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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 05/10/2015 / Aeronáutica reduz em até 100 metros altura de prédios em área de aeroportos em SP

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Aeronáutica reduz em até 100 metros altura de prédios em área de aeroportos em SP ...


Portaria que padroniza limites de construção em todo o País segue orientação de segurança de organização internacional de aviação ...

SÃO PAULO - O limite de construção ao redor dos aeroportos de São Paulo será menor a partir do dia 15 deste mês. Para aumentar a segurança dos voos, uma portaria da Aeronáutica reduz em até 100 metros a altura de novas edificações na capital e vai exigir adequações na Lei de Zoneamento, atualmente em discussão na Câmara Municipal. A norma, que busca padronizar limites de altura, será implementada em todos os aeródromos do País.

A Portaria 957 do Comando da Aeronáutica segue uma recomendação de segurança da Organização da Aviação Civil Internacional (Icao, na sigla em inglês), da qual o Brasil é signatário. Com a mudança, em um raio de até 4 quilômetros no entorno dos aeroportos brasileiros (região conhecida como Área Horizontal Interna), o limite de altura para construção de obstáculos (prédios, antenas e torres) será de 45 metros a partir do nível da pista - o equivalente a um edifício de 15 andares.

“Essa portaria é uma pancada na cabeça das construtoras. Afeta todas as pistas, de todo o País, e tem um impacto violento nos grandes centros urbanos. Quem estava acostumado com a legislação atual vai se deparar com algo totalmente novo”, afirma o engenheiro aeronáutico Claudio Borges, da Dumont Engenharia e Consultoria Aeroportuária.

A mudança atinge, em especial, o entorno de 32 aeroportos brasileiros, entre eles os de 14 capitais e alguns dos mais importantes do País, como Cumbica, Congonhas e Galeão. Até então, esses locais seguiam planos específicos de proteção, e muitos tinham limites acima dos 45 metros em suas proximidades.

“Essa portaria quis dar uma nivelada, passou uma régua na parte dos gabaritos (limites de altura de construção)”, diz Odair Senra, vice-presidente de Imobiliário do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP). “Vai criar um novo paradigma de topo de edificações”, afirma Ricardo Yazbek, vice-presidente de Assuntos Legislativos e Urbanismo Metropolitano do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).

Em São Paulo, todos os aeroportos terão as medidas dos arredores alteradas. O mais afetado será o entorno do Campo de Marte, na zona norte, cujo gabarito diminuirá 100 metros. O Secovi-SP diz que está indicando às construtoras que consultem especialistas aeronáuticos antes de entrar com pedido de autorização para novas construções na cidade. O que já foi erguido não precisa se adequar.

Flexibilização. A área mais importante em termos de impacto no entorno de um aeroporto é a Área Horizontal Interna (AHI), que circunda a pista e tem de ser completamente livre de obstáculos para que o avião faça a aproximação e a decolagem em segurança.

Se antes era possível subir prédios de 62 metros na AHI de Congonhas, na zona sul, daqui a 11 dias esse limite vai baixar 17 metros. O alcance dessa área, no entanto, vai diminuir: até o dia 15, ela ocupa cerca de 125 quilômetros quadrados; depois dessa data, terá apenas 50 km².

Em bairros a cerca de 5 km do centro, que antes tinham de seguir o limite de 62 metros de altura, a possibilidade de adensar verticalmente crescerá. Parte de Pinheiros, Morumbi e Butantã, por exemplo, passará a aceitar o gabarito de 145 metros, assim como trechos do município de Diadema, no ABC paulista. A discussão do zoneamento será influenciada por esses parâmetros.

O capitão Marcos Roberto Peçanha dos Santos, chefe de Planejamento de Aeródromos do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), diz que a regulamentação, publicada em julho, é mais versátil que a anterior. “Existe uma série de soluções, por causa do avanço da tecnologia, que faz os voos mais precisos. Por isso, hoje temos mais flexibilidade para lidar com obstáculos em torno de aeródromos.”

Uma das brechas para escapar da imposição dos 45 metros é usar o que a Portaria 957 define como “efeito sombra”. Em um raio de até 150 metros de um edifício já construído ao redor de Congonhas, por exemplo, será possível erguer um prédio com altura intermediária entre os 45 metros que passarão a valer e os 62 metros da antiga regra. Ou seja, o adensamento vertical já existente ali vai permitir driblar o novo gabarito.

Outra medida que deve ajudar as construtoras é a maior agilidade processual. Hoje, para liberação de uma obra, é preciso pedir parecer ao Comando Aéreo Regional (Comar). O órgão remete a demanda ao Serviço Regional de Proteção ao Voo (SRPV), que a devolve ao Comar e, então, volta à empresa.

A partir do dia 15, o pedido será encaminhado diretamente ao SRPV. “Em um primeiro momento, esse plano vai prejudicar a área imobiliária, principalmente nas áreas próximas ao Campo de Marte”, afirma Senra, do Sinduscon-SP. “Por outro lado, a portaria tira o Comar do trâmite. Então você corta caminho no fluxo de licenciamento.” O processo para liberar a obra, que demora de 90 a 120 dias, deve cair para 30 dias.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL O TEMPO (MG)


