultaneamente em Portugal, Espanha e Itália.

Segundo fonte oficial da companhia aérea nacional, "ocorrerão restrições no espaço aéreo com impacto significativo na normal gestão dos fluxos de tráfego" resultado do Trident Juncture 2015, o maior exercício militar da NATO desde o fim da Guerra Fria.

Este exercício vai decorrer entre 21 outubro e 6 novembro, abrangendo três faixas horárias distribuídas ao longo do dia e afetando tanto os sobrevoos como as partidas e chegadas aos aeroportos nacionais.

SÓ NOTÍCIAS (MT)


Pilotos e tripulantes do Ciopaer passam por capacitação

Pilotos e tripulantes do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) participam, nesta quinta e sexta-feira, da 1° edição do curso de Gerenciamento de Recursos de Cabine/ Equipes - Crew /Corporate Resource Management (CRM). O curso será ministrado pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos VI (Seripa VI ). A capacitação tem como objetivo aprimorar o gerenciamento de recursos de cabine, tripulação e corporação. As palestras serão ministradas das 8h às 17h, no auditório Ponce de Arruda, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.
As situações a serem explanadas são referentes a acidentes ocasionados por mau funcionamento de sistema, falta de técnica da tripulação, pânico e outras inabilidades. O objetivo é orientar para a resposta rápida e adequada a cada situação, identificando o problema e agindo pontualmente, evitando decisões erradas que possam gerar alguma tragédia. Devem participar do evento 56 membros do Ciopaer, entre tripulantes e pilotos.
À frente do evento, o capitão PM Leandro Muller destacou a importância do curso para o Ciopaer. “A capacitação integra as exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que requer de todas as unidades envolvidas em atividades aéreas a atualização periódica do CRM. As palestras deverão nos orientar para atuação em casos de risco e aperfeiçoar a comunicação direta nessas situações”.
O comandante do Ciopaer, tenente-coronel PM Henrique Santos, destacou os benefícios da capacitação na atuação do efetivo. “Essa atividade é muito importante para nós, a falta de capacitação e a deficiência na gestão de cabine é responsável por 50% dos acidentes aeronáuticos, receber essas orientações vai nos auxiliar quanto à atuação nesses momentos críticos”.
O Seripa IV é uma unidade ligada ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que em 2007 criou sete organizações para atuação no planejamento, gerenciamento e execução de atividades de segurança de voo no território brasileiro. A unidade responsável pelas apresentações ao Ciopaer no evento desta semana é o comando Seripa VI de Brasília, que atende a região de Mato Grosso, Distrito Federal, Goiás e Tocantins.

SÓ NOTÍCIAS (MT)