FAB bancou 62 voos com apenas um político a bordo

Só o ministro mineiro Patrus Ananias usou aviões 15 vezes

Em um ano de aperto financeiro, possibilidade de aumento de impostos, cortes e medidas de economia para melhorar a saúde do Estado, a população brasileira continua arcando com altos custos de viagens feitas em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Enquanto a maior parte da população disputa passagens comerciais mais baratas, aviões oficiais decolaram 62 vezes neste ano para levar autoridades e com apenas um passageiro previsto a bordo.
Levantamento no site da FAB mostra que o campeão de “voos solo” é o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias. Ela já mobilizou a estrutura da Força Aérea 15 vezes para voar sozinho. Em 12 dessas ocasiões, os deslocamentos foram de ida ou volta entre Belo Horizonte, onde o ministro reside, e Brasília, sempre aos fins de semana. A prática só terminou em abril, quando um decreto vedou o uso de aviões oficiais quando o destino for o local de residência da autoridade.
As decolagens com apenas um passageiro também foram bastante usadas pela secretaria de Relações Institucionais, quando era ocupada pelo petista Pepe Vargas. Seus voos tiveram previsão de apenas um passageiro em sete ocasiões. Comunicação Social, com seis voos, e Casa Civil, com cinco, também se destacam.
Voar sozinho em um avião da FAB custa muito mais caro do que pagar uma passagem aérea na aviação comercial. Em 2013, quando resolveu devolver o dinheiro gasto para um deslocamento de Brasília a Recife feito em aeronave oficial, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), acabou revelando que o custo foi de R$ 27,3 mil. Na ocasião, Renan foi fazer um implante capilar. Antes, o senador alagoano devolveu R$ 32 mil por um voo que incluiu Maceió, Porto Seguro e Brasília para participar de uma festa de casamento em Trancoso, na Bahia.
Em abril, a presidente Dilma Rousseff mudou a regra para o uso de aeronaves. As viagens ficaram limitadas a situações de emergência e missões oficiais. A norma anterior, de 2002, previa que os aviões da FAB poderiam ser usados em viagens a serviço, deslocamentos para local de residência permanente e por motivo de segurança ou emergência médica.
Voando sozinho
Quantidade de viagens com previsão de apenas um passageiro, por ministério:
Desenvolvimento Agrário: 15
Relações Institucionais: 7
Comunicação Social: 6
Casa Civil: 5
Relações Exteriores: 5
Avião Civil: 5
Presidência do STF: 4
Secretaria Geral da Presidência: 4
Políticas para Mulheres: 4
Planejamento: 1
Defesa: 3
Agricultura: 1
Ciência e Tecnologia: 1
Fazenda: 1
Total: 62
Renan e Cunha voam para as residências
BRASÍLIA. Na última semana, um levantamento feito pelo jornalista Ricardo Boechat, ancora da rádio BandNews, mostrou que a FAB já realizou mais de 2.200 viagens para políticos e ministérios. O Ministério das Cidades, de Gilberto Kassab (PSD), com 187 voos, foi o órgão campeão em utilização do serviço, seguido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O parlamentar usou a FAB 110 vezes.
As viagens de autoridades podem ser divididas em duas categorias: “a serviço” e “para a residência”. Se consideradas apenas as viagens para casa, Eduardo Cunha, que usou 71 voos para o Rio de Janeiro, é o recordista neste ano. Ele é seguido pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que voltou 22 vezes para Alagoas usando aeronaves da FAB. A proibição de viagens para Casa, definida em abril, não vale para presidentes de Poderes, como Cunha e Renan.

PORTAL G-1


Turquia intercepta caça russo que violou seu espaço aéreo

Incidente ocorreu no sábado passado, segundo o governo turco. Aeronave russa realiza ataques contra o Estado Islâmico na Síria

Um avião russo de missão na Síria violou o espaço aéreo turco e foi interceptado pela aviação deste país, que o obrigou a se retirar, informou o Ministério das Relações Exteriores turco em comunicado.
O incidente aconteceu no sábado passado, quando um caça russo entrou no espaço aéreo turco na região de Yayladag en Hatay, a mais ocidental das províncias turcas na fronteira com a Síria.
"Após dois de nossos aviões F-16 que voavam na região se aproximarem, o caça russo deixou o espaço turco e retornou para a Síria", informou a nota.
PORTAL R7


Força Aérea promove troca da Bandeira Nacional na Praça dos Três Poderes neste domingo


O Comando da Aeronáutica promove neste domingo (4), às 10h, a solenidade de substituição da Bandeira Nacional, na Praça dos Três Poderes, que fica na região central de Brasília. Este mês a cerimônia é alusiva ao Dia do Aviador e da FAB (Força Aérea Brasileira), celebrados em 23 de outubro.
O desfile militar contará com motocicletas e cães farejadores. A banda de música da Base Aérea de Brasília executará o Hino Nacional, o Hino à Bandeira e músicas populares. Haverá também aeronaves de brinquedo do Projeto Kerovoar. Produzidas com materiais recicláveis, os aviões permitem que as crianças se tornem pilotos por um dia. 
Bandeira gigante
Com uma área total de 280 m² e peso de aproximadamente 90 kg, a Bandeira Nacional da Praça dos Três Poderes é arriada somente em solenidades como a que será realizada domingo, quando o pavilhão substituído desce após a nova bandeira chegar ao topo do mastro de 110 metros de altura. Todos os meses, Marinha, Exército, Aeronáutica, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros se revezam na condução da cerimônia, que ocorre desde 1973.

REVISTA ISTO É DINHEIRO


Sem crise na Embraer


A crise na economia brasileira passa longe da Embraer.
A empresa comandada por Frederico Curada assinou 165 contratos de venda de jatos comerciais E-Jets entre janeiro e setembro deste ano, 27% a mais do que no mesmo período de 2014. Os acordos superam, também, as vendas totais do ano passado, que foram de 137 unidades.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Prime lança taxi aéreo para ajudar propriedade compartilhada


João José Oliveira

A Prime Fraction Club, dona da segunda maior frota de aeronaves em propriedade compartilhada do país, lançou semana passada a operação de taxi aéreo. O plano principal do projeto é reduzir custos fixos dos cotistas das aeronaves que compõem a frota da companhia.
"O principal plano com a operação de taxi aéreo neste momento é aproveitar o tempo ocioso das aeronaves, gerando receita que vai ajudar a reduzir os custos de manutenção", disse o sócio presidente da Prime Fraction Club, Marcus Matta, que admite haver uma crise no segmento de táxi aéreo.
A recessão por que passa o Brasil tem provocado menor utilização da aviação comercial - que em agosto teve a primeira retração de demanda em 22 meses - e da aviação executiva, que no primeiro semestre de 2015 teve queda de 40% no número de horas voadas ante igual período de 2014, segundo dados da Associação Brasileira da Aviação Geral (Abag).
No compartilhamento, as aeronaves são divididas em cotas que são então vendidas a empresas ou pessoas físicas. Esse segmento responde por menos de 2% dos 13 mil aviões e helicópteros de uso particular no Brasil. "O potencial de crescimento no país é grande", diz Matta.
O executivo da Prime estima que o cotista de uma aeronave Phenom 100, da Embraer, por exemplo, pode ter redução de até 40% no custo de manutenção mensal - que gira ao redor de R$ 38 mil - na medida em que o equipamento vai gerar uma receita extra nos momentos em que não estaria sendo usado.
A Prime tem 12 aeronaves compartilhadas (sete aviões, cada um com três cotistas, e cinco helicópteros, cada um com cinco cotas). A companhia ainda faz a gestão de outras 12 aeronaves, em que presta para terceiros serviços de manutenção, contratação de pilotos etc. Todas essas 24 aeronaves poderão ser usadas no serviço de taxi aéreo da Prime, que passa a concorrer com as líderes desse segmento, como Líder, TAM AE e Global.
Para oferecer taxi aéreo, a Prime vai abrir bases de operação fora de São Paulo, no Centro-Oeste, Sul e Nordeste do país, com investimentos feitos pelos controladores, o Patrimonial Blue Fundo de Investimento em Participações, administrado pela Planner Corretora, do qual Matta faz parte.
A Prime também vai ampliar a frota para encerrar 2015 com 17 aeronaves, ante 11 unidades em 2014. "Estamos fechando a venda das cotas de mais três aviões e dois helicópteros até o fim do ano", disse o sócio da Prime, que está comercializando modelos de helicópteros Esquilo e Agusta, aviões Phenom 100 e Phenom 300, além de um Legacy 500, para atender à demanda por voos internacionais.

Infraero dará incentivos a aéreas para atrair voos


Daniel Rittner

Depois de ter perdido o controle de seis aeroportos, a Infraero formula uma nova política de incentivos para atrair mais voos de companhias aéreas aos terminais que continuam sob sua operação. Os estímulos às empresas serão apresentados em dezembro, segundo o diretor comercial e de logística de cargas da estatal, André Luís Marques de Barros.
De acordo com o executivo, o foco está principalmente nas cargas trazidas do exterior. "Queremos atrair empresas aéreas para que elas sejam nossas parceiras na importação de mercadorias", afirma Marques. O maior potencial para a captação de novos voos está nos aeroportos de Manaus, Curitiba e Recife. Nenhum deles está na próxima rodada de concessões federais anunciada pela presidente Dilma Rousseff.
A estratégia não envolve apenas a atração de cargueiros, mas voos comerciais que trazem mercadorias na "barriga" das aeronaves. Marques adianta que a Infraero pode usar vários instrumentos para seduzir as companhias: descontos nas tarifas de pouso e permanência dos aviões, nas taxas de fornecimento de combustível e no uso dos terminais de carga para processamento dos produtos. Além disso, uma parte da remuneração obtida pela estatal com os terminais poderia ser revertida às empresas aéreas dispostas a criar novos voos.
De certa forma, os incentivos visam compensar um ativo que a Infraero não detém mais: aeroportos internacionais nas cidades com maior demanda. Guarulhos, Viracopos, Brasília, Galeão e Confins já foram concedidos à iniciativa privada. Fortaleza, Salvador, Porto Alegre e Florianópolis estão na próxima rodada. O aeroporto de Natal foi desativado e deu lugar a um terminal também com operação privada.
De olho na geração de receitas alternativas para fechar suas contas, que estão no vermelho e têm dependido de aportes do Tesouro Nacional, a Infraero se diz aberta a discutir novas parcerias com empresas. "O mercado pode nos usar à vontade. Se algum empresário vislumbrar oportunidades de negócio em qualquer aeroporto da nossa rede, estaremos abertos a discutir", afirma Marques.
Um exemplo é a "concessão" da área comercial do novo terminal de passageiros de Goiânia e de um condomínio logístico em Uberlândia. Apesar das privatizações que ocorreram desde 2012, a Infraero continua sendo individualmente a maior operadora do país. Até agosto, foram 75 milhões de passageiros embarcados e desembarcados em seus 60 terminais.

Infraero terá parcerias nos aeroportos


Daniel Rittner

Sem dinheiro para investimentos, a Infraero se prepara para fazer duas "subconcessões" inéditas. No novo terminal de passageiros de Goiânia, a ser inaugurado no primeiro semestre de 2016, a estatal cuidará só da parte operacional. Uma administradora de shopping centers fará a gestão das áreas comerciais e escolherá varejistas e prestadores de serviços - como lojas, restaurantes, quiosques, bancos e locadoras de veículos.
A segunda iniciativa é em um "condomínio logístico" em Uberlândia (MG). O vencedor da licitação fará o investimento de R$ 40 milhões no novo terminal de cargas do aeroporto e vai operará-lo por 25 anos. Se foram bem-sucedidas, essas experiências serão replicadas. Congonhas (SP) também poderá ter uma "concessão" única das áreas comerciais.