Presidente Ferragamo

Alexandre Garcia
A presidente Dilma foi à Escandinávia. Na Suécia, defendeu a volta da CPMF. Claro, com tanto gasto do governo. Neste ano de ajuste, ainda mais gasto que no ano passado. Apoiada num par de sapatos Ferragamo. Ficaram no Alvorada, à espera das pedaladas da volta, três bicicletas - duas novas - como se ela fosse hexápode. É tudo como se o dinheiro estivesse sobrando, no governo que vai gastar ano que vem 60 bilhões a mais do que arrecada. Por isso, precisa de mais imposto, como um senhor feudal da idade média. A mensagem que isso passa é de que a chefe do governo sofre de profunda alienação em relação ao Brasil real, de recessão, inflação e desemprego, por causa da inépcia do governo. 
Só vai valer no mês que vem a promessa da presidente de reduzir em 10% o salário dela e de seus ministros. Ela ganha 26,7 mil reais. Vai reduzir em 2.670 reais o contracheque dela, na conta de despesa da Presidência da República que, no ano passado, foi de 9,3 bilhões. Bilhões, sim! Nos últimos 10 anos, ela e Lula fizeram crescer as despesas da Presidência em 210%, já descontada a inflação. No ano passado, as despesas administrativas diretamente ligadas à presidente somaram a cifra recordista de 747,6 milhões, segundo o Portal da Transparência do próprio governo. Pouco mais da metade disso, 390 milhões, estão registrados como assessoria e serviços diretamente prestados à presidente. Na Inglaterra, as despesas com a monarquia, isto é, com a Rainha e a família real, equivaleram a 196 milhões de reais no ano passado. Ou seja, Dilma gasta o equivalente a duas Elizabeth II.
Agora, na viagem a países escandinavos, fica em suítes de hotéis. Nos Estados Unidos, o gasto médio foi de 36 mil a diária. Isso sem contar as despesas da viagem em si. Neste ano, por um dia na Califórnia, foram contratadas 19 limusines, dois ônibus e um caminhão - um safári tupiniquim. Custou o equivalente a 360 mil. No Brasil, há movimentação de helicópteros quase todas as viagens e uma multidão de carros alugados com motorista. Ainda semana passada encontrei um motorista ainda hospedado no hotel onde eu estava. A presidente já havia ido embora de São Paulo, mas a comitiva ainda não se desfizera e o taxímetro continuava correndo.
Na Suécia, ela visitou a SAAB, produtora do caça Gripen. O Brasil comprou três dúzias deles, por um total equivalente a quase 20 bilhões de reais. Por coincidência, praticamente igual ao valor que a Frente Nacional de Municípios diz ser necessário para a Saúde. Perguntada como o país vai pagar os aviões, a presidente respondeu que esse não é o maior problema dela. O maior problema, hoje, é conseguir se equilibrar sobre o presidencial par de Ferragamo.

JORNAL O NORTÃO (RO)


Saiba mais sobre os drones: profissão, inteligência embarcada, mecatrônica e robótica

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Na primeira feira dedicada especialmente para aplicações profissionais dos Drones, a DroneShow LatinAmerica 2015, alguns temas de grande interesse e importância serão discutidos. No primeiro dia do evento (28/10), o seminário B será mediado pelo Coronel da reserva – FAB, Luiz Munaretto. Este seminário contará com três painéis: Inteligência embarcada nos Drones, Pilotagem de Drones como nova profissão e Mecatrônica e Robótica.
No painel Inteligência embarcada nos Drones serão discutidas as tecnologias disponíveis atualmente para processamento de imagens, navegação e controle dos Drones, a fim de garantir a qualidade e segurança dos projetos. Farão parte deste painel o palestrante Fabrício Hertz, Diretor da Hórus Aeronaves, a palestrante Michelle Horta, Gerente da Xmobots, com o tema “processamento de imagens multibandas”; o palestrante Tagôre Cardoso, Diretor do 3DMapas com o tema “comparativo entre os principais softwares e serviços de processamento de imagem para Drone”; e o palestrante Ricardo Matiello, Diretor da MTI Sistemas e MTI Aero com o tema “Drones e as tecnologias embarcadas”.
No painel Pilotagem de Drones como nova profissão, será destacada a importância do treinamento dos pilotos e como este setor promete gerar muitas novas oportunidades de empregos no país. Este painel contará com a presença do palestrante Ricardo Cohen, Diretor da RCVIEW, o palestrante George Alfredo Longhitano, Diretor da GDrones, o palestrante Leonardo Minucio, Gerente de Produtos e Vendas da Santiago & Cintra, com o tema “VANTs RTK: Levantamento preciso sem a utilização de pontos de controle”; o palestrante Felipe Calixto Reis, Diretor Executivo da Rio Drones com o tema “Atributos consideráveis para as atividades desempenhadas por um piloto de aeronaves remotamente pilotadas”.
Durante os dois dias do evento DroneShow LatinAmerica serão realizados seminários, cursos e debates liderados por especialistas, pessoas e empresas que já têm conhecimento científico e experiências de sucesso na utilização da tecnologia. As oportunidades de capacitação são destinadas a todos os interessados e usuários de Drones, de todos os níveis de conhecimento.



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