Infraero terá administradora de shopping como parceira em Goiás


Daniel Rittner

Sem dinheiro para grandes investimentos e tentando livrar-se de amarras burocráticas para modernizar sua rede de aeroportos, a Infraero se rendeu às parcerias com o setor privado. A estatal, que ainda ostenta o título de maior operadora aeroportuária do país, se prepara para fazer duas "subconcessões" inéditas.
O novo terminal de passageiros de Goiânia, com inauguração prevista para o primeiro semestre de 2016, ficará com uma administradora de shopping centers à frente de todas as áreas comerciais, que poderá escolher livremente seus varejistas e prestadores de serviços - como lojas, restaurantes, quiosques, bancos e locadoras de veículos. A Infraero cuidará apenas da parte operacional. Hoje ela licita individualmente cada espaço nos aeroportos. Isso nem sempre garante a qualidade desejada pelos usuários. A lei não permite simplesmente entregar uma lanchonete a quem faz o hambúrguer mais gostoso. É preciso abrir uma concorrência que tem o valor do aluguel como critério de escolha.
A segunda iniciativa envolve um "condomínio logístico" em Uberlândia (MG). Em vez de contratar uma empresa para a obra do novo terminal de cargas do aeroporto, que terá inicialmente 50 mil metros quadrados, a estatal usará um modelo de licitação no qual o vencedor fará todo o investimento de R$ 41 milhões no projeto e se encarregará de sua operação durante 25 anos.
Nos dois casos, não se tratam de empreendimentos isolados. Essas experiências podem ser replicadas se derem certo. Depois de Goiânia, o aeroporto de Congonhas (SP) também pode ter uma "concessão" única de suas áreas comerciais. Manaus (AM), Recife (PE) e Uruguaiana (RS) já estão nos planos para o novo modelo de parceria em cargas aéreas.
O diretor comercial e de logística de cargas da Infraero, André Luís Marques de Barros, afirma que o edital de Goiânia deve ser lançado até o dia 30 de novembro. Sete empresas demonstraram interesse. Uma área bruta locável de três mil metros quadrados será oferecida no novo terminal, que está recebendo trabalhos de acabamento e só não foi inaugurado porque o pátio de aeronaves e os acessos viários ainda não ficaram prontos. Outros 24 mil metros quadrados na área externa estarão disponíveis para a instalação de locadoras de veículos.
Além do pagamento à vista de R$ 1 milhão, quem vencer a concorrência da Infraero deverá pagar R$ 740 mil por mês e 50% das receitas variáveis. Os atuais lojistas do antigo terminal já têm contratos à beira de expirar e foram avisados de que não poderão migrar para as novas instalações.
O contrato com a administradora de shopping center, com dez anos de duração, será ativado somente com a abertura do novo terminal - pelo menos 50% das áreas comerciais deverão estar em funcionamento. A concessionária se responsabilizará ainda por serviços como a limpeza dos banheiros. Marques diz que, respeitando um "mix" de atividades estipulado no edital, como um número mínimo de lanchonetes ou caixas eletrônicos, a operadora poderá selecionar livremente as marcas que venderão seus produtos no aeroporto. Para ele, é uma inovação que garante a satisfação dos passageiros. "Se fôssemos abrir concorrência de área por área, seguramente não teríamos condições de prover a mesma qualidade que é desejada pelos usuários", acredita o diretor.
No dia 19 de outubro, segundo Marques, sairá o edital para o condomínio logístico de Uberlândia. O município foi escolhido para testar esse modelo porque é um importante entroncamento rodoviário e pode servir como um centro estratégico de distribuição. Pelo menos três empresas sinalizaram à Infraero que devem participar do certame.
Para levar o contrato, será preciso pagar R$ 5 milhões à vista e R$ 40 mil de remuneração mensal, além de 3% da receita bruta do empreendimento. O vencedor da licitação receberá a área tal como ela se encontra hoje e ficará responsável pela elaboração dos projetos e execução das adequações, serviços e instalações complementares destinadas à implantação do terminal. Os investimentos totais são estimados em R$ 41,1 milhões. A duração do contrato é de 25 anos - a Infraero calcula em 16 anos o tempo necessário para amortizar esse aporte.
Assim como na área comercial de Goiânia, o operador do condomínio logístico em Uberlândia fica livre para sair atrás de clientes, usando o terminal como lhe convier. "A nossa proposta é que o empreendimento seja composto por galpões modulares flexíveis, cuja quantidade será definida pelo futuro concessionário, com áreas de apoio administrativo e operacional, além de áreas para manutenção de caminhões, movimentação de contêineres, restaurantes e demais instalações prediais e de segurança da edificação", explica o superintendente de negócios em logística de carga da Infraero, Francisco Nunes.
A nova estratégia da estatal surge em um momento de fragilidade. Ela teve um desfalque de mais de 50% no faturamento com a perda de seis aeroportos: Guarulhos, Viracopos, Brasília, Galeão, Confins e Natal. Apesar do baque, as receitas comerciais (cargas e varejo) devem alcançar R$ 1,3 bilhão em 2015, graças a um esforço implementado nos últimos dois anos. As receitas eram de R$ 837 milhões em 2013.

JORNAL O VALE (SJC)


Balões espiões desenvolvidos em São José vão ganhar céu do Rio nas Olimpíadas de 2016

Profissionais da Altave começam ainda este mês a capacitação dos profissionais que serão responsáveis por operar os equipamentos

Marcelo Pedroso

Um projeto com tecnologia nacional desenvolvido por uma empresa de São José dos Campos alçou voos olímpicos e já está à disposição das forças de segurança para a proteção de áreas estratégicas na Rio 2016. Desde a última quinta-feira, quatro “balões espiões” passaram oficialmente a integrar o aparato de policiamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro.

Os balões vão monitorar os locais definidos nos esquemas de segurança e enviar as imagens, em tempo real, para o CICCR (Centro Integrado de Comando e Controle Regional).
Foram seis meses de desenvolvimento dos equipamentos, tarefa que coube ao time da Altave, empresa localizada na Incubaero, dentro das instalações do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial).

“O Altave Omni vai até 230 metros de altura e tem 13 km² de cobertura. Nosso sistema é capaz de ver tudo o tempo inteiro”, afirmou Bruno Avena, um dos fundadores da empresa, que conta com 25 funcionários.
Concorrência. Para faturar o contrato de R$ 23,15 milhões, a Altave enfrentou concorrência graúda, com representantes de empresas francesas e americanas.
“Tanto no Brasil quanto no exterior esse tipo de solução é inovadora”, disse Avena.

Para Avena, a “vitrine olímpica” também pode abrir oportunidades para novos negócios. “Ao termos esse grande evento na mão, com uma exposição internacional, a gente se coloca no mercado.”

Com a entrega dos balões concluída, a próxima etapa será a capacitação de seus operadores, o que deve ser realizado pelos técnicos da Altave ainda este mês.
Um balão já foi entregue à Polícia Militar do Rio. A PM ficará com mais dois e o quarto equipamento será doado à Guarda Municipal.

Para o titular da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Andrei Augusto Passos Rodrigues, uma das vantagens está na mobilidade. Os balões podem ser transportados por meio de veículos com reboque.

"Esta é uma outra importante vantagem que esse equipamento tem de ter: a mobilidade e ser modulado de acordo com o interesse da operação", afirmou Rodrigues, por meio de nota encaminhada pela assessoria de imprensa.
Tecnologia. Os balões alimentados com o gás hélio têm autonomia de três dias de voo, são equipados com 13 câmeras diurnas e noturnas, podem alcançar até 230 metros de altura e suportar ventos de até 80 quilômetros por hora.

A área monitorada com detalhes é de 13 km², mas o imageamento total chega a 44 km².

Além disto, o sistema possui capacidade para armazenamento de 72 horas de gravação, com a possibilidade de acesso de até três usuários ao mesmo tempo. As imagens descem por fibra ótica pelo próprio cabo que sustenta cada balão.
Local. Um dos locais confirmados para receber o balão espião é o Parque Olímpico da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, que vai abrigar 16 modalidades olímpicas e nove paralímpicas.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Nova portaria da Aeronáutica pode comprometer bandeira da gestão Haddad

Mudança vai diminuir em 100 metros altura de novas construções na zona norte, perto do Campo de Marte, região do projeto Arco Tietê

Mônica Reolom

SÃO PAULO - A Portaria 957 da Aeronáutica, que entrará em vigor em 15 de outubro, vai afetar principalmente terrenos da zona norte de São Paulo e pode comprometer uma das principais promessas de campanha do prefeito Fernando Haddad (PT): o projeto Arco Tietê, que prevê maior densidade construtiva nas margens do rio.
Ainda, deve mexer com o projeto de lei que trata do zoneamento na cidade, hoje em discussão na Câmara Municipal, pois na região norte estão previstos os chamados Eixos de Estruturação da Transformação Urbana, onde se pretende construir próximo a corredores de ônibus e de estações de metrô.
O vereador Paulo Frange (PTB), relator da Lei de Zoneamento, disse que, como a nova portaria é mais restritiva que a anterior, uma referência a ela terá de ser acrescentada aos textos do projeto de legislação e do Plano Diretor Estratégico.
Tietê. Parte do perímetro do Arco Tietê se encontra dentro do raio de 4 quilômetros do aeródromo do Campo de Marte, cujo limite para construir edificações vai baixar 100 metros a partir do dia 15. Planos de adensar verticalmente a área ficarão prejudicados.
Além disso, partes do terreno do entorno são desniveladas em relação à pista do aeródromo e já ultrapassam, sem construções, os 45 metros que passarão a ser permitidos. Nesses locais, a Aeronáutica determina que os edifícios podem atingir no máximo 9 metros - o que equivale a apenas três andares.
“Ao longo do eixo do Rio Tietê com certeza haverá restrição maior aos gabaritos (limites de altura)”, afirma Frange. “Seguramente vai ter impactos, não tão grandes, mas (a portaria) influencia na discussão de lei que vai tratar da Operação Urbana Arco Tietê.”
Embora o projeto Arco Tietê esteja previsto no Plano Diretor, que entrou em vigor no ano passado, uma lei específica sobre a operação urbana na região deve ser enviada à Câmara até o ano que vem. O prefeito tem planos para desativar parte do Campo de Marte e retirar da outra porção as operações de asa fixa (aviões), mantendo só a de helicópteros, o que ampliaria a possibilidade de construção de prédios maiores na região. Não há data, no entanto, para que isso aconteça.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano afirmou, em nota, que “os estudos do Arco Tietê estão em curso e que a Portaria 957 está sendo levada em consideração”. Já a Secretaria de Licenciamento, que aprova novas construções, explicou que técnicos da pasta participaram de seminário da Aeronáutica para compreender os procedimentos de análise de novas edificações.

Aeronáutica reduz em até 100 metros altura de prédios em área de aeroportos em SP

Portaria que padroniza limites de construção em todo o País segue orientação de segurança de organização internacional de aviação

Mônica Reolom

SÃO PAULO - O limite de construção ao redor dos aeroportos de São Paulo será menor a partir do dia 15 deste mês. Para aumentar a segurança dos voos, uma portaria da Aeronáutica reduz em até 100 metros a altura de novas edificações na capital e vai exigir adequações na Lei de Zoneamento, atualmente em discussão na Câmara Municipal. A norma, que busca padronizar limites de altura, será implementada em todos os aeródromos do País.
A Portaria 957 do Comando da Aeronáutica segue uma recomendação de segurança da Organização da Aviação Civil Internacional (Icao, na sigla em inglês), da qual o Brasil é signatário. Com a mudança, em um raio de até 4 quilômetros no entorno dos aeroportos brasileiros (região conhecida como Área Horizontal Interna), o limite de altura para construção de obstáculos (prédios, antenas e torres) será de 45 metros a partir do nível da pista - o equivalente a um edifício de 15 andares.
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“Essa portaria é uma pancada na cabeça das construtoras. Afeta todas as pistas, de todo o País, e tem um impacto violento nos grandes centros urbanos. Quem estava acostumado com a legislação atual vai se deparar com algo totalmente novo”, afirma o engenheiro aeronáutico Claudio Borges, da Dumont Engenharia e Consultoria Aeroportuária.
A mudança atinge, em especial, o entorno de 32 aeroportos brasileiros, entre eles os de 14 capitais e alguns dos mais importantes do País, como Cumbica, Congonhas e Galeão. Até então, esses locais seguiam planos específicos de proteção, e muitos tinham limites acima dos 45 metros em suas proximidades.
“Essa portaria quis dar uma nivelada, passou uma régua na parte dos gabaritos (limites de altura de construção)”, diz Odair Senra, vice-presidente de Imobiliário do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP). “Vai criar um novo paradigma de topo de edificações”, afirma Ricardo Yazbek, vice-presidente de Assuntos Legislativos e Urbanismo Metropolitano do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
Em São Paulo, todos os aeroportos terão as medidas dos arredores alteradas. O mais afetado será o entorno do Campo de Marte, na zona norte, cujo gabarito diminuirá 100 metros. O Secovi-SP diz que está indicando às construtoras que consultem especialistas aeronáuticos antes de entrar com pedido de autorização para novas construções na cidade. O que já foi erguido não precisa se adequar.
Flexibilização. A área mais importante em termos de impacto no entorno de um aeroporto é a Área Horizontal Interna (AHI), que circunda a pista e tem de ser completamente livre de obstáculos para que o avião faça a aproximação e a decolagem em segurança.
Se antes era possível subir prédios de 62 metros na AHI de Congonhas, na zona sul, daqui a 11 dias esse limite vai baixar 17 metros. O alcance dessa área, no entanto, vai diminuir: até o dia 15, ela ocupa cerca de 125 quilômetros quadrados; depois dessa data, terá apenas 50 km².
Em bairros a cerca de 5 km do centro, que antes tinham de seguir o limite de 62 metros de altura, a possibilidade de adensar verticalmente crescerá. Parte de Pinheiros, Morumbi e Butantã, por exemplo, passará a aceitar o gabarito de 145 metros, assim como trechos do município de Diadema, no ABC paulista. A discussão do zoneamento será influenciada por esses parâmetros.
O capitão Marcos Roberto Peçanha dos Santos, chefe de Planejamento de Aeródromos do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), diz que a regulamentação, publicada em julho, é mais versátil que a anterior. “Existe uma série de soluções, por causa do avanço da tecnologia, que faz os voos mais precisos. Por isso, hoje temos mais flexibilidade para lidar com obstáculos em torno de aeródromos.” 
Uma das brechas para escapar da imposição dos 45 metros é usar o que a Portaria 957 define como “efeito sombra”. Em um raio de até 150 metros de um edifício já construído ao redor de Congonhas, por exemplo, será possível erguer um prédio com altura intermediária entre os 45 metros que passarão a valer e os 62 metros da antiga regra. Ou seja, o adensamento vertical já existente ali vai permitir driblar o novo gabarito. 
Outra medida que deve ajudar as construtoras é a maior agilidade processual. Hoje, para liberação de uma obra, é preciso pedir parecer ao Comando Aéreo Regional (Comar). O órgão remete a demanda ao Serviço Regional de Proteção ao Voo (SRPV), que a devolve ao Comar e, então, volta à empresa. 
A partir do dia 15, o pedido será encaminhado diretamente ao SRPV. “Em um primeiro momento, esse plano vai prejudicar a área imobiliária, principalmente nas áreas próximas ao Campo de Marte”, afirma Senra, do Sinduscon-SP. “Por outro lado, a portaria tira o Comar do trâmite. Então você corta caminho no fluxo de licenciamento.” O processo para liberar a obra, que demora de 90 a 120 dias, deve cair para 30 dias.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


São Paulo tem `Domingo Aéreo´ sob céu nublado


Apesar do tempo encoberto, uma exposição de veículos militares e aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira) levou moradores de São Paulo ao Pama (Parque de Material Aeronáutico), no Campo de Marte (zona norte), neste domingo (4).
No entanto, a Esquadrilha da Fumaça, uma das estrelas da FAB, não se apresentou na capital paulista. Ela foi vista apenas no evento realizado neste fim de semana em São José dos Campos.
Com o tempo fechado, demonstrações aéreas previstas foram canceladas em São Paulo.
Na tarde deste domingo havia fila para entrar no Pama. Lá dentro, interessados em conhecer por dentro alguns dos aviões expostos também precisaram enfrentar espera.
O "Domingo Aéreo" é tradicionalmente realizado em outubro, para marcar o Dia do Aviador. Ainda não foi divulgado o número de visitantes neste ano —em 2014 foram mais de 100 mil pessoas, segundo a FAB.

COLUNA MÔNICA BERGAMO


CONCORRÊNCIA
Recife (PE) entrou na disputa para receber a Universidade do Ar, unidade brasileira da universidade americana de aeronáutica Embry-Riddle, que vai formar profissionais para a área. Já competiam pela instalação do centro educacional as cidades de São José do Campos (SP), Sorocaba (SP) e Belo Horizonte (MG). O local escolhido será anunciado nas próximas semanas.
PLANO DE VOO
E a Embry-Riddle, com a C-Fly, consultoria que está trazendo o projeto para o país, faz uma pesquisa sobre os profissionais do setor que será lançada no ano que vem, no Anuário Brasileiro de Capacitação Aeronáutica.
PORTAL UOL


BLOG TODOS A BORDO


Novos projetos imaginam avião com assentos deslizantes e poltronas beliche
Não param de surgir tentativas de mudar a forma como os assentos são distribuídos atualmente nos aviões. Duas novas propostas imaginam uma configuração bem diferente da encontrada atualmente a bordo. Em uma delas, as poltronas do corredor deslizam sobre as do meio, criando mais espaço para embarque e desembarque. Na outra, o fundo da aeronave ganha uma área com assentos que se transformam em caixas de dormir.
O projeto dos assentos deslizantes, desenvolvido por uma empresa americana de design para aviões, aumenta em duas polegadas (cerca de 5 centímetros) o espaço da poltrona do meio – a menos atraente para os passageiros – em comparação com as da janela e do corredor.
Também permite que, ao aperto de um botão, a poltrona do corredor deslize por cima do assento do meio, liberando mais espaço para as pessoas caminharem no meio do avião, o que tornaria embarque e desembarque mais fáceis e rápidos. Para que essa movimentação seja possível, a poltrona do meio fica um pouco abaixo e um pouco atrás das outras duas da fileira.
Segundo a Molon Labe Designs, o espaço no corredor do avião pode passar de 19 para 41 polegadas (48 para 104 centímetros de distância entre as fileiras).
“Quando você para no corredor para tirar o casaco e pegar seu iPad, todos os outros também param. Agora, a fila não precisa parar. É só sair do caminho e deixar as pessoas passarem”, disse ao jornal “Denver Post´o engenheiro Hank Scott, autor do projeto.
A empresa agora busca a certificação do projeto para que ele possa ser oferecido às companhias aéreas.
Caixas de dormir
Os fabricantes de aviões apresentam com frequência pedidos de patente com novidades que podem nunca sair do papel, mas que foram consideradas viáveis em algum momento.
A Airbus fez uma solicitação (link encurtado http://zip.net/bmr6S3) para um modelo de assento da classe econômica que funciona como um beliche. Os módulos (caixas de dormir) são dispostos lado a lado e/ou um acima do outro, em três níveis.
O projeto prevê que cada caixa será equipada com os mesmos dispositivos oferecidos nos assentos convencionais: cinto de segurança, máscaras de oxigênio, ar condicionado e lâmpada. Também terá uma câmera de vídeo para que o passageiro possa ser monitorado pela tripulação. Um sistema de som permite a comunicação com comissários e também a transmissão de avisos de decolagem, aterrissagem ou de alguma situação emergencial.

AGÊNCIA BRASIL


Brasil conquista prata no lançamento de dardo dos Jogos Mundiais Militares


Paula Laboissière

A brasileira Jucilene Lima conquistou hoje (4) a medalha de prata na prova de lançamento de dardo da sexta edição dos Jogos Mundiais Militares.
A disputa ocorreu no Estádio do Mungyeong Sports Complex, na República da Coreia, e elevou para três o total de medalhas alcançadas pelo país na competição. Ontem (3), as equipes brasileiras feminina e masculina de judô conquistaram duas medalhas de ouro.
Já pré-classificada para os Jogos Olímpicos Rio 2016, a sargento do Exército obteve como melhor marca 57,99m em uma série de seis lançamentos. Ficou atrás apenas da chinesa Li Zhang, que conseguiu 62,95 m.
Atletismo
Também hoje, o soldado do Exército Hederson Estefani garantiu lugar na final dos 400m com barreira. A disputa pela medalha de ouro será realizada na próxima terça-feira (6), às 15h20 no horário local (3h20 no horário de Brasília).
Nas provas de 100m livre, o sargento do Exército Bruno Lins se classificou para a semifinal, marcada para amanhã (5), às 11h30 horário local (23h20 no horário de Brasília).
*Com informações do Ministério da Defesa

OUTRAS MÍDIAS


SPAGORA.COM.BR


“Domingo Aéreo” reúne milhares de pessoas no Campo de Marte

Douglas Aguado
Aconteceu neste domingo (04), na zona norte de São Paulo, mais um “Domingo Aéreo” no PAMA – Parque de Material Aeronáutico – que fica no aeroporto Campo de Marte.
Como acontece todos os anos o evento reuniu milhares de paulistanos que se encantam com o sonho de voar.
As estrelas da festa foram as aeronaves T-27 Tucano, A-29 Super Tucano, T-25 Universal, C-98 Caravan, CV-97 Brasília, C-95 Bandeirante, F-5 Tiger, H 60 Blackhawk, C 115 Búfalo, C-105 Amazonas, Helicópteros H1H e H-34 Super Puma, que foram exaustivamente fotografadas pelo público insaciável.
Além das estrelas principais o evento trouxe também demonstração com cães pela GCM, encenações históricas sobre a participação da FEB na Segunda Guerra Mundial, um stand de tiro na modalidade AirSoft e apresentação de equipamentos do GOE e da ROTA.
Uma oficina de plantio de mudas, em parceria com o projeto SOS Mata Atlântica, promoveu a educação ambiental e outra ensinava as crianças a importância da higiene na saúde bucal.
Como não poderia faltar, a boa música ficou por conta Banda da Base Aérea de São Paulo e do Corpo Musical da Polícia Militar.
Não foram realizados sobrevoos ou demonstrações com acrobacias aéreas.
Realização: QUARTO COMANDO AÉREO REGIONAL – IV COMAR

NOTICIADAMANHA.COM.BR - SP


Em plena crise, políticos usam jatinhos da FAB para viagens particulares. Foram 2.206 voos de janeiro a setembro

Eduardo Cunha, que se mostra como um dos defensores da redução de gastos por parte do Governo viajou 110 vezes.
Levantamento realizado do dia 1º de janeiro até o dia 22 de setembro deste ano, sobre a tabela de voo de jatinhos da FAB (Força Aérea Brasileira) por autoridades brasileiras mostra que em pouco mais de oito meses foram realizados nada menos que 2.206 voos para atender ministros, secretários com status de ministros, presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente do Banco Central, entre outros.
O estudo mostra ainda quem fez mais voos e porque fez esses voos e concluiu que o campeão foi o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), com 187 viagens. Em segundo vem o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que se mostra como um dos defensores da redução de gastos por parte do Governo viajou 110 vezes, depois membros do ministério de Ciência e Tecnologia, que está em vista de ser extinto pela reforma ministerial prometida pela presidente Dilma Roussef (PT), com 106 viagens.
Seguindo, ministérios dos Esportes com 93 viagens, ministério da Saúde, com 87, Aluízio Mercadante, ministro-chefe de Gabinete da presidente, 46 viagens.
Desse total, há uma separação entre as viagens de trabalho e as de cunho particular, geralmente feitas para o retorno dessas autoridades “para casa”, nos finais de semana. Dessas, quem mais voou para casa foi o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, com 71 viagens, Renan Calheiros, 22 viagens pessoais, Aluizio Mercadante, 15. Isso significa que, num determinado dia, um desses políticos solicita um jatinho da FAB para ir para casa, tudo à custa do dinheiro público.
Enquanto isso, milhares de pessoas estão na miséria, passando fome, sem moradia, sem educação, sem saneamento básico, segurança, saúde, transporte entre outras necessidades.
Paralelamente foi feito um levantamento em termos de custos dessas viagens em aeronaves particulares, os chamados voos fretados para chegar a um volume aproximado de recursos gastos por essas autoridades em viagens desnecessárias. Duas empresas que prestam esse tipo de serviço, a TAM e a Líder foram consultadas.
Eduardo Cunha e Renan Calheiros, que costumam viajar sempre acompanhados de outras pessoas, normalmente às sextas-feiras e retornando na segunda-feira, com destino ao Rio de Janeiro e Maceió, onde residem, respectivamente. Saindo de Brasília para o Rio de Janeiro, pela empresa Líder, o voo mais barato num modelo de jatinho custa R$ 62 mil. Para ir de Brasília a Maceió, o custo é de R$ 97 mil. Como as aeronaves da FAB não são consideradas os modelos mais simples que operam no mercado, esses valores sobem para R$ 132 mil para o Rio e R$ 182 mil para Maceió.
Em abril, a presidente Dilma baixou um decreto na tentativa de disciplinar o uso de aeronaves, porém, esses políticos que não têm nenhum compromisso com a coisa pública sempre acham uma maneira de driblar as determinações presidenciais. As viagens do vice-presidente Michel Temer, também do PMDB, que também são muitas, são catalogadas de uma outra forma e não estão nesse levantamento que foi denunciado pelo jornalista Ricardo Boechat, da Rede Bandeirantes.

METROPOLITANO.INFO


Base Aérea de Manaus recebe milhares de pessoas neste fim de semana

Bruna Souza
Manaus – Com um calor de 38º e sensação térmica de 40º, milhares de pessoas compareceram neste domingo (4) ao evento da Força Aérea Brasileira (FAB), “Portões Abertos”, na Base Aérea de Manaus, situada na Avenida Rodrigo Otávio, Crespo, na Zona Sul. Exposições, feira de produtos, voos panorâmicos foram algumas das atrações oferecidas.
As exposições de aeronaves e equipamentos, como rádios transmissores e armamentos, foram bem visitadas pelo público. Quem levou um quilo de alimento não perecível pôde participar de sorteios diversos, inclusive, a possibilidade de voar pelo espaço aéreo da capital amazonense em um avião da FAB.
Comércio
Algumas pessoas resolveram aproveitar a movimentação no local para ganhar um dinheiro extra. A dona de casa Ana Célia, de 48 anos, foi uma delas. Desempregada há um ano, ela montou uma barraca de água mineral e vendeu, nos dois dias de evento, mais de três mil garrafas de água mineral. Cada uma no valor de R$ 2.
Fila
Às 9h, horário da abertura dos portões, uma fila quilométrica já se formava na frente da Base. A maioria não arredou o pé da fila e decidiu aproveitar do serviço de transporte oferecido pela corporação aos visitantes. Alguns preferiram seguir a pé até o local onde acontecia o evento. Nossa equipe de reportagem acompanhou a saga dos “andarilhos” e registrou a caminhada. Confere as fotos abaixo.



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